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IV Congreso Paraguayo de Psiquiatria El diagnóstico psiquiátrico ayer y hoy. Y mañana? Luiz Salvador de Mirada Sá Jr
Há que se fazer  uma síntese da origem e do começo da enfermidade de tal sorte que, mediante diversas entrevistas e exames minuciosos,  possa-se reconhecer as concor-dâncias dos sintomas entre si e, logo depois, identificar as discordâncias nas concordâncias e, por fim, descobrir novas concordâncias entre as discordâncias, até que, das discordâncias todas, reste apenas uma única concordância: tal é o método (para diagnosticar).  Hipócrates, de Cós
Diagnosticar, em sentido amplo, con-siste no procedimento técnico, lógico e psicológico de reconhecer uma totalidade através de suas partes constituintes; reconhecer algum obje-to material ou ideal por meio de suas características perceptíveis ou detectáveis, como informa sua etimologia.
Nas profissões técnicas, o diagnóstico representa o procedimento de reconhecer um objeto por meio de suas características. Na Medicina, trata-se do reconhecimento de uma condição patológica em uma pessoa através de seus sintomas ou outras características clínicas ou laboratoriais .
A medicina é a profissão humanitária de base científica, cujos agentes – os médicos - incumbem-se privativamente do diagnóstico das enfermidades e do tratamento dos enfermos. Ademais, como atividades que podem ser com-partilhadas com outros profissionais de saúde, nos termos da lei, participam das atividades de profilaxia e de reabilitação.
As profissões estão estruturadas sobre três pilares motivadores: o técno-científico, o econômico e o ético-humanitário. A ordem de prioridade destas motiva-ções varia de profissão a profissão, de profissional a profissional e, até, de um procedimento para outro .
A tradição médica nos impõe três princípios para a ação: √  a supremacia da vertente ética-humanitária e a fidelidade ao interesse dos pacientes,  √  o respeito à verdade científica, √  correção profissional .
As condições patológicas podem se apresentar com três graus de complexidade: Sintomas, Síndromes e Enfermidades.
Os dois primeiros, constituem diagnósticos nosográficos. ( noso  +  grafein ) Os diagnósticos de enfermidades são nosológicos. (noso + logos)
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As classificações de enfermidades podem ser: Nosográficas,  Nosológicas ou Mistas ou Heterogêneas. Os diagnósticos só podem ser homogêneos
Mas as classificações científicas têm que ser: Homogêneas e Naturais. A CID-10 e os DSM são heterogêneas e utilitárias .
Critérios de Cientificidade Objetividade e Especificidade, Verificabilidade e Sistematicidade, Fidedignidade e Validade.
Primeiro momento do diagnóstico As enfermidades eram chamadas por suas denominações populares e sua causa atribuída a influências mágico-sobrenaturais .
Diagnosticar aí é interpretar a potência sobrenatural responsável à luz de um dogma mágico;  reconhe-cer o feitiço causador do malefício ou outra providência análoga. O que representa a fase fundamental de todo ato médico-mágico: a afirmação do caráter mágico da enfermidade.
Segundo momento do diagnóstico Na Grécia do século V a. C. surgiu uma concepção natural e racional presidida pela noção de Physis, orientada por uma teoria lógica decorrente da observação sistemática.
Diagnósticos Greco-Romanos  - Frenite (delírio  agudo febril), Mania (furor), Melancolia (tristeza),  Epilepsia, Asthenéia (fraqueza), Moria (loucura), Phobia (medo), Sèleniasmus (lunático) ,  Histeria,   Vesânia (doença mental geral e crônica) de Frenesia (doença mental aguda e febril), Delirium com o sentido atual.  >>>
Diagnósticos Greco-Romanos 2  –  Aegritude (sofrimento moral), Alienar (transferir algo para outrem, tornar-se diferente), Alienatus (perdido), Vercors (insensato), Debilitas, Imbecillitas, (fraqueza),  Delirare (delirar), Dementia (locura) Mentecaptus, privado da razão), Vesania (loucura crônica), Stultitia (idiotice, tolice).
Terceiro momento do diagnóstico No século V com a queda do Império Romano do Ocidente, o domínio da Europa pelos bárbaros e o poder desmesurado atribuído à religião fez com que o conhecimento científico regredisse e estagnasse por dez séculos.
Santo Agostinho: “Todas as enfermidades dos cristãos devem ser atribuídas aos demônios. Os demônios atormentam de modo especial os recém-batizados; sim, até os bebês recém-nascidos, inteiramente sem culpa”.   >>>
Os signos do zodíaco e divindades pagãs, que explicavam as doenças e outros malefícios, foram substi-tuídos por santos: São Bernardo (pulmões), Santa Apolônia (dentes), São Lourenço (as costas), São Braz (garganta), Santa Ágata (mamas), Santo Erasmo (abdome) e São Justo (cabeça).   >>>>
Santa Luzia (olhos), N S da Cabeça (cefaléias e outras enfermidades do crânio e psiquiátricas), N S do Oh (do parto ou da expectação). A Coréia é conhecida até hoje como “Dança de São Vito”, como na Idade Média; o Ergotismo, como “Fogo de Santo Antônio”. >>>>
A Inquisição dominava absoluta sobre todas as instituições e numerosos médicos e enfermos  foram torturados e queimados por heresia, feitiçaria ou outro pretexto.
No Islã. Entre o nono e o décimo século, Ishak Ibn Imras publicou o Tratado da Melancolia e Ahmed Ibn Aljazar escreveu o capítulo sobre a Doença do Amor.  >>>
Os maiores mestres da medicina islâmica foram Avicena (980-1037), Averróes (1126-1198), médicos professores de medicina, e Maimônides (1135-1204), médico e rabino judeu que viveu no Islã.
Avicena iniciou a restauração técnica e social da medicina hipocrática (inclusive, a reabilita-ção da cirurgia), enquanto Maimônides restaurou o pilares éticos da medicina antiga.  Os médicos árabes ou arabizados medievais sustentavam uma concepção de psicose per-feitamente aceitável. Diferenciavam os qua-dros confusionais dos delírios lúcidos, mas pouco avançaram além dos greco-latinos.
Quarto momento do diagnóstico O Renascimento e o Iluminismo .
A restauração das artes, ciência e técnica nos séculos XIV a XVI assinalou o Renas-cimento e assinalou o início da Idade Moderna no ocidente com a incorporação do elementos culturais greco-romanos que haviam sido reavidos e desenvolvidos pelos árabes. Leonardo da Vinci, multigênio, é seu símbolo mais importante. Na Medicina, Paracelso (1490-1591) e Ambroise Paré (1517-1590)
Paracelso no livro Sobre as Doenças que Privam da Razão, expõe sua concepção naturalista de enfermidade psiquiátrica. Propõe a seguinte nosografia psiquiátrica: mania, melancolia e (ou frenesia), epilepsia, “loucura verdadeira” (subdividida em lunáticos, insanos, melancólicos e obsessivos), dança de São Vito e “suffocatio intelectus” (misto de histeria e epilepsia).
Paré estudou as manifestações fisiológicas das emoções, a influência da sugestão e descreveu manifestações psiquiátricas da sífilis e da hanseníase; estabeleceu um diagnóstico diferencial entre a simulação e endemoniamento. Comprovou que a higiene das feridas era melhor que a cauterização.   Foi o maior responsável pela reabilitação da cirurgia, atividade que não desfrutava prestígio social, sendo reservada aos barbeiros sangradores.
Zachias (1584-1659) chama as enfermidades mentais de amência e a divide em 3 grupos:  1. fatuitas (atraso do desenvolvimento mental, com três graus – ignorância, a fatuitas propriamente dita e a soliditas);  2. frenites, delírio por inflamação primitiva do cérebro; e  3. insânia (delírios sem febre, incluindo as formas de insânia primária – mania, melancolia, estados de êxtase, de licantropia, de entusiasmo, demoníacos, e insânia secundária – complicações da epilepsia, apoplexia).
Os antigos denominavam “psicologia” ao estudo das manifestações da subjetividade. A mais antiga exposi-ção sistemática sobre os fenômenos psíquicos se deve a Aristóteles (384 - 322 a.C.), no livro “Sobre a Alma”.  Como estudo sistemático da consciência e da condu-ta, pela primeira vez, deve-se a Rodolph Goeckel em Psicologia (1590). Cassmann em1554 publica Psicolo-gia Antropológica. Melanchton, em 1550, e outros empregam o termo de passagem, ainda com o senti-do de estudo da alma, como Christian Wolff, em 1532 e 1534. Kant usou psicologia, com igual significado, no final do século XVIII. Daí, seu emprego se generalizou.
