SlideShare uma empresa Scribd logo
MORFOLOGIA DA
ARQUITETURA
Estudo da Forma Arquitetônica
Slides ; Janaína
Bandeira Pires
Categoria das Formas
Ao observarmos o vasto conjunto de edifícios que se
constitui o domínio da arquitetura, com vistas a entender o
fenômeno complexo da forma arquitetônica, seja esta visão
histórica, vertical, ou horizontal, abrangendo a produção
atual, observaremos que estes edifícios, além das diferenças
acidentais que ostentam entre si, apresentam diferenças
muito mais profundas, relacionadas com as estruturas
elementares de conceitos sob os quais estes edifícios foram
concebidos. A estas estruturas chamamos de categorias da
forma arquitetônica. Apresentamos a seguir uma
sistematização das principais categorias, baseada nos
modos fundamentais ou princípios de relação com fontes
externas ou internas de onde o arquiteto extrai a idéia inicial
para a configuração do edifício ou conjunto.
Silvio Colin
Forma Tipológica
A forma tipológica é derivada dos tipos arquitetônicos. É a mais freqüente,
tanto na arquitetura histórica quanto na contemporânea. Vejamos o que vem a
ser. Qualquer pessoa já terá observado o quanto os espaços das igrejas
tradicionais se parecem: temos uma nave central, mais alta, e duas laterais, mais
baixas; o altar situa-se no cruzamento destas naves com uma outra, o transepto.
Trata-se de um tipo arquitetônico, chamado de basílica cristã, desenvolvido na
Idade Média, na Europa, a partir da basílica pagã, edifício comercial e institucional
dos romanos.
Um outro exemplo de tipo arquitetônico, bastante nosso conhecido, o edifício
residencial multifamiliar, constitui-se no mais comum em nossas cidades. Seus
elementos componentes, tanto coletivos (portaria, elevadores, circulações) quanto
privativos (salas, quartos, etc.) guardam sempre a mesma relação posicional, o
que caracteriza um tipo arquitetônico.
Através da História, é grande a coleção de tipos a cujas formas o arquiteto recorre: o
templo peristilo (o mais comum entre os gregos), a casa de pátio porticado (a
casa romana), o “palazzo” renascentista, o palácio pavilhonado aristocrático, o
“hotel” burguês, entre outros.
Silvio Colin
Forma Tipológica
As igrejas do Período do Ouro no Brasil formam um dos tipos mais recorrentes da
arquitetura barroca no Brasil. 1- Bom Jesus dos Matosinhos
(Imagem http://viajeaqui.abril.com.br); 2- Santa Efigênia (Imagemhttp://www.travel-
earth.com); 3- N. S da Conceição de Antonio
(Imagemdramabarrocomineiro.files.wordpress.com). Plantas SANTOS, P. A
arquitetura eeligiosa em Ouro Preto. Kosmos 1951.
Forma geométrica
É a forma preferida da arquitetura moderna. A escolha dos arquitetos
geralmente recai sobre formas simples: prismas, cilindros,
paralelepípedos, usados isoladamente ou compondo conjuntos.
Eventualmente, recorre-se a formas geométricas menos usuais: a
Catedral de Brasília tem a estrutura formal de um hiperbolóide de
revolução.
Catedral de Brasília.
Imagem http://architetour.files.word
press.com
Forma Livre
É também muito usada na arquitetura moderna. A forma abstrata, visto não ter nenhum referente
imediato, isto é, não se parecer com formas usadas anteriormente ou com figuras geométricas
familiares, atendeu à perfeição aos requisitos modernistas de inovação, originalidade e
funcionalidade. Quanto à inovação, a busca de formas não conhecidas era uma exigência para a
criação de um novo código desvinculado do passado; no que se refere à originalidade, o
atendimento ao mito romântico da forma original era visto como oposição ao passado recente,
de obediência clássica, e portanto normativa; quanto à funcionalidade, se a forma deveria “seguir
a função”, não poderia ser um “a priori”, como é o caso da forma tipológica, mas uma
conseqüência final do estudo do problema.
Casa das
Canoas. Rio de
Janeiro, 1851-3.
Arq. O.
Niemeyer.
Imagens
(Dir) http://www.
neurosoftware.ro
/ (Esq.) Arte-
concepcao.blogs
pot.com
Forma topológica
A Forma topológica é inspirada pelo sítio (“topos”, em grego, quer dizer “sítio”,
“local”), isto é, extrai uma ou mais das características do local onde o
edifício será implantado.Um exemplo conhecido de forma topológica é o
Conjunto Habitacional do Pedregulho, no Rio de Janeiro, onde a linha
tortuosa, geratriz do volume do edifício é uma curva do próprio terreno.
Outro exemplo está nas cidades coloniais do sul de Minas, como Ouro
Preto, cujo movimento dos telhados, que nos encanta, é conseqüência do
relevo do local.
Conjunto
Prefeito Mendes
de Moraes
(Pedregulho).
Benfica, Rio de
