SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio 2020)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
A redução da mortalidade materna no Brasil é ainda um
desafio para os serviços de saúde e para a sociedade como
um todo. As altas taxas encontradas se configuram um grave
problema de saúde pública, atingindo desigualmente as
regiões brasileiras, com maior prevalência entre mulheres das
classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais.
Ministério da Saúde, 2009
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Objetivos dessa apresentação:
• Apresentar conceitos básicos de morte materna;
• Apresentar série histórica da Razão de Morte Materna no Brasil e por
regiões, as características das mulheres que faleceram por causa
materna no Brasil em 2018;
• Apresentar série histórica de investigação de óbito de mulheres em
idade fértil no Brasil.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Conceitos Básicos: Mortalidade Materna
• A mortalidade materna é considerada um indicador de acesso da mulher aos cuidados de
saúde e da capacidade do sistema de saúde responder às suas necessidades.
• A mortalidade materna constitui uma severa violação dos direitos reprodutivos das
mulheres, visto que a maioria pode ser evitada com atenção à saúde precoce e de
qualidade.
A razão de mortalidade materna é o indicador utilizado para mensurar a mortalidade
materna através da fórmula:
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Disponibilização de dados
A evolução da mortalidade materna no Brasil pode ser acompanhada, a partir do cálculo de
indicadores de mortalidade e do Painel de Monitoramento de Óbito Materno e de Óbito de
Mulher em Idade Fértil, resultantes do trabalho da Vigilância do Óbito.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Conceitos básicos: Investigação de Óbito
• A investigação do óbito materno tem início com a identificação do óbito e prossegue com
a coleta de dados em várias fontes como: entrevista no domicílio da mulher, pesquisa
em registros de serviços de saúde e entrevistas com profissionais de saúde.
Esses dados, coletados por meio de formulários de investigação do óbito, depois de
reunidos, permitem a reconstrução da história de vida e de morte da mulher para
melhor entendimento dos problemas ocorridos e a possibilidade de apontar medidas
que, se implementadas, podem evitar a ocorrência de novos casos.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Razão de Mortalidade Materna no Brasil
• No período de 1996 a 2018, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
registrou aproximadamente 39 mil óbitos maternos.
• Porém, nem todo óbito materno que ocorre no Brasil está registrado corretamente no
SIM como óbito materno.
• Muitas vezes, as causas declaradas registram a causa terminal das afecções ou lesões
que sobrevieram por último na sucessão dos eventos que culminaram com a morte, o
que mascara a causa básica e dificulta a identificação do óbito materno.
• Por esse motivo, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) é calculada pelo Ministério da
Saúde utilizando fatores de correção para a subnotificação de óbitos maternos no SIM.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Figura 1: Razão de Mortalidade Materna. Brasil, 1990 a 2018
Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Brasil
Em 2018, a RMM foi de 59,1
óbitos para cada 100 mil
nascidos vivos, número bem
acima das metas firmadas com
a Organização das Nações
Unidas (ONU).
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Razão da Mortalidade Materna no Brasil
No Brasil, entre 2017 e 2018, a Razão de Mortalidade
Materna apresentou redução de 8,4% ao passar de 64,5
para 59,1, respectivamente.
Figura 2: Razão de mortalidade materna e
tendência. Brasil, 2009 a 2018
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Razão da Mortalidade Materna por Regiões
Nesse período, os maiores percentuais de redução da RMM foram observados nas regiões Norte
(9,1%; RMM de 88,9 para 80,8), Nordeste (8,3%; RMM de 73,2 para 67,1) e Sudeste (14,6%; RMM de
62,3 para 53,2).
A Região Sul apresentou discreta redução de 0,7% (RMM de 38,5 para 38,2) e a Região Centro-Oeste