Offrai De La Metrie (1709-1751) escre-veu o primeiro tratado materialista sobre o psiquismo, chamado  L’Histoire de l’âme . No próximo momento, na França, em vez de  alma , usar-se-á o  moral  com o sentido de subjetividade. Messmer
Thomas Willis (1622-1675) estuda a patologia encefálica e fisiologia nervosa; os diagnósticos de Cefalgia, Epilepsia e patologias do desenvolvimento intelectual. Lida com os diagnósticos de Estupidez, Morosidade, Hebetude do espírito, Histeria, Hipocondria, Demência, Mania e Melancolia, que divide em geral e parcial. Denomina Estupidez ao embotamento afetivo da esquizofrenia. Entusiasmo se refere a um quadro clínico vizinha à mania (e próximo à histeria), acompanhado do desejo de pular, dançar, correr.  Chama de  Consumpção Mental à anorexia nervosa.
Boissier de Sauvages (1706-1767) A - extravios devidos a uma causa exterior ao cérebro, as alucinações (vertigens, alucinações – berlue -, hipocondria, diplopia, tinitus, sonambulismo).  B - morosidades (desejos ou impulsos depravados, como pica, bulimia, polidipsia; antipatia - com sentido de provocador de repulsa, nostalgia, terror - pânico, satiríase, furor uterino, tarântia, raiva).  C - delírios ou erros de juízo provocados anatomi-camente por uma lesão cerebral das fibras e moralmente por uma falência da vontade (transportes – entusiasmo, êxtase, arrebatamento -, demência, mania melancolia, demomania).  D - delírio anormal, esquecimento e insônia.
Boissier de Sauvages distingue 14 formas de melancolia, noção que agrupa os delírios pelo tema delirante. – melancolia  triste : melancolia ordinária, melancolia religio-sa, melancolia erótica, melancolia da imaginação, melancolia extravagante (com idéias de grandeza), melancolia atônita (com torpor), melancolia vagabunda (com errância), melancolia dançante (epidêmica), melancolia hipantrópica (transformação em cavalo), melancolia dos citas (que se julgavam transformados em mulheres), melancolia inglesa ( spleen , tédio, desgosto com a existência), melancolia com zoantropia (como Nabucodonozor, que se julgava transformado em lobo), melancolia de entusiasmo (inspirados), melancolia de preocupação.
Cullen (1712-1792) foi um médico escocês que se notabilizou pela contribuição que deu aos alicerces da psiquiatria, não apenas à nosologia e nosografia, mas aos procedimentos assistenciais e à humanização do atendimento aos doentes mentais.  Dividia todas as doenças ou Genera morborum em febrígenas, caquéticas, locais. Também criou o termo neurose (ou nevrose) para designar o conjunto das doenças nervosas:  a) comas (comata) ou perda dos movimentos voluntários: apoplexia (c. geral), paralisia (c. parcial),  b) adinamias (fraquezas das forças naturais): síncopes, dispepsias, hipocondria e clorose;  >>>>
c) afecções espasmódicas: espasmos das funções animais (tétano, epilepsia, dança de S. Vito); espasmos das funções vitais (palpitações, dispnéia, asma, coqueluche); espasmos das funções naturais (pirose, cólica, cólera-morbus), diarréia, diabetes (na verdade poliúria), histeria, raiva;  d) vesânias (afecções que comportam um juízo falso afetando o entendimento).  Não inclui as alucinações ou as morbidades (desordem das paixões) entre as vesânias por considerá-las doenças locais.  Descreve o delírio parcial e estabelece limites e correlações mais precisas entre mania e melancolia.
Quinto momento do diagnóstico O Século XIX e suas Revoluções durou até a Segunda Guerra Mundial
Como se viu, até o século XVIII, o diagnós-tico psiquiátrico se limitava a consagrar as designações populares dos fenômenos psicopatológicos. O que acentuava sua inferioridade frente à nomenclatura científica praticada no restante da medicina e nas ciências. Seus diagnósticos limitavam-se a uma descrição da condição patológica.
No plano político, com a transformação simbolizada pela queda da Bastilha, em 1789, marco da Revolução Francesa, deu-se a instalação do estado republi-cano e popular na França, um dos países mais importantes do mundo, derrubando os ídolos e os costumes. Tal revolução abriu caminho a formas novas de interação humana, assen-tados na ciência e na sociedade.
A obra de Newton foi marco e símbolo da revolução científica que inaugurou a ciência moderna e assinalou a idéia da ordem na natureza como característica da atividade científica no século XVIII. A descoberta de que os fenômenos da natureza estavam submetidos a uma ordem natural estimulou a busca das leis naturais em todos os campos.
Condilac, Cabanis. Claude Bernard, Halley, Newton, Malpighi, Harvey, Lavoisier e Linneu eram os modelos de comportamento científico. A classificação biológica de Linneu era o modelo das ciências naturais e se impusera como paradigma de construção científica através do estudo da natureza.  Philippe Pinel (1755-1826) foi o psiquiatra que representou esse momento revolucionário na teoria e na prática de sua especialidade.
Classificação de Pinel As classes I, II, III e V representam as febres, as flegmasias, as hemorragias e as lesões orgânicas. Classe IV – Nevroses ou neuroses Ordem 1 – Nevroses dos sentidos (ouvidos, vista). Ordem 2 – Nevroses das funções cerebrais Subordem 1. Comas Gêneros: apoplexia, catalepsia, epilepsia. Subordem 2. Vesânias Gêneros: hipocondria, melancolia, mania, demência, idiotismo, sonambulismo, hidrofobia.
Ordem 3 – Nevroses da locomoção e da voz Subordem 1. Nevroses da locomoção Gêneros: nevralgia, tétano, convulsões, dança de S. Vito, paralisia. Subordem 2. Nevroses da voz Gêneros: voz convulsiva, afonia. Ordem 4 – Nevroses das funções nutritivas Subordem 1. Nevroses da digestão Gêneros: espasmos do esôfago, cardialgia, pirose, vômitos, dispepsia, bulimia, pica, cólica, cólica saturnina, íleo.
Subordem 2. Nevroses da respiração Gêneros: asma, coqueluche, asfixia. Subordem 3. Nevroses da circulação Gêneros: palpitações, síncope. Ordem 5 – Nevroses da geração Subordem 1. Nevroses genitais do homem Gêneros: anafrodisia, satiríase, priapismo. Subordem 2. Nevroses genitais da mulher Gêneros: ninfomania, histeria.
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Emergência da psicogênese Charcot,  Pierre Janet e, sobretudo, Freud foram os grandes responsáveis pela divulgação dessa vertente patológica. Passou a concorrer com a organogênese entre os autores do pensamento e da prática da psiquiatria.
Emil Kaepelin (1856-1926) publicou em 1883 a 1ª. Edição de sua nosotaxia: Estados depressivos: melancolia simples e delirante. Estados crepusculares: estados de sono patológico (hipnose, sonambulismo, embriaguez comatosa); estados crepusculares histéricos e epiléticos; estupor e êxtase; demência aguda. Estados de excitação: melancolia agitada; mania; estados de excitação dos delírios (febril e alcoólico).
Psicose periódica: mania periódica; melancolia periódica; loucura circular. Delírio sistematizado primário. Demência paralítica. Estados de fraqueza psíquica: anomalias evolutivas (idiotia, imbecilidade, debilidade mental e inversão sexual); loucura moral e delírio querelante; estado neurastênico (obsessões); estados de fraqueza psíquica secundária.
13ª. Edição da Classificação de Kraepelin 1. Alterações Mentais nos Traumatismos Cranianos  2. Alterações Psíquicas em outras encefalopatias orgânicas. 3, Alterações Mentais nas Intoxicações:   exógenas e endógenas  4. Alterações Mentais nas Doenças Infecciosas  5.  Sífilis  6.  Processos arterioescleróticos e da Involução 7. Epilepsia Genuína >>>> .
8. Esquizofrenia   9. Psicoses Maníaco-Depressivas  10. Psicopatias  11. Reações Psicógenas (inclui as reações histéricas)  12.  Paranóia 13. Oligofrenias Uma ordenação baseada da etiologia, na evolução e no prognóstico.
S. Freud (1856 – 1936) A nosotaxia freudiana categoriza as condições clínicas psicopatológicas em três grupos: psicoses, neuroses e perversões diferenciadas a partir de mecanismos psicógenos hipotéticos.  Diferenciava-se as psicoses das neuroses, porque estas seriam mais analisáveis que aquelas. Freud classificava as Neuroses em:  Psiconeuroses (histeria de conversão, histeria de angústia e estados obsessivos, originados em complexos inconscientes reprimidos, em geral, de índole sexual);
Neurose atual: neurastenia (resultante de excesso sexual, como onanismo exagerado ou coito interrompido),   a histeria de angústia ou fobia (resultado da acumulação de uma estimulação sexual) e a neurose obsessiva; Neurose traumática (devida a um choque que se faz reproduzir periodicamente no doente a situação que provocou a doença); Mais tarde, surgiu a neurose narcísica (manifestada na incapacidade de transferência).
