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MATERNIDA
DE
ESCOLA DE VILA NOVA
CA
CHOEIRINHA
-Hosp
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al Selado CQH - Hospital Amigo da
Criança-
ANO 2012
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS DO SERVIÇO
DE MEDICINAS TRADICIONAIS,
HOMEOPATIA E PRÁTICAS
INTEGRATIVAS EM SAÚDE
M
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HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA
DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA
Vila Nova Cachoeirinha
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS,
HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE
Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva
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Prefeitura de São Paulo
Secretaria Municipal de Saúde
HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA
DR. MÁRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO
SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA
E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE
São Paulo
JUNHO/2012
3ª EDIÇÃO
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Tatiana Zacariotti de Freitas
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Coleção Protocolos HMEC 2012
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Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva
É permitida a reprodução parcial desde que citada a fonte.
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CEP 02720-200 - São Paulo - SP
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hospital_maternidade_vila_nova_cachoeirinha/
E-mail de contato: hmvncassessoriaqualidade@prefeitura.sp.gov.br
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Gilberto Kassab
Prefeito da Cidade de São Paulo
Januario Montone
Secretário Municipal da Saúde
Pedro Alexandre Federico Breuel
Diretor de Departamento Técnico - HMEC
ORGANIZAÇÃO
Dra. Katia Maria Silva
Chefe do Serviço de Medicinas Tradicionais, Homeopatia e
Práticas Integrativas em Saúde
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PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2012
O Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, que tem sob
sua responsabilidade o atendimento à saúde perinatal e da mulher, em geral, de sua
área de influência, em especial Zona Norte da Cidade de São Paulo, tem procurado
ao longo dos seus 40 anos de existência propiciar às pacientes aqui atendidas a melhor
qualidade possível dentro do amplo conceito de saúde, segundo a Organização Mundial
da Saúde.
Procurando sempre atualizar-se e modernizar-se, quer no que diz respeito à sua área
física, à aquisição de equipamentos e incorporação de novas tecnologias, à ampliação
de recursos humanos e sua respectiva capacitação, a Maternidade Cachoeirinha tornou-
se um marco em nossa cidade.
Não bastassem esses aspectos, uma outra importante faceta a distingue, qual seja,
a de elaboração de Manuais, contendo Protocolos de condutas destinados a responder
à diversidade dos problemas das pacientes por nós atendidas.
Torna-se, portanto, imperativo que suas equipes de Saúde comunguem, em cada
área de atividade, de orientações padronizadas, que se transformam em verdadeiros
guias para a prática diária. São os Protocolos que podem dirimir desde simples dúvidas
do dia-a-dia até problemas mais complexos e de resolução mais laboriosa.
Contudo, a elaboração de tais Protocolos que compõem os Manuais, deve refletir,
por um lado, os mais rigorosos critérios da Medicina Baseada em Evidências e por outro
ser de fácil compreensão e aplicabilidade para que se tornem realmente da máxima
utilidade para a melhoria do atendimento às pacientes segundo as boas práticas de
Saúde.
Queremos agradecer a toda a equipe que arduamente trabalhou na elaboração
destes Protocolos, procurando usar a criatividade individual associada à cultura institucional
no sentido de representar um aprimoramento na nossa área de trabalho que estamos
sempre buscando.
Temos também a certeza de que estes Manuais não serão os últimos. Sempre haverá
sugestões, novas incorporações, que farão um moto contínuo de novas publicações. Mas
certamente também temos a convicção de que estes são o que de melhor temos a
oferecer para o momento atual.
Dr. Pedro Alexandre Federico Breuel
Diretor de Departamento Técnico do HMEC - 2012
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PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2008
A arte médica desde seu início tem como principal objetivo não apenas a cura, mas
também o cuidar.
O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é derivada do verbo
"obstare" (ficar ao lado). Ficar ao lado de quem sofre é importante, pois a proximidade
do ser humano é terapêutica. A indelicadeza no trato do ser advém da ignorância e do
desconhecimento, em que as pessoas se escondem atrás de uma atitude pouco aco-
lhedora para ocultar suas inseguranças. A humildade, o entendimento, a paciência, o
carinho e o amor são qualidades imprescindíveis para o ser Médico.
O conhecimento evolui com enorme velocidade, cada vez mais observamos na
Medicina a transitoriedade de suas verdades e conceitos. O profissional médico que se
formava 20 anos atrás, se não mantivesse contato com os novos trabalhos, apresentava
um tempo médio de desatualização de 5 a 8 anos, hoje é necessário pouco mais de 2
anos para que isso aconteça. Tudo isso graças à grande demanda de trabalhos cien-
tíficos, troca de experiências, enorme facilidade de acesso e divulgação da informação.
Porém, criou-se a partir daí um outro problema: com tanta informação como separar o
que é bom do que não o é?
O Hospital e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha tem em seu nome um dos
principais objetivos desta instituição: o ensino. E não somente o ensino como transmissão
de conhecimento, mas fundamentalmente como formação do ser Médico em sua
integralidade na forma mais holística de seu entendimento: caráter, comportamento
humanístico e relação médico/paciente. A integração de todas as áreas (a médica,
para-médica, administrativa e comunitária) sumariza a ideia de que para crescermos e
nos conhecermos melhor, a participação de todos é fundamental. A Instituição é o Todo,
sendo nosso começo, meio e fim principal.
Este manual vem coroar estas ideias, na busca desta integração e na efetividade
da mesma. A atualização do manual tem por objetivos a revisão das informações, a
democratização do acesso a essas e a homogeneização do conhecimento para todos
aqueles que vivem a instituição, em especial aos médicos residentes e aos acadêmicos
das várias escolas que aqui fazem seus estágios, sendo útil, também, a todos que tiverem
interesse na busca da atualização de seus conhecimentos. E, por fim, gostaria de
salientar, enaltecer e agradecer às equipes médicas e não médicas que escreveram e
que organizaram a edição final deste manual para impressão. Muito obrigado! A nossa
Instituição agradece.
Dr. Carlos Alberto Ruiz
Diretor de Departamento Técnico do HMEC - 2008 - 2011
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PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2007
O Artigo 196 da Constituição de 1988 garante a todo cidadão o direito à saúde e
o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção e recuperação.
A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS - pela Lei 8.080, de 19/09/90, foi
um desdobramento desse princípio constitucional, e sua implantação vem sendo orien-
tada pelas chamadas Normas Operacionais (NOB 1991, 93 e 96; NOAS 2001 e 02; Pacto
pela Saúde, de 2006).
A Regulação Estatal sobre o Setor Saúde, comumente conhecida apenas como
"Regulação", surge como uma estratégia de gestão do SUS através dessas normas. Entre
outras modalidades de Regulação, a NOAS 1991 colocou em pauta a Regulação
Assistencial. Os Complexos Reguladores Assistenciais são estruturas que congregam um
conjunto de ações regulatórias do acesso à assistência e constituem-se das Centrais de
Regulação e dos Protocolos Assistenciais. Vale ressaltar que a Central de Regulação
é uma ferramenta-meio cujo desempenho está diretamente relacionado com a resolutividade
da rede de saúde, que por sua vez também depende da existência e da execução de
bons Protocolos Assistenciais.
Os Protocolos Assistenciais são divididos em Protocolos Clínicos e Protocolos de
Regulação do Acesso. Os Protocolos Clínicos são "recomendações sistematicamente
desenvolvidas com o objetivo de orientação de médicos e pacientes acerca de cuidados
de saúde apropriados em circunstâncias clínicas específicas". (DENASUS, MS). Os
Protocolos de Regulação do Acesso "são diretrizes para solicitar e usar, adequada e
racionalmente, as tecnologias de apoio diagnóstico e terapias especializadas, incluindo
medicamentos de alto custo, sendo um instrumento de ordenação dos fluxos de enca-
minhamentos entre os níveis de complexidade assistencial". Esse é o contexto que
confere a real dimensão e o relevante significado deste trabalho técnico coletivo que ora
vem à luz sob forma da COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007, fruto estratégico da
Gestão do Conhecimento Organizacional aliada aos talentos, competências e brilhantismos
individuais dos profissionais que nela trabalham.
A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 conta com a indispensável e brilhante
participação dos coordenadores científicos, diretores e gerentes das unidades assistenciais,
de diversas profissões da saúde, nos volumes dedicados às respectivas especialidades
da atividade-fim do hospital. Além disso, foi acrescida da valiosíssima contribuição dos
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diretores e gerentes das áreas administrativas, com volumes dedicados às rotinas que
dão andamento eficiente aos processos das atividades-meio, garantindo o suporte ne-
cessário à realização de uma assistência clínica e cirúrgica de alta qualidade ao cliente-
cidadão.
A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 é uma importante ferramenta para a
regulação da qualidade da assistência, não apenas no sentido do padrão técnico-científico
do atendimento dispensado, mas também quanto à eficiência e eficácia dos processos
administrativos internos e principalmente quanto à equidade no acesso aos serviços
hospitalares. Por isso foi opção desta gestão delegar a coordenação do projeto
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 à Dra. Maria Lúcia Bom Ângelo, nossa
Assessora de Qualidade e Acreditação Hospitalar, a quem creditamos o merecido reco-
nhecimento por ter cumprido competentemente mais esta árdua tarefa.
Dr. José Carlos Riechelmann
Diretor Geral do HMEC 2001 - 2007
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SUMÁRIO
1. Medicina Tradicional Chinesa: História ............................................................ 1
2. O que é a Medicina Tradicional Chinesa ........................................................ 1
3. Objetivos ........................................................................................................... 1
4. Modalidades de Tratamento ............................................................................. 2
5. Acupuntura ........................................................................................................ 2
6. Rotina Ambulatorial ........................................................................................ 12
7. Normas Técnicas em Acupuntura .................................................................. 13
8. Orientação Alimentar ...................................................................................... 14
9. Meditação........................................................................................................ 14
10. Práticas Corporais .......................................................................................... 15
11. Homeopatia ..................................................................................................... 25
12. Plantas Medicinais e Horta Orgânica Comunitária ................................. 28
Anexo I – Código Internacional de Doenças - CID ............................................... 29
Anexo II – Ficha de Inscrição para as práticas de saúde .................................... 41
Bibliografia .............................................................................................................. 42
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1. MEDICINA TRADICIONAL CHINESA: HISTÓRIA
A acupuntura surgiu em época muito remota na China, há aproximadamente 4
mil anos atrás.
No século XVII, os métodos de acupuntura chegaram a Europa. Na China,
principalmente a partir de 1955, em um esforço para enfrentar as necessidades
sanitárias, o governo colocou a Medicina Tradicional em um nível de igualdade
com a medicina ocidental moderna. Ocorreu a massificação do seu uso e muito
investimento em pesquisa.
Hoje a Medicina Tradicional Chinesa é considerada uma modalidade médica.
2. O QUE É A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA – MTC?
A Medicina Tradicional Chinesa é constituída por um conjunto de modalidades
de tratamento e de meios de diagnósticos, construídos a partir de uma concep-
ção holística sobre a natureza do ser humano, e suas relações com o mundo que
o cerca e do qual faz parte.
3. OBJETIVOS
1. Oferecer a população outras alternativas terapêuticas eficazes, especialmen-
te no âmbito de atenção primária;
2. Reduzir os custos do tratamento com uso de tecnologia simples e pratica-
mente sem efeitos colaterais;
3. Promover a participação do paciente no processo terapêutico, com o resgate
da qualidade na relação médico paciente;
4. Capacitar e treinar profissionais de saúde com técnicas simples e seguras
da MTC, na promoção da saúde, na prevenção e tratamento da maioria das
doenças que demandam os serviços de saúde.
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4. MODALIDADES DE TRATAMENTOS
• Acupuntura: tratamento feito com uso de agulhas, ventosas, calor e laser, nos
chamados pontos de acupuntura;
• Orientação Alimentar: diz respeito a como e com o que se alimentar;
• Meditação: treinamento das tradições da meditação Taoísta e da meditação
Chãn;
• Os cuidados com o corpo utilizando diversas práticas corporais: Tai Chin Pain
Lin, Lian Gong, I Qi Gong, Dao Yin Pao Jian Gong, Do-in, Xiang Gong, Lien
Chi e Dança Circular;
• Forma de viver: Diz respeito a busca de uma maior harmonia com a vida;
• Homeopatia: tratamento usado como método complementar da MTC.
5. ACUPUNTURA
– do latim “Acus” – agulha.
“Punctio” - punção.
Tem sua origem na China; posteriormente foi difundida para o Japão, Coréia e
outros paises da Ásia, sendo amplamente utilizada pelos sistemas de atenção
à saúde nos paises daquela região, oficialmente reconhecida pelos governos e
totalmente aceita pela população.
Desde 1970, no ocidente, iniciaram-se estudos científicos para avaliar a efetividade
da Acupuntura, havendo então evidência científica sobre esta prática médica.
Em 1997 o Instituto Nacional de Saúde nos Estados Unidos, reconheceu ofici-
almente a validade científica da Acupuntura naquele país, incentivando assim os
outros países a também realizarem novos estudos como também os médicos à
sua utilização.
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O tratamento com Acupuntura constitui-se em método seguro e eficaz, com
poucas contra-indicações, quando executada por profissionais médicos qualifi-
cados, com conhecimento da anatomia humana e atualização adequada em
neurofisiologia, por se constituir em procedimento invasivo complexo, no qual as
agulhas são inseridas com a finalidade de atingir a região subcutânea, a fáscia
muscular, e região intramuscular e até mesmo periósteo, geralmente onde há
concentração de terminações nervosas. Mas também vasos sanguíneos, órgão
e vísceras podem sofrer lesões em função de uma inserção inadequada.
5.1. CLASSIFICAÇÃO
• Clássica;
• Científica
• Acupuntura baseada nos ponto “Ashi”, pontos de dor;
• Eletroacupuntura;
• Moxa bustão;
• Crâniopuntura;
• Auriculoacupuntura.
Acupuntura Clássica
Adota os conceitos filosóficos chineses, que combinados com a experiência
terapêutica milenar, constituem a teoria fundamental e complexa da Medicina
Chinesa, usada para explicar o funcionamento do corpo humano e as ocorrên-
cias de doenças, bem como diagnóstico clínico e o tratamento.
