MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...Carlos Fabiano de Souza
O presente trabalho propõe fomentar uma discussão acerca das potencialidades do gênero digital meme enquanto um elemento multifário capaz de auxiliar no desenvolvimento das competências linguístico-discursivas de educandos em aulas de língua portuguesa (LP) no ensino médio. Pode-se afirmar que, através da cibercultura, aspectos linguísticos, discursivos e sociais têm se materializado em diversas interações multimidiáticas que colocam em evidência o papel da tecnologia como meio de engendrar novas formas de se comunicar, significar e produzir cultura na pós-modernidade. Diante das demandas atuais que sinalizam para a importância da articulação entre tecnologia, linguagem e práticas sociais de uso da língua, em consonância com as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), afirmo ser necessário pensar maneiras de implementação de propostas pedagógicas de produção de texto multimodal com o intuito de valorizar as novas formas de linguagem que se proliferam no mundo contemporâneo por meio das tecnologias digitais, agregando-as às aulas de LP. Não podemos negligenciar o fato de que os nossos alunos, cada vez mais, têm feito uso de ferramentas de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição, etc., atuando ativamente em práticas de produção e replicação na cibercultura, como coconstrutores de sentidos em ambientes virtuais. Nesse sentido, em tempos de alunos pertencentes à Geração Digital, práticas de ensino-aprendizagem de LP devem se constituir, essencialmente, num espaço que privilegia as diversidades de linguagens, permitindo que nossos educandos se tornem protagonistas na construção de conhecimentos significativos, reconhecendo, assim, o papel que esses ocupam como produtores e consumidores de bens culturais em novas mídias.
MEMES EM AULAS DE PORTUGUÊS NO ENSINO MÉDIO: linguagem, produção e replicação...Carlos Fabiano de Souza
O presente trabalho propõe fomentar uma discussão acerca das potencialidades do gênero digital meme enquanto um elemento multifário capaz de auxiliar no desenvolvimento das competências linguístico-discursivas de educandos em aulas de língua portuguesa (LP) no ensino médio. Pode-se afirmar que, através da cibercultura, aspectos linguísticos, discursivos e sociais têm se materializado em diversas interações multimidiáticas que colocam em evidência o papel da tecnologia como meio de engendrar novas formas de se comunicar, significar e produzir cultura na pós-modernidade. Diante das demandas atuais que sinalizam para a importância da articulação entre tecnologia, linguagem e práticas sociais de uso da língua, em consonância com as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), afirmo ser necessário pensar maneiras de implementação de propostas pedagógicas de produção de texto multimodal com o intuito de valorizar as novas formas de linguagem que se proliferam no mundo contemporâneo por meio das tecnologias digitais, agregando-as às aulas de LP. Não podemos negligenciar o fato de que os nossos alunos, cada vez mais, têm feito uso de ferramentas de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição, etc., atuando ativamente em práticas de produção e replicação na cibercultura, como coconstrutores de sentidos em ambientes virtuais. Nesse sentido, em tempos de alunos pertencentes à Geração Digital, práticas de ensino-aprendizagem de LP devem se constituir, essencialmente, num espaço que privilegia as diversidades de linguagens, permitindo que nossos educandos se tornem protagonistas na construção de conhecimentos significativos, reconhecendo, assim, o papel que esses ocupam como produtores e consumidores de bens culturais em novas mídias.
Pesquisando sobre teoria literária para discutir com os alunos do ensino Médio encontrei esse trabalho da professora Fabíola Araujo. Parabéns, professora.
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
1. Teoria literária
é a argumentação científica ou filosófica da
interpretação literária, da crítica literária, da História
da Literatura e do conceito de Literatura no geral
(literariedade, poeticidade, o literário, a sua definição
enquanto poesia, etc.)
Professor Cleiton Batista
4. “Lat. Litteratura – Arte de escrever,
de littera – letra.
Primitivamente, o vocábulo
designava o ensino do alfabeto ou
das primeiras letras, ou do que hoje
em dia seria a gramática ou a
filologia. Com o tempo, passou a
significar ‘arte das belas letras’ e ,
por fim, ‘arte literária’.”
(Moisés, 2013)
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
O que é literatura?
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 2
5. Η τέχνη είναι μίμηση
Art is imitatione
“Arte é imitação (mímesis). o imitar é
congênito no homem (e nisso difere dos outros
viventes, pois de todos, é ele o mais imitador
e, por imitação, apreende as primeiras lições),
e os homens se comprazem no imitado”.
6.
7. A expressão literária
Os novos e inesperados
significados de um
texto literário
dependem de várias
operações do leitor.
Compreensão e análise
do contexto.
Capacidade de
estabelecer relações entre
diversos textos.
Familiaridade
com a literatura.
Capacidade de
estabelecer relações entre
as partes de um texto.
Capítulo 1 – Arte, linguagem e literatura
Mapa 2
8. Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
9. Texto literário e texto não literário
Texto 1
Mar português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal
Por te cruzarmos, quantas mães
choraram,
Quantos filhos em vão rezaram
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a pena,
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu.
