SlideShare uma empresa Scribd logo
Literatura no Espírito Santo
Docente: Professora Doutora Renata de Oliveira Bomfim;
Discentes: Danielle Galvão, Guilherme Medeiros e Renan Peres Ferro;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Vida e Obra
• 1935 : Em 11 de Junho nasce, em Cachoeiro do Itapemirim, Marly de
Oliveira .
• Durante sua infância, viveu em Campos – RJ.
• No final da déc. 50: Cursou Letras Neolatinas na PUC/RJ.
• 1957: Lança seu primeiro livro, Cerco da Primavera.
• 1960: Em Roma, publica seu segundo livro, Explicação de Narciso.
• 1962: Publica A Suave Pantera.
• 1964: Casa-se com o diplomata Lauro Moreira, tendo como padrinhos de
casamento Manuel Bandeira e Clarice Lispector.
• 1967: Nasce sua primeira filha, Mônica de Oliveira Moreira. Publica A Vida
Natural / O Sangue na Veia.
• 1974: Nasce sua segunda filha, Patrícia de Oliveira Moreira.
Vida e Obra
• 1975: Publicação de Contato.
• 1980: Publicação de Invocação de Orpheu e Aliança.
• 1982: Publicação de A força da paixão / A incerteza das coisas.
• 1986: Casa-se, pela segunda vez, com o poeta João Cabral de Melo Neto.
Publica Retrato / Vertigem / Viagem a Portugal.
• 1988: Publica O Banquete.
• 1989: Publicação da Obra Poética Reunida.
• 1990: Publicação de O Deserto Jardim.
• 1997: Publicação de Antologia poética.
• 1998: Publicação de O Mar de Permeio.
• 1999: Morte de João Cabral de Melo Neto.
• 2000: Publicação de seu último livro, Uma vez, sempre.
• 2007: Faleceu em 01 de junho, sendo sepultada no mausoléu da ABL.
A Suave Pantera
Como qualquer animal,
olha as grades flutuantes.
Eis que as grades são fixas:
ela, sim, é andante.
Sob a pele, contida
- em silêncio e lisura -
a força do seu mal,
e a doçura, a doçura,
que escorre pelas pernas
e as pernas habitua
a esse modo de andar,
de ser sua, ser sua,
no perfeito equilíbrio
de sua vida aberta:
una e atenta a si mesma,
suavíssima pantera.
É suave, suave, a pantera,
mas se a quiserem tocar
sem a devida cautela,
logo a verão transformada
na fera que há dentro dela.
O dente de mais marfim
na negrura toda alerta,
e ser de princípio a fim
a pantera sem reservas,
o fervor, a força lúdica
da unha longa e descoberta,
o êxtase de sua fúria
sob o melindre que a fera,
em repouso, se a não tocam,
como que tem na singela
forma que não se alvoroça
por si só, antes parece,
na mansa, mansa e lustrosa
pelúcia com que adorna,
uma viva, intensa jóia.
Epigrama
Bom é ser árvore, vento:
sua grandeza inconsciente.
E não pensar, não temer.
Ser, apenas. Altamente.
Permanecer uno e sempre
só e alheio à própria sorte.
Com o mesmo rosto tranqüilo
diante da vida ou da morte.
ELEGIA
Teu rosto é o íntimo da hora
mais solitária e perdida,
que surge como o afastar-se
de ramos, brando, na noite.
Não choro tua partida.
Não choro tua viagem
imprevista e sem aviso.