Acupuntura Científica
É a versão mais ocidentalizada da acupuntura na quais estímulos nas agulhas
se dão de acordo com princípios baseados na neurofisiologia e anatomia. O
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exame físico e o estabelecimento do diagnóstico são condições preliminares
essenciais ao tratamento. Os pontos a serem agulhados são geralmente aqueles
que se encontram próximos das estruturas neurais e no mesmo segmento neu-
rológico da lesão a ser tratada.
Acupuntura baseada nos pontos gatilho (Ashi)
Pontos que se tornam sensíveis na patologia.
Eletroacupuntura
Modalidade que implica na passagem de uma corrente de pulso através de
tecidos corporais, por intermédio de agulhas, com fins terapêuticos ou analgé-
sicos. As agulhas de acupuntura estimulam as fibras A-Delta. Promove efeitos
diretos e indiretos no segmento espinal, no tálamo e hipotálamo. A liberação de
diferentes neurotransmissores depende da freqüência da estimulação. A
eletroacupuntura de baixa freqüência libera Beta endorfina no pedúnculo cere-
bral e no hipotálamo. A eletroacupuntura de alta freqüência libera Dimorfina e
serotoninas.
Aurículo acupuntura
Trata-se de uma técnica simples e eficaz para combater a dor e os distúrbios
funcionais orgânicos. O pavilhão auricular é considerado uma parte muito impor-
tante do corpo humano, onde estão pontos auriculares que são zonas especí-
ficas distribuídas na superfície auricular que refletem fielmente a atividade fun-
cional de todo corpo. Ou seja, é um micro sistema onde todos os órgãos e
vísceras podem ser tratados.
Crânio acupuntura – YNSA
Prática elaborada por Toshikatsu Yamamoto é uma somatotopia localizada na
cabeça com a distribuição dos pontos baseadas numa representação fetal na
qual um micro sistema representa todo o organismo.
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Quando existe alguma doença no organismo, esta se mostra através de pontos
reativos situados em áreas de correspondência à parte enferma. Através do
manejo desses mesmos pontos reflexos pode-se agir sobre a doença e curá-la.
5.2. MECANISMOS DE AÇÃO
Os efeitos da Acupuntura vêm sendo estudados e explicados através dos prin-
cípios e mecanismos fisiológicos: os estímulos em receptores específicos alcan-
çam o sistema nervoso central por meio da rede neural periférica, provocando,
desta maneira, um fenômeno de neuromodulação em três níveis: local, espinhal
e supra espinhal, o que resulta na liberação de neurotransmissores, o que
produz normalização das funções motoras, sensoriais, autonômica, endócrinas,
imunológicas, controle e expressões emocionais, além das funções corticais
cerebrais.
5.3. PONTOS DA ACUPUNTURA
Correspondem a pequenos feixes nervosos cutâneos (totalmente sensoriais
ou sensoriais e simpáticos), vasculares ou musculares (misto de sensoriais e
motores).
O envolvimento do nervo simpático foi demonstrado pela primeira vez por Gouldem
(1921) através da comprovação de que os “pontos de acupuntura” ao longo do
nervo ciático e suas ramificações possuem impedância menor que a da pele
circundante.
O estimulo adequado (“a picada da agulha”) gera sensação de choque, peso ou
parestesia própria da estimulação nervosa periférica (a freqüência de resposta
de 2 a 3 hertz) são duas das características das fibras aferentes primárias A-
delta (Bowsher, 1976; Wang e col, 1985).
São considerados “pontos eficazes” aqueles que ao serem puncionados (estí-
mulo mecânico), suscitam no paciente uma sensação subjetiva de calor e, muitas
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vezes, se evidencia a coloração avermelhada na pele. Tal fenômeno é um
reflexo do axônio, desencadeado pela estimulação das fibras C e A-Delta; a
ausência do fenômeno significa que a agulha não alcançou as fibras nervosas
e portanto o ponto não foi eficaz.
Nas fibras A Delta seguem para o córtex cerebral onde os estímulos da acupuntura
atingem o nível de consciência e a medida que as fibras percorrem o pedúnculo
cerebral, enviam colaterais para a medula, liberando B endorfina o que promove
uma influência descendente sobre todos os níveis da medula espinhal, denomi-
nado controle inibitório descendente,cujo neurotransmissor responsável é a
serotonina. O efeito inibitório promove a liberação de peptídeos opióides no
corno dorsal da medula, onde reforça os efeitos segmentares da Acupuntura,
produzindo uma disseminação do efeito analgésico para todo o corpo.
Em relação à hipófise, a Acupuntura pode influenciá-la pelo hipotálamo; pode
efetuar a liberação de beta-endorfinas na circulação. Isso pode ser uma ação,
porém não se tem certeza.
Neurotrasmissores
Foram descobertos quatro neurotrasmissores que participam na analgesia por
acupuntura:
• Serotonina;
• Beta-endorfinas;
• Metencefalina;
• Dimorfina.
Estão envolvidos no controle inibitório descendente, na inibição da dor.
5.4. A ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA DOR
A efetividade da analgesia pela Acupuntura foi realmente estabelecida em es-
tudos clínicos controlados e sua participação no controle da dor crônica é com-
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parável à morfina. Em função dos efeitos colaterais da terapia medicamentosa
prolongada para o tratamento da dor e os riscos da dependência, a analgesia
pela Acupuntura tem sido considerada como um método de escolha para o
tratamento da dor aguda e crônica.
Cabeça e Face
• Cefaléia tensional;
• Enxaqueca;
• Outros tipos de cefaléia;
• Dor facial crônica;
• Dor em articulação temporo mandibular.
Sistema Locomotor
Aplica-se a dores acompanhadas de limitação dos movimentos articulares. Di-
minui os espasmos musculares. Os danos articulares frequentemente resultam
de disfunção muscular e às vezes e na maioria das vezes aparecem antes de
qualquer alteração no Raio X, casos em que o tratamento com Acupuntura pode
promover a cura permanente.
Condições dolorosas
• Espondilite cervical ou dor cervical por outras causas;
• Periartrite do ombro;
• Fibromialgia;
• Fasceites;
• Epicondilites;
• Lombalgia;
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• Lombociatalgia;
• Osteoartrite dos joelhos;
• Síndromes dolorosas radiculares e pseudo articulares;
• Artrite reumatóide – a Acupuntura é benéfica no tratamento por promover
eficaz alívio da dor mas não interfere no dano já provocado às articulações,
conforme verificado na maioria dos estudos controlados;
• Gota;
• Cólica renal e biliar – promove o alívio da dor sem mascarar o diagnóstico nos
casos agudos;
• Dor traumática ou pós-operatório; nos entorses é importante para o alívio da
dor mas também para acelerar o processo de recuperação e reabilitação por
melhorar a circulação local;
• Parto – a analgesia por acupuntura alivia a dor do trabalho de parto e reduz
a duração do mesmo, por que tira a dor e aumenta a atividade uterina.
Distúrbios Neurológicos
• Cefaléias;
• Enxaquecas;
• Nevralgias;
• AVC – seqüelas – já existem estudos experimentais e práticos sobre os
benefícios. Em nossa Unidade temos bons resultados com crâniopuntura e
acupuntura sistêmicos associada à prática corporal e meditativa.
Distúrbios Respiratórios
• Rinite alérgica;
• Sintomas agudos de amigdalite;
• Asma brônquica.
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Distúrbios Digestivos
• Úlcera péptica;
• Gastrite aguda e crônica;
• Espasmo gástrico;
• Náuseas e vômitos; obtemos ótimos resultados nos enjôos matinais, vômitos
pós operatórios, náuseas e vômitos relacionados a quimioterapia;
• Síndrome do Colom irritável;
• Colite ulcerativa crônica;
• Cólica biliar + colelitíase.
Distúrbios Hematológicos
• Leucopenia;
• Leucopenia devido a quimioterapia ou por intoxicação por benzeno.
Distúrbios Urogenitais
• Retenção urinária, devido a desordens funcionais sem obstrução orgânica é
frequentemente tratada por Acupuntura;
• Retenção urinária pós-operatória ou pós-parto; a micção ocorre após a
1ª sessão;
• Cólica renal - a Acupuntura promove a dilatação do ureter e se os cálculos
não forem muito grandes podem ser expelido. Pode ser necessário o trata-
mento convencional junto com Acupuntura;
• Prostatite crônica - conjuntamente com a Fitoterapia;
• Infecções recorrentes no trato urinário nas mulheres; a Acupuntura é usada
de maneira profilática.
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Indicações de Acupuntura na Obstetrícia
A Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha foi escolhida para implantar o
projeto piloto de Medicina Integrativa: Acupuntura como suporte às gestantes e
puérperas, plano Municipal 2010-2013.
• Hiperêmese gravídica;
• Lombalgia/ lombociatalgia;
• Outros quadros dolorosos (Cervicalgia, dorsalgia, tendinites, etc.);
• Cefaléia;
• Asma Brônquica;
• Depressão;
• Analgesia de parto;
• Hipogalactia;
• Abortamento Habitual (fator imunológico).
Indicações de Acupuntura na Ginecologia
• Algias pélvicas (Endometriose, aderências);
• Dismenorréia primária;
• Hemorragia Uterina Disfuncional;
• Infertilidade (sem fator obstrutivo): fator anovulatório e imunológico;
• Climatério Descompensado (fogachos);
• Síndrome da Tensão Pré-menstrual;
• Bexiga Hiperativa.
Distúrbios Cardiovasculares
• Hipertensão essencial inicial;
• Hipotensão primária;
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• Prevenção no infarto agudo do miocádio, sem deixar de lado o acompanha-
mento do Cardiologista.
Distúrbios Psiquiátricos e Transtornos Mentais
• Depressão;
• Crise depressiva e depressão pós AVC;
• Síndrome de abstinência pós tabagismo;
• Dependência química; estudos revelam que a Acupuntura eleva o nível de
endorfina na corrente sanguínea.
Distúrbios Pediátricos
• Enurese noturna;
• Função intestinal – prisão de ventre ou diarréia;
• Resposta imunológica;
• Distúrbio do crescimento.
Distúrbios dos órgãos do sentido
• Doença de Meniere – pode promover alívio dos sintomas;
• Zumbido- melhora os sintomas associando Acupuntura com prática corporal
e respiração correta – via abdominal;
Doenças de Pele
• Vitiligo;
• Herpes loster;
• Prurido;
• Neurodermatites.
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Oncologia
• Radioterapia e Quimioterapia – alivia os sintomas pós aplicação, efeitos di-
gestivos e ansiedade;
• Dor oncológica – tem efeito semelhante à morfina;
Anexo I – Lista das principais indicações da Acupuntura Médica com respectivo
CID - Código Internacional de Doenças.
6. ROTINA AMBULATORIAL
Os usuários são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde do SUS da
Zona Norte para o setor da MTC. Há também o encaminhamento interno rea-
lizado por vários setores da Maternidade, tanto de pacientes como de funcioná-
rios. Após triagem dos acupunturistas, são encaminhados ao agendamento da
Maternidade para abertura de prontuário.
Existe uma agenda de inscrição. Enquanto aguardam a convocação para a
acupuntura os pacientes são orientados a realizar as práticas corporais e me-
ditativas como parte do tratamento.
As práticas corporais e meditativas são de livre demanda sem necessidade de
agendamento prévio.
Na acupuntura são realizadas 10 sessões, uma ou duas vezes por semana, de
acordo com a necessidade, ocorrendo uma reavaliação após a 10ª sessão.
Apenas dois acupunturistas atendem no setor. É imprescindível a associação
das práticas corporais e meditativas como manutenção do tratamento.
Devido a grande procura e a carência de recursos para o acolhimento de ho-
mens para acupuntura na rede pública, foi aberto há 3 anos em nosso setor, um
dia da semana exclusivamente para atender aos homens, que em nosso serviço
representam atualmente 16% da população atendida. (Banco de dados ref. a
agosto/set./2007)
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Da mesma forma os pacientes são orientados quanto a necessidade de realiza-
rem as praticas corporais e meditativos, enquanto aguardam serem chamados
para a acupuntura.
A aceitação do tratamento por parte dos pacientes é muito boa, podendo se
observar resultados satisfatórios referidos pelos mesmos.
7. NORMAS TÉCNICAS EM ACUPUNTURA
As Normas Técnicas para a Prática da Acupuntura objetivam estabelecer um
padrão de atendimento com requisitos de qualidade em nível ambulatorial ou de
internação que assegurem:
1. A realização de procedimentos somente após diagnóstico clínico-nosológico:
2. A existência de prontuário médico organizado de forma similar aos prontuá-
rios convencionais, destacando-se:
– Diagnóstico clínico-nosológico ocidental;
– Diagnóstico segundo a Medicina Tradicional Chinesa;
– Prescrição;
– Evolução.
3. Exposição mínima do paciente e do acupuntor aos riscos envolvidos com os
procedimentos relacionados com a prática inadequada da acupuntura, tais
como:
– infecção (local e/ou sistêmica);
– perfuração de vasos;
– perfuração de órgãos e vísceras;
– lesão de sistema nervoso central e periférico;
– conseqüências de quebra de agulha;
– queimaduras;
– laceração de pele devido ao uso de ventosa;
– lesão decorrente de choque elétrico;
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– lesão de retina por laser;
– lipotímia, sincope;
– resposta vasomotora;
– desencadeamento de trabalho de parto;
– abortamento;
– disfunção de marcapasso por eletro-estimulação.
4. Procedimento, segundo as normas vigentes, de
– Limpeza e desinfecção da pele;
– Esterilização do material (ou uso de material descartável);
– Limpeza e desinfecção das mãos do profissional.
5. Cumprimento das normas de Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar,
conforme a Portaria MS 930 de 27 de agosto de 1992, ou outra que a subs-
titua.
Observação – Nos casos de procedimento de sangria dos pontos de acupuntura,
uso de luva é obrigatório.
8. ORIENTAÇÃO ALIMENTAR
Consiste em orientar o paciente como deve se alimentar quanto ao horário,
qualidade (grãos, raízes, frutas, fibras) e diversidade de alimento em relação a
cor e sabor.
