NTPPS planos aula 2o ano

PlANOS DE AulA - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 1
ANO
Núcleo de Trabalho,
Pesquisa e Práticas Sociais
Desenvolvimento Pessoal e Social/ Pesquisa
PLANOS
DEAULA
DPS/P
NTPPS DPS PLANOS DE AULA ANO 2 - 16-03-15.indd 1 25/11/2015 10:56:39

FICHA TÉCNICA
INSTITUTO ALIANÇA SEDUC – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ
DIRETOR EXECUTIVO
EMILTON MOREIRA ROSA
DIRETORAS
ADENIL VIEIRA
ILMA OLIVEIRA
MÁRCIA CAMPOS
SILVANA CAMPOS
SOLANGE LEITE
EQUIPE CEARÁ
COORDENAÇÃO REGIONAL
EVELINE CORRÊA
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO
DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS
SOCIAIS – NTPPS
REGINA BRANDÃO
COORDENAÇÕES SETORIAIS – PILOTO
Fábio Pereira Vieira
Juliana Parente Matias
Karla Kilvia Alves de Oliveira
COORDENAÇÕES SETORIAIS – EXPANSÃO
DANNUTA ALBUQUERQUE NOGUEIRA
FLÁVIA INGRYD VIEIRA PENAFORTE
JORGEANE LOPES BRITO
LARA SOLDON BRAGA HOLANDA
LUDMILA DE ALMEIDA FREIRE
OTÁVIO MACHADO TEIXEIRA LIMA
RAIMUNDO NONATO DA SILVA TÔRRES
RALPH LEAL HECK
RENATA CARNEIRO GURGEL FERNANDES
RONALDO DE SOUSA ALMEIDA
GOVERNADOR
CID FERREIRA GOMES
VICE-GOVERNADOR
DOMINGOS GOMES DE AGUIAR FILHO
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
SECRETÁRIO ADJUNTO DA EDUCAÇÃO
MAURÍCIO HOLANDA MAIA
SECRETARIA EXECUTIVA
ANTÔNIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR
COORDENADORA DO GABINETE
CRISTIANE HOLANDA
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO
DA ESCOLA E DA APRENDIZAGEM
GESTÃO ESCOLAR
MARISA BOTÃO AQUINO
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
MANOEL ANDRADE NETO
APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO
ROGERS VASCONCELOS MENDES
DIVERSIDADE E INCLUSÃO EDUCACIONAL
NOHEMY REZENDE IBANEZ
EQUIPE TÉCNICA
GEORGE GOMES FERREIRA
DANIEL VASCONCELOS ROCHA
MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA RIBEIRO
PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO
DOS CONTEÚDOS DA PUBLICAÇÃO
EDIÇÃO: 2015/3
COORDENAÇÃO GERAL
REGINA BRANDÃO
DIAGRAMAÇÃO
GIL DICELLI
FÁBIO VIEIRA
COORDENAÇÕES
FÁBIO PEREIRA VIEIRA
JULIANA PARENTE MATIAS
KARLA KÍLVIA ALVES DE
OLIVIEIRA
MICAIAS PAIVA
SÉRGIO JÚNIOR
SUPERVISÃO E REVISÃO –
INSTITUTO ALIANÇA
EVELINE CORRÊA
ILMA OLIVEIRA
Expediente

PLANOS
DEAULA
DPS/P
ANO
Núcleo de Trabalho,
Pesquisa e Práticas Sociais
Desenvolvimento Pessoal e Social/ Pesquisa

PLANOS DE AULA - Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais
4
1º
BIMESTRE

DISTRIBUIÇÃO DAS OFICINAS
NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – 2º ANO
1º BIMESTRE
TEMA
ACOLHIDA
IDENTIDADE E
INTEGRAÇÃO
IDENTIDADE
SOCIAL E PESQUISA
NOTA DO BIMESTRE
CONTEÚDOS / OFICINAS
AC–1 – RITO DE INICIAÇÃO E ACOLHIDA AO NÚCLEO NO 2º ANO.
ID–1 - Retomando uma Pergunta Importante: Quem Sou Eu?
ID–2– Memória Fotográfica
ID–3– Construindo Nosso Acordo de Convivência
ID–4– Equidade de Gênero: relações e papéis sociais
IN–1– A Importância da Cooperação no Trabalho em Grupo
IN–2 – O que Caracteriza uma Liderança Positiva
IN–3 - Compartilhando Nossa Experiência com os Primeiros Anos
IN–4 – Retrospectiva do 1º ano do NTPPS – Apresentação
IDS–1 – É Assim Onde Eu Moro
IDS–2 – FILME (IDENTIDADE SOCIAL) – Gonzaga – De pai para filho ou Cinema Paradiso
P–1– O que vai ser a Pesquisa no 2º ano
P–2– Diagnóstico do Macrocampo
IDS–3 – Mapa da vida cotidiana
IDS–4– Observação como técnica de pesquisa
P–3 – Apresentação do Diagnóstico dos Macrocampos.
Diagnóstico do Macrocampo

6
TEMA
OBJETIVO n Acolher a turma para um novo ano de NTPPS
n Realizar o rito de iniciação com as expectativas do grupo para o ano.
RITO DE INICIAÇÃO E ACOLHIDA AO NÚCLEO NO 2º ANO
TEMPO
25’
70’
15’
MATERIAIS NECESSÁRIOS
n Papel ofício, 1 folha por aluno / som / Música para o Rito de Iniciação - http://goo.gl/Cyr73N /
n Música Falamansa - Rindo à toa (CA, página 10) / canetinhas coloridas / cola / fita gomada / 1 caixa de sapato e uma fita decorativa.
DICA PARA O PROFESSOR
n Providenciar a caixa e a fita com antecedência.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor acolhe o grupo solicitando que os alunos formem um círculo. Dá as boas vindas e, em seguida, pergunta aos
“veteranos”, o que o círculo simboliza. Reforça os significados de igualdade, de união, de solidariedade, de participação e de
respeito à identidade de cada um. Em seguida, convida os alunos para a realização da vivência Grupos Crescentes ao som da
música Rindo à toa – Falamansa (http://letras.mus.br/falamansa/14351/).
Ao final, o professor faz o fechamento da atividade, explicando que o grupo vai continuar neste ano o caminho iniciado no
primeiro ano, agora com uma atenção mais voltada para a relação com a Comunidade, e com as outras pessoas, de forma
solidária. Será um novo campo de ação para as pesquisas, descobertas, investigações.
DESENVOLVIMENTO
Oprofessorretomaaperspectivado2ºano,enfatizandotodoosucessoquedesejamalcançar,einiciaaseguintereflexão:
Existeumapequenaplantinha,queseacreditatrazersorte...Vocêssabemonomedela?Alguémjáviuuma?Comquese
parece?Elanãoéfácildeserencontrada,comoasortetambém...(aguardarcontribuições).
“Osantigosacreditavamque,quempossuísseumtrevode4folhasteriaodomdaprosperidade.Assim,écomosmelhores
desejosquevamosiniciarnossoano,fazendosurgirdeumafolhadepapelumTREVOde4FOLHAS!”.(Veropassoapassono
tutorialaseguir:http://goo.gl/ca9faL)
Oprofessorpedequesemantenhamosúltimosgruposdaatividadeanterioresegueasorientaçõesdoanexo.
ENCERRAMENTO
Emseguida,oprofessorabreocírculoefalaqueestetrevoéumpresente.“Nossodesejoéqueelepasseainspirartodosos
alunosaconstruirumfuturodegrandesrealizações,associandootalentoeasorte,aoesforçoeàcompetência.Porissoele
guardaasexpectativasparaesseano”.
Ao som da música “The Perfect Life” – Trilha Sonora (http://goo.gl/W9ifCP) o professor convida ao centro um aluno por
vez, que irá escolher uma de suas expectativas para compartilhar com a turma. O aluno deve colocar o seu trevo dentro
da Caixa dos Desejos, assinando ou deixando nela, a sua marca. Por fim, o professor pede que dois voluntários lacrem
a caixa afirmando que dentro dela estão todas as expectativas desse grupo que hoje inicia sua trajetória do segundo
ano. A Caixa dos Desejos tem um valor simbólico especial para essa turma e, por isso, libera energias positivas e todos
os sentimentos de união, amizade, solidariedade e fraternidade. Ela deve ser bem guardada por todo esse ano para ser
aberta somente no final do ano.
ACOLHIDA

PLANOS DE AULA - Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais 7
VIVÊNCIA
GRUPOS
CRESCENTES
1.O professor solicita que os alunos caminhem pela sala se cumprimentando uns aos outros;
2.Em seguida pausa a música e pede que os alunos formem duplas, de preferência com quem ainda
não conhecem. Orienta que as duplas conversem sobre os aprendizados do 1º ano (2 minutos);
3.Novamente solta a música e os alunos se despedem e voltam a caminhar no ritmo da música,
se cumprimentando. O professor pausa novamente e pede que formem trios, solicitando que
conversem sobre como pessoa e como colega de escola, percebo mudanças em mim?
O que isso tem a ver com o NTPPS no 1° Ano? (3 minutos)
4.Novamente solta a música e os alunos se despedem e voltam a caminhar no ritmo da música,
se cumprimentando. O professor pausa novamente e pede que formem trios, solicitando que
conversem sobre os cientistas Da Vinci, Arquimedes, Einstein, o que eles tem em comum,
ressaltando suas mentes inventivas e curiosas (3 minutos)
5.Novamente solta a música, os alunos se despedem e voltam a caminhar. Mais uma vez o professor
pausa a música, pede que formem quartetos e solicita que conversem sobre suas pesquisas,
o que aprenderam com elas e que importância podem ter para a escola (4 minutos);
6.Volta a colocar a música, os alunos se despedem do grupo e voltam a caminhar. Por fim,
o professor pede que formem grupos de 5 e orienta que conversem sobre as expectativas
para o 2º ano (5 minutos);
7.O professor abre o círculo e pede que um aluno por grupo fale das expectativas do seu grupo
para o 2º ano.

PlANOS DE AulA - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
8
RITO DE INICIAÇÃO
TREVO DE QUATRO FOLHAS
1.Produção do trevo:
> O professor distribui para cada participante uma folha de papel ofício.
> Solicita que cada um corte sua folha de maneira a formar o maior quadrado possível, reservando o
retalho que sobrou da folha.
> Em seguida corta esse quadrado em 4 quadrados iguais.
> O professor exibe o Tutorial e solicita que todos produzam seus trevos seguindo, atentamente o
passo-a-passo.
> O professor disponibiliza cola e canetinhas coloridas para que todos decorem seus trevos.
> Quando todos tiverem concluído, o professor explica: vocês necessitaram de atenção, esforço,
colaboração, disciplina, inspiração, para montar seus trevos. Assim também, a sorte em nossos
destinos, não chega por acaso. Precisamos investir nossos conhecimentos, nossa determinação, para
fazê-la florescer.
> O professor pede que todos peguem o retalho de papel que reservou e o dividam ao meio. Orienta
que, em uma parte escrevam seu nome, turma e data e, em seguida colem no verso do trevo.
2.Escrita das expectativas:
> O professor solicita que cada aluno pegue a outra metade do pedaço de papel que reservou e
escreva três expectativas para esse ano: 1º: uma habilidade que pretende desenvolver; 2º: um desejo
pessoal e 3º: um aprendizado a ser alcançado por toda turma.
> O professor pede, então, que cada aluno dobre bem o seu papel e guarde-o dentro do trevo,
cuidando para que não se solte.
> As expectativas do grupo estarão, portanto envolvidas em desejos de prosperidade e sorte.
3.Rito de Iniciação:
> O professor dá continuidade ao Rito de Iniciação, organizando a sala, com os alunos em círculo. No
centro da sala uma toalha ou tapete, com uma caixa branca (caixa de sapato).
> O professor coloca a música http://goo.gl/Cyr73N e pede que a turma toda se concentre em seus
desejos.
> Em seguida, o professor pede que um aluno por vez, se dirija ao centro, fale uma de suas
expectativas e deposite o seu trevo dentro da caixa.
> Depois que a caixa tiver guardando todos os trevos o professor solicita dois voluntários para lacrar a
caixa com barbante, lã ou fita e identifique com o nome da turma, a escola e o ano.
> Por fim, o professor pede que cada aluno assine a caixa ou desenhe algo que o represente.
> O professor fala que essa caixa será guardada e aberta no último dia de aula para que todos tenham
a oportunidade de avaliar se suas expectativas foram alcançadas.
TREVO DE QUATRO FOLHAS
Produção do trevo:
> O professor distribui para cada participante uma folha de papel ofício.

