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ESCOLA SECUNDÁRIA CALDAS DAS TAIPAS                                                     ANO LECTIVO 2009/2010


                                      CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE




                              NG 8 - Programação

                                                               https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania -
   Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves             Cursos EFA NS
                                                                                                           página 1
CP – Cidadania e Profissionalidade



                                     Introdução
                                       • À semelhança de D.
                                         Quixote, na sua luta contra
                                         castelos e moinhos de
                                         vento, também nós, numa
                                         luta    mais    comezinha,
                                         temos de enfrentar os
                                         obstáculos do dia-a-dia.
                                         Assim, a melhor forma de
                                         os ultrapassar é organizar,
                                         programar e antecipar o
                                         mais possível muito do que
                                         temos de fazer.

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             DOMINIOS DE REFERÊNCIA
                                     • DR1- Contexto Privado - Pensar
                                       prospectivamente a vida pessoal
                                     • DR2- Contexto Profissional – Mobilizar
                                       vários saberes para resolução de
                                       problemas profissionais complexos.
                                     • DR3-    Contexto      Institucional  -
                                       Conceber, desenvolver e cooperar em
                                       projectos colectivos.
                                     • DR4- Contexto Macro-Social –
                                       Posicionar-se prospectivamente em
                                       contextos macro-sociais de incerteza e
                                       ambiguidade

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DR1- Contexto Privado - Pensar
        prospectivamente a vida pessoal
                                  CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA:
                                  • Identificar formas de
                                    gestão da vida pessoal.
                                  • Planificar e optimizar
                                    projectos pessoais e
                                    familiares.
                                  • Explorar recursos para
                                    uma gestão estratégica
                                    pessoal.
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                         Esferas da vida pessoal.




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                             Controlar o dinheiro




“Cuidado com as
pequenas despesas.
Um pequeno
vazamento afunda um
grande navio.”
Benjamin Franklin




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     ORÇAMENTO FAMILIAR - O que é?
    Controlo financeiro que a
    família faz das suas receitas e
    despesas.
      – Receita: soma de todos os
        recursos financeiros recebidos
        pela família num determinado
        período;
      – Despesa: soma de tudo que a
        família gasta num determinado
        período.


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 ORÇAMENTO FAMILIAR - Porquê?
       Vivemos em uma época de instabilidade económica, onde as
       pessoas acabam por gastar mais do que ganham.

       Segundo Santos (2001), o orçamento familiar apresenta
       diversas vantagens:
        – “1 – permite que a família conheça e avalie as suas reais
           possibilidades de rendimento e defina planos para
           administrar a vida presente e atinja as suas metas
           futuras.
        – 2 – dá à família, uma visão geral da utilização do seu
           rendimento.
        – 3 – diminui a compra ou gasto por impulso, ao
           programar-se as atitudes com antecedência.
        – 4 – retira dos membros da família a sensação de
           incompetência na administração do rendimento, reduz as
           tensões, pois sabem até onde podem gastar, ou o que
           fazer para chegar até o final do mês.
        – 5 – ajuda no alcance dos desejos reais da família, através
           da melhor distribuição do rendimento.”


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       ORÇAMENTO FAMILIAR - Para quê?




    • Para adequar os custos mensais de
      manutenção familiar com o rendimento,
      encontrando um ponto de equilíbrio entre o
      que se ganha e o que se gasta.
    • Para melhorar as condições de vida, na
      medida em que se repensa o consumo e se
      muda o hábito de vida.
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ORÇAMENTO FAMILIAR - Como fazer?
•       É importante que o seu orçamento se baseie no seu rendimento líquido (i.e.
       deduzido de todas as contribuições para a segurança social e impostos).
•      Faça uma lista das suas despesas mensais regulares: renda, prestação do crédito
       habitação, seguros, custos de electricidade, água, etc. Se um pagamento só for
       devido uma ou duas vezes por ano, determine quanto custa por mês. As despesas
       fixas não podem ser cortadas, faça chuva ou faça sol, terão que ser efectuadas.
•      Adicione à lista os seus custos diários, e.g. alimentação, roupa, transporte,
       entretenimento, etc. A despesa do dia a dia é aquela que se faz todos os dias. É
       quando a família precisa de se organizar para cortar os excessos.
•      Pense nas despesas extra que tem, tais como férias, presentes, reparações ou
       compras de grande valor. Apesar destas despesas apenas surgirem
       esporadicamente, é prudente atribuir-lhes um determinado valor todos os meses.
•      Calcule o seu rendimento e as suas despesas. Se o montante que gasta excede o
       montante que ganha, poderá ajudar receber conselhos de orçamento.
•      Analise o seu orçamento todos os meses e ajuste-o se o seu rendimento ou as suas
       despesas se alterarem.
•      Para saber quanto sobra para o dia a dia, deveremos pegar no total da receita do
       mês e subtrair-se o total das despesas fixas, mais a poupança. O resultado é o que
       sobra para o dia a dia.



