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ARTE E TECNOLOGIA
TRANSFORMAÇÕES CULTURAIS: AS
INFLUÊNCIAS DA TECNOLOGIA NA
ARTE
• A emergência de novas tecnologias sempre influencia,
de algum modo, a relação do homem com a arte. Não é
preciso ir muito longe para comprovar tal teoria. No fim
do século XIX e inicio do século XX, duas invenções
fantásticas revolucionaram o modo tradicional de
“consumir” arte: o cinema e a televisão. Nesse
contexto, nasce o conceito de CULTURA DE MASSA
(difundida pelos filósofos da Escola de Frankfurt),
produto da chamada INDÚSTRIA CULTURAL, que
consiste em
• Todos os tipos de expressões artísticas produzidas
para atingir a maior parte da população, com o
objetivo essencialmente comercial, ou seja, de
gerar produtos para consumo. Com efeito, esse
fenômeno cultural, impulsionado pelo avanço
tecnológico, transformou a relação do homem com
a cultura e a arte erudita, que se tornaram mais
populares e, ao mesmo tempo, produtos de
entretenimento.
• Podemos citar, também a utilização do
computador como parte dos instrumentos e
mídias de criação em arte. Essa tecnologia
remonta aos anos 1.960, com o surgimento dos
primeiros computadores comerciais. Além disso,
mais recentemente, temos o advento da web e da
internet que modificou as relações sociais e,
consequentemente, o modo de produção de arte,
sobretudo com as múltiplas e crescentes
possibilidades que os meios digitais permitem ao
processo de criação, relacionando arte, tecnologia
e ciência .
• Assim, nos dias atuais, o desenvolvimento cada
vez mais intenso de novas tecnologias ao alcance
dos artistas possibilita criações antes não
imaginadas, seja pela abrangência dos meios de
comunicação, como pelas possibilidades de
criações híbridas. Tais fatos têm alterado muito o
perfil do artista criador, incorporando as novas
produções equipamentos multimídia, ambientes
imersivos, experiências artísticas multissensoriais,
utilização de códigos de programação etc.
• É importante reafirmar que as novas tecnologias
da comunicação modificaram os modos de
interação, o que também se reflete na arte.
Algumas mudanças podem ser observadas na
relação entre artista e plateia ou na forma como o
público se relaciona com a obra e com o artista
que a produz, pois o público deixa de ser um
mero observadorapreciador e passa a interagir
com a obra, colaborando até mesmo com a sua
criação.
• No teatro contemporâneo, por exemplo,
algumas produções utilizam espaços
alternativos do teatro onde o público pode
participar da encenação, escolhendo os temas
construindo o roteiro ou “atuando” na peça
de maneira improvisada. A dança também
rompeu fronteiras. Hoje, em alguns
espetáculos, os artistas não apenas dançam,
mas cantam, recitam e contam histórias.
• Tecnologia e interatividade são marcas da arte
contemporânea.
VIDEOARTE
• A videoarte é uma forma de expressão artística que
aplica a tecnologia do Vídeo as artes visuais. Pode
ser apresentada em videoinstalações, gravações ou
performances que utilizem vídeo. Surgiu na década
de 1.960 em um contexto no qual os artistas
buscavam uma arte contrária a comercial, seguindo
as novas orientações de dirigir a criação artística as
coisas do mundo, a natureza, a realidade urbana e a
tecnologia. Dessa forma:
• A videoarte deve ser lida na esteira das conquistas
minimalistas, mas também da arte pop, pela sua recusa
em separar arte e vida por meio da incorporação das
histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens
televisivas e do cinema. As performances e os
happenings largamente realizados pelos artistas ligados
ao Fluxus, aparecem diretamente ligados à videoarte.
As realizações Fluxus justapõem não apenas objetos,
mas também sons, movimentos e luzes num apelo
simultâneo aos diversos sentidos: visão, olfato, audição,
tato. Nelas, o espectador deve participar dos
espetáculos experimentais, em geral, descontínuos,
sem foco definido, não-verbais e sem seqüência
previamente estabelecida.
• O fundador da videoarte é o norte –
americano Nam June Paik, que já fazia
experimentações com vídeo desde 1.959. A
partir da década de 1.970, essa arte passou a
estabelecer sua própria produção critica.