(Fernando Pessoa)
13. 1. Função lúdica – forma de brinquedo, diversão,
entretenimento, jogo, despertar de emoções
agradáveis, distração, sem qualquer finalidade prática
e utilitária.
14. 2. Função pragmática ou social – é uma função ética,
utilitária e prática porque é a função do engajamento,
da denúncia, da crítica. É a literatura compromisso –
arte como meio de conscientização. Tem como
objetivo: convencer, atrair adeptos, ensinar e
esclarecer, difundir valores.
15. 3. Função cognitiva – é a função do reconhecimento. A
Literatura funciona como elemento revelador da verdade
oculta sob as aparências. É também a função da
descoberta (cognoscere = conhecer). Esta função está
centrada no conteúdo transmitido.
16. 4. Função catártica ou purificadora – catarse significa
alívio de tensões, desabafo. A catarse é purificadora. Essa
função tem uma longa tradição. Por Aristóteles, século IV
a.C., ela já era apontada na Poética. Tem como objetivo: a
compensação, a terapêutica e a transposição da
personalidade.
Advém do papel das tragédias: provocar reflexão com
finalidade de efeito moral e purificador que proporciona o
alívio desses sentimentos, por meio de finais trágicos com
envenenamento, assassinatos e suicídio.
17. 5. Função perenizadora – literatura é a ânsia de
imortalidade, é o desejo de sobreviver ao tempo,
perenizar-se, eternizar-se. É o desejo de todo ser humano
de extrapolar o limite espaço-temporal. O objetivo desta
função da literatura e das artes em geral é o desejo de
reconhecimento.
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
(Álvares de Azevedo)
18. 6. Função profética – na busca de mundos
imaginários, o escritor, muitas vezes prediz o
futuro com precisão quase absoluta. Não é à toa
que chamamos ao poeta Vate que significa
“cognato do vaticínio” na predição - previsão do
futuro.
19. 7. Função de “arte pela arte” – (parnasianos) é um fim
em si mesma; é o alheamento dos problemas sociais. É a
arte literária que existe apenas e tão somente em função
da busca da beleza, é o isolamento para um trabalho
meticuloso, sem emotividade. Busca da forma perfeita:
versos perfeitos, rimas perfeitas, estrofes simétricas,
palavras raras.
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
20. 8. Função de fuga da realidade, do escapismo ou
da evasão – literatura funcionaria como um
elemento de evasão do “eu”, permitindo-lhe a
fuga à realidade concreta que o cerca.
Pode ser construtiva ou destrutiva.
Oh! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)
21. GÊNEROS LITERÁRIOS NA ANTIGUIDADE
ÉPICO
• Narração de
fatos
grandiosos,
centrados na
figura de um
herói.
• Segundo
Aristóteles, a
palavra narrada.
DRAMÁTICO
• Textos
destinados para
a representação
cênica, ora na
forma de
tragédia, ora na
forma de
comédia.
• Segundo
Aristóteles, a
palavra
representada.
LÍRICO
• Textos de
caráter
emocional,
centrados na
subjetividade
dos sentimentos
da alma.
• Segundo
Aristóteles, a
palavra
cantada.
22. O gênero épico e as formas
narrativas em prosa
Conto
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Novela
Romance Fábula
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 2
23. Uma narrativa longa, com vários
personagens que vivem diferentes
conflitos e cujos desfechos se
cruzam.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Romance
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 2
24. Narrativa menos abrangente que o
romance, composta de uma série
de unidades encadeadas, mas
articuladas em torno de um número
pequeno de personagens.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Novela
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 2
25. Narrativa que se concentra em
torno de um só personagem e em
que há apenas um conflito.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Conto
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 2
26. Breve narrativa que expressa uma
mensagem de fundo moral. Os
personagens das fábulas são
geralmente animais, que
representam tipos humanos.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Fábula
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 2
29. Pode ser um dos personagens, isto
é, participar da ação e relacionar-se
com outros personagens.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Narrador-personagem
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 4
30. O narrador não participa da
história, apenas relata o que fazem
os personagens.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Narrador-observador
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 4
31. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Sabe tudo o que ocorre na história,
conhece os sentimentos e pensamentos
de todos os personagens.
Narrador onisciente
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 4
32. Enredo
Sequência dos fatos de uma
narrativa conduzida pelo conflito.
Clímax
Momento
de maior
tensão.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 5
Desenvolvimento
Configuração
do conflito.
Situação
inicial
Exposição do
que ocorria
antes da
manifestação
do conflito.
Desfecho
Configuração
de uma nova
situação.
33. Tempo
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 6
O tempo psicológico é interior
aos personagens. Por ser
subjetivo, não pode ser medido
ou calculado. É o tempo da
memória, das reflexões.
O tempo cronológico é
exterior aos personagens.
É aquele marcado pela
passagem das horas, dos
dias etc.
