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ANGIOSPERMAS
• Angiospermas: possuem sementes abrigadas no interior de
frutos (angio = urna; sperma = semente). Os frutos são
resultantes do desenvolvimento do ovário da flor. São exemplos:
mangueira, figueira, laranjeira.
Nas angiospermas as sementes se encontram dentro de frutos, os quais se
originaram de flores.
Entre os vegetais, as angiospermas têm o maior número de espécies e, no
ambiente terrestre, elas são os principais produtores de matéria orgânica.
Mangueira.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
3
As flores
Ela é produzida nos ramos floríferos e todas as partes da flor são folhas modificadas.
A flor é a estrutura reprodutora das angiospermas. Nela ocorrem a
fecundação, a formação do fruto e a produção da semente.
estame
antera
filete
estame
pistilo
pétalas
sépalas
pedúnculo
receptáculo (porção
dilatada do pedúnculo)
pistilo
ovário
4
As pétalas geralmente são coloridas e
perfumadas, o que facilita a localização da flor
pelos animais polinizadores.
Nos estames são produzidos os grãos de
pólen. O conjunto de estames forma o
androceu.
Na parte dilatada do pistilo, o ovário, é produzida a oosfera.
Depois da fecundação, a oosfera vai originar o zigoto, que se
transformará no embrião.
pistilo
ovário
HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
FABIOCOLOMBINI/ACERVODO
FOTÓGRAFO
5
A polinização
Esse é mais um caso de
mutualismo, ou seja, uma
associação entre duas espécies em
que ambas se beneficiam.
O transporte de pólen dos estames para o pistilo chama-se polinização. Os insetos e
outros animais que se alimentam de néctar ou de pólen fazem esse transporte e são
chamados de polinizadores.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
6
Muitas plantas polinizadas por
insetos apresentam pétalas
coloridas, que os insetos e pássaros
distinguem com facilidade.
Abelha polinizando
flor do melão.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
7
As flores noturnas não são muito coloridas,
pois no escuro é mais fácil atrair seus
polinizadores com substâncias aromáticas.
Flores de dama-da-noite.
Algumas flores apresentam odor desagradável
(carne podre), atraindo moscas e besouros
A fecundação
Dentro do ovário podemos encontrar
os óvulos. No interior do óvulo está a
oosfera, o gameta feminino da planta.
Corte do pistilo do lírio.
Ao atingir o estigma da flor, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico, que
cresce em direção ao ovário.
óvulos
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
10
Dentro do tubo polínico existem dois núcleos espermáticos, os gametas
masculinos.
Um dos núcleos espermáticos se une à oosfera e produz o zigoto, que origina o
embrião.
antera
filete
estame polinização
grãos de pólen
estilete
estigma
ovário
óvulo
pistilo
gametas
masculinos
grãos de pólen
tubo
polínico
ovário
óvulo
oosfera
fecundação
semente
fruto
embrião dentro
da semente
Form
a-se o
zigoto.
O óvulo
desenvolve-se em
semente, e o
ovário, em fruto.
HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA
11
Após a fecundação, as partes do óvulo que envolvem o embrião se desenvolvem, e o
conjunto todo forma a semente.
Flor do tomateiro. Tomates.
O ovário também se desenvolve e origina o fruto.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
KZENON/SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES
12
Tipos de frutos
Fruto e fruta têm significados diferentes!
Um fruto é composto, basicamente, de pericarpo e semente. Frutos com o pericarpo
suculento são chamados de frutos carnosos.
O fruto corresponde ao ovário desenvolvido. O termo popular fruta indica as partes
comestíveis da flor, que nem sempre correspondem ao desenvolvimento do ovário.
HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA
semente
epicarpo
mesocarpo
endocarpo
pericarpo
13
A maçã, a pera, o morango, o figo e o abacaxi são pseudofrutos: sua parte carnosa
comestível não é originada pelo desenvolvimento do ovário.
Frutos deiscentes: se abrem quando maduros, liberando as sementes.
