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ESTRUTURA DESTA APRESENTAÇÃO
A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
POLÍTICAS, PACTOS, PROGRAMAS E ESTRATÉGIAS DO SUS
A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL
AGENDA 2030 E OS DESAFIOS A ENFRENTAR
O PROGRAMA BOLSA FAMILIA
A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
Número de mortes de menores de um ano de idade que ocorrem
em uma determinada área geográfica durante um ano, por 1.000
nascidos vivos na mesma área geográfica e no mesmo ano.
Causas de mortalidade infantil : prematuridade, baixo peso ao
nascer, asfixia/hipóxia, infecções perinatais, malformações
congênitas, causas externas, complicações da gravidez, etc.
A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
• Revela o estágio de desenvolvimento econômico e social de um país ou
região.
• Tem relação direta com variáveis socioeconômicas e, portanto, é sensível às
suas variações.
• Um importante indicador da saúde geral de uma sociedade.
• Fornece informações importantes sobre a saúde materno-infantil.
• Permite analisar a disponibilidade, o uso e a eficácia dos cuidados de saúde
(pré-natal, parto, assistência ao recém-nascido e à criança no primeiro ano de
vida)
• Influencia na definição de políticas públicas voltadas à saúde materno-
infantil.
A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
Efeitos das crises econômicas:
• Redução da renda familiar, que diminui a capacidade de gasto.
• Dificuldades para manutenção da boa saúde da criança:
diminuição da compra de alimentos ou com compra de alimentos
de baixa qualidade e diminuição dos níveis de nutrição.
• Impacta programas de transferência de renda, pensões e
benefícios sociais.
• Aumenta o desemprego.
• O Estado pode ter dificuldades para financiar adequadamente os
serviços sociais.
A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL
Redução importante na mortalidade infantil nas últimas 03
décadas:
• Constituição Federal de 1988 e criação do SUS.
• Diminuição da fecundidade.
• Expansão do saneamento básico.
• Reorganização do modelo de atenção à saúde – Agentes
Comunitários de Saúde, Estratégia de Saúde da Família.
• Melhorias na assistência à saúde materna e infantil.
A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL
Redução importante na mortalidade infantil nas últimas 03
décadas:
• Aumento das coberturas vacinais.
• Aumento da prevalência do aleitamento materno, contribuindo
para a redução das doenças infecciosas nos primeiros anos de
vida.
• Períodos de crescimento econômico concomitantes com
melhoria da escolaridade e da distribuição de renda.
Taxa de mortalidade infantil. Brasil e regiões, 1990 a 2016
Taxa de mortalidade na infância. Brasil e regiões, 1990 a 2016
Taxa de Mortalidade Infantil e seus componentes;
e na infância, menores de 5 anos (1990-2016)
Neonatal Pós-neonatal Infantil 1 a 4 anos Infância
Região 1990 2016Diff 1990 2016Diff 1990 2016Diff 1990 2016Diff 1990 2016Diff
Norte 18,6 12,0 -35% 27,2 6,0 -78% 45,9 18,0 -61% 7,0 3,7 -47% 52,9 21,7 -59%
Nordeste 28,8 11,6 -60% 47,0 4,8 -90% 75,8 16,4 -78% 11,5 2,7 -77% 87,3 19,0 -78%
Sudeste 18,8 8,3 -56% 13,8 3,9 -72% 32,6 12,2 -63% 4,0 2,0 -50% 36,6 14,2 -61%
Sul 15,1 7,0 -54% 13,2 3,0 -77% 28,3 10,0 -65% 6,9 1,7 -75% 35,2 11,7 -67%
Centro-Oeste 18,4 10,1 -45% 16,0 4,4 -73% 34,3 14,4 -58% 6,7 2,7 -60% 41,0 17,1 -58%
Brasil 23,1 9,6 -58% 24,0 4,3 -82% 47,1 14,0 -70% 6,6 2,4 -64% 53,7 16,4 -69%
Nota: em verde se destacam as reduções superiores a 60%
Políticas, pactos, programas e estratégias para a saúde da criança e da mulher (1970-2015)
Políticas, pactos, programas e estratégias para a saúde da criança e
da mulher (1970-2015)
Políticas de saúde direcionadas às crianças
brasileiras e TMI | Brasil 1990-2008
47,1
44,6
42,3
40,2
38,2
35,7
33,7
31,9
30,4
28,4
26,8 25,6 24,3 23,6 22,6
21,2 20,2 19,3
17,7 18,2
16,8 15,6 15,7 16,0 15,8 15,6 14,3 14,3 13,5 13,1 12,4 11,8 12,0 10,9 10,5 10,0
0
20
40
60
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Óbitos
por
1000
NV
Infantil (0-365 d) Neo-Precoce (0-6 d) Neo-Tardia (7-27d) Pós-Neonatal (28-365d)
1977 - Instituição do calendário obrigatório
de imunização em menores de 1
ano
1981 – Instituído o Programa Nacional de
Incentivo ao Aleitamento Materno
1982 - Aprovada a obrigatoriedade do alo-
jamento conjunto.
