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Arte Popular
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
1725
Primeiras tentativas de impressão
Linha do Tempo
1747 Tentativa de Antônio Isidoro da Fonseca
(interrompida por carta régia)
1801 Padre José Viegas Menezes (1778-1841)
Publica a tradução, ainda em Portugal, do Tratado de Gravura do Arco do
Cego ‘ Tratado da gravura a água forte, e a buril, em maneira negra com o
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É considerado o primeiro gravador (talho doce) do Brasil
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Padre José Viegas Menezes - Três gravuras de 1806 (todos de santos)
1806
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Colégio dos Jesuitas, RJ
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
1807 Padre José Viegas Menezes
retrato do casal Ataíde de Melo,
governador de Minas Gerais, e sua
esposa, 1807
Frontispício e Texto de um folheto
de 15 páginas
Governador coloca sua vaidade acima
da proibição do ato de imprimir
http://sterlingnumismatic.blogspot.com.br/2010/10/tipografia-no-brasil-parte-iii-pe-jose.html
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
1808 A imprensa chega ao Brasil
Frei Mariano da Conceição traz ao Brasil dois gravadores em metal:
. Romão Eloy de Almeida, o Casado
. Paulo dos Santos Ferreira Solto
Ambos fugitivos de Napoleão
Surgem mais tarde nomes como
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. João José Ferreira de Souza
. Braz Sinibalti
. Joaquim José Marques
Instituições criadas
. Imprensa Régia
. Arquivo Militar
. Fábricas de Cartas de Jogar
. Estamparias de Chitas (tecidos)
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
1817 Braz Sinibaldi, considerado o primeiro xilógrafo do Brasil
(segundo Orlando Ferreira da Silva)
1875 Modesto Brocos y Gomes,
publica seus primeiro trabalhos em ‘O Mequetrefe’
Faz com que a técnica atingisse um nível estimável de
Desenvolvimento (segundo J R Teixeira Leite)
1863 Criação da Escola de Gravura em Madeira -
primeira obra de xilógrafos do país
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
Literatura de Cordel
Leandro Gomes de Barros (1865-1918)
Primeiro gravador a utilizar um clichê para ilustrar seu texto
(uma foto de uma barco de guerra, velhos clichês conseguidos facilmente
nas oficinas das tipografias dos jornais) - 1893
João Martins de Athayde
São atribuídas à ele algumas das padronizações gráficas
Formato: 10,5x15,5 cm
Quantidade de páginas 8, 16,24 ou 32
Uso de imagens na capa a ponto de ser referencia quando o assunto é
ilustração
Termo gravura aparece como sinônimo de estampa, uma vez que na época
os poetas não costumavam utilizar xilogravuras
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
Os primeiros cordéis não possuíam
imagens apenas recursos decorativos:
. Vinhetas na parte superior (orlas)
. Composição com títulos e informações
necessárias
http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/CordeldasFeiras.htm
As Orphãs do Collegio da Jaqueira no Recife e
o Boi Misterioso (continuação)
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
A xilogravura era o recurso principal para a reprodução
da imagem até o surgimento do clichê
(que reduziria os preços de produção devido sua durabilidade)
Brasil – Arte Popular
Os cordéis seguintes, já possuíam imagens,
Eram apropriações de ilustrações produzidas
para outros fins como anúncios, vinhetas de
caracterização humana ou animal, fotografias
para cartões postais, e fotografias de cenas de
cinema utilizadas nas propagandas
As imagens passam a ter significância de
acordo com o vínculo estabelecido com o texto
Discussão do autor com a velha de Sergipe
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
cartões-postais, os clichês
produzidos para propaganda
de cinema passaram a ser
largamente aproveitados para
"dar presença" ao folheto.
