O documento discute a medicalização excessiva de crianças e adolescentes, diagnosticando-os com transtornos como TDAH e dislexia sem considerar fatores contextuais. Também critica a tendência de atribuir o fracasso escolar a deficiências dos alunos, ignorando problemas na escola. Defende uma abordagem mais humanista e menos patologizante dos processos de aprendizagem e comportamento.
Rede - Intersetorialidade - Necessidades em saúdeferaps
Apresentação tenta mostrar como conceitos como rede, intersetorialidade e necessidades em saúde são a base para o conceito trino do SUS da Universalidade - Integralidade - Equidade. E, como a atual estrutura do Governo prejudica a consolidação desses princípios o que torna imprescindível que uma nova organização do serviço se faça necessário para a Vigilância em Saúde prestar um serviço que ajuda a melhorar a saúde e a empoderar a população e fortalecer o SUS.
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Trabalho realizado para disciplina de Planejamento, Gestão e avaliação de serviços de saúde. Faculdade FAEME Teresina- Piauí . Aluna: Joanna de Angelis Lopes Magalhaes
Centro de Atenção Psicossocial, o que um CAPS, como está organizado, suas normas, tipos de , SUS. como trabalhar com caps. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS
Palestra sobre os aspectos psicológicos do do suicídio, realizada pelo parceiro Sebastião Rabay e apresentada em diversas empresas, como Unimed, Grupamento de Engenharia, FPB, PRF, Colégio IE, Hospital Candida Vargas e Arlinda Marques, além de utilizada como base para o primeiro evento público do Conexão, o Talk Show Setembro Amarelo.
A primeiríssima infância, fase da vida que compreende da gestação aos três anos de idade, é uma verdadeira janela de oportunidades para a promoção do desenvolvimento de um país. A formação de uma sociedade saudável e produtiva está diretamente relacionada aos cuidados e estímulos dados à criança nesta fase, na qual o ser humano desenvolve suas habilidades motoras, cognitivas, de linguagem e socioafetivas.
A ciência comprova que o cérebro muda diversas vezes nos primeiros anos de vida, se reorganizando de acordo com os estímulos que recebe. Oferecer à criança pequena um ambiente protetor, saudável, amoroso, com alimentação adequada, estímulos cognitivos necessários é essencial para o desenvolvimento integral de todas as suas potencialidades em todas as fases posteriores, inclusive juventude e depois a fase adulta.
O economista americano James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2000, reforça essa questão ao apontar que os cuidados com a educação da criança em seus primeiros anos de vida são o melhor investimento que um país pode fazer.
Trabalho realizado para disciplina de Planejamento, Gestão e avaliação de serviços de saúde. Faculdade FAEME Teresina- Piauí . Aluna: Joanna de Angelis Lopes Magalhaes
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A ciência comprova que o cérebro muda diversas vezes nos primeiros anos de vida, se reorganizando de acordo com os estímulos que recebe. Oferecer à criança pequena um ambiente protetor, saudável, amoroso, com alimentação adequada, estímulos cognitivos necessários é essencial para o desenvolvimento integral de todas as suas potencialidades em todas as fases posteriores, inclusive juventude e depois a fase adulta.
O economista americano James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2000, reforça essa questão ao apontar que os cuidados com a educação da criança em seus primeiros anos de vida são o melhor investimento que um país pode fazer.
Línea de Investigación: Interculturalidad e Inclusión
https://ude.edu.uy/facultad-de-ciencias-de-la-educacion/
En este nuevo número de la revista académica “Avances de Investigación” se han realizado estudios sobre temas que afectan a nuestra sociedad y su cultura en lo relativo a la educación. Las investigaciones en progreso son realizadas por los estudiantes de la Maestría en Educación de la Facultad de Ciencias de la Educación de nuestra Universidad, bajo la estricta supervisión del docente Supervisor de las mismas.
Entre las líneas de investigación que tiene establecida la Facultad, los estudiantes y los docentes, han elaborado su producción en los distintos temas propuestos por la Coordinación de la asignatura Culturas, Saberes y Prácticas. Dicha asignatura tiene como uno de sus cometidos la elaboración de un artículo científico, que se establece como fomento a la producción científica, basada en la investigación, asidas en la información proveniente, tanto del aula como de la bibliografía recomendada, y del trabajo participativo de los estudiantes en campo, dando lugar al manejo de terminología apropiada y relacionamiento en aspectos importantes como la interculturalidad, la inclusión, la pedagogía, el currículo, las tecnologías de la información en la educación y la sociedad.
