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Aula 1
Expressão Visual
Andréia Alcantara
Percepção e
exploração
Composição/expressão visual
Percepção visual em bebês: https://www.youtube.com/watch?v=p6cqNhHrMJA - assistir
Nossa percepção do espaço
A partir dos primeiros movimentos físicos do corpo, a criança começa a
ensaiar o espaço, a vivenciá-lo, vivenciando a si mesma,
consciente e inconsistentemente
33’ a
Nossa percepção do espaço
Descobrir o espaço e descobrir-se nele,
representa para cada indivíduo uma experiência ao
mesmo tempo pessoal e universal
Percepção
Nossa percepção do espaço
“A invenção da fotografiarepresentou a criação de um poderoso
instrumento para a exploraçãovisual do espaço
e a apreensão do tempo vivido”
TURAZZI, 2005, p. 4
TURAZZI, M. I. História e o ensino da fotografia. São Paulo: Moderna, 2005. Projeto Araribá: informes e documentos.
O USO DA FOTOGRAFIA EM SALA DE AULA : http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/5-4.pdf
Exploração
Nossa percepção do espaço
É dessa Percepção e Exploração do espaço
que a composição visual objetiva estudar
Fayga Ostrower – Lodz, Polônia 1920/
Rio de Janeiro 2001 – BR desde 1934
Gravadora, pintora, desenhista,
ilustradora, professora
Universos da Arte
Livro onde Fayga descreve sua experiência
educativa sobre a análise e interpretação de
obras de arte com um grupo de funcionários de
uma empresa
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 13ª edição. Rio de Janeiro. Campus, 1983
Expressão Visual
1 Intuição - Análise e Síntese
2 Movimento Visual
3 Orientação e Direções Espaciais
Intuição - Análise e Síntese
1Movimento Visual - Orientação e Direções Espaciais
A imagem em sua forma final, revela
as experiências do artista e
a sua visão de vida?
Intuição Análise e Síntese
As Lavadeiras, 1944, Cândido Portinari http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/candido_portinari/as-principais-obras-de-candido-portinari.html
Intuição Análise e Síntese
A intuição faz parte ato criador do artista
A imagem é sempre uma forma estruturada
Nela se condensa toda uma gama de pensamentos, emoções e valores
entretanto, por parte do artista que os formula, esses valores e
pensamentos raramente ocorrem verbalizados
Henri Cartier Bresson
Intuição Análise e Síntese
Intuição Análise e Síntese
O artista nem lembra das regras que apreende
Ao contrário, a fim de poder criar espontaneamente, o artista teria que
“poder esquecer” todas as regras
As avaliações que então o artista for capaz de formular
– inclusive de crítica a seu próprio trabalho –
serão sínteses integrando todos os seus
conhecimentos e suas experiências
Pierre Verger
Candomblé Joãozinho da Gomeia – Yemanja
Intuição Análise e Síntese
Intuição Análise e Síntese
A interpretação de uma imagem revela
nossas experiências e nossa visão de vida?
Mário Cravo Neto –
O Deus da cabeça, 1995
Intuição Análise e Síntese
Intuição Análise e Síntese
Critério de gosto
Critério de valor
Reação individual e subjetiva
Questão de afinidade e simpatia
Objetivo
abrange qualidades válidas para todos
Mesmo divergindo em opiniões todos concordam sobre o conteúdo do quadro
Interpretações da imagem
Intuição Análise e Síntese
A apreciação de uma obra vai
muito além de uma análise,
é a capacidade de poder compreender sem memorização de conceitos e palavras:
Compreender de si
Intuição Análise e Síntese
Ao apreciarmos uma obra de arte, procuramos entender o seu
conteúdo expressivo a partir da forma global da
imagem
E ela que conterá os possíveis significativos da obra e,
também, o leque de possíveis interpretações que serão
dadas, de acordo com a personalidade
e a experiência de vida de cada um
(dado objetivo para todos)
Movimento Visual
2Orientação e Direções Espaciais - Intuição Análise e Síntese
Movimento Visual
Durante a observação de uma imagem a percorremos com os olhos,
seguindo uma ou várias direções dos elementos básicos do movimento:
horizontal, vertical, inclinado e curvo
O movimento funciona como uma ação que
se realiza através da ilusão criada pelo olho humano
Movimento Visual
Movimento Visual
Victor Vassarely – 1906-1997 - Optical Art
Podemos observar uma
imagem estática e
parecer que ela está
se movimentando
Isso acontece devido à maneira
como os elementos
básicos são arranjados e
combinados entre si para criar
a ilusão do movimento
Movimento Visual
Experiência em grupo
Numa cartolina, em grupo, cada participante deve fazer o
desenho de uma linha. A atividade acaba quando o grupo intuir
que não há mais necessidade de se acrescentar linhas
Movimento Visual
página 36 e 37
Simplicidade
Uma das principais lições de composição é resistir à tentação de
incluir tudo no enquadramento.Um exercício bem mais
exigente, pois obriga a fazer o raciocínio inverso do proposto inicialmente, ou seja
“ o que eu vou incluir no meu enquadramento?”