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Actividade 1 ( pode aceder à actividade em:
https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania )
                               1. Utilizando o Excel, faça uma folha de cálculo onde se
                                   veja um planeamento das receitas e despesas mensais
                                   e anuais.
                               2. Introduza fórmulas para que o programa realize as
                                   contas de forma automática.
                               3. Tendo em conta o orçamento que criou dê a noção e
                                   refira:
                                     –   As despesas fixas;
                                     –   As despesas variáveis;
                                     –   As despesas arbitrárias;
                                     –   As despesas eventuais.
                               4. Em GRUPO, de no máximo 3 alunos deverão optar por
                                   um       dos      seguintes     meios:       cartazes;
                                   folhetos/desdobráveis; PowerPoint, etc. para divulgar,
                                   à comunidade, soluções para reduzir as despesas
                                   mensais ou dicas para o controlo financeiro (no
                                   quotidiano, no supermercado, no banco, etc.)
                               Exemplo: Orcamento_Familiar.xls
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                                Empréstimo - Noção
    • Um empréstimo é um tipo de dívida. O devedor recebe uma
      quantia de dinheiro do credor, que lhe pode ser dada na totalidade
      inicialmente, ou aos poucos (em tranches). O devedor devolve o
      dinheiro ao credor habitualmente (mas não sempre) em
      prestações regulares. este serviço é geralmente fornecido por um
      preço, denominado de juros da dívida.
    • Uma das principais funções de uma instituição financeira é agir
      como fornecedor de empréstimos. Para os bancos, os
      empréstimos são geralmente financiados por depósitos. Outras
      instituições tipicamente recorrem a contratos de dívida, tais como
      obrigações, como fonte de financiamento.
    • O excesso de contracção de empréstimos denomina-se sobre-
      endividamento, e é cada vez mais comum nas sociedades
      consumistas.
    • Os proponentes devem ser responsáveis no recurso ao crédito,
      evitando sempre exceder a taxa de esforço máxima recomendada
      de 30%, ou seja, os proponentes devem evitar alocar mais do que
      30% do rendimento mensal do agregado ao pagamento de
      créditos.
    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves    Cursos EFA NS                  12
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                           Empréstimo - Tipos
    Com a proliferação das formas de
    crédito (cartão de crédito, linhas
    de crédito via telefone, crédito
    hipotecário, adiantamento do
    salário), a falta de previsão
    financeira pode levar uma pessoa
    a contrair mais dívidas do que lhe
    é possível suportar com o seu
    rendimento, entrando assim em
    falência pessoal.
Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves      Cursos EFA NS   13
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Cartão de crédito
Qual a diferença entre cartão de crédito e cartão de
  débito?
• Um cartão de crédito é um instrumento que pode ser
  usado para “comprar agora e pagar depois”, enquanto
  que o cartão de débito é apenas usado para “comprar
  agora e pagar agora”.
• Um cartão de débito está associado à sua conta à
  ordem e ao dinheiro que nela dispõe. Pelo contrário,
  um cartão de crédito é um empréstimo não garantido
  que uma instituição financeira lhe proporciona através
  de uma facilidade de pagamento.
• Ao usar um cartão de crédito o utilizador poderá vir a
  pagar juros, isto depende do momento em que decide
  fazer o pagamento da totalidade ou parte do
  empréstimo.

Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves      Cursos EFA NS         14
CP – Cidadania e Profissionalidade



Cartão de crédito
Vantagens do uso de cartão de crédito:
• A possibilidade de comprar os bens necessários no momento em que os
   encontramos.
• Não ter que transportar dinheiro.
• Ficar com comprovativos das suas compras.
• É muito mais conveniente e eventualmente mais barato do que passar
   cheques.
• Permite concentrar o pagamento de todas as comprar num único
   momento.
Desvantagens do uso de cartão de crédito
• Os bens poderão sair mais caros (custo do crédito: taxas de juro e
   encargos do financiamento).
• Caso se perca o controlo da utilização do cartão pode o seu uso resultar
   num aumento dos encargos, e eventuais dificuldades financeiras.
• Poderá cair na tentação e efectuar mais compras compulsivas.

Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves      Cursos EFA NS                      15
CP – Cidadania e Profissionalidade


  Como usar o cartão de crédito de uma
          forma inteligente?
                           • Existe um período durante o qual o utilizador pode
                             usar o seu cartão de crédito sem pagar juros por essa
                             utilização. Para usufruir deste período de crédito
                             grátis, o utilizador deve pagar os artigos e serviços de
                             uma única vez, dentro de um dado período de tempo,
                             depois da compra, normalmente um mês após a
                             compra.
                           • Aconselhamos a que na altura em que é assinado o
                             contrato, tome nota do funcionamento deste período
                             já que as datas variam de instituição para instituição
                             bancária.
                           • Aconselhamos ainda que no caso de não usar o
                             período de crédito grátis, faça pagamentos o mais
                             elevados possível, de forma a pagar o mínimo de
                             juros.