IDENTIDADE
ID-1
TEMA
OBJETIVO n Retomar com o grupo a reflexão acerca de sua identidade e características pessoais
RETOMANDO UMA PERGUNTA IMPORTANTE: QUEM SOU EU?
TEMPO
5’
80’
15’
MATERIAL NECESSÁRIO
n Tarjetas com frases “Quem somos”
n Lembrar os alunos de levarem fotos em papel (suas ou de pessoas de sua importância) para a aula ID-2. Informar aos alunos que eles irão produzir um
MakingOfcom as atividades do NTPPS no ano anterior e que eles já devem ir separando o material e escolhendo as músicas para a criação desse vídeo
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Iniciar com a música “Quem eu sou” (Hori) - http://goo.gl/qypmCN
O professor incentiva os alunos a cantar e dançar juntos, observando a letra. Após ouvirem a música, o professor levanta
o questionamento: que mensagem essa música traz? Porque é importante saber quem eu sou?
DESENVOLVIMENTO
Vivência “Quem somos” (Fonte – Adaptado do livro “Dinâmicas de Grupo”)
n O professor distribui pelo chão, tarjetas com frases (anexo) e pede que os jovens caminhem pela sala, observando e lendo o
que está escrito em cada tarjeta (deixar a música “Quem eu sou” tocando em volume baixo). Em seguida, pede que cada um
escolha uma frase que o represente e a recolha do chão.
n Solicitar que, individualmente, registrem em uma folha de papel ofício os seguintes questionamentos, a partir da frase
que escolheram: Quem sou? Porque escolhi esta frase? Qual a relação dela comigo? (O professor pode anotar as três
perguntas no quadro)
n Formar grupos de 04 para que socializem entre si suas respostas
n Em seguida, o professor abre a plenária para que os alunos relatem como foi a experiência desta atividade. Que
descobertas foram feitas? Foi difícil compartilhar suas impressões pessoais? Qual a importância de se conhecer? Qual a
importância de conhecer o outro?
n Fechamento: fazer a leitura e discussão coletiva do texto: “Investir no autoconhecimento é abrir as portas para a evolução
pessoal: veja como chegar lá”.
ENCERRAMENTO
Em círculo, pedir que, um por vez, os alunos digam seu nome seguido de um adjetivo que o represente (Exemplo: Pedro
Motivado, Carol Alegre, etc.). Para finalizar, o professor pede que rapidamente elejam, dentre os adjetivos que foram ditos, o
que melhor representa o grupo e todos, de mãos dadas, falem em voz alta este adjetivo.
Solicitar que tragam uma foto significativa para cada um, na próxima aula.

10
ATIVIDADE
SUGESTÕES
DE FRASES
1) “O trabalho dignifica o homem” (provérbio Irlandês)
2) “Use palavras leves e argumentos pesados.” (Adágio Inglês)
3) “Todos nós amamos a árvore que nos dá abrigo” (Ditado russo)
4) “A única maneira de ter amigos é ser amigo” (Ralph W. Emerson)
5) “A amizade é uma planta que precisa ser regada.” (Provérbio alemão)
6) “Vivam como irmãos e façam negócios como estranhos” (Provérbio árabe)
7) “Corte o pano conforme a roupa.” (Provérbio chinês)
8) “Quando falar, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio.“ (Provérbio indiano)
9) “Quer ficar calmo? Respire suavemente diante da chama leve de uma vela que faz sossegadamente
seu trabalho de luz”. (Gaston Bachelard)
10) “Não me constranjo de sentir-me alegre, de amar a vida assim, por mais que ela nos minta”.
(Mario Quintana)
11) “Amigos são aquelas pessoas que perguntam como estamos e aguardam a resposta.”
(Ed. Cunningham)
12) “O amor que damos é o único que preservamos.“ (Elbert Hubbard)
13) “Quem é carregado nas costas não sabe avaliar o quanto a aldeia está distante.” (Adágio africano)
14) “O ouvido não foi feito para fechar, mas a boca foi.” (sabedoria da natureza)
15) “Para fazer inimigos, fale; para fazer amigos, ouça”. (Adágio americano)
16) “Eduque a criança e não será necessário punir o homem”. (Pitágoras)
17) “A esperança é o último remédio que a natureza deixou a todos os males”. (Padre Antônio Vieira)
18) “Você tem dois ouvidos e uma só língua. Portanto, ouça duas vezes e fale apenas uma”.
(Provérbio turco)
continua >

ATIVIDADE
19) “Quanto mais discussões você ganhar, mais inimigos terá.” (Adágio americano)
20) “Há duas formas de ver a vida. Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas
as coisas são um milagre”. (Albert Einstein)
21) “Ver um mundo num grão de areia é um céu numa flor selvagem...” (William Blake)
22) “Viver é sentir a beleza na luta e estar insatisfeito na acomodação.” (Paulo de Araújo)
23) “Nunca penso no futuro. Ele chega depressa demais”. (Albert Einstein)
24) “Ter noventa e nove amigos é pouco, ter um inimigo é muito”. (Provérbio chinês)
25) “Se passares o tempo sem pensar na eternidade, passarás a eternidade a pensar no tempo”.
(Padre Antônio Vieira)
26) “Os prazeres são para o homem o que o sal e o vinagre são para a salada. Não se toma sal aos
punhados nem vinagre aos copos”. (Rousseau)
27) “A pessoa que ama os outros também será amada”. (Provérbio chinês)
28) “O tempo muito nos ensinou. Ensinou a amar a vida, não desistir da luta, recomeçar na derrota,
renunciar a palavras e pensamentos negativos. Enfim, a acreditar nos valores humanos. Ser otimista!”
(Cora Coralina)
29) “Passamos a amar uma pessoa não quando encontramos uma pessoa perfeita, mas quando
aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita”. (Sam Keen)
30) “Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer verdades, teria ouvido verdades que
teimo em dizer brincando. Eu falei muitas vezes como um palhaço, mas nunca desacreditei da seriedade
da plateia que sorria” (Freud).
31) “O que torna belo o deserto é o fato de ele esconder um poço-oásis – em algum lugar”.
(Saint Exupéry)
Fonte - Adaptado de: MAYER, Canísio. Dinâmicas de grupo: ampliando a capacidade de interação /
Campinas, SP: Papirus, 2005.
continuação

12
IDENTIDADE
ID-2
TEMA
OBJETIVO n Estimular o grupo a resgatar memórias, valorizando as histórias pessoais;
n Promover maior conhecimento e entrosamento grupal e uma convivência mais solidária
e cooperativa.
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
TEMPO
20’
70’
10’
n Fotografias (Cada aluno traz uma foto, não precisa ser necessariamente da própria pessoa, basta que seja significativa para ele/a) / Aparelho de som,
Música suave/ Frases de Clarice Lispector.
n Reforçar a solicitação para que os alunos já organizem o material para a criação do MakingOfque será produzido
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor convida a todos para sentarem-se em círculo (no chão ou nas cadeiras). Provoca o grupo a lembrar da
atividade do início do ano passado, sobre um objeto que os representava/ caracterizava. Falar que eles hoje vão participar
de uma atividade que é parecida com aquela vivência, mas hoje, cada um vai falar sobre MEMÓRIA. Orienta então, para
que os alunos façam exercícios de respiração e de contato consigo mesmo, ao som de uma música suave.
DESENVOLVIMENTO
1. Após o momento do relaxamento o professor pede que cada jovem coloque a sua frente a foto que trouxe e fique em
contato com ela, lembrando o momento em que foi tirada ou do que ela representa.
2. Sem quebrar o clima, os alunos em duplas, passam a compartilhar o significado da foto e a memória associada a ela (com
a pessoa sentada ao lado).
3. Em seguida, cada um, voluntariamente, inicia a explicação da razão da escolha daquela foto para compartilhar.
4. Ao concluir a última participação, o professor comenta o sentido do compartilhamento destes “fragmentos de vida”, tão
importantes para cada um.
Obs. Ressaltar com o grupo a questão do sigilo. O que foi compartilhado pertence somente ao grupo, não deve ser levado ao
ambiente exterior.
ENCERRAMENTO
Alunos em círculo, o professor pede que 10 voluntários deem um passo à frente e distribui, para os alunos do círculo de
dentro, uma frase de Clarice Lispector (anexo). Pede para o aluno ler e um que está no círculo de fora comentar. O professor
fecha a vivência perguntando se os alunos sabem quem foi Clarice Lispector. Em seguida passa à leitura de sua biografia.

lEITuRA
FRASES DE
CLARICE
LISPECTOR
1. “Não suporto meios termos. Por isso, não me
doo pela metade. Não sou sua meio amiga nem
seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada”
2. Eu sou uma eterna apaixonada por
palavras, música e pessoas inteiras.
Não me importa seu sobrenome, onde
você nasceu, quanto carrega no bolso.”
3. “Sou sempre eu mesma, mas com
certeza não serei a mesma para sempre.”
4. “Sou companhia, mas posso ser solidão.
Tranquilidade e inconstância, pedra e coração.
Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor,
sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. ”
5. “Não me façam ser quem não sou. Não me
convidem a ser igual, porque sinceramente sou
diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver
de mentira. Não sei voar de pés no chão.”
6. “Decifra-me, mas não me conclua,
eu posso te surpreender.”
7. É necessário abrir os olhos e perceber as coisas
boas dentro de nós, onde os sentimentos não
precisam de motivos nem os desejos de razão.”
8. “Se você sabe conviver com pessoas
intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis,
que explodem na emoção: acolha-me.”
9. “Sou como você me vê. Posso ser leve
como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.”
10. Ignore, supere, esqueça. Mas jamais pense
em desistir de você por causa de alguém.”

14
IDENTIDADE
ID-3
TEMA
OBJETIVO n Construir uma identidade grupal entre os alunos da turma.
CONSTRUINDO NOSSO ACORDO DE CONVIVÊNCIA
TEMPO
10’
85’
5’
n Atividade “Sob a sombra das árvores” (Em anexo e relação no CA, páginas 17 e 18) / Papel Madeira / Cartolina / Canetinhas / pincel atômico
n Na atividade da construção coletiva da floresta, o professor deve lembrar aos alunos que todas as decisões devem ser tomadas em grupo.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor convida os alunos a participar da vivência “Limites como Possibilidades” (Anexo).
DESENVOLVIMENTO
1. O professor prossegue comentando que, como o nome e a idade, cada pessoa tem outras características próprias que as
identificam. Convida, então, os alunos a realizar a atividade “Sob a sombra das árvores”. (anexo)
2. Os grupos apresentam suas florestas para toda a turma.
3. Reflexão final: O professor reflete sobre cada floresta apresentada, estabelecendo a sua relação com a identidade
grupal. O grupo se caracteriza e é composto pelas individualidades e singularidades de cada componente. Cada um com suas
diferenças e semelhanças (pluralidade), que devem ser reconhecidas e respeitadas. Para um bom convívio coletivo é preciso
que se reconheça e valorize o papel de cada sujeito.
4. Com base na reflexão final da atividade anterior o professor levanta o questionamento: O que é importante para o convívio
coletivo na nossa turma?
5. Em seguida, propõe a elaboração coletiva do Acordo de Convivência, como um instrumento importante para o bom
convívio em grupo. Os alunos vão ditando as regras do acordo e o professor as lista em papel madeira ou em cartolina.
(OBS! Atenção para as repetições).
ENCERRAMENTO
Celebração do Acordo de Convivência: O professor convida os alunos a fazer uma leitura coletiva do Acordo e pede que os
jovens o assinem.