Janeiro. 1946-
52. Arq. Affonso
Eduardo Reidy.
Imagemhttp://blo
gs.estadao.com.
br/
Forma analógica
Analogia é a relação de semelhança entre dois objetos; é um dos mais poderosos
meios de criação de que dispomos. A forma arquitetônica analógica é inspirada por
um objeto externo ao universo da arquitetura. Veja-se o exemplo das ordens gregas:
os capitéis dórico e jônico são de inspiração geométrica; já o capital coríntio é uma
forma analógica (representa um cesto ornado de folhas de acanto). Outro exemplo
nos é dado pelo Terminal de Passageiros da TWA, inspirado na forma de uma
águia,uma metáfora alusiva não somente ao vôo de longo alcance, como também
ao país, de vez que a águia é símbolo dos Estados Unidos.
Terminal da
TWA no
aeroporto J. F.
Kennedy, em
Nova Iorque.
1962. Arq. Eero
Saarinen.
Imagem http://w
ww.galinsky.com
/buildings/twa/
Forma tectônica
A forma tectônica é determinada por necessidades técnicas. Observemos, por
exemplo, os telhados de águas” inclinadas, uma solução de cobertura que
atravessa toda a História da Arquitetura. A inclinação deve-se à
necessidade de facilitar o escoamento das águas ou de neve. Um outro
exemplo de forma tectônica nos é dado pelo arco, que tantos serviços
prestou à arquitetura tradicional.
Fábrica de chapéus Steinberg, Luckenwalde (1921-1923). Erich
Mendelsohn. Imagens (Dir.) http://www2.uni-jena.de/
A palavra tectônica vem do grego “tektonikés”, (subentendendo “techne”) e significa “a
arte de construir edifícios”, segundo o “Novo Dicionário na Língua Portuguesa”, de
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Forma orgânica
Temos uma forma orgânica
quando a configuração final
do edifício é “a posteriori”,
resultado do posicionamento
das unidades espaciais, que
são justapostas à maneira de
células de um tecido
orgânico. Os mais célebres
exemplos desta categoria
são as “praire houses” de
Frank Lloyd Wright,
residências suburbanas de
alta classe média no Leste
dos Estados Unidos, início do
século.
Casa da Cascata. Bear Run, Pensilvânia. 1936. Arq.
F. Ll. Wright. Imagens http://www.coolboom.net
Forma sistêmica
É resultante da resolução antecipada dos problemas propostos por um ou mais
sistemas da arquitetura. Historicamente, o melhor exemplo da forma sistêmica vem
das catedrais góticas. Os sistemas espacial, estrutural e de iluminação são
resolvidos em cada tramo do edifício e se reproduz linearmente por justaposição.
Atualmente os sistemas envolvidos são de maior complexidade, incluindo a
estrutura, as instalações técnicas (ar condicionado, eletricidade, água e esgoto),
instalações físicas (mobiliário, equipamentos), demandas de conforto ambiental. A
forma sistêmica é o resultado de uma abordagem tecno-científica da arquitetura e
responde pelas melhores soluções da construção industrializada.
Companhia
Centraal Beheer.
Apeldoorn,
Holanda. 1967-
72. Arq. Herman
Hertzberger.
Imagens
(Dir,) http://acad
emics.triton.edu/
(Esq.)http://en.wi
kipedia.org
Anamorfismo
 Chamamos de anamorfismo ao processo de deformação de uma
figura conhecida em busca de uma nova forma, diferente e
individualizada, mas que resulta da distorção da primeira. No
processo anamórfico o artista atua diretamente sobre a forma, às
vezes sem nenhum método pré-determinado. O uso mais
conhecido do processo anamórfico na arquitetura, e possivelmente
o mais bem sucedido, na medida em que nos legou um marco da
arquitetura de todos os tempos, é, certamente, a capela de Notre-
Dame du Haut, em Ronchamp, de Le Corbusier (1950-55). Um
trabalho que surpreendeu todo o mundo, mas sobretudo aos
discípulos do mestre.
 O anamorfismo foi também utilizado pelos arquitetos
expressionistas, às vezes assistidos por intenções
representativas, mas muitas vezes com uma intenção de maior
ligação com a natureza, na busca de uma arquitetura orgânica.
Mais recentemente, o anamorfismo é uma prática comum nos
arquitetos desconstrutivistas.
Anamorfismo
Museu Guggenheim. Bilbao. 1992-7. Arq. Frank O.
Gehry. Imagemhttp://www.personal.usyd.edu.au/
Superposição de categorias
Deve-se considerar que nem sempre será
possível o enquadramento de um edifício em
apenas uma categoria; é freqüente acontecer
uma superposição: uma forma será ao mesmo
tempo abstrata e tectônica, geométrica e
sistêmica, e assim por diante, porém a análise
de uma obra arquitetônica deve principiar por
sua correta caracterização formal.
Silvio Colin
Dados deste Slides: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/06/21/categorias-da-forma-arquitetonica/