    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves          Cursos EFA NS                         16
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    TIPOS DE CRÉDITO À DISTÂNCIA
• A Internet permite aos consumidores a pesquisa de soluções
  para as suas necessidades de crédito de forma rápida, discreta,
  cómoda e simples.
• Através deste meio os consumidores podem facilmente
  comparar todas as ofertas do mercado e optar por aquelas que
  vão ao encontro das suas necessidades.
• O Telefone é outro meio que permite aos consumidores
  efectuarem várias consultas no sentido de encontrarem a
  solução que mais se adequa às suas necessidades, sem terem
  necessidade de “dar a cara” e consequentemente expor as suas
  fragilidades.
• A Carta é a forma normalmente seguida nos processos de
  concessão de crédito através do telefone e internet, pois ainda
  não é possível efectuar todo o circuito “online”, uma vez que
  são necessários documentos comprovativos, contrato e
  assinaturas.


Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves      Cursos EFA NS                  17
Vantagens de recorrer ao crédito à
                   distância
•      A valorização de serviços disponíveis à distância, pois o recurso ao crédito é muitas
       vezes associado a uma fraqueza, uma vez que pode significar que não há dinheiro
       suficiente para determinadas necessidades e como tal, os consumidores não
       gostam de falar sobre estes assuntos “cara a cara”.
•      Os consumidores afirmaram ainda ter consciência que este tipo de crédito poderá
       ser mais oneroso dado o seu risco. No entanto, características como a
       confidencialidade, rapidez e ausência de burocracias excessivas são altamente
       valorizadas e constituem vantagens que os levam a tomar a decisão de subscrever
       o “crédito à distância”.
•      Outra vantagem é o período de reflexão, durante o qual os consumidores podem
       revogar o contrato, sem qualquer tipo de despesas.
•      Dentro das garantias de fiabilidade do consumidor destaca-se o facto de antes da
       atribuição do crédito ser analisada a sua capacidade financeira. Só com o
       apuramento das responsabilidades financeiras pelos meios que estão à disposição
       das financeiras (Banco de Portugal, Credinformações) é que é tomada a decisão de
       atribuição ou não do crédito.


    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves        Cursos EFA NS                                  18
CP – Cidadania e Profissionalidade


                        Crédito Hipotecário

  • Crédito em que é dado um imóvel como garantia, ou
    seja, é feita uma hipoteca sobre o seu objecto de
    crédito. Por vezes é permitido dar como garantia um
    outro imóvel.
                                     Crédito com Penhor
  • Penhor é direito real de garantia vinculado a uma
    coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o penhor
    é qualquer objecto que garante o direito imaterial, não
    palpável (o penhor do trabalho é o dinheiro e da
    divida, é algo de valor, dado como garantia – não
    necessariamente bens móveis).
    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves         Cursos EFA NS   19
FORMA DE CALCULAR A TAXA DE
                ESFORÇO
• A Taxa ou Grau de esforço é um indicador
  dado pelo rácio entre o serviço de dívida -
  juros e amortização do(s) empréstimo(s) – e o
  rendimento disponível num determinado
  período.
• Em termos sucintos a Taxa de Esforço é a parte
  do rendimento de um agregado familiar ou de
  um particular que é utilizada para o
  pagamento dos seus empréstimos.

               Taxa de Esforço Mensal (%) = Despesa Mensal Média
                                          Rendimento Mensal Médio


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Actividade 2 ( pode aceder à actividade em:
https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania )




                               • 1. Partindo do orçamento familiar,
                                 entretanto realizado, proceda ao
                                 cálculo automático da taxa de
                                 esforço.




Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves         Cursos EFA NS             21
Investimento • Acções
                     A                       investimentos
                                             • Carteira de • Falência
                                                                     F               P
                                                                             • Passivo
 Actividade                 • Accionista     títulos         • Fiador        • PIB
• Como sabemos, a           • Activo         • Caução        • Fundos de     • PPR
   área financeira é
   composta           por   • Amortização • Cheque           investimentos   • PPH
   milhares de termos       • Aplicação      • Comissão              G       • Privatização
   técnicos, que deixam             B        • Contas        • Garantia              R
   a grande maioria da      • Banco          públicas                H       • Risco
   população,        com
   dúvidas.          Face   • Bolsa de       • Credito       • Hipoteca      económico
   à grande utilização      valores                  D               I               S
   destes termos, por       • Bonificação • Deflação         • IBAN          • Saldo
   parte dos bancos, e              C        • Deposito      • Imposto       • Spread
   os            clientes
   continuarem       com    • Capital        • Divida        • Indexação             T
   incertezas, proponho     • Capital de     • Dividendo     • Inflação      • TAE (Taxa
   que crie, em grupo,      Risco                    E               J       Anual Efectiva)
   um       dossier em      • Capital Social • Empréstimo • Juros            • TAEG (Taxa
   forma de glossário
   para ajudar todos        • Capitalização • EURIBOR                L       Anual Efectiva
   aqueles que não          de juros         (Euro Interbank • Liquidez      Global)
   tenham percebido o       • Cartão         Offer Rate)     • Lucro                 V
   significado        dos   credito          • Euro                  N       • Vencimento
   referidos termos.
                            • Cartão de                      • NIB
                            debito                                   O
                            • Carteira de                    • Obrigação              22
CP – Cidadania e Profissionalidade



