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 As CENTOPÉIAS, que no Brasil sãoAs CENTOPÉIAS, que no Brasil são
popularmente chamadas de LACRAIAS, nãopopularmente chamadas de LACRAIAS, não
são insetos e sim quilópodes.são insetos e sim quilópodes.
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COMO SÃO?COMO SÃO?
 Possuem um corpoPossuem um corpo
alongado e dividido emalongado e dividido em
segmentos articulados,segmentos articulados,
e a cabeça, ondee a cabeça, onde
vamos encontrar umvamos encontrar um
par de antenas, olhos,par de antenas, olhos,
mandíbulas, e um parmandíbulas, e um par
de garras venenosas,de garras venenosas,
que possuem saídasque possuem saídas
para os dutos dapara os dutos da
glândula de veneno.glândula de veneno.
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 Possuem ainda corpo alongado, dividido em 15Possuem ainda corpo alongado, dividido em 15
ou mais segumentos e um par de pernas emou mais segumentos e um par de pernas em
cada segmento, o que lhes dá grandecada segmento, o que lhes dá grande
mobilidade. Respiram por espiráculos que semobilidade. Respiram por espiráculos que se
localizam ao longo do corpo.localizam ao longo do corpo.
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 O último par de pernas das centopéias éO último par de pernas das centopéias é
mais longo e muitas pessoasmais longo e muitas pessoas
erroneamente supõem que elas possamerroneamente supõem que elas possam
picar com estas pernas. No entanto elaspicar com estas pernas. No entanto elas
funcionam como órgãos sensoriaisfuncionam como órgãos sensoriais
usados na captura de alimentos,usados na captura de alimentos,
servindo para agarrar a presa.servindo para agarrar a presa.
 As centopéias possuem ainda glândulasAs centopéias possuem ainda glândulas
com substâncias repugnantes no lado decom substâncias repugnantes no lado de
cada segmento, utilizadas para tentarcada segmento, utilizadas para tentar
afastar seus predadores.afastar seus predadores.
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 As centopéias são muito encontradas nas regiõesAs centopéias são muito encontradas nas regiões
temperadas e tropicais do planeta e são de váriostemperadas e tropicais do planeta e são de vários
comprimentos, podendo medir entre poucoscomprimentos, podendo medir entre poucos
milímetros até 30 centímetros, mas a maioriamilímetros até 30 centímetros, mas a maioria
possuem 3 a 5 cm de comprimento.possuem 3 a 5 cm de comprimento.
 Algumas espécies vivem mais de 10 anos.Algumas espécies vivem mais de 10 anos.
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 As centopéias possuem geralmenteAs centopéias possuem geralmente
a cor igual às das baratasa cor igual às das baratas
americanas, ou seja, marrom-americanas, ou seja, marrom-
avermelhada ou marrom-escuro,avermelhada ou marrom-escuro,
como ocorre no Brasil.como ocorre no Brasil.
 Existem em outras partes do mundoExistem em outras partes do mundo
aquelas de cor amarela, azul, verde,aquelas de cor amarela, azul, verde,
vermelha ou com combinações devermelha ou com combinações de
cores.cores.
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NÃO CONFUNDIR CENTOPÉIASNÃO CONFUNDIR CENTOPÉIAS
(QUILÓPODES)(QUILÓPODES)
COM PIOLHOS-DE-COBRA OU GONGOLOSCOM PIOLHOS-DE-COBRA OU GONGOLOS
(DIPLÓPODES)(DIPLÓPODES)
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QULÓPODESQULÓPODES XX DIPLÓPODESDIPLÓPODES
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DIFERENÇASDIFERENÇAS
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HÁBITOSHÁBITOS
 Estes animais requerem um ambienteEstes animais requerem um ambiente
úmido, pois são relativamente permeáveis eúmido, pois são relativamente permeáveis e
por isto, precisam de lugar com certapor isto, precisam de lugar com certa
proteção, não só de predadores, masproteção, não só de predadores, mas
também que os resguarde da dessecação.também que os resguarde da dessecação.
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HÁBITOSHÁBITOS
 Alimentam-se de outrosAlimentam-se de outros
pequenos insetos e nopequenos insetos e no
meio urbano procuram nosmeio urbano procuram nos
esgotos as baratas, seuesgotos as baratas, seu
alimento mais abundante.alimento mais abundante.
