SlideShare uma empresa Scribd logo
Biofísica
Membranas biológicas
Prof. Caio Maximino
Objetivos
●
Revisar propriedades básicas das membranas biológicas
● Conceituar compartimentalização e descrever o papel termodinâmico das membranas
●
Descrever e esquematizar modelos de membranas biológicas
●
Diferenciar as ligações químicas prevalentes nas membranas biológicas
● Descrever os poros e canais, exemplificando algumas de suas propriedades e funcionamento
● Descrever o princípio de transporte em zonas de difusão facilitada e sua cinética de transporte
●
Diferenciar gradientes elétrico e osmótico, calculando energia e resultante desses gadientes
Processos de troca celular
https://dfs.vwi.com.br/publicacao/download/id/1794
Difusão
●
Movimento aleatório de partículas em uma solução, resultante da energia
interna das próprias partículas
●
Irreversível
● A difusão tende a levar as partículas de regiões de maior concentração para
regiões de menor concentração (i.e., a favor do gradiente de concentração),
até atingir o equilíbrio.
● A taxa de difusão depende de fatores como diferença de concentração,
tamanho e carga elétrica das partículas, área de superfície e permeabilidade
da barreira entre os compartimentos, distância, temperatura.
https://dfs.vwi.com.br/publicacao/download/id/1794
https://dfs.vwi.com.br/publicacao/download/id/1794
Compartimentalização
A)Trocas de energia e matéria livres em espaço livre
B)A presença de uma barreira qualquer seleciona o trânsito pelo tamanho, mas pode
haver passagem livre pelos lados
C)Se parte do espaço é completamente envolvido pela barreira, temos dois
compartimentos; as trocas se fazem obrigatoriamente através da barreira
Heneine, 2010
Compartimentalização
● Estabelecimento de duas regiões no espaço,
separadas fisicamente por uma barreira e
funcionalmente por um trânsito seletivo
● “Sem compartimentação, não há seres vivos. A
estrutura fundamental para a
compartimentação, nos seres vivos, é a
membrana biológica”
Membranas biológicas
● Estabelecem um gradiente entrópico entre interior (entropia
baixa) e exterior da célula (entropia alta), permitindo que o
interior mantenha-se em estado estacionário
● Bicamadas lipídicas
– Membrana plasmática
● Membrana celular
● Envelope nuclear
● Complexo de Golgi
– Membranas mitocondriais
– Membranas de lisossomos
Modelos estruturais da membrana
A)Membrana paucimolecular (Davson e Danielli): dupla camada
lipídica, com proteínas globulares adjacentes aos terminais
hidrofílicos
B)Membrana unitária (Roberston): Proteína “esticada”, cada cadeira
polipeptídica associada aos lipídios
C) e D) Modelo de mosaico fluido (Singer e Nicholson): Proteínas de
membrana engastadas na bicamada; fluidez condicionada pelos
tipos de ligação intermoleculares na membrana
Heneine, 2010
Estrutura eletrostática da membrana
● Em relação ao meio extracelular e ao citoplasma, a
membrana celular apresenta resistência elétrica alta e
constante dielétrica baixa
● A membrana é uma interface hidrofóbica extremamente
fina que isola duas fases aquosas
● A membrana é um capacitor
Capacitância e separação
de cargas
● Como a membrana têm propriedades de
capacitância, é capaz de separar cargas
● Essa separação de cargas produz uma
diferença de potencial através da
membrana
● A alta capacitância da membrana implica
que uma pequena quantidade de
separação de cargas é suficiente para
gerar uma grande diferença de potencial
Glazer, 1999
Potencial eletrostático
da membrana
●
Pontos de descontinuidade na força
do campo podem ocorrer, com uma
reversão da direção do campo.
– A razão para essas descontinuidades
são as cargas de superfície nos limites
da fase (camada de Helmholtz).
●
As cargas fixas na superfície da
membrana devem ser consideradas
cargas em um espaço, não em uma
superfície.
Potencial eletrostático da
membrana
● O potencial eletrostático influencia todas as