Investimento

• É importante entender que não existe a melhor opção, e sim a mais
  adequada às suas necessidades e expectativas.
• Há várias formas de investir o dinheiro: comprar um imóvel, aplicar em
  títulos de rendimento fixo ou em acções são alguns exemplos. Um aspecto
  importante é definir qual a meta de rentabilidade para a aplicação.
• Se a meta é acumular património terá, necessariamente, de investir em
  aplicações mais arrojadas. Esses investimentos têm maior potencial de
  ganho ao longo do tempo, e consequentemente um maior grau de risco.
• Mas, se quer apenas proteger o seu património, opte por aplicações mais
  conservadoras, mas com uma taxa de retorno acima da inflação.
• Ao escolher um investimento arrojado é importante que sua decisão seja
  baseada nos seus objectivos e tempo de aplicação, e sua tolerância ao
  risco de perda.



Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves      Cursos EFA NS                     23
CP – Cidadania e Profissionalidade

    Investimento
    Variáveis
  Liquidez:                                  Risco:
      Com que rapidez se pode ter disponível     O risco do seu investimento será
      o valor investido;                         determinado pela sua tolerância
            1 - Dinheiro Vivo                    pessoal; Quanto maior o risco, maior é
            2 - Poupança                         a rentabilidade;
            3 - Obrigações
            4 - Ouro                         Diversificação:
            5 - Acções                           Também conhecida como “não coloque
                                                 todos os ovos na mesma cesta”, a
            6 - Imóveis                          alocação ideal vai depender da idade
            7 - Negócio Próprio                  do investidor, dos seus objectivos e a
                                                 idade que pretenda reformar-se.




    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves    Cursos EFA NS                                 24
CP – Cidadania e Profissionalidade


    Investimento
    Possibilidades
  Contas Poupança
  • Adicionalmente a uma conta de poupança normal, todos os bancos oferecem
     também tipos de contas poupança individuais direccionadas para grupos alvos
     particulares com várias necessidades e planos, tais como planos de poupança para
     jovens ou idosos, conta poupança com base em doações, conta poupança com
     juros escalonados ou conta poupança de bónus.
  Obrigações
  • O termo "obrigação", no sentido de "obrigação", é empregue em diversos
     contextos. Nesta situação significa obrigação de empréstimo, também designada
     por título. Quando adquire uma obrigação, disponibiliza uma determinada quantia
     de dinheiro ao estado, banco ou a uma empresa, durante um determinado
     período de tempo. A outra parte aceita o seu dinheiro como um empréstimo. Em
     troca, recebe um juro anual que corresponde ao seu lucro. No fim do prazo, o
     estado ou a empresa devolve-lhe o dinheiro que lhe emprestou.

    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves   Cursos EFA NS                                25
CP – Cidadania e Profissionalidade


    Investimento
    Possibilidades
  Fundo de investimento
  • Uma empresa de investimentos recolhe dinheiro de diversos clientes. Este
     dinheiro, que constitui o activo do fundo, é investido em títulos para aumentar o
     dinheiro dos clientes. Para reduzir o risco, o dinheiro pode ser distribuído por
     diferentes formas de investimentos. Dependendo da orientação do fundo e a
     composição dos investimentos escolhidos, os riscos ou as probabilidades de lucro
     ou perda podem variar. Cabe-lhe a si escolher entre investir em fundos de baixo
     risco ou de elevado risco. Se, em última instância, o total dos activos do fundo
     crescer através de lucros, o valor das unidades de participação também aumenta,
     satisfazendo o objectivo dos investidores. De modo inverso, o valor das unidades
     de participação do fundo cai se os activos do fundo diminuírem.




                                       Cursos EFA NS                                26
CP – Cidadania e Profissionalidade


    Investimento
    Possibilidades
  Acções
  • As acções estão entre os valores
     mobiliários de maior risco, dependendo
     da empresa em que investir. Quando
     compra acções, recebe direitos de
     titularidade numa sociedade anónima. A
     forma como evolui o valor das suas acções
     depende de vários factores, por exemplo,
     o desempenho da actividade, o
     comportamento dos outros accionistas, o
     comportamento geral do sector, etc. Estas
     situações conferem uma certa dificuldade
     de cálculo do rendimento a obter desses
     valores mobiliários.


                                      Cursos EFA NS   27
CP – Cidadania e Profissionalidade


    Investimento
    Aplicação
  ( pode aceder à actividade em:
      https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania )
  1. Indique diferentes tipos de crédito.

  2. “Os dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal de que o
     endividamento das famílias junto da banca já atingiu os 117% do
     rendimento anual disponível em 2004, mais sete pontos que em 2003,
     fazem prever dificuldades futuras.”
     Indique alguns factores que contribuem para o endividamento e
     sobreendividamento das famílias.