registrou aumento de 14% na RMM, de 56,9 para 64,9.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Razão de Mortalidade Materna no Brasil e Regiões
Figura 3: Coeficiente da tendência linear da Razão de
Mortalidade Materna e Tendência. Brasil e Regiões, 2009 a 2018
No período de 2009 a 2018, anos em que
foram realizadas ações de vigilância do óbito
no Brasil, houve tendência de redução
(estatisticamente significativa ao nível de 5%)
da razão de mortalidade materna no país,
resultado da significativa redução desse
indicador nas Regiões Nordeste, Sul e Centro-
Oeste.
As Regiões Norte e Sudeste apresentaram
tendência de estabilidade desse indicador.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Razão de mortalidade
materna, 2009 a 2018
Região e UF 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Região Norte 84,4 78,4 74,7 73,2 83,8 93,6 76 84,5 88,9 80,8
Rondônia 97,8 83,2 58,3 64,1 94,2 87,7 57,7 56,4 87,3 47,8
Acre 41,4 48,8 33,7 53,9 58,6 46,7 58,9 69,7 48,9 54,4
Amazonas 109,9 119,5 84,6 85 81,6 120,8 78,8 84,7 75,6 108,4
Roraima 125 13,8 67,5 38 74,5 60,4 96,4 52,7 59,6 100,6
Pará 73,2 69,7 73,8 78,9 86,7 96,4 72,9 86,4 107,4 81,4
Amapá 37,6 26,8 53,3 54,1 119,7 66 110,8 141,7 45,5 88,3
Tocantins 97 76,8 112,6 53,3 61,2 60,1 85,6 92,2 96,3 31,6
Região Nordeste 82,5 83,3 77,9 72,7 82,4 77,9 75,3 78 73,2 67,1
Maranhão 109,7 133,7 109,8 96,1 123,8 100,9 116,5 122,2 101,8 90,6
Piauí 100,1 125 107,1 126 130,2 86,8 103,6 108,5 88,6 105,8
Ceará 66,2 70,6 68,4 69,4 74,5 65,3 49,1 63,4 65,7 68,4
Rio Grande do Norte 63,1 36,6 68,6 66 54,5 74,8 68,4 77,2 77,9 58,6
Paraíba 64,9 61,8 61,7 61,5 70,9 63 81,8 99,9 67,8 53,2
Pernambuco 62,1 61,9 57,5 56 64,3 63,4 67,6 58,1 63,3 59,2
Alagoas 34,3 74,4 66,8 56,3 71,6 104,1 59,1 51,9 37,7 49,5
Sergipe 118,6 71,1 83 70,4 67,2 66,9 51,6 55,9 56,1 58,8
Bahia 101,8 87,3 80,6 70 80,6 81 75,4 72,6 76,9 60,8
Região Sudeste 64,4 56 48,7 46,5 50,1 53,9 54,3 55,8 62,3 53,2
Minas Gerais 52,1 50,5 40,3 36,6 47,6 49 47 46,9 45,2 51,2
Espírito Santo 91,3 65,6 60,8 64,4 59,6 109,2 73,1 48,7 71,6 63,9
Rio de Janeiro 93,7 83,6 74,3 80,8 80,3 71,9 67,1 71,6 84,7 61,7
São Paulo 56,6 47,6 42 36,8 39,3 44,2 50,8 54,4 60,6 50
Região Sul 61,1 62,8 50,4 54,5 36,6 41,7 43,7 44,2 38,5 38,2
Paraná 71,7 65,4 52,7 38,4 41,7 41,3 51,7 50,3 31,7 38,4
Santa Catarina 32,2 38,1 30,7 45,4 31,4 30,2 30,9 31,5 40,7 35,1
Rio Grande do Sul 67,3 75,6 60,5 78,3 34,2 49,7 43,4 46 44,5 40,3
Região Centro-Oeste 75,6 77,2 68,2 64,3 62,5 60,2 65,9 67,3 56,9 64,9
Mato Grosso do Sul 126,7 113,8 92,4 73,1 66,7 79,3 88,2 80,1 60,3 84,9
Mato Grosso 85,9 76,9 83,9 58,5 71,6 63,7 82,9 78,5 61,1 58
Goiás 50,7 69,1 50,9 70,5 56,7 53,8 56,6 56,5 56,4 64,7
Distrito Federal 67,3 60,7 61,8 49,4 60,3 51 43,7 64,6 49,4 54,3
Brasil 72,4 68,9 61,8 59,3 62,1 63,8 62 64,4 64,5 59,1
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Causas da Morte Materna
No Brasil, de 1996 a 2018, foram registrados 38.919 óbitos maternos no SIM, sendo que
aproximadamente 67% decorreram de causas obstétricas diretas, ou seja, complicações
obstétricas durante gravidez, parto ou puerpério devido à intervenções, omissões,
tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas.
As causas obstétricas indiretas resultam de doenças pré-existentes à gestação ou que se
desenvolveram durante esse período, não provocadas por causas obstétricas diretas, mas
agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Causas de Morte Materna
Figura 4: Morte materna por tipo de causa obstétrica. Brasil, 1996 a 2018
De 1996 a 2018, as causas obstétricas
indiretas foram responsáveis por 29%
das mortes maternas e o restante foi
classificado como causas obstétricas
inespecíficas.
Em média, por ano, ocorreram 1.176
óbitos maternos diretos e 465 óbitos
maternos indiretos.
Chama a atenção, em 2009, o surto de
influenza A (H1N1) que contribuiu
para o aumento de óbitos maternos
por causas obstétricas indiretas.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Causas de Morte Materna
Entre os óbitos maternos ocorridos no
Brasil, de 1996 a 2018, as causas
obstétricas diretas que se destacaram