9. MEDITAÇÃO
O termo meditação por muitos anos esteve relacionado a um conceito religioso.
A partir da década de 70, a meditação tem conseguido uma aceitação maior na
área médica, devido a inúmeras pesquisas mostrando benefícios na saúde dos
pacientes.
A Organização Mundial da Saúde reconhece a importância desta prática integrativa
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através do documento "Estratégias da OMS sobre Medicina Tradicional
2002-2005"
Nos EUA no ano de 2006 o NIH (Nacional Institute of Health) também certifica
os benefícios da meditação (HTTP://NCCAM.NIH.GOV/HEALTH/MEDITATION).
No Brasil através da portaria 971 de 2006 do Ministério da Saúde também ocorre
a formalização da inclusão desta prática integrativa aos cuidados à saúde.
Existem vária técnicas de meditação que podem ser utilizadas pelos pacientes,
como:
Meditação focada na respiração, através da visualização, yoga, atenção plena,
meditação transcendental, budista, zen budista, tibetana, vietnamita, etc.
Estas técnicas podem ser realizadas de forma sentada, deitada, em pé ou
caminhando.
A ação e benefícios são: melhora da memória, diminui estresse, sono reparador,
melhora da pressão arterial, diminui preocupação, diminui ansiedade, aumento
da concentração, aumento de dopamina (satisfação), aumento de endorfinas e
diminuição do cortisol.
10. PRÁTICAS CORPORAIS
Os chineses desenvolveram ao longo de sua história uma grande quantidade de
exercícios, movimentos, danças e massagens, visando preservar e recuperar a
saúde por meio da flexibilização e do fortalecimento do corpo e da mente.
Segue abaixo as práticas de saúde desenvolvidas nesta Maternidade.
LIAN GONG EM 18 TERAPIAS
Na China há uma exuberante variedade de práticas corporais coletivas e o Lian
Gong em 18 Terapias é uma delas. Foi criada e desenvolvida pelo médico
acupunturista e ortopedista Dr. Zhuang Yuan Ming, na década de 70, a partir de
sua vivência cotidiana junto aos pacientes em hospitais e ambulatórios na China,
tendo recebido o prêmio de “Pesquisa Científica com Resultado Relevantes” e
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sendo amplamente divulgado na população chinesa devido aos benefícios resul-
tantes.
Em 1987, Maria Lucia Lee, pesquisadora e mestre na prática e ensino das artes
corporais chinesas e sua filosofia, esteve na China aprendendo o Lian Gong em
18 Terapias. De volta para o Brasil, passou a difundir a técnica, que conquistou
o público brasileiro e se revela como uma alternativa fisioterápica de grande
valor, prevenindo e tratando síndromes músculo-esqueléticas.
O Lian Gong em 18 Terapias é uma prática que une exercícios físicos à preven-
ção e tratamento. Está baseado na MTC, principalmente no Tui Na e o Dao In,
levando em conta os conhecimentos da Medicina Ocidental.
A sua prática é composta de 3 partes:
• Parte 1 Anterior - 18 exercícios para prevenir e tratar dores no corpo e
restaurar sua movimentação natural;
• Parte 2 Posterior - 18 exercícios para prevenir problemas articulares, te-
nossinovites e disfunções dos órgãos internos;
• Parte 3 - I Qi Gong, 18 exercícios para fortalecer as funções do coração e
pulmões, prevenindo e tratando os problemas das vias respiratórias.
Os movimentos do Lian Gong em 18 Terapias podem ser executados passo a
passo, na medida da capacidade física e severidade da doença, podendo selecio-
nar exercícios de acordo com a necessidade e indicação terapêutica específica.
A prática é realizada em pé em local aberto ou na sala do setor, podendo
também ser feito na posição sentada se houver alguma limitação física por parte
do praticante, sendo bem aceita pelos iniciantes em práticas físicas por ser de
fácil execução.
A coordenação espontânea da respiração com os movimentos aumenta a am-
plitude de movimentação de subida e descida do diafragma, melhorando as
funções respiratórias, tendo como efeito a massagem dos órgãos e vísceras,
melhorando a função do sistema digestivo, o metabolismo e as funções respi-
ratórias e circulatórias.
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TAI CHI PAI LIN
O Tai Chi pai Lin é o conjunto de práticas milenar de origem taoísta para a saúde,
longevidade e transmitidas direta e oralmente pelo mestre Lin Pai Lin no Brasil.
“Pai Lin” em chinês que dizer “cem anos”. Este nome foi escolhido para expres-
sar o sentimento de que todas as pessoas passam a ter uma vida saudável.
Na análise do nome Pai podemos ver a união do homem com o céu, o reconhe-
cimento da natureza e a integração com ela. Representa a própria grandeza do
homem e sua equivalência com a grandeza do universo. Liu significa respeito,
desejo de longevidade, flexibilidade, juventude e permanência.
Para que uma vida longa?
– Para que toda potencialidade do ser humano possa se desenvolver física e
espiritualmente.
Treinamento Básico:
1. Tai Chi em Pé
– Treinamento interior (respiração da raiz);
– Postura do Universo (abraçar a árvore);
– Abraço do Tai Chi (mão esquerda sobre o umbigo e direita sobre a
esquerda).
2. Tai Chi Sentado
– Oito formas de alongamento dos tendões.
3. Tai Chi Deitado
– Nove formas para restaurar a vitalidade (auto-massagem).
Os treinamentos básicos dão ao praticante a orientação correta para:
• Manutenção de sua vitalidade;
• Fortalecimento do sistema nervoso;
• Normalização de sua produção hormonal;
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• Desenvolvimento pleno de seu potencial cerebral e espiritual;
• Preservação e recuperação da energia vital;
• Equilíbrio de todos os sistemas orgânicos do corpo, permitindo ao ser humano
viver o tempo de vida natural que lhe foi destinado.
O Tai Chi Pai Lin pode ser praticado por todas as pessoas a partir dos 7 anos
de idade.
Restrições:
• mulheres grávidas;
• pessoas recém operadas;
Todos podem praticar dentro dos limites físicos de cada pessoa. Os movimentos
são livres e suaves, fazendo com que a energia circule atingindo todos os
órgãos.
DAO YIN BAO JIAN GONG
DAO YIN = conduzir o Qi;
BAO = proteger, fortalecer;
JIAN = saúde;
GONG = exercício, trabalho.
Prática corporal terapêutica criada pelo Dr. Zhang Guang De, baseada nos
princípios da Medicina Tradicional Chinesa, que visa promover e fortalecer a
saúde como um todo, atuando também especificamente nas doenças crônicas
não transmissíveis como hipertensão arterial sistêmica, diabetes, bronquite as-
mática e cardiopatias isquêmicas. Trata-se de um Qi Gong dinâmico (Wai Gong/
Dong Gong), ou seja, um trabalho que mobiliza a circulação de Qi (sopro vital,
energia) e de sangue (Xue), com a finalidade de desobstruir os canais e colaterais
que conduzem o Qi, conhecidos como meridianos. Os movimentos realizados
são lentos, contínuos e harmoniosos e fortalecem músculos, ligamentos, articu-
lações e ossos.
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O Dao Yin Bao Jian Gong utiliza-se de três elementos básicos, que são:
• Postura Corporal: em pé e relaxada; deve ser correta para que o Qi flua
livremente;
• Respiração: nasal, suave, lenta e do tipo diafragmática (Fu Xi), aumentando
a captação de Qi e ajudando na recuperação de enfermidades do sistema
respiratório, digestivo e cardiovascular;
• Intenção Mental: mente concentrada, tranqüila e silenciosa para poder con-
duzir o Qi.
Há ainda algumas características importantes presentes nesta técnica como:
• Combinação da intenção do movimento com a forma;
• Relaxamento corporal;
• Movimentos circulares coordenados com a respiração e que favorecem a
ascensão, a descida, a expansão e o recolhimento do Qi;
• Moderação, flexibilidade, harmonia e continuidade.
Os exercícios do Dao Yin Bao Jian Gong são considerados aeróbicos pelo baixo
consumo de energia que ocorre e pela alteração mínima do ritmo cardíaco e da
função pulmonar. Eles estão organizados em oito séries, mostradas abaixo.
• SÉRIE 1: EXALAR E INALAR PARA REGULAR A RESPIRAÇÃO (intenção
mental no Tan Tien ~VC 4);
• SÉRIE 2: EMPURRAR A BARCA CORRENTE ABAIXO (intenção mental no
Lao Gong = PC 8);
• SÉRIE 3: CARREGANDO O SOL E A LUA SOBRE OS OMBROS (intenção
mental no Du Mai – VG 4);
• SÉRIE 4: O CISNE ABRE SUAS ASAS (intenção mental no Tan Tien ~VC 4);
• SÉRIE 5: LEVANTANDO A PEDRA DO MOINHO (intenção mental no Tan
Tien ~VC 4);
• SÉRIE 6: EMPURRAR A JANELA PARA CONTEMPLAR A LUA (inten. ment.no
Lao Gong = PC 8);
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• SÉRIE 7: TIRANDO O PÓ DE FRENTE PARA O VENTO (intenção mental no
Lao Gong = PC 8);
• SÉRIE 8: O DEUS DA LONGEVIDADE ACARICIA SUA BARBA (inten. ment.no
Tan Tien ~ VC 4).
Durante aprendizagem, os exercícios são ensinados associados à respiração,
no início, e, quando assimilados satisfatoriamente, são acrescidos da intenção
mental. As séries acima podem ser selecionadas de acordo com as doenças
crônicas não transmissíveis citadas na introdução, a fim de atuarem mais espe-
cificamente.
Alguns aspectos importantes devem ser ainda considerados para a prática deste
Qi Gong:
• Praticar com intenção e vontade, necessárias para vencer as enfermidades.
Para se ter o resultado esperado, é preciso praticar os exercícios duas
vezes ao dia, durante aproximadamente três meses, com paciência e per-
severança;
• Evitar atividades muito estimulantes e de grande esforço meia hora antes da
prática;
• Intestinos e bexiga devem estar vazios antes para que o Qi possa circular;
• Evitar o uso de roupas justas e local onde o vento atinja diretamente o
praticante;
• O lugar escolhido deve ter pouca poluição sonora, o ambiente deve ser
natural e com boa qualidade;
• Não praticar sentindo fome ou então após as refeições;
• Não se deve praticar imediatamente após a relação sexual, nem antes dela;
• Não se deve praticar em dias de tempestades, chuvas fortes e com relâmpa-
gos;
• Não se deve praticar sob o efeito de álcool e drogas de qualquer natureza;
• Pacientes histéricos e psiquiátricos não devem praticar sozinhos.
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A mulher deve praticar mais levemente durante a menstruação, evitando con-
centrar muito a intenção mental no Dan Tian inferior (baixo ventre) para que o
fluxo menstrual não aumente consideravelmente. Na gestação, é preferível evitar
a prática do Qi Gong devido ao trabalho realizado com o Dan Tian inferior e
assoalho pélvico.
DO-IN
Há aproximadamente cinco mil anos, no reinado do lendário imperador chinês
Huang Ti, considerado aquele que fundamentou toda a Medicina Tradicional
Chinesa, surgiu uma técnica de auto-massagem de cunho preventivo e também
curativo, no sentido de impedir que doenças de pequena intensidade ou
abrangência se transformassem em grandes problemas. No Japão, esta técnica
acabou por ser denominada Do-In, cujo significado é “o caminho de casa”, sendo
a “casa”, o próprio corpo, morada do “Espírito” e sede da energia vital chamada
“Qi”. Para entender e executar com segurança o Do-In, dois aspectos devem ser
considerados:
1. A PRÁTICA E OS CONCEITOS BÁSICOS
A prática diária do Do-In, especialmente pela manhã ou ao entardecer, pro-
move ou restabelece o fluxo natural de Qi, desbloqueando-o e/ou estimulan-
do a sua circulação pelos canais sutis que o conduzem por todo o corpo,
conhecidos como meridianos. Para isso, utilizam-se toques em pontos
específicos do corpo relacionados aos principais meridianos, ou seja, os dois
localizados na região central do corpo (“Vaso da Concepção”, anteriomente,
e “Vaso Governador”, posteriormente), bem como aqueles que estão em
posição mais lateral formando doze pares simétricos, correspondentes aos
principais órgãos e vísceras do corpo (Zang-Fu). Esses toques específicos
podem ser, na realidade, fricções, percussões leves, massagens circulares
e pressões em determinados pontos do corpo, cuja finalidade é a de sedar
ou tonificar o fluxo energético local, de acordo com os sintomas apresenta-
dos, causando um impacto direto nos órgãos associados. Na sedação, apli-
ca-se uma pressão contínua e profunda com a polpa ou unha do polegar no
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ponto selecionado, no período de três a cinco minutos, para favorecer a
dispersão do Qi que, neste caso, está em excesso. Já quando é necessária
uma tonificação, por deficiência de Qi, utiliza-se um toque superficial e inter-
mitente com a ponta do dedo médio ou polegar, no mesmo período de tempo
já citado, para promover um afluxo de energia no meridiano que está sendo
trabalhado. São considerados sinais de excesso de Qi as dores, os espas-
mos, as quenturas, as contrações, as convulsões, as inflamações, a hiper-
tensão arterial sistêmica, a hiperatividade, a hipertonicidade da pele, entre
outros. Os sinais de deficiência são: frio, flacidez, hipoestesia, hipotensão
arterial, suor frio, inchação, topor, depressão, paralisia, desmaios, etc..
2. AS CONTRA-INDICAÇÕES DO DO-IN
A prática do Do-In apresenta algumas contra-indicações, tais como:
• Prática logo após refeições pesadas;
• Presença de contusões, inflamações, erupções, varizes e quistos;
• Ingestão de qualquer tipo de droga química ou analgésico;
• Após banho quente ou esforço físico extenuante;
• Problemas cardíacos sérios;
• Doenças degenerativas.
LIEN CHI
Prática originada do Kun Fu, que combina exercícios e gestos (mudrás) com
respiração e concentração, atuando tanto nos níveis fisiológico/ corporal como
no das imagens mentais.
