O documento descreve as etapas do desenvolvimento fetal da nona semana de gestação até o nascimento, incluindo mudanças anatômicas e fisiológicas. Também discute técnicas para estimar a idade fetal e monitorar o estado do feto, como ultrassonografia, amniocentese e cordocentese.
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A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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3. Estimativa da Idade Fetal
• A idade é estipulada medindo o comprimento cabeça-
nádega (CRL, do inglês = Crown-rump length) por ultra-
som para fornecer uma previsão confiável da data
provável do parto (DPP), e quando há dúvidas acerca da
idade de um feto em pacientes com história médica
incerta.
• Medidas da cabeça fetal (Diâmetro biparietal),
circunferência abdominal e do comprimento do fêmur
também são usadas para avaliar a idade do feto.
6. Estimativa da Idade Fetal
• Idade fetal:
• Desde a última menstruação ou desde a fertilização?
• Meses do calendário ( 28 a 31 dias) ou meses lunares
(28 dias)?
7. Idade Fetal
• Trimestres da Gestação:
• Final do 1ª trimestre:
• Todos os sistemas estão formados;
• Final do 2º trimestre:
• O feto pode sobreviver se nascer prematuro;
• Próximo ao final do 3ª trimestre:
• Exatamente na 35ª semana, o feto atinge um marco
importante, pesa cerca de 2.500g, valor usado para
definir o nível da maturidade fetal.
8. Estimativa da Idade Fetal
• CRL é usado até o final do 1º trimestre;
• No 2º e no 3º:
• Diâmetro biparietal (BPD) – o diâmetro da cabeça entre as
duas saliências parietais;
• Circunferência da cabeça;
• Circunferência abdominal;
• Comprimento do Fêmur;
• Comprimento do Pé;
• Medidas de bochecha a bochecha e transversais do
cerebelo;
• Peso (?)
11. 9 à 12 semanas
• Cabeça:
• No início da 9º semana, a cabeça corresponde à metade do CRL;
• Aceleração do crescimento do corpo. Ao final da 12º semana, o
CRL excede o seu dobro. Ainda assim a cabeça é desproporcional
ao corpo;
• Com 9 semanas:
• Pernas e coxas são pequenas;
• Orgãos genitais pouco diferenciados;
• A face é larga;
• Os olhos separados;
• Orelhas com implantação baixa;
• As pálpebras estão fundidas;
12. 9 à 12 semanas
• Ao final da 12º semana:
• Centros primários de ossificação no esqueleto;
• Os membros superiores quase alcançam seu comprimento
relativo final;
• Os membros inferiores continuam mais curtos;
• Genitália externa de meninas e meninas maduras;
• Eritropoese no baço, diminuindo a atividade do fígado;
• O feto já produz urina;
14. 13 à 16 semanas
• Crescimento muito rápido nesse período;
• Cabeça relativamente pequena em relação ao corpo se
comparada a 12ª semana;
• Membros inferiores se alongam;
• Movimentos mais coordenados, mas ainda imperceptíveis à
mãe;
• A ossificação do esqueleto se inicia nesse período;
• Movimentos lentos dos olhos;
• Determinação do tipo do cabelo;
• Nas meninas, ovários já diferenciados. Folículos primordiais
com ovogônias;
• Feto aparência quase humana;
17. 17 à 20 semanas
• Velocidade do crescimento diminui;
• O feto aumenta 50 mm no sentido CR;
• Os membros inferiores atigem suas proporções relativas finais;
• A mãe pode sentir pontapés; o tempo médio entre a 1ª vez que a
mãe sente os movimentos fetais e o parto é de 147 dias ( DP: ±15
dias);
• Presença de vernix caseosa e lanugo;
• São visíveis as sombracelhas e o cabelo;
• Formação da gordura parda;
• Com 18 semanas, já houve a formação do útero e inicia-se a
canalização da vagina;
• Com 20 semanas, os testículos começam a descer, mas ainda estão
na parede abdominal posterior, assim como os ovários nos fetos
femininos;
20. 21 à 25 semanas
• Ganho de peso substâncial. Embora ainda magro, já está bem
mais proporcional;
• A pele é enrugada, varia do rosa ao vermelho, porque o
sangue nos capilares é visível;
• Com 21 semanas, os olhos movem-se rapidamente ( REMs –
Rapid Eyes Moviments);
• Pestanejos por eventuais sustos;
• Com 24 semanas, os pneumócitos tipo II, das paredes
interalveolares do pulmão, secretam surfactante;
• As unhas já estão presente no final desse período;
• Com poucas chances, o feto prematuro desse período pode
sobreviver mediante a um tratamento intensivo.
22. 26 à 29 semanas
• Pulmões são capazes de respirar ar; portanto, pode sobreviver
se nascer prematuramente, recebendo tratamentos
intensivos;
• Sistema nervoso amadurecido, capaz de controlar a
temperatura corporal e os movimentos respiratórios;
• Os olhos reabrem com às 26 semanas. Cabelo e lanugo bem
desenvolvidos;
• Unhas bem visíveis;
• Rugas desaparecem devido a formação do tecido subcutâneo;
• A gordura branca chega a 3,5% do peso do feto;
• Baço fetal, importante centro de hematopoese;
• Com 28 semanas, a eritropoese passa do baço para a medula
óssea.