foram: hipertensão (8.186 óbitos),
hemorragia (5.160 óbitos), infecção
puerperal (2.624 óbitos) e aborto (1.896
óbitos).
Por sua vez, as causas obstétricas indiretas
que se destacaram foram: doenças do
aparelho circulatório (2.848 óbitos),
doenças do aparelho respiratório (1.748
óbitos), AIDS (1.108 óbitos) e doenças
infecciosas e parasitárias maternas (839
óbitos).
Figura 5: Causas de Morte Materna obstétrica Direta e Indireta. Brasil, 1996 a 2018.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Características das mulheres que faleceram por causa materna
• Em 2018, foram registrados 13 óbitos maternos de meninas com idade entre 10 e 14
anos e 17 óbitos maternos de mulheres com idade entre 45 e 49 anos, faixas etárias
consideradas extremas para a fecundidade.
• Mulheres de raça/cor preta e parda totalizaram 65% dos óbitos maternos.
Figura 6: Características das mulheres que faleceram por causa materna, Brasil, 2018
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Características das mulheres que faleceram por causa materna
• Mulheres que não vivem em união conjugal representaram 50% dessas mortes.
• Apesar de a escolaridade ter sido ignorada em 13% dos registros de óbitos maternos do
SIM, mulheres de baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo) corresponderam a 33%
dos casos.
Figura 6: Características das mulheres que faleceram por causa materna, Brasil, 2018
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Investigação de Óbitos de Mulheres em Idade Fértil
Em todas as Unidades da Federação, além de ações de enfrentamento da mortalidade
materna e de fortalecimento da atenção à saúde materno-infantil, há também investimento
na qualificação e monitoramento das informações sobre óbito materno e infantil, com
acompanhamento contínuo dessas ocorrências por meio da vigilância do óbito.
No Brasil, em 2009, apenas 55% dos óbitos de mulher em idade fértil (entre 10 e 49 anos
de idade) foram investigados. Já em 2018, esse percentual subiu para 91%, o que
demonstra uma melhora da cobertura de investigação.
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Investigação de óbitos de mulheres em idade fértil
Figura 7: Taxa de cobertura de investigação de óbito de mulher em idade fértil. Brasil e regiões, 2009 a 2018
Em 2009, apenas 55% dos óbitos
de mulher em idade fértil (entre
10 e 49 anos de idade) foram
investigados. Já em 2018, esse
percentual subiu para 91%, o que
demonstra uma melhora da
cobertura de investigação
MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
A mortalidade materna é uma das mais graves violações dos direitos
humanos das mulheres, por ser uma tragédia evitável em 92% dos
casos e por ocorrer principalmente nos países em desenvolvimento.
No Brasil ela sempre se manteve em patamares considerados elevados.
Sua evolução pode ser acompanhada a partir do cálculo de indicadores
de mortalidade e do Painel de Monitoramento de Óbito Materno e de
Mulheres em Idade Fértil, resultantes do trabalho da Vigilância do
Óbito.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)
Referências
• Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico N° 20. Volume 51. Maio/2020.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Manual de
Preenchimento das Fichas de Investigação do Óbito Materno/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Análise de Situação em Saúde.–Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
• WHO - World Health Organization. Health statistics and information systems. Maternal mortality ratio (per 100 000 live
births). Disponível em: <https://www.who.int/healthinfo/statistics/indmaternalmortality/en/>.
• Victora GC et al. Maternal and child health in Brazil: progress and challenges. The Lancet. 2011; 377 (9780): 1863-1876.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Guia de
vigilância epidemiológica do óbito materno / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Análise de Situação em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 84 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 17 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno blogped1
 
