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A racionalidade técnica não consegue
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A racionalidade prático-
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A racionalidade prático-
reflexiva no exercício
profissional: a pergunta
de Patricia Benner
(1983). Uncovering the knowledge embedded en clinical practice. Image: the Journal of Nursing
Scolarship,15(2) 36-41
(1984). From novice to expert: Excellence and power in clinical nursing practice. Menlo Park, CA:
Addison-Wesley Publishing
(1987). Práctica progresiva de enfermería. Barcelona: Grijalbo.
(1994). Caring as a way of knowing and not knowing. In S.S. Phillips & P Benner (Eds). The crisis of
care: affirming and restoring caring practices in the helping professions (pp: 42-62). Wasihington:
Georgetown University Press
(1996). Expertise in Nursing: Caring, Clinical Judgment and Ethics. New York: Springer. Won Book of
the Year Award, American Journal of Nursing
(2000). The Wisdom of Our Practice. American Journal of Nursing 100(10):99-105
(2010). Educating nurses. A call for radical transformation. San Francisco: Jossey-Bass
O aporte de Benner:
O conhecimento que habilita para
un exercício competente da
prática profissional é o
conhecimento prático: pessoal,
tácito, experiencial, situado e
dificilmente formalizável,
quantificável e transformável
em condutas (a competência
codificada)
(1992) A formação de profissionais
reflexivos. Madrid: Paidós/MEC
(1998) O profissional reflexivo. Como
pensam os profissionais quando atuam.
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Medina, J.L (1999) La pedagogía del cuidado: saberes y prácticas en la
formación universitaria en Enfermería.Barcelona: Laertes.
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REFLEXÃO NA
AÇÃO
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mesmos/as e a sua própria maneira as
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eles/as, e não podem vê-lo simplesmente
porque alguém lhes diga, ainda que a
FORMA correta de dizê-lo possa orientar
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CORRETA DE DIZÊ-LO?
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A origem e elaboração do conhecimento profissional em Enfermagem

  • 1. Dr. José Luis Medina Junho, 2015 A RACIONALIDADE PRÁTICO REFLEXIVA - DESCOBRIR A NATUREZA DO CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM
  • 2. Educar é algo mais que uma responsabilidade é uma prova: a de aprendizagem da cegueira e seu reconhecimento C. Maillard Todos em maior ou menor medida queremos fazer “algo” de “alguém”, mas nem sempre entendemos muito bem como é que o “algo” e o “alguém” não são exatamente o mesmo, e ignoramos que essa confusão nos condena, em que pese toda a vontade que deseja implantar, ao fracasso pedagógico P. Mirieu
  • 4. Qual é a origem e como se elabora o conhecimento que habilita para un exercício virtuoso da Enfermagem profissional? Como podemos ensinar esse saber?
  • 5. PRÁTICA PROFISSIONAL CONDUTA “A” TÉCNICA “B” MÉTODO “C” HABILIDADE “D” ROTINA “E” CONHECIMENTO PROFISSIONAL MODELO DE FORMAÇÃO BASEADO NO TREINAMENTO EM COMPETÊNCIAS CURRICULUM FRAGMENTADO DISCIPLINAS ISOLADAS MODELO DE TREINAMENTO E PADRONIZAÇÃO
  • 8. A “conduta” profissional responde a juízos, razões e decisões que não são observáveis para a pessoa em formação
  • 9. A B “O paradoxo de aprender uma competência nova: um estudante não pode, ao princípio, compreender o que necessita aprender, somente pode aprender formando-se a si mesmo e só pode formar-se a si mesmo começando por fazer aquilo que ainda não compreende”. Schön, 1998: 93)
  • 10. PRÁTICA PROFISSIONAL CONHECIMENTO PROFISSIONAL RACIONALIDADE TÉCNICA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROBLEMAS DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES TÉCNICAS C. BÁSICAS C. APLICADAS HABILIDADES PRÁTICAS
  • 11. CIÊNCIAS BÁSICAS CIÊNCIAS APLICADAS HABILIDADES PRÁTICAS ESTRUTURA CURRICULAR DA RACIONALIDADE TÉCNICA D E D U Ç Ã O
  • 14. ESTUDOS SOBRE O CONHECIMENTO PROFISSIONAL NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM • RACIOCÍNIO (JUÍZO) CLÍNICO • CONHECIMENTO PRÁTICO • COMPARAÇÃO INICIANTES/ EXPERIENTES
  • 15. PRÁTICA PROFISSIONAL CONHECIMENTO PROFISSIONAL RACIONALIDADE TÉCNICA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROBLEMAS DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES TÉCNICAS C. BÁSICAS C. APLICADAS HABILIDADES PRÁTICAS
  • 16. A racionalidade técnica não consegue explicar plenamente o processo real de raciocínio prático-clínico que os/as profissionais de enfermagem utilizam no desempenho de seu trabalho e apresenta, portanto, uma visão inadequada: estreita, instrumental e rígida, da formacão dos/as mesmos/as
  • 17. O JUÍZO EXPERIENTE DERIVA DE UMA COMPREENSÃO GLOBAL, ANTES QUE ANALÍTICA , DA SITUAÇÃO, UMA VALORAÇÃO QUALITATIVA E HOLÍSTICA QUE POSSUI TRÊS CARACTERÍSTICAS DISTINTAS: ESQUEMAS DE RECONHECIMENTO SENTIDO DE PROMINENCIA (destaque) CONSCIÊNCIA SITUACIONAL (?)