34. Protagonista
Personagem principal
de uma narrativa.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico
Mapa 7
Personagens planos
apresentam poucas
características, são
previsíveis ou caricatos.
Personagens redondos,
mais complexos, que têm
sentimentos variados,
contradições etc.
Personagem
35. Predomina a expressão do “eu”, ou seja, quando o eu lírico
(“a voz que fala” no texto) projeta seu mundo interior,
revelando sentimentos, desejos e emoções.
O gênero lírico é atemporal, os personagens evocados, os
objetos descritos, tudo, enfim, está a serviço da expressão
do “eu”.
O tema geralmente é o amor, a angústia ou o prazer em relação
à vida, a dor diante da morte, a indignação provocada por uma
injustiça etc.
No texto lírico, ocorre a manifestação plena da subjetividade.
Gênero lírico
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico
Mapa 1
36. Ritmo
Sequência de
sílabas fortes
e fracas.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico
Mapa 2
Rima
Coincidência ou
semelhança de sons
nos finais dos versos
de um poema.
Metro
Número de
sílabas poéticas
de um verso.
Recursos poéticos
37. Dodecassílabo
ou alexandrino:
doze sílabas
Eneassílabo:
nove sílabas
Tipos de
verso
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico
Mapa 3
Trissílabo:
três sílabas
Monossílabo:
uma só sílaba
Dissílabo:
duas sílabas
Tetrassílabo:
quatro sílabas
Pentassílabo ou
redondilha menor:
cinco sílabas
Hexassílabo:
seis sílabas
Heptassílabo ou
redondilha maior:
sete sílabas
Octossílabo:
oito sílabas
Decassílabo:
dez sílabas
Hendecassílabo:
onze sílabas
38. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico
Mapa 4
Monóstico – um verso
Dístico – dois versos
Terceto – três versos
Quarteto ou quadra – quatro versos
Quintilha – cinco versos
Sexteto ou sextilha – seis versos
Setilha ou sétima – sete versos
Oitava – oito versos
Nona – nove versos
Décima – dez versos
Classificação das estrofes
39. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 1
Texto feito para encenação.
Também apresenta o desenvolvimento de uma ação.
Em geral, não há um narrador.
Os atores tomam a palavra e se apresentam diante dos
espectadores, representando as ações das personagens e
fazendo evoluir a história.
O texto dramático só se realiza de fato quando ocorre a
representação e quando alguém assiste a ela.
Alguns autores escrevem rubricas, indicações de como
imaginam o cenário, a iluminação e a movimentação
dos atores.
Os atores podem contar com vários recursos, como
cenário, música, figurinos, iluminação etc.
Gênero dramático
40. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 2
Formas importantes de
expressão dramática
Monólogo Comédia
Tragédia Farsa Drama
Auto
41. Peça sobre o destino do ser
humano. Tem um final infeliz que
leva o espectador a meditar sobre
a vida.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Tragédia
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 2
42. Peça breve. Tem poucos
personagens e pretende provocar o
riso explorando situações
engraçadas ou grotescas da vida
cotidiana.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Farsa
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 2
43. Peça breve, geralmente de conteúdo
religioso e escrita em verso. Surgiu
na Idade Média.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Auto
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 2
44. Cena teatral em que um
personagem se encontra sozinho e
fala consigo mesmo em voz alta.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Monólogo
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 2
45. Peça que procura criticar a
sociedade e o comportamento
humano por meio do ridículo.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Comédia
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 2
46. Peça teatral caracterizada pelo tom sério.
Pode apresentar momentos engraçados,
mas predomina a seriedade de um
conflito humano ou social.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Drama
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático
Mapa 2
47. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 5 – Estilos literários
Mapa 1
Estilo
Estilo de época
Características comuns a
obras que tiveram origem
no mesmo período.
Estilo individual
Características que
identificam o estilo próprio
de um autor.
51. Originárias da península Ibérica.
A palavra amigo significava namorado ou amante.
O trovador procura traduzir os sentimentos femininos,
falando como se fosse uma mulher.
Dirige-se diretamente ao homem ou à mãe ou às amigas.
Às vezes, procura um ambiente solitário e desabafa
com a natureza.
A mulher fala de suas expectativas amorosas, das
saudades do amigo.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo
Mapa 2
Cantigas de amigo
52. Floresceram em Provença, na França.
Expressam o amor do trovador pela dama, muitas vezes
uma mulher casada.
A dama é chamada de senhora e aparece sempre em
posição superior, representando a relação senhor e vassalo.
Na península Ibérica, no lugar do aspecto sensual,
destaca-se o sofrimento do homem e sua submissão
diante da amada.
LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo
Mapa 2
Cantigas de amor
53. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo
Mapa 3
Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer
Gênero satírico
As referências à
pessoa satirizada são
indiretas.
O ataque é explícito, até
mesmo com palavras de
baixo calão.
54. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo
Mapa 4
Cancioneiros
Coletâneas de cantigas com características
variadas e escritas por diversos autores.
