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Profª. PAULA MARIA MAGALHÃES TEIXEIRA
O PAISAGISMO NO BRASIL
O PAISAGISMO BRASILEIRO
FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO BRASIL:
INTRODUÇÃO - PRAÇAS SECAS
INTRODUCÃO - PRAÇAS SECAS
A praça é um elemento
urbano. Foi sempre celebrada
como um espaço de convivência
e lazer dos cidadãos.
Plaza del Palio - Siena
Plaza Maior - Madri
Place des Voges - Paris
INTRODUÇÃO
INTRODUCÃO – LARGOS E TERREIROS
Adro da Igreja São Francisco de Assis
João Pessoa
Pátio do Colégio – São Paulo
DEFINIÇÕES
“Praças são
espaços livres públicos
urbanos destinados ao
lazer e ao convívio da
população, acessíveis
aos cidadãos e livres de
veículos, definidos pela
malha urbana formal e
que não ocupem mais 2
ou 3 quadras
consecutivas”
Terreiro de São Francisco - Salvador
A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE
COLONIAL BRASILEIRA
“A praça como tal,
para reunião de gente e
para exercício de um sem-
número de atividades
diferentes, surgiu entre nós,
de maneira marcante e
típica, diante de capelas ou
igrejas, de conventos ou
irmandades religiosas.
Destacava, aqui e ali, na
paisagem urbana estes
estabelecimentos de
prestígio social. Realçava-
lhes os edifícios; acolhia os
seus freqüentadores.”
Murillo Marx
A GÊNESE DA PRACA NA CIDADE
“Os templos, seculares ou
regulares, raramente eram
sobrepujados em importância por
qualquer outro edifício, nas
freguesias ou nas maiores vilas.
Congregavam os fiéis, e os seus adros
reuniam em torno de si as casas, as
vendas e quando não o paço da
câmara. Largos, pátios, rocios e
terreiros, ostentando o nome do
santo que consagrava a igreja,
garantiam uma área mais generosa à
sua frente e um espaço mais
condizente com o seu frontispício.
Serviam ao acesso mais fácil dos
membros da comunidade, à saída e
ao retorno das procissões, à
representação dos autos-da-fé. E,
pelo seu destaque e proporção,
atendiam também a atividades
mundanas, como as de recreio, de
mercado, de caráter político e militar.
Murillo Marx.
Desde a Antiguidade, o
jardim era um espaço destinado à
meditação e à contemplação da
natureza, ainda que essa natureza
fosse uma recriação humana do
ambiente selvagem. O jardim
representava a metáfora do Éden,
atraindo para si uma imagem de
paraíso e de tranquilidade celestial.
AJARDINAMENTO DAS CIDADES
A PRAÇA AJARDINADA
A PRACA AJARDINADA
O surgimento da praça
ajardinada é um marco na
história dos espaços livres
urbanos brasileiros, pois alterou
a função da praça na cidade.
A PRAÇA AJARDINADA
A PRACA AJARDINADA
O PRIMEIRO PONTO DE INFLEXÃO
“Efetivamente, da
concentração complexa e caótica
da praça, buscou-se a
concentração organizada e
elegante do jardim. Praça pública e
jardim público abrigaram dos
séculos 16 ao 18 a convivência dos
opostos. Talvez o jardim como
antídoto moderno à praça
medieval. O jardim como a antítese
da praça.” - Hugo Segawa.
O sucesso do processo
de ajardinamento da cidade é
enorme, e algumas das praças
coloniais mais antigas e
tradicionais recebem vegetação e
tratamento de jardim, perdendo
algumas das suas peculiaridades
como largo, pátio e terreiro.
AS PRAÇAS DO ECLETISMO
AS PRACAS DO ECLETISMO
O PRAZER DO PASSEIO
“Reunir-se: fazer-se
público de sua presença,
exibir pompa, ver homens e
mulheres bem-vestidos e
bonitos, contar e ouvir as
novidades, assistir a
apresentações musicais,
mostrar filhas na busca de
maridos, homens finos
admirando e fazendo corte a
cortesãs. Os jogos sociais e
sexuais – com a tácita
concordância entre seus
praticantes – o plaisir de la
promenade, tinha uma palco
magnífico nos jardins
público.” Hugo Segawa.
