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Os Clássicos da Política
STUART MILL: LIBERDADE E REPRESENTAÇÃO
John Stuart Mill (1806-1873)
 Filósofo inglês e um dos mais
influentes pensadores do século XIX.
É reconhecido como um dos maiores
propagadores do empirismo e do
utilitarismo.
 Com 14 anos, John Stuart já tinha lido
os autores clássicos gregos e latinos.
Tinha amplo domínio da Matemática,
Lógica e História. Com 15 anos,
escreveu sua autobiografia e já
declarava que queria trabalhar para
reformar o mundo.
 Em 1830, Stuart conheceu a jovem Harriet Taylor, esposa de um
amigo, por quem se apaixonou. Como era um intelectual de renome, o
caso repercutiu nos círculos da elite e seu comportamento foi
abertamente reprovado pela sociedade inglesa. O amor platônico se
arrastou por mais de vinte anos. Depois da morte do marido, ele se
casou com a viúva em Paris. Tal acontecimento o fez um grande
precursor dos direitos das mulheres.
 Em 1865, John Stuart é eleito para a Câmara dos Comuns.
 John Stuart Mill teve contato com Tocqueville e Comte. A influência
das ideias democráticas e positivistas de Comte marcaram sua obra.
Seu ponto de vista é reconhecido entre os maiores defensores do
empirismo. Também era defensor do utilitarismo
 O utilitarismo é uma
doutrina ética que afirma que
as ações são boas quando
tendem a promover o bem
estar da sociedade. Mesma
doutrina defendida por
Comte, com quem Mill
manteve contato por muito
tempo.
 O empirismo é uma doutrina
filosófica que afirma que o
conhecimento é adquirido
através das experiências
vividas, e a aprendizagem se
dá por meio de tentativas e
erros.
 Suas principais obras abrangem textos de Lógica, Economia,
Epistemologia, Ética, Metafísica, Religião, Filosofia Social e Política,
como também temas da época. Entre suas obras estão:
Sistema de Lógica Dedutiva (1843)
Princípios da Economia Pública (1848)
O Governo Representativo (1851)
A Liberdade (1859)
O Utilitarismo (1861)
A Sujeição da Mulher (1865)
Um novo liberalismo
 Norberto Bobbio - todo problema
político pode ser sempre abordado
segundo duas perspectivas opostas: a do
príncipe (na ótica descendente, de quem
vê a sociedade “de cima”) e a perspectiva
popular (ascendente, de quem é alvo do
poder).
Concepção organicista e concepção individualista
 Concepção organicista: Seu ponto de partida é a natureza social, ou
seja, segundo esta visão, a natureza humana estaria condicionada pela
forma com que o indivíduo se insere no agrupamento social (não
existe o homem em geral, apenas homens social e historicamente
determinados).
 Concepção individualista: Coloca o homem antes da sociedade, e vê
nesta última, principalmente na sua instância política, um elemento
de artificialidade que não aparece na concepção organicista.
Esta concepção inverte a relação indivíduo/grupo, fazendo do
último um reflexo do primeiro.
 Obra de Mill: conduz a teoria liberal da
perspectiva descendente (do príncipe) para
a ascendente (popular).
 Com Mill, o liberalismo despe-se de seu
ranço conservador, defensor do voto
censitário e da cidadania restrita, para
incorporar em sua agenda todo um elenco
de reformas que vão desde o voto universal
até a emancipação da mulher.
 Obra de Mill: compromisso entre o
pensamento liberal e os ideais
democráticos do século XIX.
 Preocupação de Mill em dotar o estado
liberal de mecanismos capazes de
institucionalizar esta participação
ampliada.
 Em Mill, não se trata apenas de
acomodar-se ao inevitável.
 O voto para Mill não é um direito natural.
 Stuart Mill não era um pensador democrata radical. Para ele a tirania
da maioria é tão odiosa quanto a da minoria.
 Mill propôs duas medidas:
- A adoção do sistema eleitoral proporcional
- Adoção do voto plural
 Elites culturais: grupo com condições específicas e que esteja
pessoalmente comprometido com a justiça.
Indivíduo e liberdade
 O individualismo de Mill teve raízes na concepção utilitarista de
Jeremy Bentham e James Mill.
Jeremy Bentham James Mill
 A realidade da economia de
mercado constitui-se num
paradigma teórico para a
construção de seus modelos de
sociedade e de indivíduo.
