SlideShare uma empresa Scribd logo
“Não é a mais forte das espécies
que sobrevive, nem a mais
inteligente, somente sobrevive
aquela que é mais adaptável à
mudança!”
Charles Darwin
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Nos últimos 16 anos o país vem sofrendo com epidemias crescentes de Dengue e o
principal transmissor é o Aedes aegypti. Informar a população que o A. aegypti se
cria em água limpa e parada, nunca motivou nenhum grau de mobilização popular.
Faltou informar que:
1- O Aedes aegypti, inseto importado do Continente Africano é altamente
antropofílico;
2- prolifera, predominantemente, no ambiente doméstico/urbano tendo como
criadouros preferenciais coleções artificiais de água, ao abrigo do sol e de
predadores naturais, e próximo das pessoas (suas fontes de alimento);
3- tem hábitos diurnos, raramente pousa em paredes iluminadas, voa próximo do
chão e passa despercebido por não fazer ruído, diferentemente dos outros
mosquitos que entram nas casas à noite;
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
4- os ovos, depositados nas paredes dos recipientes, podem permanecer viáveis
por mais de um ano, aguardando a subida do nível da água para eclodirem;
5- cerca de 80 a 90% dos criadores são encontrados nas residências, em recipientes
contendo água por mais de 7 dias, sendo que 50% são pratos sob vasos de plantas,
e os demais incluem grandes vasilhames para armazenar água, calhas entupidas,
bebedouros de animais e recipientes abandonados;
6- apenas 10 a 20% dos criadouros encontram-se em cemitérios, ferro-velhos,
terrenos baldios, praças, e jardins (que são de fácil acesso aos agentes sanitários);
7- depois do piolho (Pediculus humanus), do percevejo (Cimex lectularius) e do
barbeiro (Triatoma infestans), o Aedes aegypti é o inseto hematófago mais
dependente dos hábitos humanos.
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Reino
ANIMALIA
Filo
ARTHROPODA
Ramo
HEXAPODA
Classe
INSECTA
Ordem
DIPTERA
Família
CULICIDAE
Gênero
AEDES
Espécie
AEGYPTI
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Aedes aegyptiCulex quinquefasciatus
•Tipo de Água do Criadouro
• Preferência de Criadouro
•Horário de Repasto Sanguíneo
•Importância médica
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Aedes aegypti
Culex quinquefasciatus
Feromôni
o
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Subgrupo A1:
Caixa d'água ligada à rede.
Subgrupo A2:
Construção, horticultura, consumo doméstico (barril,
tonel, tina, tambor, depósitos de barro, tanque, poço,
cisterna, cacimba), consumo animal, lazer, outros.
Grupo B:
Vaso com água, prato e/ou pingadeira de vaso e outros.
Grupo C:
Ralos internos e externos sem uso freqüente, lajes,
vasos sanitários/caixa de descarga sem uso freqüente
outros.
Subgrupo D1:
Pneus e outros materiais rodantes (câmaras de ar,
manchões, etc).
Subgrupo D2:
Latas, frascos, embalagens plásticas, garrafas;
lonas/encerado de cobertura (toldos); materiais de
construção; peças de carros, outros.
Grupo E:
Oco de árvore/bambu, bromélia e outros.
Depósitos predominantes para Aedes
aegypti, durante o LIA no período de 26/01
a 30/01/2004.
AP 5.1
1,9
16,2
5,1
20,2
31,6
19,4
5,7
E
D2
D1
C
B
A2
A1
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Tradicionalmente o Aedes deposita seus ovos um pouco acima da linha
D’água, fixando-os a parede do depósito.
Entretanto, caso não exista essa possibilidade, o Aedes pode depositar seus
ovos diretamente sobre o espelho D’água
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
gveccvvs@rio.rj.gov.brccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
O Aedes prefere ovipor em água limpa e parada, o termo
“limpa” se refere a água não contaminada com produtos
que alterem seu PH. A água considerada suja para nós
pode ser o ideal para o mosquito.
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
A população reclama de que?
Aedes ?,
Culex ?,
Anopheles ?,
Simulium ?,
Chironomídeos...?!?
-Não, as pessoas reclamam de mosquitos!!!
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Barreiras Físicas
Eliminação de Criadouros
Armadilhas de Captura
Educação Ambiental
Proteção Individual
Métodos Caseiros
(Alternativos)
“Redução dos criadouros (ou
eliminação dos locais de
criação das larvas de
mosquitos) é considerado o
mais efetivo e econômico
método de controle de
mosquitos a longo prazo."
Controle Biológico
Controle Químico
Controle Hormonal
(RHC e ISQ)
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Aedes aegyptiAedes aegypti
““O indesejável do EgitoO indesejável do Egito””
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
Quem manda na
sua casa é você.
Ponha o mosquito
do Dengue para
correr.
consultecccvvs@rio.rj.gov.br
ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338
SMS / SVS / CCV
CONSULTEC-Consultoria Técnica
Tel: 2589-2338
consultecccv@rio.rj.gov.br
consultecccvvs@rio.rj.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PFPS - Prevenção do Dengue
PFPS - Prevenção do DenguePFPS - Prevenção do Dengue
PFPS - Prevenção do DengueMarlene Neves
 