ATIVIDADE
LIMITES COMO
POSSIBILIDADES
O professor solicita que os alunos formem um círculo. Explica que, ao comando dele, os alunos devem
formar uma fila, se organizando de acordo com a categoria sugerida.
> 1º momento: devem se organizar pelo nome, em ordem alfabética.
> 2º momento: devem se organizar, SEM USAR A FALA, por idade, através de gestos.
Importante: neste momento terão apenas 02 minutos para se organizar.
FECHAMENTO
O professor questiona com o grupo: O que mais chamou sua atenção? O que foi fácil/difícil? Por quê?

16
ATIVIDADE
SOB A SOMBRA DAS ÁRVORES
A) O professor pede que os alunos abram o caderno nas páginas 17 e 18, onde está a re relação de
árvores com suas respectivas características
B) Solicita que cada aluno, individualmente, circule as características das árvores do texto com as
quais mais se identifica (escolher no máximo três árvores).
C) Em seguida pede que os alunos formem grupos de cinco. Nos grupos, cada aluno socializa as
árvores que escolheu e o porquê da escolha.
D) Após a socialização, o professor pede que a equipe desenhe em cartolina ou papel madeira, uma
floresta composta pelas árvores que representem o grupo. Escrever as características nas copas das
respectivas árvores.

IDENTIDADE
ID-4
TEMA
OBJETIVO n Questionar e discutir os papéis de homens e mulheres impostos pela sociedade;
n Construir com o grupo uma visão mais ampliada de gênero.
EQUIDADE DE GÊNERO: RELAÇÕES E PAPÉIS SOCIAIS
TEMPO
20’
70’
10’
n Mídia Eduardo e Mônica - http://goo.gl/JxvXLx
n Texto “Homem rosa, mulher azul” – Fabrício Carpinejar (CA, página 19)
n Caso surjam situações discriminatórias, pontuar com o grupo.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula relembrando que na aula anterior, a turma conversou sobre características que representavam
cada um e seus grupos. Explica que o tema de hoje se relaciona a modelos pré-concebidos dos papéis sociais associados a
garotos e garotas. Convida-os, primeiramente, a assistir à mídia: Eduardo e Mônica
Após a apresentação, solicita que os alunos discutam os estereótipos dos papéis de homem e de mulher impostos pela
sociedade e os que são transmitidos na mídia. Pergunta quem conhece o compositor desta canção (Renato Russo).
DESENVOLVIMENTO
1. O professor divide a turma entre homens e mulheres e pede que formem quatro grupos, dois de meninos e dois de
meninas. Os grupos femininos discutirão as vantagens e desvantagens de SER MENINO. Concomitantemente, os grupos
masculinos discutirão as vantagens e desvantagens de SER MENINA.
2. Após a discussão, as equipes devem elaborar uma situação em que as vantagens e desvantagens discutidas anteriormente
apareçam. Em seguida, encenar para o grupo. Nessa encenação, as meninas interpretarão os papéis masculinos e os meninos
os papeis femininos.
3. Fechamento: Após as encenações, compartilhar com o grupo os sentimentos e as sensações vivenciadas nesta atividade.
(Como você se sentiu incorporando o papel do sexo oposto? Qual a diferença existente entre o que você representou e o que
você faria na realidade?)
ENCERRAMENTO
Leitura coletiva do texto “Homem rosa, mulher azul” – FabrícioCarpinejar. Solicitar que cinco alunos comentem o
questionamento final do texto.

18
INTEGRAÇÃO
IN-1
TEMA
OBJETIVO n Fortalecer posturas cooperativas no trabalho em equipe.
A IMPORTANCIA DA COOPERAÇÃO NO TRABALHO EM GRUPO
TEMPO
20’
50’
10’
n 4 envelopes com peças (cartolina) para o Jogo dos Quadrados (Anexo);
n Mídia: Pinguins – Trabalho em equipe - http://goo.gl/M9np7g
n Fábula A Ratoeira (CA, página 21)
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula buscando correlacionar as primeiras aulas, quando o grupo focou a discussão em aspectos
pessoais e os temas mais recentes, que envolvem papéis sociais e funções em um grupo. Provoca: é possível, em uma
sociedade, realizarmos tudo sozinhos? É positiva a autonomia total, no sentido de não se precisar de ninguém para
realizar as demandas do dia-a-dia? E que benefícios podem trazer as tarefas e trabalhos realizados em grupo, em equipe?
Dá sequência então, perguntando o que os alunos acham importante para a realização de um trabalho em equipe. Em
seguida, realiza com a turma a atividade Jogo dos Quadrados (Anexo).
DESENVOLVIMENTO
1. Partindo do fechamento da atividade anterior, o professor propõe aos alunos a leitura coletiva da Fábula A Ratoeira.
2. Em seguida, provoca a reflexão a partir das perguntas: O que é cooperação? Houve cooperação entre os animais? E na
atividade realizada em sala? Quais as vantagens de uma equipe cooperativa? Quais as características?
3. Atividade em equipe: o professor solicita que as equipes apresentem um novo desfecho para a fábula A Ratoeira, levando
em consideração os pontos mais importantes apresentados pelas equipes.
4. Ao final o professor convida os alunos a se organizarem em equipes com funções específicas, na dinâmica da sala de aula.
Apresenta a proposta de equipes e conduz a formação das equipes de função de acordo com a descrição anexa.
ENCERRAMENTO
Mídia Pinguins: Trabalho em equipe
O professor pede a voluntários que comentem a mídia, relacionando com os principais aprendizados do dia de hoje.
20’

ATIVIDADE
JOGO DOS
QUADRADOS
DESENVOLVIMENTO
1 O professor divide a turma em 4 subgrupos e distribui os envelopes aleatoriamente (se a turma for
muito grande, formar 04 equipes de 6-8 integrantes e convidar o restante a ficar como observador).
2 Solicita aos participantes que, porventura, conheçam o exercício não revelem aos colegas.
3 Informa aos grupos que o desafio é formar um quadrado perfeito com as peças, seguindo as
regras. Quem terminar, informar à turma que já terminou.
OBJETIVO
n Reelaborar posturas individualistas e cooperativas no trabalho em equipe.
n Fortalecer o processo de comunicação
MATERIAL
04 envelopes com peças (em EVA ou cartolina) do jogo dos quadrados.
JOGO DE QUADRADOS
continua >
ATENÇÃO!
Para esta atividade, o orientador/facilitador deve preparar, previamente, 4
envelopes da seguinte forma: envelope 1, com 02 peças do Q1 e 01 do Q2. No
segundo envelope – 02 peças do Q2 e uma do Q3 – e assim, sucessivamente.
Cada envelope deve conter sempre três peças.

20
ATIVIDADE
4 Em seguida, apresenta as regras para a turma:
Regra Única: não pode rasgar, dobrar, amassar
ou riscar nenhuma das peças do envelope.
5 Solicita que os grupos iniciem suas tarefas.
6 Aguardar até que os grupos percebam que precisam interagir uns com os outros, de forma
cooperativa, e concluírem a tarefa.
7 O professor somente deve se dar por satisfeito / a tarefa somente estará concluída quando todos
formarem – com os quatro quadrados menores – um quadrado perfeito maior.
8 Ao final, indagar aos grupos:
a) Alguém planejou o trabalho?
b) Houve cooperação entre os grupos? Houve competição entre os grupos?
c) Todos estavam empenhados em formar o quadrado, ou alguém ficou indiferente?
d) Alguém ofereceu peças?
e) Alguém coordenou ou monopolizou o grupo?
9 Fechamento:
Concluir refletindo com o grupo:
n A comunicação, a cooperação e a solidariedade são condições básicas para que uma
equipe atinja seus objetivos.
n As posturas individualistas não fortalecem as outras pessoas e as equipes para
realizarem seus objetivos.
n Quando enxergamos somente a nossa tarefa separada das demais e temos posturas do
tipo: “já fiz a minha parte!” perdemos a noção do todo e não colaboramos em nada para
que a equipe atinja seus objetivos.
n Os comportamentos que tivemos nesta atividade se repetem no dia-a-dia.
continuação

ATIVIDADE
FORMAÇÃO DE
EQUIPES DE FUNÇÕES
n O professor coloca em 04 cartolinas os nomes das 04 equipes, com o detalhamento das tarefas e
espaço para que coloquem seus nomes.
n Solicita voluntários para participar das equipes de funções
n Explica que esse é um exercício de protagonismo. Motiva o grupo a dizer por que é uma tarefa
de protagonismo (professor lembrar: responsabilidade, liderança, participação, compartilhamento,
avaliação).
n Após identificar os voluntários, promove a escolha de 4 membros por equipe.
n Estas equipes serão recompostas a cada bimestre. Assim, o professor deve estimular a participação
de todos, evitando que os que já participaram se repitam.
EQUIPE 01 – ACOLHIMENTO
n Receber sua turma todo dia com momentos de acolhida na sala: frases, pensamentos,
músicas, poemas, etc. Quando houver alguém novo, ficar responsável pelo acolhimento.
EQUIPE 02 – LOGÍSTICA
n Estar atento à: organização da sala, cadeiras em círculo, frequência, limpeza, etc.
n Necessidade de equipamentos – som, datashow, microfone, etc.
n Apoiar as atividades com a organização dos materiais das aulas;
n Propor e garantir atitudes coletivas de organização e limpeza do ambiente
EQUIPE 03 – COMUNICAÇÃO E EVENTOS
n Informes referentes às atividades do Núcleo/ Escola
n Organização/preparação/ cerimonial dos eventos (palestras, feiras, exposições, etc...)
n Aniversariantes do mês.
EQUIPE 04 – AVALIAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
n Propor pequenos exercícios para avaliação de eventos, fins de Tema/ bimestre, etc.
n Registrar com fotos, vídeos, depoimentos todos os eventos de pesquisa da Escola;
n Reunir as imagens produzidas pelas equipes em suas pesquisas;
n Produção do making of no final do ano.

22
INTEGRAÇÃO
IN-2
TEMA
OBJETIVO n Motivar o grupo a desenvolver competências para uma boa liderança.
O QUE CARACTERIZA UMA LIDERANÇA POSITIVA
TEMPO
30’
20’
n Música para a Vivência do Nó.
n Texto: O Aquário (CA, página 23)
DICAS PARA O PROFESSOR
n Preparar com antecedência a IN-4, sobretudo sobre as decisões que dizem respeito aos gestores e professores da escola. Acompanhar o trabalho das
equipes. Participação de professores. Definir público (qual turma do 1º ano), tempos, acordos com professores, gestores, etc.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor dá as boas vindas à turma, indicando que a aula de hoje dará continuidade ao fortalecimento do grupo, a
capacidade de trabalhar em equipe, a cooperação e a liderança.
O professor convida os alunos a realizarem a Vivência do Nó (descrição em anexo).
DESENVOLVIMENTO
1. A partir das reflexões da Vivência do Nó, o professor divide a turma em equipes, para prosseguir a reflexão sobre liderança,
com as seguintes atividades:
n Leitura do texto: O aquário
n Refletir sobre o texto com a turma, ressaltando as características de uma liderança positiva.
n Pedir para que as equipes formulem uma breve dramatização sobre como ser um bom líder
Alunos em círculo, dez alunos respondem à pergunta: Qual é a função de um líder no grupo?
ENCERRAMENTO - PreparaçãodaaulaIN-4:
O professor reserva um tempo ao final desta aula para envolver e estimular o grupo a realizar uma atividade de
compartilhamento: eles irão apresentar sua experiência no 1° ano do NTPPS, para os novos alunos de 1° ano!
Dá um tempo para os grupos definirem as equipes que irão responsabilizar-se pelas atividades. Roteiro em anexo.
40’
10’

ATIVIDADE
VIVÊNCIA
DO NÓ
Os participantes formam um círculo e se dão as mãos. O professor chama atenção para que quando
for pedido para darem novamente as mãos, os alunos deverão repetir exatamente a mesma posição:
a mão esquerda para quem segura a mão esquerda e a direita para quem segura a direita. Após esta
observação, o grupo deverá, ao som de uma música, caminhar um pouco, livremente.
A um sinal do professor, o grupo forma um único bloco no centro do círculo e, sem sair do lugar, cada
participante deverá dar novamente a mão direita para quem segurava a mão direita e a mão esquerda
para quem segurava a mão esquerda (como no início). Com certeza, ficará um pouco difícil à distância
entre aqueles que estavam próximos no início, mas o animador tenta motivar para que ninguém
mude de lugar ou troque o companheiro com o qual estava de mãos dadas.
Assim que todos já estiverem ligados aos mesmos companheiros, o professor pede que voltem à
posição natural, porém sem soltarem as mãos em silêncio.
O grupo deverá desamarrar o nó feito e voltar ao círculo inicial, movimentando-se silenciosamente.
Após algum tempo, se não conseguirem voltar à posição inicial, o professor “libera a comunicação”
entre as pessoas e deixa mais alguns minutos.
Reflexão:
O que facilitou e o que dificultou a execução da atividade.
Houve algum tipo de liderança?