Projeto de pesquisa e criação de soluções, com enfoque em educação e desenvolvido pelo Grupo Tellus para analisar as caraterísticas dos adolescentes do ensino Fundamental 2.
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2. CAPÍTULO 2
A BIOLOGIZAÇÃO DA VIDA E ALGUMAS IMPLICAÇÕES
DO DISCURSO MÉDICO
Levando em conta as crianças, tem se produzido, atualmente,
uma multiplicidade de diagnósticos psicopatológicos e de
terapêuticas que tendem a simplificar as determinações dos
sofrimentos ocorridos na infância. O que reconhecemos como
resultado deste tipo de prática é que um número cada vez maior
de crianças e em idade cada vez mais precoce é medicado de
forma a tentar sanar sintomas das crianças, sem considerar o
contexto na qual se apresentam; não levando em conta,
também, as complexas manifestações singulares de cada
sujeito. Assim, no lugar de considerar um psiquismo em
estruturação, supõe-se um déficit neurológico.
3. A partir de certa informação do terreno da
psicologia, os professores foram também
chamados a serem chamados a serem a
extensão do olhar especialista na prática
cotidiana, levados a observarem as
variações de comportamento das crianças e
a orientarem seus familiares na busca de
tratamento adequados aos problemas
apresentados pelos alunos.
5. Seria uma ilusão crer que o
medicamento e a promessa que ele
carrega, não tocam em desejos
humanos. É o fato de que o sujeito
deseje ver-se livre de sua dor e de seus
conflitos que também anima, de certa
forma, a busca por uma solução tal
como apresentada pelos remédios.
6. CAPÍTULO 3
OS “INTRATÁVEIS”: A PATOLOGIZAÇÃO DOS JOVENS
EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
O tratamento psiquiátrico de jovens
infratores é considerado, em muitos
casos, como “punição por indisciplina”
e, em vários casos, “sem justificativas
para serem internados”. Abandono,
carência e pobreza tornaram-se doença
metal.
7. O então criado Transtorno Antissocial de
Personalidade (TASP) descreve um
indivíduo com um padrão de infrações
legais e comportamentos antissociais
desde a infância. Desta forma, a aplicação
do diagnósticos de TASP fica restrita à
prática de atos criminosos, ao mesmo
tempo em que se estende a aplicação deste
diagnóstico à maior parte dos autores de
crimes encarcerados.
8. (...) o CID-10 traz recomendações expressas de
que seja evitado o diagnóstico de TPAS na
infância e na adolescência. “É improvável que o
diagnóstico de transtorno de personalidade seja
apropriado antes da idade de 16 ou 17 anos”. O
período de transformações biopsicossociais da
infância e da adolescência não recomenda um
diagnóstico dessa natureza para pessoas nessa
faixa etária. Mesmo que surja algum indício não
se justifica utilizar o TPAS como elemento de
defesa social.
9. A singularidade da adolescência e
principalmente da infância deve ser
levada em consideração, exatamente
quando eles ingressam no campo
dos direitos como sujeitos. (...) É
preciso articular os direitos humanos
com a defesa ativa dos processos de
singularização.
10. CAPÍTULO 4
RETORNANDO À PATOLOGIA PARA JUSTIFICAR A NÃO
APRENDIZAGEM ESCOLAR: A MEDICALIZAÇÃO E O
DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM EM
TEMPOS DE NEOLIBERALISMO
A análise do fracasso escolar tem um dos seus
principais argumentos, o fato de que os problemas
de aprendizagem incidem maciçamente sobre as
crianças das classes populares e é sobre elas que
surgem as mais variadas explicações (problemas
psicológicos, biológicos, orgânicos e socioculturais),
todas elas preconceituosas a respeito da pobreza no
Brasil.
11. O problema do fracasso escolar se pauta em duas
questões na formação do educador:
1. Posicionamento político de compromisso
com o excluído, principalmente com as
crianças e adolescentes;
2. Superação de referenciais teórico-
metodológicos oriundos da Psicologia que
tem levado a exclusão por meio de
concepções medicalizantes a respeito da
queixa escolar.
12. A criança com dificuldades em leitura e
escrita é diagnosticada, procuram-se as
causas, apresenta-se o diagnóstico e em
seguida a medicação ou o
acompanhamento terapêutico. Muitos
defendem a medicalização do aprender
que é um direito da criança ser medicada,
ser atendida e ser diagnosticada.