Ao todo são realizados oito movimentos que visam ativar o circuito de circulação
energética do organismo (meridianos-canais de energia), proporcionando sen-
sação de bem estar, harmonia mental e relaxamento físico.
• Exercício 1 - Triplo aquecedor - ativação do plexo solar;
• Indicação clínica - flatulência, obstipação, cólica menstrual, etc;
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• Exercício 2 - Tai Mai (Rim);
• Indicação clínica - lombalgia, cansaço, hérnias do abdomem inferior;
• Exercício 3 - ZongQui (pulmão) - arco flecha;
• Indicação clínica - asma, doenças pulmonares, falta de fôlego;
• Exercício 4 - YongQui (BP-baço pâncreas);
• Indicação clínica - má digestão, falta de apetite, gastrite, úlceras, colites, etc;
• Exercício 5 - Coração;
• Indicação clínica - Hipertensão, palpitação, angústia, depressão, stress, per-
da de memória, etc;
• Exercício 6 - ZhengQui;
• Indicação clínica - apatia, falta de ânimo, fadiga, infertilidade;
• Exercício 7 - Tartaruga (Rim, plexo solar) acumular JingQui;
• Indicação clínica - tontura, vertigens, zumbido, pesadelos, insônia, mão e pés
frios, etc;
• Exercício 8 - Cegonha (Vaso concepção e Vaso governador);
• Indicação clínica - flexibilidade aumento de resistência imunológica, circula-
ção geral, integrar todos os sistemas.
DANÇA CIRCULAR
A música e a dança são ferramentas poderosas que têm sido utilizadas por todas
as culturas através dos séculos para despertar a consciência, curar o corpo
físico e valorizar a celebração de ocasiões especiais.
Esse processo de expansão da consciência ocorre através da aplicação prática
de novos conceitos e experiências que, na realidade, baseiam-se em definições
antigas que remontam a época em que o homem dava mais atenção à natureza
e ao sagrado.
Em 1976, o coreógrafo alemão/polonês Bernhard Wosien visitou a Comunidade
de Findhorn no norte da Escócia e, começou a ensinar coletâneas de Danças
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Folclóricas para os residentes. Vivenciou a alegria, a amizade e o amor, tanto
para consigo mesmo como para com os outros e sentiu que a Dança de Roda
possibilitava uma comunicação sem palavras e mais amorosa entre as pessoas.
Até os dias de hoje foram incorporadas centenas de Danças que passaram a
se chamar “Danças Circulares Sagradas”, ou somente “Danças Circulares”,
espalhando esse trabalho pelo mundo todo.
Esse movimento resgatou as Danças Circulares dos Povos.
Em São Paulo essas vivências surgiram a partir de 1983 em Nazaré Paulista,
crescendo sua aceitação por inúmeros grupos de São Paulo, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte e Bahia.
Na Rede Publica de São Paulo a Dança Circular tem sido incentivada como
forma de propiciar vivências coletivas saudáveis que tragam alívio nas tensões,
alegria no conviver e melhor equilíbrio corporal, mental e emocional tanto para
mulheres como para homens.
A Dança Circular é uma dessas maneiras ancestrais de propiciar a interação do
ser humano como indivíduo atuante no grupo, trabalhando o aprimoramento e
a aceitação do seu ritmo individual dentro do ritmo grupal. Auxilia na recupera-
ção da energia física, emocional e mental na medida em que despertam senti-
mentos de pura alegria e felicidade.
As Danças Circulares utilizam músicas regionais, folclóricas dos diversos povos,
além de músicas clássicas, e new age, entrando em contato com a alma de cada
povo, através de sua mais livre expressão, a música.
As mãos dadas na roda relembram símbolos arquétipos gravados em nosso
inconsciente fazendo contato com o que existe de melhor dentro de nós. Os
passos vãos dos mais simples aos mais elaborados. Mas o enfoque da Dança
Circular não é a técnica, e sim o sentimento de união de grupo, o espírito
comunitário que se instala a partir do momento que todos, de mão dada, apóiam
e auxiliam os companheiros.
Suavemente, em meio a muita alegria e também a muitos momentos de
introspecção, a pessoa que está na roda se percebe como ser humano íntegro.
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Portanto a Dança Circular auxilia o indivíduo a tomar consciência do seu corpo
físico, acalmar seu emocional, trabalhar sua concentração e memória e, princi-
palmente, entrar em contato com uma linguagem simbólica, metafórica e
transcendental. É uma maneira alegre e suave de preparar o ser humano para
uma nova etapa da humanidade onde harmonia e paz serão reflexos de atitudes
de cooperação e comunhão.
Sabemos que mais de 75 % de nossa demanda esta relacionada a Algias de
forma geral ou localizadas principalmente na região da coluna vertebral e arti-
culações dos membros. Da mesma forma que as demais demandas estão re-
lacionadas principalmente a estados de depressão, tristeza, insônia e doenças
crônicas como a HAS e Diabetes.
Como forma de responder aos desafios da saúde pública em São Paulo, e mais
especificamente as demandas do Ambulatório da MTC deste serviço, a Acupuntura
e as práticas corporais e meditativas favorecem a promoção de saúde,
humanização nas relações sociais e melhoria na qualidade do serviço e da
população atendida.
11. HOMEOPATIA
11.1. A HOMEOPATIA
É uma ciência médica que vê o ser humano como uma unidade indivisível de
mente e corpo, mantidos harmonicamente através do funcionamento da ener-
gia vital íntegra e harmonizada. Esta ciência médica busca através de estu-
dos profundos dos sinais e sintomas físicos e mentais do paciente, medicar
o conjunto mente corpo e energia vital, com toques sutis de medicamentos
diluídos e dinamizados, permitindo assim que os mecanismos naturais de
cura (VIS MEDICATRIX NATURAE) venham a agir retornando o estado de
saúde.
Sabe-se que o conceito de cura pelos iguais - SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR
(o igual cura o igual) vem de Hipócrates na Grécia, 400 anos antes de Cristo.
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Muitos homens de ciência tentaram implantar o uso desta modalidade de me-
dicina, mas o espírito belicista e guerreiro do ser humano o levaram a acreditar
ser mais eficaz “matar” a doença através de métodos agressivos, dando então
mais ênfase à alopatia, o que nos fez chegar à medicina atual.
Enquanto a homeopatia gera reações naturais no organismo através do estímulo
aos meios naturais de cura, a alopatia ataca diretamente as doenças eliminando-
as, daí o aforismo CONTRARIAS CONTRARIAS CURENTUR - o diferente cura
o diferente. É fácil de compreender, quando usamos alopatia, geralmente faze-
mos uso de um anti qualquer coisa, como antifebril, anti-álgico, anti-diarreico, e
por ai vai. Quando usamos homeopatia usamos uma substância que quando
administrada de forma especial e a pessoas sensíveis, provocam os mesmos
sintomas das doenças que são capazes de curar.
Quando Samuel Hahnemann no século XVII intuiu os possíveis efeitos dos
semelhantes no tratamento de doenças e fez as primeiras pesquisas científicas
nos modelos atuais, descobriu o enorme campo da homeopatia e os incontáveis
benefícios que poderia trazer a humanidade.
Ao longo destes 200 anos, muitos tentaram destruir a idéia e a prática da
homeopatia, alguns por má fé, outros por ignorância, e independente da ação
deletéria destes a homeopatia continua crescendo em todo o mundo, com um
número crescente de médicos e universidades que praticam e ensinam os
fundamentos desta fantástica ciência médica.
Pesquisas com Física Quântica demonstram cada vez mais que as teorias
homeopáticas estão corretas, mesmo tendo sido estas teorias formuladas há
mais de 200 anos.
11.2. DA IMPLANTAÇÃO DO ATENDIMENTO HOMEOPÁTICO
NO HOSPITAL MUNICIPAL, MATERNIDADE ESCOLA
DR. MARIO ALTENFELDER SILVA
A partir de agosto de 1999, a homeopatia foi oferecida aos Funcionários deste
Hospital.
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Com esse atendimento, melhorou consideravelmente as condições de saúde
física, mental e emocional dos funcionários, repercutindo na melhora do trabalho
de cada um.
Com o passar do tempo o atendimento foi estendido aos funcionários de outros
serviços, atendendo a solicitações de algumas chefias, estando hoje integrado
com a MTC da maternidade, passando a atender pacientes externos da deman-
da do Hospital, não interrompendo a assistência aos funcionários.
11.3. COMO OS PACIENTES SÃO ENCAMINHADOS
Pacientes são encaminhados pelos colegas do Ambulatório e da Medicina Tra-
dicional Chinesa, para receberem terapia de apoio, principalmente em casos de
obesidade que não conseguiram emagrecer com orientação nutricional e neces-
sitam perder peso para poder fazer cirurgia; pacientes que já fazem acompanha-
mento psicológico e psiquiátrico e necessitam reduzir antidepressivos tradicio-
nais para minimizar a depressão sem efeitos colaterais comuns às drogas
indicadas para tais casos; gestantes com históricos depressivos; depressão pós
parto;pacientes que não podem tomar medicação alopática.
O Ambulatório de Homeopatia não é referência da Região para o público em
geral, apenas para os pacientes do Hospital e Maternidade, atendendo às nor-
mas vigentes; sendo abertas algumas exceções, quando encaminhadas por
colegas de outros Serviços.
11.4. DO AGENDAMENTO
O agendamento é feito por funcionários do Ambulatório, conforme encaminha-
mentos, pacientes do Hospital e funcionários.
São agendadas 4 consultas novas e 6 retornos diários.
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11.5. DO ATENDIMENTO
• Anamenese;
• Repertorização;
• Diagnóstico Homeopático;
• Prescrição do Remédio Homeopático;
• Técnicas de Relaxamento;
• Técnicas de Meditação.
Fornecido receituário em duas vias para retirada do medicamento na Farmácia
Homeopática da Secretaria do Estado da Saúde.
Retorno entre 30 e 60 dias.
12. PLANTAS MEDICINAIS E HORTA ORGÂNICA COMUNITÁRIA
No Município de São Paulo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com
base na Lei 14.682de 2008 e implementada pelo Decreto 49.596 de junho de
2008 instituiu o Programa Qualidade de Vida com as Medicinas Tradicionais
e Práticas Integrativas em saúde, prevendo o incentivo ao uso de plantas
medicinais.
A partir disso foi criado o Programa de Produção de Fitoterápicos e Plantas
Medicinais que incentiva o cultivo e uso de algumas plantas medicinais nas
Unidades de Saúde.
Um dos passos a ser seguido é a capacitação de profissionais da saúde e
implementação de projetos do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis, PAVS,
até se chegar à realização de hortas medicinais orgânicas.
Em 2012, houve nesta Maternidade o plantio de mudas na área externa do
Hospital, por um grupo composto por profissionais da saúde, pacientes e
usuários dos serviços. Tem-se procurado desenvolver uma rotina de cuidados
com o plantio em espaço destinado a horta orgânica medicinal. Nele podem-se
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resgatar qualidades como o reencontro com a natureza, o bem estar e respeito
com todos os seres vivos, desenvolvendo atitudes de dedicação e generosidade
com o outro.
É um espaço terapêutico e que acima de tudo valoriza a vida com toda sua
diversidade e peculiaridade, respeitando o conhecimento popular e cultural,
passado de geração a geração, incorporando novos princípios científicos a partir
de estudos controlados já realizados, que comprovam as propriedades e o uso
adequado das plantas medicinais.
ANEXO I - CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS - CID
Lista das principais indicações da acupuntura Médica:
B02.2 Herpes zoster acompanhado de outras manifestações neurológicas.
B02.8 Herpes zoster com outras complicações.
B02.9 Herpes zoster sem complicações.
F32.0 Episódio depressivo leve.
F32.1 Episódio depressivo moderado.
F41.2 Transtorno misto ansioso e depressivo.
F41.3 Outros transtornos ansiosos mistos.
F45.3 Transtorno neurovegetativo somatoforme.
F48.0 Neurastenia.
F51.0 Insônia não-orgânica.
F51.2 Transtorno do ciclo vigília-sono devido a fatores não-orgânicos.
F51.8 Outros transtornos do sono devido a fatores não-orgânicos.
F51.9 Transtorno do sono devido a fatores não-orgânicos não especificados.
F52.3 Disfunção orgásmica.
F52.5 Vaginismo não-orgânico.
F52.6 Dispareunia não-orngânica.
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F54 Fatores psicológicos ou comportamentais associados à doença ou a
transtornos classificados em outra parte.
F59 Síndromes comportamentais associadas a transtornos da funções fisi-
ológica e a fatores físicos, não especificadas.
F98.0 Enurese de origem não-orgânica.
G43 Enxaqueca sem aura (enxaqueca comum).
G43.1 Enxaqueca com aura (enxaqueca clássica).
G43.2 Estudo de mal exaquecoso.
G43.3. Enxaqueca complicada.
G43.8. Outras formas de enxaqueca.
G43.9. Enxaqueca sem especificação.
G44.1 Cefaléia vascular não classificada em outra parte.
G44.2 Cefaléia tensional.
G44.3 Cefaléia crônica pós traumática.
G44.4 Cefaléia induzida por drogas não classificada em outra parte.
G44.8 Outras síndromes de cefaléias especificadas.
G45.0 Síndrome da artéria vertebro-basilar.
G47.0 Distúrbios do início e da manutenção dos sono (insônias).
G47.2 Distúrbios do ciclo vigília-sono.
G47.9 Distúrbio do sono não especificado.
G50.0 Nevralgia do trigêmeo.
G50.1 Dor facial atípica.
G50.9 Transtorno não especificado do nervo trigêmeo.
G51.0 Paralisia de Bell (paralisia facial).
G53.0 Nevralgia pós zoster.
G54.0 Transtornos do plexo braquial.
G54.1 Transtornos do plexo lombosacral.
G54.2 Transtornos das raízes cervicais não classificadas em outra parte.
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G54.3 Transtornos das raízes torácicas não classificadas em outra parte.
G54.4 Transtornos das raízes lombo sacras não classificadas em outra parte.
G54.5 Amiotrofia nevrálgica.
G54.6 Síndrome dolorosa de membro fantasma.
G54.7 Síndrome do membro fantasma sem manifestação dolorosa.