Frutos indeiscentes: mesmo quando maduros, se mantêm fechados.
morango
receptáculo
fruto com
uma semente
receptáculo
sépala
crescimento do
receptáculo
semente
receptáculo
(parte comestível)
sépalas
receptáculo
resto de flores
femininas
resto de flores
masculinas
figo
maçã
HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA
14
haste da flor
ovário (fruto
verdadeiro)
Pseudofruto- A parte carnosa e comestível forma-se à partir do
receptáculo floral ou do pedunculo, e não do ovário
Pseudofruto
Fruto verdadeiro
Existem ainda frutos que não têm o pericarpo suculento: são os frutos secos.
Mas qual seria a função do fruto na planta?
Grãos de milho.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
Castanha-do-pará.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
Ervilha.
SUPERTROOPER/
SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES
Amendoim.
STEYNO&STITCH/
SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES
Girassol.
ALAETTIN YILDIRIM /
SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES
17
As substâncias nutritivas de muitos
frutos atraem animais que comem os
frutos e jogam fora as sementes. Estas se
espalham pelo solo e podem dar origem
a novas plantas.
Mas a dispersão de sementes não é feita
somente por meio de frutos ingeridos por
animais. Alguns frutos podem ser levados
pela água, pelo vento ou transportados no
corpo dos animais, como os carrapichos.
Carrapicho.
Dente-de-leão.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODO
FOTÓGRAFO
FABIOCOLOMBINI/ACERVO
DOFOTÓGRAFO
BRIANA.JACKSON/
SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES
18Araçari-castanho.
Fruto verde, fruto maduro
Mamoeiro com mamões.
Depois, o fruto muda de cor e passa a ser
mais macio e adocicado, com substâncias
nutritivas que atraem animais para comê-
los e dispersar as sementes.
De início, o fruto pode ser duro e de sabor
desagradável e até conter substâncias
tóxicas para alguns animais. Nessa etapa, a
semente ainda não está pronta para
germinar.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
19
As sementes
Mais de 70% das espécies das angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas!
Na semente, além de partes que vão originar a raiz, o caule e a folha da planta,
encontramos os cotilédones: são folhas especiais com função de armazenar
nutrientes.
endosperma
cotilédone
embrião
Monocotiledônea
(milho)
Dicotiledônea (feijão
aberto ao meio)
embrião da planta
cotilédones
A germinação da semente é o processo pelo qual o embrião retoma seu crescimento e
se desenvolve em uma nova planta.
Isso ocorre quando as condições do ambiente são favoráveis. Por exemplo, quando há
água suficiente e a temperatura é adequada.
cotilédones
A semente usa a
reserva
de alimento
para crescer.
As raízes crescem rapidamente
e absorvem água e
sais minerais do solo.
Com o crescimento do caule e o
desenvolvimento das folhas, a planta
começa a realizar fotossíntese.
Água e sais minerais seiva bruta
ou mineral
Açúcares seiva elaborada
ou orgânica
A raiz
• Acumular reservas nutritivas para a planta
• Fixar o vegetal no solo
• Absorver água e sais minerais
Funções da raiz:
Levada pelos vasos lenhosos das raízes
até as folhas.
Produzida pela fotossíntese nas folhas e transportada pelos vasos liberianos
para toda a planta.
açúcares
sais minerais e água
luz do Sol
gás carbônico
seiva laborada
seiva bruta
KLNARTESGRÁFICAS/ARQUIVODAEDITORA
23
Raízes fasciculadas
O capim, a cana-de-açúcar e o
milho, entre outras plantas,
possuem raízes numerosas e
finas, todas do mesmo
tamanho, que saem da mesma
região do caule.
Raízes axiais ou pivotantes
A laranjeira, a mangueira, o feijão
e o café possuem uma raiz
principal, da qual partem
ramificações.
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
24
As raízes em geral são terrestres e subterrâneas, mas há também raízes aquáticas,
como as do aguapé, e raízes aéreas, como as das orquídeas.