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)François Urban, MBA
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoRodrigo Lages
 
Morfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da CidadeMorfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da CidadeARQ210AN
 
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdfAULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdfPaulaMariaMagalhesTe
 
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande AlvarengaTFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande AlvarengaIZIS PAIXÃO
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaViviane Marques
 
planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07
planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07
planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07Sara Andrade
 
Apresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoApresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoSteves Rocha
 
Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno ZeviSaber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno ZeviAna Leticia Cunha
 
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.Lila Donato
 
Lodoux e boullee
Lodoux e boulleeLodoux e boullee
Lodoux e boulleeAlfai Bene
 

Mais procurados (20)

Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
 
Estudo de Caso: Sesc Pompeia-SP
Estudo de Caso: Sesc Pompeia-SPEstudo de Caso: Sesc Pompeia-SP
Estudo de Caso: Sesc Pompeia-SP
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonico
 
Morfologia-urbana-conceitos
Morfologia-urbana-conceitosMorfologia-urbana-conceitos
Morfologia-urbana-conceitos
 
Cartas patrimoniais
Cartas patrimoniaisCartas patrimoniais
Cartas patrimoniais
 
Aula2 cartas patrimoniais
Aula2 cartas patrimoniaisAula2 cartas patrimoniais
Aula2 cartas patrimoniais
 
Morfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da CidadeMorfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da Cidade
 
Estratégias bioclimáticas
Estratégias bioclimáticasEstratégias bioclimáticas
Estratégias bioclimáticas
 
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdfAULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
 
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande AlvarengaTFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
 
Cartas patrimoniais veneza
Cartas patrimoniais venezaCartas patrimoniais veneza
Cartas patrimoniais veneza
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura moderna
 
planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07
planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07
planta baixa - esquema pontos hidráulicos e paginação de piso 03/07
 
Apresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnosticoApresentaçao diagnostico
Apresentaçao diagnostico
 