  • 18. A maestría profissional não pode traduzir-se automaticamente em descrições de condutas ou em regras para a ação O virtuosismo profissional, por definição, não pode ser totalmente formalizado nem codificado em regras
  • 19. É um fato que se se obriga os profissionais experientes a sujeitar-se aos detalhes ou modelos e regras convencionais seu trabalho se ressente negativamente É um fato que os modelos de diagnóstico e tratamento não poden ser colocados em prática até que os estudantes adquiram um saber que ultrapasse esses modelos
  • 20. A alternativa A racionalidade prático- reflexiva na prática profissional no curriculum de formação inicial
  • 21. A racionalidade prático- reflexiva no exercício profissional: a pergunta de Patricia Benner (1983). Uncovering the knowledge embedded en clinical practice. Image: the Journal of Nursing Scolarship,15(2) 36-41 (1984). From novice to expert: Excellence and power in clinical nursing practice. Menlo Park, CA: Addison-Wesley Publishing (1987). Práctica progresiva de enfermería. Barcelona: Grijalbo. (1994). Caring as a way of knowing and not knowing. In S.S. Phillips & P Benner (Eds). The crisis of care: affirming and restoring caring practices in the helping professions (pp: 42-62). Wasihington: Georgetown University Press (1996). Expertise in Nursing: Caring, Clinical Judgment and Ethics. New York: Springer. Won Book of the Year Award, American Journal of Nursing (2000). The Wisdom of Our Practice. American Journal of Nursing 100(10):99-105 (2010). Educating nurses. A call for radical transformation. San Francisco: Jossey-Bass
  • 22. O aporte de Benner: O conhecimento que habilita para un exercício competente da prática profissional é o conhecimento prático: pessoal, tácito, experiencial, situado e dificilmente formalizável, quantificável e transformável em condutas (a competência codificada)
  • 23. (1992) A formação de profissionais reflexivos. Madrid: Paidós/MEC (1998) O profissional reflexivo. Como pensam os profissionais quando atuam. Madrid: Paidós O aporte de Donald Schön:
  • 24. PRÁTICA PROFISSIONAL CONHECIMENTO PROFISSIONAL RACIONALIDADE PRÁTICA PERCEPÇÃO AMBÍGUA DA NATUREZA DO PROBLEMA CADA PROBLEMA É UM CASO ÚNICO CONFLITO DE VALORES Medina, J.L (1999) La pedagogía del cuidado: saberes y prácticas en la formación universitaria en Enfermería.Barcelona: Laertes.
  • 25. CADA PROBLEMA É UM CASO ÚNICO NÃO EXISTEM DOIS PROBLEMAS IDÊNTICOS AINDA QUE PERTENÇAM A MESMA CATEGORÍA
  • 26. CONFLITO DE VALORES O tecnicamente possível, o cientificamente aceitável, é o mesmo que o moralmente justificável ?: o problema da medicalização PROBLEMA TÉCNICO = PROBLEMA ÉTICO
  • 27. ESTRUTURA DO CONHECIMENTO PRÁTICO CONHECIMENTO NA AÇÃO REFLEXÃO NA AÇÃO REFLEXÃO SOBRE A REF.NA AÇÃO
  • 28. A MODO DE SÍNTESE
  • 29. Os/as estudantes têm que ver por si mesmos/as e a sua própria maneira as relações entre os métodos, os meios e os resultados. Ninguém mais pode vê-lo por eles/as, e não podem vê-lo simplesmente porque alguém lhes diga, ainda que a FORMA correta de dizê-lo possa orientar sua percepção para vê-lo e assim ajudá-los a ver o que necessitam ver QUAL É ESSA FORMA CORRETA DE DIZÊ-LO?
  • 30. “AJUDAR O PROFISSIONALA PARTIR DE SI” E “APRENDER A CALAR-SE”
  • 31. POR QUÊ É NECESSÁRIO PARTIR DE SI E APRENDER A CALAR-SE?
  • 32. Partir de sí é a possibilidade de converter-se em sujeito: autorizar o/a estudante sujeitar- se em nome próprio aos diferentes discursos que constróem o sentido de sua prática/vida/aprendizagem. E restituir-lhe o direito de utilizar a palavra em nome próprio, mas isso só é possível quando ele/ela, formador/a “aprende a calar-se” , quando “dá a palavra”
  • 33. E no “dar a palavra” somente o que não tem (o que cala) pode dar. O que dá como proprietário das palavras e seu sentido, o que dá como dono daquilo que dá......... esse dá ao mesmo tempo as palavras e o controle do sentido das palavras e, portanto, não las dá. “Dar a palavra” é dar sua possibilidade de dizer outra coisa do que você diz