G54.8 Outros transtornos das raízes e dos plexos nervosos.
G54.9 Transtorno não especificados doas raízes e dos plexos nervosos.
G55.1 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em transtornos dos
discos intervertebrais.
G55.2 Compressões das raízes e dos plexos nervosos na espondilose.
G55.3 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras dorsopatias.
G55.8 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras doenças.
classificadas em outra parte.
G56.0 Síndrome do túnel do carpo.
G56.1 Outras lesões do nervo mediano.
G56.2 Lesões do nervo cubital (ulnar) Paralisia tardia do nervo cubital (ulnar).
G56.3 Lesão do nervo radial.
G56.4 Causalgia.
G56.9 Mononeuropatia dos membros superiores, não especificada.
G56.8 Outras mononeuropatias dos membros superiores.
G57.0 Lesão do nervo ciático.
G57.1 Meralgia parestésica/Síndrome do nervo cutâneo lateral da coxa.
G57.2 Lesão do nervo femoral.
G57.3 Lesão do nervo poplíteo lateral/Paralisia do nervo peronial.
G57.4 Lesão do nervo poplíteo medial.
G57.5 Síndrome do túnel do tarso.
G57.6 Lesão do nervo plantar/Metatarsalgia de Morton.
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G57.8 Outras mononeuropatias dos membros inferiores/Neuroma interdigital
dos membros inferiores.
G57.9 Mononeuropatia dos membros inferiores não especificadas.
G58.0 Neuropatia intercostal.
G58.7 Mononeurite múltipla.
G58.8 Outras mononeuropatias especificadas.
G58.9 Neuropatia não especificada.
G59.0 Neuropatia diabética.
G59.8 Outras mononeuropatias em doenças classificadas em outra parte.
G63.0 Polineuropatia em doenças infecciosas e parasitárias classificadas em
outra parte.
G63.1 Polineuropatia em doenças neoplásicas.
G63.2 Polineuropatia diabética.
G63.3 Polineuropatia em outra doenças endócrinas e metabólicas.
G63.4 Polineuropatia em deficiências nutricionais.
G63.5 Polineuropatia em doenças sistêmicas do tecido conjuntivo.
G63.6 Polineuropatia em outros transtornos osteomusculares.
G63.8 Polineuropatia em outras doenças classificadas em outra parte/Neuropatia
urêmica.
G64 Outros transtornos do sistema nervoso periférico.
G90.8 Outros transtornos do sistema nervoso autônomo.
G90.9 Transtorno não especificado do sistema nervoso autônomo.
H81.0 Doença de Méniere.
H81.1 Vertigem paroxística benigna.
H81.2 Neuronite vestibular.
H81.3 Outras vertigens periféricas.
H81.8 Outros transtornos da função vestibular.
H81.9 Transtornos não especificados da função vestibular.
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H82 Síndromes vertiginosas em doenças classificadas em outra parte.
H83.0 Labirintite.
H83.2 Disfunção do labirinto.
J30 Rinite alérgica e vaso motora.
J31 Rinite, nasofaringite e faringite crônicas.
J32 Sinusite crônica .
J45.0 Asma predominantemente alérgica.
J45.1 Asma não-alégica.
J45.8 Asma mista.
J45.9 Asma não especificada.
K21.0 Doença de refluxo gastresofágico com esofagite.
K21.9 Doença de refluxo gastresofágico sem esofagite.
K29.3 Gastrite superficial crônica.
K29.5 Gastrite crônica sem outra especificação.
K29.6 Outras gastrites.
K29.7 Gastrite não especificada.
K29.8 Duodenite.
K29.9 Gastroduodenite, sem outra especificação.
K58.0 Síndrome do cólon irritável com diarréia.
K58.9 Síndrome do cólon irritável sem diarréia.
K59.0 Constipação.
K59.1 Diarréia funcional.
K59.2 Cólon neurogêncio não classificado em outra parte.
K59.4 Espasmo anal.
K59.8 Outros transtornos funcionais especificados do intestino.
L29.9 Prurido não especificado.
L50 Urticária.
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M10.0 Gota idiopática.
M10.1 Gota induzida por chumbo.
M10.2 Gota induzida por drogas.
M10.3 Gota devida à disfunção renal.
M10.4 Outra gota secundária.
M10.9 Gota, não especificada.
M11.9 Artropatia por deposição de cristais não especificada.
M15 Poliartrose.
M16.0 Coxartrose primária bilateral.
M16.1 Outras coxartroses primárias.
M16.2 Coxartrose bilateral resultante de displasia.
M16.3 Outras coxartroses displásicas.
M16.4 Coxartrose bilateral pós-traumática.
M16.5 Outras coxartroses pós-traumáticas.
M16.6 Outras coxartroses secundárias bilaterais.
M16.7 Outras coxartroses secundarias.
M17.0 Gonartrose primária bilateral.
M17.1 Outras gonartroses primárias.
M17.2 Gonartrose pós-traumática bilateral.
M17.3 Outras gonartroses pós-traumáticas.
M17.4 Outras gonartroses secundárias bilaterais.
M17.5 Outras gonartroses secundárias.
M17.9 Gonartrose não especificada.
M18 Artrose da primeira articulação carpo metacarpiana.
M19 Outras artroses.
M43.4 Outras subluxações atlanto-axiais recidivantes.
M43.5 Outras subluxações vertebrais recidivantes.
M43.6 Torcicolo.
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M45 Espondilite ancilosante.
M46 Outras espondilopatias inflamatórias.
M47.0 Síndromes de compressão da artéria espinhal anterior ou vertebral
anterior.
M47.1 Outras espondiloses com mielopatia.
M47.2 Outras espondiloses com radiculopatias.
M47.8 Outras espondiloses.
M47.9 Espondilose não especificada.
M48.3 Espondilopatia traumática.
M48.4 Fratura de fadiga da vértebra.
M48.5 Vértebra colapsada não classificada em outra parte.
M48.8 Outras espondilopatias especificadas/Ossificação do ligamento longitu-
dinal posterior.
M48.9 Espondilopatia não especificada.
M49.8 Espondilopatia em outras doenças classificadas em outra parte.
M50.0 Transtorno do disco cervical com mielopatia.
M50.1 Transtorno do disco cervical com radiculopatia.
M50.2 outro deslocamento de disco cervical.
M50.3 Outra degeneração de disco cervical.
M50.8 Outros transtornos de disco cervicais.
M50.9 Transtorno não especificado de disco cervical.
M51.0 Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com
mielopatia.
M51.1 Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com
radiculopatia.
M51.2 Outros deslocamentos discais intervertebrais especificados.
M51.3 Outra degeneração especificada de disco intervertebral.
M51.8 Outros transtornos especificados de discos intervertebrais.
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M51.9 Transtorno não especificado de disco intervertebral.
M53.0 Síndrome cervicocraniana.
M53.1 Síndrome cervicobraquial.
M53.3 Transtornos sacroccígeos não classificados em outra parte/Coccigodinia.
M53.8 Outras dorsopatias especificadas.
M53.9 Dorsopatia não especificada.
M54.0 Paniculite atingindo regiões do pescoço e do dorso.
M54.1 Radiculopatia.
M54.2 Cervicalgia.
M54.3 Ciática.
M54.4 Lumbago com ciática.
M54.5 Dor lombar baixa.
M54.6 Dor na coluna torácica.
M54.8 Outra dorsalgia.
M54.9 Dorsalgia não especificada.
M62.4 Contratura de músculo.
M62.5 Perda e atrofia muscular não classificada em outra parte.
M62.6 Distensão muscular.
M62.8 Outros transtornos musculares especificados.
M62.9 Transtorno muscular não especificado.
M65.2 Tendinite calcificada.
M65.3 Dedo em gatilho.
M65.4 Tenossinovite estilóide radial (de Quervain).
M65.8 Outras sinovites e tenossinovites.
M65.9 Sinovite e tenossinovite não especificadas.
M70.0 Sinovite crepitante crônica da mão e do punho.
M70.1 Bursite da mão.
M70.2 Bursite do olecrano.
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M70.3 Outras bursites do cotovelo.
M70.4 Bursite pré-patelar.
M70.5 Outras bursites do joelho.
M70.6 Bursite trocantérica.
M70.7 Outras bursites do quadril.
M70.8 Outros transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso/uso
excessivo e pressão.
M70.9 Transtorno não especificado dos tecidos moles relacionados com o
uso/uso excessivo e pressão.
M75.0 Capsulite adesiva do ombro.
M75.1 Síndrome do manguito rotador.
M75.2 Tendinite biciptal.
M75.3 Tendinite calcificante do ombro.
M75.4 Síndrome de colisão do ombro.
M75.5 Bursite do ombro.
M75.8 Outras lesões do ombro.
M75.9 Lesão não especificada do ombro.
M76.0 Tendinite glútea.
M76.1 Tendinite do psoas.
M76.2 Esporão da crista ilíaca.
M76.3 Síndrome da faixa iliotibial.
M76.4 Bursite tibial colateral (Pellegrini-Stieda).
M76.5 Tendinite patelar.
M76.6 Tendinite aquileana.
M76.7 Tendinite da fíbula.
M76.8 Outras entesopatias do membro inferior, excluindo o pé.
M76.9 Entesopatia do membro inferior não especificada.
M77.0 Espondilite medial.
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M77.1 Espondilite lateral.
M77.2 Periartrite do punho.
M77.3 Esporão de calcâneo.
M77.4 Metatarsalgia.
M77.5 Outra entesopatia do pé.
M77.8 Outras entesopatias não classificadas em outra parte.
M77.9 Entesopatia não especificada.
M79.0 Reumatismo não especificado/fibromialgia/fibrosite.
M79.1 Mialgia.
M79.2 Nevralgia e neurite não especificada.
M79.3 Paniculite não especificada.
M79.6 Dor em membro.
M79.8 Outros transtornos especificados dos tecidos moles.
M79.9 Transtornos dos tecidos moles não especificado.
M99.0 Disfunção segmentar somática.
M99.1 Complexo de subluxação do canal (vertebral).
M99.2 Estenose de subluxação medular.
M99.5 Estenose de disco intervertebral do canal medular.
M99.6 Estenose óssea e subluxação dos forames intervertebrais.
M99.7 Estenose de tecido conjuntivo e do disco dos forames intervertebrais.
M99.8 Outras lesões biomecânicas.
M99.9 Lesão biomecânica não especificada.
N23 Cólica nefrética não especificada.
N30.1 Cistite intersticial (crônica).
N30.2 Outras cistites crônicas.
N30.4 Cistite por radiação.
N30.9 Cistite não especificada.
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N31.1.Bexiga neuropática reflexa não classificada em outra parte.
N31.2 Bexiga neuropática flácida não especificada em outra parte.
N31.8 Outra disfunção neuromuscular da bexiga.
N31.9 Disfunção neuromuscular não especificada da bexiga.
N39.3 Incontinência de tensão (stress).
N39.9 Transtornos não especificados do aparelho urinário.
N60.8 Outras displasias mamárias benignas.
N60.9 Displasia mamária benigna não especificada.
N94.0 Ovulação dolorosa (Mittelschmerz).
N94.1 Dispareunia.
N94.3 Síndrome de tensão pré-menstrual.
N94.5 Dismenorréia secundária.
N94.6 Dismenorréia não especificada.
N94.8 Outras afecções especificadas associadas em os órgãos genitais femi-
ninos e com o ciclo menstrual.
N94.9 Afecções não especificadas associadas com os órgãos genitais femini-
nos e com o ciclo menstrual.
N97.0 Infertilidade feminina associada a anovulação.
O21.0 Hiperêmese gravídica leve.
O21.1 Hiperêmese gravídica com distúrbio metabólico.
O21.2 Vômitos tardios da gravidez.
O21.8 Outras formas de vômitos complicando a gravidez.
O21.9 Vômitos da gravidez não especificados.
R06.6 Soluços.
R07.0 Dor de garganta.
R07.1 Dor torácica ao respirar.
R07.2 Dor precordial.
R07.3 Outra dor torácica.
R07.4 Dor torácica não especificada.
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R10.1 Dor localizada no abdome superior.
R10.2 Dor pélvica e perineal.
R10.3 Dor localizada em outra partes do abdome inferior.
R10.4 Outras dores abdominais e as não especificadas.
R11 Náuseas e vômitos.
R12 Pirose.
R13 Disfagia.
R14 Flatulência e afecções correlatas.
R25.1 Tremor não especificado.
R25.2 Câimbras e espasmos.
R25.3 Fasciculação.
R25.8 Outros movimentos involuntários anormais e os não especificados.
R26.2 Dificuldade para andar não classificada em outra parte.
R26.8 Outras anormalidade da marcha e da mobilidade e as não especificadas.
R29.8 Outros sintomas e sinais relativos aos sistemas nervoso e osteomuscular
e os não especificados.
R30.0 Disúria.
R30.1 Tenesmo vesical.
R30.9 Micção dolorosa não especificada.
R42 Tontura e instabilidade.
R51 Cefaléia.
R52.0 Dor aguda.
R52.9 Dor não especificada.
R53 Mal-estar, fadiga.
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BIBLIOGRAFIA
WOSIEN, B., Dança Um caminho para a totalidade. São Paulo, Trion. 2000
CIRILO, A. C., Acupuntura, ciência, legalidade e prática médica.
Caderno Temático da Medicina Tradicional Chinesa. PMSP/SMS/CEFOR 2002.
LEE, M. L., L, Lian Gong em 18 Terapias, forjando um corpo saudável, ed
Pensamento. São Paulo, 1997.
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de e Prática Médica. Pg 76 a 84
COLEÇÃO DE PROTOCOLOS - HMEC - 2012
Realizar assistência, ensino e pesquisa da mais alta qualidade em
saúde da mulher e do recém-nascido no âmbito do SUS.
Ser um centro interdisciplinar de excelência e referência nacional
para o SUS em saúde da mulher e do recém-nascido.
* O orgulho de ser uma instituição pública, confiável,
eficiente e resolutiva.
*O compromisso com uma gestão participativa e favorecedora
do desenvolvimento das potencialidades humanas, onde o
prazer do trabalho em equipe possa ser fonte de
inspiração e crescimento pessoal.