24
ROTEIRO DE ATIVIDADES
ROTEIRO DE ATIVIDADES DA
APRESENTAÇÃO DO NÚCLEO
PARA OS PRIMEROS ANOS
(Aula IN-4)
Um dia importante neste nosso segundo ano juntos, é o da apresentação, para os colegas
que estão no 1º ano de NTPPS, do que vocês compreendem como Núcleo de Trabalho,
Pesquisa e Práticas Sociais.
Nada como escutar de quem participou, vivenciou, aprendeu e cresceu. Fale de todos
os bons momentos, mas conte também das dificuldades, do que você e seu grupo fizeram
para superar os desafios que surgiram.
Esse é um instante especial, de compartilhamento de Aprendizados. Preparem tudo
com muito carinho, pois esperamos que os novos alunos também possam se sentir
acolhidos e apoiados por vocês!
Segue um pequeno roteiro,
para organização deste momento:
n Arrumação da sala (10’)
n Acolhida (10’)
n Apresentação do Making Of – elaborado pela equipe de função (15’)
n Apresentação dos principais aprendizados (10’)
n Apresentação do Mapa das pesquisas (10’)
n Apresentação de 2 pesquisas (25’)
n Dicas para o próximo ano (10’)
n Dinâmica de encerramento (10’)
n Ao final, os alunos apresentam o PowerPoint: “Oportunidades ligadas à educação
científica – SEDUC”
n Encerramento com a exibição do vídeo “Ceará faz Ciência”.

INTEGRAÇÃO
IN-3
TEMA
OBJETIVO n Resgatar a experiência pessoal, grupal e com pesquisa realizada no ano anterior.
n Orientar as equipes para a preparação da apresentação da experiência.
COMPARTILHANDO NOSSA EXPERIÊNCIA COM OS PRIMEIROS ANOS
TEMPO
10’
75’
25’
n Texto – O prazer de conhecer (CA, página 28)/ Computadores / Internet.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula falando que a aula de hoje é dedicada à preparação da apresentação da experiência vivenciada
no NTPPS no ano passado para as turmas de primeiro ano deste ano. Destaca a importância do protagonismo dos alunos
na condução da próxima aula.
Para tanto, é necessário em primeiro lugar, resgatar toda a experiência.
DESENVOLVIMENTO
1. O professor convida os alunos a fazer uma leitura coletiva do Texto “O Prazer de Conhecer”. Indagando se os
alunos se viram nesse texto, o professor solicita que cada aluno produza um texto-sentido sobre o texto lido, a partir da
experiência do 1º ano, focando:
n O Desenvolvimento de Competências
n Os aprendizados com a Pesquisa
2. A segunda parte da Aula o professor dedica ao planejamento da aula IN-4. Divide a turma em equipes para
desempenhar as seguintes atividades:
n Dinâmica de acolhida (10’)
n Apresentação doMakingOf– elaborado pela equipe de função (15’)
n Dicas dos alunos do 2º para os do 1º (10’)
ENCERRAMENTO
O professor informa aos alunos que, além da experiência do NTPPS, é importante apresentar as oportunidades oferecidas
pela SEDUC para o desenvolvimento científico na escola. Apresentação: “Oportunidades ligadas à educação científica –
SEDUC” e o vídeo “O Ceará faz Ciência” - http://goo.gl/6DB2TL
Abre para discussão das possibilidades de participação nesses eventos e da necessidade de informar os alunos do 1º ano.

26
INTEGRAÇÃO
IN-4
TEMA
OBJETIVO n Dar suporte aos alunos que irão compartilhar a experiência e os aprendizados do NTPPS
no 1º Ano, com as turmas do 2° Ano;
n Incentivar o protagonismo dos alunos.
RETROSPECTIVA DO 1º ANO DO NTPPS
TEMPO
10’
75’
15’
n Computador / Datashow / som / Apresentação – Oportunidades ligadas à educação científica e do vídeo O Ceará faz Ciência (SEDUC) / mídia com todos
os arquivos necessários para as apresentações.
n Assegurar que as turmas de 1º ano participem como público da aula;
n Apoiar os alunos com a logística;
n Garantir a participação do maior número de professores e gestores.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
Arrumação da sala – cada turma de 2º ano apresenta para uma turma de 1º ano
DESENVOLVIMENTO
n Dinâmica de acolhida (10’)
n Apresentação do Makingof– elaborado pela equipe de função (15’)
n Dicas dos alunos do 2º ano para os do 1º (10’)
ENCERRAMENTO
Os alunos do 2º ano apresentam aos alunos do 1º ano o PowerPoint: Oportunidades ligadas à educação científica – SEDUC,
visto e discutido na aula anterior. Encerra com a exibição do vídeo: Ceará faz Ciência.
Ao encerrar o professor ressalta e agradece a dedicação e o cuidado dos alunos do 2° ao preparar esta aula para dar as boas
vindas ao NTPPS, para os alunos de 1° Ano!

IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-1
TEMA
OBJETIVO n Desenvolver no aluno um olhar positivo sobre o seu bairro;
n Estimular o exercício da capacidade de observação e produção textual.
É ASSIM ONDE EU MORO
TEMPO
20’
15’
n Datashow / computador / CD da música Boiadeiro (CA, página 27 e em Anexo) / Papel 40 kg / canetinhas coloridas / pincéis
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor realiza uma avaliação da aula anterior, a partir da pergunta: Como se sentiram compartilhando a experiência
de vocês com os alunos do 1º ano?
Reforça então, que neste ano, seus horizontes se ampliam para a compreensão da IDENTIDADE SOCIAL. O que eles
compreendem por este termo?
Após ouvir contribuições, explica que iniciarão a compreensão do Tema, não através de conceitos, mas por meio de uma
Música e um Filme.
DESENVOLVIMENTO
O professor convida os alunos para a atividade a seguir:
1. Atividade “O Boiadeiro” (anexo)
2. Cartão postal do seu bairro / município.
3. Orientar que os alunos se agrupem por proximidade (mesmo bairro/ distrito ou adjacências) e compartilhem os cartões
postais e textos-sentido.
ENCERRAMENTO
O professor faz um desfecho sobreIdentidadeSocial(ver material de suporte anexo) e como ela impacta em nossas relações
com o entorno, com as pessoas, e em como ela influencia, inclusive, nossos projetos de vida pessoais e profissionais. Lembrar
que a próxima aula abordará mais profundamente estas questões.
20’
45’

28
BOIADEIRO
ATIVIDADE
Vai boiadeiro, que o dia já vem,
Leva o teu gado
E vai pensando no teu bem...
De manhãzinha, quando eu sigo pela estrada
Minha boiada prá invernada eu vou levar
São dez cabeças; é muito pouco, é quase nada
Mas não tem outras mais bonitas no lugar...
Vai boiadeiro, que o dia já vem,
Leva o teu gado
De tardezinha, quando eu venho pela estrada,
A fiarada tá todinha a me esperar;
São dez fiinhos, é muito pouco, é quase nada,
Mas não tem outros mais bonitos no lugar...
Vai boiadeiro, que a tarde já vem
Leva teu gado
E quando chego na cancela da morada,
Minha Rosinha vem correndo me abraçar
É pequenina, é miudinha, é quase nada
Mas não tem outra mais bonita no lugar...
Vai boiadeiro, que a noite já vem
Guarda o teu gado
E vai pra junto do teu bem!
Compositores: Armando Cavalcanti e Klecius Caldas
“O BOIADEIRO” –
DESCRIÇÃO
http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/204734/
Inicialmente o professor informa que irão trabalhar hoje com a letra de uma música que fala muito da
nossa identidade nordestina. Foi gravada por Luís Gonzaga, o Gonzagão, e fez muito sucesso em todo o
Brasil. Perguntar quem conhece a obra de Gonzagão, que músicas ele fez e que importância ele tem para
nossa identidade cultural. Perguntar quem assistiu ao filme.
Em círculo, todos os alunos ouvem e acompanham a letra da música “O Boiadeiro”, que deve estar
projetada, se movimentando ao ritmo da música.
Ao final da música, o professor pergunta:
1.Por que o autor diz que a boiada dele, composta apenas de dez cabeças,
é a mais bonita do lugar.
2.E os 10 filhinhos dele são os mais bonitos do lugar?
3.E por fim pergunta se a Rosinha, pequenina, miudinha, quase nada,
é mesmo a mulher mais bonita do lugar.
Levando em conta todas as respostas dos alunos, o professor divide a turma em pequenos grupos de
alunos que moram nos mesmos bairros ou adjacências e lança o desafio de olharem pra sua comunidade
com o mesmo olhar do autor da música, com o olhar do coração.
Depois, distribui uma folha de papel para cada grupo e pede que listem o que em sua comunidade “não
temoutromaisbonitoemlugarnenhum”.
Socializar com todos ao final.

ATIVIDADE
CARTÃO POSTAL DO
SEU BAIRRO / MUNICÍPIO
1 Se você fosse fazer um cartão postal do seu bairro / distrito o que você fotografaria? Com essa pergunta
o professor motiva os alunos a iniciarem uma reflexão sobre o seu lugar.
2O professor entrega uma folha de oficio (40 kg) para cada aluno, pedindo que desenhe, na metade
superior da folha, o seu cartão postal, colocando acima o nome do bairro.
3Em seguida, orientar para que cada aluno, individualmente, na metade inferior do papel, escreva um
Texto-Sentido sobre seu bairro inspirado no cartão postal desenhado.
4Quando todos tiverem concluído, pedir que andem pela sala, ao som de uma música animada, exibindo
seus cartões postais.
CONCEITO DE
IDENTIDADE SOCIAL 1
(PARA O PROFESSOR)
Identidade: pode se definir identidade como o conjunto de aspectos de um indivíduo que o
distingue dos outros e o tornam único. A identidade é o conjunto de padrões diferenciados de
comportamentos, pensamentos, atitudes e emoções relativamente estáveis, integrados em uma
unidade coerente, que se consolidam em características pessoais: sentimentos, pensamentos,
emoções, comportamentos, atitudes, motivações, projetos de vida, etc.
Identidade social é a noção e o sentimento de pertença a determinados grupos (segmentos,
categorias) sociais.
O conceito da identidade social parte da constatação de que o indivíduo enquadra, mais ou menos
automaticamente, as outras pessoas e a si próprio, nas mais variadas categorias de classificação - p.ex.
europeu, mulher, educado, conservador, desportivo.
Os critérios de classificação podem ser objetivos e manifestos, mas também podem ser resultados
do pensamento social do indivíduo. Designa-se, portanto, como identidade social a noção (crença)
do indivíduo de pertencer a dadas categorias, sendo que esta cognição está sempre acompanhada por
uma componente afetiva - um sentimento mais ou menos forte de pertença. Cada indivíduo tem uma
variedade de identidades sociais que habitualmente se apresentam de maneira estruturada.
1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_social

30
IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-2
TEMA
OBJETIVO n Continuar o processo de significação do conceito de IdentidadeSocial.
FILME
TEMPO
100’
n Datashow / computador / som / Filme / Roteiro de discussão
n Buscar negociar com o professor da próxima aula, para utilizar alguns minutos de seu tempo, ou com os alunos para utilizar o tempo do intervalo.
n Se for possível, transformar a aula numa sessão de cinema, no contra turno ou num sábado letivo, no auditório, juntando alunos de várias turmas. Pedir
à equipe de eventos para organizar uma Sessão Pipoca
n É importante se antecipar na montagem dos equipamentos para não aumentar mais ainda o tempo necessário.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor informa aos alunos que hoje assistirão a um filme que trata da identidade social. Solicita que todos fiquem
atentos aos elementos que se referem a esse tema. Pede que todos colaborem criando um ambiente de concentração e
respeito pelos outros.
DESENVOLVIMENTO
Opções de filme: – Gonzaga – De pai para filho (120 minutos) ou Cinema Paradiso (120 minutos)
Atenção: Em função do tempo do filme, se for preciso, buscar negociar com o professor da próxima aula, para utilizar
alguns minutos de seu tempo, ou com os alunos para utilizar o tempo do intervalo. Se for possível, transformar a aula
numa sessão de cinema, no contra turno ou num sábado letivo, no auditório, juntando alunos de várias turmas. Pedir à
equipe de eventos para organizar uma Sessão Pipoca, fazendo da aula um momento de lazer.
É importante se antecipar na montagem dos equipamentos para não aumentar mais ainda o tempo necessário.
O professore deve definir qual sugestão de filme será apresentado para os alunos.