Neurose de caráter (na qual os “sintomas” neuróticos são traços de caráter); Neurose de órgão (afecção psicossomática); Neurose infantil; Neurose de transferência (deslocamento de cargas afetivas remotas  para o analista, no curso do processo psicoanalítico), o que se confunde com as psiconeuroses.
Kurt Schneider (1887-1967) e Kloos apresentam a seguinte classificação: 1. Doenças Endógenas (esquizofrenia, psicose maníaco-deressiva, epilepsia); 2. Doenças Exógenas (orgânico-cerebrais, sintomáticas, exo-intoxicações);  3, Doenças Psicógenas (reações e desenvolvimentos psíquicos anormais); 4. Disposições Psíquicas Anormais ou personalidades psicopáticas: os neuropatas (sofrem) e sociopatas (fazem sofrer);  5. Estados Deficitários.
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DAS DOENÇAS MENTAIS, 1948. I -  Psicoses por Infecções e por Infestações 1A - Desordens Agudas 2A - Estados Mentais Consecutivos II -  Psicoses Devidas à Sífilis 2A - Paralisia Geral 2B - Outras Formas
III -  Psicoses Exotóxicas 3A - Alcoolismo 3B - Toxicomanias 3C - Profissionais 3D – Acidentais IV -  Psicoses Endotóxicas 4A - Por Desvios Funcionais Viscerais 4B - Por Desvios do Metabolismo 4C - Por Desvios do Endocrinismo 4D - Outras Forma
V -  Psicoses por Lesões Cerebrais 5A - Demência Senil 5B - Arterio-esclerose Cerebral 5C - Traumatismo Craniano 5D - No Curso de Tumores Intra-Cranianos 5E - Outras Forma (Doença de Alzheimer, de Pick, Coréia de Huntington, etc.) VI - Oligofrenias 6A - Debilidade Mental 6B - Imbecilidade 6C – Idiotia
VII -  Epilepsia 7A - Psicose Epiléptica  7B Outras Formas VIII -  Esquizofrenia 8A - Formas Simples, Hebefrênica e Catatônica 8B - Formas Paranóides e Parafrênicas 8C – Paranóia IX -  Psicoses Maníaco-Depressivas 9A - Formas Maníacas 9B - Formas Melancólicas 9C - Formas Mistas 9D - Outras Formas (Marginais, etc.)
X -  Psicoses Mistas e Associadas XI -  Psicoses Psicogênicas (Psicoses de situação, reação e   desenvolvimentos psicopatológicos) XII -  Neuroses 12A - Estados Histéricos de Conversão 12B - Estados Ansiosos 12C - Estados Fóbicos 12D - Estados Compulsivos 12E - Estados Neurastênicos 12F - Organo-neuroses 12G - Neurose Traumátic a
XIII - Personalidades Psicopáticas 0 - Estados Mentais Não Classificados 0A - Em Observação 0B - Por Falta de Elementos Diagnósticos 00 - Sem Perturbações Mentais ____________________________ Fonte: Serviço Nacional de Doenças Mentais, 1949
Note-se que essas últimas classificações sintetizam as de Kraepelin e Freud, tendência abortada pela volta ao modelo descritivo .
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1 (F00-F09)  T  mentales orgánicos y sintomáticos 2 (F10-F19)  T  mentales y de comportamiento debidos al consumo de psicotrópicos 3 (F20-29) Esquizofrenia, T esquizotípico y  delirantes 4 (F30-39)  T  del humor (afectivos) 5 (F40-49)  T  neuróticos, secundarios a situaciones estresantes y somatomorfos 6 (F50-59)  T  del comportamiento asociados a disfunciones fisiológicas y a factores somáticos 7 (F60-69)  T  de la personalidad y del comportamiento del adulto 8 (F70-79) Retraso mental 9 (F80-89)  T  del desarrollo psicológico 10 (F90-F98)  T  del comportamiento y de las emociones de comienzo habitual en la infancia y adolescencia 11 (F99)  T  mentales sin especificar .
(F01.1)  Demencia  multi-infartica (F02)  Demencia  en otras enfermedades clasificadas  (F02.0)  Demencia  en la  enfermedad de Pick (F02.1)  Demencia  en la  enfermedad de Creutzfeldt-Jakob (F02.2)  Demencia  en la  enfermedad de Huntington (F02.3)  Demencia  en la  enfermedad de Parkinson (F02.4)  Demencia  en el  VIH (F03)  Demencia  sin especificar (F04) Síndrome amnésico orgánico, no inducido por  alcohol  y otros  psicotrópicos (F05)  Delírium , no inducido por  alcohol  y otros  psicotrópicos (F06) Otros  T  mentales debidos a daños neuronales, disfunciones y enfermedades físicas (F07)  T  de personalidad y comportamiento debido a enfermedades neuronales, daños y disfunciones (F09)  T  mentales orgánicos o sintomáticos sin especificar.
(F10-F19)  T  mentales y de comportamiento debidos al consumo de  psicotrópicos Nota: las siguientes condiciones son subtipos de cada código en el intervalo F10-19:  (F1x.0) Intoxicación aguda (F1x.1) Uso perjudicial (F1x.2) Síndrome de dependencia (F1x.3) Síndrome de abstinencia (F1x.4) síndrome de abstinencia con delirium (F1x.5)  T  psicótico (F1x.6)  T  Amnésico (F1x.7)  T  psicótico (F1x.8) Otro  T  mental do del comportamiento. (F1x.9)  T  mental o del comportamiento no especificado. (F10)  T  mentales y de comportamiento debidos a la consumición de  alcohol .
(F11)  T  M y de comportamiento debidos a la consumición de  opioides (F12)  T  mentales y de comportamiento debidos a la consumición de  cannabinoides (F13)  T  mentales y de comportamiento debidos a la consumición de  sedantes  o  hipnóticos (F14)  T  mentales y de comportamiento debidos a la consumición de  cocaina (F15)  T  mentales y de comportamiento debidos a la consumición de otros  estimulantes , incluyendo la  cafeína (F16)  T  mentales y de C debidos a la consumición de  alucinógenos (F17)  T  mentales y de C debidos a la consumición de  tabaco (F18)  T  mentales y de comportamiento debidos a la consumición de  disolventes  volátiles (F19)  T  M y de comportamiento debidos a la consumición de múltiples drogas y otros  psicotrópicos
(F20-29)  Esquizofrenia ,  T  esquizotípico  y  T s de ideas delirantes (F20)  Esquizofrenia   (F20.0)  Esquizofrenia  paranoide (F20.1)  Esquizofrenia  hebefrénica (F20.2)  Esquizofrenia  catatónica (F20.3)  Esquizofrenia  no diferenciada (F20.4)  Depresión post-esquizofrénica (F20.5)  Esquizofrenia  residual (F20.6)  Esquizofrenia  simple (F20.8) Otras  esquizofrenias (F20.9)  Esquizofrenia  sin especificar (F21)  T  esquizotípico (F22)  T  de ideas delirantes persistentes  (F22.0)  T  de ideas delirantes (F23)  T s  psicóticos  agudos y transitorios  (F23.0)  T   psicótico  polimórfico agudo sin síntomas de  esquizofrenia
(F23.1)  T   psicótico  polimórfico agudo con síntomas de  esquizofrenia (F23.2)  T   psicótico  agudo estilo  esquizofrenia (F23.3) Otros  T s  psicóticos  agudos predominantemente delirantes (F23.8) Otros  T s  psicóticos  agudos y transitorios (F23.9)  T s  psicóticos  agudo y transitorios sin especificar (F24)  T  de ideas delirantes inducidas (F25)  T s esquizoafectivos  (F25.0)  T  esquizoafectivo, tipo maníaco (F25.1)  T  esquizoafectivo, tipo depresivo (F25.2)  T  esquizoafectivo, tipo mixto (F25.8) Otros  T s esquizoafectivos (F25.9)  T  esquizoafectivo sin especificar (F28) Otros  T s  psicóticos  no orgánicos (F29) Psicósis no orgánica sin especificar
(F30-39)  T s del humor (afectivos) (F30) Episodio maníaco  (F30.0)  Hipomanía (F31)  T  bipolar  afectivo (F32) Episodio  depresivo (F33)  T  depresivo recurrente (F34)  T s afectivos persistentes  (F34.0)  Ciclotimia (F34.1)  Distimia (F38) Otros  T s afectivos (F39)  T  afectivo sin especificar
(F40-49)  T s  neuróticos , secundarios a situaciones estresantes y somatomorfos   (F40)  T s de  ansiedad   fóbicos   (F40.0)  Agorafobia (F41) Otros  T s de  ansiedad   (F41.0)  T  de pánico  (anisiedad episódica paroxismal) (F41.1)  T  de  ansiedad  generalizada (F42)  T  obsesivo-compulsivo (F43) Reacción a stress severo y tastornos de adaptación  (F43.0) Reacción al stress aguda (F43.1)  T  post-traumático del stress (F43.2)  T  de adaptación
(F44)  T  de conversión  disociativo  (F44.0)  Amnesia  disociativa (F44.1)  Fuga disociativa (F45)  T   somatomorfo   (F45.0)  T  de somatización (F48) Otras  neurosis   (F48.0) Neurastenia