Brasil – Arte Popular
Linha do Tempo
Folheteria Athayde
Abandono do uso da xilogravura em função da facilidade
de conseguir os clichês de metal
Tipografia São Francisco de José Bernardo da Silva
(iniciada na década de 1920)
Distante do Recife, aquisição dos clichês era mais difícil
José Bernardo da Silva é considerado o mentor de uma escola de
Xilogravura Nordestina (segundo Liêdo Maranhão)
As tipografias tornavam-se obsoletes e os clichês entravam e desuso
Em 1948 Athayde vende seu acervo à José Bernardo
mas os clichês estavam muito gastos necessitando
de substituição, os custos seriam muito grandes
A xilogravura torna-se a alternativa de substituição
mais próxima aquela realidade
Brasil – Arte Popular
Percebe-se forte comparação com a fotografia com o objetivo de manter o sentido da imagem
Troca-se a matriz mas não a imagem
Permanecia da associação com o personagem da historia da publicação anterior
Brasil – Arte Popular
As imagens xilográficas, por representarem uma tentativa de imitar o
"clichê bom" , ou seja, uma imagem reproduzida em técnica que apresenta
um grau de detalhamento maior, teriam causado ao matuto a
impressão de tentativa de falsificação de folheto
Brasil – Arte Popular
1925
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
José Bernardo da Silva teria convidado mestre Noza para
a produção de um clichê para ilustrar um de seus folhetos
Noza era um artesão acostumado a trabalhar com a madeira mas
não tinha contato com a produção gráfica de xilogravuras
Construção gráfica mais simples
Composição em grandes áreas
de contraste
Cuidadoso tratamento com o
fundo que destaca as figura
Xilogravura - Os grandes mestres
Brasil – Arte Popular
Estilo marcante, corte seco, suas via sacras o tornaram célebre por toda a vida
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
Brasil – Arte Popular
1935
Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE
trabalhava como tipógrafo na gráfica da Livraria Ramiro produz uma matriz
e toma gosto pelo ofício
Composição rica e complexa
Elaboração de linhas de contorno
e caprichada descrição dos
elementos
A Chegada de Lampião no Céu
http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Walder%C3%AAdo+Gon%C3%A7alves&ltr=w&id_perso=1084
Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE
Brasil – Arte Popular
Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE
Brasil – Arte Popular
Séries: Apocalipse e apóstolos
Brasil – Arte Popular
Nascimento da xilogravura nordestina
1948/1953
Antônio Relojoeiro
Também trabalhou com José Bernardo
Começa a gravar por conta própria e dedica-se ao ofício até 1953 quando
passa a dedicar-se a consertos de relógios (daí o nome)
Preocupa-se com as linhas de
contorno e mantém o fundo
branco o que o aproxima da
maioria das xilogravuras
estampadas nas capas dos
folhetos
Brasil – Arte Popular
Nascimento da xilogravura nordestina
1950
J Borges
Começa a produzir xilogravuras na década de 1960
Tem um lugar de destaque na história da xilogravura brasileira
Recriou e ampliou, em suas matrizes de impressão, o imaginário do cordel
com forte sentido expressivo e de originalidade
Seu primeiro cordel: o encontro de dois vaqueiros no sertão de pretrolina
foi ilustrado por Dila
Com dificuldade de conseguir clichês para suas capas, principalmente por
economia, resolve ele mesmo a produzi-las
1ª Matriz feita de uma colher de madeira de jenipapo cortada e aplainada
Brasil – Arte Popular
J. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
Brasil – Arte Popular
J. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
Brasil – Arte Popular
J. Borges
1935, Vila do Riachão dos torres, PE
A partir da década de 1960, com o reconhecimento do valor da
literatura de cordel veio, também, o reconhecimento do valor
da xilogravura popular pelas instituições acadêmicas – inclusive
no exterior – e pelo mercado de arte, e a partir de então ela começou a adquirir
autonomia e, em novos formatos e suportes, obteve status artístico.