*A fé no ideal humanista de servir, assumindo decisões clínicas
multiprofissionais e interdisciplinares, baseadas na ética e nas
melhores evidências científicas, mantendo o espírito
sempre aberto a práticas inovadoras.
VALORES
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  • 4. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Gilberto Kassab Prefeito da Cidade de São Paulo Januario Montone Secretário Municipal da Saúde Pedro Alexandre Federico Breuel Diretor de Departamento Técnico - HMEC ORGANIZAÇÃO Dra. Katia Maria Silva Chefe do Serviço de Medicinas Tradicionais, Homeopatia e Práticas Integrativas em Saúde
  • 5. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS
  • 6. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2012 O Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, que tem sob sua responsabilidade o atendimento à saúde perinatal e da mulher, em geral, de sua área de influência, em especial Zona Norte da Cidade de São Paulo, tem procurado ao longo dos seus 40 anos de existência propiciar às pacientes aqui atendidas a melhor qualidade possível dentro do amplo conceito de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde. Procurando sempre atualizar-se e modernizar-se, quer no que diz respeito à sua área física, à aquisição de equipamentos e incorporação de novas tecnologias, à ampliação de recursos humanos e sua respectiva capacitação, a Maternidade Cachoeirinha tornou- se um marco em nossa cidade. Não bastassem esses aspectos, uma outra importante faceta a distingue, qual seja, a de elaboração de Manuais, contendo Protocolos de condutas destinados a responder à diversidade dos problemas das pacientes por nós atendidas. Torna-se, portanto, imperativo que suas equipes de Saúde comunguem, em cada área de atividade, de orientações padronizadas, que se transformam em verdadeiros guias para a prática diária. São os Protocolos que podem dirimir desde simples dúvidas do dia-a-dia até problemas mais complexos e de resolução mais laboriosa. Contudo, a elaboração de tais Protocolos que compõem os Manuais, deve refletir, por um lado, os mais rigorosos critérios da Medicina Baseada em Evidências e por outro ser de fácil compreensão e aplicabilidade para que se tornem realmente da máxima utilidade para a melhoria do atendimento às pacientes segundo as boas práticas de Saúde. Queremos agradecer a toda a equipe que arduamente trabalhou na elaboração destes Protocolos, procurando usar a criatividade individual associada à cultura institucional no sentido de representar um aprimoramento na nossa área de trabalho que estamos sempre buscando. Temos também a certeza de que estes Manuais não serão os últimos. Sempre haverá sugestões, novas incorporações, que farão um moto contínuo de novas publicações. Mas certamente também temos a convicção de que estes são o que de melhor temos a oferecer para o momento atual. Dr. Pedro Alexandre Federico Breuel Diretor de Departamento Técnico do HMEC - 2012
  • 7. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS
  • 8. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2008 A arte médica desde seu início tem como principal objetivo não apenas a cura, mas também o cuidar. O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é derivada do verbo "obstare" (ficar ao lado). Ficar ao lado de quem sofre é importante, pois a proximidade do ser humano é terapêutica. A indelicadeza no trato do ser advém da ignorância e do desconhecimento, em que as pessoas se escondem atrás de uma atitude pouco aco- lhedora para ocultar suas inseguranças. A humildade, o entendimento, a paciência, o carinho e o amor são qualidades imprescindíveis para o ser Médico. O conhecimento evolui com enorme velocidade, cada vez mais observamos na Medicina a transitoriedade de suas verdades e conceitos. O profissional médico que se formava 20 anos atrás, se não mantivesse contato com os novos trabalhos, apresentava um tempo médio de desatualização de 5 a 8 anos, hoje é necessário pouco mais de 2 anos para que isso aconteça. Tudo isso graças à grande demanda de trabalhos cien- tíficos, troca de experiências, enorme facilidade de acesso e divulgação da informação. Porém, criou-se a partir daí um outro problema: com tanta informação como separar o que é bom do que não o é? O Hospital e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha tem em seu nome um dos principais objetivos desta instituição: o ensino. E não somente o ensino como transmissão de conhecimento, mas fundamentalmente como formação do ser Médico em sua integralidade na forma mais holística de seu entendimento: caráter, comportamento humanístico e relação médico/paciente. A integração de todas as áreas (a médica, para-médica, administrativa e comunitária) sumariza a ideia de que para crescermos e nos conhecermos melhor, a participação de todos é fundamental. A Instituição é o Todo, sendo nosso começo, meio e fim principal. Este manual vem coroar estas ideias, na busca desta integração e na efetividade da mesma. A atualização do manual tem por objetivos a revisão das informações, a democratização do acesso a essas e a homogeneização do conhecimento para todos aqueles que vivem a instituição, em especial aos médicos residentes e aos acadêmicos das várias escolas que aqui fazem seus estágios, sendo útil, também, a todos que tiverem interesse na busca da atualização de seus conhecimentos. E, por fim, gostaria de salientar, enaltecer e agradecer às equipes médicas e não médicas que escreveram e que organizaram a edição final deste manual para impressão. Muito obrigado! A nossa Instituição agradece. Dr. Carlos Alberto Ruiz Diretor de Departamento Técnico do HMEC - 2008 - 2011
  • 9. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS
  • 10. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS PREFÁCIO À COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC - 2007 O Artigo 196 da Constituição de 1988 garante a todo cidadão o direito à saúde e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção e recuperação. A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS - pela Lei 8.080, de 19/09/90, foi um desdobramento desse princípio constitucional, e sua implantação vem sendo orien- tada pelas chamadas Normas Operacionais (NOB 1991, 93 e 96; NOAS 2001 e 02; Pacto pela Saúde, de 2006). A Regulação Estatal sobre o Setor Saúde, comumente conhecida apenas como "Regulação", surge como uma estratégia de gestão do SUS através dessas normas. Entre outras modalidades de Regulação, a NOAS 1991 colocou em pauta a Regulação Assistencial. Os Complexos Reguladores Assistenciais são estruturas que congregam um conjunto de ações regulatórias do acesso à assistência e constituem-se das Centrais de Regulação e dos Protocolos Assistenciais. Vale ressaltar que a Central de Regulação é uma ferramenta-meio cujo desempenho está diretamente relacionado com a resolutividade da rede de saúde, que por sua vez também depende da existência e da execução de bons Protocolos Assistenciais. Os Protocolos Assistenciais são divididos em Protocolos Clínicos e Protocolos de Regulação do Acesso. Os Protocolos Clínicos são "recomendações sistematicamente desenvolvidas com o objetivo de orientação de médicos e pacientes acerca de cuidados de saúde apropriados em circunstâncias clínicas específicas". (DENASUS, MS). Os Protocolos de Regulação do Acesso "são diretrizes para solicitar e usar, adequada e racionalmente, as tecnologias de apoio diagnóstico e terapias especializadas, incluindo medicamentos de alto custo, sendo um instrumento de ordenação dos fluxos de enca- minhamentos entre os níveis de complexidade assistencial". Esse é o contexto que confere a real dimensão e o relevante significado deste trabalho técnico coletivo que ora vem à luz sob forma da COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007, fruto estratégico da Gestão do Conhecimento Organizacional aliada aos talentos, competências e brilhantismos individuais dos profissionais que nela trabalham. A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 conta com a indispensável e brilhante participação dos coordenadores científicos, diretores e gerentes das unidades assistenciais, de diversas profissões da saúde, nos volumes dedicados às respectivas especialidades da atividade-fim do hospital. Além disso, foi acrescida da valiosíssima contribuição dos
  • 11. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS diretores e gerentes das áreas administrativas, com volumes dedicados às rotinas que dão andamento eficiente aos processos das atividades-meio, garantindo o suporte ne- cessário à realização de uma assistência clínica e cirúrgica de alta qualidade ao cliente- cidadão. A COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 é uma importante ferramenta para a regulação da qualidade da assistência, não apenas no sentido do padrão técnico-científico do atendimento dispensado, mas também quanto à eficiência e eficácia dos processos administrativos internos e principalmente quanto à equidade no acesso aos serviços hospitalares. Por isso foi opção desta gestão delegar a coordenação do projeto COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2007 à Dra. Maria Lúcia Bom Ângelo, nossa Assessora de Qualidade e Acreditação Hospitalar, a quem creditamos o merecido reco- nhecimento por ter cumprido competentemente mais esta árdua tarefa. Dr. José Carlos Riechelmann Diretor Geral do HMEC 2001 - 2007
  • 12. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS SUMÁRIO 1. Medicina Tradicional Chinesa: História ............................................................ 1 2. O que é a Medicina Tradicional Chinesa ........................................................ 1 3. Objetivos ........................................................................................................... 1 4. Modalidades de Tratamento ............................................................................. 2 5. Acupuntura ........................................................................................................ 2 6. Rotina Ambulatorial ........................................................................................ 12 7. Normas Técnicas em Acupuntura .................................................................. 13 8. Orientação Alimentar ...................................................................................... 14 9. Meditação........................................................................................................ 14 10. Práticas Corporais .......................................................................................... 15 11. Homeopatia ..................................................................................................... 25 12. Plantas Medicinais e Horta Orgânica Comunitária ................................. 28 Anexo I – Código Internacional de Doenças - CID ............................................... 29 Anexo II – Ficha de Inscrição para as práticas de saúde .................................... 41 Bibliografia .............................................................................................................. 42
  • 13. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS
  • 14. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS 1. MEDICINA TRADICIONAL CHINESA: HISTÓRIA A acupuntura surgiu em época muito remota na China, há aproximadamente 4 mil anos atrás. No século XVII, os métodos de acupuntura chegaram a Europa. Na China, principalmente a partir de 1955, em um esforço para enfrentar as necessidades sanitárias, o governo colocou a Medicina Tradicional em um nível de igualdade com a medicina ocidental moderna. Ocorreu a massificação do seu uso e muito investimento em pesquisa. Hoje a Medicina Tradicional Chinesa é considerada uma modalidade médica. 2. O QUE É A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA – MTC? A Medicina Tradicional Chinesa é constituída por um conjunto de modalidades de tratamento e de meios de diagnósticos, construídos a partir de uma concep- ção holística sobre a natureza do ser humano, e suas relações com o mundo que o cerca e do qual faz parte. 3. OBJETIVOS 1. Oferecer a população outras alternativas terapêuticas eficazes, especialmen- te no âmbito de atenção primária; 2. Reduzir os custos do tratamento com uso de tecnologia simples e pratica- mente sem efeitos colaterais; 3. Promover a participação do paciente no processo terapêutico, com o resgate da qualidade na relação médico paciente; 4. Capacitar e treinar profissionais de saúde com técnicas simples e seguras da MTC, na promoção da saúde, na prevenção e tratamento da maioria das doenças que demandam os serviços de saúde. 1
  • 15. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS 4. MODALIDADES DE TRATAMENTOS • Acupuntura: tratamento feito com uso de agulhas, ventosas, calor e laser, nos chamados pontos de acupuntura; • Orientação Alimentar: diz respeito a como e com o que se alimentar; • Meditação: treinamento das tradições da meditação Taoísta e da meditação Chãn; • Os cuidados com o corpo utilizando diversas práticas corporais: Tai Chin Pain Lin, Lian Gong, I Qi Gong, Dao Yin Pao Jian Gong, Do-in, Xiang Gong, Lien Chi e Dança Circular; • Forma de viver: Diz respeito a busca de uma maior harmonia com a vida; • Homeopatia: tratamento usado como método complementar da MTC. 5. ACUPUNTURA – do latim “Acus” – agulha. “Punctio” - punção. Tem sua origem na China; posteriormente foi difundida para o Japão, Coréia e outros paises da Ásia, sendo amplamente utilizada pelos sistemas de atenção à saúde nos paises daquela região, oficialmente reconhecida pelos governos e totalmente aceita pela população. Desde 1970, no ocidente, iniciaram-se estudos científicos para avaliar a efetividade da Acupuntura, havendo então evidência científica sobre esta prática médica. Em 1997 o Instituto Nacional de Saúde nos Estados Unidos, reconheceu ofici- almente a validade científica da Acupuntura naquele país, incentivando assim os outros países a também realizarem novos estudos como também os médicos à sua utilização. 2
  • 16. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS O tratamento com Acupuntura constitui-se em método seguro e eficaz, com poucas contra-indicações, quando executada por profissionais médicos qualifi- cados, com conhecimento da anatomia humana e atualização adequada em neurofisiologia, por se constituir em procedimento invasivo complexo, no qual as agulhas são inseridas com a finalidade de atingir a região subcutânea, a fáscia muscular, e região intramuscular e até mesmo periósteo, geralmente onde há concentração de terminações nervosas. Mas também vasos sanguíneos, órgão e vísceras podem sofrer lesões em função de uma inserção inadequada. 5.1. CLASSIFICAÇÃO • Clássica; • Científica • Acupuntura baseada nos ponto “Ashi”, pontos de dor; • Eletroacupuntura; • Moxa bustão; • Crâniopuntura; • Auriculoacupuntura. Acupuntura Clássica Adota os conceitos filosóficos chineses, que combinados com a experiência terapêutica milenar, constituem a teoria fundamental e complexa da Medicina Chinesa, usada para explicar o funcionamento do corpo humano e as ocorrên- cias de doenças, bem como diagnóstico clínico e o tratamento. Acupuntura Científica É a versão mais ocidentalizada da acupuntura na quais estímulos nas agulhas se dão de acordo com princípios baseados na neurofisiologia e anatomia. O 3