002 leptospirose
002   leptospirose002   leptospirose
002 leptospirose
Jonatas Barros
 
Os Micro-Organismos
Os Micro-OrganismosOs Micro-Organismos
Os Micro-Organismos
ursinhafofa
 
Beatriz e cassiane 6 b
Beatriz e cassiane 6 bBeatriz e cassiane 6 b
Beatriz e cassiane 6 b
Licurgo De Oliveira Bastos
 
Slide dengue 4° ano
Slide dengue 4° anoSlide dengue 4° ano
Slide dengue 4° ano
Hayana Oliveira
 
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beberTelecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de bebernetoalvirubro
 
Apresentação Cidade sem Mosquito
Apresentação  Cidade sem Mosquito Apresentação  Cidade sem Mosquito
Apresentação Cidade sem Mosquito
Maria Delfina Rodrigues
 
Doenças transmitidas pelos animais
Doenças transmitidas pelos animaisDoenças transmitidas pelos animais
Doenças transmitidas pelos animaismarianasoaressousa
 
Insetos Sinatrópicos
Insetos SinatrópicosInsetos Sinatrópicos
Insetos Sinatrópicos
Lucas Heber Mariano
 
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Juracir Bezerra
 
Doenças Transmissíveis por Água
Doenças Transmissíveis por ÁguaDoenças Transmissíveis por Água
Doenças Transmissíveis por Água
Kayque Torrubia Borges
 
Trabalho agua e solo
Trabalho agua e soloTrabalho agua e solo
Trabalho agua e solo
Luciano Inacio da Silva
 
Animais sinantrópicos
Animais sinantrópicosAnimais sinantrópicos
Animais sinantrópicos
olharverde
 
Pulgas: Como Eliminar
Pulgas: Como EliminarPulgas: Como Eliminar
Pulgas: Como Eliminar
Mundo dos Animais
 
Infestação de Insetos e Ratos
Infestação de Insetos e RatosInfestação de Insetos e Ratos
Infestação de Insetos e RatosVinicius Lopes
 
Apresentacao controle aedesaegypti
Apresentacao controle aedesaegyptiApresentacao controle aedesaegypti
Apresentacao controle aedesaegyptiDanbransil
 
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralDoencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Fabio Magalhães
 
PALESTRA SOBRE DENGUE
PALESTRA SOBRE DENGUEPALESTRA SOBRE DENGUE
PALESTRA SOBRE DENGUE
Júlio Carvalho
 

Mais procurados (20)

PFPS - Prevenção do Dengue
PFPS - Prevenção do DenguePFPS - Prevenção do Dengue
PFPS - Prevenção do Dengue
 
002 leptospirose
002   leptospirose002   leptospirose
002 leptospirose
 
Os Micro-Organismos
Os Micro-OrganismosOs Micro-Organismos
Os Micro-Organismos
 
Beatriz e cassiane 6 b
Beatriz e cassiane 6 bBeatriz e cassiane 6 b
Beatriz e cassiane 6 b
 
