Trabalho de Urbanismo - INTERVENÇÃO URBANA - centro de Mogi Mirim/SP Projeto abrange requalificar o espaço urbano do centro de Mogi Mirim, com objetivo de melhorar a circulação existente, através de mobiliários urbanos e o respeito a todos cidadães, desde, idoso, adulto, criança e animais.
1. ARQUITETURA E URBANISMO
Projeto de Urbanismo I
Alunos: Denis Gomes, Janaína Bandeira, Jander
Rodrigues e Leandro Goulart.
Professor: Samuel Silva
2. Mogi Mirim
Entre 1719 e 1721, começou o núcleo do Arraial de Mogi Mirim, nome que, na língua tupi, bastante usada pelos
bandeirantes, tem como interpretação mais aceita a de “pequeno rio das cobras”: mogi = rio e mirim = pequeno.
Em 1º de novembro de 1751, era criada a freguesia de São José de Mogi Mirim, cuja igreja começara a ser
edificada em julho de 1747. O primeiro vigário da freguesia de São José de Mogi Mirim, foi o Padre Doutor Antônio
Dâmaso da Silva, que tomou posse em 9 de novembro de 1751.
A freguesia de Mogi Mirim abrangia todo o interior de São Paulo, desde Jundiaí até as barrancas do Rio Grande,
divisa com Minas Gerais.
Aos 27 de junho de 1769, o Dom Luís António de Sousa Botelho Mourão, o IV Morgado de Mateus, Governador da
Capitania de São Paulo, enviou ofício ao ouvidor-geral corregedor da Comarca de São Paulo, ordenando-lhe que
“faça erigir a dita povoação de Mogi Guaçu em vila, levantando-se pelourinho e assinando-lhe termo assinado pelos
Vereadores das Câmaras circunvizinhas”. Mas como o Doutor Salvador Pereira da Silva, ouvidor e corregedor da
Comarca de São Paulo, não deveria ser muito afoito, apenas aos 6 de outubro de 1769 chegou à Vila de Jundiaí
para efetuar correição e colocou os Vereadores ao par das ordens do governador da Capitania de São Paulo, ou
seja, elevar Mogi Guaçu à vila.
No dia seguinte, a Câmara Municipal de Jundiaí mandou mensageiro à cavalo, com o ofício, para entregar no
palácio do Governador da Capitania. O longo arrazoado do ofício dos vereadores jundiaienses baseava-se em dois
pontos principais: as condições naturais desfavoráveis de Mogi Guaçu (lamaçais, proximidade de um rio que
facilmente transbordava e febres) e apontava as condições favoráveis de Mogi Mirim.
3. Depois que recebeu ofício da Câmara de Jundiaí, o Governador da Capitania de São Paulo enviou correspondência
para o ouvidor-geral, em que ordenava que este mandasse “examinar qual dos sobreditos dois arraiais será mais
próprio e conveniente para nele se levantar vila, e achando que o de Mogi Mirim prevalece, nas circunstâncias que se
requerem, na forma de representação da Câmara, de que remeto cópia: “Vossa mercê o eleja e mande erigir em vila,
na forma das antecedentes ordens que lhe tenho expedido.”
No mesmo dia, 11 de outubro, o Governador da capitania de São Paulo mandou outro ofício, este para os Juízes
ordinários e oficiais da Câmara da Vila de Jundiaí: “Louvo muito a Vossas Mercês o zelo, com que me expõem as
circunstâncias que com correm para haver de mudar a ideia, o que pretendia levantar vila no Arraial de Mogi Guaçu,
deixando este por menos idôneo e legendo o de Mogi Mirim, que o excede muito, em todos os requisitos.”
Finalmente se optou por elevar à freguesia de São José de Mogi Mirim à vila. Assim, aos 22 de outubro de 1769,
chegava à Mogi Mirim o Juiz de Órfãos Trienal da Vila Jundiaí: “Sargento-mór Antônio Jorge de Godoy, por ordem do
Doutor Salvador Pereira da Silva, ouvidor-geral e corregedor desta Comarca de São Paulo, para efeito de fundar e
estabelecer esta nova Vila.”
A Vila de São José de Mogi Mirim passava a abranger um enorme território municipal, tendo por limites o rio Atibaia e
o rio Grande (este na divisa de São Paulo e Minas Gerais).
