SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
O Azulejo em Portugal
Azulejaria
Cerâmica cujos produtos se destinam à
decoração;
Aplicação: revestimento de superfícies como
paredes ou pavimentos.
Azulejo
Azulejo é o ladrilho cerâmico vidrado na face
nobre.
Diferente de tijolo (tijoleira) e de loiça de
cerâmica (definidas pelas formas e em que os
ornatos são meramente acidentais, e de
pequena escala).
No azulejo o desenho e a coloração são a sua
própria razão de ser, sendo a escala decorativa
aquilo que o caracteriza.
Azulejaria portuguesa
O que caracteriza e individualiza a azulejaria
portuguesa de entre a decoração cerâmica
usada noutros países é a adequação à
arquitetura numa escala de monumentalidade.
Técnicas de fabrico de azulejo
Azulejos alicatados;
Azulejos de corda seca;
Azulejos de aresta;
Majólica
Azulejos alicatados
As placas vidradas
de barro, de cor lisa,
são recortadas e
organizadas
formando um painel
colorido com
desenho geométrico. Azulejos do Palácio Nacional
de Sintra (Sala das Sereias e
Sala Árabe)
Azulejos alicatados
Mihrab, 1354--55, Isfahan,
Irão (Metropolitan Museum of
Art, New York)
Azulejos mudéjares
Os azulejos hispano-mouriscos que usam
relevos ou arestas para que as cores não se
misturem, podem ser:
- azulejos de corda seca;
- azulejos de aresta.
Azulejos “de corda seca”
Consiste em fazer relevos ou arestas no molde onde
se coloca o barro que vai ficar com sulcos. Estes vão
ser preenchidos com uma gordura (óleo de linhaça)
que impede a mistura das cores.
Estes azulejos têm ornamentação geométrica (onde
predominam os entrelaçados retilíneos ou
curvilíneos) e vegetalista (cardos, rosetas...).
Azulejos “de corda seca”
Palácio Nacional de Sintra,
azulejos da Sala das Pegas
Foto de Joana Rodrigues/EPI.
Palácio Nacional de Sintra,
azulejos da Sala de Dom
Sebastião
Azulejos “de aresta”
Consiste na gravação (ou incisão) de sulcos no
molde, ficando o barro com relevos ou arestas que
impedem a mistura das cores.
Azulejo “de aresta”
Palácio Nacional de Sintra, azulejos da Capela palatina
Majólica
Técnica do século XVII que se caracteriza pela
aplicação de várias cores (óxidos e esmaltes) em
simultâneo na cerâmica.
As cores não se misturam quando vão ao fogo para
cozer. A fixação das cores dá-se a temperaturas de
cerca de 980º.
O azulejo apresenta-se liso, sem arestas.
Majólica
Painel de azulejos (Grande Vista de Lisboa - Casa
dos Bicos), séc. XVIII, MNA
Padrões e motivos decorativos
Azulejos de padrão ou tapete;
Albarradas e brasões;
Mitologia e hagiografia;
Figura avulsa;
“Registos”.
Azulejos de padrão ou tapete
Tipo de decoração herdada dos azulejos hispano-
mouriscos e que foi muito desenvolvida no século
XVII.
Motivo que se repete criando uma padronagem ao
longo de várias superfícies parietais aplicados quer
no exterior (jardins palacianos), quer no interior
dos edifícios religiosos e civis (altares, salas,
escadarias).
Os padrões mais comuns em Portugal são:
Azulejos de padrão ou tapete
Padrão de Camélia
c. 1650 a 1675, Lisboa, MNA
Padrão de quadrilobo
c. 1675 - 1700 MNA
Azulejos de padrão ou tapete
Padrão de Parras, MNA Padrão de pontas de diamante
c. 1601 – 1625, MNA
Albarradas
decoração com vasos ou cestos, de onde saem
muitas flores e ladeadas por figuras mitológicas
ou por pássaros.
Albarradas
Painel de azulejos de Mosteiro de Santa
Maria da Vitória, Batalha
Albarradas
Painel de azulejos da Sé do Porto
Brasões
Painel de azulejos com o brasão dos Duques de Bragança, 1558, proveniente
do Paço Ducal de Vila Viçosa, MNA
Brasões
Painel de azulejos com Armas ditas do visconde de Vila Nova de Cerdeira,
Lisboa, séc XVII, MNA
Mitologia
Painel de azulejos
Minerva, Lisboa, c. 1725-
1759, MNA
Painel de azulejos (detalhe), Triunfo de
Anfitrite e Neptuno, MNA
Hagiografia
Martírio de S. Bento
Refeitório dos Frades, S. Bento, Painéis de
azulejos com episódios da vida de S. Bento;
Lisboa, c. 1770.
Azulejos de figura avulsa