Regra pela qual, em fotografia menos é mais, é usar o mínimo para obter
a mensagem visual mais forte possível
Movimento Visual
Andrew Kelly
Movimento Visual
Movimento VisualSuzanne Kreiter – The Boston Globe
Movimento Visual
Movimento Visual
Movimento Visual
Movimento Visual
http://remodelig.com/tag/piet-mondrian-paintings - Brincar: http://scrapcoloring.com/news/composition-in-the-style-of-piet-mondrian
Piet Mondrian - 1872-1944
Na arte, o abstracionismo
geométrico “brinca” com a
relação da linha no espaço.
No abstracionismo a pintura
abandona a forma e adota
apenas a cor e a linha
Movimento Visual
Movimento Visual
Piet Mondrian - 1872-1944
Wassily Kandinsky (Russica-França – 1866/1944) - Diagram 17 – 1926 - desenho
Movimento Visual
Wassily Kandinsky (Russica-França – 1866/1944) - Unbroken Line, 1923
Movimento Visual
Movimento Visual
Noite estrelada. Vincent Van Gogh. 1889
Movimento Visual
Noite estrelada. Vincent Van Gogh. 1889
Movimento Visual
A primeira linha desenhada determina o rumo das atuações subsequentes.
Não no sentido de já antecipar o que cada um dos participantes faria em seguida,
mas no sentido de estabelecer uma caracterização dinâmica para a composição
A primeira linha desenhada por uma pessoa, esse primeiro fato físico produzido,
orienta, com seu impulso, o caráter do resultado final
À medida que que se acumulam os fatos físicos mais se diminui as possiblidades
infinitas de construção (ação) de um desenho
Conclusões
1- Lógica do Processo Expressivo
Movimento Visual
O conteúdo expressivo de uma obra de arte se baseia no
caráter dinâmico ou estático do movimento visual articulado
Combinações
- Dinâmico e estático (contrastes)
- Movimento e não-movimento
- Tensão e não tensão
Não precisamos de
símbolos intermediários
para podermos entender
Conclusões
2- Caráter dinâmico ou estático
Movimento Visual
A forma da obra –
é um conteúdo
(geral objetivo)
Conclusões
A partir deste conteúdo
interpretamos seus significados
(subjetivo)
A interpretação pessoal, nosso subjetivo junta-se ao objetivo
(Entramos com nossa experiências de vida, valores e aspirações)
3- Conteúdo/Interpretação
Movimento Visual
Conclusões
Apesar da grande diversidade de nuances pessoais,
as interpretações subjetivasse mantém dentro do
leque de significados possíveis, estabelecido pela estrutura objetiva da obra
Os conteúdos gerais, objetivos, e as interpretações, subjetivas
serão assim orientados pelas qualidades dinâmicas/estáticas percebidas no
movimento visual que ordena o espaço
3- Conteúdo/Interpretação
Orientação e Direções Espaciais
3Movimento Visual - Intuição Análise e Síntese
Orientação e Direções Espaciais
Visualize as imagens sem o círculo: Somente o efeito da cruz, dentro da superfície retangular.
É possível?
Orientação e Direções Espaciais
O fazer é imprescindível , pois sempre há uma diferença
entre aquilo que é imaginado e o fato concreto quando algo é realizada
Orientação e Direções Espaciais
Embora os processos de percepção sejam processos mentais, a forma
representa um lado de ordem sensorial e ser diretamente apreendido
O artista só pode julgar seu trabalho, avaliar determinadas soluções,
optar por alterá-las ou não, diante de fatos físicos.