Avenida Central do RJ
grande boulevard carioca
Paris no final do século XIX
Transeuntes e carruagens
O desenhos dos espaços
livres ecléticos brasileiros dividiram-
se basicamente em duas linhas: a
linha Clássica e a linha Romântica. Praça da Liberdade – Belo Horizonte
A LINHA CLASSICA – INFLUÊNCIA
FRANCESA
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO CLÁSSICO
- Traçados em cruz e variações;
- Estar central com ponto focal;
- Passeio perimetral;
- Canteiros geométricos;
- Parterres;
- Simetria;
- Eixos;
- Grande quantidade de áreas permeáveis;
- Elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas,
monumentos, fontes, bustos);
- Vegetação arbustiva e forrações, dispostas como bordadura dos canteiros e
caminhos;
- Vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos para sombreamento;
- Grande utilização de espécies exóticas européias e pequena utilização de espécies
nativas;
- Geometrização e simetria no plantio da vegetação;
- Gramados; Poda topiaria.
A LINHA CLASSICA – INFLUÊNCIA
FRANCESA
A LINHA CLASSICA – A TRÍADE
CLÁSSICA BÁSICA
Tríade clássica básica
- Caminhos em cruz (verdes)
- estar central (amarelo) com ponto focal
(vermelho);
- passeio perimetral (azul)
PRAÇA DA REPÚBLICA RECIFE
PRACA DA REPÚBLICA RECIFE
PRAÇA SANTOS ANDRADE
CURITIBA
PRACA SANTOS ANDRADE
PRAÇA DA LIBERDADE
BELO HORIZONTE
PRACA DA LIBERDADE
PRAÇA PARIS RIO DE JANEIRO
PRACA PARIS
A LINHA ROMÂNTICA
INFLUÊNCIA INGLESA
A influência romântica das artes chega ao desenho os jardins. O estilo
fantasioso, devaneador, poético e apaixonado que caracterizava o Romantismo,
principalmente nas artes plásticas, música e literatura, surgiu no paisagismo
como busca do naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas pelos pintores
paisagistas do século XVII, como Claude Lorraine.
A LINHA ROMÂNTICA
ELEMENTOS PITORESCOS
A LINHA ROMÂNTICA
CARACTERÍSTICAS
CARACTERISTICAS DO ESTILO ROMANTICO
- Traçados orgânicos e sinuosos (rompimento
com escolas clássicas de composição);
- Estares e recantos contemplativos;
- Passeios e caminhos que percorrem toda a
área;
- Lagos serpenteantes;
- Equipamentos ecléticos pitorescos (coretos,
pavilhões, espelhos d’água, estátuas,
monumentos, fontes, grutas, arcos, templos,
malocas, castelos, entre outros);
- Grande quantidade de áreas permeáveis;
- Criação de cenários naturalistas;
- Criação de visuais;
- Utilização cênica da vegetação;
- Imitação do ambiente natural, naturalismo;
- Aplicação de forrações, vegetação arbustiva e
arbórea mais exuberante, de forma a criar
cenários e visuais;
- Uso de espécies exóticas europeias e de
espécies nativas.
PASSEIO PÚBLICO RIO DE JANEIRO
PRAÇA DA REPÚBLICA SÃO PAULO
PRACA DA REPÚBLICA SÃO PAULO
PRAÇAS ROMÂNTICO-CLÁSSICA
PRACAS ROMÂNTICO-CLÁSSICA
Principalmen
te a partir do início do
século XX, surgiram
projetos que se
utilizavam de
elementos dos dois
estilos. Geralmente,
eram colocados
elementos pitorescos e
cenários bucólicos
sobre uma estrutura de
caminhos e canteiros
com eixos e espaços
centrais bem definidos.
PRAÇA BATISTA CAMPOS BELÉM
PRACA BATISTA CAMPOS BELÉM
PRAÇA DA REPÚBLICA BELÉM
PRACA DA REPÚBLICA BELÉM
TRANSIÇÃO PRAÇA DE CASA FORTE
RECIFE
TRANSICÃO PRACA DE CASA FORTE
Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante curioso, pois tornou-se
representante único da linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx.