moléculas polares, ou polarizáveis, em sua
região de influência.
● A DESPOLARIZAÇÃO de uma célula excitável
altera o potencial de difusão Δψ, e a
modificação resultante na força do campo muda
a permeabilidade de canais de sódio e potássio,
que influenciam o potencial de membrana.
Estruturas básicas da membrana
Heneine, 2010
Permeabilidade seletiva:
Poros ou canais
● A energia necessária para inserir um íon em uma
bicamada lipídica é tão grande que esperaríamos que
a membrana fosse impermeável a íons
● Experimentalmente, a permeabilidade a cátions e
ânions é finita
● Essa permeabilidade é mediada por CANAIS
IÔNICOS que produzem condutâncias (Gi
)
Poros ou canais
● Podem ou não possuir carga
– A carga se origina de grupos laterais de proteínas
– A natureza da carga seleciona íons:
● Canais positivos repelem cátions e deixam passar ânions
● Canais negativos repelem ânions e deixam passar cátions
● Alguns canais possuem, além da barreira da carga, um ou mais portões que se abrem sob
comando
– Canais iônicos regulados por ligantes
– Canais iônicos regulados por voltagem
● Substâncias sem carga não são permeáveis por substâncias sem carga
● Os canais sem carga devem ser considerados flutuações mecânicas das moléculas vizinhas,
que se afastam pela pressão das substâncias que possuem passagem livre pela membrana
Poros ou canais
Canais com carga
Mecanismos de seletividade
Seleção por volume
● O volume hidratado dos íons também é um mecanismo
de seleção; os canais permitem a permeação de íons
até determinado tamanho
Concentração dos íons
e direção de transporte
● O trânsito, nos canais, é passivo, seguindo o gradiente de concentração
● O movimento do íon na direção de seu gradiente de concentração produz
um aumento na ΔΨ através da membrana
● Eventualmente, um campo elétrico forte irá impedir a difusão posterior do
íon A
● Assim, o íon A está sujeito a duas forças opostas: o gradiente de seu
potencial químico e uma força eletrostática opositora que surge como
resultado de sua própria difusão.
Exemplo 1
● Uma solução de KCl 10 mM no lado 1 e 1 mM no lado 2
● A membrana hipotética só é permeável ao potássio
● O KCl é eletricamente neutro (i.e., nas condições iniciais o
número de cátions e ânions em cada compartimento é igual).
POR ISSO, A DIFERENÇA DE CARGAS ATRAVÉS DA
MEMBRANA É ZERO
Exemplo 1
1. Os canais de potássio estão fechados (GK+
= 0)
– O movimento térmico dos íons fará com que eles se movimentem, mas não cruzam
a membrana
2. Os canais se abrem
– O movimento do potássio segue o potencial químico (gradiente de concentração)
– Quando um íon potássio atravessa a membrana, deixa para trás um íon cloreto,
aumentando a carga positiva do lado A e a carga negativa do lado B
3. Esse movimento gera uma nova força eletrostática não-aleatória
– Essa força age sobre os íons, que opõe o movimento na direção do gradiente
– Essa separação de cargas produz um potencial ( V = Q/C) que aumenta até que o
equilíbrio seja alcançado
Fluxos iônicos
● O fluxo total de íons é uma função dos gradientes elétricos e
químicos
● Os íons são atraídos para o lado de carga oposta com uma
Energia Elétrica (EE
) igual a
– n = valência do íon
– ΔΨ = diferença de potencial entre os lados da membrana
– F = constante de Farady (9,65 x 104
C·mol-1
)
Fluxos iônicos
● O gradiente de concentração (gradiente osmótico)
empurra os íons com a Energia Osmótica (EO
) de
– R = Constante Universal dos Gases (8,31 J·K-1
·mol-1
)
– T = Temperatura absoluta (em K)
– C1
= Concentração de origem
– C2
= Concentração de destino
Em equilíbrio...
e
ou
Equação de Nernst
Em equilíbrio...
● A 37 ºC, para íons monovalentes, usando log
decimal, a equação se reduz para
● Voltando ao exemplo 1
Exemplo 2
● A célula ao lado tem
potencial de -85 mV
● Os números representam a
concentração iônica em
moles
● Vamos calcular o potencial
de equilíbrio para esses íons