É preciso fazer antes de julgar
O artista julga enquanto faz
Orientação e Direções Espaciais
Orientação e Direções Espaciais
Orientação e Direções Espaciais
Contornos funcionam como limites.
Ao mesmo tempo que delimitam e
contém um espaço interno,
isolando-o do meio ambiente,
determinam sua forma.
Forma sempre significa organização,
ordenação, estrutura.
O retângulo ao lado possui uma
estrutura interna que permite que
vejamos a orientação do ponto em
seu espaço interno. Apontando se o
ponto está no centro ou não. Suas
margens induzem ao núcleo central
(exatamente onde se cruzariam os
eixos centrais da forma
Orientação e Direções Espaciais
A estrutura interna do retângulo
torna-se agora um fato
sensorial, explícito em vez de
estar somente implícito pelas
margens.
Que só acontecem quando
ainda temos os limites.
Orientação e Direções Espaciais
Ao se retirarem os limites, as
linhas internas interligam-se ao
espaço onde estão demarcadas.
Quando o contexto do
retângulo deixa de existir,
pelo desaparecimento de seus
limites, sua estrutura espacial
deixa de existir, deixa de
funcionar
Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
Noite estrelada. Vincent Van Gogh. 1889
Orientação e Direções Espaciais
Orientação e Direções Espaciais
Orientação e Direções Espaciais
Quando nos deparamos com
um espaço delimitado, não é
um vazio que encontramos e
sim a forma de um espaço.
O artista transforma este espaço
– do plano pictórico – para
formular a imagem de seu
espaço vivenciado
Orientação e Direções Espaciais
Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
Orientação e Direções Espaciais
Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
Orientação e Direções Espaciais
Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
Orientação e Direções Espaciais
Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
Orientação e
Direções Espaciais
Rubens, apresentação do retrato de Maria de
Médicis a Henrique IV
Orientação e
Direções Espaciais
Orientação e
Direções Espaciais
Orientação e
Direções Espaciais
Orientação e
Direções Espaciais
Linguagem Visual
Sites
1- Apostila de Garcia Junior - ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL:
http://pt.slideshare.net/AndriadeAlcantara/savedfiles?s_title=linguagem-visual-
parte07elementosbasicosgarciajunior&user_login=gjrdesign
2- Composição: http://pt.slideshare.net/NunoBarros/modulo-1-fotografia-digital-4-composicao?related=3
3- Santos. J. (2010) fotografia: Luz, exposisção., composição, equipamento (3ª edição) Centro atântico
http://www.centroatl.pt/titulos/tecnologias/fotografia/imagens/excerto-livro-ca-fotografia.pdf
4- Nove princípios de composição com Cartier-Bresson
http://www.meucursodefotografiaonline.com/9-regras-de-composicao-com-cartier-bresson/
5- Elementos Visuais: http://pt.slideshare.net/VivianeMarques1/elementos-visuais-14349167?related=4
6- Dicas de Referencias de livros: https://aulasdadani.wordpress.com/
Algumas obras: http://pt.slideshare.net/otiagom/sinais-monuoculare-de-prufundidade?related=1
Percepção ótica: http://www.illusionworks.com/startseite/
Referências
Livros
Donis A. Dondis. Sintaxe da Linguagem Visual - Editora: Martins Fontes - Para baixar:
http://www3.uma.pt/dmfe/DONDIS_Sintaxe_da_Linguagem_Visual.pdf
Johannes Itten. The Art of Color.
