O documento discute a evolução histórica dos espaços públicos no Brasil, desde as praças secas coloniais até as praças ajardinadas do período eclético. Apresenta os dois principais estilos de projeto de praças nesse período: o estilo clássico de influência francesa, com traçados geométricos; e o estilo romântico de influência inglesa, com traçados orgânicos. Também discute exemplos conhecidos de praças projetadas nesses estilos.
TFG - Viver na rua - Arquitetura, Urbanismo e vida cotidianaLuísa Cangussu
Este trabalho é produção do TFG (Trabalho Final de Graduação) do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto, MG, sob orientação da Professora Karine Carneiro. Aborda os moradores de rua de Belo Horizonte, MG, e as espacialidades criadas por eles com a realização das atividades cotidianas no espaço da cidade. Apresenta as dificuldades encontradas por eles ao viver nas ruas e, então, sugere uma proposta espacial que proporcionará maior dignidade à essas vidas, banheiros públicos.
Essa apresentação de slides é sobre a Arquitetura do Egito na antiguidade. Ela foi feita para o primeiro ano do Ensino Médio. Feito pela Ketlin Sauer, Ana Carolina Metz, Andressa Dal Molin Feijó e Bruna Budke
Programação anual das visitas guiadas organizadas pela Câmara Municipal de Coimbra, sobre diversas temáticas, com destaque, no final do documento, para a calendarização do mês de Março, com a primeira iniciativa a realizar-se já no dia 1.
TFG - Viver na rua - Arquitetura, Urbanismo e vida cotidianaLuísa Cangussu
Este trabalho é produção do TFG (Trabalho Final de Graduação) do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto, MG, sob orientação da Professora Karine Carneiro. Aborda os moradores de rua de Belo Horizonte, MG, e as espacialidades criadas por eles com a realização das atividades cotidianas no espaço da cidade. Apresenta as dificuldades encontradas por eles ao viver nas ruas e, então, sugere uma proposta espacial que proporcionará maior dignidade à essas vidas, banheiros públicos.
Essa apresentação de slides é sobre a Arquitetura do Egito na antiguidade. Ela foi feita para o primeiro ano do Ensino Médio. Feito pela Ketlin Sauer, Ana Carolina Metz, Andressa Dal Molin Feijó e Bruna Budke
Programação anual das visitas guiadas organizadas pela Câmara Municipal de Coimbra, sobre diversas temáticas, com destaque, no final do documento, para a calendarização do mês de Março, com a primeira iniciativa a realizar-se já no dia 1.
Quem diria que há mais de 200 anos a atual Praça dos Poveiros se chamava Largo de Santo André? É uma das curiosidades das cidades históricas como a nossa cidade do Porto o facto da toponímia de ruas, praças, jardins e avenidas mudarem de toponímia com relativa constância.
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Presença assídua em programas de televisão e de rádio, éspecialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao Património e à gastronomia de Portugal e da Galiza.
A Rússia é o maior país do mundo em termos de área. Com 17 075 400 quilómetros quadrados, cobre de um nono da superfície do planeta. Apesar da sua extensão, é o nono país mais populoso do mundo, com 142 milhões de habitantes, com a capital, Moscovo, a cotar-se como a sexta cidade mais populosa do mundo, atrás de Shanghai, Istambul, Pequim, Bombaim e Carachi, com 12 milhões de habitantes. A diversidade cultural, as suas tradições e o cuidado com o seu património ao longo dos séculos fazem da Rússia o nono país com mais bens classificados pela UNESCO como Património da Humanidade.
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista e vexilologista.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.
Presença constante em programas de televisão e de rádio, é investigador, entusiasta, divulgador e peregrino dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao Património e à gastronomia de Portugal, da Galiza e das várias rotas jacobeas.
Relatório de Visita Técnica: Memorial de CuritibaIZIS PAIXÃO
Relatório de visita técnica para horas complementares do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Localizada na região sul do território brasileiro, Curitiba é uma cidade desenvolvida nos aspectos socioeconômicos, culturais e também de mobilidade e meio ambiente. É palco de grandes obras arquitetônicas inovadoras, museus, escolas tradicionais de recebe diversos eventos ao longo do ano.
Apresentação sobre a arquitetura eclética no Rio de Janeiro e em São Paulo desenvolvida para a disciplina de Cultura Brasileira do Instituto de Artes - UNESP.