 Podem alimentar-se aindaPodem alimentar-se ainda
de minhocas, caramujos ede minhocas, caramujos e
vermes.vermes.
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HÁBITOSHÁBITOS
 As centopéias maioresAs centopéias maiores
podem alimentar-sepodem alimentar-se
também de rãs, sapos,também de rãs, sapos,
cobras, aves e atécobras, aves e até
camundongos.camundongos.
 Seus hábitos sãoSeus hábitos são
preferencialmente noturnos.preferencialmente noturnos.
 São capazes de regenerarSão capazes de regenerar
pernas perdidas.pernas perdidas.
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CICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO
 Geralmente a fêmea daGeralmente a fêmea da
lacraia possui um ováriolacraia possui um ovário
tubular único, e um oviduto.tubular único, e um oviduto.
 No macho existe um aNo macho existe um a
muitos testículos.muitos testículos.
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CICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO
 O macho constrói uma teia de fios de seda. UmO macho constrói uma teia de fios de seda. Um
espermatóforo é emitido e colocado na teia;espermatóforo é emitido e colocado na teia;
 A fêmea pega o espermatóforo e o coloca no interiorA fêmea pega o espermatóforo e o coloca no interior
de sua abertura genital, fecundando-se.de sua abertura genital, fecundando-se.
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CICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO
 As fêmeas da ordemAs fêmeas da ordem ScolopendromorphaScolopendromorpha
incubam seus ovos esféricos em locais ocos noincubam seus ovos esféricos em locais ocos no
solo ou em madeira apodrecida, enrolando-sesolo ou em madeira apodrecida, enrolando-se
em volta da massa ovígera (de ovos) com maisem volta da massa ovígera (de ovos) com mais
ou menos 15 ovos, até a eclosão e até que osou menos 15 ovos, até a eclosão e até que os
filhotes possam dispersar-se por si só.filhotes possam dispersar-se por si só.
 Atingem a maturidadeAtingem a maturidade
aos 3 anos e podemaos 3 anos e podem
viver até os 6 anos.viver até os 6 anos.
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ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS
 Scolopendra subspinipesScolopendra subspinipes: Possui 21: Possui 21
pares de pernas, chegando a 23 cmpares de pernas, chegando a 23 cm
de comprimento.de comprimento.
 Aparece em todo o Sudeste do Brasil,Aparece em todo o Sudeste do Brasil,
inclusive no Rio de Janeiro.inclusive no Rio de Janeiro.
Scolopendra subspinipesScolopendra subspinipes
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ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS
 ScolopendraScolopendra giganteagigantea, que é, que é
marrom, quase preta, de cerca de 2marrom, quase preta, de cerca de 2
cm de largura por 26,5 cm decm de largura por 26,5 cm de
comprimento, encontrada no Nortecomprimento, encontrada no Norte
da América do Sul.da América do Sul.
ScolopendraScolopendra giganteagigantea
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ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS
 Rhysida longipesRhysida longipes: Somente comum no: Somente comum no
Rio de Janeiro. Possui 21 segmentos.Rio de Janeiro. Possui 21 segmentos.
Rhysida longipesRhysida longipes::
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ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS
 Scolopendra viridicornis:Scolopendra viridicornis: Existe em todo o Brasil,Existe em todo o Brasil,
menos no Rio de Janeiro e é a maior espécie brasileira,menos no Rio de Janeiro e é a maior espécie brasileira,
geralmente chegando a 22 cm de comprimento, de corgeralmente chegando a 22 cm de comprimento, de cor
amarelo-avermelhada, marrom ou verde.amarelo-avermelhada, marrom ou verde.
Scolopendra viridicornisScolopendra viridicornis
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ESPÉCIES MENOS COMUNSESPÉCIES MENOS COMUNS
 Otostigmus scabicauda, Cryptops iheringi eOtostigmus scabicauda, Cryptops iheringi e
Scolopocryptops ferrugincusScolopocryptops ferrugincus: ocorrem no: ocorrem no
Brasil, masBrasil, mas sem importância médica, poissem importância médica, pois
não causam acidentes em humanos.não causam acidentes em humanos.