Johannes Itten . The elements of color – para baixar:
http://monoskop.org/images/4/46/Itten_Johannes_The_Elements_of_Color.pdf
Vídeo sobre percepção visual: http://www.dailymotion.com/video/xsbas7_teste-o-seu-cerebro-percepcao-
sensorial_tech
Percepção de profundidade: http://www.cin.ufpe.br/~cabm/visao/PV_Aula03_DepthPerception.pdf
Percepção visual em bebês: https://www.youtube.com/watch?v=p6cqNhHrMJA
Percepção visual -Quarto de Ames: https://www.youtube.com/watch?v=Ttd0YjXF0no
Imagens de artistas: http://www.wikiart.org/en/alphabet
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  • 3. Percepção visual em bebês: https://www.youtube.com/watch?v=p6cqNhHrMJA - assistir Nossa percepção do espaço A partir dos primeiros movimentos físicos do corpo, a criança começa a ensaiar o espaço, a vivenciá-lo, vivenciando a si mesma, consciente e inconsistentemente 33’ a
  • 4. Nossa percepção do espaço Descobrir o espaço e descobrir-se nele, representa para cada indivíduo uma experiência ao mesmo tempo pessoal e universal Percepção
  • 5. Nossa percepção do espaço “A invenção da fotografiarepresentou a criação de um poderoso instrumento para a exploraçãovisual do espaço e a apreensão do tempo vivido” TURAZZI, 2005, p. 4 TURAZZI, M. I. História e o ensino da fotografia. São Paulo: Moderna, 2005. Projeto Araribá: informes e documentos. O USO DA FOTOGRAFIA EM SALA DE AULA : http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/5-4.pdf Exploração
  • 6. Nossa percepção do espaço É dessa Percepção e Exploração do espaço que a composição visual objetiva estudar
  • 7. Fayga Ostrower – Lodz, Polônia 1920/ Rio de Janeiro 2001 – BR desde 1934 Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, professora Universos da Arte Livro onde Fayga descreve sua experiência educativa sobre a análise e interpretação de obras de arte com um grupo de funcionários de uma empresa OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 13ª edição. Rio de Janeiro. Campus, 1983
  • 8. Expressão Visual 1 Intuição - Análise e Síntese 2 Movimento Visual 3 Orientação e Direções Espaciais
  • 9. Intuição - Análise e Síntese 1Movimento Visual - Orientação e Direções Espaciais A imagem em sua forma final, revela as experiências do artista e a sua visão de vida?
  • 10. Intuição Análise e Síntese As Lavadeiras, 1944, Cândido Portinari http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/candido_portinari/as-principais-obras-de-candido-portinari.html
  • 11. Intuição Análise e Síntese A intuição faz parte ato criador do artista A imagem é sempre uma forma estruturada Nela se condensa toda uma gama de pensamentos, emoções e valores entretanto, por parte do artista que os formula, esses valores e pensamentos raramente ocorrem verbalizados
  • 12. Henri Cartier Bresson Intuição Análise e Síntese
  • 13. Intuição Análise e Síntese O artista nem lembra das regras que apreende Ao contrário, a fim de poder criar espontaneamente, o artista teria que “poder esquecer” todas as regras As avaliações que então o artista for capaz de formular – inclusive de crítica a seu próprio trabalho – serão sínteses integrando todos os seus conhecimentos e suas experiências
  • 14. Pierre Verger Candomblé Joãozinho da Gomeia – Yemanja Intuição Análise e Síntese
  • 15. Intuição Análise e Síntese A interpretação de uma imagem revela nossas experiências e nossa visão de vida?