25. 30 à 34 semanas
• Reflexo pupilar à luz;
• Pele é rosada e lisa;
• Os membros superiores e inferiores
exibem aspecto rechonchudo;
• Gordura branca cerca de 8%;
• Se houver nascimento, “Prematuro na
data” em oposição a “Prematuro em
peso”.
26. 35 à 38 semana
• 35 semanas, os fetos seguram com firmeza e demonstram
orientação espontânea a luz;
• Sistema nervoso suficiente maduro para funções integrativas;
• Fetos rechonchudos;
• 36 semanas, circunferência da cabeça e abdome são
aproximadamente iguais;
• Depois, a circunferência do abdome pode ser maior do que a da
cabeça;
• Costumam atingir um comprimento de 360 mm CRL e pesam, em
média, 3.400g, chegando a 16% de gordura branca;
• Meninos, em geral, tendem a pesar mais que meninas e a crescerem
mais depressa;
• No final da gestação, a pele é geralmente branca ou rosa-azulada. O
peito é proeminente e as mamas salientes, em ambos os sexos.
27. 35 à 38 semana
• Os testículos normalmente estão no escroto em bebês a
termo, eles costumam descer entre 28 a 32 semanas;
• Cabeça constitui a maior parte do corpo, consideração
importante com relação a sua passagem pelo cérvix e pela
vagina – canal do parto.
31. Época do Nascimento
•Compreende a 266 dias ou 38
semanas após a fertilização, ou
280 dias ou 40 semanas após a
UMN. Contudo, cerca de 12%
nasce após 1 – 2 semanas.
35. Observações
• Glicose e aminoácidos chegam ao feto via
placentária;
• A insulina é produzida pelo feto, a
membrana placentária é impermeável a
esse hormônio;
36.
37. O que é?
• Ramo da medicina que se ocupa primariamente com o
feto e o recém-nascido, cobrindo geralmente o período
que vai da 26ª semana após a fertilização até mais ou
menos a 4ª semana após o nascimento.
• A subespecialidade conhecida como medicina perinatal
combina certos aspectos de obstetrícia e pediatria.
• Um feto mais velho é considerado um paciente que ainda
não nasceu, sobre o qual podem aplicar procedimentos
diagnósticos e terapêuticos;
• Várias técnicas são disponíveis para se avaliar a condição
do feto humano e fornecer-lhe o tratamento pré-natal.
38. Procedimentos para avaliar o
Estado do Feto
• Auscultação : forma antiga de detectação do batimento
cardíaco, substituido pelos monitores eletrônicos;
• Depois, começou-se a identificar os hormônios
gonadotróficos no sangue materno. Muitos são os
procedimentos de avaliação da condição fetal
desenvolvidas nas últimas décadas;
• Hoje é possível tratar fetos cujas vidas estejam em risco.
39. Ultra-sonografia
• Pode-se identificar a gravidez múltipla, o tamanho do feto, o
tamanho da placenta e aprensentação anormal;
• Pode-se obter o tamanho do crânio biparietal e estimar a
idade do feto.
40. Amniocentese de Diagnóstico
• Sucção do líquido amniótico por meio de uma agulha oca
através da parede abdominal anterior da mãe e da parede
uterina até a cavidade amniótica, furando o córion e o âmnio.
• Foi feito primordialmente para a detectar a doença hemolítica
em recém nascidos (DHRN);
• Realizada após a 12ª semana;
• Utilizado atualmente para detectar distúrbios genéticos.
42. Dosagem de Alfafetoproteínas
(AFP)
• Diagnóstico de defeitos abertos do tubo neural, como
espinha bífida com mielosquise;
• O termo aberto refere-se a lesões que não são cobertas
de pele.
44. Amostragem de Vilosidades
Coriônicas
• Usado para a detecção de anormalidades
cromossômicas, erros inatos do metabolismo e
distúrbios ligados ao X.
• Efetuado a partir da 9ª semana;
45. Transfusão fetal Intra-uterina
• Alguns fetos com eritroblastose fetal podem ser salvos por
meio de transfusões de sangue intra-uterinas;
• O sangue é injetado na cavidade peritoneal fetal através de
uma agulha;
• Num período de 5 – 6 dias, a maioria das células injetadas
passa para a circulação fetal, via vasos linfáticos
diafragmáticos;
• Com novas tecnologias, o sangue pode ser transfundidos
diretamente para o sistema vascular pelas punções
percutâneas do cordão umbilical;
• Atualmente, essa técnica é bem rara, devido à outras formas
de prevenir a eritroblastose.
46. Fetoscopia
• Usando instrumentos de iluminação com fibra óptica,
visualizaram-se diretamente partes do corpo fetal;
• O fetoscópio é usualmente introduzido através das paredes
abdominal e uterina até a cavidade amniótica, de modo muito
semelhante à inserção de agulha durante a amniocentese;
• Hoje em dia, pouco realizado devido ao elevado risco para o
feto;
48. Tomografia computadorizada (TC) e
imagem por ressonância magnética
(IRM)
• Melhor resolução da imagem, usado para
confirmação de diagnósticos localizados pela
ultra-sonografia;
49. Monitoramento Fetal
• Monitoramento contínuo da frequência cardíaca fetal na
gravidez de alto risco constitui rotina e fornece dados sobre a
oxigenação;
• Sofrimento fetal sugere que o feto está em perigo –
oxigenação anormal