Carta de atenas
Carta de atenasCarta de atenas
Carta de atenas
 
Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno ZeviSaber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi
 
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
 
Arquitetura moderna
Arquitetura modernaArquitetura moderna
Arquitetura moderna
 
Lodoux e boullee
Lodoux e boulleeLodoux e boullee
Lodoux e boullee
 
CAMILLO BOITO ESSENCIAL
CAMILLO BOITO ESSENCIALCAMILLO BOITO ESSENCIAL
CAMILLO BOITO ESSENCIAL
 

Destaque

Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)
Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)
Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)A C Octaviani Jr
 
Arquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da FormaArquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da FormaPaula Bianchi
 
Infraestrutura levantamento _janaína_
Infraestrutura   levantamento _janaína_Infraestrutura   levantamento _janaína_
Infraestrutura levantamento _janaína_Janaína Bandeira
 
Analogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificações
Analogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificaçõesAnalogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificações
Analogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificaçõesCarlos Elson Cunha
 
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SP
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SPPraça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SP
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SPJuliana Carvalho
 
Apresentação projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetaria
Apresentação   projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetariaApresentação   projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetaria
Apresentação projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetariaNathalia Campos
 
Projeto paisagismo
Projeto paisagismoProjeto paisagismo
Projeto paisagismositedcoeste
 
Espaços livres urbanos paisagismo iii fau-mack
Espaços livres urbanos   paisagismo iii fau-mackEspaços livres urbanos   paisagismo iii fau-mack
Espaços livres urbanos paisagismo iii fau-mackCarlos Elson Cunha
 
Praça Victor Civita
Praça Victor CivitaPraça Victor Civita
Praça Victor CivitaClaudio Silva
 

Destaque (20)

Metodologia para projeto
Metodologia para projetoMetodologia para projeto
Metodologia para projeto
 
A Forma Urbana
A Forma UrbanaA Forma Urbana
A Forma Urbana
 
Trabalho Reurbanização
Trabalho Reurbanização Trabalho Reurbanização
Trabalho Reurbanização
 
Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)
Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)
Arquitetura, forma, espaço e ordem (parte 1)
 
Arquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da FormaArquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da Forma
 
Morfologia Urbana
Morfologia UrbanaMorfologia Urbana
Morfologia Urbana
 
Aula 10 tipo vs modelo
Aula 10   tipo vs modeloAula 10   tipo vs modelo
Aula 10 tipo vs modelo
 
Infraestrutura levantamento _janaína_
Infraestrutura   levantamento _janaína_Infraestrutura   levantamento _janaína_
Infraestrutura levantamento _janaína_
 
Composição formal II
Composição formal IIComposição formal II
Composição formal II
 
AS2 paisagismo
AS2 paisagismoAS2 paisagismo
AS2 paisagismo
 
Analogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificações
Analogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificaçõesAnalogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificações
Analogias entre sistemas estruturais da natureza e das edificações
 
Projeto Paisagem e Paisagism 9º anos - 2010
Projeto Paisagem e Paisagism 9º anos - 2010Projeto Paisagem e Paisagism 9º anos - 2010
Projeto Paisagem e Paisagism 9º anos - 2010
 
11 revitalizacao
11 revitalizacao11 revitalizacao
11 revitalizacao
 
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SP
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SPPraça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SP
Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha_Conceição | SP
 
Arquitetura natureza
Arquitetura natureza  Arquitetura natureza
Arquitetura natureza
 
O estilo internacional silvio colin
O estilo internacional silvio colinO estilo internacional silvio colin
O estilo internacional silvio colin
 
Apresentação projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetaria
Apresentação   projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetariaApresentação   projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetaria
Apresentação projeto paisagismo i -percursos e permanência na maquetaria
 
Projeto paisagismo
Projeto paisagismoProjeto paisagismo
Projeto paisagismo
 
Espaços livres urbanos paisagismo iii fau-mack
Espaços livres urbanos   paisagismo iii fau-mackEspaços livres urbanos   paisagismo iii fau-mack
Espaços livres urbanos paisagismo iii fau-mack
 