  • 16. Mário Cravo Neto – O Deus da cabeça, 1995 Intuição Análise e Síntese
  • 17. Intuição Análise e Síntese Critério de gosto Critério de valor Reação individual e subjetiva Questão de afinidade e simpatia Objetivo abrange qualidades válidas para todos Mesmo divergindo em opiniões todos concordam sobre o conteúdo do quadro Interpretações da imagem
  • 18. Intuição Análise e Síntese A apreciação de uma obra vai muito além de uma análise, é a capacidade de poder compreender sem memorização de conceitos e palavras: Compreender de si
  • 19. Intuição Análise e Síntese Ao apreciarmos uma obra de arte, procuramos entender o seu conteúdo expressivo a partir da forma global da imagem E ela que conterá os possíveis significativos da obra e, também, o leque de possíveis interpretações que serão dadas, de acordo com a personalidade e a experiência de vida de cada um (dado objetivo para todos)
  • 20. Movimento Visual 2Orientação e Direções Espaciais - Intuição Análise e Síntese
  • 21. Movimento Visual Durante a observação de uma imagem a percorremos com os olhos, seguindo uma ou várias direções dos elementos básicos do movimento: horizontal, vertical, inclinado e curvo O movimento funciona como uma ação que se realiza através da ilusão criada pelo olho humano
  • 23. Movimento Visual Victor Vassarely – 1906-1997 - Optical Art
  • 24. Podemos observar uma imagem estática e parecer que ela está se movimentando Isso acontece devido à maneira como os elementos básicos são arranjados e combinados entre si para criar a ilusão do movimento Movimento Visual
  • 25. Experiência em grupo Numa cartolina, em grupo, cada participante deve fazer o desenho de uma linha. A atividade acaba quando o grupo intuir que não há mais necessidade de se acrescentar linhas Movimento Visual
  • 27. Simplicidade Uma das principais lições de composição é resistir à tentação de incluir tudo no enquadramento.Um exercício bem mais exigente, pois obriga a fazer o raciocínio inverso do proposto inicialmente, ou seja “ o que eu vou incluir no meu enquadramento?” Regra pela qual, em fotografia menos é mais, é usar o mínimo para obter a mensagem visual mais forte possível Movimento Visual
  • 29. Movimento VisualSuzanne Kreiter – The Boston Globe
  • 34. http://remodelig.com/tag/piet-mondrian-paintings - Brincar: http://scrapcoloring.com/news/composition-in-the-style-of-piet-mondrian Piet Mondrian - 1872-1944 Na arte, o abstracionismo geométrico “brinca” com a relação da linha no espaço. No abstracionismo a pintura abandona a forma e adota apenas a cor e a linha Movimento Visual
  • 36. Wassily Kandinsky (Russica-França – 1866/1944) - Diagram 17 – 1926 - desenho Movimento Visual
  • 37. Wassily Kandinsky (Russica-França – 1866/1944) - Unbroken Line, 1923 Movimento Visual
  • 38. Movimento Visual Noite estrelada. Vincent Van Gogh. 1889
  • 39. Movimento Visual Noite estrelada. Vincent Van Gogh. 1889
  • 40. Movimento Visual A primeira linha desenhada determina o rumo das atuações subsequentes. Não no sentido de já antecipar o que cada um dos participantes faria em seguida, mas no sentido de estabelecer uma caracterização dinâmica para a composição A primeira linha desenhada por uma pessoa, esse primeiro fato físico produzido, orienta, com seu impulso, o caráter do resultado final À medida que que se acumulam os fatos físicos mais se diminui as possiblidades infinitas de construção (ação) de um desenho Conclusões 1- Lógica do Processo Expressivo
  • 41. Movimento Visual O conteúdo expressivo de uma obra de arte se baseia no caráter dinâmico ou estático do movimento visual articulado Combinações - Dinâmico e estático (contrastes) - Movimento e não-movimento - Tensão e não tensão Não precisamos de símbolos intermediários para podermos entender Conclusões 2- Caráter dinâmico ou estático
  • 42. Movimento Visual A forma da obra – é um conteúdo (geral objetivo) Conclusões A partir deste conteúdo interpretamos seus significados (subjetivo) A interpretação pessoal, nosso subjetivo junta-se ao objetivo (Entramos com nossa experiências de vida, valores e aspirações) 3- Conteúdo/Interpretação
  • 43. Movimento Visual Conclusões Apesar da grande diversidade de nuances pessoais, as interpretações subjetivasse mantém dentro do leque de significados possíveis, estabelecido pela estrutura objetiva da obra Os conteúdos gerais, objetivos, e as interpretações, subjetivas serão assim orientados pelas qualidades dinâmicas/estáticas percebidas no movimento visual que ordena o espaço 3- Conteúdo/Interpretação
  • 44. Orientação e Direções Espaciais 3Movimento Visual - Intuição Análise e Síntese
  • 45. Orientação e Direções Espaciais Visualize as imagens sem o círculo: Somente o efeito da cruz, dentro da superfície retangular. É possível?
