Este documento resume a biografia e experiência profissional de Fabio Castello Branco Fontes Paes. Ele possui formação acadêmica em ciências biológicas e especializações em controle de vetores e pragas urbanas, malacologia e entomologia. Trabalhou por 20 anos com controle de vetores e pragas e atuou como consultor técnico e professor. Publicou vários trabalhos científicos.
Biólogo especialista em controle de vetores e pragas urbanas
1.
2. FabioFabio CastelloCastello Branco Fontes PaesBranco Fontes Paes
NjaimeNjaime
Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas - UNISUAMBacharel e Licenciado em Ciências Biológicas - UNISUAM
Especialista em controle de vetores e pragas urbanas - CRBio2Especialista em controle de vetores e pragas urbanas - CRBio2
Especialista em Malacologia - IOC FIOCRUZEspecialista em Malacologia - IOC FIOCRUZ
Mestre em Ciências Biológicas (Entomologia)Mestre em Ciências Biológicas (Entomologia) - MN/UFRJ- MN/UFRJ
Doutor “Honoris Causa” (Dr.h.c.) - Havana, CubaDoutor “Honoris Causa” (Dr.h.c.) - Havana, Cuba
MBA de Marketing - FGVMBA de Marketing - FGV
Membro das sociedades SBP e SBE.Membro das sociedades SBP e SBE.
Ex - Consultor Técnico - CCV/SMS- Prefeitura RJEx - Consultor Técnico - CCV/SMS- Prefeitura RJ
Ex - Diretor Técnico Astral Saúde Ambiental - PCOEx - Diretor Técnico Astral Saúde Ambiental - PCO
Ex - Professor de Biologia - SEEDUCEx - Professor de Biologia - SEEDUC
25 trabalhos publicados no Brasil, 03 aprovados no exterior25 trabalhos publicados no Brasil, 03 aprovados no exterior
01 orientação de Graduação concluída01 orientação de Graduação concluída
20 anos de experiência na área de Controle de Vetores e Pragas20 anos de experiência na área de Controle de Vetores e Pragas
Representante Técnico de Vendas Pest Control Solutions
BASF S.A (Brasil)
4. Febre Amarela ceifando foliões. "O carnaval de 1876."
Revista Ilustrada, 04.03.1876, ano 1, n° 10, p. 7. FIOCRUZ.
Doenças e Vetores
5. Desenho de J. Carlos representando Oswaldo Cruz sob a forma de mosquito, montado
numa seringa, em alusão à vacina antivariólica, com o olhar posto em Cuba, de onde
provinha a "teoria havanesa", de Carlos Juan Finlay, sobre a transmissão da febre
amarela pelo Stegomyia fasciata, que passou a chamar-se depois Aedes aegypti.
Revista Tagarela, 1903.
6. Histórico
Os mosquitos são insetos da Família Culicidae, conhecidos também como pernilongos,
muriçocas ou carapanãs.
São insetos voadores.
Em parte das espécies as fêmeas são hematófagas.
Estima-se que existam mais de 3.000 espécies conhecidas, em todo mundo.
São encontrados no mundo inteiro e podem transmitir inúmeras e sérias doenças ao
homem e aos animais domésticos.
Os mosquitos causa incomodo as pessoas (trabalho, casa e lazer).
No Brasil, o combate à febre amarela e malária, nos anos 30 e 40, contribuíram muito
para o maior conhecimento dos mosquitos brasileiros.
As 3 primeiras espécies de foram descritas em no século XVIII, e alguns aspectos
gerais de seu ciclo biológico também foram então conhecidos.
Desenho da
fêmea do
mosquito
Aedes aegypti.
COC/FIOCRUZ.
7. Distribuição no Mundo
O intercâmbio de espécies de mosquitos e de diferentes
tipos de arboviroses se inicia com as navegações.
O avanço do homem sobre as florestas também é outro
fator (urbanização dos mosquitos).
Nas cidades do mundo moderno os mosquitos de
encontraram condições muito favoráveis para uma rápida
expansão.
8. Condições Favoráveis a Urbanização dos
Mosquitos
A urbanização acelerada criou cidades com:
Deficiências de abastecimento de água e de limpeza urbana;
Utilização intensa de materiais não-biodegradáveis, como
recipientes descartáveis de plástico e vidro;
E, pelas mudanças climáticas.
10. Mosquitos Vetores e doenças transmitidas
DOENÇA MOSQUITO HÁBITOS/OBS
1 - Malária Anopheles darlingi Rios de águas limpas
2 - Febre amarela urbana Aedes aegypti Domésticos, diurnos, águas limpas
3 - Febre amarela silvestre
Haemagogus
capricornii
Amazônia e Centro Oeste
4 - Leishmaniose visceral Lutzomyia longipalpis Nordeste brasileiro
5 - Leishmaniose cutânea Lutzomyia intermedia Em quase todo o Brasil
6 - Filariose Culex quinquefasciatus Domésticos, noturnos, águas sujas
7 - dengue Aedes aegypti
Águas paradas de vasos, pneus,
etc.