As raízes crescem para baixo, ou seja, apresentam geotropismo positivo. Essa reação
é controlada por substâncias químicas chamadas hormônios.
Flor da orquídea.Orquídea jovem com raiz. Aguapé.
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
25
Na ponta da raiz há a coifa, que tem a forma de um capuz e protege as células que
estão por baixo dela.
Há a região pilífera, onde
encontram-se os pelos
absorventes
(que aumentam a superfície de
contato da raiz com o solo), e uma
região de ramificação, de onde
saem raízes secundárias. INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
STEVEGSCHMEISSNER/SPL/LATINSTOCK
26
Algumas raízes possuem adaptações que contribuem para a sobrevivência da planta
em situações especiais:
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
27
II) Quanto ao habitat
Subterrâneas
a) Axial ou Pivotante (Dicotiledôneas): Possui uma raiz principal de onde partem raízes
laterais.
b) Fasciculadas ou cabeleira (Monocotiledôneas): Formado por raízes finas que se
originam diretamente do caule.
c) Tuberosas: Armazenam substâncias nutritivas.
Axial Fasciculada Tuberosa
II) Quanto ao habitat
Aéreas
a) Estranguladoras: Adventícias que abraçam outro vegetal estrangulando-o.
b) Grampiformes: Adventícias em forma de grampo que fixam a planta trepadeira.
c) Pneumatófaros (respiratórias): Cresce para cima e fornece O2 para as partes submersas.
Raiz pneumatófora Raiz grampiforme Raiz estranguladora
II) Quanto ao habitat
Aéreas
d) Haustório: Penetram em tecidos vasculares de outra planta e sugam sua seiva.
e) Suporte ou escora: Raízes que auxiliam a sustentação da planta.
f) Tabular: Promove o aumento da sustentação da planta.
Haustório – Erva de passarinho Raiz tabular Raiz suporte ou escora
2) Órgãos da planta
II) Quanto ao habitat
Aquáticas
Raízes aquáticas: Possui parênquima aerífero bastante desenvolvido que promove a
flutuabilidade do vegetal.
Funções do caule:
Assim como a raiz, o caule apresenta regiões
diferenciadas: a gema ou broto terminal, os
nós e entrenós, e as gemas axilares ou
laterais.
O caule
gema lateral
nós
gema terminal
entrenó
gema lateral
gema terminal
nó
• Sustentar as folhas e mantê-las em posição elevada
• Transportar seiva bruta e seiva elaborada
32
ILUSTRAÇÕES:INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
Disposição dos feixes vasculares no caule
Dicotiledôneas
Feixes vasculares organizados
Floema (periférico)
Xilema (central)
Monocotiledôneas
Feixes vasculares desorganizados
Floema (periférico)
Xilema (central)
Floema
Xilema
2) Órgãos da planta
B) Caule - Crescimento secundário
 Anéis de crescimento do tronco
o Resultam da variação de atividade do xilema em resposta a alterações climáticas
o Em estações secas: xilema produz células com parede celular mais espessa
(xilema estival)
o Em estações chuvosas: xilema produz células com parede celular relativamente
fina (xilema primaveril)
Clima quente Clima frio
Xilema
estival
Xilema
primaveril
Em algumas espécies o número de
anéis de crescimento corresponde
exatamente a idade da planta.
O caule da maioria das plantas é aéreo e cresce para cima, ou seja, apresenta
geotropismo negativo.
Além disso, as plantas se curvam em direção a luz, num movimento chamado de
fototropismo positivo.
Experimento feito
com a planta do
feijão para mostrar
geotropismo
negativo da raiz e
positivo do caule.
Experimento de
fototropismo para
mostrar que a planta
(alpiste) cresce em
direção à luz da
janela.
36
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
A maioria das angiospermas possui caules que crescem acima do solo, isto é, caules
aéreos.
Outras possuem caules que crescem abaixo do
solo, ou seja, caules subterrâneos.
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
37
Alguns caules apresentam certas modificações que são adaptações das plantas. É o
caso dos espinhos, acúleos e gavinhas.
