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QUE É FILOSOFIA?
 
RESENHA CRÍTICA
OBRA: O QUE É FILOSOFIA
AUTOR: CAIO PRADO JR.
EDITORA: BRASILIENSE/COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS – 37
 
APRESENTAÇÃO
AUTOR OBRA
Caio Prado Jr. Nasceu na cidade de
São Paulo e formou­se em 1928 pela
antiga Faculdade de Direito (hoje
incorporada a USP), foi deputado
estadual eleito pelo Partido Comunista
do Brasil em 1947, entretanto, seu
mandato foi cassado em decorrência do
cancelamento do registro daquele
partido.
Caio Prado Jr. discorre nesta obra sobre a natureza, o
objeto e o valor da investigação filosófica; abordando
temas como a filosofia como modalidade de
conhecimento e a filosofia como conhecimento do
conhecimento, além, de uma abordagem histórica desde
dos antigos filósofos gregos até aos estudos
desenvolvidos por Marx. Especulando sobre qual a
relação entre o conhecimento científico e o
conhecimento filosófico.
 
SÍNTESE DA OBRA
Segundo o autor a filosofia seria uma "especulação infinita e desregrada em torno de qualquer assunto ou questão, ao
sabor de cada autor, de suas preferências e mesmo de seus humores". Entretanto, para muitos a filosofia se confunde
com a literatura tendo o mesmo objetivo desta: o entretenimento não objetivando conclusão alguma. Todavia, conforme
o autor, a filosofia deveria ser tratada como literatura, mas não como fundo, ou seja, na sua essência, mas tão
somente em sua forma, pois suas questões refletem os interesses e aspirações humanas que devem ser atendidos e
não frustrados pela ausência de rumo daqueles que se ocupam do assunto. A filosofia é conhecimento, que de certa
forma se ocupa dos mesmos objetos que as ciências em geral, todavia, a filosofia não pode ser um prolongamento da
ciência, mesmo porque se o objeto da filosofia fosse identicamente o mesmo que o das ciências, não haveria razão
para a existência daquela. Assim, será pelo seu objeto, e somente através dele, que a filosofia há de se distinguir da
ciência, legitimando­se como disciplina à parte.
Propondo a existência de um conhecimento do conhecimento, ou seja, um retorno reflexivo da elaboração cognitiva
sobre si mesma, passando o próprio conhecimento a se fazer objeto do conhecer, o autor discorre que a filosofia vem
tratando de objetos que não são seus, e pelos quais não podia dar respostas, ou seja, vestir hipóteses científicas de
trajes filosóficos, o objeto da filosofia, portanto, é precisamente esse: o conhecimento do conhecimento. Tendo como
objetivo aferir criticamente de um modo geral e ponderar o valor e alcance do conhecimento adquirido e por adquirir; e,
de outro, visando e propondo dar ao conhecimento expressão conveniente (verbalização) e ordenar e sistematizar a
conceituaçao que compõe o conhecimento. Assim temos de lado o conhecimento da realidade, direto e imediato, o
08/09/2016 O que é filosofia? ­ Caio Prado Jr. (resenha) ­ resenha critica
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAXWUAG/que­filosofia­caio­prado­jr­resenha 2/3
"conhecimento" (Ciência) e de outro um segundo nível sobreposto ao primeiro no qual o pensamento se ocupa com o
conhecimento a cerca daquele conhecimento. E o pensamento de certa forma irá se referir indiretamente aos objetos
daquele conhecimento. A confusão entre a esfera subjetiva e objetiva vai dar assim na projeção da primeira na
segunda; a projeção da conceituação no mundo exterior ao pensamento, ou seja, um inversão idealista pela qual se
recria no exterior do pensamento um mundo feito à imagem desse pensamento. E através das formas verbais que esse
realismo ingênuo enxerga o Universo e o interpreta; e é na base delas (formas verbais) que se dispõem as feições e
ocorrências da realidade. Processo que possui raízes fortes mesmo em setores que buscam libertar de preconceitos e
distorções da filosofia clássica.
No desenvolvimento histórico da filosofia encontramos comprovação do conhecimento em si como objeto dela. A
filosofia tem suas origens e ponto de partida quando o pensamento investigador do homem se volta reflexivamente
sobre si mesmo e seu conteúdo de conhecimento já elaborado e conceituado. Todo conhecimento, no entanto, começa
necessariamente por essa caracterização e identificação dos objetos que se trata de conhecer, o que somente é
concebível na uniformidade e estabilidade, assim a questão encontra­se como neste mundo de permanente fluxo e
transformação é possível um verdadeiro e legítimo conhecimento, a solução para tal questão é transferida para o plano
do pensamento do homem. Os pensadores que mereceram a qualificação de "filósofos" tem como objeto o pensamento
e o produto da elaboração desse pensamento que vem a ser o conhecimento. Assim surgem as idéias de Platão que
são aquilo que entendemos por conhecimento, marcando com máxima clareza a distinção entre Ciência e Filosofia, ou
seja, conhecimento (dados experimentais colhidos na consideração direta das feições e ocorrências da realidade) e o