Exemplo 2
● Para o sódio
● Para o potássio
● Para o cloreto
Vamos verificar alguns parâmetros
da equação de Nernst
http://www.nernstgoldman.physiology.arizona.edu/
Equação de Goldman-Hodgkin-Katz
● Uma das consequências do exemplo 2 é que o potencial da célula
resulta do somatório de vários íons
●
A membrana celular das células excitáveis é permeável a mais de
um tipo de espécie iônica através de CANAIS específicos
● Assim, a situação j = 0 não depende do gradiente de concentração
de um único íon, mas de outros íons permeantes e de suas
permeabilidades relativas
● Ou seja, temos que considerar os fluxos individuais jNa
, jK
, jCl
, etc.
Equação de Goldman-Hodgkin-Katz
● onde PA
é permeabilidade para um dado íon e a
concentração é determinada dentro e fora da célula
● Voltaremos a essa equação quando falarmos sobre
mudanças de potencial
Trabalho realizado
no gradiente eletroquímico
● Quando o trabalho de transporte é máximo, EE
e EO
representam a mudança de energia livre
do sistema
● O trabalho ΔGT
realizado no transporte é a
soma algébrica dessas energias
Voltando ao exemplo 2
● No caso da célula anterior, qual seria o trabalho de expulsar o íon sódio,
a 37 ºC?
– Qual a direção do gradiente elétrico? Qual a direção do gradiente osmótico?
Qual a direção favorecida do movimento?
● No caso do íon potássio, o cálculo para a expulsão seria
– Qual a direção do gradiente elétrico? Qual a direção do gradiente osmótico?
Qual a direção favorecida do movimento?
O papel do potássio no
potencial de repouso
Alguns tipos de canais iônicos
● CANAL DE K+
DE VAZAMENTO (passivos) – DETERMINA O POTENCIAL DE REPOUSO,
comum a todas as células excitáveis ou não. É encontrado em toda a membrana plasmática.
● CANAL DE Na+
DEPENDENTE DE VOLTAGEM – permite fase de DESPOLARIZAÇÃO do
potencial de ação. É encontrado apenas ao longo do axônio.
● Canal de K+
dependente de voltagem – permite rápida REPOLARIZAÇÃO do neurônio de volta
ao potencial de repouso.
●
Canal de Na+
dependente de estímulo mecânico – presente nas células receptoras do tato.
● CANAIS DEPENDENTES DE LIGANTE – são abertos apenas na presença de uma determinada
molécula.
Outras proteínas de membrana
envolvidas no potencial
●
Bomba de sódio/potássio: Retira 3 ÍONS Na+
para o meio extracelular E joga para o citoplasma 2 ÍONS K+
.
● ELETROGÊNICA: gera UMA CONCENTRAÇÃO ALTA DE K+
E BAIXA DE Na+
no citoplasma.
Voltando ao Exemplo 1…
O que ocorre se usarmos uma
“bateria” (i. e., se alterarmos ΔΨ)?
Mudanças de potencial em células excitáveis:
Potenciais sinápticos e potencial de ação
Estímulos sub- e supra-limiares
Eventos eletroquímicos na geração
do potencial de ação
Canais de vazamento
Bomba de Na+
/K+
Abertura de canais de Na+
Abertura de canais de K+
Canais de vazamento
Bomba de Na+
/K+
Eventos eletroquímicos na geração
do potencial de ação
Eventos eletroquímicos na geração
do potencial de ação
● A abertura dos canais implica na mudança
da permeabilidade (P)
● Voltemos à simulação, na equação GHK
(http://www.nernstgoldman.physiology.arizona.edu/)
Propagação do potencial
ao longo do axônio
Propagação do potencial
ao longo do axônio
Fluxo polarizado de informação
Integração sináptica
● Os neurônios recebem muitas
informações provenientes de
outros neurônios que se conectam
com seu CORPO CELULAR ou
com seus DENDRITOS.
● Estes contatos entre neurônios
diferentes são pontos onde a
informação neural é repassada de
uma célula para outra.
● Tais contatos são as chamadas
SINAPSES.
Estrutura de uma sinapse
Estrutura de uma sinapse
Tipos morfofuncionais das sinapses
Etapas da transmissão sináptica
Etapas da transmissão sináptica
Etapas da transmissão sináptica
Potenciais pós-sinápticos
excitatórios (PPSEs)
Potenciais pós-sinápticos
inibitórios (PPSIs)
Integração sináptica
Membranas biológicas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integraçãoCaio Maximino
 