(F50-59)  T s del comportamiento asociados a  disfunciones fisiológicas  y a factores somáticos   (F50)  T s alimentarios   (F50.0)  Anorexia nerviosa (F50.2)  Bulimia nerviosa (F50.3)  Bulimia nerviosa atípica (F50.4)  Hiperfagia asociada a otros  T s psicológicos (F50.5)  Vómitos asociados a otros  T s psicológicos (F50.8)  Otros  T s de la conducta alimentaria (F50.9)  T s de la conducta alimentaria sin especificación (F51)  T s del sueño  no-orgánicos  (F51.0)  Insomnio  no-orgánico (F51.1)  Hipersomnio  no-orgánico (F51.2)  T  del  reloj biológico  no-orgánico
(F51.3)  Sonambulismo (F51.4)  Terror nocturno (F51.5)  Pesadillas (F52)  Disfunción sexual , no causada por  T s o enfermedades orgánicas  (F52.4)  Eyaculación precoz (F53)  T s M y de comp asociados con el  puerperio  no clasificados  (F53.0)  T s mentales suaves y de comportamiento asociados con el  puerperio  no clasificados (F53.1)  T s mentales severos y de comportamiento asociados con el  puerperio  no clasificados (F54) Factores psicológicos y de comportamiento aspciados con los desórdenes o enfermedades clasificados (F55) Abuso de sustancias que no producen dependencia (F59) Síndromes de comportamiento sin especificar asociados con perturbaciones psicológicas y factores físicos
(F60-69)  T s de la personalidad y del comportamiento del adulto   (F60)  T  de personalidad  específico  (F60.0)  T  paranoide de la personalidad (F60.1)  T  esquizoide de la personalidad (F60.2)  T  disocial de la personalidad (F60.3)  T  de inestabilidad emocional de la personalidad (F60.4)  T  histriónico de la personalidad (F60.5)  T  anancástico de la personalidad (F60.6)  T  ansioso o por evitación de la personalidad (F60.7)  T  dependiente de la personalidad (F60.8) Otros  T s de personalidad específicos (F60.9)  T  de personalidad , sin especificar (F61)  T s de personalidad mixtos y otros (F62) Cambios de personalidad duraderos, no atribuibles a enfermedades o daños cerebrales
(F63)  T s impulsivos y de hábito  (F63.0)  Ludopatía  patológica (F63.1)  Piromanía  patológica (F63.2)  Cleptomanía  patológica (F63.3)  Tricotilomanía (F64)  T s de la identidad de género   (F64.0)  Transexualidad (F64.1)  Travestismo (F64.2)  T  de identidad de género de la infancia (F65)  T s de  orientación sexual   (F65.0)  Fetichismo (F65.1)  Fetichismo travestista (F65.2)  Exhibicionismo (F65.3)  Voyeurismo (F65.4)  Pedofilia (F65.5)  Sadomasoquismo
(F65.6) Múltiples  T s de preferencia sexual (F65.8) Otros  T s de preferencia sexual (F66)  T s psicológicos y de comportamiento asociados con el desarrollo y la orientación sexual  (F66.0)  T  de maduración sexual (F66.1)  Orientación sexual ego-distónica (F66.2)  T  relacional sexual (F66.8) Otros  T s de la  pulsión (F66.9)  T s de la  pulsión , sin especificar (F68) Otros  T s de la personalidad y el C en adultos  (F68.0) Elaboración de síntomas físicos por razones psicológicas (F68.1) Producción intencionada o ficción de síntomas o incapacidades, físicas o psicológicas (F68.8) Otros  T s específicos de personalidad o comportamiento en adultos (F69)  T s de la personalidad y el C en adultos sin especificar
(F70-79)  Retraso mental   (F70)  Retraso mental  leve (F71)  Retraso mental  moderado (F72)  Retraso mental  severo (F73)  Retraso mental  profundo (F78) Otros retrasos mentales (F79) Retrasos mentales sin especificar
(F80-89)  T s del desarrollo psicológico   (F80)  T s específicos del lenguaje  y del habla  (F80.0)  T  específico de la articulación del habla (F80.1)  T  expresivo del lenguaje (F80.2)  T  receptivo del lenguaje (F80.3) Afasia adquirida con epilepsia (Landau-Kleffner) (F80.8) Otros  T s del desarrollo del lenguaje y el habla (F80.9) Ts del desarrollo del lenguaje y el habla sin especificar (F81)  T s de desarrollo específicos de habilidades académicas  (F81.0)  T  específico de la lectura (F81.1)  Agrafía (F81.2)  T s específicos de habilidades aritméticas (F81.3)  T s mixtos de habilidades escolares (F81.8) Otros desórdenes del desarrollo de habilidades escolares (F81.9)  T  de desarrollo de habilidades escolares sin especificar
(F82)  T s de desarrollo específicos de funciones motoras (F83)  T s de desarrollo específicos mixtos (F84)  T  generalizado del desarrollo   (F84.0)  Autismo en la niñez (F84.1)  Autismo atipico (F84.2)  Síndrome de Rett (F84.4)  T  asociado a hiperactividad con retraso mental y movimientos estereotipados (F84.5)  Síndrome de Asperger (F88) Otros  T s del desarrollo psicológico (F89)  T s del desarrollo psicológico sin especificar
(F90-F98)  T s del comportamiento y de las emociones de comienzo habitual en la  infancia  y  adolescencia   (F90)  T s hiperquinéticos  (F90.0)  T  de la actividad y la atención (F90.1)  T  hiperquinético de la conducta (F91)  T s de conducta  (F91.0)  T  de conducta confinado al entorno familiar (F91.1)  T  de conducta dessocializado (F91.2)  T  de conducta socializado (F91.3)  T  negativista desafiante (F92)  T s mixtos de conducta y emociones  (F92.0)  T s de conducta depresivos (F93)  T s emocionales específicos en el comienzo de la niñez  (F93.0)  T  de ansiedad por separación de la niñez (F93.1)  T  de ansiedad fóbica de la niñez
(F93.2)  T  de ansiedad social de la niñez (F93.3)  T  de rivalidad fraternal (F94)  T s de funciones sociales específicos del comienzo de la niñez y la adolescencia  (F94.0)  Mutismo selectivo (F94.1)  T  del vinculo reactivo de la niñez (F94.2)  T  del vinculo deshinibido de la niñez (F95)  Tics   (F95.0)  Tic  transitorio (F95.1)  Tic  crónico motor o vocal (F95.2) Tic combinado vocal y múltiple motor (de la Tourette) (F98) Otros  T s emocionales y de comportamiento iniciados normalmente en la niñez y en la adolescencia  (F98.0)  Enuresis nocturna (F98.1)  Encopresis
(F98.2)  T  de la alimentación de la infancia y la niñez (F98.3)  Pica  de la infancia y la niñez (F98.4)  T s del movimiento estereotipados (F98.5)  Tartamudez (F98.6) Desorden lingüitico [ editar ] (F99)  T s mentales sin especificar   (F99)  T  mental no especificado  en otra parte
Tais classificações, marcadas pelo radicalismo positivista, pretendem ser ateóricas e empiricistas. Pilares originais que as invalidam. Mas como são utilitárias, valem por sua utilidade.
Uma  classificação  homogênea  de   enfermidades  deve conter apenas e unicamente enfermidades.
Uma  classificação  natural  de   enfermidades  deve usar como critério classificatório apenas propriedades essenciais dos objetos que classifica.
Disorder  é um artifício para fazer um catálogo heterogêneo e utilitário de condições patológicas parecer uma classificação científica de enfermidades.
Diagnosticar cientificamente significa partir de uma teoria geral da enfermidade, para a teoria de cada enfermidade em particular e aplicá-la ao caso clínico de um enfermo individual .
Classificar cientificamente significa organizar um conjunto de objetos materiais  ou conceituais usando como critério uma característica essencial daquele objeto .
No caso de uma classificação de enfermidades, esse critério organizador deve ser sua etio-patogenia . Pois, é isso que faz com elas sejam o que elas são - enfermidades.
A quem servem os diagnósticos descritivos e sua classificação utilitária  ?
Aos seguros saúde e médicos mais interessados na fidedignidade que na validade dos diagnósticos.
À indústria farmacêutica que pode inventar  disorders, como se fossem enfermidades,  para seus medicamentos (distimia, fibromialgia, jogo patológico,como se enfermidades fossem),
Ao que pretendem que o diagnóstico psiquiátrico seja procedimento tão fácil (uma aferição elementar de sintomas e síndromes) que qualquer um possa fazer.