Mas o ter chegado tarde
para o fechar-se da flor
noturna do teu sorriso.
O não saber que paisagens
enchem teus olhos de agora,
e este intervalo na vida,
esta tua larga, triste,
definitiva demora.
Sobre a Obra de Marly
“Vou apresentá-la com grande alegria: trata-se de um dos maiores expoentes de
nossa atual geração de poetas, que é rica em poesia. (...) Além de poeta, faz críticas
da maior erudição, agudeza e sensibilidade.” Clarice Lispector
“Com sua origem erudita, sua dicção clássica, sua substância filosófica, a poesia de
Marly de Oliveira é uma construção solitária na literatura brasileira. Comentando
outros livros seus, já pude ressaltar tudo isso – o que, para mim, faz dela o maior
nome feminino da poesia em língua portuguesa.” Pedro Lyra
“A aventura poética, aqui, atinge um estado único no Brasil e quiçá na língua
portuguesa: um fluir sonoro de completo mas imanifesto domínio dos apoios
fonéticos; um artesanato de formas fixas que se embebe no mais acurado
conhecimento do passado; uma temática que leva, ao mesmo passo, ao
quinhentismo e antes, e aos amanhãs e depois, pertemporizando-se”. Antonio
Houaiss
Sobre a Obra de Marly
“Na longa fala de sua importante obra, Marly vem tecendo e consagrando os seus
próprios mitos fundamentais. Desde o primeiro livro de poemas, dos 14 já escritos, ela
trabalha e retrabalha uma só iluminação central, multiplicada e projetada sobre
horizontes de significados que tanto mais se alargam quanto mais nítida, precisa e
despojada se torna sua peculiar dicção.” Mário Chamie
“Marly de Oliveira é uma jovem poeta brasileira. Quem conhece os seus versos em
português, aqueles de seu livro Cerco da Primavera, publicado em 1957, e aqueles que
compõem a sua nova coletânea Explicação de Narciso sabe que neles ela dá prova de
raros dotes de profundidade e de graça. Mais como terá feito esta jovem para
apoderar-se de nossa língua, de sua secreta musicalidade ao ponto de poder oferecer
o dom da poesia que agora ouvireis? É um milagre: a ingenuidade e a profundidade
aqui se mesclam com uma novidade talvez superior aquela que surpreende quando se
exprime na sua língua materna. É um milagre: simplesmente poesia em um italiano
iluminoso.” G. Ungaretti (alla RAI – 1960)
Giuseppe Ungaretti e Marly de Oliveira em Roma
CLARICE LISPECTOR, MARLY DE OLIVEIRA ( a noiva) e MANUEL
BANDEIRA
GRANDE OTELO E MARLY DE OLIVEIRA no lançamento de
seu livro A SUAVE PANTERA
Marly de Oliveira e João Cabral de Melo Neto
Dados bibliográficos
• http://revistamododeusar.blogspot.com.br/2016/04/marly-de-oliveira-19
35-2007.html
• SILVA, Janaína Alencar (Org.). Suave Pantera: Marly de Oliveira: vida e
obra. Vitória: Formar, 2007. 80 p.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Natalia Correia
Natalia CorreiaNatalia Correia
Natalia Correia
timtim100
 
