Mineração e Crise do Sistema Colonial - Professor Medeiros - www.historiasdomedeiros.blogspot.com - CSSG - E. E. Presidente Médici - Cuiabá-MT - História do Brasil - Período Colonial
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasClara Mendes
Movimentos Nativistas:
Aclamação de Amador Bueno;
Revolta de Beckman;
Guerra dos Emboabas;
Guerra dos Mascates;
Revolta de Filipe dos Santos;
Movimentos Emancipacionistas:
Inconfidência Mineira;
Conjuração Baiana;
Revolução Pernambucana.
Expansão territorial da colônia; o papel da religião na ocupação do território; Revolta de Beckman; Pecuária; Tratados e limites; Economia colonial: mineração; Período Pombalino; Sociedade Mineradora
Movimentos Nativistas x Movimentos EmancipacionistasClara Mendes
Movimentos Nativistas:
Aclamação de Amador Bueno;
Revolta de Beckman;
Guerra dos Emboabas;
Guerra dos Mascates;
Revolta de Filipe dos Santos;
Movimentos Emancipacionistas:
Inconfidência Mineira;
Conjuração Baiana;
Revolução Pernambucana.
Expansão territorial da colônia; o papel da religião na ocupação do território; Revolta de Beckman; Pecuária; Tratados e limites; Economia colonial: mineração; Período Pombalino; Sociedade Mineradora
O Populismo - Prof Medeiros - História do Brasil
República Populista - Conceito de Populismo
Dutra - Vargas - JK - Jânio Quadros - Jango
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Slides feitos para a aula sobre Mineração no Brasil, abordando a descoberta e exploração do ouro e diamante no país. Trabalhados numa turma do 8º ano.
Obs.: qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.
Prof. Medeiros - Aula Especial na 1ª Mostra de Cinema & Debate sobre 50 Anos de Resistência à Ditadura Militar. E. E. Presidente Médici - Cuiabá-MT. 04/04/2014. www.historiasdomedeiros.blogspot.com
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
10. Antecedentes:
Crise na colônia
e na metrópole.
1603: Regimento
das Minas (permitia
a livre extração +
Quinto Real).
11. A Mineração do Ouro:
Intendência das Minas (órgão que
controlava a extração do ouro e a
arrecadação dos impostos).
Datas: lotes das minas.
Impostos: Quinto Real, Capitação
e ... Derrama.
Local: MG/BA/GO/MT.
Casas de Fundição: local o qual o
ouro era fundido e quintado.
12.
13. Ouro de
Aluvião
O ouro brasileiro era encontrado no barranco
das margens dos rios ou em seu leito. Recebe
essa denominação porque se misturava a outras
substancias, argila, areia; acumuladas pela
erosão.
A exploração do ouro de aluvião dispensava
o trabalho de prospecção, sondagem profunda.
Empregava técnicas rudimentares, usando-se
apenas alguns equipamentos.
14. Os Diamantes:
Arraial do Tijuco;
Estanco Régio (monopólio
da Coroa na extração).
Contratadores (particulares que
compravam a concessão, isto é, pelo
direito de explorar as minas de diamantes).
Pagavam-se à Coroa:
- valor da concessão;
- a capitação;
- 50% da extração.
15. Diamantina, o antigo Arraial do Tijuco, é o início da Estrada Real. O seu Centro
Histórico guarda os resquícios do tempo em que a economia se baseava na
extração de diamantes, riqueza que percorria um grande caminho, em lombo de
burro e carroças, até o porto de Paraty, no Rio de Janeiro, onde era embarcada
para Portugal.
22. Declínio da Atividade Mineradora.
Causas:
- técnicas rudimentares de extração;
- esgotamento das jazidas.
Consequências:
- um maior fiscalismo português;
- desenvolvimento do sentimento
antimetropolitano.
23. E Portugal?
Crise:
- decadência da economia açucareira;
- reflexos da União Ibérica;
- dependência com a Inglaterra
através do Tratado de Methuen
(dos panos e vinhos).
D. José I (1750-1777) e Marquês de
Pombal.
25. Marquês de Pombal:
Sebastião José Carvalho e Melo.
Contexto: Despotismo Esclarecido.
Reflexos no Brasil:
- extinguiu as Capitanias Hereditárias;
- centralizou a administração;
- reunificou o Brasil;
- transferiu a capital para o Rio de Janeiro;
- extinguiu a escravidão indígena;
- instituiu a Derrama;
- expulsou os Jesuítas.
26. Consequências e Transformações
trazidas pela Mineração:
interiorização e expansão territorial.
enriquecimento da Colônia.
ampliação do mercado interno.
surgimento de novas cidades.
maior circulação de pessoas e
ideias.
recrudescimento do sentimento
antimetropolitano.
ampliação da atividade cultural.