Espinhos são ramos pontiagudos com
função protetora.
Acúleos são pelos rígidos e pontudos
formados na epiderme do caule.
Gavinhas são ramos com a função de
fixação.
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
38
As folhas são cobertas por uma cutícula, formada por cutina, que a protege e ajuda a
diminuir a perda de água por evaporação.
As folhas
As folhas são órgãos ricos em células com clorofila, que fazem a fotossíntese. Em
geral, elas têm forma de lâminas finas.
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
vasos condutores
de seiva
epiderme cutícula
células com
clorofila
estômato
39
A cutícula dificulta a entrada de gás carbônico e oxigênio, necessários à
fotossíntese e à respiração celular.
No entanto, na epiderme da folha existem pequenas aberturas chamadas de
estômatos, que facilitam a passagem desses gases e a transpiração.
Os estômatos são formados por duas células com uma abertura entre elas, o
que permite um controle da perda de água pela planta.
INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
abertura
estômato aberto estômato fechado
41
Em algumas plantas de clima úmido, há
nas bordas das folhas aberturas, chamadas
hidatódios, que eliminam água na forma
líquida. Esse fenômeno é chamado de
gutação.
Nas plantas de clima seco, as folhas têm
tamanho reduzido e também podem se
enrolar e tomar a forma de espinhos. A
fotossíntese é então realizada pelo caule.
No cacto a fotossíntese é realizada pelo caule.
Gutação na folha.
FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
42
As folhas são formadas por três partes principais: limbo, pecíolo e bainha.
Porém, nem todas as folhas apresentam as três partes.
Nas folhas compostas o limbo é dividido em várias partes, chamadas folíolos.
Nas folhas simples, o limbo é inteiriço.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA
bainha
pecíolo
nervuras limbo
43
Algumas folhas apresentam adaptações especiais, como os espinhos dos
cactos e as gavinhas, semelhantes às gavinhas dos caules.
Há também as brácteas, folhas coloridas que atraem a atenção de animais
polinizadores.
Bico-de-papagaio com brácteas. Brácteas de antúrio.
FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
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As angiospermas: plantas com flores e frutos

  • 2. • Angiospermas: possuem sementes abrigadas no interior de frutos (angio = urna; sperma = semente). Os frutos são resultantes do desenvolvimento do ovário da flor. São exemplos: mangueira, figueira, laranjeira.
  • 3. Nas angiospermas as sementes se encontram dentro de frutos, os quais se originaram de flores. Entre os vegetais, as angiospermas têm o maior número de espécies e, no ambiente terrestre, elas são os principais produtores de matéria orgânica. Mangueira. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 3
  • 4. As flores Ela é produzida nos ramos floríferos e todas as partes da flor são folhas modificadas. A flor é a estrutura reprodutora das angiospermas. Nela ocorrem a fecundação, a formação do fruto e a produção da semente. estame antera filete estame pistilo pétalas sépalas pedúnculo receptáculo (porção dilatada do pedúnculo) pistilo ovário 4
  • 5. As pétalas geralmente são coloridas e perfumadas, o que facilita a localização da flor pelos animais polinizadores. Nos estames são produzidos os grãos de pólen. O conjunto de estames forma o androceu. Na parte dilatada do pistilo, o ovário, é produzida a oosfera. Depois da fecundação, a oosfera vai originar o zigoto, que se transformará no embrião. pistilo ovário HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO FABIOCOLOMBINI/ACERVODO FOTÓGRAFO 5
  • 6. A polinização Esse é mais um caso de mutualismo, ou seja, uma associação entre duas espécies em que ambas se beneficiam. O transporte de pólen dos estames para o pistilo chama-se polinização. Os insetos e outros animais que se alimentam de néctar ou de pólen fazem esse transporte e são chamados de polinizadores. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 6
  • 7. Muitas plantas polinizadas por insetos apresentam pétalas coloridas, que os insetos e pássaros distinguem com facilidade. Abelha polinizando flor do melão. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 7
  • 8. As flores noturnas não são muito coloridas, pois no escuro é mais fácil atrair seus polinizadores com substâncias aromáticas. Flores de dama-da-noite.