1984 – Programa de Assistência Integral à
Saúde da Criança (PAISC)
1984 – Programa de Assistência à Saúde
da Mulher (PAISM)
1986 – Primeiro Cartão de Saúde da Crian-
ça
1988 – Institucionalização do SUS
1988 – Regulação da instalação e funcio-
namento dos Bancos de Leite Hu-
mano
1990 – Reunião da Cúpula Mundial em Favor da Infância
– Criação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança
1994 – Implantação do Programa Saúde da Família (PSF)
– Adoção da estratégia da Atenção Integrada às
Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI)
1995 – Projeto de Redução da Mortalidade Infantil 2000 – Reunião Cúpula do Milênio — ODM
– Instituição do Programa de Humanização no Pré-Natal, Parto e Nascimento
(PHPN)
– Aprovação da norma de orientação para a implantação do Método Canguru
2001 – Criação do Programa Nacional de Triagem Neonatal
– Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e
Violências
– Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos pro-
fissionais de saúde
2004 – Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal
– Estímulo à criação dos Comitês de Prevenção do Óbito
2005 – Agenda de Compromissos com a Saúde Inte-
gral da Criança e a Redução da Mortalidade
2006 – Pacto pela Vida, prioridade: redução
da mortalidade infantil
2008 – Mais Saúde: Direito de Todos
– Criação da Rede Norte-
Nordeste de Saúde Perinatal
– Criação da Rede Amamenta
Brasil
Rede da Atenção Básica – julho, 2018
Força de trabalho
5. 468 municípios
42.555 equipes de Saúde da Família (eSF), implantadas
42.800 Unidades Básicas de Saúde (UBS), distribuídas no país.
63.768 médicos em atuação nas UBS
263.109 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), implantados.
26.496 equipes Saúde Bucal (eSB).
5.330 equipes de Núcleos Ampliado de Saúde da Família (AB-NASF).
114 ESF para população ribeirinhas e 10 em UBS fluviais.
A Vigilância do Óbito - VO
Infantil e Materno
Objetivos
da
VOIF e
VOM
¿Como se
produziu o
óbito?
- Identificar
fatores/
determinantes
¿Quantos
óbitos
ocorreram?
- Busca
direcionada/ativa
¿O Que
originou o
óbito?
- Conhecer a
causa básica
do óbito
A Vigilância do Óbito - VO
Infantil e Materno
Investigação de
óbitos MIF (%).
Municípios do
Brasil, 2009 e
2012
2009 2012
Investigação
>= 85 %
44%
71%
Fuente: CGAIE/SVS/MS
Investigação
>= 70%
15%
64%
Investigação de
óbitos infantis
(%).
Municípios do
Brasil, 2009 e
2012
A REDE DE SAÚDE MATERNO INFANTIL (REDE CEGONHA)
Lançada em 2011, objetivando:
• Aprimorar os cuidados materno-infantis
• Assegurar o direito ao planejamento reprodutivo
• Atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério
• Assegurar o direito ao nascimento seguro
• Assegurar o direito ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
A Rede Cegonha implementou ações de ampliação e requalificação de leitos de
unidade neonatal, classificando-os como de Terapia Intensiva Neonatal, de
Cuidado intermediário Neonatal, além de reforçar o Método Canguru, com a
criação de leitos de cuidado intermediário neonatal Canguru.
Tipos de Leitos Materno e Infantil,Rede Cegonha.