[email_address]
Gracias,  hasta luego.

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  • 1. IV Congreso Paraguayo de Psiquiatria El diagnóstico psiquiátrico ayer y hoy. Y mañana? Luiz Salvador de Mirada Sá Jr
  • 2. Há que se fazer uma síntese da origem e do começo da enfermidade de tal sorte que, mediante diversas entrevistas e exames minuciosos, possa-se reconhecer as concor-dâncias dos sintomas entre si e, logo depois, identificar as discordâncias nas concordâncias e, por fim, descobrir novas concordâncias entre as discordâncias, até que, das discordâncias todas, reste apenas uma única concordância: tal é o método (para diagnosticar). Hipócrates, de Cós
  • 3. Diagnosticar, em sentido amplo, con-siste no procedimento técnico, lógico e psicológico de reconhecer uma totalidade através de suas partes constituintes; reconhecer algum obje-to material ou ideal por meio de suas características perceptíveis ou detectáveis, como informa sua etimologia.
  • 4. Nas profissões técnicas, o diagnóstico representa o procedimento de reconhecer um objeto por meio de suas características. Na Medicina, trata-se do reconhecimento de uma condição patológica em uma pessoa através de seus sintomas ou outras características clínicas ou laboratoriais .
  • 5. A medicina é a profissão humanitária de base científica, cujos agentes – os médicos - incumbem-se privativamente do diagnóstico das enfermidades e do tratamento dos enfermos. Ademais, como atividades que podem ser com-partilhadas com outros profissionais de saúde, nos termos da lei, participam das atividades de profilaxia e de reabilitação.
  • 6. As profissões estão estruturadas sobre três pilares motivadores: o técno-científico, o econômico e o ético-humanitário. A ordem de prioridade destas motiva-ções varia de profissão a profissão, de profissional a profissional e, até, de um procedimento para outro .
  • 7. A tradição médica nos impõe três princípios para a ação: √ a supremacia da vertente ética-humanitária e a fidelidade ao interesse dos pacientes, √ o respeito à verdade científica, √ correção profissional .
  • 8. As condições patológicas podem se apresentar com três graus de complexidade: Sintomas, Síndromes e Enfermidades.
  • 9. Os dois primeiros, constituem diagnósticos nosográficos. ( noso + grafein ) Os diagnósticos de enfermidades são nosológicos. (noso + logos)
  • 10.
  • 11.
  • 12. As classificações de enfermidades podem ser: Nosográficas, Nosológicas ou Mistas ou Heterogêneas. Os diagnósticos só podem ser homogêneos
  • 13. Mas as classificações científicas têm que ser: Homogêneas e Naturais. A CID-10 e os DSM são heterogêneas e utilitárias .
  • 14. Critérios de Cientificidade Objetividade e Especificidade, Verificabilidade e Sistematicidade, Fidedignidade e Validade.
  • 15. Primeiro momento do diagnóstico As enfermidades eram chamadas por suas denominações populares e sua causa atribuída a influências mágico-sobrenaturais .
  • 16. Diagnosticar aí é interpretar a potência sobrenatural responsável à luz de um dogma mágico; reconhe-cer o feitiço causador do malefício ou outra providência análoga. O que representa a fase fundamental de todo ato médico-mágico: a afirmação do caráter mágico da enfermidade.
  • 17. Segundo momento do diagnóstico Na Grécia do século V a. C. surgiu uma concepção natural e racional presidida pela noção de Physis, orientada por uma teoria lógica decorrente da observação sistemática.
  • 18. Diagnósticos Greco-Romanos - Frenite (delírio agudo febril), Mania (furor), Melancolia (tristeza), Epilepsia, Asthenéia (fraqueza), Moria (loucura), Phobia (medo), Sèleniasmus (lunático) , Histeria, Vesânia (doença mental geral e crônica) de Frenesia (doença mental aguda e febril), Delirium com o sentido atual. >>>
  • 19. Diagnósticos Greco-Romanos 2 – Aegritude (sofrimento moral), Alienar (transferir algo para outrem, tornar-se diferente), Alienatus (perdido), Vercors (insensato), Debilitas, Imbecillitas, (fraqueza), Delirare (delirar), Dementia (locura) Mentecaptus, privado da razão), Vesania (loucura crônica), Stultitia (idiotice, tolice).
  • 20. Terceiro momento do diagnóstico No século V com a queda do Império Romano do Ocidente, o domínio da Europa pelos bárbaros e o poder desmesurado atribuído à religião fez com que o conhecimento científico regredisse e estagnasse por dez séculos.
  • 21. Santo Agostinho: “Todas as enfermidades dos cristãos devem ser atribuídas aos demônios. Os demônios atormentam de modo especial os recém-batizados; sim, até os bebês recém-nascidos, inteiramente sem culpa”. >>>
  • 22. Os signos do zodíaco e divindades pagãs, que explicavam as doenças e outros malefícios, foram substi-tuídos por santos: São Bernardo (pulmões), Santa Apolônia (dentes), São Lourenço (as costas), São Braz (garganta), Santa Ágata (mamas), Santo Erasmo (abdome) e São Justo (cabeça). >>>>
  • 23. Santa Luzia (olhos), N S da Cabeça (cefaléias e outras enfermidades do crânio e psiquiátricas), N S do Oh (do parto ou da expectação). A Coréia é conhecida até hoje como “Dança de São Vito”, como na Idade Média; o Ergotismo, como “Fogo de Santo Antônio”. >>>>
  • 24. A Inquisição dominava absoluta sobre todas as instituições e numerosos médicos e enfermos foram torturados e queimados por heresia, feitiçaria ou outro pretexto.
  • 25. No Islã. Entre o nono e o décimo século, Ishak Ibn Imras publicou o Tratado da Melancolia e Ahmed Ibn Aljazar escreveu o capítulo sobre a Doença do Amor. >>>
  • 26. Os maiores mestres da medicina islâmica foram Avicena (980-1037), Averróes (1126-1198), médicos professores de medicina, e Maimônides (1135-1204), médico e rabino judeu que viveu no Islã.
  • 27. Avicena iniciou a restauração técnica e social da medicina hipocrática (inclusive, a reabilita-ção da cirurgia), enquanto Maimônides restaurou o pilares éticos da medicina antiga. Os médicos árabes ou arabizados medievais sustentavam uma concepção de psicose per-feitamente aceitável. Diferenciavam os qua-dros confusionais dos delírios lúcidos, mas pouco avançaram além dos greco-latinos.
  • 28. Quarto momento do diagnóstico O Renascimento e o Iluminismo .
  • 29. A restauração das artes, ciência e técnica nos séculos XIV a XVI assinalou o Renas-cimento e assinalou o início da Idade Moderna no ocidente com a incorporação do elementos culturais greco-romanos que haviam sido reavidos e desenvolvidos pelos árabes. Leonardo da Vinci, multigênio, é seu símbolo mais importante. Na Medicina, Paracelso (1490-1591) e Ambroise Paré (1517-1590)
  • 30. Paracelso no livro Sobre as Doenças que Privam da Razão, expõe sua concepção naturalista de enfermidade psiquiátrica. Propõe a seguinte nosografia psiquiátrica: mania, melancolia e (ou frenesia), epilepsia, “loucura verdadeira” (subdividida em lunáticos, insanos, melancólicos e obsessivos), dança de São Vito e “suffocatio intelectus” (misto de histeria e epilepsia).
  • 31. Paré estudou as manifestações fisiológicas das emoções, a influência da sugestão e descreveu manifestações psiquiátricas da sífilis e da hanseníase; estabeleceu um diagnóstico diferencial entre a simulação e endemoniamento. Comprovou que a higiene das feridas era melhor que a cauterização. Foi o maior responsável pela reabilitação da cirurgia, atividade que não desfrutava prestígio social, sendo reservada aos barbeiros sangradores.
  • 32. Zachias (1584-1659) chama as enfermidades mentais de amência e a divide em 3 grupos: 1. fatuitas (atraso do desenvolvimento mental, com três graus – ignorância, a fatuitas propriamente dita e a soliditas); 2. frenites, delírio por inflamação primitiva do cérebro; e 3. insânia (delírios sem febre, incluindo as formas de insânia primária – mania, melancolia, estados de êxtase, de licantropia, de entusiasmo, demoníacos, e insânia secundária – complicações da epilepsia, apoplexia).
  • 33. Os antigos denominavam “psicologia” ao estudo das manifestações da subjetividade. A mais antiga exposi-ção sistemática sobre os fenômenos psíquicos se deve a Aristóteles (384 - 322 a.C.), no livro “Sobre a Alma”. Como estudo sistemático da consciência e da condu-ta, pela primeira vez, deve-se a Rodolph Goeckel em Psicologia (1590). Cassmann em1554 publica Psicolo-gia Antropológica. Melanchton, em 1550, e outros empregam o termo de passagem, ainda com o senti-do de estudo da alma, como Christian Wolff, em 1532 e 1534. Kant usou psicologia, com igual significado, no final do século XVIII. Daí, seu emprego se generalizou.