  • 9. Algumas flores apresentam odor desagradável (carne podre), atraindo moscas e besouros
  • 10. A fecundação Dentro do ovário podemos encontrar os óvulos. No interior do óvulo está a oosfera, o gameta feminino da planta. Corte do pistilo do lírio. Ao atingir o estigma da flor, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico, que cresce em direção ao ovário. óvulos FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 10
  • 11. Dentro do tubo polínico existem dois núcleos espermáticos, os gametas masculinos. Um dos núcleos espermáticos se une à oosfera e produz o zigoto, que origina o embrião. antera filete estame polinização grãos de pólen estilete estigma ovário óvulo pistilo gametas masculinos grãos de pólen tubo polínico ovário óvulo oosfera fecundação semente fruto embrião dentro da semente Form a-se o zigoto. O óvulo desenvolve-se em semente, e o ovário, em fruto. HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA 11
  • 12. Após a fecundação, as partes do óvulo que envolvem o embrião se desenvolvem, e o conjunto todo forma a semente. Flor do tomateiro. Tomates. O ovário também se desenvolve e origina o fruto. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO KZENON/SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES 12
  • 13. Tipos de frutos Fruto e fruta têm significados diferentes! Um fruto é composto, basicamente, de pericarpo e semente. Frutos com o pericarpo suculento são chamados de frutos carnosos. O fruto corresponde ao ovário desenvolvido. O termo popular fruta indica as partes comestíveis da flor, que nem sempre correspondem ao desenvolvimento do ovário. HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA semente epicarpo mesocarpo endocarpo pericarpo 13
  • 14. A maçã, a pera, o morango, o figo e o abacaxi são pseudofrutos: sua parte carnosa comestível não é originada pelo desenvolvimento do ovário. Frutos deiscentes: se abrem quando maduros, liberando as sementes. Frutos indeiscentes: mesmo quando maduros, se mantêm fechados. morango receptáculo fruto com uma semente receptáculo sépala crescimento do receptáculo semente receptáculo (parte comestível) sépalas receptáculo resto de flores femininas resto de flores masculinas figo maçã HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA 14 haste da flor ovário (fruto verdadeiro)
  • 15. Pseudofruto- A parte carnosa e comestível forma-se à partir do receptáculo floral ou do pedunculo, e não do ovário
  • 17. Existem ainda frutos que não têm o pericarpo suculento: são os frutos secos. Mas qual seria a função do fruto na planta? Grãos de milho. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO Castanha-do-pará. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO Ervilha. SUPERTROOPER/ SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES Amendoim. STEYNO&STITCH/ SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES Girassol. ALAETTIN YILDIRIM / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES 17
  • 18. As substâncias nutritivas de muitos frutos atraem animais que comem os frutos e jogam fora as sementes. Estas se espalham pelo solo e podem dar origem a novas plantas. Mas a dispersão de sementes não é feita somente por meio de frutos ingeridos por animais. Alguns frutos podem ser levados pela água, pelo vento ou transportados no corpo dos animais, como os carrapichos. Carrapicho. Dente-de-leão. FABIOCOLOMBINI/ACERVODO FOTÓGRAFO FABIOCOLOMBINI/ACERVO DOFOTÓGRAFO BRIANA.JACKSON/ SHUTTERSTOCK/GLOWIMAGES 18Araçari-castanho.