Otostigmus scabicaudaOtostigmus scabicauda Scolopocryptops ferrugincusScolopocryptops ferrugincus
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CURIOSIDADECURIOSIDADE
 A maior centopéia que se tem notícia foiA maior centopéia que se tem notícia foi
aa EuphoberiaEuphoberia do período triássico comdo período triássico com
cerca de 100 cm de comprimento.cerca de 100 cm de comprimento.
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DANOSDANOS
 O maior dano causado pelas centopéias é oO maior dano causado pelas centopéias é o
veneno neurotóxico de sua picada, que apesarveneno neurotóxico de sua picada, que apesar
da pouca toxidez, causa dor aguda, edemas,da pouca toxidez, causa dor aguda, edemas,
pápulas (elevação eruptiva) e necroses levespápulas (elevação eruptiva) e necroses leves
no local atingido. A dor só passa depois deno local atingido. A dor só passa depois de
algumas horas.algumas horas.
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DANOSDANOS
 Além da dor, a picada da centopéia podeAlém da dor, a picada da centopéia pode
causar infecções, pois suas garrascausar infecções, pois suas garras
venenosas podem ainda carregarvenenosas podem ainda carregar
bactérias patogênicas;bactérias patogênicas;
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 Relatos de óbitos ocorridos em seresRelatos de óbitos ocorridos em seres
humanos, por causa do ataque dashumanos, por causa do ataque das
centopéias, são desconhecidos.centopéias, são desconhecidos.
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DANOSDANOS
 No caso da picada de centopéias, nãoNo caso da picada de centopéias, não
é necessária a aplicação de soroé necessária a aplicação de soro
antipeçonha.antipeçonha.
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MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS
 No meio urbano, a principal prevenção consiste emNo meio urbano, a principal prevenção consiste em
eliminar as baratas, formigas, cupins e outroseliminar as baratas, formigas, cupins e outros
artrópodos sinantrópicos, dificultando que as lacraiasartrópodos sinantrópicos, dificultando que as lacraias
encontrem alimento. Assim, a infestação tende aencontrem alimento. Assim, a infestação tende a
diminuir bastante;diminuir bastante;
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MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS
 RALOS DE COZINHA, DE SERVIÇO E DERALOS DE COZINHA, DE SERVIÇO E DE
BANHEIROS:BANHEIROS: devem ser limpos semanalmente,devem ser limpos semanalmente,
tratados com creolina e vedados com tela. Vedartratados com creolina e vedados com tela. Vedar
também, quando não em uso, saídas de água de piastambém, quando não em uso, saídas de água de pias
e tanques;e tanques;
 CAIXAS DE GORDURA, ESGOTOS E VALAS:CAIXAS DE GORDURA, ESGOTOS E VALAS: AA
mesma ação recomendada para os ralos, porémmesma ação recomendada para os ralos, porém
quinzenalmente. Em ambos os casos, substituir asquinzenalmente. Em ambos os casos, substituir as
tampas quebradas por outras em perfeito estado;tampas quebradas por outras em perfeito estado;
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MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS
 JARDINS E QUINTAIS:JARDINS E QUINTAIS: Mantê-los limpos e secos,Mantê-los limpos e secos,
com a grama aparada e retirando o mato ou folhascom a grama aparada e retirando o mato ou folhas
caídas. As plantas ornamentais e trepadeiras devem sercaídas. As plantas ornamentais e trepadeiras devem ser
afastadas das paredes das casas, evitando que asafastadas das paredes das casas, evitando que as
folhas toquem o chão;folhas toquem o chão;
 MÓVEIS:MÓVEIS: Mantê-los desencostados da parede;Mantê-los desencostados da parede;
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MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS
 CASAS:CASAS: Não construir casas próximoNão construir casas próximo
demais à parques, florestas edemais à parques, florestas e
bosques.bosques.