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Fernanda Pantoja
 
O Gênero Lírico
O Gênero LíricoO Gênero Lírico
O Gênero Lírico
Karin Cristine
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Maria Costa
 
Prosa e Poesia
Prosa e PoesiaProsa e Poesia
Prosa e Poesia
Marcos Feliciano
 
Análise de poemas
Análise de poemasAnálise de poemas
Análise de poemas
Ana Clara San
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - Poemas
Ana Tapadas
 
S. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da GalafuraS. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da Galafura
Vitor Peixoto
 
Gêneros literários
Gêneros literários   Gêneros literários
Gêneros literários
Viviane Calasans
 
Noite na taverna - roteiro de leitura
Noite na taverna -  roteiro de leituraNoite na taverna -  roteiro de leitura
Noite na taverna - roteiro de leitura
Elaine Campideli Hoyos
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andrade
AnaGomes40
 
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre) Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
JH COSTA
 
Jorge de sena
Jorge de senaJorge de sena
Jorge de sena
Januário Esteves
 
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeAnálise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Leonardo Silva Coelho
 
G. Literários
G. LiteráriosG. Literários
G. Literários
Roberta Savana
 
Fernando Pessoa Heterónimos
Fernando Pessoa   HeterónimosFernando Pessoa   Heterónimos
Fernando Pessoa Heterónimos
ESVieira do Minho
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
Naisha Br
 
PORTUGÊS: Simbolismo
PORTUGÊS: SimbolismoPORTUGÊS: Simbolismo
PORTUGÊS: Simbolismo
BlogSJuniinho
 
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeira
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeiraAnálise de meus poemas preferidos, de manuel bandeira
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeira
ma.no.el.ne.ves
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemas
Paula CAA
 

Mais procurados (20)

Natalia Correia
Natalia CorreiaNatalia Correia
Natalia Correia
 
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
Monografia A eterna busca do Ideal em Florbela espanca
 
O Gênero Lírico
O Gênero LíricoO Gênero Lírico
O Gênero Lírico
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
 
Prosa e Poesia
Prosa e PoesiaProsa e Poesia
Prosa e Poesia
 
Análise de poemas
Análise de poemasAnálise de poemas
Análise de poemas
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - Poemas
 
S. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da GalafuraS. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da Galafura
 
Gêneros literários
Gêneros literários   Gêneros literários
Gêneros literários
 
Noite na taverna - roteiro de leitura
Noite na taverna -  roteiro de leituraNoite na taverna -  roteiro de leitura
Noite na taverna - roteiro de leitura
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andrade
 
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre) Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
Plano de aula prosa e poesia (4° bimestre)
 
Jorge de sena
Jorge de senaJorge de sena
Jorge de sena
 
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeAnálise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de Andrade
 
G. Literários
G. LiteráriosG. Literários
G. Literários
 
Fernando Pessoa Heterónimos
Fernando Pessoa   HeterónimosFernando Pessoa   Heterónimos
Fernando Pessoa Heterónimos
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
PORTUGÊS: Simbolismo
PORTUGÊS: SimbolismoPORTUGÊS: Simbolismo
PORTUGÊS: Simbolismo
 
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeira
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeiraAnálise de meus poemas preferidos, de manuel bandeira
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeira
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemas
 

Semelhante a Marly de Oliveira: A Suave Pantera

Fernandopessoa1
Fernandopessoa1 Fernandopessoa1
Fernandopessoa1
satense
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
Luci Cruz
 
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPoetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Paula Back
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELESSEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
Marcelo Fernandes
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
Carolina Loçasso Pereira
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
ESVieira do Minho
 
Florbela Espanca
Florbela Espanca Florbela Espanca
Florbela Espanca
Davi Lima
 
1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc
Roosevelt F. Abrantes
 
1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc
Roosevelt F. Abrantes
 
AULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.PAULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.P
SilDaniDani
 
Tipos De Poesias
Tipos De PoesiasTipos De Poesias
Tipos De Poesias
klauddia
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
guesta742e2e
 
1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc
RooseveltFAbrantes2
 
O mito florbela espanca
O mito florbela espancaO mito florbela espanca
O mito florbela espanca
Fernanda Pantoja
 
Adélia Prado
Adélia PradoAdélia Prado
Adélia Prado
Ana Batista
 
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroRevisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
ma.no.el.ne.ves
 
Palavras do mundo
Palavras do mundoPalavras do mundo
Palavras do mundo
Maria Paredes
 
Uma Casa na Escuridão
Uma Casa na EscuridãoUma Casa na Escuridão
Uma Casa na Escuridão
Ana Tapadas
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
profconrad
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Jonatas Carlos
 

Semelhante a Marly de Oliveira: A Suave Pantera (20)

Fernandopessoa1
Fernandopessoa1 Fernandopessoa1
Fernandopessoa1
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo PaesPoetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
Poetas da contemporaneidade: Adélia Prado, Manoel de Barros e José Paulo Paes
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELESSEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
Florbela Espanca
Florbela Espanca Florbela Espanca
Florbela Espanca
 
