O documento discute um "Método Científico 3.0" com foco em: 1) hipóteses baseadas em problemas relevantes ao invés de assuntos irrelevantes; 2) redução de sofrimento ao invés de produção de conhecimento; 3) certezas provisórias ao invés de certezas absolutas.
2. Método científico 3.0
• Hipóteses baseadas em problemas relevantes e não em assuntos
irrelevantes;
• Foco na redução de sofrimento e não em produção eunuca de
conhecimento;
• Certeza provisória (nem certezas absolutas ou dúvidas relativas);
• Construção participativa de percepções, via diálogos a distância e
presenciais e não de forma isolada com os pares;
• Curadoria teórica e não autoria individual;
• Bancada epistemológica (filosofia, teoria e metodologia) e não ciência
pura e aplicada;
• Produção e divulgação por e em mídias sociais e não em publicações
acadêmicas de baixo acesso e envolvimento das pontas.
3. Método científico 3.0
• Hipóteses baseadas em problemas
relevantes e não em assuntos irrelevantes;
• O foco não é como hoje a produção de
conhecimento pela produção de
conhecimento, mas a procura de problemas
relevantes.
4. Método científico 3.0
• Foco na redução de sofrimento e não
em produção eunuca de conhecimento;
• Problemas relevantes são escolhidos em
função das demandas de fora para
dentro, que acabam motivas pelo
sofrimento das pessoas. (Abre-se
espaço também para curiosidades, no
que chamo de ciência das curiosidades).
5. Método científico 3.0
• Certeza provisória (nem certezas absolutas
ou dúvidas relativas);
• Problemas tem estágio de solução, são
multidisciplinares e nunca são concluídos,
pois a cada situação podem mudar “a
receita”. É preciso também que haja uma
certeza para a tomada de decisão, mesmo
que seja conscimentemente provisória.
6. Método científico 3.0
• Construção participativa de percepções,
via diálogos a distância e presenciais e
não de forma isolada com os pares;
• Um processo participativo na solução,
que vai ocorrer com uso de tecnologias
(quando longe) e novas formas de
organização do diálogo (quando perto).
7. Método científico 3.0
• Curadoria teórica e não autoria individual;
• No debate participativo, não é mais uma
autoria individual, mas quase uma
curadoria em que os mais experientes no
problema e que reúnem características
agregadoras ajudam na sistematização e na
facilitação que o debate em torno do
problema avance, se dissemine e reduza
sofrimentos.
8. Método científico 3.0
• Bancada epistemológica (filosofia,
teoria e metodologia) e não ciência
pura e aplicada;
• Uma divisão da ciência em camadas de solução
de problemas e a divisão de ciência de
curiosidade (aquela que não visa reduzir
sofrimentos) e de problemas geradores de
sofrimento.
9. Método científico 3.0
• Produção e divulgação por e em mídias
sociais e não em publicações acadêmicas de
baixo acesso e envolvimento das pontas.
• Uma produção aberta do conhecimento
com publicação de aulas, palestras
fichamento via mídia sociais com
interferência constantes dos sofredores ou
dos curiosos, no foco da pesquisa como de
suas propostas de solução.
11. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
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