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MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS
 Evitar também o acúmulo deEvitar também o acúmulo de
restos de construção como tijolos,restos de construção como tijolos,
pedras, areia, telhas, madeiras,pedras, areia, telhas, madeiras,
galhos ou troncos de árvore, alémgalhos ou troncos de árvore, além
de outros materiais como pneus,de outros materiais como pneus,
móveis, caixotes, panos, latas emóveis, caixotes, panos, latas e
demais bens inservíveis;demais bens inservíveis;
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 PROTEÇÃO:PROTEÇÃO: Andar sempre calçado e usar luvas deAndar sempre calçado e usar luvas de
couro ao mexer em entulhos ou buracos, materialcouro ao mexer em entulhos ou buracos, material
de construção, lenha, etc.;de construção, lenha, etc.;
 Examinar com cuidado os calçados, sacudindo-osExaminar com cuidado os calçados, sacudindo-os
bem antes de calçá-los;bem antes de calçá-los;
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 Verificar com cuidado as roupas, toalhas ouVerificar com cuidado as roupas, toalhas ou
panos de limpeza, revirando-os com opanos de limpeza, revirando-os com o
auxílio de um objeto antes de pôr-lhes asauxílio de um objeto antes de pôr-lhes as
mãos;mãos;
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 PORTAS:PORTAS: Manter vedadas as frestas,Manter vedadas as frestas,
embaixo das portas. Para tal, usarembaixo das portas. Para tal, usar
rolinhos de pano cheios de areia. Outrarolinhos de pano cheios de areia. Outra
opção é usar frisos de borracha.opção é usar frisos de borracha.
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 Usar de inseticidas quando aUsar de inseticidas quando a
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porém somente comporém somente com
orientação técnica deorientação técnica de
empresa legalizada,empresa legalizada,
responsável porresponsável por
controle de vetores econtrole de vetores e
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  • 1. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores LACRAIAS (centopéias)LACRAIAS (centopéias)
  • 2. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores O QUE SÃO?O QUE SÃO?  As CENTOPÉIAS, que no Brasil sãoAs CENTOPÉIAS, que no Brasil são popularmente chamadas de LACRAIAS, nãopopularmente chamadas de LACRAIAS, não são insetos e sim quilópodes.são insetos e sim quilópodes.
  • 3. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores COMO SÃO?COMO SÃO?  Possuem um corpoPossuem um corpo alongado e dividido emalongado e dividido em segmentos articulados,segmentos articulados, e a cabeça, ondee a cabeça, onde vamos encontrar umvamos encontrar um par de antenas, olhos,par de antenas, olhos, mandíbulas, e um parmandíbulas, e um par de garras venenosas,de garras venenosas, que possuem saídasque possuem saídas para os dutos dapara os dutos da glândula de veneno.glândula de veneno.
  • 4. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores COMO SÃO?COMO SÃO?  Possuem ainda corpo alongado, dividido em 15Possuem ainda corpo alongado, dividido em 15 ou mais segumentos e um par de pernas emou mais segumentos e um par de pernas em cada segmento, o que lhes dá grandecada segmento, o que lhes dá grande mobilidade. Respiram por espiráculos que semobilidade. Respiram por espiráculos que se localizam ao longo do corpo.localizam ao longo do corpo.
  • 5. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores COMO SÃO?COMO SÃO?  O último par de pernas das centopéias éO último par de pernas das centopéias é mais longo e muitas pessoasmais longo e muitas pessoas erroneamente supõem que elas possamerroneamente supõem que elas possam picar com estas pernas. No entanto elaspicar com estas pernas. No entanto elas funcionam como órgãos sensoriaisfuncionam como órgãos sensoriais usados na captura de alimentos,usados na captura de alimentos, servindo para agarrar a presa.servindo para agarrar a presa.  As centopéias possuem ainda glândulasAs centopéias possuem ainda glândulas com substâncias repugnantes no lado decom substâncias repugnantes no lado de cada segmento, utilizadas para tentarcada segmento, utilizadas para tentar afastar seus predadores.afastar seus predadores.
  • 6. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores COMO SÃO?COMO SÃO?  As centopéias são muito encontradas nas regiõesAs centopéias são muito encontradas nas regiões temperadas e tropicais do planeta e são de váriostemperadas e tropicais do planeta e são de vários comprimentos, podendo medir entre poucoscomprimentos, podendo medir entre poucos milímetros até 30 centímetros, mas a maioriamilímetros até 30 centímetros, mas a maioria possuem 3 a 5 cm de comprimento.possuem 3 a 5 cm de comprimento.  Algumas espécies vivem mais de 10 anos.Algumas espécies vivem mais de 10 anos.