Brasil, 2013 a 2018
Rede Cegonha
Percentual (%) de 7 consultas pré-natais e mais,
no período de 2010 – 2017, Brasil
Rede Cegonha
Tipo de Parto, segundo ano e NV, Brasil (1996
– 2017).
3186284
3029659
2858321
3013731
2913144
38,0%
43,3%
52,3%
55,6% 55,8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2.600.000
2.700.000
2.800.000
2.900.000
3.000.000
3.100.000
3.200.000
3.300.000
2000 2005 2010 2015 2017
Nº Total de NV % Cesárea
Rede Cegonha
O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
Programa de transferência de renda, lançado em 2004:
• Articula iniciativas intersetoriais: educação, saúde, desenvolvimento social e
outras áreas.
• Enfocado nos grupos sociais mais vulneráveis.
• Requer das famílias beneficiadas o cartão de vacinação e do crescimento e
desenvolvimento das crianças menores de 07 anos atualizado.
• Realização de consultas de pré-natal e de acompanhamento da saúde da
criança.
• Estudos mostram o PBF contribuiu para redução gradual das desigualdades,
diminuição da incidência do baixo peso ao nascer de filhos de mulheres com
cobertura do PBF, redução de óbitos por desnutrição e problemas respiratórios
e, consequentemente, da mortalidade infantil.
A AGENDA 2030
ODS COMO QUADRO PARA ORIENTAR
POLÍTICAS PÚBLICAS
A Agenda 2030 não deixa ninguém para
trás.
Os 17 ODS são integrados e indivisíveis.
Os ODS não são vinculantes, mas são
ferramentas de planejamento a médio e
longo prazo que viabilizam o
alinhamento nacional de políticas
sociais, ambientais e econômicas.
PARCERIAS
INTERCÂMBIO
DE EXPERIÊNCIAS
COMO ALCANÇAR AS METAS
COMPROMISSOS
POLÍTICOS
NOVOS MECANISMOS
DE TRABALHO
ACOMPANHAMENTO PARTICIPAÇÃO
Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos
os lugares.
Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de
qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos.
Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar
para todos, em todas as idades.
Saúde da Criança
DESAFIOS AO CUMPRIMENTO DAS METAS DOS ODS
Os ODS oferecem oportunidades sem precedentes para o envolvimento de partes
interessadas em todo o espectro do desenvolvimento humano sustentável.
O Brasil tem participado ativamente deste novo ciclo de compromisso global, mas
deve traduzir esta agenda em ações que permitam alcançar as metas projetadas
para a redução da mortalidade neonatal e de menores de cinco anos no país.
A proteção e a expansão das metas alcançadas pelo SUS em seus 30 anos podem
conduzir ao alcance dos ODS vinculados à saúde da criança.
DESAFIOS ÀS CONQUISTAS DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
• Efeitos da crise econômica vivenciada pelo país.
• As medidas de austeridade fiscal, estabelecidas na Emenda Constitucional 95
de 2016 e da MP 839 de 2018 e sua possível interferência na oferta da atenção
em saúde, se houver subtração de recursos para o SUS.
• Necessidade de manter um ritmo de queda da MI de 4,0% ao ano entre 2016-
2030 para alcançar uma TMI de 7,2%/1000 NV (Redução de 43,4% conforme
projetada pelo Brasil).
DESAFIOS ÀS CONQUISTAS DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelaram um aumento na taxa de
mortalidade infantil e na infância em 2016.
Porque a MI aumentou? Quais as possíveis causas desse aumento?
 Problemas na atenção à saúde que são refletidos na: prematuridade, baixo peso
ao nascer, infecções perinatais e neonatais, entre outras.
 Doenças emergentes e reemergentes: sífilis, arboviroses (dengue, chikungunya,
febre amarela, zika), sarampo.
 Altas taxas de cesariana, superior a 50%, nos últimos 10 anos
 Crise econômica, recuo do PIB e medidas de austeridade fiscal em 2016.
Conclusões
• Preservar a vida dos recém-nascidos tem sido uma prioridade de
longa data na saúde pública, na política social e nos esforços
humanitários.
• A atenção primária em saúde é o alicerce do acesso e da cobertura
universal em saúde. Pode promover, manter e melhorar a saúde de
mães, recém-nascidos e crianças .