cada azulejo tem em si todo o motivo, flor ou
animal.
A sua figuração não obedece a uma
composição fixa no painel de azulejos.
Este tipo de azulejos são utilizados para
revestir divisões secundárias da casa, tais como
corredores ou cozinhas.
Azulejos de figura avulsa
Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa.Mosteiro de Tarouca.
Igreja de S. domingos, Viana do Castelo.
Azulejos didáticos
Azulejos didáticos, c. 1701-1725, Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra.
Azulejos de “Registos”
Em Lisboa, depois do terramoto de 1755, surge
a moda de fazer “registos” em azulejos que são
colocados nas fachadas das casas para as
protegerem de nova catástrofe.
“Registos”
Painel de azulejos “Registo” S.
João Baptista, séc XVIII Lisboa
MNA
Figuras de Convite
Azulejo Figura de convite feminina, MNA
Azulejo Figura de convite cavalheiro 1720 a 1750, MNA
Evolução histórica do azulejo
Século XV
-Técnicas e motivos de origem muçulmana;
-Lisos ou polícromos – corda seca;
-Decoração: motivos geométricos, esferas
armilares, cachos de uvas e parras, etc.
Evolução histórica do azulejo
Século XVI
-Majólica;
-Influência da cerâmica italiana;
-Motivos decorativos frequentes são as
gravuras maneiristas.
Evolução histórica do azulejo
Século XVII
-Moda é o “azulejo de tapete” muitas vezes enquadrando
painéis com assuntos religiosos – ralação com a
exuberância da decoração barroca;
-Segunda metade do século: “azulejos figurados” em que se
conta uma história ao longo dos vários painéis (batalhas,
cenas de género, macacos, albarradas);
-Temática: religiosa (cenas bíblicas, vidas de Cristo, da
Virgem e dos Santos) e profana (cenas mitológicas, do
quotidiano, da vida da corte).
Evolução histórica do azulejo
Século XVIII
-“Azulejo de figura avulsa” de influência holandesa;
-Temas rococó: cenas de género, ornamentação
com folhagem, pássaros, conchas e tal;
-Temas neoclássicos: grinaldas, cestos de flores,
ornatos caligráficos, etc;
-Volta a policromia: verde-azeitona, rosa, violeta
(cor de vinho), amarelo e azul.
Evolução histórica do azulejo
Século XIX
-Fabrico industrial do azulejo com moivos sem
valor artístico;
-Revestimento de prédios de habitação é mais
comum no Norte do país.
Evolução histórica do azulejo
Século XX
-Arte Nova revaloriza o azulejo na decoração
arquitetónica: formas exuberantes e
complexas, composições em que a cor se
associa ao relevo.
Arte Nova
Animatógrafo do Rossio, 1907.
Evolução histórica do azulejo
Século XX e XXI
Utilizações: jardins, estações de transporte públicos,
cafés, casas de habitação, etc.
As técnicas de execução e o tipo de decoração mudou
muito adaptando-se aos novos gostos e ao espaço onde
são integrados.
Muitos artistas plásticos nacionais têm a realizado
pinturas para serem fixadas em azulejo como por
exemplo:
Azulejo de autor
Maria Keil Painel de azulejos revestimento da
estação Restauradores, Metropolitano de Lisboa
1963 FCViuva Lamego
Maria Keil Painel de azulejos revestimento da
estação Parque, Metropolitano de Lisboa 1959
Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego
Azulejo de autor
Azulejo de corda seca da autoria de Maria Keil e que se
encontram na estação do metro do Rossio (anos 60 do século
XX):
Azulejo de autor
Manuel Cargaleiro Painel de azulejos revestimento
da estação colegio militar, Metropolitano de Lisboa
1959 FCViuva Lamego
Mauel Cargaleiro Painel de
azulejos revestimento da
estação Colegio Militar,
Metropolitano de Lisboa
1987 FCViuva Lamego
Azulejo de autor
Maria Helena Vieira da Silva Painel
de azulejos os mochos revestimento
da estação Cidade Universitária,
Metropolitano de Lisboa 1959
FCViuva Lamego
Azulejo de autor
Raúl Lino painel de azulejos de padrão Lisboa
fábrica de Louça de Sacavém, projeto 1915 para
Casa dos Ciprestes, 1917.
Azulejo de autor
Ivan Chermayeff , revestimento exterior do Oceanário de
Lisboa, 1998.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalheshcaslides
 
A arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalA arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalPedro Silva
 
Arte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixArte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixAna Barreiros
 
A Escultura de Rodin
A Escultura de RodinA Escultura de Rodin
A Escultura de RodinMichele Pó
 
03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura góticaVítor Santos
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCarlos Vieira
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura góticaAna Barreiros
 
Arte Romanica
Arte RomanicaArte Romanica
Arte Romanicatorga
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalRui Nobre
 
Palácio de Mafra
Palácio de MafraPalácio de Mafra
Palácio de Mafrahcaslides
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoHca Faro
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismocattonia
 
A História do Azulejo
A História do AzulejoA História do Azulejo
A História do Azulejoandreiasofiaeb
 
Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal Carlos Vieira
 
Real Edificio De Mafra
Real Edificio De MafraReal Edificio De Mafra
Real Edificio De Mafraancate
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica kyzinha
 

Mais procurados (20)

Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalhes
 
A arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalA arte barroca em portugal
A arte barroca em portugal
 
Arte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xixArte em Portugal finais seculo xix
Arte em Portugal finais seculo xix
 
A Escultura de Rodin
A Escultura de RodinA Escultura de Rodin
A Escultura de Rodin
 
03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura gótica
 
Arte Romanica
Arte RomanicaArte Romanica
Arte Romanica
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
 
Palácio de Mafra
Palácio de MafraPalácio de Mafra
Palácio de Mafra
 
Arte romanica gotica
Arte romanica goticaArte romanica gotica
Arte romanica gotica
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso prático
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
A História do Azulejo
A História do AzulejoA História do Azulejo
A História do Azulejo
 
Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal Arquitectura neoclassica em Portugal
Arquitectura neoclassica em Portugal
 
Real Edificio De Mafra
Real Edificio De MafraReal Edificio De Mafra
Real Edificio De Mafra
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
O românico
O românicoO românico
O românico
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
 

Destaque

Machado de castro
Machado de castroMachado de castro
Machado de castrolagesofia
 
Guião do filme Aniki-bóbó
Guião do filme Aniki-bóbóGuião do filme Aniki-bóbó
Guião do filme Aniki-bóbóMaria Barroso
 
Joaquim machado de castro
Joaquim machado de castroJoaquim machado de castro
Joaquim machado de castronuno_viola
 
República em Portugal
República em PortugalRepública em Portugal
República em PortugalMaria Barroso
 
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
Síntese Implantacão da República
Síntese Implantacão da RepúblicaSíntese Implantacão da República
Síntese Implantacão da RepúblicaSérgio Bernardo
 
Guião do filme aniki-Bobo
Guião do filme aniki-BoboGuião do filme aniki-Bobo
Guião do filme aniki-BoboMaria Barroso
 
Análise da grande depressão anos 30
Análise da grande depressão anos 30Análise da grande depressão anos 30
Análise da grande depressão anos 30Maria Gomes
 
A era vargas
A era vargasA era vargas
A era vargasflaviosa_
 
A Escola No Tempo Da Ditadura
A Escola No Tempo Da DitaduraA Escola No Tempo Da Ditadura
A Escola No Tempo Da DitaduraCPH
 

Destaque (20)

II Guerra Mundial
II Guerra MundialII Guerra Mundial
II Guerra Mundial
 
Fascismos
FascismosFascismos
Fascismos
 
Machado de castro
Machado de castroMachado de castro
Machado de castro
 
Tcc museu como extensao da sala de aula
Tcc museu como extensao da sala de aulaTcc museu como extensao da sala de aula
Tcc museu como extensao da sala de aula
 