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularFisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularHerbert Santana
 
Transporte transmembrana
Transporte transmembranaTransporte transmembrana
Transporte transmembranaA_pri
 
Aula 05 membrana plasmática e transportes
Aula 05   membrana plasmática e transportesAula 05   membrana plasmática e transportes
Aula 05 membrana plasmática e transportesHamilton Nobrega
 
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTEMEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTEMARCIAMP
 
Introdução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaIntrodução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaCaio Maximino
 
Aula 5 núcleo celular
Aula 5   núcleo celularAula 5   núcleo celular
Aula 5 núcleo celularEd_Fis_2015
 
Fisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renalFisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renalDanielle Bandeira
 
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)rejanecardsouza
 
Relatório Histologia
Relatório HistologiaRelatório Histologia
Relatório HistologiaIlana Moura
 
Questionario de fisiologia renal
Questionario de fisiologia renalQuestionario de fisiologia renal
Questionario de fisiologia renalVanessa Cunha
 
Biologia membrana plasmatica
Biologia   membrana plasmaticaBiologia   membrana plasmatica
Biologia membrana plasmaticaPedro Lopes
 
1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celularFlávio Silva
 
Fisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema RespiratórioFisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema RespiratórioHerbert Santana
 

Mais procurados (20)

Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integração
 
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularFisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
 
Trabalho de Biologia Geral Lisossomos e Endossomos
Trabalho de Biologia Geral Lisossomos e EndossomosTrabalho de Biologia Geral Lisossomos e Endossomos
Trabalho de Biologia Geral Lisossomos e Endossomos
 
Transporte transmembrana
Transporte transmembranaTransporte transmembrana
Transporte transmembrana
 
Aula 05 membrana plasmática e transportes
Aula 05   membrana plasmática e transportesAula 05   membrana plasmática e transportes
Aula 05 membrana plasmática e transportes
 
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTEMEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
 
Introdução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaIntrodução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologia
 
Tecido epitelial
Tecido epitelialTecido epitelial
Tecido epitelial
 
Aula 5 núcleo celular
Aula 5   núcleo celularAula 5   núcleo celular
Aula 5 núcleo celular
 
Fisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renalFisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renal
 
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
 
Biofisica das membranas
Biofisica das membranasBiofisica das membranas
Biofisica das membranas
 
Relatório Histologia
Relatório HistologiaRelatório Histologia
Relatório Histologia
 
Membrana completa
Membrana completaMembrana completa
Membrana completa
 
Questionario de fisiologia renal
Questionario de fisiologia renalQuestionario de fisiologia renal
Questionario de fisiologia renal
 
Sistema tegumentar
Sistema tegumentarSistema tegumentar
Sistema tegumentar
 
07 aula - membrana celular
07   aula - membrana celular07   aula - membrana celular
07 aula - membrana celular
 
Biologia membrana plasmatica
Biologia   membrana plasmaticaBiologia   membrana plasmatica
Biologia membrana plasmatica
 
1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular
 
Fisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema RespiratórioFisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
 

Semelhante a Membranas biológicas

Semelhante a Membranas biológicas (20)