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmicaCaderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmicaJosé Ripardo
 
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER Karen Lira
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)resenfe2013
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeAngelica Reis Angel
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
 
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da MulherPolítica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da MulherKarina Pereira
 

Mais procurados (20)

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
 
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Aleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmicaCaderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
 
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
 
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
 
Exame Clínico das Mamas
Exame Clínico das MamasExame Clínico das Mamas
Exame Clínico das Mamas
 
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
 
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
 
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - SobrediagnósticoPrevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
 
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natalPromoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
 
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da MulherPolítica Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher
 
Sífilis Congênita
Sífilis CongênitaSífilis Congênita
Sífilis Congênita
 
Gravidez parto e nascimento
Gravidez parto e nascimentoGravidez parto e nascimento
Gravidez parto e nascimento
 
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEMSAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
 
Toxoplasmose na Gestação
Toxoplasmose na GestaçãoToxoplasmose na Gestação
Toxoplasmose na Gestação
 
Caso clínico sífilis
Caso clínico sífilisCaso clínico sífilis
Caso clínico sífilis
 

Semelhante a Mortalidade Materna no Brasil - Boletim Epidemiológico n.º 20/MS (Maio, 2020)

Manual obtido maternoo
Manual obtido maternooManual obtido maternoo
Manual obtido maternooNil Bispo
 
Apresentação Pernambuco
Apresentação PernambucoApresentação Pernambuco
Apresentação PernambucoJamildo Melo
 
MORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdf
MORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdfMORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdf
MORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdfAntonioBatysta1
 
Mortalidade infantil Mairiporã
Mortalidade infantil MairiporãMortalidade infantil Mairiporã
Mortalidade infantil MairiporãGraciela Luongo
 
Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...
Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...
Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...Alerj
 
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!Fernando Cembranelli
 
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasilBreve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasilAitana Martins da Silva
 
Artigo ods 2016 a 2030
Artigo ods 2016 a 2030Artigo ods 2016 a 2030
Artigo ods 2016 a 2030Sélen Souza
 
Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03
Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03
Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03LuisRobertoToledo
 
Escassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdf
Escassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdfEscassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdf
Escassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdfDaviCarvalho66
 

Semelhante a Mortalidade Materna no Brasil - Boletim Epidemiológico n.º 20/MS (Maio, 2020) (20)

Manual obtido maternoo
Manual obtido maternooManual obtido maternoo
Manual obtido maternoo
 