1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc
 
1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc
 
AULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.PAULA DIGITAL L.P
AULA DIGITAL L.P
 
Tipos De Poesias
Tipos De PoesiasTipos De Poesias
Tipos De Poesias
 
Diapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesiaDiapositivos dia da poesia
Diapositivos dia da poesia
 
1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc1981 (poesia).doc
1981 (poesia).doc
 
O mito florbela espanca
O mito florbela espancaO mito florbela espanca
O mito florbela espanca
 
Adélia Prado
Adélia PradoAdélia Prado
Adélia Prado
 
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroRevisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
 
Palavras do mundo
Palavras do mundoPalavras do mundo
Palavras do mundo
 
Uma Casa na Escuridão
Uma Casa na EscuridãoUma Casa na Escuridão
Uma Casa na Escuridão
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
 

Mais de Renata Bomfim

20 anos do PPGL da UFES
20 anos do PPGL da UFES20 anos do PPGL da UFES
20 anos do PPGL da UFES
Renata Bomfim
 
Defesa da tese
Defesa da teseDefesa da tese
Defesa da tese
Renata Bomfim
 
AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...
AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...
AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...
Renata Bomfim
 
O beijo de sangue
O beijo de sangue O beijo de sangue
O beijo de sangue
Renata Bomfim
 
Arcano dezenove renata bomfim
Arcano dezenove  renata bomfimArcano dezenove  renata bomfim
Arcano dezenove renata bomfim
Renata Bomfim
 
Mina renata bomfim
Mina renata bomfimMina renata bomfim
Mina renata bomfim
Renata Bomfim
 
Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014
Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014
Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014
Renata Bomfim
 
Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)
Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)
Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)
Renata Bomfim
 
Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014
Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014
Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014
Renata Bomfim
 
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de CastroEntre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro
Renata Bomfim
 
Convite haquira
Convite haquiraConvite haquira
Convite haquira
Renata Bomfim
 
Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…
Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…
Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…
Renata Bomfim
 
A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...
A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...
A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...
Renata Bomfim
 
Canção do mar (poemas de Madu)
Canção do mar (poemas de Madu)Canção do mar (poemas de Madu)
Canção do mar (poemas de Madu)
Renata Bomfim
 
Canção do mar
Canção do marCanção do mar
Canção do mar
Renata Bomfim
 
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha spPdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Renata Bomfim
 
Aitendo ufes brasil 2012
Aitendo ufes brasil 2012Aitendo ufes brasil 2012
Aitendo ufes brasil 2012
Renata Bomfim
 
Poemas de Maria do Carmo Marino Schneider
Poemas de Maria do Carmo Marino SchneiderPoemas de Maria do Carmo Marino Schneider
Poemas de Maria do Carmo Marino Schneider
Renata Bomfim
 
Programa zenzinho apresentação 2011
Programa zenzinho apresentação 2011Programa zenzinho apresentação 2011
Programa zenzinho apresentação 2011
Renata Bomfim
 

Mais de Renata Bomfim (19)

20 anos do PPGL da UFES
20 anos do PPGL da UFES20 anos do PPGL da UFES
20 anos do PPGL da UFES
 
Defesa da tese
Defesa da teseDefesa da tese
Defesa da tese
 
AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...
AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...
AS OFICINAS TERAPÊUTICAS COMO INSTRUMENTOS LÚDICOS DE INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA...
 