  • 46. Orientação e Direções Espaciais O fazer é imprescindível , pois sempre há uma diferença entre aquilo que é imaginado e o fato concreto quando algo é realizada
  • 47. Orientação e Direções Espaciais Embora os processos de percepção sejam processos mentais, a forma representa um lado de ordem sensorial e ser diretamente apreendido O artista só pode julgar seu trabalho, avaliar determinadas soluções, optar por alterá-las ou não, diante de fatos físicos. É preciso fazer antes de julgar O artista julga enquanto faz
  • 50. Orientação e Direções Espaciais Contornos funcionam como limites. Ao mesmo tempo que delimitam e contém um espaço interno, isolando-o do meio ambiente, determinam sua forma. Forma sempre significa organização, ordenação, estrutura. O retângulo ao lado possui uma estrutura interna que permite que vejamos a orientação do ponto em seu espaço interno. Apontando se o ponto está no centro ou não. Suas margens induzem ao núcleo central (exatamente onde se cruzariam os eixos centrais da forma
  • 51. Orientação e Direções Espaciais A estrutura interna do retângulo torna-se agora um fato sensorial, explícito em vez de estar somente implícito pelas margens. Que só acontecem quando ainda temos os limites.
  • 52. Orientação e Direções Espaciais Ao se retirarem os limites, as linhas internas interligam-se ao espaço onde estão demarcadas. Quando o contexto do retângulo deixa de existir, pelo desaparecimento de seus limites, sua estrutura espacial deixa de existir, deixa de funcionar
  • 53. Orientação e Direções Espaciais Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
  • 54. Orientação e Direções Espaciais Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
  • 55. Orientação e Direções Espaciais Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
  • 56. Orientação e Direções Espaciais Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
  • 57. Noite estrelada. Vincent Van Gogh. 1889 Orientação e Direções Espaciais
  • 59. Orientação e Direções Espaciais Quando nos deparamos com um espaço delimitado, não é um vazio que encontramos e sim a forma de um espaço. O artista transforma este espaço – do plano pictórico – para formular a imagem de seu espaço vivenciado
  • 60. Orientação e Direções Espaciais Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
  • 61. Orientação e Direções Espaciais Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
  • 62. Orientação e Direções Espaciais Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
  • 63. Orientação e Direções Espaciais Composition II in Red, Blue, and Yellow, 1930
  • 64. Orientação e Direções Espaciais Rubens, apresentação do retrato de Maria de Médicis a Henrique IV
  • 69. Linguagem Visual Sites 1- Apostila de Garcia Junior - ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL: http://pt.slideshare.net/AndriadeAlcantara/savedfiles?s_title=linguagem-visual- parte07elementosbasicosgarciajunior&user_login=gjrdesign 2- Composição: http://pt.slideshare.net/NunoBarros/modulo-1-fotografia-digital-4-composicao?related=3 3- Santos. J. (2010) fotografia: Luz, exposisção., composição, equipamento (3ª edição) Centro atântico http://www.centroatl.pt/titulos/tecnologias/fotografia/imagens/excerto-livro-ca-fotografia.pdf 4- Nove princípios de composição com Cartier-Bresson http://www.meucursodefotografiaonline.com/9-regras-de-composicao-com-cartier-bresson/ 5- Elementos Visuais: http://pt.slideshare.net/VivianeMarques1/elementos-visuais-14349167?related=4 6- Dicas de Referencias de livros: https://aulasdadani.wordpress.com/ Algumas obras: http://pt.slideshare.net/otiagom/sinais-monuoculare-de-prufundidade?related=1 Percepção ótica: http://www.illusionworks.com/startseite/ Referências
  • 70. Livros Donis A. Dondis. Sintaxe da Linguagem Visual - Editora: Martins Fontes - Para baixar: http://www3.uma.pt/dmfe/DONDIS_Sintaxe_da_Linguagem_Visual.pdf Johannes Itten. The Art of Color. Johannes Itten . The elements of color – para baixar: http://monoskop.org/images/4/46/Itten_Johannes_The_Elements_of_Color.pdf Vídeo sobre percepção visual: http://www.dailymotion.com/video/xsbas7_teste-o-seu-cerebro-percepcao- sensorial_tech Percepção de profundidade: http://www.cin.ufpe.br/~cabm/visao/PV_Aula03_DepthPerception.pdf Percepção visual em bebês: https://www.youtube.com/watch?v=p6cqNhHrMJA Percepção visual -Quarto de Ames: https://www.youtube.com/watch?v=Ttd0YjXF0no Imagens de artistas: http://www.wikiart.org/en/alphabet Referências