Estrutura Analítica de Projeto

1. EAP
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2. Sumário
Introdução
O que é a EAP?
Por que usar a EAP?
Como criar a EAP?

3. Introdução
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4. EAP
A Estrutura Analítica de Projetos - EAP (WBS -
Work Breakdown Structure) - é uma estrutura
hierárquica, orientada à entregas, que organiza e
define o escopo total do projeto. À medida que
descemos dos níveis superiores para os
inferiores da estrutura, há um crescente
detalhamento da definição do trabalho do projeto.

5. O que é a EAP?
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6. Visão Geral
A EAP permite que as partes interessadas no
projeto tenham uma visão clara do produto do
projeto e do seu processo de desenvolvimento. A
EAP divide o escopo do projeto em pacotes de
trabalho hierárquicos, gerenciáveis e definidos,
com um nível de detalhamento apropriado
aos processos de controle do projeto. Os
níveis superiores da EAP tipicamente refletem as
grandes entregas do projeto ou fases do ciclo de
vida do projeto.

7. Entregas
Qualquer saída, resultado ou item,
mensurável, tangível e verificável, que deve ser
produzido para completar um projeto ou parte
dele. Geralmente relacionada a entregas
externas, que é uma entrega sujeita à aprovação
do patrocinador ou cliente do projeto.

8. Pacote de Trabalho
Uma entrega no nível mais baixo da Estrutura
Analítica de Projetos. Essa entrega deve ser
designada a um gerente de projetos, responsável
pelo seu planejamento e execução. Isso pode ser
alcançado por meio da definição de um
subprojeto, onde o pacote de trabalho deve ser
decomposto em atividades.

9. EOP
A Estrutura Analítica de Projetos permite
estabelecer relações entre os pacotes de
trabalho e respectivas unidades organizacionais
responsáveis, representadas por meio da
Estrutura Organizacional do Projeto - EOP,
identificadas através da Matriz de
Responsabilidades.

10. Níveis
A EAP inclui todo o trabalho a ser feito pelas
partes interessadas no projeto. Enquanto em
algumas áreas de aplicação a EAP consiste de
uma estrutura hierárquica de três níveis,
descrevendo todo o esforço a ser empreendido,
este número pode não ser adequado para todas
as situações. A profundidade de uma EAP
depende do tamanho e da complexidade do
projeto e do nível de detalhamento necessário
para planejá-lo e gerenciá-lo.

11. Por que usar a EAP?
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12. Metas
O PMBOK Guide define a EAP como saída do
processo de definição do escopo, tendo, desta
forma, as seguintes metas:
•Assegurar que o projeto inclua todo o trabalho
necessário;
•Assegurar que o projeto não inclua trabalho
desnecessário.

13. Processos
O PMBOK Guide também define a EAP como
principal entrada dos seguintes processos:
•Definição de Atividades;
•Planejamento de Recursos;
•Estimativa de Custos;
•Orçamento de Custos;
•Planejamento de Riscos.

14. Projeto
Segundo o PMI, a EAP viabiliza ou facilita:
•O planejamento integrado e coordenado do
projeto;
•A emissão de relatórios de status e progresso do
projeto;
•O controle global de mudanças do projeto;
•O gerenciamento de escopo do produto do
projeto;
•A comunicação entre o gerente do projeto e as
partes nele interessadas.

15. Como criar a EAP?
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16. Visão Geral
A EAP envolve considerações iterativas sobre os
objetivos, critérios funcionais e de desempenho,
escopo e outros atributos do projeto. Uma EAP
não detalhada sempre pode ser desenvolvida na
fase de concepção do projeto. Uma vez que o
projeto esteja definido e as especificações
estejam preparadas, uma EAP mais detalhada
pode ser desenvolvida.

17. Preparando a EAP
Para desenvolver a EAP, devemos:
•Pensar no projeto como um todo;
•Pensar nas entregas do projeto;
•Pensar em como os diversos componentes
contribuem para as entregas do projeto;
•Pensar na produção das entregas do projeto.