8 - Encefalite Aedes scapularis No litoral de São Paulo
9 - Úlcera brava Phlebotomus spp Úlcera de Bauru
10 - Manzonelose Simulium amazonicum Comum na Amazônia
11 - Oncocercose Simulium damnosum Roraima e África
11. Ciclo de Vida dos Mosquitos
Aparelho bucal picador-
sugador.
1ª Fase do Desenvolvimento
– Aquática.
Crescem através de ecdises.
Possuem 4 fases de
desenvolvimento:
(holometabólicos)
ovo, larva, pupa e adulto.
12. Hematofagia?
• Qual a importância disso?
• Os mosquitos fêmea alimentam-se de
sangue humano ou animal para
amadurecer seu ovos.
• Diversos tipos de vírus ou parasitos
podem infectar as glândulas
salivares dos mosquitos, o que
possibilita a infecção de um outro
hospedeiro através do sangue.
Dimorfismo Sexual
13. •Tipo de Água do Criadouro
• Preferência de Criadouro
•Horário de Repasto Sanguíneo
•Importância médica
70% 30%
Culex Vs Aedes
(PRINCIPAIS DIFERENÇAS)
Aedes aegyptiCulex quinquefasciatus
15. Espécie originária do Egito.
Principal vetor de transmissão do
Dengue e Febre Amarela.
São negros com listas brancas
nas patas a abdômen.
Possuem tamanho de 5 a 7 mm.
Pica durante o dia e ao
entardecer, costuma ovopositar
nos depósitos perto da casa.
Sua densidade populacional
aumenta na época das chuvas.
A fêmea do A. aegypti seleciona
locais de oviposição influenciada
pela luz, cor do recipiente,
temperatura, grau de salinidade
e outras características
favoráveis.
Colocam ovos nas paredes dos
depósitos próximo a água;
Transmite a Dengue e a Febre
Amarela.
Depósitos preferenciais:
• Água limpa e parada;
• Acumulam água de chuva;
• Depósitos artificiais;
• Paredes escuras e ásperas;
• Pouca luminosidade;
Aedes aegypti
16. DENGUE - conceito
▪ Doença infecciosa febril aguda, causada por qualquer um dos
quatro sorotipos de um vírus do Gênero Flavivirus que tem como
vetor um mosquito.
▪ DENV-1
▪ DENV-2
▪ DENV-3
. DENV-4
▪ Forma Assintomática
▪ Dengue Clássico
▪ Febre Hemorrágica do Dengue
Células infectadas.
17. Culex quinquefasciatus
▪ Conhecidos como pernilongo;
▪ Pequenos, de cor marrom;
▪ Picam de preferência à noite;
▪ Os ovos são colocados
agregados, em forma de jangada,
em água parada e de preferência
com matéria orgânica;
▪ Transmitem a FILARIOSE e a
FEBRE DO OESTE DO NILO.
18. Filariose
Causada por vermes nematóides
(filárias) que entopem os vasos
linfáticos.
Também conhecida como
elefantíase.
Os edemas, uma vez instalados,
não regridem.
Dirofilariose
•Filariose que ataca os cães
principalmente no coração, onde
se concentram os vermes.
20. Anopheles
• São pequenos, medindo um centímetro de
comprimento e comumente conhecidos por
carapanã, muriçoca, sovela ou mosquito-prego;
• Colocam os ovos em águas salobra estagnadas
em poças, ou em grandes extensões de água;
•Transmitem a MALÁRIA;
21. Malária
Malária ou paludismo, entre outras designações, é uma doença
infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do
gênero Plasmodium. Caracteriza-se inicialmente por sintomas
inespecíficos, como dores de cabeça, fadiga, febre e náuseas. Mais
tarde, caracterizam-se por acessos periódicos de calafrios e febre
intensos que coincidem com a destruição maciça de hemácias
22. Simulídeos
(BORRACHUDOS)
▪ Corpo grosso, escuro e negro,
ou castanho-avermelhado,
com asas largas;
▪ Ovos postos sobre vegetação
ou pedras
molhadas do fundo do rio;
▪ Atacam o homem, com picadas
seguidas de
coceira intensa;
▪ Transmitem a
ONCOCERCOSE.
23. “Não é a mais forte das espécies que
sobrevive, nem a mais inteligente,
somente sobrevive aquela que é mais
adaptável à mudança!”
Charles Darwin
Adaptações
24. Barreiras Físicas
Eliminação de Criadouros
Armadilhas de Captura
Educação
Ambiental
Proteção Individual
Métodos Caseiros
(Alternativos)
“Redução dos criadouros
(ou eliminação dos locais
de criação das larvas de
mosquitos) é considerado
o mais efetivo e
econômico método de
controle de mosquitos a
longo prazo."
Controle Biológico
Controle Químico
Controle Hormonal
(RHC e ISQ)
25. Diagrama demonstrativo dos
diversos tipos de calafetos
utilizados em caixas d' água,
segundo as normas do Serviço
Nacional de febre Amarela. O
objetivo da calafetagem das caixas
d' água era garantir a total
segurança contra a entrada de
mosquitos e permitir o acesso do
guarda para verificação de suas
condições. Década de 1940.