  3. Aponte algumas medidas de redução do endividamento das famílias.

  4. Imagine que tem um valor de 50.000€. Constitua, fundamentando, uma
      carteira de investimento.

    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves     Cursos EFA NS                     28
CP – Cidadania e Profissionalidade


  Planeamento fiscal




                                      O planeamento fiscal será
                                        legítimo? Será imoral?




    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves       Cursos EFA NS           29
CP – Cidadania e Profissionalidade


  Planeamento fiscal
  Actividade
  • Aceda a:

                         http://sites.google.com/site/aprendendooirs/

         onde encontrará uma WebQuest, para que aprenda, de uma forma
        simples e com a tutoria do seu professor/formador, a noção,
        características, incidência...enfim competências teóricas sobre o IRS
        e, por outro lado, a metodologia para que o tornar um info-
        incluido, capaz de determinar o apuramento do rendimento
        líquido, e determinação da colecta, o apuramento do imposto e a
        utilização de simuladores disponíveis on-line.
         Para os alcançar, basta seguires as indicações que vão sendo dadas
        ao longo desta proposta.



    Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves        Cursos EFA NS                   30

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Gerir as finanças pessoais

  • 1. ESCOLA SECUNDÁRIA CALDAS DAS TAIPAS ANO LECTIVO 2009/2010 CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE NG 8 - Programação https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania - Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS página 1
  • 2. CP – Cidadania e Profissionalidade Introdução • À semelhança de D. Quixote, na sua luta contra castelos e moinhos de vento, também nós, numa luta mais comezinha, temos de enfrentar os obstáculos do dia-a-dia. Assim, a melhor forma de os ultrapassar é organizar, programar e antecipar o mais possível muito do que temos de fazer. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 2
  • 3. CP – Cidadania e Profissionalidade DOMINIOS DE REFERÊNCIA • DR1- Contexto Privado - Pensar prospectivamente a vida pessoal • DR2- Contexto Profissional – Mobilizar vários saberes para resolução de problemas profissionais complexos. • DR3- Contexto Institucional - Conceber, desenvolver e cooperar em projectos colectivos. • DR4- Contexto Macro-Social – Posicionar-se prospectivamente em contextos macro-sociais de incerteza e ambiguidade Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 3
  • 4. DR1- Contexto Privado - Pensar prospectivamente a vida pessoal CRITÉRIOS DE EVIDÊNCIA: • Identificar formas de gestão da vida pessoal. • Planificar e optimizar projectos pessoais e familiares. • Explorar recursos para uma gestão estratégica pessoal. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 4
  • 5. CP – Cidadania e Profissionalidade Esferas da vida pessoal. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 5
  • 6. CP – Cidadania e Profissionalidade Controlar o dinheiro “Cuidado com as pequenas despesas. Um pequeno vazamento afunda um grande navio.” Benjamin Franklin Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 6
  • 7. CP – Cidadania e Profissionalidade ORÇAMENTO FAMILIAR - O que é? Controlo financeiro que a família faz das suas receitas e despesas. – Receita: soma de todos os recursos financeiros recebidos pela família num determinado período; – Despesa: soma de tudo que a família gasta num determinado período. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 7
  • 8. CP – Cidadania e Profissionalidade ORÇAMENTO FAMILIAR - Porquê? Vivemos em uma época de instabilidade económica, onde as pessoas acabam por gastar mais do que ganham. Segundo Santos (2001), o orçamento familiar apresenta diversas vantagens: – “1 – permite que a família conheça e avalie as suas reais possibilidades de rendimento e defina planos para administrar a vida presente e atinja as suas metas futuras. – 2 – dá à família, uma visão geral da utilização do seu rendimento. – 3 – diminui a compra ou gasto por impulso, ao programar-se as atitudes com antecedência. – 4 – retira dos membros da família a sensação de incompetência na administração do rendimento, reduz as tensões, pois sabem até onde podem gastar, ou o que fazer para chegar até o final do mês. – 5 – ajuda no alcance dos desejos reais da família, através da melhor distribuição do rendimento.” Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 8
  • 9. CP – Cidadania e Profissionalidade ORÇAMENTO FAMILIAR - Para quê? • Para adequar os custos mensais de manutenção familiar com o rendimento, encontrando um ponto de equilíbrio entre o que se ganha e o que se gasta. • Para melhorar as condições de vida, na medida em que se repensa o consumo e se muda o hábito de vida. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 9