Praça Victor Civita
Praça Victor CivitaPraça Victor Civita
Praça Victor Civita
 

Semelhante a Morfologia da arquitetura

A metáfora na arquitetura coisas da arquitetura
A metáfora na arquitetura   coisas da arquiteturaA metáfora na arquitetura   coisas da arquitetura
A metáfora na arquitetura coisas da arquiteturajackiearchitect
 
aula 14 - parte 1
aula 14 - parte 1aula 14 - parte 1
aula 14 - parte 1arqbras
 
Bernard Tschumi
Bernard Tschumi    Bernard Tschumi
Bernard Tschumi Leretch Ary
 
Módulo 9 arte e função
Módulo 9   arte e funçãoMódulo 9   arte e função
Módulo 9 arte e funçãocattonia
 
Arquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegreArquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegreLeonardo Borges
 
Arquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegreArquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegreLeonardo Borges
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, ArquiteturaHCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, ArquiteturaValeriya Rozhkova
 
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da AméricaNeoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da Américahcaslides
 
Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)
Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)
Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)Andressa Damasceno
 
pre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismo
pre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismopre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismo
pre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismoLidia Bandelli Soria
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaMarcele Matos
 

Semelhante a Morfologia da arquitetura (20)

A metáfora na arquitetura coisas da arquitetura
A metáfora na arquitetura   coisas da arquiteturaA metáfora na arquitetura   coisas da arquitetura
A metáfora na arquitetura coisas da arquitetura
 
000747792
000747792000747792
000747792
 
Meier X Piano Comparativo
Meier X Piano ComparativoMeier X Piano Comparativo
Meier X Piano Comparativo
 
0 luccas (2013 09_27 02_23_03 utc)
0 luccas (2013 09_27 02_23_03 utc)0 luccas (2013 09_27 02_23_03 utc)
0 luccas (2013 09_27 02_23_03 utc)
 
05 fernando moreira
05 fernando moreira05 fernando moreira
05 fernando moreira
 
aula 14 - parte 1
aula 14 - parte 1aula 14 - parte 1
aula 14 - parte 1
 
Bernard Tschumi
Bernard Tschumi    Bernard Tschumi
Bernard Tschumi
 
Módulo 9 arte e função
Módulo 9   arte e funçãoMódulo 9   arte e função
Módulo 9 arte e função
 
Jose eduardo calijuri
Jose eduardo calijuriJose eduardo calijuri
Jose eduardo calijuri
 
Arthur girotto
Arthur girottoArthur girotto
Arthur girotto
 
Resumao prova8
Resumao prova8Resumao prova8
Resumao prova8
 
Arquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegreArquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegre
 
Arquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegreArquitetura moderna porto_alegre
Arquitetura moderna porto_alegre
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, ArquiteturaHCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
 
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da AméricaNeoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
 
Cor na arquitectura
Cor na arquitecturaCor na arquitectura
Cor na arquitectura
 
Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)
Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)
Legado moderno na cidade contemporanea (riegl)
 
pre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismo
pre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismopre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismo
pre historia e antiguidade na arquitetura e hurbanismo
 
Arquitetura moderna
Arquitetura modernaArquitetura moderna
Arquitetura moderna
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura moderna
 

Mais de Janaína Bandeira

Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.
Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.
Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.Janaína Bandeira
 
Centro cultural les quinconches
Centro cultural   les quinconchesCentro cultural   les quinconches
Centro cultural les quinconchesJanaína Bandeira
 
Urbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SP
Urbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SPUrbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SP
Urbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SPJanaína Bandeira
 
Espaço público como objeto de transformação e formação social
Espaço público como objeto de transformação e formação socialEspaço público como objeto de transformação e formação social
Espaço público como objeto de transformação e formação socialJanaína Bandeira
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade Janaína Bandeira
 