 O bom governo é aquele capaz
de garantir o maior volume de
felicidade líquida para o maior
número de cidadãos.
 Para Mill: dificuldade em se tomar a felicidade como algo
passível de mensuração puramente quantitativa.
 Mill introduz uma alteração radical na concepção sobre a
natureza do homem. O homem é um ser capaz de desenvolver
suas habilidades.
Utilidade da democracia e da liberdade
É um grande estímulo adicional à autoindependência e à
autoconfiança de qualquer pessoa o fato de saber que está competindo em
pé de igualdade com os outros, e que seu sucesso não depende da impressão
que puder causar sobre os sentimentos e as disposições de um corpo do
qual não faz parte. Ser deixado fora da Constituição é um grande
desencorajamento para um indivíduo e ainda maior para uma classe. (...) O
efeito revigorante da liberdade só atinge seu ponto máximo quando o
indivíduo está, ou se encontra em vias de estar, de posse dos plenos
privilégios de cidadão.
 Maior obra de Stuart Mill: On Liberty (Sobre a liberdade) - Elogio da
diversidade e do conflito como forças matrizes por excelência da
reforma e do desenvolvimento social.
 Mill aponta para o fato de que uma sociedade livre, na medida
mesmo em que propicia o choque das opiniões e o confronto das
ideias e propostas, cria condições ímpares para que “a justiça e a
verdade” subsistam. Desta forma, garante-se, através do conflito, o
progresso e a auto-reforma da sociedade.
 Para Mill, a liberdade não é um direito natural. Como utilitarista, ele
recusa a teoria dos direitos naturais.
 Na obra de Mill encontramos, portanto, a pré-história de duas
noções muito caras a ciência política contemporânea: a defesa do
pluralismo e da diversidade societal contra as interferências do
Estado e da opinião pública e a perspectiva de sistemas abertos,
multipolares, onde a administração do dissenso predomine sobre a
imposição de consensos amplos.
Referência
BALBACHEVSKY, Elizabeth. “Stuart Mill: liberdade e
representação”. In: WEFFORT, Francisco C. (org). Os clássicos da
política, 2, 11 ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 189-223.
Equipe
 Cínthia Medeiros
 Juniely Cezario
 Mariana Martins

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Os Clássicos da Política: Stuart Mill

  • 1. Os Clássicos da Política STUART MILL: LIBERDADE E REPRESENTAÇÃO
  • 2. John Stuart Mill (1806-1873)  Filósofo inglês e um dos mais influentes pensadores do século XIX. É reconhecido como um dos maiores propagadores do empirismo e do utilitarismo.  Com 14 anos, John Stuart já tinha lido os autores clássicos gregos e latinos. Tinha amplo domínio da Matemática, Lógica e História. Com 15 anos, escreveu sua autobiografia e já declarava que queria trabalhar para reformar o mundo.
  • 3.  Em 1830, Stuart conheceu a jovem Harriet Taylor, esposa de um amigo, por quem se apaixonou. Como era um intelectual de renome, o caso repercutiu nos círculos da elite e seu comportamento foi abertamente reprovado pela sociedade inglesa. O amor platônico se arrastou por mais de vinte anos. Depois da morte do marido, ele se casou com a viúva em Paris. Tal acontecimento o fez um grande precursor dos direitos das mulheres.  Em 1865, John Stuart é eleito para a Câmara dos Comuns.
  • 4.  John Stuart Mill teve contato com Tocqueville e Comte. A influência das ideias democráticas e positivistas de Comte marcaram sua obra. Seu ponto de vista é reconhecido entre os maiores defensores do empirismo. Também era defensor do utilitarismo
  • 5.  O utilitarismo é uma doutrina ética que afirma que as ações são boas quando tendem a promover o bem estar da sociedade. Mesma doutrina defendida por Comte, com quem Mill manteve contato por muito tempo.  O empirismo é uma doutrina filosófica que afirma que o conhecimento é adquirido através das experiências vividas, e a aprendizagem se dá por meio de tentativas e erros.
  • 6.  Suas principais obras abrangem textos de Lógica, Economia, Epistemologia, Ética, Metafísica, Religião, Filosofia Social e Política, como também temas da época. Entre suas obras estão: Sistema de Lógica Dedutiva (1843) Princípios da Economia Pública (1848) O Governo Representativo (1851) A Liberdade (1859) O Utilitarismo (1861) A Sujeição da Mulher (1865)
  • 8.  Norberto Bobbio - todo problema político pode ser sempre abordado segundo duas perspectivas opostas: a do príncipe (na ótica descendente, de quem vê a sociedade “de cima”) e a perspectiva popular (ascendente, de quem é alvo do poder).