Tendo festivais e espaços de expressão no
mundo todo.
• Nascido nos anos de 1.960. FLUXUS pode ser
definido como um movimento artístico QUE
PROPÕE o rompimento das barreiras entre
arte e não arte, dirigindo a criação artística as
coisas do mundo, seja a natureza, seja a
realidade urbana, seja ao mundo da
tecnologia. Manifesta nas mais diversas
formas de arte: música, dança, teatro, artes
visuais, poesia, vídeo, fotografia, entre outras.
VIDEO GRUPO FLUXOS NA
INTERNET
TECNOLOGIA NAS ARTES CÊNICAS E NA
MÚSICA
• Os espetáculos de teatro e de dança tem cada vez mais
rompido as barreiras entre o real e o virtual. A
utilização de projeções, interações entre o corpo do
artista e imagens pré – gravadas, microfones,
computadores e uma diversidade de materiais
tecnológicos integram os espetáculos contemporâneos.
A tecnologia não é apenas uma ferramenta de
produção, restrita aos bastidores, é também um
importante elemento de criação e encenação.
Projetando a voz através de recursos de áudio ou
ampliando a imagem aos telões de vídeo,
• Seja como for, as artes cênicas se apropriam
das novas tecnologias, criando e conceituando
novas formas de pensar e estar em cena,
novos modos de se expressar para além do
corpo.
• Na música, as tecnologias digitais tornaram sua
distribuição praticamente ilimitada. Com o
advento da web e a popularização da internet, é
possível criar, produzir e compartilhar músicas
com o mundo inteiro, de uma banda de rock
alternativa da Islândia ou de um grupo de cultura
popular do interior de Pernambuco. Além disso,
hoje já é possível produzir músicas com
qualidade de estúdio em casa, pelo computador,
através de programas de áudio. Isso facilita a
emergência de novos artistas do cenário musical.
A FOTOGRAFIA COMO EXPRESSÃO
ARTISTICA
• Além de ser um registro da realidade, a fotografia,
principalmente a partir da década de 1.960, com as
correntes de Pop Arte e Arte Conceitual, passa a
compor também os movimentos de expressões e
inovações artísticas. Os artistas começam a
reproduzir emoções, reflexões e provocar discussões
através da busca de novos pontos de vista, atentando
para o ângulo, a luz e o conceito por trás da foto. A
imagem serve, portanto, não apenas a memória ou
ao deleite, mas a apreciação estética.
• Há fotógrafos que captam paisagens, revelam
a diversidade cultural, denunciam o
preconceito, dão voz as minorias. A fotografia
como obra artística para ser pensada,
apreciada e sentida.
• Muitos artistas deixaram sua marca na arte
da fotografia , destacando três deles:
Sebastião Salgado, Henri Castier – Bresson,
Annie Leibovitz
SEBASTIÃO SALGADO
• Brasileiro de Minas Gerais, começou como
fotojornalista aos 26 anos. Porem o maior destaque
de seu trabalho é na fotografia artística. Registrou
efeitos da pobreza em diversas culturas. Fotografou
camponeses rurais da America Latina, trabalhadores
manuais de regiões agrícolas pelo mundo e
documentou efeitos da fome na África. Seus
principais projetos são EXODOS E GENESIS, nas quais
ele fotografou as paisagens e a vida selvagem. Foi
produzido um documentário sobre Sebastião Salgado
em 2015 chamado o O SAL DA TERRA, dirigido pelo
alemão Wim Wenders.
HENRI CARTIER - BRESSOM
• Francês, considerado um dos fotógrafos mais
originais da história da fotografia, suas fotos
possuem um realismo intenso. Ele está para
as artes plásticas. Ou seja, sua genialidade é
reconhecida e respeitada. Fotografa
principalmente cidades europeias, num
trabalho singelo e cheio de significados. Sua
primeira exposição foi no Museu de Arte
Moderna em 1.947, fotografou países como a
Índia, Indonésia, China e União Soviética.