Slide dengue 4° ano
Slide dengue 4° anoSlide dengue 4° ano
Slide dengue 4° ano
 
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beberTelecurso 2000 aula 39   por que ferver a água antes de beber
Telecurso 2000 aula 39 por que ferver a água antes de beber
 
Dengue Ms
Dengue MsDengue Ms
Dengue Ms
 
Apresentação Cidade sem Mosquito
Apresentação  Cidade sem Mosquito Apresentação  Cidade sem Mosquito
Apresentação Cidade sem Mosquito
 
Dengue p alestra
Dengue p alestraDengue p alestra
Dengue p alestra
 
Doenças transmitidas pelos animais
Doenças transmitidas pelos animaisDoenças transmitidas pelos animais
Doenças transmitidas pelos animais
 
Insetos Sinatrópicos
Insetos SinatrópicosInsetos Sinatrópicos
Insetos Sinatrópicos
 
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
 
Doenças Transmissíveis por Água
Doenças Transmissíveis por ÁguaDoenças Transmissíveis por Água
Doenças Transmissíveis por Água
 
Trabalho agua e solo
Trabalho agua e soloTrabalho agua e solo
Trabalho agua e solo
 
Animais sinantrópicos
Animais sinantrópicosAnimais sinantrópicos
Animais sinantrópicos
 
Pulgas: Como Eliminar
Pulgas: Como EliminarPulgas: Como Eliminar
Pulgas: Como Eliminar
 
Infestação de Insetos e Ratos
Infestação de Insetos e RatosInfestação de Insetos e Ratos
Infestação de Insetos e Ratos
 
Apresentacao controle aedesaegypti
Apresentacao controle aedesaegyptiApresentacao controle aedesaegypti
Apresentacao controle aedesaegypti
 
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oralDoencas infecciosas parte 1 via fecal oral
Doencas infecciosas parte 1 via fecal oral
 
PALESTRA SOBRE DENGUE
PALESTRA SOBRE DENGUEPALESTRA SOBRE DENGUE
PALESTRA SOBRE DENGUE
 

Destaque

Aedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controleAedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controle
Ninho Cristo
 
Palestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a denguePalestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a dengue
Multimix Air
 
O que-é-dengue
O que-é-dengueO que-é-dengue
O que-é-dengueCaah Pires
 
Febre zika
Febre zikaFebre zika
Dengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveiraDengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveira
teresakashino
 
Atualidade fevereiro microcefalia
Atualidade fevereiro microcefaliaAtualidade fevereiro microcefalia
Atualidade fevereiro microcefalia
Candice Gunther
 
Serviços natal parte 1
Serviços natal parte 1Serviços natal parte 1
Serviços natal parte 1farmaefarma
 
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinataisAspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
José Luiz
 
Zika Vírus - O que sabemos? Desmitificando e Esclarecendo
Zika Vírus - O que sabemos?  Desmitificando e EsclarecendoZika Vírus - O que sabemos?  Desmitificando e Esclarecendo
Zika Vírus - O que sabemos? Desmitificando e Esclarecendo
Alexandre Naime Barbosa
 
Microcephaly and Zika in Brazil
Microcephaly and Zika in BrazilMicrocephaly and Zika in Brazil
Microcephaly and Zika in Brazil
Patricia Garcez
 
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC UNIVAG
 
Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya Claupaiva
 
Dengue e Chikungunya
Dengue e ChikungunyaDengue e Chikungunya
Dengue e Chikungunya
Palácio do Planalto
 
Chikungunya o proximo desafio
Chikungunya o proximo desafioChikungunya o proximo desafio
Chikungunya o proximo desafio
Cosmo Palasio
 
Febre chikungunya
Febre chikungunya Febre chikungunya
Febre chikungunya
Juracir Bezerra
 
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AISAEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
dengue, zika, chicungunya
dengue, zika, chicungunyadengue, zika, chicungunya
dengue, zika, chicungunya
Allison Domecht
 
Dengue, chikungunya e zika
Dengue, chikungunya e zikaDengue, chikungunya e zika
Dengue, chikungunya e zika
Marco Costa
 
DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
sarai del castillo
 
Apresentação dengue chikungunya e zika
Apresentação dengue chikungunya e zikaApresentação dengue chikungunya e zika
Apresentação dengue chikungunya e zika
Paulo Firmino
 

Destaque (20)

Aedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controleAedes aegypti, um vetor sem controle
Aedes aegypti, um vetor sem controle
 
Palestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a denguePalestra sobre combate a dengue
Palestra sobre combate a dengue
 
O que-é-dengue
O que-é-dengueO que-é-dengue
O que-é-dengue
 
Febre zika
Febre zikaFebre zika
Febre zika
 
Dengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveiraDengue chikungunya letícia de o liveira
Dengue chikungunya letícia de o liveira
 
Atualidade fevereiro microcefalia
Atualidade fevereiro microcefaliaAtualidade fevereiro microcefalia
Atualidade fevereiro microcefalia
 
Serviços natal parte 1
Serviços natal parte 1Serviços natal parte 1
Serviços natal parte 1
 
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinataisAspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
 
Zika Vírus - O que sabemos? Desmitificando e Esclarecendo
Zika Vírus - O que sabemos?  Desmitificando e EsclarecendoZika Vírus - O que sabemos?  Desmitificando e Esclarecendo
Zika Vírus - O que sabemos? Desmitificando e Esclarecendo
 
Microcephaly and Zika in Brazil
Microcephaly and Zika in BrazilMicrocephaly and Zika in Brazil
Microcephaly and Zika in Brazil
 
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYA
 
Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya
 
Dengue e Chikungunya
Dengue e ChikungunyaDengue e Chikungunya
Dengue e Chikungunya
 
Chikungunya o proximo desafio
Chikungunya o proximo desafioChikungunya o proximo desafio
Chikungunya o proximo desafio
 
Febre chikungunya
Febre chikungunya Febre chikungunya
Febre chikungunya
 
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AISAEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
 
dengue, zika, chicungunya
dengue, zika, chicungunyadengue, zika, chicungunya
dengue, zika, chicungunya
 
Dengue, chikungunya e zika
Dengue, chikungunya e zikaDengue, chikungunya e zika
Dengue, chikungunya e zika
 
DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
 
Apresentação dengue chikungunya e zika
Apresentação dengue chikungunya e zikaApresentação dengue chikungunya e zika
Apresentação dengue chikungunya e zika
 

Semelhante a Desmitificando o aedes aegypti

Dengue controle de aedes na construção civil (apresentação)
Dengue   controle de aedes na construção civil (apresentação)Dengue   controle de aedes na construção civil (apresentação)
Dengue controle de aedes na construção civil (apresentação)
sergiopcr
 
O que é dengue?
O que é dengue?O que é dengue?
O que é dengue?
Mob Dengue Bahia
 
Medidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicos
Medidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicosMedidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicos
Medidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicos
Danylla de Medeiros Medeiros
 
Controle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitaisControle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitais
BIOMAX Controle de Pragas
 
Dinâmica de populações
Dinâmica de populaçõesDinâmica de populações
Dinâmica de populações
Alexandre Pusaudse
 
Roedores
RoedoresRoedores

Semelhante a Desmitificando o aedes aegypti (10)

Dengue controle de aedes na construção civil (apresentação)
Dengue   controle de aedes na construção civil (apresentação)Dengue   controle de aedes na construção civil (apresentação)
Dengue controle de aedes na construção civil (apresentação)
 
21cie
21cie21cie
21cie
 
Roedores
RoedoresRoedores
Roedores
 
O que é dengue?
O que é dengue?O que é dengue?
O que é dengue?
 
Medidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicos
Medidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicosMedidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicos
Medidas de controle veotorial e de animais sinant´ropicos
 
462 an 12_fevereiro_2014.ok
462 an 12_fevereiro_2014.ok462 an 12_fevereiro_2014.ok
462 an 12_fevereiro_2014.ok
 
Controle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitaisControle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitais
 
Dinâmica de populações
Dinâmica de populaçõesDinâmica de populações
Dinâmica de populações
 
Roedores
RoedoresRoedores
Roedores
 
Recursos hídricos semana da água
Recursos hídricos semana da águaRecursos hídricos semana da água
Recursos hídricos semana da água
 