Cancioneiro
da Ajuda
Cantigas
de Santa
Maria
Cancioneiro
da Biblioteca
Nacional de
Lisboa
Cancioneiro
da Vaticana
55. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Ciclos das novelas de cavalaria
Bretão ou
arturiano
Trata das
aventuras do rei
Artur e de seus
cavaleiros.
Carolíngio
Aborda as
aventuras de
Carlos Magno e
dos doze pares
de França.
Clássico
Abarca temas extraídos
da Antiguidade grega e
romana, tais como a
guerra de Troia, a vida
de Alexandre Magno e
as aventuras de Eneias.
Capítulo 7 – A primeira época medieval (II) – Novelas de cavalaria
56. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo
Mapa 3
Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer
Gênero satírico
As referências à
pessoa satirizada são
indiretas.
O ataque é explícito, até
mesmo com palavras de
baixo calão.
57. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo
Mapa 4
Cancioneiros
Coletâneas de cantigas com características
variadas e escritas por diversos autores.
Cancioneiro
da Ajuda
Cantigas
de Santa
Maria
Cancioneiro
da Biblioteca
Nacional de
Lisboa
Cancioneiro
da Vaticana
58. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Ciclos das novelas de cavalaria
Bretão ou
arturiano
Trata das
aventuras do rei
Artur e de seus
cavaleiros.
Carolíngio
Aborda as
aventuras de
Carlos Magno e
dos doze pares
de França.
Clássico
Abarca temas extraídos
da Antiguidade grega e
romana, tais como a
guerra de Troia, a vida
de Alexandre Magno e
as aventuras de Eneias.
Capítulo 7 – A primeira época medieval (II) – Novelas de cavalaria
59. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Crescimento
da burguesia
e das
cidades.
Harmonização
das culturas
pagãs e
cristãs.
Ser humano
como
preocupação
central.
Tradução e
divulgação
de textos
clássicos.
Humanismo
Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) –
Humanismo: crônicas e poesia
Mapa 1
60. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Humanismo: crônicas
Fernão Lopes (aproximadamente 1380-1460)
Responsável pelos arquivos do Estado português.
Visão bastante moderna da história.
Interesse pelo lado humano dos fatos e pela
importância dos movimentos populares e das
forças econômicas na história.
Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) –
Humanismo: crônicas e poesia
Mapa 2
61. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Cancioneiro geral
Coletânea de poemas publicada em 1516.
Humanismo: poesia
Predomina o lirismo
amoroso, mais sutil
que o das cantigas
trovadorescas.
O paralelismo
dá lugar ao
vilancete.
Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) –
Humanismo: crônicas e poesia
Mapa 3
Prevalecem a
redondilha
menor e a maior.
62. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
O teatro medieval
Religioso
Mistérios e
milagres
Tratavam da vida
de Cristo, de
passagens da
Bíblia ou da vida
de santos.
Farsas
Peças satíricas
que divertiam o
público.
Capítulo 9 – A segunda época medieval (II) –
Humanismo: o teatro de Gil Vicente
Mapa 1
Moralidades
Peças de claro
simbolismo moral,
em que os
personagens
pecadores sofriam
terríveis punições.
Profano
63. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Visão extremamente crítica da
sociedade da época.
Expressa uma visão teocêntrica numa
época de crise dos valores medievais.
Capítulo 9 – A segunda época medieval (II) –
Humanismo: o teatro de Gil Vicente
Mapa 2
Teatro de fundo moralista, vê na
restauração da pureza da religião
católica o único caminho de salvação.
Principais peças: Farsa de Inês Pereira,
O velho da horta, Auto da barca do
inferno e Auto da alma.
Gil Vicente
e o teatro
em Portugal
64. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
Surgimento da ciência moderna com o
desenvolvimento da matemática e do
método experimental.
A invenção da imprensa ampliou a
difusão de ideias.
Capítulo 10 – O Renascimento – Uma revolução cultural
Mapa 1
Ruptura com o forte teocentrismo da
Idade Média.
Difusão e tradução de obras gregas e
latinas.
Surgimento das primeiras gramáticas
das línguas modernas.
Renascimento
65. LITERATURA BRASILEIRA
E PORTUGUESA
A nova arte
Capítulo 10 – O Renascimento – Uma revolução cultural
Mapa 2
Representação
mais humanizada
de personagens
bíblicos.
Desenvolvimento
da técnica da
perspectiva.
Representação
realista e
minuciosa da
natureza.
66. Capítulo 11 – O Classicismo
Mapa 1
O Classicismo
Arte Engenho Razão
Técnica
adquirida no
estudo dos
clássicos.
Talento
pessoal.
Controla a
expressão das
emoções.
67. Capítulo 11 – O Classicismo
Mapa 2
Coexistem tradição e inovação, saber letrado e
experiência de vida, mitologia e cristianismo, alegria e
angústia, paixão carnal e idealismo amoroso.