35. Rebeliões coloniais ocorridas até a primeira
metade do século XVIII, marcadas por um
caráter local e parcial, atentando contra
aspectos isolados da colonização, sem
questionar o Pacto Colonial como um todo.
36. Séculos XVII/XVIII
Movimentos Nativistas:
Aclamação de Amador Bueno (SP-1641);
Revolta de Beckman (MA-1684);
Guerra dos Emboabas (MG-1709/1710);
Guerra dos Mascates (PE-1710);
Revolta de Vila Rica (MG-1720);
Guerras Guaraníticas (RS...-1750/1756).
38. Aclamação de Amador Bueno (SP – 1641)
O Rei D. João IV (dinastia de Bragança)
assume o trono e se preocupa mais com o
nordeste. Os Paulistas estavam insatisfeitos
com os Jesuítas e, como o rei não se
pronunciava, os paulistas resolvem protestar
e aclamar Amador Bueno (comerciante local)
como Rei, mas Bueno não aceita ser coroado
temendo retaliações violentas de Portugal.
Esse movimento entra para a história pelo
fato de ser a primeira tentativa de se
contestar a autoridade portuguesa.
40. Revolta de Beckman (MA – 1684)
O principal produto comercializado era o algodão com
a mão de obra escrava indígena. Mas atendendo os
Jesuítas, em 1680 a coroa proíbe a escravidão de índios (só
no Maranhão) e isto desagrada os proprietários de terras,
onde se cultiva o algodão. A proibição gera a revolta dos
proprietários e dos comerciantes, que, insatisfeitos com a
Companhia de comércio portuguesa, se aliam à revolta.
Liderados pelos irmãos Beckman, os revoltosos pegam
em armas e dominam o Maranhão, mas a revolta é abafada
pela coroa e seus líderes executados. Mesmo com a revolta
controlada o problema continua, mas de acordo com a
coroa, o índio poderia ser escravizado se fosse pego em
"Guerra Justa“. Como não se estipulava o que seria guerra
justa, o índio continuava sendo escravizado. A lei só
funcionava nos papéis para Jesuítas verem.
42. Guerra dos Emboabas (MG – 1708-1710)
Os paulistas foram os pioneiros na descoberta das
jazidas de metais preciosos (em Minas Gerais). Julgavam-
se no direito de possuir a exclusividade de extração
destes, não aceitando que forasteiros, em sua maioria
baianos e portugueses, também se beneficiassem da
atividade.
Estas discrepâncias entre bandeirantes, colonos da
Bahia e portugueses acabaram desencadeando um conflito
armado. Neste, os emboabas saíram vitoriosos, visto que
estavam em maior número, possuíam mais e melhores
armamentos e tinham o apoio do Estado português, para o
qual interessava que um maior número possível de
mineradores explorasse a região. Afinal, quanto maior
fosse a mineração, mais ouro seria extraído e
conseqüentemente mais lucro teria a metrópole.
44. Guerra dos Mascates (PE – 1710)
A Aristocracia Rural Olindense, produtora de
açúcar, vinha empobrecendo com a crescente
desvalorização deste produto devido à crise
açucareira.
X
Os Comerciantes Recifenses (mascates)
estavam prosperando com o intenso comércio
que se praticava na região e com os
empréstimos que faziam a altos juros aos
olindenses falidos.
45. Guerra dos Mascates (PE – 1710)
À medida que os mascates ganhavam importância
econômica, mais se incomodavam com a condição de subordinação
política a Olinda, estabelecida pelo fato de ser apenas da segunda o
título de Município, implicando que se localizasse e fosse comandada
por esta Câmara Municipal, força política de ambas as regiões.
Muito insatisfeito com a condição de freguesia de Olinda e
com as decisões políticas que barganhavam as crescentes dívidas da
elite rural, Recife busca a autonomia junto a Portugal. Inicialmente a
Coroa pendeu para o lado dos proprietários de terra, mas não
deixando de ignorar a importância cada vez maior dos comerciantes,
o governo luso acabou por, em 1709, privilegiá-los, elevando a fre-
guesia à categoria de município, com sua própria Câmara Municipal.
Os olindenses, inconformados, invadem e dominam os reci-
fenses, nomeando um governador. A reação local gera um conflito
armado que prossegue até a chegada de um novo governador
enviado pelo Reino. Este prende os principais envolvidos na revolta e
mantém a autonomia de Recife, que no ano seguinte viria a ser
elevado a categoria de sede administrativa de Pernambuco.