• Uma melhor saúde pode levar a melhores índices de bem-estar e
produtividade, contribuindo para o desenvolvimento e aumento da
riqueza de uma nação.
CONCLUSÕES
OBRIGADA!
coserluc@paho.org

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MORTALIDADE-INFANTIL-30-ANOS-DO-SUS-FINAL.pdf

  • 1.
  • 2. ESTRUTURA DESTA APRESENTAÇÃO A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL POLÍTICAS, PACTOS, PROGRAMAS E ESTRATÉGIAS DO SUS A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL AGENDA 2030 E OS DESAFIOS A ENFRENTAR O PROGRAMA BOLSA FAMILIA
  • 3. A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL Número de mortes de menores de um ano de idade que ocorrem em uma determinada área geográfica durante um ano, por 1.000 nascidos vivos na mesma área geográfica e no mesmo ano. Causas de mortalidade infantil : prematuridade, baixo peso ao nascer, asfixia/hipóxia, infecções perinatais, malformações congênitas, causas externas, complicações da gravidez, etc.
  • 4. A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL • Revela o estágio de desenvolvimento econômico e social de um país ou região. • Tem relação direta com variáveis socioeconômicas e, portanto, é sensível às suas variações. • Um importante indicador da saúde geral de uma sociedade. • Fornece informações importantes sobre a saúde materno-infantil. • Permite analisar a disponibilidade, o uso e a eficácia dos cuidados de saúde (pré-natal, parto, assistência ao recém-nascido e à criança no primeiro ano de vida) • Influencia na definição de políticas públicas voltadas à saúde materno- infantil.
  • 5. A TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL Efeitos das crises econômicas: • Redução da renda familiar, que diminui a capacidade de gasto. • Dificuldades para manutenção da boa saúde da criança: diminuição da compra de alimentos ou com compra de alimentos de baixa qualidade e diminuição dos níveis de nutrição. • Impacta programas de transferência de renda, pensões e benefícios sociais. • Aumenta o desemprego. • O Estado pode ter dificuldades para financiar adequadamente os serviços sociais.
  • 6. A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL Redução importante na mortalidade infantil nas últimas 03 décadas: • Constituição Federal de 1988 e criação do SUS. • Diminuição da fecundidade. • Expansão do saneamento básico. • Reorganização do modelo de atenção à saúde – Agentes Comunitários de Saúde, Estratégia de Saúde da Família. • Melhorias na assistência à saúde materna e infantil.
  • 7. A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL Redução importante na mortalidade infantil nas últimas 03 décadas: • Aumento das coberturas vacinais. • Aumento da prevalência do aleitamento materno, contribuindo para a redução das doenças infecciosas nos primeiros anos de vida. • Períodos de crescimento econômico concomitantes com melhoria da escolaridade e da distribuição de renda.
  • 8. Taxa de mortalidade infantil. Brasil e regiões, 1990 a 2016
  • 9. Taxa de mortalidade na infância. Brasil e regiões, 1990 a 2016
  • 10. Taxa de Mortalidade Infantil e seus componentes; e na infância, menores de 5 anos (1990-2016) Neonatal Pós-neonatal Infantil 1 a 4 anos Infância Região 1990 2016Diff 1990 2016Diff 1990 2016Diff 1990 2016Diff 1990 2016Diff Norte 18,6 12,0 -35% 27,2 6,0 -78% 45,9 18,0 -61% 7,0 3,7 -47% 52,9 21,7 -59% Nordeste 28,8 11,6 -60% 47,0 4,8 -90% 75,8 16,4 -78% 11,5 2,7 -77% 87,3 19,0 -78% Sudeste 18,8 8,3 -56% 13,8 3,9 -72% 32,6 12,2 -63% 4,0 2,0 -50% 36,6 14,2 -61% Sul 15,1 7,0 -54% 13,2 3,0 -77% 28,3 10,0 -65% 6,9 1,7 -75% 35,2 11,7 -67% Centro-Oeste 18,4 10,1 -45% 16,0 4,4 -73% 34,3 14,4 -58% 6,7 2,7 -60% 41,0 17,1 -58% Brasil 23,1 9,6 -58% 24,0 4,3 -82% 47,1 14,0 -70% 6,6 2,4 -64% 53,7 16,4 -69% Nota: em verde se destacam as reduções superiores a 60%
