Resumo de trecho do livro Universos da Arte, de Fayga Ostrower
Livro onde Fayga descreve sua experiência educativa sobre a análise e interpretação de obras de arte com um grupo de funcionários de uma empresa
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 13ª edição. Rio de Janeiro. Campus, 1983
3. Percepção visual em bebês: https://www.youtube.com/watch?v=p6cqNhHrMJA - assistir
Nossa percepção do espaço
A partir dos primeiros movimentos físicos do corpo, a criança começa a
ensaiar o espaço, a vivenciá-lo, vivenciando a si mesma,
consciente e inconsistentemente
33’ a
4. Nossa percepção do espaço
Descobrir o espaço e descobrir-se nele,
representa para cada indivíduo uma experiência ao
mesmo tempo pessoal e universal
Percepção
5. Nossa percepção do espaço
“A invenção da fotografiarepresentou a criação de um poderoso
instrumento para a exploraçãovisual do espaço
e a apreensão do tempo vivido”
TURAZZI, 2005, p. 4
TURAZZI, M. I. História e o ensino da fotografia. São Paulo: Moderna, 2005. Projeto Araribá: informes e documentos.
O USO DA FOTOGRAFIA EM SALA DE AULA : http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/5-4.pdf
Exploração
6. Nossa percepção do espaço
É dessa Percepção e Exploração do espaço
que a composição visual objetiva estudar
7. Fayga Ostrower – Lodz, Polônia 1920/
Rio de Janeiro 2001 – BR desde 1934
Gravadora, pintora, desenhista,
ilustradora, professora
Universos da Arte
Livro onde Fayga descreve sua experiência
educativa sobre a análise e interpretação de
obras de arte com um grupo de funcionários de
uma empresa
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 13ª edição. Rio de Janeiro. Campus, 1983
9. Intuição - Análise e Síntese
1Movimento Visual - Orientação e Direções Espaciais
A imagem em sua forma final, revela
as experiências do artista e
a sua visão de vida?
10. Intuição Análise e Síntese
As Lavadeiras, 1944, Cândido Portinari http://obviousmag.org/pintores-brasileiros/candido_portinari/as-principais-obras-de-candido-portinari.html
11. Intuição Análise e Síntese
A intuição faz parte ato criador do artista
A imagem é sempre uma forma estruturada
Nela se condensa toda uma gama de pensamentos, emoções e valores
entretanto, por parte do artista que os formula, esses valores e
pensamentos raramente ocorrem verbalizados
13. Intuição Análise e Síntese
O artista nem lembra das regras que apreende
Ao contrário, a fim de poder criar espontaneamente, o artista teria que
“poder esquecer” todas as regras
As avaliações que então o artista for capaz de formular
– inclusive de crítica a seu próprio trabalho –
serão sínteses integrando todos os seus
conhecimentos e suas experiências
15. Intuição Análise e Síntese
A interpretação de uma imagem revela
nossas experiências e nossa visão de vida?
16. Mário Cravo Neto –
O Deus da cabeça, 1995
Intuição Análise e Síntese
17. Intuição Análise e Síntese
Critério de gosto
Critério de valor
Reação individual e subjetiva
Questão de afinidade e simpatia
Objetivo
abrange qualidades válidas para todos
Mesmo divergindo em opiniões todos concordam sobre o conteúdo do quadro
Interpretações da imagem
18. Intuição Análise e Síntese
A apreciação de uma obra vai
muito além de uma análise,
é a capacidade de poder compreender sem memorização de conceitos e palavras:
Compreender de si
19. Intuição Análise e Síntese
Ao apreciarmos uma obra de arte, procuramos entender o seu
conteúdo expressivo a partir da forma global da
imagem
E ela que conterá os possíveis significativos da obra e,
também, o leque de possíveis interpretações que serão
dadas, de acordo com a personalidade
e a experiência de vida de cada um
(dado objetivo para todos)
21. Movimento Visual
Durante a observação de uma imagem a percorremos com os olhos,
seguindo uma ou várias direções dos elementos básicos do movimento:
horizontal, vertical, inclinado e curvo
O movimento funciona como uma ação que
se realiza através da ilusão criada pelo olho humano
24. Podemos observar uma
imagem estática e
parecer que ela está
se movimentando
Isso acontece devido à maneira
como os elementos
básicos são arranjados e
combinados entre si para criar
a ilusão do movimento
Movimento Visual
25. Experiência em grupo
Numa cartolina, em grupo, cada participante deve fazer o
desenho de uma linha. A atividade acaba quando o grupo intuir
que não há mais necessidade de se acrescentar linhas
Movimento Visual
27. Simplicidade
Uma das principais lições de composição é resistir à tentação de
incluir tudo no enquadramento.Um exercício bem mais
exigente, pois obriga a fazer o raciocínio inverso do proposto inicialmente, ou seja
“ o que eu vou incluir no meu enquadramento?”
Regra pela qual, em fotografia menos é mais, é usar o mínimo para obter
a mensagem visual mais forte possível
Movimento Visual
34. http://remodelig.com/tag/piet-mondrian-paintings - Brincar: http://scrapcoloring.com/news/composition-in-the-style-of-piet-mondrian
Piet Mondrian - 1872-1944
Na arte, o abstracionismo
geométrico “brinca” com a
relação da linha no espaço.
No abstracionismo a pintura
abandona a forma e adota
apenas a cor e a linha
Movimento Visual
40. Movimento Visual
A primeira linha desenhada determina o rumo das atuações subsequentes.