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
1950 Pesquisador Theo Brandão publica um artigo: as cheias de Alagoas e a
literatura de Cordel destacando a alta qualidade da xilogravura da capa
1950 Brandão divulga os cordéis como técnica representativa da expressividade
Popular
1952 Organiza exposição xilogravuras, com as capas dos cordéis, na IV Semana
Nacional de folclore
1962 Mestre Noza é convidado por Sérvulo Esmeraldo , do museu de arte da
Universidade do Ceará à fazer um conjunto de obras (álbum)
representando a via Sacra, publicada exposta em Paris em 1965
Estas imagens não estão mais a serviço da literatura, são 14 obras e estrofes
de textos produzidos para acompanhá-las
Período de interesse entre os pesquisadores
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
Brasil – Arte Popular
Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
Brasil – Arte Popular
Os temas, os assuntos talhados na madeira
continuavam sendo retirados da experiência do
cotidiano e do imaginário ancestral que se reafirmava
se renovando. Desta forma, essa produção artística teve novo
impulso nas últimas décadas e representa, hoje, uma das contribuições
mais ricas e originais da cultura brasileira.
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
Abraão Batista
1935, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
Abraão Batista
1935, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
José Costa Leite
1927, Sape, PA - vive em Condado, PE
Francorli
1957, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
Francorli
1957, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
Francorli
1957, Juazeiro do Norte, CE
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
Stênio Diniz - 1953, Juazeiro do Norte, Ceará
“Jerônimo é um dos mais notáveis gravadores
populares do Brasil (...) suas madeiras para capas de
folhetos de cordel são de real beleza, poderosas e
poéticas (...) refletem a identidade do artista com a
vida sofrida e a imaginação invencível do povo”
Jorge Amado
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
1. O artista em visita à França, onde participou da
exposição Accrochage Printemps, em Montreuil, 2009
2. Jerônimo Soares em exposição no MAP,
Ofício Arte, 2011
3 . Jerônimo Soares, na década de 1970 quando vendia
suas xilogravuras na Praça da República
1
2
3
Brasil – Arte Popular
Jeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
1. Pai de Jerônimo Soares,
2 . Jerônimo Soares em exposição
no MAP,
Operários da Ate, junho de 2010
3. Cordéis da década de 1950, de
autoria do artista
1 2
3
Brasil – Arte Popular
Jeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Série de gravuras executadas para os cordéis de Severino José:
Acidentes de Trabalho no Ramo da Construção, 1966
Brasil – Arte Popular
Jeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte Popular
Jeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Brasil – Arte Popular
Jeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Se ela se constituiu como arte na condição de afirmação da
identidade cultural do povo de uma região do país, hoje é um
patrimônio vivo - e em permanente transformação –
que marca profundamente os valores do povo brasileiro
A cor, por exemplo, é um fenômeno recente
Xilogravura
Brasil – Arte Popular
Brasil – Arte Popular
Jeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
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Jeronimo Soares
1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
Jerônimo Soares em encontro com os
professores da rede municipal promovido
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1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
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1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
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1935, Vila do Riachão dos torres, PE
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Origens e características da xilogravura popular