Com o passar do tempo, foram se firmando arraiais e povoados no então muito extenso município de Mogi Mirim, que
posteriormente foram elevados à freguesias e vilas e, consequentemente, se desmembrando de Mogi Mirim, tais
como: Caconde, Franca, Casa Branca, Descalvado, Rio Claro, Mogi Guaçu, Itapira, São João da Boa Vista, Serra
Negra, Espírito Santo do Pinhal, etc. Desses municípios surgiram tantos outros, hoje importantes para o Estado de
São Paulo.
5. Uso do solo
Áreas verdes
Vazios Urbanos
Serviços Públicos
Patrimônios históricos e tombados
Áreas Comercial e de serviços
Áreas Institucionais
Pontos de industrias Áreas em estado e degradação
6. Análise Gráfica
Uso do solo
Residências de Casas tradicionais continuas
Residências em áreas de Condomínios
Residências Oriundas de interesse popular
Residências em lotes de maior porte continuas
10. Área Escolhida
Centro de Mogi Mirim
Ênfase nas Ruas:
Conde de Parnaíba e na
Rua Senador José
Bonifácio
11. Referência relevante para a área escolhida
A rua Oscar Freire é uma via localizada nos
bairros Cerqueira César (Jardins) e Pinheiros, ambos
pertencentes a zona oeste da cidade de São Paulo, e é
considerada um dos principais endereços de compras de
lojas de rua na cidade. Entre as ruas Melo Alves e Padre
João Manoel, os postes foram retirados e os fios da rede
elétrica transformados em um sistema subterrâneo,
tornando o visual do local mais agradável[1]. A Avenida
Rebouças cruza a rua separando os bairros acima
citados. A Oscar Freire tem extensão de 2.600 m com
início da sua numeração na Alameda Casa Branca, e final
na Avenida Doutor Arnaldo, e tem à sua disposição
a estação de metrô Oscar Freire da Linha 4-Amarela,
inaugurada em 4 de abril de 2018
12. Rua Oscar Freire em 1940
Rua Oscar Freire Antes de requalificar
A arborização encontrava-se mutilada e
em más Condições fitossanitárias,
perdendo seu valor estético de
coloração, forma e sombreamento.
A pavimentação não tinha condições de
recuperação. Havia ressaltos,
declividades, tampas de bueiros
totalmente fora dos padrões de
segurança e nenhum acesso a
deficientes.
O espaço urbano estava ainda carente
de equipamentos urbanos como bancos,
lixeiras e comunicação visual
apropriada.
13.
14. URBANISMO TÁTICO
Pode ser um parklet, uma mini praça, uma pintura no chão para mudar o desenho de uma rua. Cidades em diversas partes do mundo – e,
também, Aqui no Brasil– estão partindo de intervenções temporárias para catalisar projetos de longo prazo que melhorem a segurança viária e
ajudem a criar espaços públicos de qualidade. A técnica, chamada de “urbanismo tático” (do inglês tactical urbanism), promove a reapropriação do
espaço urbano por seus principais usuários: as pessoas.
O movimento ganha força em um contexto de crise nas áreas urbanas, no qual os governos enfrentam dificuldades para entregar a uma população
crescente serviços urbanos básicos, como habitação e transporte de qualidade. Ao conferir novos sentidos para os lugares a partir de mudanças
rápidas, reversíveis e de baixo custo, o urbanismo tático cria cidades mais amigáveis aos moradores e, muitas vezes, motiva as pessoas a
repensarem seus hábitos por meio dos diferentes encontros e trocas que esses espaços possibilitam.
Os projetos em geral têm como objetivo a readequação do espaço viário e/ou a valorização dos espaços públicos, mas mudam conforme as
necessidades de cada local. Em determinada rua, por exemplo, a principal necessidade pode ser calçadas mais amplas. Em outra área, o ponto
crítico pode ser um cruzamento no qual os pedestres necessitam de mais segurança para fazer a travessia.
De forma semelhante, os agentes liderando uma iniciativa de urbanismo tático também variam. Os projetos podem partir do poder público, de
organizações da sociedade civil, da iniciativa privada ou da própria população. Independentemente de quem coordena a ação, contudo, estamos
falando obrigatoriamente de um processo que deve dialogar com a comunidade afetada pela mudança.
15. Por que utilizar o urbanismo tático
A abordagem do urbanismo tático pode ser aplicada na fase de avaliação e coleta de dados que irá embasar o desenvolvimento de
um projeto, como ferramenta de participação popular em ações lideradas pelo setor público ou, ainda, como forma de expressão
cívica no espaço urbano, no caso de iniciativas lideradas por grupos comunitários ou organizações não governamentais.
Também chamada de “urbanismo faça-você-mesmo” e “acupuntura urbana”, a técnica traz benefícios que abrangem ao mesmo
tempo as cidades e as pessoas:
• Inspirar ações e estimular a implementação de novos projetos.