As mais Belas Ruas do Mundo - Património Mundial - Artur Filipe dos Santos fi...Artur Filipe dos Santos
As avenidas e ruas são as artérias e veias por corre o sangue vivo das cidades: as pessoas. São muitas as ruas e avenidas por esse mundo fora que se destacam pela sua beleza ou cosmopolitanismo, outras por serem uma verdadeira meca do consumo, outras porque são centros de cultura. Vamos viajar pelas mais bonitas ruas e avenidas do mundo, onde não faltam exemplos de aldeias pitorescas.
Aula introdutória sobre Paisagem: definição e conceito de paisagem - paisagem natural e cultural. Valores e atributos de uma paisagem. Atributos de uma paisagem: lugar, tempo, memória e imagem. Paisagem Natural e Paisagem Cultural são sistemas, entretanto a paisagem natural não é formadora de lugar, já o mesmo não ocorre com a Paisagem Cultural, como por exemplo, um jardim é formador de lugar.
Paisagens são manifestações de interação de espaço-tempo do ambiente, totalidade da natureza e cultura. Para Milton Santos, a paisagem é a acumulação desigual do tempo. Ler uma paisagem é temporal. Tudo o que o homem hoje olha, vê e admira numa paisagem, o homem pré-histórico já fez, pois ele instalou-se e fixou-se numa determinada paisagem e ali ele criou o seu espaço.” “Hoje, geralmente admiramos e preservamos paisagens como: sítios arqueológicos, praças medievais, praças renascentistas e etc., pois são de grande importância para nós, como lugares de memória. Psicanalistas interpretam: o que está enterrado ou o que pertence a uma antiga paisagem, é geralmente o que está “enterrado” dentro de nós, pois pertenceram aos nossos ancestrais e portanto fazem parte de nossa cultura. A paisagem é a consciência humana diante de um ambiente, produto de seu potencial imaginativo e criador, uma contemplação visual formulando significados e novas imagens. Nas cidades os espaços abertos, sejam eles particulares ou públicos, como jardins, praças, parques, correspondem ao enquadramento de paisagens cultivadas pelo homem, logo pertencem também ao imaginário de uma determinada civilização. Valores de uma paisagem: valor artístico, literário, arqueológico, paleontológico, legendário, afetivo, sagrado, religioso, simbólico, étnico e agropastoril.
3. INTRODUÇÃO - PRAÇAS SECAS
INTRODUCÃO - PRAÇAS SECAS
A praça é um elemento
urbano. Foi sempre celebrada
como um espaço de convivência
e lazer dos cidadãos.
Plaza del Palio - Siena
Plaza Maior - Madri
Place des Voges - Paris
4. INTRODUÇÃO
INTRODUCÃO – LARGOS E TERREIROS
Adro da Igreja São Francisco de Assis
João Pessoa
Pátio do Colégio – São Paulo
5. DEFINIÇÕES
“Praças são
espaços livres públicos
urbanos destinados ao
lazer e ao convívio da
população, acessíveis
aos cidadãos e livres de
veículos, definidos pela
malha urbana formal e
que não ocupem mais 2
ou 3 quadras
consecutivas”
8. A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE
COLONIAL BRASILEIRA
“A praça como tal,
para reunião de gente e
para exercício de um sem-
número de atividades
diferentes, surgiu entre nós,
de maneira marcante e
típica, diante de capelas ou
igrejas, de conventos ou
irmandades religiosas.
Destacava, aqui e ali, na
paisagem urbana estes
estabelecimentos de
prestígio social. Realçava-
lhes os edifícios; acolhia os
seus freqüentadores.”
Murillo Marx
A GÊNESE DA PRACA NA CIDADE
9.
10. “Os templos, seculares ou
regulares, raramente eram
sobrepujados em importância por
qualquer outro edifício, nas
freguesias ou nas maiores vilas.
Congregavam os fiéis, e os seus adros
reuniam em torno de si as casas, as
vendas e quando não o paço da
câmara. Largos, pátios, rocios e
terreiros, ostentando o nome do
santo que consagrava a igreja,
garantiam uma área mais generosa à
sua frente e um espaço mais
condizente com o seu frontispício.
Serviam ao acesso mais fácil dos
membros da comunidade, à saída e
ao retorno das procissões, à
representação dos autos-da-fé. E,
pelo seu destaque e proporção,
atendiam também a atividades
mundanas, como as de recreio, de
mercado, de caráter político e militar.
Murillo Marx.
11. Desde a Antiguidade, o
jardim era um espaço destinado à
meditação e à contemplação da
natureza, ainda que essa natureza
fosse uma recriação humana do
ambiente selvagem. O jardim
representava a metáfora do Éden,
atraindo para si uma imagem de
paraíso e de tranquilidade celestial.