  • 34. Offrai De La Metrie (1709-1751) escre-veu o primeiro tratado materialista sobre o psiquismo, chamado L’Histoire de l’âme . No próximo momento, na França, em vez de alma , usar-se-á o moral com o sentido de subjetividade. Messmer
  • 35. Thomas Willis (1622-1675) estuda a patologia encefálica e fisiologia nervosa; os diagnósticos de Cefalgia, Epilepsia e patologias do desenvolvimento intelectual. Lida com os diagnósticos de Estupidez, Morosidade, Hebetude do espírito, Histeria, Hipocondria, Demência, Mania e Melancolia, que divide em geral e parcial. Denomina Estupidez ao embotamento afetivo da esquizofrenia. Entusiasmo se refere a um quadro clínico vizinha à mania (e próximo à histeria), acompanhado do desejo de pular, dançar, correr. Chama de Consumpção Mental à anorexia nervosa.
  • 36. Boissier de Sauvages (1706-1767) A - extravios devidos a uma causa exterior ao cérebro, as alucinações (vertigens, alucinações – berlue -, hipocondria, diplopia, tinitus, sonambulismo). B - morosidades (desejos ou impulsos depravados, como pica, bulimia, polidipsia; antipatia - com sentido de provocador de repulsa, nostalgia, terror - pânico, satiríase, furor uterino, tarântia, raiva). C - delírios ou erros de juízo provocados anatomi-camente por uma lesão cerebral das fibras e moralmente por uma falência da vontade (transportes – entusiasmo, êxtase, arrebatamento -, demência, mania melancolia, demomania). D - delírio anormal, esquecimento e insônia.
  • 37. Boissier de Sauvages distingue 14 formas de melancolia, noção que agrupa os delírios pelo tema delirante. – melancolia triste : melancolia ordinária, melancolia religio-sa, melancolia erótica, melancolia da imaginação, melancolia extravagante (com idéias de grandeza), melancolia atônita (com torpor), melancolia vagabunda (com errância), melancolia dançante (epidêmica), melancolia hipantrópica (transformação em cavalo), melancolia dos citas (que se julgavam transformados em mulheres), melancolia inglesa ( spleen , tédio, desgosto com a existência), melancolia com zoantropia (como Nabucodonozor, que se julgava transformado em lobo), melancolia de entusiasmo (inspirados), melancolia de preocupação.
  • 38. Cullen (1712-1792) foi um médico escocês que se notabilizou pela contribuição que deu aos alicerces da psiquiatria, não apenas à nosologia e nosografia, mas aos procedimentos assistenciais e à humanização do atendimento aos doentes mentais. Dividia todas as doenças ou Genera morborum em febrígenas, caquéticas, locais. Também criou o termo neurose (ou nevrose) para designar o conjunto das doenças nervosas: a) comas (comata) ou perda dos movimentos voluntários: apoplexia (c. geral), paralisia (c. parcial), b) adinamias (fraquezas das forças naturais): síncopes, dispepsias, hipocondria e clorose; >>>>
  • 39. c) afecções espasmódicas: espasmos das funções animais (tétano, epilepsia, dança de S. Vito); espasmos das funções vitais (palpitações, dispnéia, asma, coqueluche); espasmos das funções naturais (pirose, cólica, cólera-morbus), diarréia, diabetes (na verdade poliúria), histeria, raiva; d) vesânias (afecções que comportam um juízo falso afetando o entendimento). Não inclui as alucinações ou as morbidades (desordem das paixões) entre as vesânias por considerá-las doenças locais. Descreve o delírio parcial e estabelece limites e correlações mais precisas entre mania e melancolia.
  • 40. Quinto momento do diagnóstico O Século XIX e suas Revoluções durou até a Segunda Guerra Mundial
  • 41. Como se viu, até o século XVIII, o diagnós-tico psiquiátrico se limitava a consagrar as designações populares dos fenômenos psicopatológicos. O que acentuava sua inferioridade frente à nomenclatura científica praticada no restante da medicina e nas ciências. Seus diagnósticos limitavam-se a uma descrição da condição patológica.
  • 42. No plano político, com a transformação simbolizada pela queda da Bastilha, em 1789, marco da Revolução Francesa, deu-se a instalação do estado republi-cano e popular na França, um dos países mais importantes do mundo, derrubando os ídolos e os costumes. Tal revolução abriu caminho a formas novas de interação humana, assen-tados na ciência e na sociedade.
  • 43. A obra de Newton foi marco e símbolo da revolução científica que inaugurou a ciência moderna e assinalou a idéia da ordem na natureza como característica da atividade científica no século XVIII. A descoberta de que os fenômenos da natureza estavam submetidos a uma ordem natural estimulou a busca das leis naturais em todos os campos.
  • 44. Condilac, Cabanis. Claude Bernard, Halley, Newton, Malpighi, Harvey, Lavoisier e Linneu eram os modelos de comportamento científico. A classificação biológica de Linneu era o modelo das ciências naturais e se impusera como paradigma de construção científica através do estudo da natureza. Philippe Pinel (1755-1826) foi o psiquiatra que representou esse momento revolucionário na teoria e na prática de sua especialidade.
  • 45. Classificação de Pinel As classes I, II, III e V representam as febres, as flegmasias, as hemorragias e as lesões orgânicas. Classe IV – Nevroses ou neuroses Ordem 1 – Nevroses dos sentidos (ouvidos, vista). Ordem 2 – Nevroses das funções cerebrais Subordem 1. Comas Gêneros: apoplexia, catalepsia, epilepsia. Subordem 2. Vesânias Gêneros: hipocondria, melancolia, mania, demência, idiotismo, sonambulismo, hidrofobia.
  • 46. Ordem 3 – Nevroses da locomoção e da voz Subordem 1. Nevroses da locomoção Gêneros: nevralgia, tétano, convulsões, dança de S. Vito, paralisia. Subordem 2. Nevroses da voz Gêneros: voz convulsiva, afonia. Ordem 4 – Nevroses das funções nutritivas Subordem 1. Nevroses da digestão Gêneros: espasmos do esôfago, cardialgia, pirose, vômitos, dispepsia, bulimia, pica, cólica, cólica saturnina, íleo.
  • 47. Subordem 2. Nevroses da respiração Gêneros: asma, coqueluche, asfixia. Subordem 3. Nevroses da circulação Gêneros: palpitações, síncope. Ordem 5 – Nevroses da geração Subordem 1. Nevroses genitais do homem Gêneros: anafrodisia, satiríase, priapismo. Subordem 2. Nevroses genitais da mulher Gêneros: ninfomania, histeria.
  • 48.
  • 49. Emergência da psicogênese Charcot, Pierre Janet e, sobretudo, Freud foram os grandes responsáveis pela divulgação dessa vertente patológica. Passou a concorrer com a organogênese entre os autores do pensamento e da prática da psiquiatria.
  • 50. Emil Kaepelin (1856-1926) publicou em 1883 a 1ª. Edição de sua nosotaxia: Estados depressivos: melancolia simples e delirante. Estados crepusculares: estados de sono patológico (hipnose, sonambulismo, embriaguez comatosa); estados crepusculares histéricos e epiléticos; estupor e êxtase; demência aguda. Estados de excitação: melancolia agitada; mania; estados de excitação dos delírios (febril e alcoólico).
  • 51. Psicose periódica: mania periódica; melancolia periódica; loucura circular. Delírio sistematizado primário. Demência paralítica. Estados de fraqueza psíquica: anomalias evolutivas (idiotia, imbecilidade, debilidade mental e inversão sexual); loucura moral e delírio querelante; estado neurastênico (obsessões); estados de fraqueza psíquica secundária.
  • 52. 13ª. Edição da Classificação de Kraepelin 1. Alterações Mentais nos Traumatismos Cranianos 2. Alterações Psíquicas em outras encefalopatias orgânicas. 3, Alterações Mentais nas Intoxicações: exógenas e endógenas 4. Alterações Mentais nas Doenças Infecciosas 5. Sífilis 6. Processos arterioescleróticos e da Involução 7. Epilepsia Genuína >>>> .
  • 53. 8. Esquizofrenia   9. Psicoses Maníaco-Depressivas 10. Psicopatias 11. Reações Psicógenas (inclui as reações histéricas) 12. Paranóia 13. Oligofrenias Uma ordenação baseada da etiologia, na evolução e no prognóstico.