  • 11. Políticas, pactos, programas e estratégias para a saúde da criança e da mulher (1970-2015)
  • 12. Políticas, pactos, programas e estratégias para a saúde da criança e da mulher (1970-2015)
  • 13. Políticas de saúde direcionadas às crianças brasileiras e TMI | Brasil 1990-2008 47,1 44,6 42,3 40,2 38,2 35,7 33,7 31,9 30,4 28,4 26,8 25,6 24,3 23,6 22,6 21,2 20,2 19,3 17,7 18,2 16,8 15,6 15,7 16,0 15,8 15,6 14,3 14,3 13,5 13,1 12,4 11,8 12,0 10,9 10,5 10,0 0 20 40 60 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Óbitos por 1000 NV Infantil (0-365 d) Neo-Precoce (0-6 d) Neo-Tardia (7-27d) Pós-Neonatal (28-365d) 1977 - Instituição do calendário obrigatório de imunização em menores de 1 ano 1981 – Instituído o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno 1982 - Aprovada a obrigatoriedade do alo- jamento conjunto. 1984 – Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC) 1984 – Programa de Assistência à Saúde da Mulher (PAISM) 1986 – Primeiro Cartão de Saúde da Crian- ça 1988 – Institucionalização do SUS 1988 – Regulação da instalação e funcio- namento dos Bancos de Leite Hu- mano 1990 – Reunião da Cúpula Mundial em Favor da Infância – Criação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança 1994 – Implantação do Programa Saúde da Família (PSF) – Adoção da estratégia da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) 1995 – Projeto de Redução da Mortalidade Infantil 2000 – Reunião Cúpula do Milênio — ODM – Instituição do Programa de Humanização no Pré-Natal, Parto e Nascimento (PHPN) – Aprovação da norma de orientação para a implantação do Método Canguru 2001 – Criação do Programa Nacional de Triagem Neonatal – Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências – Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos pro- fissionais de saúde 2004 – Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal – Estímulo à criação dos Comitês de Prevenção do Óbito 2005 – Agenda de Compromissos com a Saúde Inte- gral da Criança e a Redução da Mortalidade 2006 – Pacto pela Vida, prioridade: redução da mortalidade infantil 2008 – Mais Saúde: Direito de Todos – Criação da Rede Norte- Nordeste de Saúde Perinatal – Criação da Rede Amamenta Brasil
  • 14. Rede da Atenção Básica – julho, 2018 Força de trabalho 5. 468 municípios 42.555 equipes de Saúde da Família (eSF), implantadas 42.800 Unidades Básicas de Saúde (UBS), distribuídas no país. 63.768 médicos em atuação nas UBS 263.109 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), implantados. 26.496 equipes Saúde Bucal (eSB). 5.330 equipes de Núcleos Ampliado de Saúde da Família (AB-NASF). 114 ESF para população ribeirinhas e 10 em UBS fluviais.
  • 15. A Vigilância do Óbito - VO Infantil e Materno Objetivos da VOIF e VOM ¿Como se produziu o óbito? - Identificar fatores/ determinantes ¿Quantos óbitos ocorreram? - Busca direcionada/ativa ¿O Que originou o óbito? - Conhecer a causa básica do óbito
  • 16. A Vigilância do Óbito - VO Infantil e Materno Investigação de óbitos MIF (%). Municípios do Brasil, 2009 e 2012 2009 2012 Investigação >= 85 % 44% 71% Fuente: CGAIE/SVS/MS Investigação >= 70% 15% 64% Investigação de óbitos infantis (%). Municípios do Brasil, 2009 e 2012
  • 17. A REDE DE SAÚDE MATERNO INFANTIL (REDE CEGONHA) Lançada em 2011, objetivando: • Aprimorar os cuidados materno-infantis • Assegurar o direito ao planejamento reprodutivo • Atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério • Assegurar o direito ao nascimento seguro • Assegurar o direito ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. A Rede Cegonha implementou ações de ampliação e requalificação de leitos de unidade neonatal, classificando-os como de Terapia Intensiva Neonatal, de Cuidado intermediário Neonatal, além de reforçar o Método Canguru, com a criação de leitos de cuidado intermediário neonatal Canguru.