18. Problema
P: Como comer um Elefante?
R: Uma mordida de cada vez...

19. EAP
A elaboração da Estrutura Analítica
de Projetos é a técnica utilizada
para dividir “o elefante” em pedaços
do tamanho de uma mordida.

20. Desenvolvendo a EAP
Passo 1
Identificar o produto final do
projeto - o que precisa ser entregue
para o sucesso final do projeto.

21. Desenvolvendo a EAP
Passo 2
Definir as entregas principais do
projeto.

22. Desenvolvendo a EAP
Passo 3
Decompor as entregas principais do
projeto até atingir um nível de
detalhe adequado.

23. Desenvolvendo a EAP
Passo 4
Revisar e refinar a EAP até que
haja consenso entre as partes
interessadas no projeto.

24. Premissas Básicas (1)
•Cada elemento da EAP deve representar um
única entrega tangível;
•Cada elemento da EAP deve representar uma
agregação de todos os elementos da EAP
listados imediatamente abaixo dele;
•Cada elemento filho (ou inferior) da EAP deve
pertencer a um único elemento pai (ou superior);

25. Premissas Básicas (2)
•As entregas devem ser logicamente
decompostas por meio de elementos que
representem como elas serão produzidas;
•As entregas devem ser únicas e distintas de
seus pares, e devem ser decompostas até que
seja viável planejar e gerenciar o trabalho para
criá-las;

26. Premissas Básicas (3)
•As entregas devem ser claramente definidas
para eliminar a duplicação de esforços;
•Para um controle efetivo, as entregas devem ser
limitadas no tamanho e na definição - nem tão
pequenas, a ponto de tornar excessivo o custo
do controle, nem tão grandes, inviabilizando a
gerência ou tornando inaceitáveis os riscos;

27. Premissas Básicas (4)
•A EAP deve refletir eventuais mudanças de
escopo do projeto;
•Todas as entregas devem estar explicitamente
incluídas na EAP;
•Todas os itens de comunicação significativos -
reuniões de coordenação, relatórios mensais, e
assim por diante - devem ser incluídos e
identificados na EAP;

28. Premissas Básicas (5)
•Todos os elementos da EAP devem ser
compatíveis com unidades organizacionais
(EOP);
•Deve ser utilizado um esquema claro de
codificação que represente a estrutura
hierárquica da EAP.

29. Detalhamento
Nem todas as pernas da EAP precisam ser
simétricas em termos do número de níveis
desenvolvidos. Não é necessário decompor
todas as pernas da EAP, se a necessidade
estiver presente em apenas uma determinada
área.

30. Check-list do Detalhamento (1)
•Existe a necessidade de aumentar a precisão
das estimativas de custo e duração do elemento?
•Existe mais de um indivíduo ou grupo
responsável pelo elemento?
•O elemento inclui mais de um tipo de processo
de trabalho ou mais de uma entrega?

31. Check-list do Detalhamento (2)
•Existe a necessidade de determinar
precisamente o tempo dos processos de trabalho
internos ao elemento?
•Existe a necessidade de determinar
separadamente o custo dos processos de
trabalho internos ao elemento?

32. Check-list do Detalhamento (3)
•Existem intervalos de tempo de execução
significativos entre processos de trabalho
internos ao elemento?
•As necessidades de recursos dentro de um
elemento mudam ao longo tempo?
•Faltam critérios claros e objetivos de medição do
progresso para o elemento?

33. Check-list do Detalhamento (4)
•Existem critérios de aceitação aplicáveis antes
da conclusão de todo o elemento?
•Existem riscos específicos que requerem
atenção para uma parte do elemento?
•Pode uma parte do trabalho a ser desenvolvido
dentro do elemento ser programado
separadamente?

34. Check-list do Detalhamento (5)
•O elemento está claramente definido e satisfaz
completamente as partes interessadas no
projeto?
•Alguma parte interessada no projeto tem
interesse em analisar o status e o desempenho
de apenas uma parte do trabalho coberto pelo
elemento?