19. “Efetivamente, da
concentração complexa e caótica
da praça, buscou-se a
concentração organizada e
elegante do jardim. Praça pública e
jardim público abrigaram dos
séculos 16 ao 18 a convivência dos
opostos. Talvez o jardim como
antídoto moderno à praça
medieval. O jardim como a antítese
da praça.” - Hugo Segawa.
O sucesso do processo
de ajardinamento da cidade é
enorme, e algumas das praças
coloniais mais antigas e
tradicionais recebem vegetação e
tratamento de jardim, perdendo
algumas das suas peculiaridades
como largo, pátio e terreiro.
21. O PRAZER DO PASSEIO
“Reunir-se: fazer-se
público de sua presença,
exibir pompa, ver homens e
mulheres bem-vestidos e
bonitos, contar e ouvir as
novidades, assistir a
apresentações musicais,
mostrar filhas na busca de
maridos, homens finos
admirando e fazendo corte a
cortesãs. Os jogos sociais e
sexuais – com a tácita
concordância entre seus
praticantes – o plaisir de la
promenade, tinha uma palco
magnífico nos jardins
público.” Hugo Segawa.
Avenida Central do RJ
grande boulevard carioca
Paris no final do século XIX
Transeuntes e carruagens
22.
23. O desenhos dos espaços
livres ecléticos brasileiros dividiram-
se basicamente em duas linhas: a
linha Clássica e a linha Romântica. Praça da Liberdade – Belo Horizonte
25. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO CLÁSSICO
- Traçados em cruz e variações;
- Estar central com ponto focal;
- Passeio perimetral;
- Canteiros geométricos;
- Parterres;
- Simetria;
- Eixos;
- Grande quantidade de áreas permeáveis;
- Elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas,
monumentos, fontes, bustos);
- Vegetação arbustiva e forrações, dispostas como bordadura dos canteiros e
caminhos;
- Vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos para sombreamento;
- Grande utilização de espécies exóticas européias e pequena utilização de espécies
nativas;
- Geometrização e simetria no plantio da vegetação;
- Gramados; Poda topiaria.
A LINHA CLASSICA – INFLUÊNCIA
FRANCESA
26. A LINHA CLASSICA – A TRÍADE
CLÁSSICA BÁSICA
Tríade clássica básica
- Caminhos em cruz (verdes)
- estar central (amarelo) com ponto focal
(vermelho);
- passeio perimetral (azul)
41. A influência romântica das artes chega ao desenho os jardins. O estilo
fantasioso, devaneador, poético e apaixonado que caracterizava o Romantismo,
principalmente nas artes plásticas, música e literatura, surgiu no paisagismo
como busca do naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas pelos pintores
paisagistas do século XVII, como Claude Lorraine.
47. A LINHA ROMÂNTICA
CARACTERÍSTICAS
CARACTERISTICAS DO ESTILO ROMANTICO
- Traçados orgânicos e sinuosos (rompimento
com escolas clássicas de composição);
- Estares e recantos contemplativos;
- Passeios e caminhos que percorrem toda a
área;
- Lagos serpenteantes;
- Equipamentos ecléticos pitorescos (coretos,
pavilhões, espelhos d’água, estátuas,
monumentos, fontes, grutas, arcos, templos,
malocas, castelos, entre outros);
- Grande quantidade de áreas permeáveis;
- Criação de cenários naturalistas;
- Criação de visuais;
- Utilização cênica da vegetação;
- Imitação do ambiente natural, naturalismo;
- Aplicação de forrações, vegetação arbustiva e
arbórea mais exuberante, de forma a criar
cenários e visuais;
- Uso de espécies exóticas europeias e de
espécies nativas.
57. Principalmen
te a partir do início do
século XX, surgiram
projetos que se
utilizavam de
elementos dos dois
estilos. Geralmente,
eram colocados
elementos pitorescos e
cenários bucólicos
sobre uma estrutura de
caminhos e canteiros
com eixos e espaços
centrais bem definidos.
64. Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante curioso, pois tornou-se
representante único da linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx.
Formalmente, esse projeto tem características ecléticas marcantes, não
correspondendo ao restante da obra de seu autor; entretanto, a forma de plantio
utilizada, que buscou a criação de espaços temáticos exultando a vegetação tropical e
não a simples reprodução antropizada de um trecho de natureza ideal e bucólico,
como propunha o romantismo nos anos anteriores, demonstrava sinais de mudanças
na elaboração de projetos da praça urbana.