Mais de Astral Saúde Ambiental - Líder no controle de pragas

Astral group (slideshare)
Astral group (slideshare)Astral group (slideshare)

Mais de Astral Saúde Ambiental - Líder no controle de pragas (20)

Astral group (slideshare)
Astral group (slideshare)Astral group (slideshare)
Astral group (slideshare)
 
Lepidópteros (lagartas)
Lepidópteros (lagartas)Lepidópteros (lagartas)
Lepidópteros (lagartas)
 
Lacraias
LacraiasLacraias
Lacraias
 
Biologia e controle de serpentes peçonhentas
Biologia e controle de serpentes peçonhentasBiologia e controle de serpentes peçonhentas
Biologia e controle de serpentes peçonhentas
 
Biologia e controle de aranhas
Biologia e controle de aranhasBiologia e controle de aranhas
Biologia e controle de aranhas
 
Biologia e controle de abelhas e vespas
Biologia e controle de abelhas e vespasBiologia e controle de abelhas e vespas
Biologia e controle de abelhas e vespas
 
Vigilancia de especies mosquitos no Zoológico RJ
Vigilancia de especies mosquitos no Zoológico RJVigilancia de especies mosquitos no Zoológico RJ
Vigilancia de especies mosquitos no Zoológico RJ
 
Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)
Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)
Treinamento dengue para Voluntários dos Jogos Panamericanos RJ (castello)
 
Os sentidos dos mosquitos
Os sentidos dos mosquitosOs sentidos dos mosquitos
Os sentidos dos mosquitos
 
Histórico do aedes gve 2006
Histórico do aedes  gve 2006Histórico do aedes  gve 2006
Histórico do aedes gve 2006
 
Vigilancia Entomilogica na cidade do Rio de Janeiro - Vigentomoccv
Vigilancia Entomilogica na cidade do Rio de Janeiro - VigentomoccvVigilancia Entomilogica na cidade do Rio de Janeiro - Vigentomoccv
Vigilancia Entomilogica na cidade do Rio de Janeiro - Vigentomoccv
 
PREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores da Malária
PREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores da MaláriaPREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores da Malária
PREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores da Malária
 
PREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores em PORTOS e AEROPORTOS.
PREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores em PORTOS e AEROPORTOS.PREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores em PORTOS e AEROPORTOS.
PREFEITURA RIO - Setor de controle Vetores em PORTOS e AEROPORTOS.
 
Entomologia médica
Entomologia médicaEntomologia médica
Entomologia médica
 
X siconbiol piryproxyfen
X siconbiol   piryproxyfenX siconbiol   piryproxyfen
X siconbiol piryproxyfen
 
Medidas preventivas
Medidas preventivasMedidas preventivas
Medidas preventivas
 
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácarosBiologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
 
Biologia e controle de baratas
Biologia e controle de baratasBiologia e controle de baratas
Biologia e controle de baratas
 
Caramujo achatina fulica
Caramujo achatina fulicaCaramujo achatina fulica
Caramujo achatina fulica
 
Biologia e controle de pombos
Biologia e controle de pombosBiologia e controle de pombos
Biologia e controle de pombos
 