  • 10. CP – Cidadania e Profissionalidade ORÇAMENTO FAMILIAR - Como fazer? • É importante que o seu orçamento se baseie no seu rendimento líquido (i.e. deduzido de todas as contribuições para a segurança social e impostos). • Faça uma lista das suas despesas mensais regulares: renda, prestação do crédito habitação, seguros, custos de electricidade, água, etc. Se um pagamento só for devido uma ou duas vezes por ano, determine quanto custa por mês. As despesas fixas não podem ser cortadas, faça chuva ou faça sol, terão que ser efectuadas. • Adicione à lista os seus custos diários, e.g. alimentação, roupa, transporte, entretenimento, etc. A despesa do dia a dia é aquela que se faz todos os dias. É quando a família precisa de se organizar para cortar os excessos. • Pense nas despesas extra que tem, tais como férias, presentes, reparações ou compras de grande valor. Apesar destas despesas apenas surgirem esporadicamente, é prudente atribuir-lhes um determinado valor todos os meses. • Calcule o seu rendimento e as suas despesas. Se o montante que gasta excede o montante que ganha, poderá ajudar receber conselhos de orçamento. • Analise o seu orçamento todos os meses e ajuste-o se o seu rendimento ou as suas despesas se alterarem. • Para saber quanto sobra para o dia a dia, deveremos pegar no total da receita do mês e subtrair-se o total das despesas fixas, mais a poupança. O resultado é o que sobra para o dia a dia. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 10
  • 11. CP – Cidadania e Profissionalidade Actividade 1 ( pode aceder à actividade em: https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania ) 1. Utilizando o Excel, faça uma folha de cálculo onde se veja um planeamento das receitas e despesas mensais e anuais. 2. Introduza fórmulas para que o programa realize as contas de forma automática. 3. Tendo em conta o orçamento que criou dê a noção e refira: – As despesas fixas; – As despesas variáveis; – As despesas arbitrárias; – As despesas eventuais. 4. Em GRUPO, de no máximo 3 alunos deverão optar por um dos seguintes meios: cartazes; folhetos/desdobráveis; PowerPoint, etc. para divulgar, à comunidade, soluções para reduzir as despesas mensais ou dicas para o controlo financeiro (no quotidiano, no supermercado, no banco, etc.) Exemplo: Orcamento_Familiar.xls Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 11
  • 12. CP – Cidadania e Profissionalidade Empréstimo - Noção • Um empréstimo é um tipo de dívida. O devedor recebe uma quantia de dinheiro do credor, que lhe pode ser dada na totalidade inicialmente, ou aos poucos (em tranches). O devedor devolve o dinheiro ao credor habitualmente (mas não sempre) em prestações regulares. este serviço é geralmente fornecido por um preço, denominado de juros da dívida. • Uma das principais funções de uma instituição financeira é agir como fornecedor de empréstimos. Para os bancos, os empréstimos são geralmente financiados por depósitos. Outras instituições tipicamente recorrem a contratos de dívida, tais como obrigações, como fonte de financiamento. • O excesso de contracção de empréstimos denomina-se sobre- endividamento, e é cada vez mais comum nas sociedades consumistas. • Os proponentes devem ser responsáveis no recurso ao crédito, evitando sempre exceder a taxa de esforço máxima recomendada de 30%, ou seja, os proponentes devem evitar alocar mais do que 30% do rendimento mensal do agregado ao pagamento de créditos. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 12
  • 13. CP – Cidadania e Profissionalidade Empréstimo - Tipos Com a proliferação das formas de crédito (cartão de crédito, linhas de crédito via telefone, crédito hipotecário, adiantamento do salário), a falta de previsão financeira pode levar uma pessoa a contrair mais dívidas do que lhe é possível suportar com o seu rendimento, entrando assim em falência pessoal. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 13
  • 14. CP – Cidadania e Profissionalidade Cartão de crédito Qual a diferença entre cartão de crédito e cartão de débito? • Um cartão de crédito é um instrumento que pode ser usado para “comprar agora e pagar depois”, enquanto que o cartão de débito é apenas usado para “comprar agora e pagar agora”. • Um cartão de débito está associado à sua conta à ordem e ao dinheiro que nela dispõe. Pelo contrário, um cartão de crédito é um empréstimo não garantido que uma instituição financeira lhe proporciona através de uma facilidade de pagamento. • Ao usar um cartão de crédito o utilizador poderá vir a pagar juros, isto depende do momento em que decide fazer o pagamento da totalidade ou parte do empréstimo. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 14
  • 15. CP – Cidadania e Profissionalidade Cartão de crédito Vantagens do uso de cartão de crédito: • A possibilidade de comprar os bens necessários no momento em que os encontramos. • Não ter que transportar dinheiro. • Ficar com comprovativos das suas compras. • É muito mais conveniente e eventualmente mais barato do que passar cheques. • Permite concentrar o pagamento de todas as comprar num único momento. Desvantagens do uso de cartão de crédito • Os bens poderão sair mais caros (custo do crédito: taxas de juro e encargos do financiamento). • Caso se perca o controlo da utilização do cartão pode o seu uso resultar num aumento dos encargos, e eventuais dificuldades financeiras. • Poderá cair na tentação e efectuar mais compras compulsivas. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 15