SINOPSE
FILME GONZAGA
– DE PAI PARA FILHO
FICHA TÉCNICA
Direção: Breno Silveira
Roteiro: Patricia Andrade
Nome Original: Gonzaga – De Pai para Filho
Elenco:Chambinho do Acordeon, Adélio Lima, Júlio Andrade Nanda Costa, Silvia Buarque como Dina,
Claudio Jaborandy, Cyria Coentro, Domingos Montagner, Land Vieira, Ana Roberta Gualda, João Miguel
Ano: 2011
País: Brasil
Gêneros: Biografia, Drama
Lançamento: 26 de outubro de 2012
SINOPSE
Luiz Gonzaga decide mudar seu destino e sai de casa jovem para a cidade grande para apagar uma
tristeza amorosa. Ao chegar conhece uma mulher por quem se apaixona, Odaléia (Nanda Costa).
Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada
para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro. Ele tem um amigo no Rio de Janeiro e
com ele deixa o pequeno e sai pelo Brasil afora.
Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação,
potencializada pelas personalidades fortes de ambos. Baseada em conversas realizadas entre pai
e filho, essa é a historia de Luiz Gonzaga - cantor e sanfoneiro, conhecido como Rei do Baião ou
Gonzagão - e seu filho, também cantor e famoso, Gonzaguinha.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gonzaga_-_de_Pai_pra_Filho
Roteiro de discussão:
1. Quais as razões sociais e pessoais que levaram o jovem Luiz Gonzaga a deixar sua terra?
2. Que situações levaram o ávido jovem Luiz Gonzaga (pai) a reencontrar suas raízes culturais e
incorporá-las à sua arte?
3. Identifique os elementos de cultura nordestina presentes no trabalho de Luiz Gonzaga (pai)
4. Que importância a obra de Luiz Gonzaga (pai) oferece para a identidade cultural do Nordeste?
5. Que influências são incorporadas por Gonzaguinha e como ele as expressa em suas produções?
DIVULGAÇÃO

32
SINOPSE
FILME
Cinema Paradiso
FICHA TÉCNICA
Gênero: Drama
Direção: Giuseppe Tornatore
Roteiro: Giuseppe Tornatore, Vanna Paoli
Elenco: Agnese Nano, Antonella Attili, Enzo Cannavale, Isa Danieli, Jacques Perrin, Leo Gullotta,
Leopoldo Trieste, Mario Leonardi, Philippe Noiret, Pupella Maggio, Salvatore Cascio
Produção: Franco Cristaldi, Giovanna Romagnoli, Mino Barbera
Fotografia: Blasco Giurato
Trilha Sonora: Andrea Morricone, Ennio Morricone
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_Paradiso
SINOPSE
Salvatore Di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um
telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças
de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de
Totó, fugia sempre que podia, depois que terminava a missa (ele era coroinha). No começo, ele
costumava espreitar as projeções através das cortinas do cinema, que o padre via primeiro para
censurar as imagens que possuíam beijos, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. Foi ali que
Totó aprendeu a amar o cinema.
Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade
e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. Ao final,
o Novo Cinema Paradiso, já abandonado, acaba demolido pela prefeitura para construir um
estacionamento. Voltando para Roma Totó assiste a uma fita com todas as imagens de beijo que o
padre da cidade havia censurado.
Cinema Paradiso é um filme italiano de 1988 escrito e dirigido por Giuseppe Tornatore.
Roteiro de discussão:
1. Que vivências, na infância e adolescência, a pequena cidade localizada em Sicília, Itália, ofereceu
para a construção da identidade pessoal e profissional de Salvatore (Totó)?
2. Que ensinamentos Alfredo transmitiu para Totó?
3. Porque Totó passou 30 anos sem visitar sua cidade?
4. Que importância teve Elena na vida de Totó?
5. Qual a importância do Cinema Paradiso para as pessoas da cidade? (no início e no fim do filme)
6. Que avanços tecnológicos o filme mostra?
DIVULGAÇÃO

PESQUISA
P-1
TEMA
OBJETIVO n Retomar com o grupo o Tema da Pesquisa e o prazer de investigar fatos e fenômenos
n Compreender o que é e para que serve uma pesquisa diagnóstica
VAMOS RECOMEÇAR NOSSAS INVESTIGAÇÕES? / A PESQUISA NO 2º ANO!
TEMPO
10’
85’
10’
n Computadores/ Internet / Apresentação: Pesquisa no 2º ano (GUIA DE INVESTIGAÇÃO 1 e 2 ou CA, página 33 e 40 - respectivamente)
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula refletindo, a partir do roteiro de discussão do filme, acerca da Identidade Social dos
protagonistas, suas relações pessoais e profissionais e o que isso tem a ver com nossa “identidade social” também.
Em seguida o professor explica que, ainda no processo de significação da Identidade Social, chegamos a nosso “modo
aprofundado de investigação”. Vamos agora entender mais sobre este tema, pela retomada das Pesquisas!!
DESENVOLVIMENTO
O professor provoca os alunos perguntando: como vocês acham que deve ser a pesquisa no segundo ano?
Partindo das respostas dos alunos, o professor destaca a importância da experiência vivenciada ano passado, o
amadurecimento dos alunos, que permitirá um avanço na pesquisa no segundo ano.
Em seguida, o professor introduz o tema A Pesquisa no Segundo Ano, com as seguintes atividades:
1. Arquivo com a Aresentação – Pesquisa no 2º ano (GUIA DE INVESTIGAÇÃO 1)
2. Escolha dos macrocampos:
n Listagem com os alunos, dos macrocampos da pesquisa (saúde / educação / cultura / lazer / meio
ambiente / história /atividades econômicas / organização social / moradia, etc.)
n Plaquinhas com os macrocampos. Afixar nas paredes da sala
n Ao som de uma música animada os alunos circulam com um pequeno papel e uma caneta na mão e
escolhem 3 macro campos em ordem de interesse
n Ao final da música o aluno se dirige para a plaquinha de mais interesse
n Dependendo do número, o professor pode negociar com os alunos o interesse de segundo lugar para
distribuir melhor as equipes.
3.Formaçãoereuniãodasequipespormacrocampo:oprofessordistribuioDiáriodeBordo(1cadernoporequipe)esolicita
querealizemumadiscussãolivre sobreomacrocamponobairro/município(anotaroquetodosfalamnoDiáriodeBordo)
4. A partir dessa discussão inicial, elaboração de um roteiro para fazer um DIAGNÓSTICO DO MACROCAMPO (Guia de
Investigação 2) Planejar visita de observação no bairro.
ENCERRAMENTO
n Pesquisar é... Em círculo pedir que os alunos digam uma palavra que signifique pesquisar

34
DISTRIBUIÇÃO DOS
PASSOS POR BIMESTRE:
BIMESTRES PASSOS
1º
1º Passo: Escolha de um macrocampo.
2º Passo: Realização e apresentação do Diagnóstico do Macrocampo.
2º
3º Passo: Escolha do tema de pesquisa e da Pergunta Norteadora
(objeto de pesquisa)
4º Passo: Elaboração e apresentação do Projeto de Pesquisa (ver Roteiro)
3º
5º Passo: Realização e apresentação da Pesquisa
6º Passo: Elaboração do Relatório de Pesquisa
4º
7º Passo: Elaboração do Plano de ação
8º Passo: Realização e apresentação da ação
9º Passo: Elaboração de um artigo científico sobre a pesquisa e a ação.
OBSERVAR OS PRAZOS
DA SEDUC PARA:
n Participar com as pesquisas nas feiras de ciências;
n Concorrer a bolsas de iniciação científica;
n Publicar artigos e relatórios na revista eletrônica da SEDuC;
n Ver a possibilidade de criar uma revista eletrônica da escola
para publicar os artigos, utilizando os blogs das escolas.

PESQUISA
P-2
TEMA
OBJETIVO n Dar suporte ao grupo para a elaboração do diagnóstico do Macrocampo
n Exercitar pesquisa com fontes secundárias
DIAGNÓSTICO DO MACROCAMPO
TEMPO
20’
10’
n Diários de Bordo – 1 caderno por equipe / Computadores / Internet / Biografia de Rodolfo Teófilo (CA, página 46)
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor aquece a turma falando que iniciará o dia com uma atividade de atenção e observação: Aquecimento 1,2,3
(Anexo). Pede que formem um círculo e fiquem atentos às REGRAS que estão no anexo.
DESENVOLVIMENTO
O professor retoma as atividades falando que hoje a turma precisará de muita atenção, pois será exercitada a elaboração de
tabelas. Lança a pergunta: Como fazer uma tabela?
1. O professor reúne as equipes das pesquisas. Cada equipe deverá fazer uma tabela sobre os indicadores
populacionais do município, acessando o Perfil Básico Municipal. (computador / internet ou o professor
deve imprimir os dados com antecedência) - http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico
2. O professor pede que os alunos abram o CA nas páginas 44 e 45.
3. Depois que todos tiverem concluído, socializa os resultados, problematizando.
Obs.:
n O professor deve colaborar com as equipes na elaboração de suas tabelas.
n O professor deve guardar as tabelas em arquivo que todos possam ter acesso, em suas pesquisas.
4. O professor convida as equipes a dar continuidade ao diagnóstico do seu macrocampo. Sugere que as equipes verifiquem
na fonte trabalhada (Perfil Básico Municipal) que informações podem existir para o diagnóstico do macrocampo da equipe.
(Pesquisa com fontes secundárias)
5. Planejamento de visitas às instituições do bairro para escrita e finalização do diagnóstico. (Apresentação na aula – P-3)
ENCERRAMENTO
n Em círculo, o professor solicita que 3 alunos leiam a biografia de Rodolfo Teófilo. Em seguida, pede que 10 voluntários
comentem, ressaltando: o lugar, o contexto em que viveu e suas principais obras.
50’
20’

36
ATIVIDADE
Aquecimento: 1, 2, 3
Aquecer a turma falando que começarão o dia com um jogo. Pedir que formem um círculo e fiquem
atentos às REGRAS:
1ª Regra: Explicar que irão contar de um a três, rodando o círculo (um, dois, três; um, dois, três).
Cada pessoa fala um número. A pessoa vizinha fala o número seguinte. Apontar um estudante para
começar. Fica Fácil (rodar 2 vezes, todo o grupo).
2ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o número UM, ao invés de FALAR O NÚMERO
bater palma. Os outros números devem ser pronunciados normalmente. Aumenta um pouco a dificuldade
(rodar 2 vezes, todo o grupo).
3ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o número DOIS,
ao invés de FALAR O NÚMERO, bater com as duas mãos na barriga. O número 3 deve ser pronunciado
normalmente. Começa a complicar (rodar 2 vezes, todo o grupo).
4ª Regra: Quando o número a ser pronunciado for o número TRÊS,
ao invés de FALAR O NÚMERO, dar uma “reboladinha”. (rodar 2 vezes, todo o grupo)
Ao final, perguntar o que acharam e falar sobre cumprimentoderegras:atenção, foco, concentração,
escuta do comando, atenção ao que o restante do grupo tem como responsabilidade, etc.

IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-3
TEMA
OBJETIVO n Desenvolver no aluno um olhar positivo sobre o seu bairro;
n Estimular o exercício da capacidade de observação e produção textual.
MAPA DA VIDA COTIDIANA
TEMPO
30’
60’
10’
DICAS PARA TIC
n Trabalhar com Google Maps
n Cópias de mapas do município / bairro
n Quebra-cabeça /ou jogo de memória com cartões postais
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor recepciona os alunos falando que iniciarão o dia com um Exercício de Relaxamento: Os espaços da vivência -
Mapa de sua Vida Cotidiana (Anexo)
DESENVOLVIMENTO
1. Trabalho em equipe: com as equipes da pesquisa, o professor entrega um mapa do município ou bairro, para que os
alunos tentem localizar no mapa: (buscar no Google Maps / imprimir o bairro/distrito ou navegar)
n Atividades econômicas; equipamentos de saúde, de educação, de esporte e de lazer; ruas e praças;
locais religiosos; recursos naturais e etc.
2. Em equipe correlacionar o Mapa da Vida Cotidiana de cada um com o mapa do bairro ou município, refletindo sobre:
n Há áreas que são mais frequentadas pelo grupo (dentro ou fora do bairro)?
n Há áreas que ninguém deste grupo frequenta? Por quê?
n Vocês gostariam de transitar e conviver em outros espaços além dos que identificaram? Quais seriam
eles? Por que não frequentam?
3. Fazer apresentação das reflexões das equipes
Para casa: no trajeto de volta pra casa e de ida para a escola no dia seguinte, todos deverão observar os itens do roteiro
e registrar para a próxima aula (Guia de Investigação 3 - CA, página 48)
ENCERRAMENTO
1. Quebra-cabeça em tamanho grande de uma frase ou imagem de ícone do bairro /município. Colocar as partes espalhadas
pelo chão, e convidar os alunos, em círculo, a montar.
2. Ou jogo da memória com cartões postais de ícones do município / bairro.
3. Ou projeção da foto em datashow: cobrir totalmente com papel e ir descobrindo aos poucos para que os alunos acertem.
Ganha quem descobrir primeiro.

38
ATIVIDADE
OS ESPAÇOS DE VIVÊNCIA
O professor propõe um relaxamento dirigido, para que cada um se veja em seus espaços
de vivência.
Procure sentar-se numa posição confortável, feche os olhos, inspire suavemente e
profundamente pelo nariz e expire pela boca três vezes. Relaxe todo o corpo. Observe suas
sensações, pensamentos e sentimentos neste momento... Seja um observador de você mesmo...
Você já teve oportunidade de perceber diferentes aspectos da construção de sua identidade.
Com certeza, hoje, já tem maior consciência de quem você é e do que deseja para você...
Neste momento, você vai entrar em contato com outras dimensões de sua identidade. Vai pensar
em como é sua vida no dia-a-dia, como você se comporta nos diferentes espaços de vivência e
convivência... (professor vai colocando as perguntas pausadamente) Será que você muda seu
jeito de ser quando está em casa com sua família e quando está com seus amigos? Até que ponto
sua família tem influência sobre seu jeito de ser?... E a escola?... Você tem amigos na vizinhança
de sua casa? Se tem, como eles são?... Que influência têm sobre você? Se você não tem amigos na
vizinhança, por que não tem?... Que outros espaços de convivência fazem parte de sua vida? Você
frequenta alguma igreja?... Alguma associação comunitária? Algum clube? Que importância têm
para você esses espaços, as pessoas que fazem parte deles, as experiências que você vive neles?...
Agora, visualize-se na sua casa, no seu bairro, nos vários lugares aonde você costuma ir para
estudar, namorar, trabalhar, se divertir, fazer compras... Como você ocupa esses espaços?... Como
se sente e circula neles? Você conhece a sua cidade? Desfruta do que ela lhe oferece? Visualize
um mapa de sua vida cotidiana e coloque no papel o mapa que visualizou.
Numa folha de papel ofício, cada participante vai fazer, com desenhos e símbolos,
o Mapa de sua Vida Cotidiana, incluindo:
1. O desenho da casa onde mora e a representação dos membros de
sua família por meio de símbolos;
2. A identificação e representação dos espaços de trabalho, educação,
consumo, lazer, atividades religiosas, culturais, esportiva, etc., também
por meio de desenhos e símbolos;
3. Uma legenda para a interpretação dos símbolos;
4. Guardar o mapa no Portfólio.
Fonte: http://www.ondajovem.com.br/central-de-conteudo/o-mapa-do-lugar-e-da-cidade Acesso em 21/03/2013.

IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-4
TEMA
OBJETIVO n Estimular os alunos a exercitar a observação como técnica de pesquisa
OBSERVAÇÃO COMO TÉCNICA DE PESQUISA
TEMPO
30’
50’
20’
n Textos: Observação como técnica de pesquisa (CA, página 49) / Guia de Investigação 4 - Recomendações para a abordagem dos entrevistados (CA, página
51)
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula perguntando sobre a experiência de observar atentamente o percurso até a Escola. Que imagens
foram capturadas? O que mais lhes chamou a atenção? Por quê?
Convida o grupo a seguir, para as seguintes atividades:
1. Vivência Grupos crescentes: (Música Bate coração – Clã Brasil) Apresentar a mídia – Formar duplas / grupos de 4, 8,
16 ou todos os alunos. Desafio: dançar no mesmo ritmo.
2. Em seguida o professor passa novamente a mídia e pede que observem: composição do grupo / gênero musical /
diferenças de gerações / cores / vestimenta / valores culturais. Fazer comentários.
3. Ao final, o professor apresenta a biografia do Clã Brasil disponível no site www.clabrasil.com.br
DESENVOLVIMENTO
1. O professor introduz o tema da aula falando que a observação é uma técnica de pesquisa muito importante porque
resulta sempre do olhar mais ou menos aguçado do pesquisador. As pessoas olham para a mesma coisa e veem
resultados diferentes. Solicitar que os alunos que fizeram trajetos parecidos se reúnam em grupos, para compartilhar
suas observações.
2. Apresentação dos grupos - o professor deve buscar chamar a atenção para os aspectos da identidade social.
3. Leitura do texto: Observação como técnica de pesquisa.
4. Fazer o fechamento relacionando a experiência e o texto.
ENCERRAMENTO
Atividade: Guia de Investigação 4 - Recomendações para a abordagem dos entrevistados.
Alunos em círculo. O professor pede que um aluno vá ao centro do círculo e leia em voz alta a sequência de recomendações
para abordagem dos entrevistados. Em seguida, o professor chama 2 voluntários para dramatizarem a abordagem. Os
demais acompanham a leitura e observam se estão cumprindo as recomendações, na sequência. Ao final, os alunos dizem se
a dupla acertou ou errou. O professor chama uma nova dupla, até que uma dupla tenha acertado toda a sequência.

40
PESQUISA
P-3
TEMA
OBJETIVO n Socializar os diagnósticos dos macrocampos
APRESENTAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DOS MACROCAMPOS
TEMPO
20’
60’
20’
n Datashow / computador / som / Saquinho com o Jogo das letras (Anexo)
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula com o exercício de aquecimento O Jogo das letras (anexo)
DESENVOLVIMENTO
O professor solicita que cada equipe apresente o diagnóstico do macrocampo escolhido.
Após cada apresentação, abrir para comentários e questionamentos. A equipe deverá anotar todas as questões levantadas
referentes ao seu macrocampo.
ENCERRAMENTO
O professor solicita aos grupos que façam um círculo e reflitam sobre as apresentações: o que gostaram? O que foi novidade?
Que percepção cada um tem de sua participação? Como esses diagnósticos podem ser utilizados em suas pesquisas? E na
escola, que outros professores podem utilizá-los? (Solicitar que 3 alunos respondam por pergunta).

ATIVIDADE
JOGO DAS LETRAS
Preparar um saquinho com as letras do alfabeto.
Pedir aos estudantes que formem um círculo e solicitar a participação de um voluntário. O professor
pedirá que o estudante retire uma letra do saco. Ele dirá para o grupo uma palavra que comece com
a letra, e o grupo deverá, na sequência do círculo, dizer outras palavras que comecem com a mesma
letra, e que sejam associadas às características da comunidade/bairro.
Ex: Começa com a letra C (Cooperação, Criatividade, etc.). Qualquer hesitação na resposta ou erro,
o estudante sai da brincadeira. Procura-se outro voluntário, que tirará nova letra e recomeça a
brincadeira, até onde for interessante continuar com a atividade.
MARKUS
PFAFF/SHUTTERSTOCK

42
2º
BIMESTRE

DISTRIBUIÇÃO DAS OFICINAS
NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – 2º ANO
2º BIMESTRE
TEMA
IDENTIDADE SOCIAL
e PESQUISA
CONCLUSÃO DO
PROJETO DE PESQUISA
PROJETO DE VIDA
APRENDIZ NA ESCOLA
Nota
CONTEÚDOS / OFICINAS
P–4 - Projeto de Pesquisa – Rascunho 1
P–5 - Projeto de Pesquisa – Rascunho 2
IDS–5 – Autoestima X Identidade Pessoal/ 30’ para Projeto de Pesquisa
IDS–6 - Identidade Pessoal x Identidade Social/ 30’ para Projeto de Pesquisa
IDS–7 - Identidade Cultural – Minha realidade
IDS–8 - Identidade Social – Ceará
P–6- Projeto de Pesquisa – Conclusão 1
P–7 - Projeto de Pesquisa – Conclusão 2
P–8 - Apresentação dos Projetos de Pesquisa (sala de aula com orientadores)
P–9 - Planejamento da realização da pesquisa no Diário de Bordo
PV–1 - Projeto de Vida – Vamos relembrar o que elaboramos no 1º ano?
PV–2-Pirâmidedashabilidades
PV–3-Minhasescolhas
AE–1-ApresentaçãodoProgramaEstadualAprendiznaEscola
AE–2-ProcessoSeletivo/PrimeiroCurrículo
AE–3-Entrevistadeemprego
Projetodepesquisa

44
PESQUISA
P-4
TEMA
OBJETIVO n Estimular o grupo a construir os consensos.
n Orientar a definição da Pergunta Norteadora da pesquisa da equipe, de forma consensual.
PESQUISA EM EQUIPE– RASCUNHO 1
TEMPO
25’
55’
20’
n Biografia de Expedito Parente (CA, página, 54)
n Prepara material necessário para a vivência do lanche da próxima aula P-5
n Se possível agendar o laboratório de informática para a próxima aula.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula provocando a turma acerca das suas vivências em equipe. Pergunta: que facilidades vocês estão
tendo para entrar em acordo nas equipes? E quais as dificuldades? Prossegue explicando que o trabalho em equipe é uma
construção. Afinal, as pessoas não são iguais, não pensam e nem se posicionam da mesma forma. É sempre importante
sabermos respeitar as diferenças, mas numa equipe, saber construir um consenso é fundamental.
Realizar a atividade: Construindo o Consenso (Anexo)
Apresentação das equipes.
DESENVOLVIMENTO
Atividade em equipe (equipes das pesquisas):
1. Escolha do Tema:
n Dentro do seu macrocampo, a partir do diagnóstico realizado, escolher o Tema da Pesquisa. Iniciar a elaboração do
rascunho do Projeto de Pesquisa (Guia de Investigação 5 - Roteiro do Projeto de Pesquisa - CA, página 56).
n Construção do consenso no grupo através do diálogo, da argumentação e do convencimento. Ver 3º passo do Guia da
Pesquisa no Segundo Ano.
2. Pergunta Norteadora:
n Escrever no quadro a frase “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”. Cada equipe elabora uma
reflexão relacionando com o seu macrocampo.
n Fazer uma tempestade de perguntas relacionadas ao tema.
n Definir em consenso a Pergunta Norteadora, que todos têm interesse em pesquisar (inserir no rascunho).
n Objetivo: Definir o objetivo (inserir no rascunho)
3. Justificativa:
n Iniciar a discussão da Justificativa – registrando todas as motivações que levaram a equipe à escolha dessa Pergunta
Norteadora (objeto da pesquisa).
n Transcrever as informações sobre o tema coletadas para o Diagnóstico do Macrocampo.
ENCERRAMENTO
Alunos em círculo, o professor solicita dois voluntários. Ao primeiro pede para ler a biografia de Expedito Parente e ao
segundo, pede para ler a seção VOCÊ SABIA? Em seguida, pede que 10 voluntários comentem.