• Chamar a atenção para lacunas políticas ou de desenho urbano e permitir que as pessoas experimentem fisicamente uma rua
diferente.
• Ampliar a participação social, uma vez que projetos de urbanismo tático possibilitam que as pessoas expressem suas visões e
preferências a partir da vivência prática.
16. • Aprofundar a compreensão das necessidades locais, seja na escala do bairro, de uma quadra ou
apenas de um edifício.
• Coletar dados a partir da experiência real de uso das vias e espaços públicos.
• Estimular as pessoas a trabalharem juntas de novas maneiras, fortalecendo laços entre vizinhos,
organizações, comércio local e poder público.
• Testar elementos de um projeto ou plano antes de fazer investimentos políticos ou financeiros em
intervenções permanentes.
17. Onde já deu certo
Nova York, nos Estados Unidos, é uma das referências de implementação bem-sucedida
de um projeto de urbanismo tático. A cidade transformou a área da Times Square,
aumentando o espaço dedicado aos pedestres.
18. Em Santana, Zona Norte de São Paulo, pinturas ajudaram
a melhorar a segurança de cruzamentos e vias do bairro
Os projetos do Centro Aberto são outro exemplo de
urbanismo tático, aproveitando estruturas já existentes
através de novos usos e, com isso, conferindo novos
sentidos aos lugares.
19. Largo da Batata em Pinheiros um dos maiores exemplos de urbanismo
tático do Brasil, teve envolvido diversos arquitetos junto a população
com o projeto a Batata precisa de você.
20. Na Rua Galvão Bueno, a proposta foi transformar um
trecho em calçadão, ampliando as calçadas e os espaços
de convivência.
22. Área Escolhida
Centro de Mogi Mirim
Atualmente a área central de Mogi Mirim, abrange diversos comércios e
serviços e é a principal fonte de renda da cidade, além de ter os comércios e
serviços necessários para o dia a dia da população local e de outras cidades
próximas, fazendo assim com que seja essenciais, a área se encontra
inadequada para os comerciantes e seus consumidores, pois a vegetação
existente é despercebida a uma determinada altura dos olhos e as mesmas
causam danificação ao passeio, sendo assim inacessíveis, desregulares, e
estreitas; á área tem um espaço público que prioriza para os veículos e não
para os pedestres, os postes de iluminação e fiação fazem uma grande
poluição visual das vias.
Á ideia é intervir, requalificando a área para que ela possa de fato atender as
necessidades da população, trazendo mais conforto e comodidade para
comerciantes e seus consumidores.
23. Ruas que receberão requalificação do espaço
Ruas que receberão do espaço e acréscimo de
mobiliários e passeios maiores
34. A Proposta
Criar um espaço público que seja confortável a todos usuários, que possa valorizar o comércio, que se tenha
harmonia estética e equipamentos para atender as necessidades urbanas, dos pedestres, dos lojistas e
clientes.
38. Seção Transversal Proposto
Rua Senador José Bonifácio
Rua Conde de Parnaíba
3,00m5,00m
1,40m
2,20m
3,60m
3,80m
5,00m
6,20m
39. PROJETO EM 3D – Vista superior da Rua Conde de Parnaíba
40. • Aumento do campo visual do pedestre
• Respeito e valorização as vegetações existentes
• Espaço convidativo a
• Espaço para todos ADULTOS/ CRIANÇAS / CACHORROS
41. PROJETO EM 3D – Vista superior da Rua Senador José Bonifácio
Equipamentos Urbanos
42. • Criação de vínculos entre as pessoas e com o espaço urbano
• Comunicação junto a equipamento urbano
• Espaço livre para apropriação interativa ao longo dos anos,
sendo este de livre escolha da população e dos lojistas.
45. Perspectiva da rua Senador José Bonifácio
Equipamento com energia solar e
comunicação urbana.
46. Parklets com vegetação a altura dos olhos, trazendo aconchego ao espaço e ajudando a
minimizar as condições climáticas.
47. Bolsões de estacionamento para carros e
bicicletas.
Permanência das palmeiras da rua Conde de Parnaíba, com aumento
das calçadas o pedestre consegue ter maior visão das mesmas e
consequentemente sua valorização.
48.
49. Impactos
• Melhoria visual do espaço;
• Valorização urbana, social e comercial;
• Capacidade para receber maior numero de pessoas;
• Aumento da interatividade entre as pessoas, sem necessidade de se
ter uma moeda de troca;
• Sentimento de pertencimento urbano.