Paulo Mendes da Rocha - Apresentação
Paulo Mendes da Rocha -  ApresentaçãoPaulo Mendes da Rocha -  Apresentação
Paulo Mendes da Rocha - ApresentaçãoJanaína Bandeira
 
Plano de Barcelona - Ildefons Cérda
Plano de Barcelona - Ildefons Cérda Plano de Barcelona - Ildefons Cérda
Plano de Barcelona - Ildefons Cérda Janaína Bandeira
 

Mais de Janaína Bandeira (11)

Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.
Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.
Neuroarquitetura aplicado em uma sala estar / sala de jantar.
 
Centro cultural les quinconches
Centro cultural   les quinconchesCentro cultural   les quinconches
Centro cultural les quinconches
 
Loja richards
Loja richardsLoja richards
Loja richards
 
Urbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SP
Urbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SPUrbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SP
Urbanismo I - Intervenção centro de Mogi Mirim-SP
 
Espaço público como objeto de transformação e formação social
Espaço público como objeto de transformação e formação socialEspaço público como objeto de transformação e formação social
Espaço público como objeto de transformação e formação social
 
Ubs alto dos Ipes
Ubs alto dos IpesUbs alto dos Ipes
Ubs alto dos Ipes
 
Luiz Carlos Orsini
Luiz Carlos OrsiniLuiz Carlos Orsini
Luiz Carlos Orsini
 
Ricardo Bofill
Ricardo BofillRicardo Bofill
Ricardo Bofill
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
 
Paulo Mendes da Rocha - Apresentação
Paulo Mendes da Rocha -  ApresentaçãoPaulo Mendes da Rocha -  Apresentação
Paulo Mendes da Rocha - Apresentação
 
Plano de Barcelona - Ildefons Cérda
Plano de Barcelona - Ildefons Cérda Plano de Barcelona - Ildefons Cérda
Plano de Barcelona - Ildefons Cérda
 

Último

AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfVandersonOliveira39
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...JairGaldino4
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteNetoSilva63
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfColaborar Educacional
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptxeliasmar2
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024Consultoria Acadêmica
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_JairGaldino4
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...Consultoria Acadêmica
 

Último (10)

AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
 

Morfologia da arquitetura

  • 1. MORFOLOGIA DA ARQUITETURA Estudo da Forma Arquitetônica Slides ; Janaína Bandeira Pires
  • 2. Categoria das Formas Ao observarmos o vasto conjunto de edifícios que se constitui o domínio da arquitetura, com vistas a entender o fenômeno complexo da forma arquitetônica, seja esta visão histórica, vertical, ou horizontal, abrangendo a produção atual, observaremos que estes edifícios, além das diferenças acidentais que ostentam entre si, apresentam diferenças muito mais profundas, relacionadas com as estruturas elementares de conceitos sob os quais estes edifícios foram concebidos. A estas estruturas chamamos de categorias da forma arquitetônica. Apresentamos a seguir uma sistematização das principais categorias, baseada nos modos fundamentais ou princípios de relação com fontes externas ou internas de onde o arquiteto extrai a idéia inicial para a configuração do edifício ou conjunto. Silvio Colin
  • 3. Forma Tipológica A forma tipológica é derivada dos tipos arquitetônicos. É a mais freqüente, tanto na arquitetura histórica quanto na contemporânea. Vejamos o que vem a ser. Qualquer pessoa já terá observado o quanto os espaços das igrejas tradicionais se parecem: temos uma nave central, mais alta, e duas laterais, mais baixas; o altar situa-se no cruzamento destas naves com uma outra, o transepto. Trata-se de um tipo arquitetônico, chamado de basílica cristã, desenvolvido na Idade Média, na Europa, a partir da basílica pagã, edifício comercial e institucional dos romanos. Um outro exemplo de tipo arquitetônico, bastante nosso conhecido, o edifício residencial multifamiliar, constitui-se no mais comum em nossas cidades. Seus elementos componentes, tanto coletivos (portaria, elevadores, circulações) quanto privativos (salas, quartos, etc.) guardam sempre a mesma relação posicional, o que caracteriza um tipo arquitetônico. Através da História, é grande a coleção de tipos a cujas formas o arquiteto recorre: o templo peristilo (o mais comum entre os gregos), a casa de pátio porticado (a casa romana), o “palazzo” renascentista, o palácio pavilhonado aristocrático, o “hotel” burguês, entre outros. Silvio Colin
  • 4. Forma Tipológica As igrejas do Período do Ouro no Brasil formam um dos tipos mais recorrentes da arquitetura barroca no Brasil. 1- Bom Jesus dos Matosinhos (Imagem http://viajeaqui.abril.com.br); 2- Santa Efigênia (Imagemhttp://www.travel- earth.com); 3- N. S da Conceição de Antonio (Imagemdramabarrocomineiro.files.wordpress.com). Plantas SANTOS, P. A arquitetura eeligiosa em Ouro Preto. Kosmos 1951.
  • 5. Forma geométrica É a forma preferida da arquitetura moderna. A escolha dos arquitetos geralmente recai sobre formas simples: prismas, cilindros, paralelepípedos, usados isoladamente ou compondo conjuntos. Eventualmente, recorre-se a formas geométricas menos usuais: a Catedral de Brasília tem a estrutura formal de um hiperbolóide de revolução. Catedral de Brasília. Imagem http://architetour.files.word press.com
  • 6. Forma Livre É também muito usada na arquitetura moderna. A forma abstrata, visto não ter nenhum referente imediato, isto é, não se parecer com formas usadas anteriormente ou com figuras geométricas familiares, atendeu à perfeição aos requisitos modernistas de inovação, originalidade e funcionalidade. Quanto à inovação, a busca de formas não conhecidas era uma exigência para a criação de um novo código desvinculado do passado; no que se refere à originalidade, o atendimento ao mito romântico da forma original era visto como oposição ao passado recente, de obediência clássica, e portanto normativa; quanto à funcionalidade, se a forma deveria “seguir a função”, não poderia ser um “a priori”, como é o caso da forma tipológica, mas uma conseqüência final do estudo do problema. Casa das Canoas. Rio de Janeiro, 1851-3. Arq. O. Niemeyer. Imagens (Dir) http://www. neurosoftware.ro / (Esq.) Arte- concepcao.blogs pot.com
  • 7. Forma topológica A Forma topológica é inspirada pelo sítio (“topos”, em grego, quer dizer “sítio”, “local”), isto é, extrai uma ou mais das características do local onde o edifício será implantado.Um exemplo conhecido de forma topológica é o Conjunto Habitacional do Pedregulho, no Rio de Janeiro, onde a linha tortuosa, geratriz do volume do edifício é uma curva do próprio terreno. Outro exemplo está nas cidades coloniais do sul de Minas, como Ouro Preto, cujo movimento dos telhados, que nos encanta, é conseqüência do relevo do local. Conjunto Prefeito Mendes de Moraes (Pedregulho). Benfica, Rio de Janeiro. 1946- 52. Arq. Affonso Eduardo Reidy. Imagemhttp://blo gs.estadao.com. br/