47. Revolta de Vila Rica ou
Filipe dos Santos (MG – 1720)
Revolta contra a rigorosa política fiscal e
opressiva tributação. A causa imediata foi a
criação das Casas de Fundição, onde 20% do ouro
extraído era confiscado como imposto à Portugal.
Rebeldes fazem suas exigências ao governador,
que fingiu aceitá-las até que conseguisse
organizar uma ofensiva, reunindo forças militares
necessárias. Os rebeldes foram aprisionados e
alguns mandados para o exílio. Filipe dos Santos
foi enforcado, as Casas de Fundição mantidas e
ocorreu a separação das capitanias de São Paulo e
Minas Gerais, aumentando a autoridade real sobre
ambas.
51. Movimentos coloniais ocorridos já num quadro
de crise do Sistema Colonial, caracterizados
por um ideal de nação e por possuírem a
consciência de que a solução para os
problemas coloniais só poderia vir com a
independência.
52. Fatores:
crescimento interno da colônia;
declínio português e aumento da exploração;
Revolução Industrial;
influência das idéias iluministas;
o exemplo do EUA (independência).
53.
54. Conjuração Mineira (1789)
Causas
Econômicas:
Cobrança de impostos, principalmente com a
instituição da Derrama (medidas autoritárias que
provocaram descontentamento e revoltou os proprietários
mineiros).
Ideológicas:
O Iluminismo e a Independência dos EUA em 1776 ou
Revolução Americana.
55. Conjuração Mineira (1789)
Objetivos
Sonhavam ver o Brasil independente, uma luta pela
independência local de Minas Gerais e a capital seria São João
Del Rey.
Implantar uma República Presidencialista (1787 - Constituição
de George Washington).
Pretendiam implantar universidades que ainda não existia no
Brasil, o fato deve-se a alguns líderes serem intelectuais.
Modernização com indústrias, a preocupação era consequência
do documento Alvará (proíbe a instalação de indústrias no
Brasil), de 1785, assinado pela Rainha D. Maria I (a louca).
56. Conjuração Mineira (1789)
O Desfecho
O primeiro movimento emancipacionista, mas não saiu do
papel. Joaquim Silvério traiu o movimento com medo de dar
errado e futuras repressões de Portugal, delatou a revolta que
ocorreria na cobrança da derrama ao governador Visconde de
Barbacena em troca de favores pessoais.
A derrama foi cancelada e todos os envolvidos foram
presos, e assim começa a devassa que seria o julgamento
para descobrir o líder. O processo se arrastou por 2 anos, um
dos principais líderes Cláudio Manoel da Costa morre
torturado, mas na versão oficial se suicidou, mesmo com as
torturas todos negaram participação, ...
57. Conjuração Mineira (1789)
O Desfecho (continuação)
... mas o único a assumir participação durante a devassa foi
o Alferes (aspirante a militar) Joaquim da Silva Xavier
(Tiradentes) que seria o mais humilde e apaixonado pela
revolta. O governo concluiu a devassa e condenou todos a
pena de morte, mas a sentença não foi executada.
Provavelmente a rainha D. Maria foi pressionada pela
maçonaria portuguesa e, com isto, a pena foi substituída
pelo degredo perpétuo de trabalho forçado na África.
A rainha não altera a sentença de Tiradentes (foi
enforcado no dia 21/04/1792 no Rio de Janeiro) porque
alguém teria que pagar e servir de exemplo para que novas
rebeliões não ocorressem.
58. Conjuração Mineira (1789)
Mais uma consideração
Concluindo, é importante perceber que a Inconfidência
Mineira foi uma revolta típica de proprietários, extremamente
elitista nos seus objetivos, pois não apresenta proposta para
mudar a estrutura social do Brasil, em nenhum momento
atacou a escravidão.
59. Conjuração Baiana (1798) – “Revolta dos Alfaiates”
Tem origem e liderança popular. Buscavam principalmente
mudanças sociais e foi o primeiro movimento no Brasil a se
posicionar contra a escravidão.
1797 - Abre a primeira loja maçônica do Brasil "Cavaleiros da Luz"
de Cipriano Barata, médico dos pobres que procurava divulgar em
Salvador as ideias da Revolução Francesa que estava acontecendo
na época. A maçonaria divulga as ideias, mas não participa da
conjuração.
Líderes: todos mulatos de classe baixa que viviam na periferia de
Salvador. Influenciados pelas ideias da Revolução, começam a
planejar a revolta, mas ingênuos espalham cartazes chamando as
pessoas para a luta. Com isso o governo vê e descobre tudo, enforca
os alfaiates João de Deus e Manoel Faustino e os soldados Lucas
Dantas e Luiz Gonzaga. O movimento fracassou por ser popular
demais.