Apresentação Pernambuco
Apresentação PernambucoApresentação Pernambuco
Apresentação Pernambuco
 
MORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdf
MORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdfMORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdf
MORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdf
 
Mortalidade infantil Mairiporã
Mortalidade infantil MairiporãMortalidade infantil Mairiporã
Mortalidade infantil Mairiporã
 
220-2.ppt
220-2.ppt220-2.ppt
220-2.ppt
 
Determinantes saúde e Morte materna
Determinantes saúde e Morte maternaDeterminantes saúde e Morte materna
Determinantes saúde e Morte materna
 
A situação da Saúde Materno Infantil no Brasil e suas implicações na organiza...
A situação da Saúde Materno Infantil no Brasil e suas implicações na organiza...A situação da Saúde Materno Infantil no Brasil e suas implicações na organiza...
A situação da Saúde Materno Infantil no Brasil e suas implicações na organiza...
 
Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...
Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...
Apresentação do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Matern...
 
Linha guiahivaids
Linha guiahivaidsLinha guiahivaids
Linha guiahivaids
 
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
 
Desafios para a Vigilância do Óbito Materno e o Papel dos Comitês
Desafios para a Vigilância do Óbito Materno e o Papel dos ComitêsDesafios para a Vigilância do Óbito Materno e o Papel dos Comitês
Desafios para a Vigilância do Óbito Materno e o Papel dos Comitês
 
Efeito Copabana
Efeito CopabanaEfeito Copabana
Efeito Copabana
 
Setemi News
Setemi NewsSetemi News
Setemi News
 
7ª ASSEMBLEIA – Desafios da Saúde – Governo de Goiás
7ª ASSEMBLEIA – Desafios da Saúde – Governo de Goiás7ª ASSEMBLEIA – Desafios da Saúde – Governo de Goiás
7ª ASSEMBLEIA – Desafios da Saúde – Governo de Goiás
 
Pncc mama
Pncc mamaPncc mama
Pncc mama
 
Pncc mama
Pncc mamaPncc mama
Pncc mama
 
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasilBreve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
 
Artigo ods 2016 a 2030
Artigo ods 2016 a 2030Artigo ods 2016 a 2030
Artigo ods 2016 a 2030
 
Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03
Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03
Covid-19: impactos no agro brasileiro - 25/03
 
Escassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdf
Escassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdfEscassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdf
Escassez de Médicos em Atenção Primária em Saúde no Brasil – 2010 - 2021_.pdf
 

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no Climatério
 
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
 
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução Alimentar
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 

Último (8)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 

Mortalidade Materna no Brasil - Boletim Epidemiológico n.º 20/MS (Maio, 2020)