ATIVIDADE
CONSTRUINDO
O CONSENSO
Caso–DivergênciasdoTrabalhoemEquipe
uma equipe composta de 6 alunos passou uma semana realizando uma pesquisa da escola. Durante
esse período Bárbara se destacou na liderança da equipe, se preocupando com a distribuição
de tarefas, o planejamento e o cronograma. Além dela, Pedro e Cíntia se engajaram com muita
dedicação nas atividades. Rafael foi para todas as reuniões, mas não se responsabilizou nem
participou da execução de nenhuma tarefa. Ana, afirmando ter muito conhecimento de PowerPoint,
disse que não tinha tempo de participar da pesquisa, porém assumiria a elaboração dos slides para a
apresentação final. Michael não participou das reuniões nem das atividades.
A pesquisa foi realizada com sucesso, o relatório muito bem elaborado, porém no dia da
apresentação, Ana faltou a aula sem comunicar nem justificar à equipe, enquanto Rafael e Michael
exigiram que seus nomes fossem colocados no relatório.
DESAFIO:
1º-Individualmente cada aluno deve dar um desfecho para o caso,
fundamentando com argumentos.
2º-Em equipe, construir o consenso confrontando os desfechos
e os respectivos argumentos elaborados individualmente.
3º- Houve consenso na avaliação do caso (diálogo / argumentação / convencimento)?
4º-Tirar lições da reflexão para inserir no Acordo de Convivência.

46
PESQUISA
P-5
TEMA
OBJETIVO n Dar continuidade às orientações para a elaboração do projeto de pesquisa.
n Mobilizar os grupos para a continuidade da estruturação do Projeto de Pesquisa
PROJETO DE PESQUISA - RASCUNHO 2
TEMPO
30’
60’
10’
n Mídia: Planejamento Estratégico com Execução Perfeita - http://goo.gl/TFwXGz
n Guia de Investigação 5 - Roteiro do Projeto de Pesquisa (CA, página 56)
n Computadores com os projetos de pesquisa das equipes
n 5 carioquinhas / 1 pote de margarina / 1 faca / 1 pratinho / guardanapos.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula perguntando aos alunos o que é o Modo de Fazer, numa receita de bolo? Que importância ele
tem para o resultado final? Os mesmos ingredientes de um bolo com modos de fazer diferentes dão resultados iguais ou
diferentes? E numa pesquisa, também existe um passo-a-passo, um método?
Introduz a Vivência do Lanche (descrição anexa).
DESENVOLVIMENTO
Trabalho em equipe: Dar continuidade à elaboração do Projeto de Pesquisa (cada equipe com seu computador)
1. Referencial Teórico:
n Buscar fontes para o referencial teórico no Google Acadêmico.
n Escolher as mais importantes.
n Dividir entre os membros da equipe para leitura e elaboração de resumos (marcar prazo para a entrega do resumo
digitado, para inserção no projeto de pesquisa).
2. Metodologia:
n Escolha de técnicas mais adequadas para a Pesquisa de Campo: de observação e de Coleta de dados
(inserir no Projeto de Pesquisa).
ENCERRAMENTO
Exibição da Mídia: Planejamento Estratégico com Execução Perfeita.
5 alunos respondem: O que a mídia tem a ver com as características de um bom planejamento?
Professor fortalece conceitos como disciplina, atenção às regras, organização, cumprimento de prazos – e criatividade –
como importantes e imprescindíveis para a realização de um bom produto.

ATIVIDADE
VIVÊNCIA DO LANCHE
Objetivo: Preparar um lanche com pão carioquinha e manteiga.
Comandos:
1 Alunos sentados em círculo;
2 Arrumar a mesa no centro da sala com: um pão carioquinha, um pote de margarina, uma faca, um
guardanapo e um pratinho.
3 Estipula-se um tempo para que todos, silenciosamente, do seu lugar, observem a mesa.
4 Dividir em equipes e pedir para cada uma descrever o passo-a-passo detalhado minuciosamente
de como será feito seu lanche.
5 Cada equipe escolhe um relator e um executor.
6 O professor recebe o passo-a-passo detalhado de todas as equipes.
7 Em seguida, abre-se o círculo e cada equipe apresenta seu resultado, com um membro relatando
e o outro executando.
8 Durante a execução de uma equipe, as demais observarão as possíveis falhas entre o passo-a-
passo escrito e sua execução.
9 Identificar quais equipes conseguiram alcançar o objetivo executando seu passo-a-passo.
FECHAMENTO
O professor faz o fechamento comparando a descrição do passo-a-passo da atividade do lanche com
a descrição da metodologia de uma pesquisa. Igualmente à atividade realizada, a descrição serve
para orientar a execução. Portanto, a pesquisa tem que ter sua metodologia detalhada no Projeto e
deve ser obedecida quando for realizada.

48
IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-5
TEMA
OBJETIVO n Levar o grupo a reflexão sobre o conceito de identidades diante de um mundo
globalizado, relativizando as fronteiras culturais.
n Dar continuidade ao processo de compreensão de como cada um se situa – como
indivíduo, como ser social e cultural – no mundo contemporâneo.
IDENTIDADE PESSOAL e AUTOESTIMA
TEMPO
40’
50’
10’
n Música alegre / som / 4 Cartolinas / pincéis
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia realizando uma rápida chuva de ideias sobre o conceito autoestima. Por que ele é importante?
(identificar falas associadas a se perceber melhor, autoconfiança, autoimagem positiva, etc.) O que isso tem a ver com
IDENTIDADE pessoal? Provocar o grupo a compor um conceito de identidade.
Depois que o grupo formar um conceito de Identidade, tendo como base a chuva de ideias, o professor os convida a
realizar uma atividade de observação e reflexão (Anexo I)
DESENVOLVIMENTO
Após este primeiro momento, o professor divide a turma em 4 grupos para a realização da atividade
“A delícia de ser quem somos” (Anexo II)
Após as apresentações leitura, o professor solicita que cada equipe volte para a sua construção e reflita
sobre aquele(a) adolescente ou jovem tendo como base a reflexão: Que características minhas percebo
no adolescente/jovem construído pelo grupo?
Reflexão: Fazer o link das apresentações com a compreensão de autoestima e identidade pessoal.
O professor, com base no material de suporte, conduz a discussão explicitando que a autoestima é geralmente
entendida como a forma como uma pessoa se vê, o que sente sobre si mesma e o valor que atribui a si própria.
No entanto, a autoestima não depende somente da pessoa, mas também da cultura na qual está inserida,
da expectativa que as outras pessoas tem sobre ela e das próprias condições de vida.
ENCERRAMENTO
Ao final, o professor solicita que cada grupo eleja um representante para comentar os aprendizados da atividade do dia.

ANEXO I
Atividade de
Introdução
O professor recebe os alunos com uma música animada e convida-os a participar de um exercício de
reflexão: pede que os alunos caminhem pela sala, ocupando todo o espaço disponível e que, ao seu
comando, sigam as instruções:
1. Relaxem bem os braços, balançando-os.
2. Sacudam os ombros (movimento “tô nem aí”) ;
3. Soltem bem as pernas, balançando uma, depois a outra;
4. Fechem os olhos e procurem caminhar sem tombar com o outro;
5. Abram os olhos e formem um círculo.
Solicita que os alunos se olhem e que observem quais são as características iguais e as diferentes das
pessoas que formam o grupo.
3 minutos depois, o professor abre o debate, tendo como base os seguintes questionamentos:
1. Quais são as principais semelhanças e diferenças desse grupo?
2. Por que muitas pessoas se vestem e se comportam de maneira semelhante?
As diferenças nos distanciam ou nos aproximam uns (umas) dos(as) outros(as)? Como é isso na
sociedade de modo geral?
Orientação ao professor: os alunos devem ser provocados a observar os outros, para em
seguida olhar para si, em busca de identificar semelhanças e diferenças. Em seguida, refletir em que
medida tais diferenças e semelhanças os aproximam ou os distanciam no contexto da sociedade
contemporânea. (Gênero, vestimentas, comportamentos, vocabulários...)

50
ANEXO II
Atividade “A delícia
de ser quem somos” 2
1 Dividir a turma em 4 grupos;
2 Distribuir uma cartolina e material para colagem/desenho para cada grupo.
3 Solicitar que cada equipe faça a construção de um(a) adolescente e ou um(a) jovem,
conforme a indicação :
Grupo 1: Uma adolescente de 13 anos
Grupo 2: Um adolescente de 13 anos
Grupo 3: Uma jovem de 18 anos
Grupo 4: Um jovem de 18 anos
4 Construir seu “personagem” nesta cartolina levando em consideração as pessoas que compõem a
família dele(a), a escola que estuda; como é o grupo de amigos(as); o que mais gosta de fazer, etc.
5 A construção deste adolescente/jovem deverá ser feita da forma que o grupo bem entender.
Lembrar que cada grupo terá que apresentar esse adolescente/jovem para a turma.
6 Os grupos terão de 5 a 10 minutos para elaborar seu adolescente/jovem.
7 Apresentação das equipes: 01 representante de cada grupo apresentará seu adolescente/jovem
ressaltando suas características.
8 Ao final o professor pontua as características escolhidas. Provoca: até que ponto são pessoais ou
são sociais, culturais?
2
Adaptado do texto: BRASIL. Secretaria de vigilância em saúde. Adolescentes e jovens para a educação entre pares: adolescência, juventudes e participação.
(Saúde e prevenção nas escolas V. 2.) (Série B. Textos básicos de saúde). Brasília: Ministério da Saúde & Ministério da Educação, 2011.

ANEXO III
Texto de suporte à atividade
“A delícia de ser quem somos”
A expressão autoestima costuma ser muito utilizada com um sentido muito subjetivo, como
se querer ou não ter uma boa autoestima fosse algo que dependesse única e exclusivamente
da pessoa. Entretanto, ela se constrói de forma dinâmica, ou seja, é influenciada por vários
sentimentos, como pertencer a uma determinada família e a outros grupos; do apoio que recebe
nas relações consideradas mais importantes; nas expectativas que tem em relação a si mesmo(a) e
das expectativas que as pessoas que lhes são significativas tem sobre ele(a). Por exemplo, se um(a)
professor(a) afirma que determinado aluno(a) é inteligente, provavelmente ele ou ela se dedicará
mais aos estudos do que o(a) outro (a) que é tachado de bagunceiro(a) ou vagabundo(a).
Alguns especialistas preferem falar em estima (em lugar de autoestima) para evitar uma ênfase
individualista, que está associada à visão de que o valor de cada pessoa depende de sua “força
de vontade” para ser e agir, independentemente de sua história, seu meio, sua cultura e suas
condições de vida.
Todas as pessoas contribuem de alguma forma para a valorização ou desvalorização de
determinadas formas de ser e de pensar, gerando preconceitos e estimulando atitudes e
comportamentos discriminatórios e excludentes. Por isso, deve-se considerar que existem varias
formas de ser, de viver, de agir e que todas devem ser respeitadas sob a ótica dos Direitos Humanos.