13. (...) a finalidade do psicólogo na Educação deve-
se pautar no compromisso com a luta por uma
escola democrática, de qualidade, que garanta os
direitos de cidadania (...) Acreditamos que há um
retrocesso visível no campo educacional ao
transformarmos em patologia algo que é produto
das dificuldades vividas por um sistema escolar que
não consegue dar conta de suas finalidades.
POLÍTICAS PÚBLICAS INADEQUADAS
14. CAPÍTULO 5
DISLEXIA E TDAH:UMA ANÁLISE A PARTIR DA CIÊNCIA
MÉDICA
A maioria absoluta dos discursos medicalizantes
acerca de crianças e adolescentes referem-se à
dislexia e TDHA. Sendo a dislexia sendo o
distúrbio de aprendizagem mais falado e
diagnosticado (e o mais difícil de diagnosticar!). O
TDHA (Transtornos por Déficit de Atenção e
Hiperatividade) surge como explicação ao DCM
(Disfunção Cerebral Mínima), que também tenta
explicar a dislexia!
15. Os estudos atuais não comprovam, de fato,
que problemas de aprendizagem estejam
relacionadas a dislexia e ao TDHA. A indústria
farmacêutica se aproveita dessas dúvidas e
amplifica a medicalização, por puro interesse
financeiro...
Querem homogeneizar uma
sociedade heterogênea!
16. Steven Rose:
“Porém, crianças recebendo Ritalina
por prescrição médica estão sendo
drogadas como método de controle
social. Isto é, me parece, um questão
ética real. Se nós não reconhecemos a
situação do mundo real em que drogas
são compradas, prescritas e usadas,
então o debate ético é vazio.”
17. CAPÍTULO 6
SUBSÍDIOS DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PARA
AVALIAÇÃO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO TDHA
NO ÂMBITO ESCOLAR
... O uso contínuo de Ritalina e
possivelmente de outras drogas para
controlar a hiperatividade pode resultar em
estudantes obedientes, mas academicamente
incompetentes. (...) O objetivo da escola
deveria tornar as crianças prósperas em
suas relações sociais e competentes em seu
desempenho acadêmico.
19. Skiner:
“os homens agem sobre o
mundo, modificam-no e são,
por sua vez, modificados
pelas consequências de sua
ação”.
20. A educação é o estabelecimento de comportamentos
que serão vantajosos para o indivíduo e para os
outros membros da sociedade em algum tempo
futuro. O PLANEJAMENTO é importante nesse
processo. É preciso ter:
1. Clareza dos fins que se pretende alcançar;
2. Repertório comportamental que o aluno
apresenta em relação àquilo que se pretende
ensinar;
3. Reforçadores que controlam seus
comportamento.
21. PAPEL CENTRAL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO:
“Toda a tecnologia educacional operante
estará baseada no planejamento das
atividades do aluno, cabendo ao professor as
tarefas de consequenciá-las, avaliá-las e
revê-las. Um bom programa de ensino deve
especificar o que o aluno fará, em quais
circunstâncias e com quais consequências. É
um planejamento da atividade do aluno, mais
do que na atividade do professor.”
23. É consenso que o diagnóstico do TDAH é vago
é difícil de distinguir dos problemas cotidianos,
influenciados por fatores culturais.(ele existe
de fato?) Ele é mais um conjunto de SINAIS e
SINTOMAS, geralmente desconhecidos.
Isso afeta a relação entre professor e aluno,
sendo que o professor não se dedicará se
perceber que seus alunos não aprendem
(PROFECIA AUTOREALIZADORA).
25. O FARMACOLOGISMO, COMO O
RACISMO, É UM SISTEMA
IDEOLÓGICO EMBASADO EM UMA
SÉRIE DE PRESSUPOSTOS QUE,
EMBORA FALSOS E EXAGERADOS,
GOVERNAM UM CONJUNTO DE
PERCEPÇÕES, ENTENDIMENTOS
E AÇÕES.
26. CAPÍTULO 7
DISLEXIA, PROCESSO DE AQUISIÇÃO OU SINTOMA DE ESCRITA?
Associação Internacional de Dislexia:
“Dislexia é uma incapacidade específica de
aprendizagem, de origem neurobiológica. É
caracterizada por dificuldades na correção
e/ou fluência na leitura de palavras e por baixa
competência leitora e ortográfica. Isso afeta a
sua aprendizagem do ponto de vista global.”