  • 7. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores COMO SÃO?COMO SÃO?  As centopéias possuem geralmenteAs centopéias possuem geralmente a cor igual às das baratasa cor igual às das baratas americanas, ou seja, marrom-americanas, ou seja, marrom- avermelhada ou marrom-escuro,avermelhada ou marrom-escuro, como ocorre no Brasil.como ocorre no Brasil.  Existem em outras partes do mundoExistem em outras partes do mundo aquelas de cor amarela, azul, verde,aquelas de cor amarela, azul, verde, vermelha ou com combinações devermelha ou com combinações de cores.cores.
  • 8. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores LACRAIA NA MUDALACRAIA NA MUDA
  • 9. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores NÃO CONFUNDIR CENTOPÉIASNÃO CONFUNDIR CENTOPÉIAS (QUILÓPODES)(QUILÓPODES) COM PIOLHOS-DE-COBRA OU GONGOLOSCOM PIOLHOS-DE-COBRA OU GONGOLOS (DIPLÓPODES)(DIPLÓPODES)
  • 10. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores DIPLÓPODESDIPLÓPODES
  • 11. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores QULÓPODESQULÓPODES XX DIPLÓPODESDIPLÓPODES
  • 12. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores DIFERENÇASDIFERENÇAS
  • 13. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores HÁBITOSHÁBITOS  Estes animais requerem um ambienteEstes animais requerem um ambiente úmido, pois são relativamente permeáveis eúmido, pois são relativamente permeáveis e por isto, precisam de lugar com certapor isto, precisam de lugar com certa proteção, não só de predadores, masproteção, não só de predadores, mas também que os resguarde da dessecação.também que os resguarde da dessecação.
  • 14. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores HÁBITOSHÁBITOS  Alimentam-se de outrosAlimentam-se de outros pequenos insetos e nopequenos insetos e no meio urbano procuram nosmeio urbano procuram nos esgotos as baratas, seuesgotos as baratas, seu alimento mais abundante.alimento mais abundante.  Podem alimentar-se aindaPodem alimentar-se ainda de minhocas, caramujos ede minhocas, caramujos e vermes.vermes.
  • 15. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores HÁBITOSHÁBITOS  As centopéias maioresAs centopéias maiores podem alimentar-sepodem alimentar-se também de rãs, sapos,também de rãs, sapos, cobras, aves e atécobras, aves e até camundongos.camundongos.  Seus hábitos sãoSeus hábitos são preferencialmente noturnos.preferencialmente noturnos.  São capazes de regenerarSão capazes de regenerar pernas perdidas.pernas perdidas.
  • 16. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores CICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO  Geralmente a fêmea daGeralmente a fêmea da lacraia possui um ováriolacraia possui um ovário tubular único, e um oviduto.tubular único, e um oviduto.  No macho existe um aNo macho existe um a muitos testículos.muitos testículos.
  • 17. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores CICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO  O macho constrói uma teia de fios de seda. UmO macho constrói uma teia de fios de seda. Um espermatóforo é emitido e colocado na teia;espermatóforo é emitido e colocado na teia;  A fêmea pega o espermatóforo e o coloca no interiorA fêmea pega o espermatóforo e o coloca no interior de sua abertura genital, fecundando-se.de sua abertura genital, fecundando-se.
  • 18. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores CICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO  As fêmeas da ordemAs fêmeas da ordem ScolopendromorphaScolopendromorpha incubam seus ovos esféricos em locais ocos noincubam seus ovos esféricos em locais ocos no solo ou em madeira apodrecida, enrolando-sesolo ou em madeira apodrecida, enrolando-se em volta da massa ovígera (de ovos) com maisem volta da massa ovígera (de ovos) com mais ou menos 15 ovos, até a eclosão e até que osou menos 15 ovos, até a eclosão e até que os filhotes possam dispersar-se por si só.filhotes possam dispersar-se por si só.  Atingem a maturidadeAtingem a maturidade aos 3 anos e podemaos 3 anos e podem viver até os 6 anos.viver até os 6 anos.