52
IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-6
TEMA
OBJETIVO n Construir com o grupo uma visão mais ampliada de Identidade, a partir da conexão entre
Identidade Pessoal e Identidade Social.
IDENTIDADE PESSOAL X IDENTIDADE SOCIAL
TEMPO
30’
30’
n Texto “Eu e minha identidade social” (CA, página 58)
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
n O professor retoma as reflexões da aula anterior sobre autoestima e identidade pessoal. Ressalta que o grupo trilhou
primeiro um percurso onde experienciou e identificou elementos de sua identidade pessoal. Agora é momento de
ampliar este conceito de identidade pessoal para o social e assim, compreender agora o conceito de IDENTIDADE SOCIAL.
n Vamos relembrar o que vocês entendem por Identidade social?
n Qual a diferença e a inter-relação entre os conceitos ID PESSOAL e ID SOCIAL? O que caracteriza uma e outra?
DESENVOLVIMENTO
1. Leitura coletiva do texto “Eu e minha identidade social”.
2. Exercício individual e em grupo.
3. Apresentação das considerações de cada grupo.
ENCERRAMENTO
Reflexão: Qual o lugar de minha identidade de Estudante do Ensino Médio em minha comunidade? Solicitar 05 voluntários
para comentar sobre isso.
30’ – Reunião de equipe para projeto de pesquisa.
10’
30’

IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-7
TEMA
OBJETIVO n Estimular o grupo a identificar elementos culturais de suas comunidades.
MINHA REALIDADE
TEMPO
20’
40’
n Jogo da Memória – Dicionário Cearês (Anexo) / Tarjetas / pincéis / canetas coloridas / 8 folhas de cartolina ou 4 de papel madeira (cada equipe
trabalha com ½ folha) / fita gomada/ cola / revistas / tesouras/ bola de papel amassado.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
O professor inicia a aula resgatando o Tema Identidade Social e sua correlação com as investigações em estruturação.
Convida os alunos a aprofundarem mais um pouco, nesta aula, seus conhecimentos acerca de suas identidades sociais,
culturais, regionais – e provoca-os a participar do Jogo da Memória do Dicionário Cearês.
Os alunos são distribuídos em grupos de 8. Cada grupo recebe um jogo da memória com 8 palavras e seus significados.
O professor solicita que cada equipe relacione a palavra ao seu significado e, em seguida, escreva uma frase usando as 8
palavras.
Compartilha com o grupo reflexões sobre como chegaram a seus significados e porque estas palavras são parte do
Dicionário Cearês.
DESENVOLVIMENTO
1. O professor prossegue afirmando que a língua é um dos grandes elementos da identidade cultural de um povo. O
dicionário mostra o quanto a língua é afetada por costumes locais.
2. Provoca os alunos perguntando que outros elementos também são considerados culturais.
3. Faz uma chuva de ideias e em seguida divide a turma em 7 equipes, cada uma responsável pelos seguintes temas:
comidas, artesanatos, festas, artistas, grupos de dança, bandas, costumes.
4. O professor coloca uma música animada e todos os alunos se movimentam ao mesmo tempo, entrevistando uns aos
outros, em busca do maior número de respostas para seu tema, durante 5 minutos.
5. Em seguida, as equipes se reúnem para dar um tratamento às informações coletadas. Cada equipe confecciona um
cartaz com colagens e desenhos, representando o tema pesquisado.
6. As equipes fazem suas apresentações e fixam os cartazes de maneira a compor um grande painel intitulado: É assim
que a gente vive...
ENCERRAMENTO
Em círculo, entregar uma bola de papel amassada a um jovem, que deverá iniciar a responder a seguinte questão: como
minha percepção sobre Identidade se ampliou? Após responder, passar a bola adiante, até que todos tenham contribuído.
30’ – Reunião equipe – Projeto de Pesquisa.
10’
30’

54
ANEXO
DICIONÁRIO CEARÊS 3
3
GADELHA, Marcus, Dicionário Cearês. Clio Editora, São Paulo, 2011.
Mangar: Chacotear, ridicularizar, achincalhar, rir
de alguém.
Marmotoso: Espalhafatoso, extravagante
Meter o pé na carreira: Sair correndo
inesperadamente, partir rapidamente, fugir. "O
menino bateu no outro e meteu o pé na carreira".
Valeu!: Exclamação de agradecimento. "Valeu
cara o favor que você me fez eu nunca vou
esquecer!".
Tamborete-de-forró: Indivíduo baixinho, batoré,
tampinha.
Esculhambação: Confusão, anarquia, balbúrdia
Em riba: Em cima, no alto. Linguagem do
sertanejo. "O Menino está lá em riba da casa!".
Diabo-a-quatro: Tem tudo, faz tudo, pode tudo.
"O homem é rico tem casas, carros, barcos e o
diabo-a-quatro".
Do tempo do Bumba: Expressão curiosa e em
desuso (Bumba talvez venha de “Bumba-meu-
boi”, bailado popular muito tradicional). Significa
coisa ou pessoa muito velha. Também se refere
a antigas expressões em desuso. "Esse carro não
presta mais, é do tempo do Bumba. Veja também:
"É o novo!...".
É aí que a porca torce o rabo: Significa que é o
momento decisivo de alguma coisa, a hora de
resolver de uma vez por todas. "O pai da moça
chegou! Agora é que a porca torce o rabo!".
Capar-o-gato: Não se trata de fazer nenhum mal
aos gatinhos. Significa: ir embora, fugir de alguma
situação, "se mandar"
Caldo de bila: Brincadeira que se diz quando
um caldo é muito sem gosto, sem consistência
ou tempero. "Parece mais um caldo de bila"
(Ou seja, preparado com as pequenas esferas
de vidro que os meninos usam para brincar
de gude e que, obviamente, não dariam gosto
nenhum ao caldo). 2. Qualquer coisa muito
fraca. "Esse jogador é mais fraco do que caldo de
bila!". (veja bila)
Cambada: Turma, grupo etc. Pode ter conotação
pejorativa ou carinhosa: "Cambada de ladrões" ou
"Cambada de amigos"
Cagado: Pessoa que tem muita sorte, sortudo.
"O cara é um cagado, já ganhou duas vezes na
loteria".
Cagaço: Bronca, carão, repreensão. "Levei o
maior cagaço do chefe porque cheguei atrasado”.
Cagado e cuspido: Indivíduo muito semelhante
a outro. Igualzinho.
Cabra-da-peste: Homem valente, intrépido,
afoito. Refere-se principalmente ao sertanejo
destemido e forte.
Abestado: Apalermado, imbecil, idiota, estúpido.
Pessoa que não entende de nada. Em notória
alusão ao animal, ou seja, uma besta.
Abirobado (ou abilolado) - Doido no sentido
mais suave da palavra. Meio doido, aquele que
não bate bem.
Abufelar: Atitude súbita e firme de agarrar
alguém ou alguma coisa. “Abufelou-se mais o
bebo e saíram aos trancos e barrancos!".
Achar graça: Rir, sorrir. "A menina achou muita
graça na minha piada!".
Amarelo queimado: Da cor amarelo-
avermelhada. Alaranjado
Amancebado(a):Pessoasolteiraquevive
maritalmentecomoutra.Omesmoqueamigado(a).
Arre-égua: O termo mais legitimamente
cearense. Interjeição de espanto. "Arre égua que
macho feio!”

IDENTIDADE
SOCIAL
IDS-8
TEMA
OBJETIVO n Refletir sobre elementos da cultura cearense e nordestina que caracterizam nossa
maneira de ser e olhar o mundo.
IDENTIDADE SOCIAL/ CULTURAL – CEARÁ
TEMPO
15’
75’
10’
n DVD da mídia O Povo Brasileiro – Darcy Ribeiro
n Papel ofício
n Mídia: – Ceará Terra da Luz - Ítalo e Reno - http://goo.gl/V3hrTf
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
1. O professor inicia informando que todos devem observar na mídia, que será apresentada a seguir, os elementos da
cultura cearense, do patrimônio material e imaterial, histórico, cultural e natural, anotando no caderno.
2. Apresentação da mídia – Ceará Terra da Luz - Ítalo e Reno
3. Ao final, todos falam e complementam os aspectos observados. O professor faz um fechamento falando do que é o
Ceará, a partir das percepções da mídia.
DESENVOLVIMENTO
O professor amplia a reflexão de identidade. A partir das percepções dos alunos na atividade anterior, afirma que, do
mesmo jeito que temos uma identidade cearense, também podemos perceber elementos de nossa identidade nordestina
/ brasileira. Convida os alunos a assistir a mídia a seguir.
1. Exibição da Mídia: Brasil Nordestino, trecho retirado do documentário: “O Povo Brasileiro”
2. Texto-sentido sobre a mídia – solicitar voluntários que queiram compartilhar
3. Refletir com os alunos o que é ser nordestino.
ENCERRAMENTO
Solicitar que dez alunos completem a frase: “Ser nordestino é ...

56
PESQUISA
P-6
TEMA
OBJETIVO n Orientar e dar suporte às equipes, para concluírem os projetos de pesquisa.
n Planejar com o grupo as apresentações dos projetos.
PROJETO DE PESQUISA - CONCLUSÃO 1
TEMPO
20’
70’
10’
n Apresentação – Modelo de apresentação de projetos
n Kit com 25 canudos: 5 azuis, 6 vermelhos, 6 brancos, 5 verdes e 3 amarelos.
n 5 Tarjetas, cada uma com um desafio escrito.
n O professor deverá escolher, dentre os professores orientadores, de acordo com a disponibilidade no horário, quais serão convidados para compor a
banca de avaliação das apresentações.
Orienta os alunos para fazer o convite aos professores.
O professor deve se organizar para conseguir os bombons para a aula seguinte P-7.
ATIVIDADE
INTRODUÇÃO
1. O professor inicia contextualizando que, neste período em que retomaram suas investigações e puderam compreender
melhor o sentido e a importância da Identidade Social do grupo, também estiveram – em paralelo, consolidando o
Projeto de Pesquisa.
2. Relembra então, o momento de fase de conclusão dos projetos de pesquisa em equipe. Chama a atenção para a relação
direta entre a qualidade do trabalho e a harmonia da convivência em grupo. Trabalhar em equipe requer respeito, saber
ouvir, saber argumentar, no sentido de entrar em acordo e de construir um consenso. Por isso, trabalhar em equipe
também exige capacidade de negociação.
3. Convida o grupo à participação na Vivência da Negociação – Descrição anexa
4. Faz uma reflexão da vivência com os alunos, chamando a atenção para aspectos que contribuem para um bom
trabalho em equipe, como: o diálogo, a necessidade de negociação e de acordos, o envolvimento e a participação de
todos da equipe.
DESENVOLVIMENTO
Retomando o Projeto, o professor ressalta a importância deste momento – em que precisa contar também com o foco,
a atenção, a disciplina das equipes, para que o produto – quase concluído – saia conforme seus planos:
1 - Exibe, então, o Modelo de Apresentação de Projetos de Pesquisa em PowerPoint, explicando em detalhe todos os itens.
2 - Solicita que retomem o trabalho em equipe – Conclusão dos projetos de pesquisa: finalização dos projetos /
planejamento da apresentação / distribuição das atividades entre os membros da equipe para as apresentações.
3 - Banca de Avaliação dos Projetos: O professor escolherá, dentre os professores orientadores, de acordo com a
disponibilidade no horário, quais serão convidados para compor a banca.
4 - Os alunos deverão fazer o convite para os professores indicados.
ENCERRAMENTO
Em círculo o professor abre espaço para esclarecimento de possíveis dúvidas com relação ao tema da aula. E solicita que
alguns alunos façam a avaliação do dia, ressaltando pontos positivos e negativos.

ATIVIDADE
VIVÊNCIA DA NEGOCIAÇÃO
(CANUDOS) – DESCRIÇÃO
1 Dividir a turma em 5 equipes;
2 Entregar 5 canudos (escolhidos aleatoriamente do kit de canudos)
e uma tarjeta com um desafio para cada equipe;
3 Informar que:
> As equipes não poderão falar sobre seu desafio para as outras equipes;
> Para resolver o desafio somente um aluno de cada vez poderá sair das equipes a
procura de soluções.
> As equipes que terminarem aguardam até que todas resolvam os seus desafios .
4 Ao final fazer a reflexão a partir da seguinte pergunta:
Quais atitudes foi preciso para resolver o desafio?
DESAFIOS
Desafio 1: Formar um conjunto de 5 canudos vermelhos
Desafio 2: Formar um conjunto de 1 canudo de cada cor
Desafio 3: Formar um conjunto de 2 canudos azuis, 2 brancos, 1 verde
Desafio 4: Formar um conjunto de 3 canudos brancos, 2 amarelos
Desafio 5: Formar um conjunto de 3 canudos verdes, 2 azuis
MATERIAL NECESSÁRIO:
> Kit com 25 canudos: 5 azuis, 6 vermelhos, 6 brancos, 5 verdes e 3 amarelos.
> 5 Tarjetas, cada uma com um desafio escrito.

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