  • 2. Brasil – Arte Popular 1725 Primeiras tentativas de impressão Linha do Tempo 1747 Tentativa de Antônio Isidoro da Fonseca (interrompida por carta régia) 1801 Padre José Viegas Menezes (1778-1841) Publica a tradução, ainda em Portugal, do Tratado de Gravura do Arco do Cego ‘ Tratado da gravura a água forte, e a buril, em maneira negra com o modo de construir as prensas modernas, e de imprimir em talho doce É considerado o primeiro gravador (talho doce) do Brasil Ano das primeiras gravuras que Conhece-se do Padre José Viegas Menezes - Três gravuras de 1806 (todos de santos) 1806 Edição de livros didáticos para uso provado dos padres no Colégio dos Jesuitas, RJ
  • 3. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo 1807 Padre José Viegas Menezes retrato do casal Ataíde de Melo, governador de Minas Gerais, e sua esposa, 1807 Frontispício e Texto de um folheto de 15 páginas Governador coloca sua vaidade acima da proibição do ato de imprimir http://sterlingnumismatic.blogspot.com.br/2010/10/tipografia-no-brasil-parte-iii-pe-jose.html
  • 4. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo 1808 A imprensa chega ao Brasil Frei Mariano da Conceição traz ao Brasil dois gravadores em metal: . Romão Eloy de Almeida, o Casado . Paulo dos Santos Ferreira Solto Ambos fugitivos de Napoleão Surgem mais tarde nomes como . João Caetano Rivara (1788-1824) . João José Ferreira de Souza . Braz Sinibalti . Joaquim José Marques Instituições criadas . Imprensa Régia . Arquivo Militar . Fábricas de Cartas de Jogar . Estamparias de Chitas (tecidos)
  • 5. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo 1817 Braz Sinibaldi, considerado o primeiro xilógrafo do Brasil (segundo Orlando Ferreira da Silva) 1875 Modesto Brocos y Gomes, publica seus primeiro trabalhos em ‘O Mequetrefe’ Faz com que a técnica atingisse um nível estimável de Desenvolvimento (segundo J R Teixeira Leite) 1863 Criação da Escola de Gravura em Madeira - primeira obra de xilógrafos do país Xilogravura
  • 6. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo Literatura de Cordel Leandro Gomes de Barros (1865-1918) Primeiro gravador a utilizar um clichê para ilustrar seu texto (uma foto de uma barco de guerra, velhos clichês conseguidos facilmente nas oficinas das tipografias dos jornais) - 1893 João Martins de Athayde São atribuídas à ele algumas das padronizações gráficas Formato: 10,5x15,5 cm Quantidade de páginas 8, 16,24 ou 32 Uso de imagens na capa a ponto de ser referencia quando o assunto é ilustração Termo gravura aparece como sinônimo de estampa, uma vez que na época os poetas não costumavam utilizar xilogravuras
  • 7. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo Os primeiros cordéis não possuíam imagens apenas recursos decorativos: . Vinhetas na parte superior (orlas) . Composição com títulos e informações necessárias http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/CordeldasFeiras.htm As Orphãs do Collegio da Jaqueira no Recife e o Boi Misterioso (continuação)
  • 8. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo A xilogravura era o recurso principal para a reprodução da imagem até o surgimento do clichê (que reduziria os preços de produção devido sua durabilidade)
  • 9. Brasil – Arte Popular Os cordéis seguintes, já possuíam imagens, Eram apropriações de ilustrações produzidas para outros fins como anúncios, vinhetas de caracterização humana ou animal, fotografias para cartões postais, e fotografias de cenas de cinema utilizadas nas propagandas As imagens passam a ter significância de acordo com o vínculo estabelecido com o texto Discussão do autor com a velha de Sergipe
  • 10. Brasil – Arte Popular
  • 11. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo cartões-postais, os clichês produzidos para propaganda de cinema passaram a ser largamente aproveitados para "dar presença" ao folheto.