A poesia lírica de Camões
A medida velha:
redondilhas
A medida nova:
sonetos
68. Capítulo 11 – O Classicismo
Mapa 3
A poesia épica de Camões – Os lusíadas
Narra a viagem de Vasco
da Gama às Índias (1497-
1498), visto como um
símbolo da coletividade
lusitana e da glória das
conquistas.
Como nos antigos poemas
clássicos, em Os lusíadas
algumas entidades
mitológicas (deuses e
ninfas) participam da ação.
Estrutura:
dez cantos;
estrofes de oito versos;
esquema de rima:
ABABABCC;
versos decassílabos;
dividido em 5 partes:
proposição, invocação,
dedicatória, narração,
epílogo.
69. Cartas e relatos de navegantes, missionários e aventureiros que
estiveram nas terras brasileiras durante os séculos XVI e XVII.
Capítulo 12 – Brasil – Literatura informativa e jesuítica
Mapa 1
Principais obras:
A carta de Pero Vaz de Caminha;
Tratado da Terra do Brasil e História da Província de Santa
Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de
Magalhães Gandavo;
Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza.
A literatura informativa
Material de grande interesse cultural e histórico.
70. Capítulo 12 – Brasil – Literatura informativa e jesuítica
Mapa 2
O principal autor foi José de Anchieta, que
produziu teatro de catequese, poesias líricas e
épicas, cartas, sermões e uma gramática da
língua geral.
Os jesuítas viram na arte uma forma de cativar
a atenção dos nativos, daí o uso constante do
teatro pedagógico e da música nas atividades
de catequese.
Muitas dessas obras eram escritas em
nheengatu, conhecido como “língua geral”.
A literatura
jesuítica
71. Surge em um momento histórico conturbado,
da Contrarreforma e muitas guerras.
Capítulo 13 – O Barroco
Mapa 1
A antítese entre vida e morte está no centro
da arte barroca.
Os sentimentos se exaltam, não são mais
controlados pela razão.
A linguagem não segue a clareza do
Classicismo e é construída tortuosamente, no
sentido de captar, através de antíteses e
imagens sugestivas, o que é a vida, a morte,
o destino, o amor.
O Barroco
72. Conceptismo
o rebuscamento se dá na
expressão do raciocínio,
com a exploração do jogo
de ideias e sutilezas de
argumentação;
o espanhol Francisco de
Quevedo foi o expoente
desse estilo, que por isso
pode ser chamado também
de quevedismo.
Capítulo 13 – O Barroco
Mapa 2
Cultismo
utiliza-se do jogo de palavras,
das antíteses, das hipérboles,
das metáforas, das frases
tortuosas, dos paradoxos;
linguagem preciosa e
rebuscada;
um dos grandes poetas cultistas
foi o espanhol Luís de Gôngora;
por isso, o cultismo é também
conhecido por gongorismo.
A linguagem barroca
73. Capítulo 13 – O Barroco
Mapa 3
Maior nome da poesia barroca brasileira.
Não teve nenhum livro publicado em vida.
Sua obra pode ser dividida em três linhas temáticas:
religiosa, amorosa, satírica.
Gregório de Matos
74. Padre jesuíta e um dos melhores oradores do século XVII.
Principais sermões:
Sermão do mandato — fala do amor místico de Cristo;
Sermão da sexagésima — discorre sobre a arte de pregar;
Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda
— proferido por ocasião do cerco dos holandeses à cidade da Bahia;
Sermão de Santo Antônio aos peixes — trata da escravidão do indígena.
Discutiu questões políticas, criticou os impostos injustos que sangravam o
Brasil e participou ativamente das expedições de catequese.
Capítulo 13 – O Barroco
Mapa 4
Antônio Vieira
75. Capítulo 16 – O Romantismo em Portugal
Mapa 5
Linguagem
simples.
Suas obras principais
são os romances As
pupilas do senhor reitor,
A morgadinha dos
canaviais, Os fidalgos da
casa mourisca e Uma
família inglesa.
Júlio Dinis (1839-1871)
Enredos mais simples, que giram em torno
de problemas amorosos e familiares.
No final, os mal-entendidos se esclarecem
e tudo se resolve.
Obras inovaram em
alguns aspectos a
prosa do
Romantismo.
76. Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução
Mapa 1
A leitura ocorria
num ambiente
doméstico, em
meio a afazeres
tipicamente
femininos, e era
feita em voz alta.
O número de
pessoas
alfabetizadas no
Brasil era muito
pequeno.
Leitores do século XIX
Os leitores
visados por essa
literatura
sentimental
eram, sobretudo,
as mulheres.
77. Temas ligados à
nossa realidade
social e histórica.
Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução
Mapa 2
Publicação de
Suspiros poéticos e
saudades, de
Gonçalves de
Magalhães.
1836 – início do
Romantismo no Brasil.
O Nacionalismo como projeto
Linguagem mais
próxima da fala
brasileira.
Com a Independência, os escritores
românticos engajaram-se também no
projeto de criação de uma literatura
autenticamente nacional.