Desmitificando o aedes aegypti

  • 1. “Não é a mais forte das espécies que sobrevive, nem a mais inteligente, somente sobrevive aquela que é mais adaptável à mudança!” Charles Darwin
  • 2. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Nos últimos 16 anos o país vem sofrendo com epidemias crescentes de Dengue e o principal transmissor é o Aedes aegypti. Informar a população que o A. aegypti se cria em água limpa e parada, nunca motivou nenhum grau de mobilização popular. Faltou informar que: 1- O Aedes aegypti, inseto importado do Continente Africano é altamente antropofílico; 2- prolifera, predominantemente, no ambiente doméstico/urbano tendo como criadouros preferenciais coleções artificiais de água, ao abrigo do sol e de predadores naturais, e próximo das pessoas (suas fontes de alimento); 3- tem hábitos diurnos, raramente pousa em paredes iluminadas, voa próximo do chão e passa despercebido por não fazer ruído, diferentemente dos outros mosquitos que entram nas casas à noite; consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 3. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 4- os ovos, depositados nas paredes dos recipientes, podem permanecer viáveis por mais de um ano, aguardando a subida do nível da água para eclodirem; 5- cerca de 80 a 90% dos criadores são encontrados nas residências, em recipientes contendo água por mais de 7 dias, sendo que 50% são pratos sob vasos de plantas, e os demais incluem grandes vasilhames para armazenar água, calhas entupidas, bebedouros de animais e recipientes abandonados; 6- apenas 10 a 20% dos criadouros encontram-se em cemitérios, ferro-velhos, terrenos baldios, praças, e jardins (que são de fácil acesso aos agentes sanitários); 7- depois do piolho (Pediculus humanus), do percevejo (Cimex lectularius) e do barbeiro (Triatoma infestans), o Aedes aegypti é o inseto hematófago mais dependente dos hábitos humanos. consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 4. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Reino ANIMALIA Filo ARTHROPODA Ramo HEXAPODA Classe INSECTA Ordem DIPTERA Família CULICIDAE Gênero AEDES Espécie AEGYPTI consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 5. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Aedes aegyptiCulex quinquefasciatus •Tipo de Água do Criadouro • Preferência de Criadouro •Horário de Repasto Sanguíneo •Importância médica PRINCIPAIS DIFERENÇAS consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 6. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Aedes aegypti Culex quinquefasciatus Feromôni o consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 7. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Subgrupo A1: Caixa d'água ligada à rede. Subgrupo A2: Construção, horticultura, consumo doméstico (barril, tonel, tina, tambor, depósitos de barro, tanque, poço, cisterna, cacimba), consumo animal, lazer, outros. Grupo B: Vaso com água, prato e/ou pingadeira de vaso e outros. Grupo C: Ralos internos e externos sem uso freqüente, lajes, vasos sanitários/caixa de descarga sem uso freqüente outros. Subgrupo D1: Pneus e outros materiais rodantes (câmaras de ar, manchões, etc). Subgrupo D2: Latas, frascos, embalagens plásticas, garrafas; lonas/encerado de cobertura (toldos); materiais de construção; peças de carros, outros. Grupo E: Oco de árvore/bambu, bromélia e outros. Depósitos predominantes para Aedes aegypti, durante o LIA no período de 26/01 a 30/01/2004. AP 5.1 1,9 16,2 5,1 20,2 31,6 19,4 5,7 E D2 D1 C B A2 A1 consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 8. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Tradicionalmente o Aedes deposita seus ovos um pouco acima da linha D’água, fixando-os a parede do depósito. Entretanto, caso não exista essa possibilidade, o Aedes pode depositar seus ovos diretamente sobre o espelho D’água consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 9. gveccvvs@rio.rj.gov.brccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 O Aedes prefere ovipor em água limpa e parada, o termo “limpa” se refere a água não contaminada com produtos que alterem seu PH. A água considerada suja para nós pode ser o ideal para o mosquito.
  • 10. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 11. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 12. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 13. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 14. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 A população reclama de que? Aedes ?, Culex ?, Anopheles ?, Simulium ?, Chironomídeos...?!? -Não, as pessoas reclamam de mosquitos!!! consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 15. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Barreiras Físicas Eliminação de Criadouros Armadilhas de Captura Educação Ambiental Proteção Individual Métodos Caseiros (Alternativos) “Redução dos criadouros (ou eliminação dos locais de criação das larvas de mosquitos) é considerado o mais efetivo e econômico método de controle de mosquitos a longo prazo." Controle Biológico Controle Químico Controle Hormonal (RHC e ISQ) consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 16. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Aedes aegyptiAedes aegypti ““O indesejável do EgitoO indesejável do Egito”” consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 17. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 Quem manda na sua casa é você. Ponha o mosquito do Dengue para correr. consultecccvvs@rio.rj.gov.br
  • 18. ccvvs@rio.rj.gov.br Tel: (21) 2589-2338 SMS / SVS / CCV CONSULTEC-Consultoria Técnica Tel: 2589-2338 consultecccv@rio.rj.gov.br consultecccvvs@rio.rj.gov.br