Guerra Ou Paz
Guerra Ou PazGuerra Ou Paz
Guerra Ou Paz
 
Guião do filme Aniki-bóbó
Guião do filme Aniki-bóbóGuião do filme Aniki-bóbó
Guião do filme Aniki-bóbó
 
Joaquim machado de castro
Joaquim machado de castroJoaquim machado de castro
Joaquim machado de castro
 
República em Portugal
República em PortugalRepública em Portugal
República em Portugal
 
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
 
Pre Historia
Pre HistoriaPre Historia
Pre Historia
 
Revisão de História - 9º ano
Revisão de História -  9º anoRevisão de História -  9º ano
Revisão de História - 9º ano
 
Síntese Implantacão da República
Síntese Implantacão da RepúblicaSíntese Implantacão da República
Síntese Implantacão da República
 
Guião do filme aniki-Bobo
Guião do filme aniki-BoboGuião do filme aniki-Bobo
Guião do filme aniki-Bobo
 
Iluminismo II
Iluminismo IIIluminismo II
Iluminismo II
 
Análise da grande depressão anos 30
Análise da grande depressão anos 30Análise da grande depressão anos 30
Análise da grande depressão anos 30
 
A era vargas
A era vargasA era vargas
A era vargas
 
Ii guerra mundial
Ii guerra mundialIi guerra mundial
Ii guerra mundial
 
R
RR
R
 
Ii guerra mundial
Ii guerra mundialIi guerra mundial
Ii guerra mundial
 
A Escola No Tempo Da Ditadura
A Escola No Tempo Da DitaduraA Escola No Tempo Da Ditadura
A Escola No Tempo Da Ditadura
 

Semelhante a O azulejo em Portugal

Semelhante a O azulejo em Portugal (20)

Azulejo quadro sintese
Azulejo quadro sinteseAzulejo quadro sintese
Azulejo quadro sintese
 
Catalogo artenova
Catalogo artenovaCatalogo artenova
Catalogo artenova
 
Catalogo artenova
Catalogo artenovaCatalogo artenova
Catalogo artenova
 
Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundo
 
Novo apresentação do microsoft office power point
Novo apresentação do microsoft office power pointNovo apresentação do microsoft office power point
Novo apresentação do microsoft office power point
 
Estilos
EstilosEstilos
Estilos
 
Art noveau ne n
Art noveau ne nArt noveau ne n
Art noveau ne n
 
MOOC Lisboa e o Mar - tema4 _atividade2
MOOC Lisboa e o Mar - tema4 _atividade2MOOC Lisboa e o Mar - tema4 _atividade2
MOOC Lisboa e o Mar - tema4 _atividade2
 
Azulejos decorações Leonardo
Azulejos decorações LeonardoAzulejos decorações Leonardo
Azulejos decorações Leonardo
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Gotico introducao
Gotico introducaoGotico introducao
Gotico introducao
 
Powerpointmosaico 100408144402-phpapp02
Powerpointmosaico 100408144402-phpapp02Powerpointmosaico 100408144402-phpapp02
Powerpointmosaico 100408144402-phpapp02
 
Roma 03
Roma 03Roma 03
Roma 03
 
A cultura do salão arte rococó
A cultura do salão   arte rococóA cultura do salão   arte rococó
A cultura do salão arte rococó
 
História do azulejo em portugal
História do azulejo em portugalHistória do azulejo em portugal
História do azulejo em portugal
 
Azulejo 5 f
Azulejo 5 fAzulejo 5 f
Azulejo 5 f
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
 
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
 

Mais de Maria Barroso

Islamismo e heranças culturais
Islamismo e heranças culturaisIslamismo e heranças culturais
Islamismo e heranças culturaisMaria Barroso
 
Arquitectura Gótica em Portugal
Arquitectura Gótica em PortugalArquitectura Gótica em Portugal
Arquitectura Gótica em PortugalMaria Barroso
 
Guião do filme: O Ridículo
Guião do filme: O RidículoGuião do filme: O Ridículo
Guião do filme: O RidículoMaria Barroso
 
Guião do filme: Rapariga com brinco de pérola
Guião do filme: Rapariga com brinco de pérolaGuião do filme: Rapariga com brinco de pérola
Guião do filme: Rapariga com brinco de pérolaMaria Barroso
 