  • 17. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS exame físico e o estabelecimento do diagnóstico são condições preliminares essenciais ao tratamento. Os pontos a serem agulhados são geralmente aqueles que se encontram próximos das estruturas neurais e no mesmo segmento neu- rológico da lesão a ser tratada. Acupuntura baseada nos pontos gatilho (Ashi) Pontos que se tornam sensíveis na patologia. Eletroacupuntura Modalidade que implica na passagem de uma corrente de pulso através de tecidos corporais, por intermédio de agulhas, com fins terapêuticos ou analgé- sicos. As agulhas de acupuntura estimulam as fibras A-Delta. Promove efeitos diretos e indiretos no segmento espinal, no tálamo e hipotálamo. A liberação de diferentes neurotransmissores depende da freqüência da estimulação. A eletroacupuntura de baixa freqüência libera Beta endorfina no pedúnculo cere- bral e no hipotálamo. A eletroacupuntura de alta freqüência libera Dimorfina e serotoninas. Aurículo acupuntura Trata-se de uma técnica simples e eficaz para combater a dor e os distúrbios funcionais orgânicos. O pavilhão auricular é considerado uma parte muito impor- tante do corpo humano, onde estão pontos auriculares que são zonas especí- ficas distribuídas na superfície auricular que refletem fielmente a atividade fun- cional de todo corpo. Ou seja, é um micro sistema onde todos os órgãos e vísceras podem ser tratados. Crânio acupuntura – YNSA Prática elaborada por Toshikatsu Yamamoto é uma somatotopia localizada na cabeça com a distribuição dos pontos baseadas numa representação fetal na qual um micro sistema representa todo o organismo. 4
  • 18. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Quando existe alguma doença no organismo, esta se mostra através de pontos reativos situados em áreas de correspondência à parte enferma. Através do manejo desses mesmos pontos reflexos pode-se agir sobre a doença e curá-la. 5.2. MECANISMOS DE AÇÃO Os efeitos da Acupuntura vêm sendo estudados e explicados através dos prin- cípios e mecanismos fisiológicos: os estímulos em receptores específicos alcan- çam o sistema nervoso central por meio da rede neural periférica, provocando, desta maneira, um fenômeno de neuromodulação em três níveis: local, espinhal e supra espinhal, o que resulta na liberação de neurotransmissores, o que produz normalização das funções motoras, sensoriais, autonômica, endócrinas, imunológicas, controle e expressões emocionais, além das funções corticais cerebrais. 5.3. PONTOS DA ACUPUNTURA Correspondem a pequenos feixes nervosos cutâneos (totalmente sensoriais ou sensoriais e simpáticos), vasculares ou musculares (misto de sensoriais e motores). O envolvimento do nervo simpático foi demonstrado pela primeira vez por Gouldem (1921) através da comprovação de que os “pontos de acupuntura” ao longo do nervo ciático e suas ramificações possuem impedância menor que a da pele circundante. O estimulo adequado (“a picada da agulha”) gera sensação de choque, peso ou parestesia própria da estimulação nervosa periférica (a freqüência de resposta de 2 a 3 hertz) são duas das características das fibras aferentes primárias A- delta (Bowsher, 1976; Wang e col, 1985). São considerados “pontos eficazes” aqueles que ao serem puncionados (estí- mulo mecânico), suscitam no paciente uma sensação subjetiva de calor e, muitas 5
  • 19. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS vezes, se evidencia a coloração avermelhada na pele. Tal fenômeno é um reflexo do axônio, desencadeado pela estimulação das fibras C e A-Delta; a ausência do fenômeno significa que a agulha não alcançou as fibras nervosas e portanto o ponto não foi eficaz. Nas fibras A Delta seguem para o córtex cerebral onde os estímulos da acupuntura atingem o nível de consciência e a medida que as fibras percorrem o pedúnculo cerebral, enviam colaterais para a medula, liberando B endorfina o que promove uma influência descendente sobre todos os níveis da medula espinhal, denomi- nado controle inibitório descendente,cujo neurotransmissor responsável é a serotonina. O efeito inibitório promove a liberação de peptídeos opióides no corno dorsal da medula, onde reforça os efeitos segmentares da Acupuntura, produzindo uma disseminação do efeito analgésico para todo o corpo. Em relação à hipófise, a Acupuntura pode influenciá-la pelo hipotálamo; pode efetuar a liberação de beta-endorfinas na circulação. Isso pode ser uma ação, porém não se tem certeza. Neurotrasmissores Foram descobertos quatro neurotrasmissores que participam na analgesia por acupuntura: • Serotonina; • Beta-endorfinas; • Metencefalina; • Dimorfina. Estão envolvidos no controle inibitório descendente, na inibição da dor. 5.4. A ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA DOR A efetividade da analgesia pela Acupuntura foi realmente estabelecida em es- tudos clínicos controlados e sua participação no controle da dor crônica é com- 6
  • 20. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS parável à morfina. Em função dos efeitos colaterais da terapia medicamentosa prolongada para o tratamento da dor e os riscos da dependência, a analgesia pela Acupuntura tem sido considerada como um método de escolha para o tratamento da dor aguda e crônica. Cabeça e Face • Cefaléia tensional; • Enxaqueca; • Outros tipos de cefaléia; • Dor facial crônica; • Dor em articulação temporo mandibular. Sistema Locomotor Aplica-se a dores acompanhadas de limitação dos movimentos articulares. Di- minui os espasmos musculares. Os danos articulares frequentemente resultam de disfunção muscular e às vezes e na maioria das vezes aparecem antes de qualquer alteração no Raio X, casos em que o tratamento com Acupuntura pode promover a cura permanente. Condições dolorosas • Espondilite cervical ou dor cervical por outras causas; • Periartrite do ombro; • Fibromialgia; • Fasceites; • Epicondilites; • Lombalgia; 7
  • 21. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS • Lombociatalgia; • Osteoartrite dos joelhos; • Síndromes dolorosas radiculares e pseudo articulares; • Artrite reumatóide – a Acupuntura é benéfica no tratamento por promover eficaz alívio da dor mas não interfere no dano já provocado às articulações, conforme verificado na maioria dos estudos controlados; • Gota; • Cólica renal e biliar – promove o alívio da dor sem mascarar o diagnóstico nos casos agudos; • Dor traumática ou pós-operatório; nos entorses é importante para o alívio da dor mas também para acelerar o processo de recuperação e reabilitação por melhorar a circulação local; • Parto – a analgesia por acupuntura alivia a dor do trabalho de parto e reduz a duração do mesmo, por que tira a dor e aumenta a atividade uterina. Distúrbios Neurológicos • Cefaléias; • Enxaquecas; • Nevralgias; • AVC – seqüelas – já existem estudos experimentais e práticos sobre os benefícios. Em nossa Unidade temos bons resultados com crâniopuntura e acupuntura sistêmicos associada à prática corporal e meditativa. Distúrbios Respiratórios • Rinite alérgica; • Sintomas agudos de amigdalite; • Asma brônquica. 8
  • 22. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Distúrbios Digestivos • Úlcera péptica; • Gastrite aguda e crônica; • Espasmo gástrico; • Náuseas e vômitos; obtemos ótimos resultados nos enjôos matinais, vômitos pós operatórios, náuseas e vômitos relacionados a quimioterapia; • Síndrome do Colom irritável; • Colite ulcerativa crônica; • Cólica biliar + colelitíase. Distúrbios Hematológicos • Leucopenia; • Leucopenia devido a quimioterapia ou por intoxicação por benzeno. Distúrbios Urogenitais • Retenção urinária, devido a desordens funcionais sem obstrução orgânica é frequentemente tratada por Acupuntura; • Retenção urinária pós-operatória ou pós-parto; a micção ocorre após a 1ª sessão; • Cólica renal - a Acupuntura promove a dilatação do ureter e se os cálculos não forem muito grandes podem ser expelido. Pode ser necessário o trata- mento convencional junto com Acupuntura; • Prostatite crônica - conjuntamente com a Fitoterapia; • Infecções recorrentes no trato urinário nas mulheres; a Acupuntura é usada de maneira profilática. 9
  • 23. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Indicações de Acupuntura na Obstetrícia A Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha foi escolhida para implantar o projeto piloto de Medicina Integrativa: Acupuntura como suporte às gestantes e puérperas, plano Municipal 2010-2013. • Hiperêmese gravídica; • Lombalgia/ lombociatalgia; • Outros quadros dolorosos (Cervicalgia, dorsalgia, tendinites, etc.); • Cefaléia; • Asma Brônquica; • Depressão; • Analgesia de parto; • Hipogalactia; • Abortamento Habitual (fator imunológico). Indicações de Acupuntura na Ginecologia • Algias pélvicas (Endometriose, aderências); • Dismenorréia primária; • Hemorragia Uterina Disfuncional; • Infertilidade (sem fator obstrutivo): fator anovulatório e imunológico; • Climatério Descompensado (fogachos); • Síndrome da Tensão Pré-menstrual; • Bexiga Hiperativa. Distúrbios Cardiovasculares • Hipertensão essencial inicial; • Hipotensão primária; 10
  • 24. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS • Prevenção no infarto agudo do miocádio, sem deixar de lado o acompanha- mento do Cardiologista. Distúrbios Psiquiátricos e Transtornos Mentais • Depressão; • Crise depressiva e depressão pós AVC; • Síndrome de abstinência pós tabagismo; • Dependência química; estudos revelam que a Acupuntura eleva o nível de endorfina na corrente sanguínea. Distúrbios Pediátricos • Enurese noturna; • Função intestinal – prisão de ventre ou diarréia; • Resposta imunológica; • Distúrbio do crescimento. Distúrbios dos órgãos do sentido • Doença de Meniere – pode promover alívio dos sintomas; • Zumbido- melhora os sintomas associando Acupuntura com prática corporal e respiração correta – via abdominal; Doenças de Pele • Vitiligo; • Herpes loster; • Prurido; • Neurodermatites. 11
  • 25. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Oncologia • Radioterapia e Quimioterapia – alivia os sintomas pós aplicação, efeitos di- gestivos e ansiedade; • Dor oncológica – tem efeito semelhante à morfina; Anexo I – Lista das principais indicações da Acupuntura Médica com respectivo CID - Código Internacional de Doenças. 6. ROTINA AMBULATORIAL Os usuários são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde do SUS da Zona Norte para o setor da MTC. Há também o encaminhamento interno rea- lizado por vários setores da Maternidade, tanto de pacientes como de funcioná- rios. Após triagem dos acupunturistas, são encaminhados ao agendamento da Maternidade para abertura de prontuário. Existe uma agenda de inscrição. Enquanto aguardam a convocação para a acupuntura os pacientes são orientados a realizar as práticas corporais e me- ditativas como parte do tratamento. As práticas corporais e meditativas são de livre demanda sem necessidade de agendamento prévio. Na acupuntura são realizadas 10 sessões, uma ou duas vezes por semana, de acordo com a necessidade, ocorrendo uma reavaliação após a 10ª sessão. Apenas dois acupunturistas atendem no setor. É imprescindível a associação das práticas corporais e meditativas como manutenção do tratamento. Devido a grande procura e a carência de recursos para o acolhimento de ho- mens para acupuntura na rede pública, foi aberto há 3 anos em nosso setor, um dia da semana exclusivamente para atender aos homens, que em nosso serviço representam atualmente 16% da população atendida. (Banco de dados ref. a agosto/set./2007) 12
  • 26. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Da mesma forma os pacientes são orientados quanto a necessidade de realiza- rem as praticas corporais e meditativos, enquanto aguardam serem chamados para a acupuntura. A aceitação do tratamento por parte dos pacientes é muito boa, podendo se observar resultados satisfatórios referidos pelos mesmos. 7. NORMAS TÉCNICAS EM ACUPUNTURA As Normas Técnicas para a Prática da Acupuntura objetivam estabelecer um padrão de atendimento com requisitos de qualidade em nível ambulatorial ou de internação que assegurem: 1. A realização de procedimentos somente após diagnóstico clínico-nosológico: 2. A existência de prontuário médico organizado de forma similar aos prontuá- rios convencionais, destacando-se: – Diagnóstico clínico-nosológico ocidental; – Diagnóstico segundo a Medicina Tradicional Chinesa; – Prescrição; – Evolução. 3. Exposição mínima do paciente e do acupuntor aos riscos envolvidos com os procedimentos relacionados com a prática inadequada da acupuntura, tais como: – infecção (local e/ou sistêmica); – perfuração de vasos; – perfuração de órgãos e vísceras; – lesão de sistema nervoso central e periférico; – conseqüências de quebra de agulha; – queimaduras; – laceração de pele devido ao uso de ventosa; – lesão decorrente de choque elétrico; 13
  • 27. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS – lesão de retina por laser; – lipotímia, sincope; – resposta vasomotora; – desencadeamento de trabalho de parto; – abortamento; – disfunção de marcapasso por eletro-estimulação. 4. Procedimento, segundo as normas vigentes, de – Limpeza e desinfecção da pele; – Esterilização do material (ou uso de material descartável); – Limpeza e desinfecção das mãos do profissional. 5. Cumprimento das normas de Prevenção e Controle da Infecção Hospitalar, conforme a Portaria MS 930 de 27 de agosto de 1992, ou outra que a subs- titua. Observação – Nos casos de procedimento de sangria dos pontos de acupuntura, uso de luva é obrigatório. 8. ORIENTAÇÃO ALIMENTAR Consiste em orientar o paciente como deve se alimentar quanto ao horário, qualidade (grãos, raízes, frutas, fibras) e diversidade de alimento em relação a cor e sabor. 9. MEDITAÇÃO O termo meditação por muitos anos esteve relacionado a um conceito religioso. A partir da década de 70, a meditação tem conseguido uma aceitação maior na área médica, devido a inúmeras pesquisas mostrando benefícios na saúde dos pacientes. A Organização Mundial da Saúde reconhece a importância desta prática integrativa 14