78. O indígena
romântico é um
símbolo do
espírito jovem e
independente da
nação brasileira.
Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução
Mapa 3
Heróis que
ajudaram a
constituir suas
nações
durante a
Idade Média.
Europa
O Indianismo: expressão do
Nacionalismo romântico
O indígena é uma
figura idealizada
e, tal qual o herói
europeu, era
nobre, valoroso
e fiel.
Brasil
79. Desenvolvimento de várias
expressões artísticas.
Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução
Mapa 4
Início da atividade editorial
e surgimento da imprensa
periódica.
Funcionamento
de tipografias.
A importância da
vinda de D. João VI
Ampliação do público
consumidor de arte.
Folhetins
80. Características do Romantismo
Observe no quadro abaixo, as principais diferenças entres os
movimentos clássico e romântico:
Classicismo Romantismo
geral, universal particular, individual
impessoal, objetivo pessoal, subjetivo
apelo à imaginação
razão sensibilidade
erudição folclore
elitilização motivos populares
disciplina libertação
imagem racional do
amor e da mulher
imagem sentimental e subjetiva
do amor e da mulher
apelo à inteligência
81. Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I)
Mapa 1
Romance histórico
Volta-se para o passado, em uma
reinterpretação nacionalista de fatos
e personagens de nossa história.
Romance sertanejo
ou regionalista
Focaliza a gente do interior, com
seus costumes e valores peculiares.
Romance urbano
ou de costumes
Abrange temas amorosos e
sociais no ambiente urbano.
Romance indianista
Ainda na perspectiva
nacionalista, é aquele que
enfoca a figura do índio.
A prosa romântica
83. Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I)
Mapa 2
Marco na
história da
prosa
romântica.
Jornalista, professor e o primeiro
escritor popular brasileiro.
Trama leve e
movimentada.
Linguagem
simples e
coloquial.
Tipos humanos que
circulavam pelo Rio
de Janeiro.
Publicou o romance
A Moreninha (1844).
Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882)
84. Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I)
Mapa 3
Passa-se nas ruas e nos casebres
do Rio de Janeiro de D. João VI.
Trabalhou como revisor e
redator no Correio Mercantil
e administrador da
Tipografia Nacional.
Publicado em capítulos semanais
em um folhetim.
Linguagem coloquial, comicidade e
tom realista da narração.
Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)
Única obra: Memórias de um
sargento de milícias.
85. Romances mais famosos:
O seminarista (1872) –
crítica ao celibato religioso;
A escrava Isaura (1875) –
condição humana do escravo.
Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I)
Mapa 4
Bernardo Guimarães (1825-1884)
Juiz, professor,
jornalista e
escritor de livros
de poesia e ficção.
86. Passa-se no
interior de
Mato Grosso.
Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I)
Mapa 5
Visconde de Taunay (1843-1899)
Um dos melhores
exemplos de
romance
regionalista.
Interesse pelos tipos
humanos característicos do
interior e suas rígidas
normas de comportamento
social e familiar.
Escreveu Inocência (1872).
87. Romances sociais ou urbanos: Cinco
minutos; A viuvinha; Lucíola; Diva; A pata da
gazela; Sonhos d’ouro; Senhora; Encarnação.
Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) –
José de Alencar
Mapa 1
José de Alencar
(1829-1877)
Romances regionalistas: O gaúcho;
O tronco do ipê; Til; O sertanejo.
Romances históricos: O guarani; As minas
de prata; A guerra dos mascates.
Romances indianistas: Iracema; Ubirajara.
88. História dramática
do amor entre a
índia Iracema e o
português Martim.
Explicação
poética para as
origens do
Ceará.
Linguagem
poética.
Iracema (1865)
Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) –
José de Alencar
Mapa 2
89. Aurélia: personagem
feminina complexa.
Organização da
história como
uma transação
comercial.
Senhora (1875)
Aborda a questão
do amor marcado
pelas contradições
da sociedade
burguesa.
Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) –
José de Alencar
Mapa 3
90. O Romantismo no Brasil – Poesia
Temas principais
Inspiração
patriótica e
libertária.
Indianismo.
Desilusão
amorosa.
Saudade.
Morte.
Exaltação da
natureza
brasileira.
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia
Mapa 1
91. Cantou também os temas
consagrados pelo
Romantismo europeu:
dores de amor;
saudade;
natureza.
Dimensão poética ao
tema indígena.
Gonçalves Dias e a primeira
geração romântica
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia
Mapa 2
92. Segunda
geração
romântica
Principais poetas: Álvares de Azevedo,
Junqueira Freire, Casimiro de Abreu,
Bernardo Guimarães e Laurindo Rabelo.
Influências: Shelley,
Byron, Lamartine e
Musset.
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia
Mapa 3
Temas: morte, solidão,
tédio e melancolia.
Chamada de
Ultrarromantismo.
Visão trágica
da existência.
Auge da tendência
individualista e
subjetiva.