Biofísica
BiofísicaBiofísica
Biofísica
 
2 - Bioeletricidade.pdf
2 - Bioeletricidade.pdf2 - Bioeletricidade.pdf
2 - Bioeletricidade.pdf
 
Fisiologia da Membrana
Fisiologia da MembranaFisiologia da Membrana
Fisiologia da Membrana
 
Potencial De AçãO Bio
Potencial De AçãO  BioPotencial De AçãO  Bio
Potencial De AçãO Bio
 
Fisiologia da Membrana
Fisiologia da MembranaFisiologia da Membrana
Fisiologia da Membrana
 
Fisiologia questoes
Fisiologia  questoesFisiologia  questoes
Fisiologia questoes
 
Electroforese_.pdf
Electroforese_.pdfElectroforese_.pdf
Electroforese_.pdf
 
Bioeletrogênese
BioeletrogêneseBioeletrogênese
Bioeletrogênese
 
Espectroscopia de absorção e de fluorescência
Espectroscopia de absorção e de fluorescênciaEspectroscopia de absorção e de fluorescência
Espectroscopia de absorção e de fluorescência
 
Aula 2 material complementar
Aula 2 material complementarAula 2 material complementar
Aula 2 material complementar
 
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
 
Fundamentos da eletricidade - Conceitos básicos
Fundamentos da eletricidade - Conceitos básicosFundamentos da eletricidade - Conceitos básicos
Fundamentos da eletricidade - Conceitos básicos
 
Capitulo 1 diodos
Capitulo 1 diodosCapitulo 1 diodos
Capitulo 1 diodos
 
Membrana plasmática
Membrana plasmáticaMembrana plasmática
Membrana plasmática
 
Ava biofisica tema 1 anhanguera
Ava biofisica tema 1 anhangueraAva biofisica tema 1 anhanguera
Ava biofisica tema 1 anhanguera
 
06 eletroforese
06  eletroforese06  eletroforese
06 eletroforese
 
Livro nitreta _o
Livro nitreta _oLivro nitreta _o
Livro nitreta _o
 
Isolantes e semicondutores[1]
Isolantes e semicondutores[1]Isolantes e semicondutores[1]
Isolantes e semicondutores[1]
 
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docxLista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
 
Unidade iv física 13
Unidade iv física 13Unidade iv física 13
Unidade iv física 13
 

Mais de Caio Maximino

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraCaio Maximino
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoCaio Maximino
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasCaio Maximino
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosCaio Maximino
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Caio Maximino
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoCaio Maximino
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneCaio Maximino
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeCaio Maximino
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachCaio Maximino
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeCaio Maximino
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaCaio Maximino
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Caio Maximino
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoCaio Maximino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaCaio Maximino
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisCaio Maximino
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoCaio Maximino
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalCaio Maximino
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoCaio Maximino
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaCaio Maximino
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentaresCaio Maximino
 

Mais de Caio Maximino (20)

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquico
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under change
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approach
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentais
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mental
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimento
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentares
 

Último

hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade geneticMrMartnoficial
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direitorarakey779
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédioifbauab
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfLeandroTelesRocha2
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40vitoriaalyce2011
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxcleanelima11
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfrarakey779
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfRILTONNOGUEIRADOSSAN
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxMartin M Flynn
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfEditora
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfLetícia Butterfield
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxSolangeWaltre
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]ESCRIBA DE CRISTO
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfLeandroTelesRocha2
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeLigia Galvão
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...IsabelPereira2010
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdfARIANAMENDES11
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assisbrunocali007
 