Manual de Instruções
Técnicas e Administrativas do
Serviço Nacional de Febre
Amarela/LAFA/Bio-
Manguinhos/FIOCRUZ
26. Reportagem documentando a
atuação do serviço de Expurgo em
vários estabelecimentos residenciais,
comerciais e industriais da cidade do
Rio de Janeiro. A gravidade da
epidemia de febre amarela do Rio de
Janeiro em torno do combate à
doença, como se vê na foto superior
direita, na visita do presidente da
República, Washington Luiz diretor do
Departamento Nacional de Saúde
Pública (o quarto da direita para a
esquerda), ao quartel da Polícia
Militar, Instituição mobilizada para
auxiliar os trabalhos de expurgo.
Revista O Cruzeiro em
23.03.1929
27. Propaganda do FLIT, mais um
dispositivo no combate ao
mosquito Aedes aegypti, o
transmissor da febre amarela
nas cidades. Publicada durante
a grande epidemia que assolou
a cidade do Rio de Janeiro.
Revista da Semana,
15.09.1928
28. TRATAMENTO FOCAL:
Consiste na aplicação de um produto larvicida nos depósitos
positivos para formas imaturas de mosquitos, que não possam ser
eliminados mecanicamente.
TRATAMENTO
PERIFOCAL:
Consiste na aplicação de uma camada de inseticida de ação residual
nas paredes externas dos depósitos situados em pontos estratégicos
(borracharias, ferros-velhos, cemitérios, etc.) por meio de aspersor
manual, com o objetivo de atingir o mosquito adulto que aí pousar na
ocasião do repouso ou da desova.
TRATAMENTO ULTRA BAIXO VOLUME - UBV:
Consiste na aplicação espacial de inseticidas a baixíssimo volume.
Nesse método as partículas são muito pequenas, geralmente se
situando abaixo de 30 micras de diâmetro. O uso deve ser restrito a
epidemias, como forma complementar para promover rápida
interrupção da transmissão da doença, de preferência associado a
mutirão de limpeza e eliminação de depósitos.
Técnicas de Controle
29. Tradicionalmente o Aedes deposita seus ovos um pouco acima
da linha D’água, fixando-os a parede do depósito.
Entretanto, caso não exista essa possibilidade, o Aedes pode
depositar seus ovos diretamente sobre o espelho D’água
35. Guardas do serviço de Febre Amarela durante o trabalho de combate a focos de mosquitos transmissores
da doença no Centro da cidade do Rio de Janeiro, em maio de 1934.
Foto: Voltaire de Alva
Rockfeller Archive Center
41. Indicado no Controle de Insetos Adultos
(Controle Químico)
Controle Complementar
Geralmente são usadas aplicações em
aerossóis para borrifações de superfícies
visando atingir o inseto por contato.
42. Tratamento Perifocal
Pode atingir as larvas ou o
mosquito adulto.
É aplicação de inseticida de ação
residual em mobílias e paredes
externas das edificações situadas
em pontos estratégicos.
Faz-se por meio de pulverizador
manual.
Tem como objetivo atingir o
mosquito adulto no momento em
que ele pousa nestes locais para
repouso ou desova.
43. Segundo recomendações do
Ministério da Saúde, o UBV deverá
seguir critérios técnicos de
aplicação, sendo utilizado com
equipamento para corte de
transmissão (bloqueio).
U.B.V. (Ultra Baixo Volume)
Nebulização de um inseticida
apropriado em baixíssima
dose, diluído em água, ou uma
base oleosa, geralmente óleo
mineral/ vegetal.
44. Tratamentos Espaciais
Termonebulização ou FOG.
Nebulização de um inseticida
apropriado em baixíssima
dose, diluído em uma base
oleosa, geralmente óleo
mineral ou vegetal.
45. Desvantagens:
Altamente impactante ao meio ambiente
Não possui efeito residual
Não possui ação sobre fases imaturas
Age sobre espécies predadoras do vetor
Vantagens:
Rápida redução da população de vetores
Corte da transmissão da zoonose
47. Global Health
Interceptor ®
Tela impregnada com inseticida com ação prolongada. Esta tela a
base de poliéster agrega o inseticida alfacipermetrina formulado
com um copolímero, que cobrindo a tela com uma fina camada, faz
com que as moléculas ativas do inseticida sejam liberadas
gradualmente, conferindo uma ação de repelência, paralisação e
mortalidade aos mosquitos que entrem em contato com ela.
52. O que é DigiLab?
Microscópio Digital portátil.
Software exclusivo BASF
Banco de dados
Diagnóstico rápido e preciso
+
Microscópio Digital Software BASF
DIGILABDIGILAB
54. Fabio Castello Paes:.
Prof. Dr. Entomologia, Especialista em Controle de
Vetores.
Representante Técnico de Vendas Saúde Ambiental
BASF S.A. - Home Office - Rio de Janeiro
Cel.: (21) 7138-4071
e-mail: fabio.paes@basf.com
Acesse nossa homepage: www.agro.basf.com.br
Obrigado!!!