Guião do filme: Colombo
Guião do filme: ColomboGuião do filme: Colombo
Guião do filme: ColomboMaria Barroso
 
Guião do filme: O nome da rosa
Guião do filme: O nome da rosaGuião do filme: O nome da rosa
Guião do filme: O nome da rosaMaria Barroso
 
Cultura | Património
Cultura | PatrimónioCultura | Património
Cultura | PatrimónioMaria Barroso
 
Reformas pombalinas de influência iluminista
Reformas pombalinas de influência iluministaReformas pombalinas de influência iluminista
Reformas pombalinas de influência iluministaMaria Barroso
 
Revolução Americana
Revolução AmericanaRevolução Americana
Revolução AmericanaMaria Barroso
 
Orientações para o exame HCA
Orientações para o exame HCAOrientações para o exame HCA
Orientações para o exame HCAMaria Barroso
 
Orientações para o exame História
Orientações para o exame HistóriaOrientações para o exame História
Orientações para o exame HistóriaMaria Barroso
 
Arquitectura grega clássica - O Partenon
Arquitectura grega clássica - O PartenonArquitectura grega clássica - O Partenon
Arquitectura grega clássica - O PartenonMaria Barroso
 
Preparacao da visita de estudo a Lisboa
Preparacao da visita de estudo a LisboaPreparacao da visita de estudo a Lisboa
Preparacao da visita de estudo a LisboaMaria Barroso
 

Mais de Maria Barroso (20)

Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Islamismo e heranças culturais
Islamismo e heranças culturaisIslamismo e heranças culturais
Islamismo e heranças culturais
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Arquitectura Gótica em Portugal
Arquitectura Gótica em PortugalArquitectura Gótica em Portugal
Arquitectura Gótica em Portugal
 
Estado Novo
Estado NovoEstado Novo
Estado Novo
 
Guião do filme: O Ridículo
Guião do filme: O RidículoGuião do filme: O Ridículo
Guião do filme: O Ridículo
 
Guião do filme: Rapariga com brinco de pérola
Guião do filme: Rapariga com brinco de pérolaGuião do filme: Rapariga com brinco de pérola
Guião do filme: Rapariga com brinco de pérola
 
Guião do filme: Colombo
Guião do filme: ColomboGuião do filme: Colombo
Guião do filme: Colombo
 
Guião do filme: O nome da rosa
Guião do filme: O nome da rosaGuião do filme: O nome da rosa
Guião do filme: O nome da rosa
 
IGESPAR
IGESPARIGESPAR
IGESPAR
 
Cultura | Património
Cultura | PatrimónioCultura | Património
Cultura | Património
 
UNESCO
UNESCOUNESCO
UNESCO
 
Reformas pombalinas de influência iluminista
Reformas pombalinas de influência iluministaReformas pombalinas de influência iluminista
Reformas pombalinas de influência iluminista
 
Revolução Americana
Revolução AmericanaRevolução Americana
Revolução Americana
 
Orientações para o exame HCA
Orientações para o exame HCAOrientações para o exame HCA
Orientações para o exame HCA
 
Orientações para o exame História
Orientações para o exame HistóriaOrientações para o exame História
Orientações para o exame História
 
Arquitectura grega clássica - O Partenon
Arquitectura grega clássica - O PartenonArquitectura grega clássica - O Partenon
Arquitectura grega clássica - O Partenon
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
Preparacao da visita de estudo a Lisboa
Preparacao da visita de estudo a LisboaPreparacao da visita de estudo a Lisboa
Preparacao da visita de estudo a Lisboa
 
Sociedade medieval
Sociedade medievalSociedade medieval
Sociedade medieval
 

Último

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxlvaroSantos51
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 