  • 16. CP – Cidadania e Profissionalidade Como usar o cartão de crédito de uma forma inteligente? • Existe um período durante o qual o utilizador pode usar o seu cartão de crédito sem pagar juros por essa utilização. Para usufruir deste período de crédito grátis, o utilizador deve pagar os artigos e serviços de uma única vez, dentro de um dado período de tempo, depois da compra, normalmente um mês após a compra. • Aconselhamos a que na altura em que é assinado o contrato, tome nota do funcionamento deste período já que as datas variam de instituição para instituição bancária. • Aconselhamos ainda que no caso de não usar o período de crédito grátis, faça pagamentos o mais elevados possível, de forma a pagar o mínimo de juros. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 16
  • 17. CP – Cidadania e Profissionalidade TIPOS DE CRÉDITO À DISTÂNCIA • A Internet permite aos consumidores a pesquisa de soluções para as suas necessidades de crédito de forma rápida, discreta, cómoda e simples. • Através deste meio os consumidores podem facilmente comparar todas as ofertas do mercado e optar por aquelas que vão ao encontro das suas necessidades. • O Telefone é outro meio que permite aos consumidores efectuarem várias consultas no sentido de encontrarem a solução que mais se adequa às suas necessidades, sem terem necessidade de “dar a cara” e consequentemente expor as suas fragilidades. • A Carta é a forma normalmente seguida nos processos de concessão de crédito através do telefone e internet, pois ainda não é possível efectuar todo o circuito “online”, uma vez que são necessários documentos comprovativos, contrato e assinaturas. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 17
  • 18. Vantagens de recorrer ao crédito à distância • A valorização de serviços disponíveis à distância, pois o recurso ao crédito é muitas vezes associado a uma fraqueza, uma vez que pode significar que não há dinheiro suficiente para determinadas necessidades e como tal, os consumidores não gostam de falar sobre estes assuntos “cara a cara”. • Os consumidores afirmaram ainda ter consciência que este tipo de crédito poderá ser mais oneroso dado o seu risco. No entanto, características como a confidencialidade, rapidez e ausência de burocracias excessivas são altamente valorizadas e constituem vantagens que os levam a tomar a decisão de subscrever o “crédito à distância”. • Outra vantagem é o período de reflexão, durante o qual os consumidores podem revogar o contrato, sem qualquer tipo de despesas. • Dentro das garantias de fiabilidade do consumidor destaca-se o facto de antes da atribuição do crédito ser analisada a sua capacidade financeira. Só com o apuramento das responsabilidades financeiras pelos meios que estão à disposição das financeiras (Banco de Portugal, Credinformações) é que é tomada a decisão de atribuição ou não do crédito. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 18
  • 19. CP – Cidadania e Profissionalidade Crédito Hipotecário • Crédito em que é dado um imóvel como garantia, ou seja, é feita uma hipoteca sobre o seu objecto de crédito. Por vezes é permitido dar como garantia um outro imóvel. Crédito com Penhor • Penhor é direito real de garantia vinculado a uma coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o penhor é qualquer objecto que garante o direito imaterial, não palpável (o penhor do trabalho é o dinheiro e da divida, é algo de valor, dado como garantia – não necessariamente bens móveis). Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 19
  • 20. FORMA DE CALCULAR A TAXA DE ESFORÇO • A Taxa ou Grau de esforço é um indicador dado pelo rácio entre o serviço de dívida - juros e amortização do(s) empréstimo(s) – e o rendimento disponível num determinado período. • Em termos sucintos a Taxa de Esforço é a parte do rendimento de um agregado familiar ou de um particular que é utilizada para o pagamento dos seus empréstimos. Taxa de Esforço Mensal (%) = Despesa Mensal Média Rendimento Mensal Médio Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 20
  • 21. CP – Cidadania e Profissionalidade Actividade 2 ( pode aceder à actividade em: https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania ) • 1. Partindo do orçamento familiar, entretanto realizado, proceda ao cálculo automático da taxa de esforço. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 21
  • 22. Investimento • Acções A investimentos • Carteira de • Falência F P • Passivo Actividade • Accionista títulos • Fiador • PIB • Como sabemos, a • Activo • Caução • Fundos de • PPR área financeira é composta por • Amortização • Cheque investimentos • PPH milhares de termos • Aplicação • Comissão G • Privatização técnicos, que deixam B • Contas • Garantia R a grande maioria da • Banco públicas H • Risco população, com dúvidas. Face • Bolsa de • Credito • Hipoteca económico à grande utilização valores D I S destes termos, por • Bonificação • Deflação • IBAN • Saldo parte dos bancos, e C • Deposito • Imposto • Spread os clientes continuarem com • Capital • Divida • Indexação T incertezas, proponho • Capital de • Dividendo • Inflação • TAE (Taxa que crie, em grupo, Risco E J Anual Efectiva) um dossier em • Capital Social • Empréstimo • Juros • TAEG (Taxa forma de glossário para ajudar todos • Capitalização • EURIBOR L Anual Efectiva aqueles que não de juros (Euro Interbank • Liquidez Global) tenham percebido o • Cartão Offer Rate) • Lucro V significado dos credito • Euro N • Vencimento referidos termos. • Cartão de • NIB debito O • Carteira de • Obrigação 22