  • 9. Concepção organicista e concepção individualista  Concepção organicista: Seu ponto de partida é a natureza social, ou seja, segundo esta visão, a natureza humana estaria condicionada pela forma com que o indivíduo se insere no agrupamento social (não existe o homem em geral, apenas homens social e historicamente determinados).  Concepção individualista: Coloca o homem antes da sociedade, e vê nesta última, principalmente na sua instância política, um elemento de artificialidade que não aparece na concepção organicista. Esta concepção inverte a relação indivíduo/grupo, fazendo do último um reflexo do primeiro.
  • 10.  Obra de Mill: conduz a teoria liberal da perspectiva descendente (do príncipe) para a ascendente (popular).  Com Mill, o liberalismo despe-se de seu ranço conservador, defensor do voto censitário e da cidadania restrita, para incorporar em sua agenda todo um elenco de reformas que vão desde o voto universal até a emancipação da mulher.
  • 11.  Obra de Mill: compromisso entre o pensamento liberal e os ideais democráticos do século XIX.  Preocupação de Mill em dotar o estado liberal de mecanismos capazes de institucionalizar esta participação ampliada.  Em Mill, não se trata apenas de acomodar-se ao inevitável.
  • 12.  O voto para Mill não é um direito natural.  Stuart Mill não era um pensador democrata radical. Para ele a tirania da maioria é tão odiosa quanto a da minoria.  Mill propôs duas medidas: - A adoção do sistema eleitoral proporcional - Adoção do voto plural  Elites culturais: grupo com condições específicas e que esteja pessoalmente comprometido com a justiça.
  • 14.  O individualismo de Mill teve raízes na concepção utilitarista de Jeremy Bentham e James Mill. Jeremy Bentham James Mill  A realidade da economia de mercado constitui-se num paradigma teórico para a construção de seus modelos de sociedade e de indivíduo.  O bom governo é aquele capaz de garantir o maior volume de felicidade líquida para o maior número de cidadãos.
  • 15.  Para Mill: dificuldade em se tomar a felicidade como algo passível de mensuração puramente quantitativa.  Mill introduz uma alteração radical na concepção sobre a natureza do homem. O homem é um ser capaz de desenvolver suas habilidades.
  • 16. Utilidade da democracia e da liberdade É um grande estímulo adicional à autoindependência e à autoconfiança de qualquer pessoa o fato de saber que está competindo em pé de igualdade com os outros, e que seu sucesso não depende da impressão que puder causar sobre os sentimentos e as disposições de um corpo do qual não faz parte. Ser deixado fora da Constituição é um grande desencorajamento para um indivíduo e ainda maior para uma classe. (...) O efeito revigorante da liberdade só atinge seu ponto máximo quando o indivíduo está, ou se encontra em vias de estar, de posse dos plenos privilégios de cidadão.
  • 17.  Maior obra de Stuart Mill: On Liberty (Sobre a liberdade) - Elogio da diversidade e do conflito como forças matrizes por excelência da reforma e do desenvolvimento social.  Mill aponta para o fato de que uma sociedade livre, na medida mesmo em que propicia o choque das opiniões e o confronto das ideias e propostas, cria condições ímpares para que “a justiça e a verdade” subsistam. Desta forma, garante-se, através do conflito, o progresso e a auto-reforma da sociedade.
  • 18.  Para Mill, a liberdade não é um direito natural. Como utilitarista, ele recusa a teoria dos direitos naturais.  Na obra de Mill encontramos, portanto, a pré-história de duas noções muito caras a ciência política contemporânea: a defesa do pluralismo e da diversidade societal contra as interferências do Estado e da opinião pública e a perspectiva de sistemas abertos, multipolares, onde a administração do dissenso predomine sobre a imposição de consensos amplos.
  • 19. Referência BALBACHEVSKY, Elizabeth. “Stuart Mill: liberdade e representação”. In: WEFFORT, Francisco C. (org). Os clássicos da política, 2, 11 ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 189-223.
  • 20. Equipe  Cínthia Medeiros  Juniely Cezario  Mariana Martins