O azulejo em Portugal

  • 1. O Azulejo em Portugal
  • 2. Azulejaria Cerâmica cujos produtos se destinam à decoração; Aplicação: revestimento de superfícies como paredes ou pavimentos.
  • 3. Azulejo Azulejo é o ladrilho cerâmico vidrado na face nobre. Diferente de tijolo (tijoleira) e de loiça de cerâmica (definidas pelas formas e em que os ornatos são meramente acidentais, e de pequena escala). No azulejo o desenho e a coloração são a sua própria razão de ser, sendo a escala decorativa aquilo que o caracteriza.
  • 4. Azulejaria portuguesa O que caracteriza e individualiza a azulejaria portuguesa de entre a decoração cerâmica usada noutros países é a adequação à arquitetura numa escala de monumentalidade.
  • 5. Técnicas de fabrico de azulejo Azulejos alicatados; Azulejos de corda seca; Azulejos de aresta; Majólica
  • 6. Azulejos alicatados As placas vidradas de barro, de cor lisa, são recortadas e organizadas formando um painel colorido com desenho geométrico. Azulejos do Palácio Nacional de Sintra (Sala das Sereias e Sala Árabe)
  • 7. Azulejos alicatados Mihrab, 1354--55, Isfahan, Irão (Metropolitan Museum of Art, New York)
  • 8. Azulejos mudéjares Os azulejos hispano-mouriscos que usam relevos ou arestas para que as cores não se misturem, podem ser: - azulejos de corda seca; - azulejos de aresta.
  • 9. Azulejos “de corda seca” Consiste em fazer relevos ou arestas no molde onde se coloca o barro que vai ficar com sulcos. Estes vão ser preenchidos com uma gordura (óleo de linhaça) que impede a mistura das cores. Estes azulejos têm ornamentação geométrica (onde predominam os entrelaçados retilíneos ou curvilíneos) e vegetalista (cardos, rosetas...).
  • 10. Azulejos “de corda seca” Palácio Nacional de Sintra, azulejos da Sala das Pegas Foto de Joana Rodrigues/EPI. Palácio Nacional de Sintra, azulejos da Sala de Dom Sebastião
  • 11. Azulejos “de aresta” Consiste na gravação (ou incisão) de sulcos no molde, ficando o barro com relevos ou arestas que impedem a mistura das cores.
  • 12. Azulejo “de aresta” Palácio Nacional de Sintra, azulejos da Capela palatina
  • 13. Majólica Técnica do século XVII que se caracteriza pela aplicação de várias cores (óxidos e esmaltes) em simultâneo na cerâmica. As cores não se misturam quando vão ao fogo para cozer. A fixação das cores dá-se a temperaturas de cerca de 980º. O azulejo apresenta-se liso, sem arestas.
  • 14. Majólica Painel de azulejos (Grande Vista de Lisboa - Casa dos Bicos), séc. XVIII, MNA
  • 15. Padrões e motivos decorativos Azulejos de padrão ou tapete; Albarradas e brasões; Mitologia e hagiografia; Figura avulsa; “Registos”.
  • 16. Azulejos de padrão ou tapete Tipo de decoração herdada dos azulejos hispano- mouriscos e que foi muito desenvolvida no século XVII. Motivo que se repete criando uma padronagem ao longo de várias superfícies parietais aplicados quer no exterior (jardins palacianos), quer no interior dos edifícios religiosos e civis (altares, salas, escadarias). Os padrões mais comuns em Portugal são:
  • 17. Azulejos de padrão ou tapete Padrão de Camélia c. 1650 a 1675, Lisboa, MNA Padrão de quadrilobo c. 1675 - 1700 MNA
  • 18. Azulejos de padrão ou tapete Padrão de Parras, MNA Padrão de pontas de diamante c. 1601 – 1625, MNA
  • 19. Albarradas decoração com vasos ou cestos, de onde saem muitas flores e ladeadas por figuras mitológicas ou por pássaros.
  • 20. Albarradas Painel de azulejos de Mosteiro de Santa Maria da Vitória, Batalha
  • 21. Albarradas Painel de azulejos da Sé do Porto
  • 22. Brasões Painel de azulejos com o brasão dos Duques de Bragança, 1558, proveniente do Paço Ducal de Vila Viçosa, MNA
  • 23. Brasões Painel de azulejos com Armas ditas do visconde de Vila Nova de Cerdeira, Lisboa, séc XVII, MNA
  • 24. Mitologia Painel de azulejos Minerva, Lisboa, c. 1725- 1759, MNA Painel de azulejos (detalhe), Triunfo de Anfitrite e Neptuno, MNA
  • 25. Hagiografia Martírio de S. Bento Refeitório dos Frades, S. Bento, Painéis de azulejos com episódios da vida de S. Bento; Lisboa, c. 1770.