  • 1. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO ÀS MULHERES MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio 2020)
  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) A redução da mortalidade materna no Brasil é ainda um desafio para os serviços de saúde e para a sociedade como um todo. As altas taxas encontradas se configuram um grave problema de saúde pública, atingindo desigualmente as regiões brasileiras, com maior prevalência entre mulheres das classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais. Ministério da Saúde, 2009
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Objetivos dessa apresentação: • Apresentar conceitos básicos de morte materna; • Apresentar série histórica da Razão de Morte Materna no Brasil e por regiões, as características das mulheres que faleceram por causa materna no Brasil em 2018; • Apresentar série histórica de investigação de óbito de mulheres em idade fértil no Brasil.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Conceitos Básicos: Mortalidade Materna • A mortalidade materna é considerada um indicador de acesso da mulher aos cuidados de saúde e da capacidade do sistema de saúde responder às suas necessidades. • A mortalidade materna constitui uma severa violação dos direitos reprodutivos das mulheres, visto que a maioria pode ser evitada com atenção à saúde precoce e de qualidade. A razão de mortalidade materna é o indicador utilizado para mensurar a mortalidade materna através da fórmula: MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Disponibilização de dados A evolução da mortalidade materna no Brasil pode ser acompanhada, a partir do cálculo de indicadores de mortalidade e do Painel de Monitoramento de Óbito Materno e de Óbito de Mulher em Idade Fértil, resultantes do trabalho da Vigilância do Óbito. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Conceitos básicos: Investigação de Óbito • A investigação do óbito materno tem início com a identificação do óbito e prossegue com a coleta de dados em várias fontes como: entrevista no domicílio da mulher, pesquisa em registros de serviços de saúde e entrevistas com profissionais de saúde. Esses dados, coletados por meio de formulários de investigação do óbito, depois de reunidos, permitem a reconstrução da história de vida e de morte da mulher para melhor entendimento dos problemas ocorridos e a possibilidade de apontar medidas que, se implementadas, podem evitar a ocorrência de novos casos. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Razão de Mortalidade Materna no Brasil • No período de 1996 a 2018, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) registrou aproximadamente 39 mil óbitos maternos. • Porém, nem todo óbito materno que ocorre no Brasil está registrado corretamente no SIM como óbito materno. • Muitas vezes, as causas declaradas registram a causa terminal das afecções ou lesões que sobrevieram por último na sucessão dos eventos que culminaram com a morte, o que mascara a causa básica e dificulta a identificação do óbito materno. • Por esse motivo, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) é calculada pelo Ministério da Saúde utilizando fatores de correção para a subnotificação de óbitos maternos no SIM. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Figura 1: Razão de Mortalidade Materna. Brasil, 1990 a 2018 Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Brasil Em 2018, a RMM foi de 59,1 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos, número bem acima das metas firmadas com a Organização das Nações Unidas (ONU). MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Razão da Mortalidade Materna no Brasil No Brasil, entre 2017 e 2018, a Razão de Mortalidade Materna apresentou redução de 8,4% ao passar de 64,5 para 59,1, respectivamente. Figura 2: Razão de mortalidade materna e tendência. Brasil, 2009 a 2018 MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Razão da Mortalidade Materna por Regiões Nesse período, os maiores percentuais de redução da RMM foram observados nas regiões Norte (9,1%; RMM de 88,9 para 80,8), Nordeste (8,3%; RMM de 73,2 para 67,1) e Sudeste (14,6%; RMM de 62,3 para 53,2). A Região Sul apresentou discreta redução de 0,7% (RMM de 38,5 para 38,2) e a Região Centro-Oeste registrou aumento de 14% na RMM, de 56,9 para 64,9. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Razão de Mortalidade Materna no Brasil e Regiões Figura 3: Coeficiente da tendência linear da Razão de Mortalidade Materna e Tendência. Brasil e Regiões, 2009 a 2018 No período de 2009 a 2018, anos em que foram realizadas ações de vigilância do óbito no Brasil, houve tendência de redução (estatisticamente significativa ao nível de 5%) da razão de mortalidade materna no país, resultado da significativa redução desse indicador nas Regiões Nordeste, Sul e Centro- Oeste. As Regiões Norte e Sudeste apresentaram tendência de estabilidade desse indicador. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Razão de mortalidade materna, 2009 a 2018 Região e UF 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Região Norte 84,4 78,4 74,7 73,2 83,8 93,6 76 84,5 88,9 80,8 Rondônia 97,8 83,2 58,3 64,1 94,2 87,7 57,7 56,4 87,3 47,8 Acre 41,4 48,8 33,7 53,9 58,6 46,7 58,9 69,7 48,9 54,4 Amazonas 109,9 119,5 84,6 85 81,6 120,8 78,8 84,7 75,6 108,4 Roraima 125 13,8 67,5 38 74,5 60,4 96,4 52,7 59,6 100,6 Pará 73,2 69,7 73,8 78,9 86,7 96,4 72,9 86,4 107,4 81,4 Amapá 37,6 26,8 53,3 54,1 119,7 66 110,8 141,7 45,5 88,3 Tocantins 97 76,8 112,6 53,3 61,2 60,1 85,6 92,2 96,3 31,6 Região Nordeste 82,5 83,3 77,9 72,7 82,4 77,9 75,3 78 73,2 67,1 Maranhão 109,7 133,7 109,8 96,1 123,8 100,9 116,5 122,2 101,8 90,6 Piauí 100,1 125 107,1 126 130,2 86,8 103,6 108,5 88,6 105,8 Ceará 66,2 70,6 68,4 69,4 74,5 65,3 49,1 63,4 65,7 68,4 Rio Grande do Norte 63,1 36,6 68,6 66 54,5 74,8 68,4 77,2 77,9 58,6 Paraíba 64,9 61,8 61,7 61,5 70,9 63 81,8 99,9 67,8 53,2 Pernambuco 62,1 61,9 57,5 56 64,3 63,4 67,6 58,1 63,3 59,2 Alagoas 34,3 74,4 66,8 56,3 71,6 104,1 59,1 51,9 37,7 49,5 Sergipe 118,6 71,1 83 70,4 67,2 66,9 51,6 55,9 56,1 58,8 Bahia 101,8 87,3 80,6 70 80,6 81 75,4 72,6 76,9 60,8 Região Sudeste 64,4 56 48,7 46,5 50,1 53,9 54,3 55,8 62,3 53,2 Minas Gerais 52,1 50,5 40,3 36,6 47,6 49 47 46,9 45,2 51,2 Espírito Santo 91,3 65,6 60,8 64,4 59,6 109,2 73,1 48,7 71,6 63,9 Rio de Janeiro 93,7 83,6 74,3 80,8 80,3 71,9 67,1 71,6 84,7 61,7 São Paulo 56,6 47,6 42 36,8 39,3 44,2 50,8 54,4 60,6 50 Região Sul 61,1 62,8 50,4 54,5 36,6 41,7 43,7 44,2 38,5 38,2 Paraná 71,7 65,4 52,7 38,4 41,7 41,3 51,7 50,3 31,7 38,4 Santa Catarina 32,2 38,1 30,7 45,4 31,4 30,2 30,9 31,5 40,7 35,1 Rio Grande do Sul 67,3 75,6 60,5 78,3 34,2 49,7 43,4 46 44,5 40,3 Região Centro-Oeste 75,6 77,2 68,2 64,3 62,5 60,2 65,9 67,3 56,9 64,9 Mato Grosso do Sul 126,7 113,8 92,4 73,1 66,7 79,3 88,2 80,1 60,3 84,9 Mato Grosso 85,9 76,9 83,9 58,5 71,6 63,7 82,9 78,5 61,1 58 Goiás 50,7 69,1 50,9 70,5 56,7 53,8 56,6 56,5 56,4 64,7 Distrito Federal 67,3 60,7 61,8 49,4 60,3 51 43,7 64,6 49,4 54,3 Brasil 72,4 68,9 61,8 59,3 62,1 63,8 62 64,4 64,5 59,1 MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Causas da Morte Materna No Brasil, de 1996 a 2018, foram registrados 38.919 óbitos maternos no SIM, sendo que aproximadamente 67% decorreram de causas obstétricas diretas, ou seja, complicações obstétricas durante gravidez, parto ou puerpério devido à intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas. As causas obstétricas indiretas resultam de doenças pré-existentes à gestação ou que se desenvolveram durante esse período, não provocadas por causas obstétricas diretas, mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Causas de Morte Materna Figura 4: Morte materna por tipo de causa obstétrica. Brasil, 1996 a 2018 De 1996 a 2018, as causas obstétricas indiretas foram responsáveis por 29% das mortes maternas e o restante foi classificado como causas obstétricas inespecíficas. Em média, por ano, ocorreram 1.176 óbitos maternos diretos e 465 óbitos maternos indiretos. Chama a atenção, em 2009, o surto de influenza A (H1N1) que contribuiu para o aumento de óbitos maternos por causas obstétricas indiretas. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Causas de Morte Materna Entre os óbitos maternos ocorridos no Brasil, de 1996 a 2018, as causas obstétricas diretas que se destacaram foram: hipertensão (8.186 óbitos), hemorragia (5.160 óbitos), infecção puerperal (2.624 óbitos) e aborto (1.896 óbitos). Por sua vez, as causas obstétricas indiretas que se destacaram foram: doenças do aparelho circulatório (2.848 óbitos), doenças do aparelho respiratório (1.748 óbitos), AIDS (1.108 óbitos) e doenças infecciosas e parasitárias maternas (839 óbitos). Figura 5: Causas de Morte Materna obstétrica Direta e Indireta. Brasil, 1996 a 2018. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Características das mulheres que faleceram por causa materna • Em 2018, foram registrados 13 óbitos maternos de meninas com idade entre 10 e 14 anos e 17 óbitos maternos de mulheres com idade entre 45 e 49 anos, faixas etárias consideradas extremas para a fecundidade. • Mulheres de raça/cor preta e parda totalizaram 65% dos óbitos maternos. Figura 6: Características das mulheres que faleceram por causa materna, Brasil, 2018 MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Características das mulheres que faleceram por causa materna • Mulheres que não vivem em união conjugal representaram 50% dessas mortes. • Apesar de a escolaridade ter sido ignorada em 13% dos registros de óbitos maternos do SIM, mulheres de baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo) corresponderam a 33% dos casos. Figura 6: Características das mulheres que faleceram por causa materna, Brasil, 2018 MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Investigação de Óbitos de Mulheres em Idade Fértil Em todas as Unidades da Federação, além de ações de enfrentamento da mortalidade materna e de fortalecimento da atenção à saúde materno-infantil, há também investimento na qualificação e monitoramento das informações sobre óbito materno e infantil, com acompanhamento contínuo dessas ocorrências por meio da vigilância do óbito. No Brasil, em 2009, apenas 55% dos óbitos de mulher em idade fértil (entre 10 e 49 anos de idade) foram investigados. Já em 2018, esse percentual subiu para 91%, o que demonstra uma melhora da cobertura de investigação. MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Investigação de óbitos de mulheres em idade fértil Figura 7: Taxa de cobertura de investigação de óbito de mulher em idade fértil. Brasil e regiões, 2009 a 2018 Em 2009, apenas 55% dos óbitos de mulher em idade fértil (entre 10 e 49 anos de idade) foram investigados. Já em 2018, esse percentual subiu para 91%, o que demonstra uma melhora da cobertura de investigação MS, 2020. Boletim Epidemiológico nº 20.
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) A mortalidade materna é uma das mais graves violações dos direitos humanos das mulheres, por ser uma tragédia evitável em 92% dos casos e por ocorrer principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil ela sempre se manteve em patamares considerados elevados. Sua evolução pode ser acompanhada a partir do cálculo de indicadores de mortalidade e do Painel de Monitoramento de Óbito Materno e de Mulheres em Idade Fértil, resultantes do trabalho da Vigilância do Óbito.
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020) Referências • Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico N° 20. Volume 51. Maio/2020. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Manual de Preenchimento das Fichas de Investigação do Óbito Materno/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação em Saúde.–Brasília: Ministério da Saúde, 2011. • WHO - World Health Organization. Health statistics and information systems. Maternal mortality ratio (per 100 000 live births). Disponível em: <https://www.who.int/healthinfo/statistics/indmaternalmortality/en/>. • Victora GC et al. Maternal and child health in Brazil: progress and challenges. The Lancet. 2011; 377 (9780): 1863-1876. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica do óbito materno / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 84 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
  • 22. ATENÇÃO ÀS MULHERES portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 17 de junho de 2020 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção às Mulheres Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Boletim Epidemiológico nº20/Ministério da Saúde (Maio, 2020)