93. Macário
Lira dos vinte anos
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia
Mapa 4
Noite na taverna
Prosa
Poesia
Álvares de Azevedo
(1831-1852)
Teatro
94. Terceira geração romântica
Amor sensual.
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia
Mapa 5
Indignação contra as
tiranias e combate
à escravidão.
Castro Alves
(1847-1871).
Preocupação com
os problemas
sociais do Brasil.
95. Surge com a
peça Hernani, de
Victor Hugo.
Oposição aos
princípios clássicos.
Combinação de aspectos
trágicos e cômicos.
Textos em
prosa.
Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro
Mapa 1
Linguagem
mais comum.
Incorporação das situações da
vida cotidiana e dos problemas
humanos e sociais da época.
O drama: uma nova
ideia em cena
96. Fundou, em 1833, a
Companhia Dramática
Nacional e, no ano
seguinte, inaugurou o
Teatro Nacional.
Encenou a peça Antônio
José ou O poeta e a
Inquisição – primeira
obra teatral de autor e
tema brasileiros.
O teatro brasileiro como
atividade artística regular
nasceu no Romantismo.
Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro
Mapa 2
Figura mais importante:
João Caetano (1808-1863).
O Romantismo no Brasil – Teatro
97. José de Alencar (1829-1877) – abordou o
tema da escravidão no drama Mãe (1862) e
desenvolveu a crítica social na comédia O
demônio familiar (1858).
Martins Pena (1815-1848) – autor de
populares comédias de costumes. Suas
peças mais famosas são O juiz de paz na
roça (1842) e O noviço (1853).
Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882)
– foi membro do Conservatório Dramático e
escreveu muitas comédias de cunho social.
Sua peça mais famosa é
A torre em concurso (1863).
Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro
Mapa 3
Gonçalves Dias (1823-1864) – autor do
drama histórico Leonor de Mendonça (1847).
Principais
dramaturgos do
Romantismo
brasileiro
98. Literatura como um instrumento de
denúncia dos vícios e da corrupção da
sociedade burguesa.
Rejeição do idealismo romântico.
A literatura
realista
Início em 1857, com o romance Madame
Bovary, de Gustave Flaubert.
O método científico de experimentação e
observação da realidade visto como o único
aceitável para a explicação do mundo.
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal
Mapa 1
Representação mais objetiva e fiel
da vida social.
99. Surgiu com a tentativa de Robert Owen de
melhorar as condições de trabalho dos
operários. O conceito foi ampliado por Marx e
Engels, que defendiam o fim do capitalismo.
Sistematizado por Auguste Comte, segundo o
qual as sociedades passam por três estágios:
teológico, metafísico e positivo.
O estágio positivo poderia ser alcançado pelo
método da observação e da experimentação.
Teoria formulada por Charles Darwin, segundo
a qual as espécies se transformam ao longo
do tempo, num processo de adaptação
constante ao meio ambiente.
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal
Mapa 2
Socialismo
Darwinismo
Positivismo
100. Naturalismo
O trabalho do
escritor
assemelhava-se ao
de um cientista em
seu laboratório.
O comportamento humano
é condicionado pelo meio
ambiente e pelas
características físicas e
psicológicas hereditárias.
Determinismo Romance
experimental
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal
Mapa 3
101. Realizadas no Cassino
Lisbonense, onde se
discutiram a situação de
Portugal e as transformações
por que passava a Europa.
Polêmica entre a velha
e a nova geração.
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal
Mapa 4
Questão Coimbrã
O Realismo português
Conferências Democráticas
102. Eça de Queirós
Critica a vida social portuguesa
e a hipocrisia dos valores
burgueses.
Foco no celibato religioso
e na hipocrisia social.
O crime do padre Amaro
Mais importante prosador
realista de Portugal.
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal
Mapa 5
O primo Basílio
103. Também expressa
suas inquietações
religiosas e
metafísicas em
diversos sonetos.
Espírito
revolucionário,
engajamento
nas lutas
sociais de seu
tempo.
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal
Mapa 6
Antero de Quental
Olhar para
realidade das ruas
e para o cotidiano
prosaico e cinzento
das cidades.
Cesário Verde
A poesia realista
104. O Brasil era
essencialmente agrário,
além de monarquista e
escravocrata.
Expectativas ainda
românticas do público
leitor no Brasil.
Literatura como um instrumento de análise da
realidade brasileira e não apenas como diversão.
Capítulo 23 – O Realismo e o Naturalismo no Brasil
Mapa 1
O Realismo e o Naturalismo no Brasil
105. O cortiço (1890)
Aluísio Azevedo (1857-1913)
Influência do meio e dos
instintos nos personagens.
O mulato (1881)
Capítulo 23 – O Realismo e o Naturalismo no Brasil
Mapa 2
Questões polêmicas: o
racismo e a corrupção
dos padres.
Princípios do Naturalismo.
107. Machado de Assis
(1839-1908)
Mais importante
autor do nosso
Realismo.
Realismo
psicológico de
alcance universal
e atemporal.
