2. É antropóloga, doutora em ciências sociais pela
Universidade Estadual de Campinas (1976) e
graduada em matemática pela faculté des
ciência de paris (1967). Foi professora doutora
da Universidade Estadual de Campinas e
professora titular da Universidade de São Paulo,
onde é aposentada. Foi full professor da
Universidade de Chicago de 1994 a 2009, onde
é professora emérita. Foi titular da cátedra
"Savoirs Contre Pauvretés" no Collège de France
em 2011-2012.
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3. É membro da academia Brasileira de Ciencias, e da Academia de Ciências do
Terceiro Mundo; foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia (1986-
88) e representante da comunidade cientifica no conselho deliberativo do
CNPQ, onde foi bolsista na categoria a1. Recebeu vários prêmios, entre os quais
a ordem do mérito cientifico na classe grã cruz, a Legion D´honneur da frança, a
medalha Roquette-Pinto da Associação Brasileira de Antropologia e a medalha
da francofonia da Academia Francesa.
Publicou 10 livros, 38 artigos em periódicos especializados e 32 capítulos em
livros, e organizou quatro livros. Sua atuação distribui-se pela etnologia, história
e direitos dos índios, escravidão negra, eticidade, conhecimentos tradicionais e
teoria antropológica. Entre suas publicações constam os livros "cultura com
aspas"; "negros, estrangeiros" e "os mortos e os outros" ; organizou entre
outras obras "história dos índios no Brasil" e "enciclopédia da floresta". (texto
informado pelo autor).
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4. Negros, estrangeiros: : os escravos libertos e sua volta à
África
(...) “a história dos libertos no Brasil e das relações Brasil-África no
século XIX, bem como uma atualíssima DISCUSSÃO ANTROPOLÓGICA
SOBRE O CONCEITO DE IDENTIDADE ÉTNICA. A primeira edição, de
1985, foi pioneira na análise das histórias de liberdade durante o
período da escravidão e fundamental nos estudos da presença
brasileira na costa ocidental africana, constituída por comunidades
de libertos que haviam retornado. Tratou-se igualmente de um
MARCO NOS ESTUDOS SOBRE A ALFORRIA E A SITUAÇÃO DAQUELES
QUE, UMA VEZ SUPERADA A ESCRAVIDÃO, ENFRENTAVAM OS
LIMITES QUE A SOCIEDADE IMPUNHA AO EXERCÍCIO DA LIBERDADE
ALCANÇADA”.
Fonte: Mônica Lima e Souza, Professora do Instituto de História da UFRJ e coordenadora do
Laboratório de Estudos Africanos, Postado por Mateus Brandão às 00:48.
http://mateusbrandodesouza.blogspot.com.br/2012/11/negros-estrangeiros-os-escravos.html
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5. (...) “O grande tema buscado pela autora, e encontrado nas histórias
de libertos que voltaram para a África, é o da CONSTRUÇÃO DAS
IDENTIDADES ÉTNICAS e o papel da cultura nesse processo”.
Imagem Ilustrativa 10/03/2013
6. A autora; (...) “Ao debruçar-se sobre as trajetórias de AFRICANOS
que, uma vez LIBERTOS e de volta ao seu continente de origem no
século XIX, passaram a IDENTIFICAR-SE COMO BRASILEIROS,
procurando manter o português como sua língua e o catolicismo
como sua religião, além do calendário litúrgico-festivo brasileiro, a
Professora Manuela deslinda um rico e complexo sistema de
FORMAÇÃO DE IDENTIDADE ÉTNICA”.
Fonte: http://anabelajardim.blogspot.com.br/2010/11/os-negros-em-minas-gerais.html 10/03/2013
7. A autora; (...) “ Demonstra que essa criação não pode ser entendida
fora de seu CONTEXTO HISTÓRICO e das relações dos grupos que
criam essa identidade com outros sujeitos sociais.
Fonte: Data da foto: c. 1889 fotógrafo: desconhecido
Local: porto alebre, rs, brasil.
http://fotonahistoria.blogspot.com.br/2012/05/escr
avos-libertos-nao-podem-rir.html
E o faz com base em cuidadosa pesquisa com utilização de fontes de
época, além de entrevistas com descendentes da comunidade de
brasileiros na Nigéria”. 10/03/2013
8. Fonte: http://bloghistoriacritica.blogspot.com.br/2011/02/descendentes-e-ex-
escravos-ricos-que.html
Essa pintura é de Debret (1839). Retrata o oficial de barbeiro no Brasil, que quase sempre era negro ou mulato. O
europeu chocava com tal, mas o habitante do Rio de Janeiro utilizava vários trabalhos realizados por escravos. O barbeiro
podia ser ao mesmo tempo, um cabeleireiro, um cirurgião que utiliza bisturi e um destro aplicador de sanguessugas,
técnica bem utilizada como anestesia. Segundo os viajantes Th. Lindley e Wetherell, na Bahia, os barbeiros eram de
músicos a arrancadores de dentes. 10/03/2013