  • 19. Fruto verde, fruto maduro Mamoeiro com mamões. Depois, o fruto muda de cor e passa a ser mais macio e adocicado, com substâncias nutritivas que atraem animais para comê- los e dispersar as sementes. De início, o fruto pode ser duro e de sabor desagradável e até conter substâncias tóxicas para alguns animais. Nessa etapa, a semente ainda não está pronta para germinar. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 19
  • 20. As sementes Mais de 70% das espécies das angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas! Na semente, além de partes que vão originar a raiz, o caule e a folha da planta, encontramos os cotilédones: são folhas especiais com função de armazenar nutrientes. endosperma cotilédone embrião Monocotiledônea (milho) Dicotiledônea (feijão aberto ao meio) embrião da planta cotilédones
  • 21. A germinação da semente é o processo pelo qual o embrião retoma seu crescimento e se desenvolve em uma nova planta. Isso ocorre quando as condições do ambiente são favoráveis. Por exemplo, quando há água suficiente e a temperatura é adequada. cotilédones A semente usa a reserva de alimento para crescer. As raízes crescem rapidamente e absorvem água e sais minerais do solo. Com o crescimento do caule e o desenvolvimento das folhas, a planta começa a realizar fotossíntese.
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  • 23. Água e sais minerais seiva bruta ou mineral Açúcares seiva elaborada ou orgânica A raiz • Acumular reservas nutritivas para a planta • Fixar o vegetal no solo • Absorver água e sais minerais Funções da raiz: Levada pelos vasos lenhosos das raízes até as folhas. Produzida pela fotossíntese nas folhas e transportada pelos vasos liberianos para toda a planta. açúcares sais minerais e água luz do Sol gás carbônico seiva laborada seiva bruta KLNARTESGRÁFICAS/ARQUIVODAEDITORA 23
  • 24. Raízes fasciculadas O capim, a cana-de-açúcar e o milho, entre outras plantas, possuem raízes numerosas e finas, todas do mesmo tamanho, que saem da mesma região do caule. Raízes axiais ou pivotantes A laranjeira, a mangueira, o feijão e o café possuem uma raiz principal, da qual partem ramificações. FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 24
  • 25. As raízes em geral são terrestres e subterrâneas, mas há também raízes aquáticas, como as do aguapé, e raízes aéreas, como as das orquídeas. As raízes crescem para baixo, ou seja, apresentam geotropismo positivo. Essa reação é controlada por substâncias químicas chamadas hormônios. Flor da orquídea.Orquídea jovem com raiz. Aguapé. FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 25
  • 26. Na ponta da raiz há a coifa, que tem a forma de um capuz e protege as células que estão por baixo dela. Há a região pilífera, onde encontram-se os pelos absorventes (que aumentam a superfície de contato da raiz com o solo), e uma região de ramificação, de onde saem raízes secundárias. INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA STEVEGSCHMEISSNER/SPL/LATINSTOCK 26
  • 27. Algumas raízes possuem adaptações que contribuem para a sobrevivência da planta em situações especiais: FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 27
  • 28. II) Quanto ao habitat Subterrâneas a) Axial ou Pivotante (Dicotiledôneas): Possui uma raiz principal de onde partem raízes laterais. b) Fasciculadas ou cabeleira (Monocotiledôneas): Formado por raízes finas que se originam diretamente do caule. c) Tuberosas: Armazenam substâncias nutritivas. Axial Fasciculada Tuberosa
  • 29. II) Quanto ao habitat Aéreas a) Estranguladoras: Adventícias que abraçam outro vegetal estrangulando-o. b) Grampiformes: Adventícias em forma de grampo que fixam a planta trepadeira. c) Pneumatófaros (respiratórias): Cresce para cima e fornece O2 para as partes submersas. Raiz pneumatófora Raiz grampiforme Raiz estranguladora
  • 30. II) Quanto ao habitat Aéreas d) Haustório: Penetram em tecidos vasculares de outra planta e sugam sua seiva. e) Suporte ou escora: Raízes que auxiliam a sustentação da planta. f) Tabular: Promove o aumento da sustentação da planta. Haustório – Erva de passarinho Raiz tabular Raiz suporte ou escora
  • 31. 2) Órgãos da planta II) Quanto ao habitat Aquáticas Raízes aquáticas: Possui parênquima aerífero bastante desenvolvido que promove a flutuabilidade do vegetal.