  • 12. Brasil – Arte Popular Linha do Tempo Folheteria Athayde Abandono do uso da xilogravura em função da facilidade de conseguir os clichês de metal Tipografia São Francisco de José Bernardo da Silva (iniciada na década de 1920) Distante do Recife, aquisição dos clichês era mais difícil José Bernardo da Silva é considerado o mentor de uma escola de Xilogravura Nordestina (segundo Liêdo Maranhão) As tipografias tornavam-se obsoletes e os clichês entravam e desuso Em 1948 Athayde vende seu acervo à José Bernardo mas os clichês estavam muito gastos necessitando de substituição, os custos seriam muito grandes A xilogravura torna-se a alternativa de substituição mais próxima aquela realidade
  • 13. Brasil – Arte Popular Percebe-se forte comparação com a fotografia com o objetivo de manter o sentido da imagem Troca-se a matriz mas não a imagem Permanecia da associação com o personagem da historia da publicação anterior
  • 14. Brasil – Arte Popular As imagens xilográficas, por representarem uma tentativa de imitar o "clichê bom" , ou seja, uma imagem reproduzida em técnica que apresenta um grau de detalhamento maior, teriam causado ao matuto a impressão de tentativa de falsificação de folheto
  • 15. Brasil – Arte Popular 1925 Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE José Bernardo da Silva teria convidado mestre Noza para a produção de um clichê para ilustrar um de seus folhetos Noza era um artesão acostumado a trabalhar com a madeira mas não tinha contato com a produção gráfica de xilogravuras Construção gráfica mais simples Composição em grandes áreas de contraste Cuidadoso tratamento com o fundo que destaca as figura
  • 16. Xilogravura - Os grandes mestres Brasil – Arte Popular Estilo marcante, corte seco, suas via sacras o tornaram célebre por toda a vida Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE
  • 17. Brasil – Arte Popular 1935 Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE trabalhava como tipógrafo na gráfica da Livraria Ramiro produz uma matriz e toma gosto pelo ofício Composição rica e complexa Elaboração de linhas de contorno e caprichada descrição dos elementos
  • 18. A Chegada de Lampião no Céu http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Walder%C3%AAdo+Gon%C3%A7alves&ltr=w&id_perso=1084 Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE Brasil – Arte Popular
  • 19. Walderedo Gonçalves de Oliveira - 1920-2005, Crato, CE Brasil – Arte Popular Séries: Apocalipse e apóstolos
  • 20. Brasil – Arte Popular Nascimento da xilogravura nordestina 1948/1953 Antônio Relojoeiro Também trabalhou com José Bernardo Começa a gravar por conta própria e dedica-se ao ofício até 1953 quando passa a dedicar-se a consertos de relógios (daí o nome) Preocupa-se com as linhas de contorno e mantém o fundo branco o que o aproxima da maioria das xilogravuras estampadas nas capas dos folhetos
  • 21. Brasil – Arte Popular Nascimento da xilogravura nordestina 1950 J Borges Começa a produzir xilogravuras na década de 1960 Tem um lugar de destaque na história da xilogravura brasileira Recriou e ampliou, em suas matrizes de impressão, o imaginário do cordel com forte sentido expressivo e de originalidade Seu primeiro cordel: o encontro de dois vaqueiros no sertão de pretrolina foi ilustrado por Dila Com dificuldade de conseguir clichês para suas capas, principalmente por economia, resolve ele mesmo a produzi-las 1ª Matriz feita de uma colher de madeira de jenipapo cortada e aplainada
  • 22. Brasil – Arte Popular J. Borges 1935, Vila do Riachão dos torres, PE
  • 23. Brasil – Arte Popular J. Borges 1935, Vila do Riachão dos torres, PE
  • 24. Brasil – Arte Popular J. Borges 1935, Vila do Riachão dos torres, PE
  • 25. A partir da década de 1960, com o reconhecimento do valor da literatura de cordel veio, também, o reconhecimento do valor da xilogravura popular pelas instituições acadêmicas – inclusive no exterior – e pelo mercado de arte, e a partir de então ela começou a adquirir autonomia e, em novos formatos e suportes, obteve status artístico. Xilogravura Brasil – Arte Popular
  • 26. Brasil – Arte Popular 1950 Pesquisador Theo Brandão publica um artigo: as cheias de Alagoas e a literatura de Cordel destacando a alta qualidade da xilogravura da capa 1950 Brandão divulga os cordéis como técnica representativa da expressividade Popular 1952 Organiza exposição xilogravuras, com as capas dos cordéis, na IV Semana Nacional de folclore 1962 Mestre Noza é convidado por Sérvulo Esmeraldo , do museu de arte da Universidade do Ceará à fazer um conjunto de obras (álbum) representando a via Sacra, publicada exposta em Paris em 1965 Estas imagens não estão mais a serviço da literatura, são 14 obras e estrofes de textos produzidos para acompanhá-las Período de interesse entre os pesquisadores
  • 27. Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE Brasil – Arte Popular
  • 28. Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE Brasil – Arte Popular
  • 29. Os temas, os assuntos talhados na madeira continuavam sendo retirados da experiência do cotidiano e do imaginário ancestral que se reafirmava se renovando. Desta forma, essa produção artística teve novo impulso nas últimas décadas e representa, hoje, uma das contribuições mais ricas e originais da cultura brasileira. Xilogravura Brasil – Arte Popular
  • 30. Brasil – Arte Popular Abraão Batista 1935, Juazeiro do Norte, CE
  • 31. Brasil – Arte Popular Abraão Batista 1935, Juazeiro do Norte, CE
  • 32. Brasil – Arte Popular José Costa Leite 1927, Sape, PA - vive em Condado, PE
  • 33. Francorli 1957, Juazeiro do Norte, CE Brasil – Arte Popular
  • 34. Francorli 1957, Juazeiro do Norte, CE Brasil – Arte Popular
  • 35. Francorli 1957, Juazeiro do Norte, CE Brasil – Arte Popular
  • 36. Brasil – Arte Popular Stênio Diniz - 1953, Juazeiro do Norte, Ceará
  • 37.