Formalmente, esse projeto tem características ecléticas marcantes, não
correspondendo ao restante da obra de seu autor; entretanto, a forma de plantio
utilizada, que buscou a criação de espaços temáticos exultando a vegetação tropical e
não a simples reprodução antropizada de um trecho de natureza ideal e bucólico,
como propunha o romantismo nos anos anteriores, demonstrava sinais de mudanças
na elaboração de projetos da praça urbana.
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JARDIM LINHA CLÁSSICA FRANCESA
JARDIM LINHA ROMÂNTICA INGLESA
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  • 1. Profª. PAULA MARIA MAGALHÃES TEIXEIRA O PAISAGISMO NO BRASIL
  • 2. O PAISAGISMO BRASILEIRO FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO BRASIL:
  • 3. INTRODUÇÃO - PRAÇAS SECAS INTRODUCÃO - PRAÇAS SECAS A praça é um elemento urbano. Foi sempre celebrada como um espaço de convivência e lazer dos cidadãos. Plaza del Palio - Siena Plaza Maior - Madri Place des Voges - Paris
  • 4. INTRODUÇÃO INTRODUCÃO – LARGOS E TERREIROS Adro da Igreja São Francisco de Assis João Pessoa Pátio do Colégio – São Paulo
  • 5. DEFINIÇÕES “Praças são espaços livres públicos urbanos destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos, definidos pela malha urbana formal e que não ocupem mais 2 ou 3 quadras consecutivas”
  • 6. Terreiro de São Francisco - Salvador
  • 7.
  • 8. A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA “A praça como tal, para reunião de gente e para exercício de um sem- número de atividades diferentes, surgiu entre nós, de maneira marcante e típica, diante de capelas ou igrejas, de conventos ou irmandades religiosas. Destacava, aqui e ali, na paisagem urbana estes estabelecimentos de prestígio social. Realçava- lhes os edifícios; acolhia os seus freqüentadores.” Murillo Marx A GÊNESE DA PRACA NA CIDADE
  • 9.
  • 10. “Os templos, seculares ou regulares, raramente eram sobrepujados em importância por qualquer outro edifício, nas freguesias ou nas maiores vilas. Congregavam os fiéis, e os seus adros reuniam em torno de si as casas, as vendas e quando não o paço da câmara. Largos, pátios, rocios e terreiros, ostentando o nome do santo que consagrava a igreja, garantiam uma área mais generosa à sua frente e um espaço mais condizente com o seu frontispício. Serviam ao acesso mais fácil dos membros da comunidade, à saída e ao retorno das procissões, à representação dos autos-da-fé. E, pelo seu destaque e proporção, atendiam também a atividades mundanas, como as de recreio, de mercado, de caráter político e militar. Murillo Marx.
  • 11. Desde a Antiguidade, o jardim era um espaço destinado à meditação e à contemplação da natureza, ainda que essa natureza fosse uma recriação humana do ambiente selvagem. O jardim representava a metáfora do Éden, atraindo para si uma imagem de paraíso e de tranquilidade celestial.
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  • 16. A PRAÇA AJARDINADA A PRACA AJARDINADA
  • 17. O surgimento da praça ajardinada é um marco na história dos espaços livres urbanos brasileiros, pois alterou a função da praça na cidade.
  • 18. A PRAÇA AJARDINADA A PRACA AJARDINADA O PRIMEIRO PONTO DE INFLEXÃO
  • 19. “Efetivamente, da concentração complexa e caótica da praça, buscou-se a concentração organizada e elegante do jardim. Praça pública e jardim público abrigaram dos séculos 16 ao 18 a convivência dos opostos. Talvez o jardim como antídoto moderno à praça medieval. O jardim como a antítese da praça.” - Hugo Segawa. O sucesso do processo de ajardinamento da cidade é enorme, e algumas das praças coloniais mais antigas e tradicionais recebem vegetação e tratamento de jardim, perdendo algumas das suas peculiaridades como largo, pátio e terreiro.