Escreveu poesias,
crônicas, peças de teatro
e crítica literária, mas
destacou-se no romance
e no conto.
Capítulo 24 – Machado de Assis
Mapa 1
108. Memórias póstumas de Brás Cubas (1881)
Brás Cubas revela a hipocrisia
das relações humanas.
Narrador defunto.
Pessimismo radical.
Capítulo 24 – Machado de Assis
Mapa 2
Metalinguagem: o narrador conversa
com o leitor sobre a própria obra.
Ordem da narrativa nem sempre é linear;
ocorre conforme as lembranças de Brás Cubas.
109. Relações de classe, os
meios de ascensão
social e a influência da
Igreja na vida cotidiana.
Dom Casmurro (1899)
Um rico painel da
sociedade brasileira
da época.
Análise psicológica
dos personagens.
Criação de um
clima de incerteza
e ambiguidade.
Capítulo 24 – Machado de Assis
Mapa 3
Narrado pelo próprio
personagem, que viveu os fatos
muito tempo antes. O tempo da
narração é bem anterior ao
tempo da narrativa.
110. A vida é um campo de
batalha onde só os mais
fortes sobrevivem.
Quincas Borba (1891)
Teoria do Humanitismo
O protagonista é Rubião,
amigo do filósofo maluco
Quincas Borba
(personagem já presente
em Memórias póstumas
de Brás Cubas).
Capítulo 24 – Machado de Assis
Mapa 4
111. Essa característica está presente em autores
estrangeiros, como Laurence Sterne e
Xavier de Maistre.
A linguagem machadiana
Leva o leitor a perceber o jogo da ficção.
Interrompe a ação para conversar com o leitor.
Capítulo 24 – Machado de Assis
Mapa 5
112. França Júnior (1838-1890)
influenciado por Martins Pena,
retratou bem certos tipos
humanos e situações da época;
as peças mais famosas são As
doutoras, Caiu o ministério e
Como se fazia um deputado.
É marcante
a influência
francesa.
O teatro no final
do século XIX
Capítulo 25 – O teatro no final do século XIX
Público interessado em
distração e divertimento fácil.
Comédias predominam
sobre os dramas.
Artur Azevedo (1855-1908)
batalhador pelo
desenvolvimento de nosso
teatro;
merecem destaque A capital
federal e O dote.
Poucos autores
brasileiros se destacam.
Novos gêneros:
revista, opereta,
café-concerto.
113. Frequentes alusões a elementos da mitologia grega e romana.
Observação rigorosa das regras de composição poética.
Poesia parnasiana
Inspiração inicial do Parnasianismo veio da França, de uma antologia
intitulada O Parnaso contemporâneo, publicada em 1866.
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX –
Parnasianismo e Simbolismo
Mapa 1
Preferência por temas descritivos.
Enfoque sensual e erótico da mulher, com ênfase na descrição física.
Uso (excessivo, às vezes) de palavras raras, rebuscadas.
Evitavam-se os exageros sentimentais que marcaram os
poetas românticos.
114. Poesias
(1888)
Meridionais
(1884) e
Sonetos e
poemas
(1885)
O Parnasianismo no Brasil
Raimundo
Correia
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX –
Parnasianismo e Simbolismo
Mapa 2
Alberto de
Oliveira
Olavo
Bilac
Sinfonias
(1883)
Vicente de
Carvalho
Poemas e
canções
(1908)
115. Enfoque espiritualista da mulher, envolvendo-a num
clima de sonho.
Preferência por temas que tratam da morte, do
destino, de Deus.
Origem francesa, com a obra As flores do mal (1857),
de Charles Baudelaire.
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX –
Parnasianismo e Simbolismo
Mapa 3
Reação contra o materialismo e o positivismo.
Resgatou o lado místico e espiritual da vida, explorou
o imaginário, o misterioso território dos sonhos.
Escolha de palavras segundo a musicalidade e o
poder de sugestão.
Frequentes alusões a elementos que lembram rituais
religiosos.
Origem e características gerais do Simbolismo
116. Setenário das dores de
Nossa Senhora, Câmara
ardente, Dona Mística,
Kiriale e Pastoral aos crentes
do amor e da morte.
Missal, Broquéis,
Faróis, Últimos
sonetos e Evocações.
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX –
Parnasianismo e Simbolismo
Mapa 4
Cruz e Sousa (1861-1898)
Angústia espiritual.
Também publicou
poemas em prosa,
explorando aliterações
e sinestesias.
Alphonsus de Guimaraens
(1870-1921)
Poesia reflexiva e
melancólica sobre a morte,
a fugacidade da vida, os
amores perdidos.
O Simbolismo no Brasil
117. Temas: morte, decomposição da matéria,
angústia que marca a condição humana.
Eu (1912)
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX –
Parnasianismo e Simbolismo
Mapa 5
Expressão poética muito original, com
inúmeros termos tirados das ciências naturais.
Expressa com intensidade uma visão trágica
da existência.
Augusto
dos Anjos
(1884-1914)