  • 19. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores CICLO BIOLÓGICOCICLO BIOLÓGICO
  • 20. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS  Scolopendra subspinipesScolopendra subspinipes: Possui 21: Possui 21 pares de pernas, chegando a 23 cmpares de pernas, chegando a 23 cm de comprimento.de comprimento.  Aparece em todo o Sudeste do Brasil,Aparece em todo o Sudeste do Brasil, inclusive no Rio de Janeiro.inclusive no Rio de Janeiro. Scolopendra subspinipesScolopendra subspinipes
  • 21. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS  ScolopendraScolopendra giganteagigantea, que é, que é marrom, quase preta, de cerca de 2marrom, quase preta, de cerca de 2 cm de largura por 26,5 cm decm de largura por 26,5 cm de comprimento, encontrada no Nortecomprimento, encontrada no Norte da América do Sul.da América do Sul. ScolopendraScolopendra giganteagigantea
  • 22. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS  Rhysida longipesRhysida longipes: Somente comum no: Somente comum no Rio de Janeiro. Possui 21 segmentos.Rio de Janeiro. Possui 21 segmentos. Rhysida longipesRhysida longipes::
  • 23. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ESPÉCIES MAIS COMUNSESPÉCIES MAIS COMUNS  Scolopendra viridicornis:Scolopendra viridicornis: Existe em todo o Brasil,Existe em todo o Brasil, menos no Rio de Janeiro e é a maior espécie brasileira,menos no Rio de Janeiro e é a maior espécie brasileira, geralmente chegando a 22 cm de comprimento, de corgeralmente chegando a 22 cm de comprimento, de cor amarelo-avermelhada, marrom ou verde.amarelo-avermelhada, marrom ou verde. Scolopendra viridicornisScolopendra viridicornis
  • 24. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores ESPÉCIES MENOS COMUNSESPÉCIES MENOS COMUNS  Otostigmus scabicauda, Cryptops iheringi eOtostigmus scabicauda, Cryptops iheringi e Scolopocryptops ferrugincusScolopocryptops ferrugincus: ocorrem no: ocorrem no Brasil, masBrasil, mas sem importância médica, poissem importância médica, pois não causam acidentes em humanos.não causam acidentes em humanos. Otostigmus scabicaudaOtostigmus scabicauda Scolopocryptops ferrugincusScolopocryptops ferrugincus
  • 25. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores CURIOSIDADECURIOSIDADE  A maior centopéia que se tem notícia foiA maior centopéia que se tem notícia foi aa EuphoberiaEuphoberia do período triássico comdo período triássico com cerca de 100 cm de comprimento.cerca de 100 cm de comprimento.
  • 26. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores DANOSDANOS  O maior dano causado pelas centopéias é oO maior dano causado pelas centopéias é o veneno neurotóxico de sua picada, que apesarveneno neurotóxico de sua picada, que apesar da pouca toxidez, causa dor aguda, edemas,da pouca toxidez, causa dor aguda, edemas, pápulas (elevação eruptiva) e necroses levespápulas (elevação eruptiva) e necroses leves no local atingido. A dor só passa depois deno local atingido. A dor só passa depois de algumas horas.algumas horas.
  • 27. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores DANOSDANOS  Além da dor, a picada da centopéia podeAlém da dor, a picada da centopéia pode causar infecções, pois suas garrascausar infecções, pois suas garras venenosas podem ainda carregarvenenosas podem ainda carregar bactérias patogênicas;bactérias patogênicas;
  • 28. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores DANOSDANOS  Relatos de óbitos ocorridos em seresRelatos de óbitos ocorridos em seres humanos, por causa do ataque dashumanos, por causa do ataque das centopéias, são desconhecidos.centopéias, são desconhecidos.
  • 29. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores DANOSDANOS  No caso da picada de centopéias, nãoNo caso da picada de centopéias, não é necessária a aplicação de soroé necessária a aplicação de soro antipeçonha.antipeçonha.