  • 8. Forma analógica Analogia é a relação de semelhança entre dois objetos; é um dos mais poderosos meios de criação de que dispomos. A forma arquitetônica analógica é inspirada por um objeto externo ao universo da arquitetura. Veja-se o exemplo das ordens gregas: os capitéis dórico e jônico são de inspiração geométrica; já o capital coríntio é uma forma analógica (representa um cesto ornado de folhas de acanto). Outro exemplo nos é dado pelo Terminal de Passageiros da TWA, inspirado na forma de uma águia,uma metáfora alusiva não somente ao vôo de longo alcance, como também ao país, de vez que a águia é símbolo dos Estados Unidos. Terminal da TWA no aeroporto J. F. Kennedy, em Nova Iorque. 1962. Arq. Eero Saarinen. Imagem http://w ww.galinsky.com /buildings/twa/
  • 9. Forma tectônica A forma tectônica é determinada por necessidades técnicas. Observemos, por exemplo, os telhados de águas” inclinadas, uma solução de cobertura que atravessa toda a História da Arquitetura. A inclinação deve-se à necessidade de facilitar o escoamento das águas ou de neve. Um outro exemplo de forma tectônica nos é dado pelo arco, que tantos serviços prestou à arquitetura tradicional. Fábrica de chapéus Steinberg, Luckenwalde (1921-1923). Erich Mendelsohn. Imagens (Dir.) http://www2.uni-jena.de/ A palavra tectônica vem do grego “tektonikés”, (subentendendo “techne”) e significa “a arte de construir edifícios”, segundo o “Novo Dicionário na Língua Portuguesa”, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
  • 10. Forma orgânica Temos uma forma orgânica quando a configuração final do edifício é “a posteriori”, resultado do posicionamento das unidades espaciais, que são justapostas à maneira de células de um tecido orgânico. Os mais célebres exemplos desta categoria são as “praire houses” de Frank Lloyd Wright, residências suburbanas de alta classe média no Leste dos Estados Unidos, início do século. Casa da Cascata. Bear Run, Pensilvânia. 1936. Arq. F. Ll. Wright. Imagens http://www.coolboom.net
  • 11. Forma sistêmica É resultante da resolução antecipada dos problemas propostos por um ou mais sistemas da arquitetura. Historicamente, o melhor exemplo da forma sistêmica vem das catedrais góticas. Os sistemas espacial, estrutural e de iluminação são resolvidos em cada tramo do edifício e se reproduz linearmente por justaposição. Atualmente os sistemas envolvidos são de maior complexidade, incluindo a estrutura, as instalações técnicas (ar condicionado, eletricidade, água e esgoto), instalações físicas (mobiliário, equipamentos), demandas de conforto ambiental. A forma sistêmica é o resultado de uma abordagem tecno-científica da arquitetura e responde pelas melhores soluções da construção industrializada. Companhia Centraal Beheer. Apeldoorn, Holanda. 1967- 72. Arq. Herman Hertzberger. Imagens (Dir,) http://acad emics.triton.edu/ (Esq.)http://en.wi kipedia.org
  • 12. Anamorfismo  Chamamos de anamorfismo ao processo de deformação de uma figura conhecida em busca de uma nova forma, diferente e individualizada, mas que resulta da distorção da primeira. No processo anamórfico o artista atua diretamente sobre a forma, às vezes sem nenhum método pré-determinado. O uso mais conhecido do processo anamórfico na arquitetura, e possivelmente o mais bem sucedido, na medida em que nos legou um marco da arquitetura de todos os tempos, é, certamente, a capela de Notre- Dame du Haut, em Ronchamp, de Le Corbusier (1950-55). Um trabalho que surpreendeu todo o mundo, mas sobretudo aos discípulos do mestre.  O anamorfismo foi também utilizado pelos arquitetos expressionistas, às vezes assistidos por intenções representativas, mas muitas vezes com uma intenção de maior ligação com a natureza, na busca de uma arquitetura orgânica. Mais recentemente, o anamorfismo é uma prática comum nos arquitetos desconstrutivistas.
  • 13. Anamorfismo Museu Guggenheim. Bilbao. 1992-7. Arq. Frank O. Gehry. Imagemhttp://www.personal.usyd.edu.au/
  • 14. Superposição de categorias Deve-se considerar que nem sempre será possível o enquadramento de um edifício em apenas uma categoria; é freqüente acontecer uma superposição: uma forma será ao mesmo tempo abstrata e tectônica, geométrica e sistêmica, e assim por diante, porém a análise de uma obra arquitetônica deve principiar por sua correta caracterização formal. Silvio Colin Dados deste Slides: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/06/21/categorias-da-forma-arquitetonica/