  • 20. AS PRAÇAS DO ECLETISMO AS PRACAS DO ECLETISMO
  • 21. O PRAZER DO PASSEIO “Reunir-se: fazer-se público de sua presença, exibir pompa, ver homens e mulheres bem-vestidos e bonitos, contar e ouvir as novidades, assistir a apresentações musicais, mostrar filhas na busca de maridos, homens finos admirando e fazendo corte a cortesãs. Os jogos sociais e sexuais – com a tácita concordância entre seus praticantes – o plaisir de la promenade, tinha uma palco magnífico nos jardins público.” Hugo Segawa. Avenida Central do RJ grande boulevard carioca Paris no final do século XIX Transeuntes e carruagens
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  • 23. O desenhos dos espaços livres ecléticos brasileiros dividiram- se basicamente em duas linhas: a linha Clássica e a linha Romântica. Praça da Liberdade – Belo Horizonte
  • 24. A LINHA CLASSICA – INFLUÊNCIA FRANCESA
  • 25. CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO CLÁSSICO - Traçados em cruz e variações; - Estar central com ponto focal; - Passeio perimetral; - Canteiros geométricos; - Parterres; - Simetria; - Eixos; - Grande quantidade de áreas permeáveis; - Elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, bustos); - Vegetação arbustiva e forrações, dispostas como bordadura dos canteiros e caminhos; - Vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos para sombreamento; - Grande utilização de espécies exóticas européias e pequena utilização de espécies nativas; - Geometrização e simetria no plantio da vegetação; - Gramados; Poda topiaria. A LINHA CLASSICA – INFLUÊNCIA FRANCESA
  • 26. A LINHA CLASSICA – A TRÍADE CLÁSSICA BÁSICA Tríade clássica básica - Caminhos em cruz (verdes) - estar central (amarelo) com ponto focal (vermelho); - passeio perimetral (azul)
  • 27. PRAÇA DA REPÚBLICA RECIFE PRACA DA REPÚBLICA RECIFE
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  • 32. PRAÇA DA LIBERDADE BELO HORIZONTE PRACA DA LIBERDADE
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  • 36. PRAÇA PARIS RIO DE JANEIRO PRACA PARIS
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  • 41. A influência romântica das artes chega ao desenho os jardins. O estilo fantasioso, devaneador, poético e apaixonado que caracterizava o Romantismo, principalmente nas artes plásticas, música e literatura, surgiu no paisagismo como busca do naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas pelos pintores paisagistas do século XVII, como Claude Lorraine.
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  • 47. A LINHA ROMÂNTICA CARACTERÍSTICAS CARACTERISTICAS DO ESTILO ROMANTICO - Traçados orgânicos e sinuosos (rompimento com escolas clássicas de composição); - Estares e recantos contemplativos; - Passeios e caminhos que percorrem toda a área; - Lagos serpenteantes; - Equipamentos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes, grutas, arcos, templos, malocas, castelos, entre outros); - Grande quantidade de áreas permeáveis; - Criação de cenários naturalistas; - Criação de visuais; - Utilização cênica da vegetação; - Imitação do ambiente natural, naturalismo; - Aplicação de forrações, vegetação arbustiva e arbórea mais exuberante, de forma a criar cenários e visuais; - Uso de espécies exóticas europeias e de espécies nativas.
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  • 49. PASSEIO PÚBLICO RIO DE JANEIRO
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  • 51. PRAÇA DA REPÚBLICA SÃO PAULO PRACA DA REPÚBLICA SÃO PAULO
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  • 57. Principalmen te a partir do início do século XX, surgiram projetos que se utilizavam de elementos dos dois estilos. Geralmente, eram colocados elementos pitorescos e cenários bucólicos sobre uma estrutura de caminhos e canteiros com eixos e espaços centrais bem definidos.
  • 58. PRAÇA BATISTA CAMPOS BELÉM PRACA BATISTA CAMPOS BELÉM
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  • 61. PRAÇA DA REPÚBLICA BELÉM PRACA DA REPÚBLICA BELÉM
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  • 63. TRANSIÇÃO PRAÇA DE CASA FORTE RECIFE TRANSICÃO PRACA DE CASA FORTE
  • 64. Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante curioso, pois tornou-se representante único da linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx. Formalmente, esse projeto tem características ecléticas marcantes, não correspondendo ao restante da obra de seu autor; entretanto, a forma de plantio utilizada, que buscou a criação de espaços temáticos exultando a vegetação tropical e não a simples reprodução antropizada de um trecho de natureza ideal e bucólico, como propunha o romantismo nos anos anteriores, demonstrava sinais de mudanças na elaboração de projetos da praça urbana.
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  • 66. TRABALHO EM GRUPO JARDIM LINHA CLÁSSICA FRANCESA JARDIM LINHA ROMÂNTICA INGLESA