  • 23. CP – Cidadania e Profissionalidade Investimento • É importante entender que não existe a melhor opção, e sim a mais adequada às suas necessidades e expectativas. • Há várias formas de investir o dinheiro: comprar um imóvel, aplicar em títulos de rendimento fixo ou em acções são alguns exemplos. Um aspecto importante é definir qual a meta de rentabilidade para a aplicação. • Se a meta é acumular património terá, necessariamente, de investir em aplicações mais arrojadas. Esses investimentos têm maior potencial de ganho ao longo do tempo, e consequentemente um maior grau de risco. • Mas, se quer apenas proteger o seu património, opte por aplicações mais conservadoras, mas com uma taxa de retorno acima da inflação. • Ao escolher um investimento arrojado é importante que sua decisão seja baseada nos seus objectivos e tempo de aplicação, e sua tolerância ao risco de perda. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 23
  • 24. CP – Cidadania e Profissionalidade Investimento Variáveis Liquidez: Risco: Com que rapidez se pode ter disponível O risco do seu investimento será o valor investido; determinado pela sua tolerância 1 - Dinheiro Vivo pessoal; Quanto maior o risco, maior é 2 - Poupança a rentabilidade; 3 - Obrigações 4 - Ouro Diversificação: 5 - Acções Também conhecida como “não coloque todos os ovos na mesma cesta”, a 6 - Imóveis alocação ideal vai depender da idade 7 - Negócio Próprio do investidor, dos seus objectivos e a idade que pretenda reformar-se. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 24
  • 25. CP – Cidadania e Profissionalidade Investimento Possibilidades Contas Poupança • Adicionalmente a uma conta de poupança normal, todos os bancos oferecem também tipos de contas poupança individuais direccionadas para grupos alvos particulares com várias necessidades e planos, tais como planos de poupança para jovens ou idosos, conta poupança com base em doações, conta poupança com juros escalonados ou conta poupança de bónus. Obrigações • O termo "obrigação", no sentido de "obrigação", é empregue em diversos contextos. Nesta situação significa obrigação de empréstimo, também designada por título. Quando adquire uma obrigação, disponibiliza uma determinada quantia de dinheiro ao estado, banco ou a uma empresa, durante um determinado período de tempo. A outra parte aceita o seu dinheiro como um empréstimo. Em troca, recebe um juro anual que corresponde ao seu lucro. No fim do prazo, o estado ou a empresa devolve-lhe o dinheiro que lhe emprestou. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 25
  • 26. CP – Cidadania e Profissionalidade Investimento Possibilidades Fundo de investimento • Uma empresa de investimentos recolhe dinheiro de diversos clientes. Este dinheiro, que constitui o activo do fundo, é investido em títulos para aumentar o dinheiro dos clientes. Para reduzir o risco, o dinheiro pode ser distribuído por diferentes formas de investimentos. Dependendo da orientação do fundo e a composição dos investimentos escolhidos, os riscos ou as probabilidades de lucro ou perda podem variar. Cabe-lhe a si escolher entre investir em fundos de baixo risco ou de elevado risco. Se, em última instância, o total dos activos do fundo crescer através de lucros, o valor das unidades de participação também aumenta, satisfazendo o objectivo dos investidores. De modo inverso, o valor das unidades de participação do fundo cai se os activos do fundo diminuírem. Cursos EFA NS 26
  • 27. CP – Cidadania e Profissionalidade Investimento Possibilidades Acções • As acções estão entre os valores mobiliários de maior risco, dependendo da empresa em que investir. Quando compra acções, recebe direitos de titularidade numa sociedade anónima. A forma como evolui o valor das suas acções depende de vários factores, por exemplo, o desempenho da actividade, o comportamento dos outros accionistas, o comportamento geral do sector, etc. Estas situações conferem uma certa dificuldade de cálculo do rendimento a obter desses valores mobiliários. Cursos EFA NS 27
  • 28. CP – Cidadania e Profissionalidade Investimento Aplicação ( pode aceder à actividade em: https://sites.google.com/site/formacaoefacidadania ) 1. Indique diferentes tipos de crédito. 2. “Os dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal de que o endividamento das famílias junto da banca já atingiu os 117% do rendimento anual disponível em 2004, mais sete pontos que em 2003, fazem prever dificuldades futuras.” Indique alguns factores que contribuem para o endividamento e sobreendividamento das famílias. 3. Aponte algumas medidas de redução do endividamento das famílias. 4. Imagine que tem um valor de 50.000€. Constitua, fundamentando, uma carteira de investimento. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 28
  • 29. CP – Cidadania e Profissionalidade Planeamento fiscal O planeamento fiscal será legítimo? Será imoral? Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 29
  • 30. CP – Cidadania e Profissionalidade Planeamento fiscal Actividade • Aceda a: http://sites.google.com/site/aprendendooirs/ onde encontrará uma WebQuest, para que aprenda, de uma forma simples e com a tutoria do seu professor/formador, a noção, características, incidência...enfim competências teóricas sobre o IRS e, por outro lado, a metodologia para que o tornar um info- incluido, capaz de determinar o apuramento do rendimento líquido, e determinação da colecta, o apuramento do imposto e a utilização de simuladores disponíveis on-line. Para os alcançar, basta seguires as indicações que vão sendo dadas ao longo desta proposta. Hugo Rodrigues/ Luísa Gonçalves Cursos EFA NS 30