Último (20)

hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 

Membranas biológicas

  • 2. Objetivos ● Revisar propriedades básicas das membranas biológicas ● Conceituar compartimentalização e descrever o papel termodinâmico das membranas ● Descrever e esquematizar modelos de membranas biológicas ● Diferenciar as ligações químicas prevalentes nas membranas biológicas ● Descrever os poros e canais, exemplificando algumas de suas propriedades e funcionamento ● Descrever o princípio de transporte em zonas de difusão facilitada e sua cinética de transporte ● Diferenciar gradientes elétrico e osmótico, calculando energia e resultante desses gadientes
  • 3. Processos de troca celular https://dfs.vwi.com.br/publicacao/download/id/1794
  • 4. Difusão ● Movimento aleatório de partículas em uma solução, resultante da energia interna das próprias partículas ● Irreversível ● A difusão tende a levar as partículas de regiões de maior concentração para regiões de menor concentração (i.e., a favor do gradiente de concentração), até atingir o equilíbrio. ● A taxa de difusão depende de fatores como diferença de concentração, tamanho e carga elétrica das partículas, área de superfície e permeabilidade da barreira entre os compartimentos, distância, temperatura. https://dfs.vwi.com.br/publicacao/download/id/1794
  • 6. Compartimentalização A)Trocas de energia e matéria livres em espaço livre B)A presença de uma barreira qualquer seleciona o trânsito pelo tamanho, mas pode haver passagem livre pelos lados C)Se parte do espaço é completamente envolvido pela barreira, temos dois compartimentos; as trocas se fazem obrigatoriamente através da barreira Heneine, 2010
  • 7. Compartimentalização ● Estabelecimento de duas regiões no espaço, separadas fisicamente por uma barreira e funcionalmente por um trânsito seletivo ● “Sem compartimentação, não há seres vivos. A estrutura fundamental para a compartimentação, nos seres vivos, é a membrana biológica”
  • 8. Membranas biológicas ● Estabelecem um gradiente entrópico entre interior (entropia baixa) e exterior da célula (entropia alta), permitindo que o interior mantenha-se em estado estacionário ● Bicamadas lipídicas – Membrana plasmática ● Membrana celular ● Envelope nuclear ● Complexo de Golgi – Membranas mitocondriais – Membranas de lisossomos
  • 9. Modelos estruturais da membrana A)Membrana paucimolecular (Davson e Danielli): dupla camada lipídica, com proteínas globulares adjacentes aos terminais hidrofílicos B)Membrana unitária (Roberston): Proteína “esticada”, cada cadeira polipeptídica associada aos lipídios C) e D) Modelo de mosaico fluido (Singer e Nicholson): Proteínas de membrana engastadas na bicamada; fluidez condicionada pelos tipos de ligação intermoleculares na membrana Heneine, 2010
  • 10.
  • 11. Estrutura eletrostática da membrana ● Em relação ao meio extracelular e ao citoplasma, a membrana celular apresenta resistência elétrica alta e constante dielétrica baixa ● A membrana é uma interface hidrofóbica extremamente fina que isola duas fases aquosas ● A membrana é um capacitor
  • 12.
  • 13. Capacitância e separação de cargas ● Como a membrana têm propriedades de capacitância, é capaz de separar cargas ● Essa separação de cargas produz uma diferença de potencial através da membrana ● A alta capacitância da membrana implica que uma pequena quantidade de separação de cargas é suficiente para gerar uma grande diferença de potencial Glazer, 1999
  • 14. Potencial eletrostático da membrana ● Pontos de descontinuidade na força do campo podem ocorrer, com uma reversão da direção do campo. – A razão para essas descontinuidades são as cargas de superfície nos limites da fase (camada de Helmholtz). ● As cargas fixas na superfície da membrana devem ser consideradas cargas em um espaço, não em uma superfície.