  • 26. Azulejos de figura avulsa cada azulejo tem em si todo o motivo, flor ou animal. A sua figuração não obedece a uma composição fixa no painel de azulejos. Este tipo de azulejos são utilizados para revestir divisões secundárias da casa, tais como corredores ou cozinhas.
  • 27. Azulejos de figura avulsa Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa.Mosteiro de Tarouca. Igreja de S. domingos, Viana do Castelo.
  • 28. Azulejos didáticos Azulejos didáticos, c. 1701-1725, Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra.
  • 29. Azulejos de “Registos” Em Lisboa, depois do terramoto de 1755, surge a moda de fazer “registos” em azulejos que são colocados nas fachadas das casas para as protegerem de nova catástrofe.
  • 30. “Registos” Painel de azulejos “Registo” S. João Baptista, séc XVIII Lisboa MNA
  • 31. Figuras de Convite Azulejo Figura de convite feminina, MNA Azulejo Figura de convite cavalheiro 1720 a 1750, MNA
  • 32. Evolução histórica do azulejo Século XV -Técnicas e motivos de origem muçulmana; -Lisos ou polícromos – corda seca; -Decoração: motivos geométricos, esferas armilares, cachos de uvas e parras, etc.
  • 33. Evolução histórica do azulejo Século XVI -Majólica; -Influência da cerâmica italiana; -Motivos decorativos frequentes são as gravuras maneiristas.
  • 34. Evolução histórica do azulejo Século XVII -Moda é o “azulejo de tapete” muitas vezes enquadrando painéis com assuntos religiosos – ralação com a exuberância da decoração barroca; -Segunda metade do século: “azulejos figurados” em que se conta uma história ao longo dos vários painéis (batalhas, cenas de género, macacos, albarradas); -Temática: religiosa (cenas bíblicas, vidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) e profana (cenas mitológicas, do quotidiano, da vida da corte).
  • 35. Evolução histórica do azulejo Século XVIII -“Azulejo de figura avulsa” de influência holandesa; -Temas rococó: cenas de género, ornamentação com folhagem, pássaros, conchas e tal; -Temas neoclássicos: grinaldas, cestos de flores, ornatos caligráficos, etc; -Volta a policromia: verde-azeitona, rosa, violeta (cor de vinho), amarelo e azul.
  • 36. Evolução histórica do azulejo Século XIX -Fabrico industrial do azulejo com moivos sem valor artístico; -Revestimento de prédios de habitação é mais comum no Norte do país.
  • 37. Evolução histórica do azulejo Século XX -Arte Nova revaloriza o azulejo na decoração arquitetónica: formas exuberantes e complexas, composições em que a cor se associa ao relevo.
  • 38. Arte Nova Animatógrafo do Rossio, 1907.
  • 39. Evolução histórica do azulejo Século XX e XXI Utilizações: jardins, estações de transporte públicos, cafés, casas de habitação, etc. As técnicas de execução e o tipo de decoração mudou muito adaptando-se aos novos gostos e ao espaço onde são integrados. Muitos artistas plásticos nacionais têm a realizado pinturas para serem fixadas em azulejo como por exemplo:
  • 40. Azulejo de autor Maria Keil Painel de azulejos revestimento da estação Restauradores, Metropolitano de Lisboa 1963 FCViuva Lamego Maria Keil Painel de azulejos revestimento da estação Parque, Metropolitano de Lisboa 1959 Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego
  • 41. Azulejo de autor Azulejo de corda seca da autoria de Maria Keil e que se encontram na estação do metro do Rossio (anos 60 do século XX):
  • 42. Azulejo de autor Manuel Cargaleiro Painel de azulejos revestimento da estação colegio militar, Metropolitano de Lisboa 1959 FCViuva Lamego Mauel Cargaleiro Painel de azulejos revestimento da estação Colegio Militar, Metropolitano de Lisboa 1987 FCViuva Lamego
  • 43. Azulejo de autor Maria Helena Vieira da Silva Painel de azulejos os mochos revestimento da estação Cidade Universitária, Metropolitano de Lisboa 1959 FCViuva Lamego
  • 44. Azulejo de autor Raúl Lino painel de azulejos de padrão Lisboa fábrica de Louça de Sacavém, projeto 1915 para Casa dos Ciprestes, 1917.
  • 45. Azulejo de autor Ivan Chermayeff , revestimento exterior do Oceanário de Lisboa, 1998.