  • 54. S. Freud (1856 – 1936) A nosotaxia freudiana categoriza as condições clínicas psicopatológicas em três grupos: psicoses, neuroses e perversões diferenciadas a partir de mecanismos psicógenos hipotéticos. Diferenciava-se as psicoses das neuroses, porque estas seriam mais analisáveis que aquelas. Freud classificava as Neuroses em: Psiconeuroses (histeria de conversão, histeria de angústia e estados obsessivos, originados em complexos inconscientes reprimidos, em geral, de índole sexual);
  • 55. Neurose atual: neurastenia (resultante de excesso sexual, como onanismo exagerado ou coito interrompido), a histeria de angústia ou fobia (resultado da acumulação de uma estimulação sexual) e a neurose obsessiva; Neurose traumática (devida a um choque que se faz reproduzir periodicamente no doente a situação que provocou a doença); Mais tarde, surgiu a neurose narcísica (manifestada na incapacidade de transferência).
  • 56. Neurose de caráter (na qual os “sintomas” neuróticos são traços de caráter); Neurose de órgão (afecção psicossomática); Neurose infantil; Neurose de transferência (deslocamento de cargas afetivas remotas para o analista, no curso do processo psicoanalítico), o que se confunde com as psiconeuroses.
  • 57. Kurt Schneider (1887-1967) e Kloos apresentam a seguinte classificação: 1. Doenças Endógenas (esquizofrenia, psicose maníaco-deressiva, epilepsia); 2. Doenças Exógenas (orgânico-cerebrais, sintomáticas, exo-intoxicações); 3, Doenças Psicógenas (reações e desenvolvimentos psíquicos anormais); 4. Disposições Psíquicas Anormais ou personalidades psicopáticas: os neuropatas (sofrem) e sociopatas (fazem sofrer); 5. Estados Deficitários.
  • 58. CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DAS DOENÇAS MENTAIS, 1948. I - Psicoses por Infecções e por Infestações 1A - Desordens Agudas 2A - Estados Mentais Consecutivos II - Psicoses Devidas à Sífilis 2A - Paralisia Geral 2B - Outras Formas
  • 59. III - Psicoses Exotóxicas 3A - Alcoolismo 3B - Toxicomanias 3C - Profissionais 3D – Acidentais IV - Psicoses Endotóxicas 4A - Por Desvios Funcionais Viscerais 4B - Por Desvios do Metabolismo 4C - Por Desvios do Endocrinismo 4D - Outras Forma
  • 60. V - Psicoses por Lesões Cerebrais 5A - Demência Senil 5B - Arterio-esclerose Cerebral 5C - Traumatismo Craniano 5D - No Curso de Tumores Intra-Cranianos 5E - Outras Forma (Doença de Alzheimer, de Pick, Coréia de Huntington, etc.) VI - Oligofrenias 6A - Debilidade Mental 6B - Imbecilidade 6C – Idiotia
  • 61. VII - Epilepsia 7A - Psicose Epiléptica 7B Outras Formas VIII - Esquizofrenia 8A - Formas Simples, Hebefrênica e Catatônica 8B - Formas Paranóides e Parafrênicas 8C – Paranóia IX - Psicoses Maníaco-Depressivas 9A - Formas Maníacas 9B - Formas Melancólicas 9C - Formas Mistas 9D - Outras Formas (Marginais, etc.)
  • 62. X - Psicoses Mistas e Associadas XI - Psicoses Psicogênicas (Psicoses de situação, reação e desenvolvimentos psicopatológicos) XII - Neuroses 12A - Estados Histéricos de Conversão 12B - Estados Ansiosos 12C - Estados Fóbicos 12D - Estados Compulsivos 12E - Estados Neurastênicos 12F - Organo-neuroses 12G - Neurose Traumátic a
  • 63. XIII - Personalidades Psicopáticas 0 - Estados Mentais Não Classificados 0A - Em Observação 0B - Por Falta de Elementos Diagnósticos 00 - Sem Perturbações Mentais ____________________________ Fonte: Serviço Nacional de Doenças Mentais, 1949
  • 64. Note-se que essas últimas classificações sintetizam as de Kraepelin e Freud, tendência abortada pela volta ao modelo descritivo .
  • 65.
  • 66. 1 (F00-F09) T mentales orgánicos y sintomáticos 2 (F10-F19) T mentales y de comportamiento debidos al consumo de psicotrópicos 3 (F20-29) Esquizofrenia, T esquizotípico y delirantes 4 (F30-39) T del humor (afectivos) 5 (F40-49) T neuróticos, secundarios a situaciones estresantes y somatomorfos 6 (F50-59) T del comportamiento asociados a disfunciones fisiológicas y a factores somáticos 7 (F60-69) T de la personalidad y del comportamiento del adulto 8 (F70-79) Retraso mental 9 (F80-89) T del desarrollo psicológico 10 (F90-F98) T del comportamiento y de las emociones de comienzo habitual en la infancia y adolescencia 11 (F99) T mentales sin especificar .
  • 67. (F01.1) Demencia multi-infartica (F02) Demencia en otras enfermedades clasificadas (F02.0) Demencia en la enfermedad de Pick (F02.1) Demencia en la enfermedad de Creutzfeldt-Jakob (F02.2) Demencia en la enfermedad de Huntington (F02.3) Demencia en la enfermedad de Parkinson (F02.4) Demencia en el VIH (F03) Demencia sin especificar (F04) Síndrome amnésico orgánico, no inducido por alcohol y otros psicotrópicos (F05) Delírium , no inducido por alcohol y otros psicotrópicos (F06) Otros T mentales debidos a daños neuronales, disfunciones y enfermedades físicas (F07) T de personalidad y comportamiento debido a enfermedades neuronales, daños y disfunciones (F09) T mentales orgánicos o sintomáticos sin especificar.
  • 68. (F10-F19) T mentales y de comportamiento debidos al consumo de psicotrópicos Nota: las siguientes condiciones son subtipos de cada código en el intervalo F10-19: (F1x.0) Intoxicación aguda (F1x.1) Uso perjudicial (F1x.2) Síndrome de dependencia (F1x.3) Síndrome de abstinencia (F1x.4) síndrome de abstinencia con delirium (F1x.5) T psicótico (F1x.6) T Amnésico (F1x.7) T psicótico (F1x.8) Otro T mental do del comportamiento. (F1x.9) T mental o del comportamiento no especificado. (F10) T mentales y de comportamiento debidos a la consumición de alcohol .
  • 69. (F11) T M y de comportamiento debidos a la consumición de opioides (F12) T mentales y de comportamiento debidos a la consumición de cannabinoides (F13) T mentales y de comportamiento debidos a la consumición de sedantes o hipnóticos (F14) T mentales y de comportamiento debidos a la consumición de cocaina (F15) T mentales y de comportamiento debidos a la consumición de otros estimulantes , incluyendo la cafeína (F16) T mentales y de C debidos a la consumición de alucinógenos (F17) T mentales y de C debidos a la consumición de tabaco (F18) T mentales y de comportamiento debidos a la consumición de disolventes volátiles (F19) T M y de comportamiento debidos a la consumición de múltiples drogas y otros psicotrópicos
  • 70. (F20-29) Esquizofrenia , T esquizotípico y T s de ideas delirantes (F20) Esquizofrenia (F20.0) Esquizofrenia paranoide (F20.1) Esquizofrenia hebefrénica (F20.2) Esquizofrenia catatónica (F20.3) Esquizofrenia no diferenciada (F20.4) Depresión post-esquizofrénica (F20.5) Esquizofrenia residual (F20.6) Esquizofrenia simple (F20.8) Otras esquizofrenias (F20.9) Esquizofrenia sin especificar (F21) T esquizotípico (F22) T de ideas delirantes persistentes (F22.0) T de ideas delirantes (F23) T s psicóticos agudos y transitorios (F23.0) T psicótico polimórfico agudo sin síntomas de esquizofrenia
  • 71. (F23.1) T psicótico polimórfico agudo con síntomas de esquizofrenia (F23.2) T psicótico agudo estilo esquizofrenia (F23.3) Otros T s psicóticos agudos predominantemente delirantes (F23.8) Otros T s psicóticos agudos y transitorios (F23.9) T s psicóticos agudo y transitorios sin especificar (F24) T de ideas delirantes inducidas (F25) T s esquizoafectivos (F25.0) T esquizoafectivo, tipo maníaco (F25.1) T esquizoafectivo, tipo depresivo (F25.2) T esquizoafectivo, tipo mixto (F25.8) Otros T s esquizoafectivos (F25.9) T esquizoafectivo sin especificar (F28) Otros T s psicóticos no orgánicos (F29) Psicósis no orgánica sin especificar
  • 72. (F30-39) T s del humor (afectivos) (F30) Episodio maníaco (F30.0) Hipomanía (F31) T bipolar afectivo (F32) Episodio depresivo (F33) T depresivo recurrente (F34) T s afectivos persistentes (F34.0) Ciclotimia (F34.1) Distimia (F38) Otros T s afectivos (F39) T afectivo sin especificar
  • 73. (F40-49) T s neuróticos , secundarios a situaciones estresantes y somatomorfos   (F40) T s de ansiedad fóbicos (F40.0) Agorafobia (F41) Otros T s de ansiedad (F41.0) T de pánico (anisiedad episódica paroxismal) (F41.1) T de ansiedad generalizada (F42) T obsesivo-compulsivo (F43) Reacción a stress severo y tastornos de adaptación (F43.0) Reacción al stress aguda (F43.1) T post-traumático del stress (F43.2) T de adaptación