  • 32. Funções do caule: Assim como a raiz, o caule apresenta regiões diferenciadas: a gema ou broto terminal, os nós e entrenós, e as gemas axilares ou laterais. O caule gema lateral nós gema terminal entrenó gema lateral gema terminal nó • Sustentar as folhas e mantê-las em posição elevada • Transportar seiva bruta e seiva elaborada 32 ILUSTRAÇÕES:INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA
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  • 34. Disposição dos feixes vasculares no caule Dicotiledôneas Feixes vasculares organizados Floema (periférico) Xilema (central) Monocotiledôneas Feixes vasculares desorganizados Floema (periférico) Xilema (central) Floema Xilema
  • 35. 2) Órgãos da planta B) Caule - Crescimento secundário  Anéis de crescimento do tronco o Resultam da variação de atividade do xilema em resposta a alterações climáticas o Em estações secas: xilema produz células com parede celular mais espessa (xilema estival) o Em estações chuvosas: xilema produz células com parede celular relativamente fina (xilema primaveril) Clima quente Clima frio Xilema estival Xilema primaveril Em algumas espécies o número de anéis de crescimento corresponde exatamente a idade da planta.
  • 36. O caule da maioria das plantas é aéreo e cresce para cima, ou seja, apresenta geotropismo negativo. Além disso, as plantas se curvam em direção a luz, num movimento chamado de fototropismo positivo. Experimento feito com a planta do feijão para mostrar geotropismo negativo da raiz e positivo do caule. Experimento de fototropismo para mostrar que a planta (alpiste) cresce em direção à luz da janela. 36 FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO
  • 37. A maioria das angiospermas possui caules que crescem acima do solo, isto é, caules aéreos. Outras possuem caules que crescem abaixo do solo, ou seja, caules subterrâneos. FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 37
  • 38. Alguns caules apresentam certas modificações que são adaptações das plantas. É o caso dos espinhos, acúleos e gavinhas. Espinhos são ramos pontiagudos com função protetora. Acúleos são pelos rígidos e pontudos formados na epiderme do caule. Gavinhas são ramos com a função de fixação. FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 38
  • 39. As folhas são cobertas por uma cutícula, formada por cutina, que a protege e ajuda a diminuir a perda de água por evaporação. As folhas As folhas são órgãos ricos em células com clorofila, que fazem a fotossíntese. Em geral, elas têm forma de lâminas finas. INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA vasos condutores de seiva epiderme cutícula células com clorofila estômato 39
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  • 41. A cutícula dificulta a entrada de gás carbônico e oxigênio, necessários à fotossíntese e à respiração celular. No entanto, na epiderme da folha existem pequenas aberturas chamadas de estômatos, que facilitam a passagem desses gases e a transpiração. Os estômatos são formados por duas células com uma abertura entre elas, o que permite um controle da perda de água pela planta. INGEBORGASBACH/ARQUIVODAEDITORA abertura estômato aberto estômato fechado 41
  • 42. Em algumas plantas de clima úmido, há nas bordas das folhas aberturas, chamadas hidatódios, que eliminam água na forma líquida. Esse fenômeno é chamado de gutação. Nas plantas de clima seco, as folhas têm tamanho reduzido e também podem se enrolar e tomar a forma de espinhos. A fotossíntese é então realizada pelo caule. No cacto a fotossíntese é realizada pelo caule. Gutação na folha. FOTOS:FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 42
  • 43. As folhas são formadas por três partes principais: limbo, pecíolo e bainha. Porém, nem todas as folhas apresentam as três partes. Nas folhas compostas o limbo é dividido em várias partes, chamadas folíolos. Nas folhas simples, o limbo é inteiriço. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO HIROESASAKI/ARQUIVODAEDITORA bainha pecíolo nervuras limbo 43
  • 44. Algumas folhas apresentam adaptações especiais, como os espinhos dos cactos e as gavinhas, semelhantes às gavinhas dos caules. Há também as brácteas, folhas coloridas que atraem a atenção de animais polinizadores. Bico-de-papagaio com brácteas. Brácteas de antúrio. FABIOCOLOMBINI/ACERVODOFOTÓGRAFO 44