O beijo de sangue
O beijo de sangue O beijo de sangue
O beijo de sangue
 
Arcano dezenove renata bomfim
Arcano dezenove  renata bomfimArcano dezenove  renata bomfim
Arcano dezenove renata bomfim
 
Mina renata bomfim
Mina renata bomfimMina renata bomfim
Mina renata bomfim
 
Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014
Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014
Invitación a presentación de antología de poesía nicaragüense 2014
 
Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)
Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)
Poemas de Renata Bomfim (Tradução: Pedro Sevylla da Juana)
 
Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014
Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014
Programa delx festival con las lecturas, al 2 de enero 2014
 
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de CastroEntre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro
Entre flores e claustros as poéticas de Florbela Espanca e Rosalía de Castro
 
Convite haquira
Convite haquiraConvite haquira
Convite haquira
 
Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…
Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…
Revista do instituto de estudos ibéricos e iberoamericanos da universidade…
 
A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...
A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...
A reescrita da história colonial nicaraguense em o estreito duvidoso de ernes...
 
Canção do mar (poemas de Madu)
Canção do mar (poemas de Madu)Canção do mar (poemas de Madu)
Canção do mar (poemas de Madu)
 
Canção do mar
Canção do marCanção do mar
Canção do mar
 
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha spPdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
 
Aitendo ufes brasil 2012
Aitendo ufes brasil 2012Aitendo ufes brasil 2012
Aitendo ufes brasil 2012
 
Poemas de Maria do Carmo Marino Schneider
Poemas de Maria do Carmo Marino SchneiderPoemas de Maria do Carmo Marino Schneider
Poemas de Maria do Carmo Marino Schneider
 
Programa zenzinho apresentação 2011
Programa zenzinho apresentação 2011Programa zenzinho apresentação 2011
Programa zenzinho apresentação 2011
 

Último

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 

Último (20)