Não no sentido de já antecipar o que cada um dos participantes faria em seguida,
mas no sentido de estabelecer uma caracterização dinâmica para a composição
A primeira linha desenhada por uma pessoa, esse primeiro fato físico produzido,
orienta, com seu impulso, o caráter do resultado final
À medida que que se acumulam os fatos físicos mais se diminui as possiblidades
infinitas de construção (ação) de um desenho
Conclusões
1- Lógica do Processo Expressivo
41. Movimento Visual
O conteúdo expressivo de uma obra de arte se baseia no
caráter dinâmico ou estático do movimento visual articulado
Combinações
- Dinâmico e estático (contrastes)
- Movimento e não-movimento
- Tensão e não tensão
Não precisamos de
símbolos intermediários
para podermos entender
Conclusões
2- Caráter dinâmico ou estático
42. Movimento Visual
A forma da obra –
é um conteúdo
(geral objetivo)
Conclusões
A partir deste conteúdo
interpretamos seus significados
(subjetivo)
A interpretação pessoal, nosso subjetivo junta-se ao objetivo
(Entramos com nossa experiências de vida, valores e aspirações)
3- Conteúdo/Interpretação
43. Movimento Visual
Conclusões
Apesar da grande diversidade de nuances pessoais,
as interpretações subjetivasse mantém dentro do
leque de significados possíveis, estabelecido pela estrutura objetiva da obra
Os conteúdos gerais, objetivos, e as interpretações, subjetivas
serão assim orientados pelas qualidades dinâmicas/estáticas percebidas no
movimento visual que ordena o espaço
3- Conteúdo/Interpretação
45. Orientação e Direções Espaciais
Visualize as imagens sem o círculo: Somente o efeito da cruz, dentro da superfície retangular.
É possível?
46. Orientação e Direções Espaciais
O fazer é imprescindível , pois sempre há uma diferença
entre aquilo que é imaginado e o fato concreto quando algo é realizada
47. Orientação e Direções Espaciais
Embora os processos de percepção sejam processos mentais, a forma
representa um lado de ordem sensorial e ser diretamente apreendido
O artista só pode julgar seu trabalho, avaliar determinadas soluções,
optar por alterá-las ou não, diante de fatos físicos.
É preciso fazer antes de julgar
O artista julga enquanto faz
50. Orientação e Direções Espaciais
Contornos funcionam como limites.
Ao mesmo tempo que delimitam e
contém um espaço interno,
isolando-o do meio ambiente,
determinam sua forma.
Forma sempre significa organização,
ordenação, estrutura.
O retângulo ao lado possui uma
estrutura interna que permite que
vejamos a orientação do ponto em
seu espaço interno. Apontando se o
ponto está no centro ou não. Suas
margens induzem ao núcleo central
(exatamente onde se cruzariam os
eixos centrais da forma
51. Orientação e Direções Espaciais
A estrutura interna do retângulo
torna-se agora um fato
sensorial, explícito em vez de
estar somente implícito pelas
margens.
Que só acontecem quando
ainda temos os limites.
52. Orientação e Direções Espaciais
Ao se retirarem os limites, as
linhas internas interligam-se ao
espaço onde estão demarcadas.
Quando o contexto do
retângulo deixa de existir,
pelo desaparecimento de seus
limites, sua estrutura espacial
deixa de existir, deixa de
funcionar
53. Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
54. Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
55. Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
56. Orientação e Direções Espaciais
Pieter Brueghel (1515-1569) caçadores na neve – 1565, pintura
Têmpera s/ madeira- 98x217cm, Galeria Degli Uffizi, Florença, Itália
59. Orientação e Direções Espaciais
Quando nos deparamos com
um espaço delimitado, não é
um vazio que encontramos e
sim a forma de um espaço.
O artista transforma este espaço
– do plano pictórico – para
formular a imagem de seu
espaço vivenciado
69. Linguagem Visual
Sites
1- Apostila de Garcia Junior - ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL:
http://pt.slideshare.net/AndriadeAlcantara/savedfiles?s_title=linguagem-visual-
parte07elementosbasicosgarciajunior&user_login=gjrdesign
2- Composição: http://pt.slideshare.net/NunoBarros/modulo-1-fotografia-digital-4-composicao?related=3
3- Santos. J. (2010) fotografia: Luz, exposisção., composição, equipamento (3ª edição) Centro atântico
http://www.centroatl.pt/titulos/tecnologias/fotografia/imagens/excerto-livro-ca-fotografia.pdf
4- Nove princípios de composição com Cartier-Bresson
http://www.meucursodefotografiaonline.com/9-regras-de-composicao-com-cartier-bresson/
5- Elementos Visuais: http://pt.slideshare.net/VivianeMarques1/elementos-visuais-14349167?related=4
6- Dicas de Referencias de livros: https://aulasdadani.wordpress.com/
Algumas obras: http://pt.slideshare.net/otiagom/sinais-monuoculare-de-prufundidade?related=1
Percepção ótica: http://www.illusionworks.com/startseite/
Referências
70. Livros
Donis A. Dondis. Sintaxe da Linguagem Visual - Editora: Martins Fontes - Para baixar:
http://www3.uma.pt/dmfe/DONDIS_Sintaxe_da_Linguagem_Visual.pdf
Johannes Itten. The Art of Color.
Johannes Itten . The elements of color – para baixar:
http://monoskop.org/images/4/46/Itten_Johannes_The_Elements_of_Color.pdf
Vídeo sobre percepção visual: http://www.dailymotion.com/video/xsbas7_teste-o-seu-cerebro-percepcao-
sensorial_tech
Percepção de profundidade: http://www.cin.ufpe.br/~cabm/visao/PV_Aula03_DepthPerception.pdf
Percepção visual em bebês: https://www.youtube.com/watch?v=p6cqNhHrMJA
Percepção visual -Quarto de Ames: https://www.youtube.com/watch?v=Ttd0YjXF0no
Imagens de artistas: http://www.wikiart.org/en/alphabet
Referências