  • 15. Potencial eletrostático da membrana ● O potencial eletrostático influencia todas as moléculas polares, ou polarizáveis, em sua região de influência. ● A DESPOLARIZAÇÃO de uma célula excitável altera o potencial de difusão Δψ, e a modificação resultante na força do campo muda a permeabilidade de canais de sódio e potássio, que influenciam o potencial de membrana.
  • 16. Estruturas básicas da membrana Heneine, 2010
  • 17. Permeabilidade seletiva: Poros ou canais ● A energia necessária para inserir um íon em uma bicamada lipídica é tão grande que esperaríamos que a membrana fosse impermeável a íons ● Experimentalmente, a permeabilidade a cátions e ânions é finita ● Essa permeabilidade é mediada por CANAIS IÔNICOS que produzem condutâncias (Gi )
  • 18. Poros ou canais ● Podem ou não possuir carga – A carga se origina de grupos laterais de proteínas – A natureza da carga seleciona íons: ● Canais positivos repelem cátions e deixam passar ânions ● Canais negativos repelem ânions e deixam passar cátions ● Alguns canais possuem, além da barreira da carga, um ou mais portões que se abrem sob comando – Canais iônicos regulados por ligantes – Canais iônicos regulados por voltagem ● Substâncias sem carga não são permeáveis por substâncias sem carga ● Os canais sem carga devem ser considerados flutuações mecânicas das moléculas vizinhas, que se afastam pela pressão das substâncias que possuem passagem livre pela membrana
  • 21. Seleção por volume ● O volume hidratado dos íons também é um mecanismo de seleção; os canais permitem a permeação de íons até determinado tamanho
  • 22. Concentração dos íons e direção de transporte ● O trânsito, nos canais, é passivo, seguindo o gradiente de concentração ● O movimento do íon na direção de seu gradiente de concentração produz um aumento na ΔΨ através da membrana ● Eventualmente, um campo elétrico forte irá impedir a difusão posterior do íon A ● Assim, o íon A está sujeito a duas forças opostas: o gradiente de seu potencial químico e uma força eletrostática opositora que surge como resultado de sua própria difusão.
  • 23. Exemplo 1 ● Uma solução de KCl 10 mM no lado 1 e 1 mM no lado 2 ● A membrana hipotética só é permeável ao potássio ● O KCl é eletricamente neutro (i.e., nas condições iniciais o número de cátions e ânions em cada compartimento é igual). POR ISSO, A DIFERENÇA DE CARGAS ATRAVÉS DA MEMBRANA É ZERO
  • 24. Exemplo 1 1. Os canais de potássio estão fechados (GK+ = 0) – O movimento térmico dos íons fará com que eles se movimentem, mas não cruzam a membrana 2. Os canais se abrem – O movimento do potássio segue o potencial químico (gradiente de concentração) – Quando um íon potássio atravessa a membrana, deixa para trás um íon cloreto, aumentando a carga positiva do lado A e a carga negativa do lado B 3. Esse movimento gera uma nova força eletrostática não-aleatória – Essa força age sobre os íons, que opõe o movimento na direção do gradiente – Essa separação de cargas produz um potencial ( V = Q/C) que aumenta até que o equilíbrio seja alcançado
  • 25. Fluxos iônicos ● O fluxo total de íons é uma função dos gradientes elétricos e químicos ● Os íons são atraídos para o lado de carga oposta com uma Energia Elétrica (EE ) igual a – n = valência do íon – ΔΨ = diferença de potencial entre os lados da membrana – F = constante de Farady (9,65 x 104 C·mol-1 )
  • 26. Fluxos iônicos ● O gradiente de concentração (gradiente osmótico) empurra os íons com a Energia Osmótica (EO ) de – R = Constante Universal dos Gases (8,31 J·K-1 ·mol-1 ) – T = Temperatura absoluta (em K) – C1 = Concentração de origem – C2 = Concentração de destino
  • 28. Em equilíbrio... ● A 37 ºC, para íons monovalentes, usando log decimal, a equação se reduz para ● Voltando ao exemplo 1