ANNIE LEIBOVITZ
• Americana, aclamada pela crítica, suas fotos
registram figuras célebres como artistas e ícones
sociais. Fotografou a rainha Elizabeth II, a atriz
Whoopi Goldberg dentro de uma banheira cheia
de leite e também fotografou a casa de artistas
como Yoko Ono e Jhon Lennon. Diferente dos
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  • 2. TRANSFORMAÇÕES CULTURAIS: AS INFLUÊNCIAS DA TECNOLOGIA NA ARTE • A emergência de novas tecnologias sempre influencia, de algum modo, a relação do homem com a arte. Não é preciso ir muito longe para comprovar tal teoria. No fim do século XIX e inicio do século XX, duas invenções fantásticas revolucionaram o modo tradicional de “consumir” arte: o cinema e a televisão. Nesse contexto, nasce o conceito de CULTURA DE MASSA (difundida pelos filósofos da Escola de Frankfurt), produto da chamada INDÚSTRIA CULTURAL, que consiste em
  • 3. • Todos os tipos de expressões artísticas produzidas para atingir a maior parte da população, com o objetivo essencialmente comercial, ou seja, de gerar produtos para consumo. Com efeito, esse fenômeno cultural, impulsionado pelo avanço tecnológico, transformou a relação do homem com a cultura e a arte erudita, que se tornaram mais populares e, ao mesmo tempo, produtos de entretenimento.
  • 4. • Podemos citar, também a utilização do computador como parte dos instrumentos e mídias de criação em arte. Essa tecnologia remonta aos anos 1.960, com o surgimento dos primeiros computadores comerciais. Além disso, mais recentemente, temos o advento da web e da internet que modificou as relações sociais e, consequentemente, o modo de produção de arte, sobretudo com as múltiplas e crescentes possibilidades que os meios digitais permitem ao processo de criação, relacionando arte, tecnologia e ciência .
  • 5. • Assim, nos dias atuais, o desenvolvimento cada vez mais intenso de novas tecnologias ao alcance dos artistas possibilita criações antes não imaginadas, seja pela abrangência dos meios de comunicação, como pelas possibilidades de criações híbridas. Tais fatos têm alterado muito o perfil do artista criador, incorporando as novas produções equipamentos multimídia, ambientes imersivos, experiências artísticas multissensoriais, utilização de códigos de programação etc.
  • 6. • É importante reafirmar que as novas tecnologias da comunicação modificaram os modos de interação, o que também se reflete na arte. Algumas mudanças podem ser observadas na relação entre artista e plateia ou na forma como o público se relaciona com a obra e com o artista que a produz, pois o público deixa de ser um mero observadorapreciador e passa a interagir com a obra, colaborando até mesmo com a sua criação.
  • 7. • No teatro contemporâneo, por exemplo, algumas produções utilizam espaços alternativos do teatro onde o público pode participar da encenação, escolhendo os temas construindo o roteiro ou “atuando” na peça de maneira improvisada. A dança também rompeu fronteiras. Hoje, em alguns espetáculos, os artistas não apenas dançam, mas cantam, recitam e contam histórias.
  • 8. • Tecnologia e interatividade são marcas da arte contemporânea.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. VIDEOARTE • A videoarte é uma forma de expressão artística que aplica a tecnologia do Vídeo as artes visuais. Pode ser apresentada em videoinstalações, gravações ou performances que utilizem vídeo. Surgiu na década de 1.960 em um contexto no qual os artistas buscavam uma arte contrária a comercial, seguindo as novas orientações de dirigir a criação artística as coisas do mundo, a natureza, a realidade urbana e a tecnologia. Dessa forma:
  • 18. • A videoarte deve ser lida na esteira das conquistas minimalistas, mas também da arte pop, pela sua recusa em separar arte e vida por meio da incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema. As performances e os happenings largamente realizados pelos artistas ligados ao Fluxus, aparecem diretamente ligados à videoarte. As realizações Fluxus justapõem não apenas objetos, mas também sons, movimentos e luzes num apelo simultâneo aos diversos sentidos: visão, olfato, audição, tato. Nelas, o espectador deve participar dos espetáculos experimentais, em geral, descontínuos, sem foco definido, não-verbais e sem seqüência previamente estabelecida.
  • 19. • O fundador da videoarte é o norte – americano Nam June Paik, que já fazia experimentações com vídeo desde 1.959. A partir da década de 1.970, essa arte passou a estabelecer sua própria produção critica. Tendo festivais e espaços de expressão no mundo todo.