27. Tanto escola como as clínicas médicas se
equivocam muitas vezes em diagnosticar a
dislexia, ao interpretar as “instabilidades”
próprias da aquisição da escrita como
sintomas. Porém, é fato a percepção que
essas instabilidades se mostram palpáveis,
principalmente na figura do “aluno copista”,
que copia perfeitamente, mas não é capaz de
ler e produzir uma única linha de seu próprio
punho.
28. O que a escrita requer do sujeito não é pouco. Ela
necessita ir além do desenho da letra e sim sua
compreensão. Porém não significa que o aluno tenha
renunciado à letra como imagem (esse é o “B” de Bruno).
Para ler e escrever, o sujeito deve compreender as
regras do jogo, ou seja, compreender de que forma a
combinatória entre as letras entra em jogo na escrita.
A importância do fonoaudiólogo nos
casos de escrita
29. CAPÍTULO 10
A DESATENÇÃO ATENTA E A HIPERATIVIDADE SEM AÇÃO
O transtorno de atenção e a
hiperatividade, assim como a
impulsividade, serão considerados
como marcas de nossa cultura que,
nos dias que correm, dificulta a
diferenciação individual.
30. Em nossa sociedade os indivíduos não
são mais formados, mas
instrumentalizados.
ATENÇÃO e DISCIPLINA
31. O encaminhamento dos alunos para
os psicólogos e médicos é resolver os
problemas dos alunos “fora da
escola”. Características próprias da
escola que podem gerar o
desinteresse e a desatenção não
são postas em questão.
32. A desatenção é atenta: recusa o
que é oferecido, como se
percebesse o seu grau de simulacro;
A hiperatividade é sem ação: é tão
sem objetivo, quanto as tarefas sem
sentido que são oferecidas pela
escola.
33. ALUNO-PROBLEMA
Termo que retira a responsabilidade da escola,
onde o diagnóstico psicológico tem servido
para comprovar que determinados alunos são
de fato incapazes de realizar algumas tarefas
exigidas pela escola. Isso é um alívio para a
escola, pois relaciona a dificuldade do aluno a
uma dinâmica psíquica, tirando a
responsabilidade da escola em tomar uma
atitude que possa superar essa dificuldade.
36. CAPÍTULO 11
PRECONCEITOS NO COTIDIANO ESCOLAR:
A MEDICALIZAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
ESCOLA
DESNUTRIÇÃO
DISTURBIOS NEUROLÓGICOS
UNIDADES DE SAÚDE
A
L
U
N
O
37. Agnes Heller
“...crer em preconceitos é
cômodo porque nos protege
de conflitos, porque confirma
nossas ações anteriores.”
As crianças não aprendem
porque:
• São pobres;
• São negras;
• São nordestinas;
• São imaturas;
• Seus pais são analfabetos;
38. Transformar questões sociais em biológicas, se
chama BIOLOGIZAÇÃO. As crianças não
aprendem e seu fracasso escolar deriva de
quaisquer doenças das crianças.
MEDICALIZAÇÃO DO PROCESSO
DE ENSINO-APRENDIZAGEM
39. Em pesquisa sobre o fracasso escolar em escolas
municipais de Campinas chegou-se a seguinte
conclusão:
Para todas as diretoras e professoras
o fracasso escolar é motivado por
questões referentes à criança e à
família. Não existem dúvidas, não
existem opiniões divergentes. Trata-se
de uma certeza absoluta.
40. A formação dos professores está no cerne da questão:
“Ao transformar teorias em simples
métodos, nega-se ao professor a
possibilidade de, pelo conhecimento e
entendimento de uma teoria, modificar
efetivamente sua prática pedagógica.
Enquanto “métodos”, todos são iguais. (o
“método Montessori”, o “método Piaget”, o
“Método da Emília Ferrero”...)
41. Um ponto relevante apontado na pesquisa
é a responsabilização do professor no
fracasso escolar do aluno. 100% dos
diretores responsabilizam os professores,
porém não apontam solução. Quando
questionados se afastam das questões
pedagógicas, apesar de, por lei, para
exercerem a função de diretor
necessitam ser professores.
42. Concluindo...
Se pretendermos ser agentes efetivos da
transformação social, sujeitos da
história, fica o desafio de sermos
capazes de nos infiltrar na vida cotidiana,
quebrar seus sistema de preconceitos e
retomar a cotidianidade em outra direção.
Na direção de construir o sucesso na
escola.