O GÓTICO
O gótico nasce na
Europa entre os séculos
XI a XIII.
Este estilo
arquitectónico surge
quando o abade Suger
resolveu criar um
modelo de construção
novo e original para a
basílica de S. Denis, em
Paris.
O GÓTICO
Os vitrais são
formados por pedaços
de vidro ligados por
chumbo. Representam
geralmente cenas do
Antigo e Novo
Testamento e vida dos
Santos. Os diversos
tons criam um
ambiente irreal.
VITRAIS
O GÓTICO
A escultura é de grande
riqueza decorativa. No
exterior das igrejas,
sobretudo nos portais,
surgem figuras humanas
e motivos florais
representados de forma
mais natural e mais
próxima da realidade.
O GÓTICO
A pintura gótica
também, obras de
grande beleza e
dramatismo.
PINTURA GÓTICA
CARACTERÍSTICAS DO GÓTICO
Verticalidade, grandes aberturas,
luminosidade proporcionada pelos vitrais;
Arcos em ogiva ou arcos quebrados;
Utilização de arcobotantes e contrafortes,
abóbada em cruzaria de ogivas e vitrais;
Escultura e pintura ao serviço da religião
(função didáctica).
O GÓTICO EM PORTUGAL
Desenvolveu-se a partir do séc.
XIII, em construções
monásticas (relativo a monges)
das ordens medicantes
(ordens religiosas que fazem
voto de pobreza, vivendo
apenas de esmolas) e militares.
A ARQUITECTURA GÓTICA
EM PORTUGAL
O GÓTICO EM PORTUGAL
(sécs. XIII e XIV)
Até ao séc. XV, seguiram-se os princípio técnicos
internacionais, embora com as seguintes
características:
•Dimensões modestas
•Verticalidade menos acentuada
•Estrutura (em planta e em volume) mais simples
•Janelas mais pequenas e em menor número
•Uso de contrafortes românicos
•Decoração menos rica, menos exuberante de
motivos vegetalistas (quase sem figuração)
O GÓTICO EM PORTUGAL
(séc. XV)
Apogeu no séc. XV,
com a construção
do Mosteiro de
santa Maria da
Vitória (Batalha)
Serviu de escola aos
artistas nacionais e MOSTEIRO DA BATALHA
de modelo para
numerosas
construções
O GÓTICO EM PORTUGAL
(finais do séc. XV e início do séc. XVI)
Nos finais do séc. XV, o gótico português
encontrou uma expressão própria, dando início
ao Manuelino.
Implementação coincidente com o período de
expansão marítima (sensivelmente entre 1490 e
1540).
MANUELINO
(finais do séc. XV e início do séc. XVI)
Arte feita de muitos estilos (influências do gótico
flamejante, do plateresco espanhol, da arte
mudéjar, conjugados com novas influências locais
e novos gostos)
Original sentido de ornamentação
Gramática decorativa profundamente imaginativa
MANUELINO
(arquitetura)
Elementos estruturais
inovadores: tipos de arcos,
abóbadas e portais
variados, ricamente
decorados (imagem desta
arte)
Para além da arquitetura
religiosa, estabeleceu-se
em edifícios civis e
militares
MANUELINO
(arquitetura: decoração)
Decoração marca a sua identidade: escultórica profusa e
exuberante, concentrada nos portais, janelas e abóbadas
Elaborada em finos cinzelados e rendilhados na técnica
do relevado.
Motivos naturalistas inspirados em:
• Fauna e flora marítima e ultramarina
(palmeiras, corais, conchas, animais
exóticos, etc.)
• Símbolos da pátria (cordas, âncoras, velas
das caravelas, cruz de Cristo, bandeira das
quinas
• Heráldica régia (coroa real, brasão do rei,
esfera armilar)
MANUELINO
(principais edifícios)
Religiosos Civis e Militares
Mosteiro Palácio Real de Sintra
dos Jerónimos
Mosteiro da Batalha Paços de D. Manuel, Évora
Mosteiro de Alcobaça Solar de Sempre Noiva,
Convento de Cristo
Arraiolos
Solar Água de Peixe, Alvito
Sé de Elvas
Torre de Belém
Igreja de Nossa Senhora da
Graça (Santarém)
Igreja de Jesus (Setúbal)
MANUELINO
(principais arquitetos)
Diogo de Boitaca (francês): Mosteiro dos Jerónimos
Mateus Fernandes: Mosteiro da Batalha (Portal das Capelas
Imperfeitas)
Diogo Arruda: arquiteto das reformas manuelinas,
Convento de Cristo (Sala do Capítulo, cujas janelas ficaram
como ex-libris desta arte)
Francisco Arruda: Torre de belém, Sé de Elvas