  • 30. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  No meio urbano, a principal prevenção consiste emNo meio urbano, a principal prevenção consiste em eliminar as baratas, formigas, cupins e outroseliminar as baratas, formigas, cupins e outros artrópodos sinantrópicos, dificultando que as lacraiasartrópodos sinantrópicos, dificultando que as lacraias encontrem alimento. Assim, a infestação tende aencontrem alimento. Assim, a infestação tende a diminuir bastante;diminuir bastante;
  • 31. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  RALOS DE COZINHA, DE SERVIÇO E DERALOS DE COZINHA, DE SERVIÇO E DE BANHEIROS:BANHEIROS: devem ser limpos semanalmente,devem ser limpos semanalmente, tratados com creolina e vedados com tela. Vedartratados com creolina e vedados com tela. Vedar também, quando não em uso, saídas de água de piastambém, quando não em uso, saídas de água de pias e tanques;e tanques;  CAIXAS DE GORDURA, ESGOTOS E VALAS:CAIXAS DE GORDURA, ESGOTOS E VALAS: AA mesma ação recomendada para os ralos, porémmesma ação recomendada para os ralos, porém quinzenalmente. Em ambos os casos, substituir asquinzenalmente. Em ambos os casos, substituir as tampas quebradas por outras em perfeito estado;tampas quebradas por outras em perfeito estado;
  • 32. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  JARDINS E QUINTAIS:JARDINS E QUINTAIS: Mantê-los limpos e secos,Mantê-los limpos e secos, com a grama aparada e retirando o mato ou folhascom a grama aparada e retirando o mato ou folhas caídas. As plantas ornamentais e trepadeiras devem sercaídas. As plantas ornamentais e trepadeiras devem ser afastadas das paredes das casas, evitando que asafastadas das paredes das casas, evitando que as folhas toquem o chão;folhas toquem o chão;  MÓVEIS:MÓVEIS: Mantê-los desencostados da parede;Mantê-los desencostados da parede;
  • 33. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  CASAS:CASAS: Não construir casas próximoNão construir casas próximo demais à parques, florestas edemais à parques, florestas e bosques.bosques.
  • 34. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  Evitar também o acúmulo deEvitar também o acúmulo de restos de construção como tijolos,restos de construção como tijolos, pedras, areia, telhas, madeiras,pedras, areia, telhas, madeiras, galhos ou troncos de árvore, alémgalhos ou troncos de árvore, além de outros materiais como pneus,de outros materiais como pneus, móveis, caixotes, panos, latas emóveis, caixotes, panos, latas e demais bens inservíveis;demais bens inservíveis;
  • 35. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  PROTEÇÃO:PROTEÇÃO: Andar sempre calçado e usar luvas deAndar sempre calçado e usar luvas de couro ao mexer em entulhos ou buracos, materialcouro ao mexer em entulhos ou buracos, material de construção, lenha, etc.;de construção, lenha, etc.;  Examinar com cuidado os calçados, sacudindo-osExaminar com cuidado os calçados, sacudindo-os bem antes de calçá-los;bem antes de calçá-los;
  • 36. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  Verificar com cuidado as roupas, toalhas ouVerificar com cuidado as roupas, toalhas ou panos de limpeza, revirando-os com opanos de limpeza, revirando-os com o auxílio de um objeto antes de pôr-lhes asauxílio de um objeto antes de pôr-lhes as mãos;mãos;
  • 37. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  PORTAS:PORTAS: Manter vedadas as frestas,Manter vedadas as frestas, embaixo das portas. Para tal, usarembaixo das portas. Para tal, usar rolinhos de pano cheios de areia. Outrarolinhos de pano cheios de areia. Outra opção é usar frisos de borracha.opção é usar frisos de borracha.
  • 38. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS  Usar de inseticidas quando aUsar de inseticidas quando a infestação for muito grande,infestação for muito grande, porém somente comporém somente com orientação técnica deorientação técnica de empresa legalizada,empresa legalizada, responsável porresponsável por controle de vetores econtrole de vetores e pragas;pragas;
  • 39. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 consultecccvvs@rio.rj.gov.br Consultoria Técnica do Controle de Vetores SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDESECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Coordenação de Controle deCoordenação de Controle de VetoresVetores Consultoria TécnicaConsultoria Técnica Telefone: 2589-2338Telefone: 2589-2338 Última atualização: 18/07/2007Última atualização: 18/07/2007 E-mailE-mail:consultecccvvs@rio.rj.gov.br:consultecccvvs@rio.rj.gov.br