  • 38. “Jerônimo é um dos mais notáveis gravadores populares do Brasil (...) suas madeiras para capas de folhetos de cordel são de real beleza, poderosas e poéticas (...) refletem a identidade do artista com a vida sofrida e a imaginação invencível do povo” Jorge Amado Xilogravura Brasil – Arte Popular
  • 39. 1. O artista em visita à França, onde participou da exposição Accrochage Printemps, em Montreuil, 2009 2. Jerônimo Soares em exposição no MAP, Ofício Arte, 2011 3 . Jerônimo Soares, na década de 1970 quando vendia suas xilogravuras na Praça da República 1 2 3 Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 40. 1. Pai de Jerônimo Soares, 2 . Jerônimo Soares em exposição no MAP, Operários da Ate, junho de 2010 3. Cordéis da década de 1950, de autoria do artista 1 2 3 Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 41. Série de gravuras executadas para os cordéis de Severino José: Acidentes de Trabalho no Ramo da Construção, 1966 Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 42. Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 43. Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 44. Se ela se constituiu como arte na condição de afirmação da identidade cultural do povo de uma região do país, hoje é um patrimônio vivo - e em permanente transformação – que marca profundamente os valores do povo brasileiro A cor, por exemplo, é um fenômeno recente Xilogravura Brasil – Arte Popular
  • 45. Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 46. Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 47.
  • 48. Jerônimo Soares em encontro com os professores da rede municipal promovido pelo MAP, 28-06-2011 Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 49. Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 50. Casa de Farinha, 2011 Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 51. Brasil – Arte Popular Marcelo Soares 1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco
  • 52. Brasil – Arte Popular Marcelo Soares 1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco
  • 53. Brasil – Arte Popular Marcelo Soares 1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco
  • 54. A Magia do Papangu 48x66 cm , 2007, Xilogravura Acervo Museu de Arte Popular de Diadema -MAP Brasil – Arte Popular Givanildo -1962, Ribeirão, Pernambuco Vive em Bezerros, Pernambuco
  • 55. Brasil – Arte Popular J. Borges 1935, Vila do Riachão dos torres, PE http://www.cultura.pe.gov.br/wp-content/uploads/2015/02/matriz- J-Borges-4.jpg
  • 56.
  • 57. Brasil – Arte Popular J. Borges 1935, Vila do Riachão dos torres, PE
  • 58. Brasil – Arte Popular J. Borges 1935, Vila do Riachão dos torres, PE
  • 59. Mestre Noza - 1897-1983, Paracatinga, PE Brasil – Arte Popular
  • 60. Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 61. Brasil – Arte Popular Jeronimo Soares 1935, Esperança, PA – vive em Diadema, SP
  • 62. Brasil – Arte Popular Marcelo Soares 1955, Recife, Pernambuco - Vive em Timbaúba, Pernambuco