  • 18. Tipos de Leitos Materno e Infantil,Rede Cegonha. Brasil, 2013 a 2018 Rede Cegonha
  • 19. Percentual (%) de 7 consultas pré-natais e mais, no período de 2010 – 2017, Brasil Rede Cegonha
  • 20. Tipo de Parto, segundo ano e NV, Brasil (1996 – 2017). 3186284 3029659 2858321 3013731 2913144 38,0% 43,3% 52,3% 55,6% 55,8% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 2.600.000 2.700.000 2.800.000 2.900.000 3.000.000 3.100.000 3.200.000 3.300.000 2000 2005 2010 2015 2017 Nº Total de NV % Cesárea Rede Cegonha
  • 21. O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Programa de transferência de renda, lançado em 2004: • Articula iniciativas intersetoriais: educação, saúde, desenvolvimento social e outras áreas. • Enfocado nos grupos sociais mais vulneráveis. • Requer das famílias beneficiadas o cartão de vacinação e do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 07 anos atualizado. • Realização de consultas de pré-natal e de acompanhamento da saúde da criança. • Estudos mostram o PBF contribuiu para redução gradual das desigualdades, diminuição da incidência do baixo peso ao nascer de filhos de mulheres com cobertura do PBF, redução de óbitos por desnutrição e problemas respiratórios e, consequentemente, da mortalidade infantil.
  • 23. ODS COMO QUADRO PARA ORIENTAR POLÍTICAS PÚBLICAS A Agenda 2030 não deixa ninguém para trás. Os 17 ODS são integrados e indivisíveis. Os ODS não são vinculantes, mas são ferramentas de planejamento a médio e longo prazo que viabilizam o alinhamento nacional de políticas sociais, ambientais e econômicas.
  • 24. PARCERIAS INTERCÂMBIO DE EXPERIÊNCIAS COMO ALCANÇAR AS METAS COMPROMISSOS POLÍTICOS NOVOS MECANISMOS DE TRABALHO ACOMPANHAMENTO PARTICIPAÇÃO
  • 25. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Saúde da Criança
  • 26. DESAFIOS AO CUMPRIMENTO DAS METAS DOS ODS Os ODS oferecem oportunidades sem precedentes para o envolvimento de partes interessadas em todo o espectro do desenvolvimento humano sustentável. O Brasil tem participado ativamente deste novo ciclo de compromisso global, mas deve traduzir esta agenda em ações que permitam alcançar as metas projetadas para a redução da mortalidade neonatal e de menores de cinco anos no país. A proteção e a expansão das metas alcançadas pelo SUS em seus 30 anos podem conduzir ao alcance dos ODS vinculados à saúde da criança.
  • 27. DESAFIOS ÀS CONQUISTAS DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL • Efeitos da crise econômica vivenciada pelo país. • As medidas de austeridade fiscal, estabelecidas na Emenda Constitucional 95 de 2016 e da MP 839 de 2018 e sua possível interferência na oferta da atenção em saúde, se houver subtração de recursos para o SUS. • Necessidade de manter um ritmo de queda da MI de 4,0% ao ano entre 2016- 2030 para alcançar uma TMI de 7,2%/1000 NV (Redução de 43,4% conforme projetada pelo Brasil).
  • 28. DESAFIOS ÀS CONQUISTAS DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelaram um aumento na taxa de mortalidade infantil e na infância em 2016. Porque a MI aumentou? Quais as possíveis causas desse aumento?  Problemas na atenção à saúde que são refletidos na: prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções perinatais e neonatais, entre outras.  Doenças emergentes e reemergentes: sífilis, arboviroses (dengue, chikungunya, febre amarela, zika), sarampo.  Altas taxas de cesariana, superior a 50%, nos últimos 10 anos  Crise econômica, recuo do PIB e medidas de austeridade fiscal em 2016.
  • 29. Conclusões • Preservar a vida dos recém-nascidos tem sido uma prioridade de longa data na saúde pública, na política social e nos esforços humanitários. • A atenção primária em saúde é o alicerce do acesso e da cobertura universal em saúde. Pode promover, manter e melhorar a saúde de mães, recém-nascidos e crianças . • Uma melhor saúde pode levar a melhores índices de bem-estar e produtividade, contribuindo para o desenvolvimento e aumento da riqueza de uma nação. CONCLUSÕES