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 

Marly de Oliveira: A Suave Pantera

  • 1. Literatura no Espírito Santo Docente: Professora Doutora Renata de Oliveira Bomfim; Discentes: Danielle Galvão, Guilherme Medeiros e Renan Peres Ferro; UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
  • 2. Vida e Obra • 1935 : Em 11 de Junho nasce, em Cachoeiro do Itapemirim, Marly de Oliveira . • Durante sua infância, viveu em Campos – RJ. • No final da déc. 50: Cursou Letras Neolatinas na PUC/RJ. • 1957: Lança seu primeiro livro, Cerco da Primavera. • 1960: Em Roma, publica seu segundo livro, Explicação de Narciso. • 1962: Publica A Suave Pantera. • 1964: Casa-se com o diplomata Lauro Moreira, tendo como padrinhos de casamento Manuel Bandeira e Clarice Lispector. • 1967: Nasce sua primeira filha, Mônica de Oliveira Moreira. Publica A Vida Natural / O Sangue na Veia. • 1974: Nasce sua segunda filha, Patrícia de Oliveira Moreira.
  • 3. Vida e Obra • 1975: Publicação de Contato. • 1980: Publicação de Invocação de Orpheu e Aliança. • 1982: Publicação de A força da paixão / A incerteza das coisas. • 1986: Casa-se, pela segunda vez, com o poeta João Cabral de Melo Neto. Publica Retrato / Vertigem / Viagem a Portugal. • 1988: Publica O Banquete. • 1989: Publicação da Obra Poética Reunida. • 1990: Publicação de O Deserto Jardim. • 1997: Publicação de Antologia poética. • 1998: Publicação de O Mar de Permeio. • 1999: Morte de João Cabral de Melo Neto. • 2000: Publicação de seu último livro, Uma vez, sempre. • 2007: Faleceu em 01 de junho, sendo sepultada no mausoléu da ABL.
  • 4. A Suave Pantera Como qualquer animal, olha as grades flutuantes. Eis que as grades são fixas: ela, sim, é andante. Sob a pele, contida - em silêncio e lisura - a força do seu mal, e a doçura, a doçura, que escorre pelas pernas e as pernas habitua a esse modo de andar, de ser sua, ser sua, no perfeito equilíbrio de sua vida aberta: una e atenta a si mesma, suavíssima pantera. É suave, suave, a pantera, mas se a quiserem tocar sem a devida cautela, logo a verão transformada na fera que há dentro dela. O dente de mais marfim na negrura toda alerta, e ser de princípio a fim a pantera sem reservas, o fervor, a força lúdica da unha longa e descoberta, o êxtase de sua fúria sob o melindre que a fera, em repouso, se a não tocam, como que tem na singela forma que não se alvoroça por si só, antes parece, na mansa, mansa e lustrosa pelúcia com que adorna, uma viva, intensa jóia.
  • 5. Epigrama Bom é ser árvore, vento: sua grandeza inconsciente. E não pensar, não temer. Ser, apenas. Altamente. Permanecer uno e sempre só e alheio à própria sorte. Com o mesmo rosto tranqüilo diante da vida ou da morte.
  • 6. ELEGIA Teu rosto é o íntimo da hora mais solitária e perdida, que surge como o afastar-se de ramos, brando, na noite. Não choro tua partida. Não choro tua viagem imprevista e sem aviso. Mas o ter chegado tarde para o fechar-se da flor noturna do teu sorriso. O não saber que paisagens enchem teus olhos de agora, e este intervalo na vida, esta tua larga, triste, definitiva demora.
  • 7. Sobre a Obra de Marly “Vou apresentá-la com grande alegria: trata-se de um dos maiores expoentes de nossa atual geração de poetas, que é rica em poesia. (...) Além de poeta, faz críticas da maior erudição, agudeza e sensibilidade.” Clarice Lispector “Com sua origem erudita, sua dicção clássica, sua substância filosófica, a poesia de Marly de Oliveira é uma construção solitária na literatura brasileira. Comentando outros livros seus, já pude ressaltar tudo isso – o que, para mim, faz dela o maior nome feminino da poesia em língua portuguesa.” Pedro Lyra “A aventura poética, aqui, atinge um estado único no Brasil e quiçá na língua portuguesa: um fluir sonoro de completo mas imanifesto domínio dos apoios fonéticos; um artesanato de formas fixas que se embebe no mais acurado conhecimento do passado; uma temática que leva, ao mesmo passo, ao quinhentismo e antes, e aos amanhãs e depois, pertemporizando-se”. Antonio Houaiss
  • 8. Sobre a Obra de Marly “Na longa fala de sua importante obra, Marly vem tecendo e consagrando os seus próprios mitos fundamentais. Desde o primeiro livro de poemas, dos 14 já escritos, ela trabalha e retrabalha uma só iluminação central, multiplicada e projetada sobre horizontes de significados que tanto mais se alargam quanto mais nítida, precisa e despojada se torna sua peculiar dicção.” Mário Chamie “Marly de Oliveira é uma jovem poeta brasileira. Quem conhece os seus versos em português, aqueles de seu livro Cerco da Primavera, publicado em 1957, e aqueles que compõem a sua nova coletânea Explicação de Narciso sabe que neles ela dá prova de raros dotes de profundidade e de graça. Mais como terá feito esta jovem para apoderar-se de nossa língua, de sua secreta musicalidade ao ponto de poder oferecer o dom da poesia que agora ouvireis? É um milagre: a ingenuidade e a profundidade aqui se mesclam com uma novidade talvez superior aquela que surpreende quando se exprime na sua língua materna. É um milagre: simplesmente poesia em um italiano iluminoso.” G. Ungaretti (alla RAI – 1960)
  • 9. Giuseppe Ungaretti e Marly de Oliveira em Roma CLARICE LISPECTOR, MARLY DE OLIVEIRA ( a noiva) e MANUEL BANDEIRA
  • 10. GRANDE OTELO E MARLY DE OLIVEIRA no lançamento de seu livro A SUAVE PANTERA Marly de Oliveira e João Cabral de Melo Neto
  • 11. Dados bibliográficos • http://revistamododeusar.blogspot.com.br/2016/04/marly-de-oliveira-19 35-2007.html • SILVA, Janaína Alencar (Org.). Suave Pantera: Marly de Oliveira: vida e obra. Vitória: Formar, 2007. 80 p.