  • 74. (F44) T de conversión disociativo (F44.0) Amnesia disociativa (F44.1) Fuga disociativa (F45) T somatomorfo (F45.0) T de somatización (F48) Otras neurosis (F48.0) Neurastenia
  • 75. (F50-59) T s del comportamiento asociados a disfunciones fisiológicas y a factores somáticos   (F50) T s alimentarios (F50.0) Anorexia nerviosa (F50.2) Bulimia nerviosa (F50.3) Bulimia nerviosa atípica (F50.4) Hiperfagia asociada a otros T s psicológicos (F50.5) Vómitos asociados a otros T s psicológicos (F50.8) Otros T s de la conducta alimentaria (F50.9) T s de la conducta alimentaria sin especificación (F51) T s del sueño no-orgánicos (F51.0) Insomnio no-orgánico (F51.1) Hipersomnio no-orgánico (F51.2) T del reloj biológico no-orgánico
  • 76. (F51.3) Sonambulismo (F51.4) Terror nocturno (F51.5) Pesadillas (F52) Disfunción sexual , no causada por T s o enfermedades orgánicas (F52.4) Eyaculación precoz (F53) T s M y de comp asociados con el puerperio no clasificados (F53.0) T s mentales suaves y de comportamiento asociados con el puerperio no clasificados (F53.1) T s mentales severos y de comportamiento asociados con el puerperio no clasificados (F54) Factores psicológicos y de comportamiento aspciados con los desórdenes o enfermedades clasificados (F55) Abuso de sustancias que no producen dependencia (F59) Síndromes de comportamiento sin especificar asociados con perturbaciones psicológicas y factores físicos
  • 77. (F60-69) T s de la personalidad y del comportamiento del adulto   (F60) T de personalidad específico (F60.0) T paranoide de la personalidad (F60.1) T esquizoide de la personalidad (F60.2) T disocial de la personalidad (F60.3) T de inestabilidad emocional de la personalidad (F60.4) T histriónico de la personalidad (F60.5) T anancástico de la personalidad (F60.6) T ansioso o por evitación de la personalidad (F60.7) T dependiente de la personalidad (F60.8) Otros T s de personalidad específicos (F60.9) T de personalidad , sin especificar (F61) T s de personalidad mixtos y otros (F62) Cambios de personalidad duraderos, no atribuibles a enfermedades o daños cerebrales
  • 78. (F63) T s impulsivos y de hábito (F63.0) Ludopatía patológica (F63.1) Piromanía patológica (F63.2) Cleptomanía patológica (F63.3) Tricotilomanía (F64) T s de la identidad de género (F64.0) Transexualidad (F64.1) Travestismo (F64.2) T de identidad de género de la infancia (F65) T s de orientación sexual (F65.0) Fetichismo (F65.1) Fetichismo travestista (F65.2) Exhibicionismo (F65.3) Voyeurismo (F65.4) Pedofilia (F65.5) Sadomasoquismo
  • 79. (F65.6) Múltiples T s de preferencia sexual (F65.8) Otros T s de preferencia sexual (F66) T s psicológicos y de comportamiento asociados con el desarrollo y la orientación sexual (F66.0) T de maduración sexual (F66.1) Orientación sexual ego-distónica (F66.2) T relacional sexual (F66.8) Otros T s de la pulsión (F66.9) T s de la pulsión , sin especificar (F68) Otros T s de la personalidad y el C en adultos (F68.0) Elaboración de síntomas físicos por razones psicológicas (F68.1) Producción intencionada o ficción de síntomas o incapacidades, físicas o psicológicas (F68.8) Otros T s específicos de personalidad o comportamiento en adultos (F69) T s de la personalidad y el C en adultos sin especificar
  • 80. (F70-79) Retraso mental   (F70) Retraso mental leve (F71) Retraso mental moderado (F72) Retraso mental severo (F73) Retraso mental profundo (F78) Otros retrasos mentales (F79) Retrasos mentales sin especificar
  • 81. (F80-89) T s del desarrollo psicológico   (F80) T s específicos del lenguaje y del habla (F80.0) T específico de la articulación del habla (F80.1) T expresivo del lenguaje (F80.2) T receptivo del lenguaje (F80.3) Afasia adquirida con epilepsia (Landau-Kleffner) (F80.8) Otros T s del desarrollo del lenguaje y el habla (F80.9) Ts del desarrollo del lenguaje y el habla sin especificar (F81) T s de desarrollo específicos de habilidades académicas (F81.0) T específico de la lectura (F81.1) Agrafía (F81.2) T s específicos de habilidades aritméticas (F81.3) T s mixtos de habilidades escolares (F81.8) Otros desórdenes del desarrollo de habilidades escolares (F81.9) T de desarrollo de habilidades escolares sin especificar
  • 82. (F82) T s de desarrollo específicos de funciones motoras (F83) T s de desarrollo específicos mixtos (F84) T generalizado del desarrollo (F84.0) Autismo en la niñez (F84.1) Autismo atipico (F84.2) Síndrome de Rett (F84.4) T asociado a hiperactividad con retraso mental y movimientos estereotipados (F84.5) Síndrome de Asperger (F88) Otros T s del desarrollo psicológico (F89) T s del desarrollo psicológico sin especificar
  • 83. (F90-F98) T s del comportamiento y de las emociones de comienzo habitual en la infancia y adolescencia   (F90) T s hiperquinéticos (F90.0) T de la actividad y la atención (F90.1) T hiperquinético de la conducta (F91) T s de conducta (F91.0) T de conducta confinado al entorno familiar (F91.1) T de conducta dessocializado (F91.2) T de conducta socializado (F91.3) T negativista desafiante (F92) T s mixtos de conducta y emociones (F92.0) T s de conducta depresivos (F93) T s emocionales específicos en el comienzo de la niñez (F93.0) T de ansiedad por separación de la niñez (F93.1) T de ansiedad fóbica de la niñez
  • 84. (F93.2) T de ansiedad social de la niñez (F93.3) T de rivalidad fraternal (F94) T s de funciones sociales específicos del comienzo de la niñez y la adolescencia (F94.0) Mutismo selectivo (F94.1) T del vinculo reactivo de la niñez (F94.2) T del vinculo deshinibido de la niñez (F95) Tics (F95.0) Tic transitorio (F95.1) Tic crónico motor o vocal (F95.2) Tic combinado vocal y múltiple motor (de la Tourette) (F98) Otros T s emocionales y de comportamiento iniciados normalmente en la niñez y en la adolescencia (F98.0) Enuresis nocturna (F98.1) Encopresis
  • 85. (F98.2) T de la alimentación de la infancia y la niñez (F98.3) Pica de la infancia y la niñez (F98.4) T s del movimiento estereotipados (F98.5) Tartamudez (F98.6) Desorden lingüitico [ editar ] (F99) T s mentales sin especificar   (F99) T mental no especificado en otra parte
  • 86. Tais classificações, marcadas pelo radicalismo positivista, pretendem ser ateóricas e empiricistas. Pilares originais que as invalidam. Mas como são utilitárias, valem por sua utilidade.
  • 87. Uma classificação homogênea de enfermidades deve conter apenas e unicamente enfermidades.
  • 88. Uma classificação natural de enfermidades deve usar como critério classificatório apenas propriedades essenciais dos objetos que classifica.
  • 89. Disorder é um artifício para fazer um catálogo heterogêneo e utilitário de condições patológicas parecer uma classificação científica de enfermidades.
  • 90. Diagnosticar cientificamente significa partir de uma teoria geral da enfermidade, para a teoria de cada enfermidade em particular e aplicá-la ao caso clínico de um enfermo individual .
  • 91. Classificar cientificamente significa organizar um conjunto de objetos materiais ou conceituais usando como critério uma característica essencial daquele objeto .
  • 92. No caso de uma classificação de enfermidades, esse critério organizador deve ser sua etio-patogenia . Pois, é isso que faz com elas sejam o que elas são - enfermidades.
  • 93. A quem servem os diagnósticos descritivos e sua classificação utilitária ?
  • 94. Aos seguros saúde e médicos mais interessados na fidedignidade que na validade dos diagnósticos.
  • 95. À indústria farmacêutica que pode inventar disorders, como se fossem enfermidades, para seus medicamentos (distimia, fibromialgia, jogo patológico,como se enfermidades fossem),
  • 96. Ao que pretendem que o diagnóstico psiquiátrico seja procedimento tão fácil (uma aferição elementar de sintomas e síndromes) que qualquer um possa fazer.
  • 98. Gracias, hasta luego.