conhecimento do conhecimento (as idéias – representações mentais daquela realidade exterior carreada pela
experiência). Distinguindo, mesmo de forma grosseira, as esferas mental e extramental.
Com Aristóteles, entretanto, a distinção entre os objetos da filosofia e da ciência é eliminada. E a partir de silogismos
conseguisse a "dedução" do particular ( dado da percepção sensível) a partir do universal. A contribuição de Aristóteles
não encontra­se no relato de fatos relativos à natureza e sim como a maneira como esses fatos são concebidos, ou
devem ser concebidos; os conceitos em que se enquadram; e como esses conceitos hão de se entrosar uns com os
outros, logicamente se estruturam e formalmente exprimirem no discurso. Aristóteles julga chegar ao conhecimento
através da dedução, usando a lógica para esse fim. A partir desta concepção dois casos se emparelham e se
confundem: a operação lógica pela qual se alcança o conhecimento das coisas sensíveis – o que as coisas são; e o
fato concreto em que se geram as coisas. Gerando a confusão com o conhecimento, pois a esfera exterior ao pensar e
objeto do conhecimento confunde­se com o próprio pensar. Conseqüência disso é que a questão básica da filosofia
(caracterização e processamento da conceituação – premissa básica d Teoria do Conhecimento) se obscurece em
torno de puros jogos de palavras, pois passa­se a lidar com conceitos e as formas lógicas da sua expressão verbal,
julgando tratar­se de fatos da Realidade exterior ao pensamento.
Com o progresso da Ciência e as perspectivas que esse progresso abria, o problema do conhecimento – premissa da
Filosofia, se propondo de forma patente e começando a se definir. O pensamento de Bacon e Descartes até o
criticismo de Kant demonstram que a filosofia se volta para seus objetos, ou seja o conhecimento e a sua elaboração.
Duas tendências da filosofia surgem: o idealismo que insere­se na subjetividade –tendendo para a eliminação da
realidade exterior e desprezo total a experiência sensível – criticismo kantiano; e o materialismo que coloca o
conhecimento como simples reflexo mental mais ou menos passivo da realidade – conforme as "impressões na cera"
de Locke. O idealismo vai oferecer as principais premissas para a questão a cerca da caracterização e definição do
conhecimento do conhecimento – da Filosofia. Através da "dialética de Hegel" que apresentará que os conceitos nada
significam por si só, essa significação só se realiza pelas ligações e no entrosamento deles – no sistema que formam
em conjunto. Marx usando a dialética hegeliana não isola o Ser racional (homem pensante e conhecedor) com sua
razão das circunstâncias extra­racionais (o meio exterior) nas quais o homem é agente. Nem tampouco, inversamente,
isola o homem agente fazendo do conhecimento simples ações e comportamentos exteriormente determinados.
Considera o conjunto em um processo onde ambos se conjugam – a ação se fazendo pensamento, assim como o
pensamento se fazendo ação. Desse modo o homem pensante e conhecedor transformando­se no homem agente e
vice­versa.
08/09/2016 O que é filosofia? ­ Caio Prado Jr. (resenha) ­ resenha critica
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAXWUAG/que­filosofia­caio­prado­jr­resenha 3/3
Marx não foi um cientista "puro" que de longe contempla os fatos que pretende interpretar e conhecer, envolveu­se
nesses fatos, participou ativamente deles e logrou compreendê­lo e os tornar em "teoria". Abordou a questão
simultaneamente como homem de pensamento e homem de ação – unindo a teoria à prática e vice­versa; conseguindo
desse modo assentar as bases para elaboração científica do conhecimento do homem. Para a discriminação dos
objetos da atividade pensante – objetiva (conhecimento da realidade exterior) e subjetiva (conhecimento daquele
conhecimento) que constitui a própria Filosofia – a experimentação muito contribui, pois o pensador e elaborador do
conhecimento intervém ativamente. Portanto o tema central da Filosofia insere­se no homem que ao mesmo tempo que
é parcela e parte do Universo, progressivamente nele vai se destacando, fazendo pelo conhecimento e pensamento o
Ser racional, que consciente e intencionalmente transforma o meio físico e o as relações sociais de que participa;
inclusive, transformando a si próprio com as suas transformações que passam assim a determiná­lo. E o seu objeto
seria o fato do Conhecimento considerado em toda a sua amplitude que é o pensamento ( pelo processo de elaboração
cognitiva) e a comunicação dessa atividade pensante (principalmente pela expressão verbal).
CRÍTICA À OBRA
Caio Prado Jr., nesta obra sucinta, conseguiu de maneira clara e direta, e até mesmo de uma forma didática, dar uma
introdução ao estudo da Filosofia seu objeto e seu tema principal, distinguindo­a da Ciência (Conhecimento). Expôs
criticamente visões diversas sobre a Filosofia, tornando­se por isso uma obra básica para a introdução nos estudos
filosóficos na minha modesta opinião.
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