  • 20. • Nascido nos anos de 1.960. FLUXUS pode ser definido como um movimento artístico QUE PROPÕE o rompimento das barreiras entre arte e não arte, dirigindo a criação artística as coisas do mundo, seja a natureza, seja a realidade urbana, seja ao mundo da tecnologia. Manifesta nas mais diversas formas de arte: música, dança, teatro, artes visuais, poesia, vídeo, fotografia, entre outras.
  • 21. VIDEO GRUPO FLUXOS NA INTERNET
  • 22. TECNOLOGIA NAS ARTES CÊNICAS E NA MÚSICA • Os espetáculos de teatro e de dança tem cada vez mais rompido as barreiras entre o real e o virtual. A utilização de projeções, interações entre o corpo do artista e imagens pré – gravadas, microfones, computadores e uma diversidade de materiais tecnológicos integram os espetáculos contemporâneos. A tecnologia não é apenas uma ferramenta de produção, restrita aos bastidores, é também um importante elemento de criação e encenação. Projetando a voz através de recursos de áudio ou ampliando a imagem aos telões de vídeo,
  • 23. • Seja como for, as artes cênicas se apropriam das novas tecnologias, criando e conceituando novas formas de pensar e estar em cena, novos modos de se expressar para além do corpo.
  • 24. • Na música, as tecnologias digitais tornaram sua distribuição praticamente ilimitada. Com o advento da web e a popularização da internet, é possível criar, produzir e compartilhar músicas com o mundo inteiro, de uma banda de rock alternativa da Islândia ou de um grupo de cultura popular do interior de Pernambuco. Além disso, hoje já é possível produzir músicas com qualidade de estúdio em casa, pelo computador, através de programas de áudio. Isso facilita a emergência de novos artistas do cenário musical.
  • 25. A FOTOGRAFIA COMO EXPRESSÃO ARTISTICA • Além de ser um registro da realidade, a fotografia, principalmente a partir da década de 1.960, com as correntes de Pop Arte e Arte Conceitual, passa a compor também os movimentos de expressões e inovações artísticas. Os artistas começam a reproduzir emoções, reflexões e provocar discussões através da busca de novos pontos de vista, atentando para o ângulo, a luz e o conceito por trás da foto. A imagem serve, portanto, não apenas a memória ou ao deleite, mas a apreciação estética.
  • 26. • Há fotógrafos que captam paisagens, revelam a diversidade cultural, denunciam o preconceito, dão voz as minorias. A fotografia como obra artística para ser pensada, apreciada e sentida.
  • 27. • Muitos artistas deixaram sua marca na arte da fotografia , destacando três deles: Sebastião Salgado, Henri Castier – Bresson, Annie Leibovitz
  • 28. SEBASTIÃO SALGADO • Brasileiro de Minas Gerais, começou como fotojornalista aos 26 anos. Porem o maior destaque de seu trabalho é na fotografia artística. Registrou efeitos da pobreza em diversas culturas. Fotografou camponeses rurais da America Latina, trabalhadores manuais de regiões agrícolas pelo mundo e documentou efeitos da fome na África. Seus principais projetos são EXODOS E GENESIS, nas quais ele fotografou as paisagens e a vida selvagem. Foi produzido um documentário sobre Sebastião Salgado em 2015 chamado o O SAL DA TERRA, dirigido pelo alemão Wim Wenders.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. HENRI CARTIER - BRESSOM • Francês, considerado um dos fotógrafos mais originais da história da fotografia, suas fotos possuem um realismo intenso. Ele está para as artes plásticas. Ou seja, sua genialidade é reconhecida e respeitada. Fotografa principalmente cidades europeias, num trabalho singelo e cheio de significados. Sua primeira exposição foi no Museu de Arte Moderna em 1.947, fotografou países como a Índia, Indonésia, China e União Soviética.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. ANNIE LEIBOVITZ • Americana, aclamada pela crítica, suas fotos registram figuras célebres como artistas e ícones sociais. Fotografou a rainha Elizabeth II, a atriz Whoopi Goldberg dentro de uma banheira cheia de leite e também fotografou a casa de artistas como Yoko Ono e Jhon Lennon. Diferente dos paparazzi, Leibovitz trazia uma aurora diferente para a imagem, imprimindo em seus retratos a essência da vida de cada personalidade fotografada.