  • 29. Exemplo 2 ● A célula ao lado tem potencial de -85 mV ● Os números representam a concentração iônica em moles ● Vamos calcular o potencial de equilíbrio para esses íons
  • 30. Exemplo 2 ● Para o sódio ● Para o potássio ● Para o cloreto
  • 31. Vamos verificar alguns parâmetros da equação de Nernst http://www.nernstgoldman.physiology.arizona.edu/
  • 32. Equação de Goldman-Hodgkin-Katz ● Uma das consequências do exemplo 2 é que o potencial da célula resulta do somatório de vários íons ● A membrana celular das células excitáveis é permeável a mais de um tipo de espécie iônica através de CANAIS específicos ● Assim, a situação j = 0 não depende do gradiente de concentração de um único íon, mas de outros íons permeantes e de suas permeabilidades relativas ● Ou seja, temos que considerar os fluxos individuais jNa , jK , jCl , etc.
  • 33. Equação de Goldman-Hodgkin-Katz ● onde PA é permeabilidade para um dado íon e a concentração é determinada dentro e fora da célula ● Voltaremos a essa equação quando falarmos sobre mudanças de potencial
  • 34. Trabalho realizado no gradiente eletroquímico ● Quando o trabalho de transporte é máximo, EE e EO representam a mudança de energia livre do sistema ● O trabalho ΔGT realizado no transporte é a soma algébrica dessas energias
  • 35. Voltando ao exemplo 2 ● No caso da célula anterior, qual seria o trabalho de expulsar o íon sódio, a 37 ºC? – Qual a direção do gradiente elétrico? Qual a direção do gradiente osmótico? Qual a direção favorecida do movimento? ● No caso do íon potássio, o cálculo para a expulsão seria – Qual a direção do gradiente elétrico? Qual a direção do gradiente osmótico? Qual a direção favorecida do movimento?
  • 36. O papel do potássio no potencial de repouso
  • 37. Alguns tipos de canais iônicos ● CANAL DE K+ DE VAZAMENTO (passivos) – DETERMINA O POTENCIAL DE REPOUSO, comum a todas as células excitáveis ou não. É encontrado em toda a membrana plasmática. ● CANAL DE Na+ DEPENDENTE DE VOLTAGEM – permite fase de DESPOLARIZAÇÃO do potencial de ação. É encontrado apenas ao longo do axônio. ● Canal de K+ dependente de voltagem – permite rápida REPOLARIZAÇÃO do neurônio de volta ao potencial de repouso. ● Canal de Na+ dependente de estímulo mecânico – presente nas células receptoras do tato. ● CANAIS DEPENDENTES DE LIGANTE – são abertos apenas na presença de uma determinada molécula.
  • 38. Outras proteínas de membrana envolvidas no potencial ● Bomba de sódio/potássio: Retira 3 ÍONS Na+ para o meio extracelular E joga para o citoplasma 2 ÍONS K+ . ● ELETROGÊNICA: gera UMA CONCENTRAÇÃO ALTA DE K+ E BAIXA DE Na+ no citoplasma.
  • 40. O que ocorre se usarmos uma “bateria” (i. e., se alterarmos ΔΨ)?
  • 41. Mudanças de potencial em células excitáveis: Potenciais sinápticos e potencial de ação
  • 42. Estímulos sub- e supra-limiares
  • 43. Eventos eletroquímicos na geração do potencial de ação Canais de vazamento Bomba de Na+ /K+ Abertura de canais de Na+ Abertura de canais de K+ Canais de vazamento Bomba de Na+ /K+
  • 44. Eventos eletroquímicos na geração do potencial de ação
  • 45. Eventos eletroquímicos na geração do potencial de ação ● A abertura dos canais implica na mudança da permeabilidade (P) ● Voltemos à simulação, na equação GHK (http://www.nernstgoldman.physiology.arizona.edu/)
  • 46. Propagação do potencial ao longo do axônio
  • 47. Propagação do potencial ao longo do axônio
  • 48. Fluxo polarizado de informação
  • 49. Integração sináptica ● Os neurônios recebem muitas informações provenientes de outros neurônios que se conectam com seu CORPO CELULAR ou com seus DENDRITOS. ● Estes contatos entre neurônios diferentes são pontos onde a informação neural é repassada de uma célula para outra. ● Tais contatos são as chamadas SINAPSES.
  • 50. Estrutura de uma sinapse
  • 51. Estrutura de uma sinapse