  • 28. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS através do documento "Estratégias da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005" Nos EUA no ano de 2006 o NIH (Nacional Institute of Health) também certifica os benefícios da meditação (HTTP://NCCAM.NIH.GOV/HEALTH/MEDITATION). No Brasil através da portaria 971 de 2006 do Ministério da Saúde também ocorre a formalização da inclusão desta prática integrativa aos cuidados à saúde. Existem vária técnicas de meditação que podem ser utilizadas pelos pacientes, como: Meditação focada na respiração, através da visualização, yoga, atenção plena, meditação transcendental, budista, zen budista, tibetana, vietnamita, etc. Estas técnicas podem ser realizadas de forma sentada, deitada, em pé ou caminhando. A ação e benefícios são: melhora da memória, diminui estresse, sono reparador, melhora da pressão arterial, diminui preocupação, diminui ansiedade, aumento da concentração, aumento de dopamina (satisfação), aumento de endorfinas e diminuição do cortisol. 10. PRÁTICAS CORPORAIS Os chineses desenvolveram ao longo de sua história uma grande quantidade de exercícios, movimentos, danças e massagens, visando preservar e recuperar a saúde por meio da flexibilização e do fortalecimento do corpo e da mente. Segue abaixo as práticas de saúde desenvolvidas nesta Maternidade. LIAN GONG EM 18 TERAPIAS Na China há uma exuberante variedade de práticas corporais coletivas e o Lian Gong em 18 Terapias é uma delas. Foi criada e desenvolvida pelo médico acupunturista e ortopedista Dr. Zhuang Yuan Ming, na década de 70, a partir de sua vivência cotidiana junto aos pacientes em hospitais e ambulatórios na China, tendo recebido o prêmio de “Pesquisa Científica com Resultado Relevantes” e 15
  • 29. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS sendo amplamente divulgado na população chinesa devido aos benefícios resul- tantes. Em 1987, Maria Lucia Lee, pesquisadora e mestre na prática e ensino das artes corporais chinesas e sua filosofia, esteve na China aprendendo o Lian Gong em 18 Terapias. De volta para o Brasil, passou a difundir a técnica, que conquistou o público brasileiro e se revela como uma alternativa fisioterápica de grande valor, prevenindo e tratando síndromes músculo-esqueléticas. O Lian Gong em 18 Terapias é uma prática que une exercícios físicos à preven- ção e tratamento. Está baseado na MTC, principalmente no Tui Na e o Dao In, levando em conta os conhecimentos da Medicina Ocidental. A sua prática é composta de 3 partes: • Parte 1 Anterior - 18 exercícios para prevenir e tratar dores no corpo e restaurar sua movimentação natural; • Parte 2 Posterior - 18 exercícios para prevenir problemas articulares, te- nossinovites e disfunções dos órgãos internos; • Parte 3 - I Qi Gong, 18 exercícios para fortalecer as funções do coração e pulmões, prevenindo e tratando os problemas das vias respiratórias. Os movimentos do Lian Gong em 18 Terapias podem ser executados passo a passo, na medida da capacidade física e severidade da doença, podendo selecio- nar exercícios de acordo com a necessidade e indicação terapêutica específica. A prática é realizada em pé em local aberto ou na sala do setor, podendo também ser feito na posição sentada se houver alguma limitação física por parte do praticante, sendo bem aceita pelos iniciantes em práticas físicas por ser de fácil execução. A coordenação espontânea da respiração com os movimentos aumenta a am- plitude de movimentação de subida e descida do diafragma, melhorando as funções respiratórias, tendo como efeito a massagem dos órgãos e vísceras, melhorando a função do sistema digestivo, o metabolismo e as funções respi- ratórias e circulatórias. 16
  • 30. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS TAI CHI PAI LIN O Tai Chi pai Lin é o conjunto de práticas milenar de origem taoísta para a saúde, longevidade e transmitidas direta e oralmente pelo mestre Lin Pai Lin no Brasil. “Pai Lin” em chinês que dizer “cem anos”. Este nome foi escolhido para expres- sar o sentimento de que todas as pessoas passam a ter uma vida saudável. Na análise do nome Pai podemos ver a união do homem com o céu, o reconhe- cimento da natureza e a integração com ela. Representa a própria grandeza do homem e sua equivalência com a grandeza do universo. Liu significa respeito, desejo de longevidade, flexibilidade, juventude e permanência. Para que uma vida longa? – Para que toda potencialidade do ser humano possa se desenvolver física e espiritualmente. Treinamento Básico: 1. Tai Chi em Pé – Treinamento interior (respiração da raiz); – Postura do Universo (abraçar a árvore); – Abraço do Tai Chi (mão esquerda sobre o umbigo e direita sobre a esquerda). 2. Tai Chi Sentado – Oito formas de alongamento dos tendões. 3. Tai Chi Deitado – Nove formas para restaurar a vitalidade (auto-massagem). Os treinamentos básicos dão ao praticante a orientação correta para: • Manutenção de sua vitalidade; • Fortalecimento do sistema nervoso; • Normalização de sua produção hormonal; 17
  • 31. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS • Desenvolvimento pleno de seu potencial cerebral e espiritual; • Preservação e recuperação da energia vital; • Equilíbrio de todos os sistemas orgânicos do corpo, permitindo ao ser humano viver o tempo de vida natural que lhe foi destinado. O Tai Chi Pai Lin pode ser praticado por todas as pessoas a partir dos 7 anos de idade. Restrições: • mulheres grávidas; • pessoas recém operadas; Todos podem praticar dentro dos limites físicos de cada pessoa. Os movimentos são livres e suaves, fazendo com que a energia circule atingindo todos os órgãos. DAO YIN BAO JIAN GONG DAO YIN = conduzir o Qi; BAO = proteger, fortalecer; JIAN = saúde; GONG = exercício, trabalho. Prática corporal terapêutica criada pelo Dr. Zhang Guang De, baseada nos princípios da Medicina Tradicional Chinesa, que visa promover e fortalecer a saúde como um todo, atuando também especificamente nas doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial sistêmica, diabetes, bronquite as- mática e cardiopatias isquêmicas. Trata-se de um Qi Gong dinâmico (Wai Gong/ Dong Gong), ou seja, um trabalho que mobiliza a circulação de Qi (sopro vital, energia) e de sangue (Xue), com a finalidade de desobstruir os canais e colaterais que conduzem o Qi, conhecidos como meridianos. Os movimentos realizados são lentos, contínuos e harmoniosos e fortalecem músculos, ligamentos, articu- lações e ossos. 18
  • 32. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS O Dao Yin Bao Jian Gong utiliza-se de três elementos básicos, que são: • Postura Corporal: em pé e relaxada; deve ser correta para que o Qi flua livremente; • Respiração: nasal, suave, lenta e do tipo diafragmática (Fu Xi), aumentando a captação de Qi e ajudando na recuperação de enfermidades do sistema respiratório, digestivo e cardiovascular; • Intenção Mental: mente concentrada, tranqüila e silenciosa para poder con- duzir o Qi. Há ainda algumas características importantes presentes nesta técnica como: • Combinação da intenção do movimento com a forma; • Relaxamento corporal; • Movimentos circulares coordenados com a respiração e que favorecem a ascensão, a descida, a expansão e o recolhimento do Qi; • Moderação, flexibilidade, harmonia e continuidade. Os exercícios do Dao Yin Bao Jian Gong são considerados aeróbicos pelo baixo consumo de energia que ocorre e pela alteração mínima do ritmo cardíaco e da função pulmonar. Eles estão organizados em oito séries, mostradas abaixo. • SÉRIE 1: EXALAR E INALAR PARA REGULAR A RESPIRAÇÃO (intenção mental no Tan Tien ~VC 4); • SÉRIE 2: EMPURRAR A BARCA CORRENTE ABAIXO (intenção mental no Lao Gong = PC 8); • SÉRIE 3: CARREGANDO O SOL E A LUA SOBRE OS OMBROS (intenção mental no Du Mai – VG 4); • SÉRIE 4: O CISNE ABRE SUAS ASAS (intenção mental no Tan Tien ~VC 4); • SÉRIE 5: LEVANTANDO A PEDRA DO MOINHO (intenção mental no Tan Tien ~VC 4); • SÉRIE 6: EMPURRAR A JANELA PARA CONTEMPLAR A LUA (inten. ment.no Lao Gong = PC 8); 19
  • 33. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS • SÉRIE 7: TIRANDO O PÓ DE FRENTE PARA O VENTO (intenção mental no Lao Gong = PC 8); • SÉRIE 8: O DEUS DA LONGEVIDADE ACARICIA SUA BARBA (inten. ment.no Tan Tien ~ VC 4). Durante aprendizagem, os exercícios são ensinados associados à respiração, no início, e, quando assimilados satisfatoriamente, são acrescidos da intenção mental. As séries acima podem ser selecionadas de acordo com as doenças crônicas não transmissíveis citadas na introdução, a fim de atuarem mais espe- cificamente. Alguns aspectos importantes devem ser ainda considerados para a prática deste Qi Gong: • Praticar com intenção e vontade, necessárias para vencer as enfermidades. Para se ter o resultado esperado, é preciso praticar os exercícios duas vezes ao dia, durante aproximadamente três meses, com paciência e per- severança; • Evitar atividades muito estimulantes e de grande esforço meia hora antes da prática; • Intestinos e bexiga devem estar vazios antes para que o Qi possa circular; • Evitar o uso de roupas justas e local onde o vento atinja diretamente o praticante; • O lugar escolhido deve ter pouca poluição sonora, o ambiente deve ser natural e com boa qualidade; • Não praticar sentindo fome ou então após as refeições; • Não se deve praticar imediatamente após a relação sexual, nem antes dela; • Não se deve praticar em dias de tempestades, chuvas fortes e com relâmpa- gos; • Não se deve praticar sob o efeito de álcool e drogas de qualquer natureza; • Pacientes histéricos e psiquiátricos não devem praticar sozinhos. 20
  • 34. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS A mulher deve praticar mais levemente durante a menstruação, evitando con- centrar muito a intenção mental no Dan Tian inferior (baixo ventre) para que o fluxo menstrual não aumente consideravelmente. Na gestação, é preferível evitar a prática do Qi Gong devido ao trabalho realizado com o Dan Tian inferior e assoalho pélvico. DO-IN Há aproximadamente cinco mil anos, no reinado do lendário imperador chinês Huang Ti, considerado aquele que fundamentou toda a Medicina Tradicional Chinesa, surgiu uma técnica de auto-massagem de cunho preventivo e também curativo, no sentido de impedir que doenças de pequena intensidade ou abrangência se transformassem em grandes problemas. No Japão, esta técnica acabou por ser denominada Do-In, cujo significado é “o caminho de casa”, sendo a “casa”, o próprio corpo, morada do “Espírito” e sede da energia vital chamada “Qi”. Para entender e executar com segurança o Do-In, dois aspectos devem ser considerados: 1. A PRÁTICA E OS CONCEITOS BÁSICOS A prática diária do Do-In, especialmente pela manhã ou ao entardecer, pro- move ou restabelece o fluxo natural de Qi, desbloqueando-o e/ou estimulan- do a sua circulação pelos canais sutis que o conduzem por todo o corpo, conhecidos como meridianos. Para isso, utilizam-se toques em pontos específicos do corpo relacionados aos principais meridianos, ou seja, os dois localizados na região central do corpo (“Vaso da Concepção”, anteriomente, e “Vaso Governador”, posteriormente), bem como aqueles que estão em posição mais lateral formando doze pares simétricos, correspondentes aos principais órgãos e vísceras do corpo (Zang-Fu). Esses toques específicos podem ser, na realidade, fricções, percussões leves, massagens circulares e pressões em determinados pontos do corpo, cuja finalidade é a de sedar ou tonificar o fluxo energético local, de acordo com os sintomas apresenta- dos, causando um impacto direto nos órgãos associados. Na sedação, apli- ca-se uma pressão contínua e profunda com a polpa ou unha do polegar no 21
  • 35. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS ponto selecionado, no período de três a cinco minutos, para favorecer a dispersão do Qi que, neste caso, está em excesso. Já quando é necessária uma tonificação, por deficiência de Qi, utiliza-se um toque superficial e inter- mitente com a ponta do dedo médio ou polegar, no mesmo período de tempo já citado, para promover um afluxo de energia no meridiano que está sendo trabalhado. São considerados sinais de excesso de Qi as dores, os espas- mos, as quenturas, as contrações, as convulsões, as inflamações, a hiper- tensão arterial sistêmica, a hiperatividade, a hipertonicidade da pele, entre outros. Os sinais de deficiência são: frio, flacidez, hipoestesia, hipotensão arterial, suor frio, inchação, topor, depressão, paralisia, desmaios, etc.. 2. AS CONTRA-INDICAÇÕES DO DO-IN A prática do Do-In apresenta algumas contra-indicações, tais como: • Prática logo após refeições pesadas; • Presença de contusões, inflamações, erupções, varizes e quistos; • Ingestão de qualquer tipo de droga química ou analgésico; • Após banho quente ou esforço físico extenuante; • Problemas cardíacos sérios; • Doenças degenerativas. LIEN CHI Prática originada do Kun Fu, que combina exercícios e gestos (mudrás) com respiração e concentração, atuando tanto nos níveis fisiológico/ corporal como no das imagens mentais. Ao todo são realizados oito movimentos que visam ativar o circuito de circulação energética do organismo (meridianos-canais de energia), proporcionando sen- sação de bem estar, harmonia mental e relaxamento físico. • Exercício 1 - Triplo aquecedor - ativação do plexo solar; • Indicação clínica - flatulência, obstipação, cólica menstrual, etc; 22
  • 36. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS • Exercício 2 - Tai Mai (Rim); • Indicação clínica - lombalgia, cansaço, hérnias do abdomem inferior; • Exercício 3 - ZongQui (pulmão) - arco flecha; • Indicação clínica - asma, doenças pulmonares, falta de fôlego; • Exercício 4 - YongQui (BP-baço pâncreas); • Indicação clínica - má digestão, falta de apetite, gastrite, úlceras, colites, etc; • Exercício 5 - Coração; • Indicação clínica - Hipertensão, palpitação, angústia, depressão, stress, per- da de memória, etc; • Exercício 6 - ZhengQui; • Indicação clínica - apatia, falta de ânimo, fadiga, infertilidade; • Exercício 7 - Tartaruga (Rim, plexo solar) acumular JingQui; • Indicação clínica - tontura, vertigens, zumbido, pesadelos, insônia, mão e pés frios, etc; • Exercício 8 - Cegonha (Vaso concepção e Vaso governador); • Indicação clínica - flexibilidade aumento de resistência imunológica, circula- ção geral, integrar todos os sistemas. DANÇA CIRCULAR A música e a dança são ferramentas poderosas que têm sido utilizadas por todas as culturas através dos séculos para despertar a consciência, curar o corpo físico e valorizar a celebração de ocasiões especiais. Esse processo de expansão da consciência ocorre através da aplicação prática de novos conceitos e experiências que, na realidade, baseiam-se em definições antigas que remontam a época em que o homem dava mais atenção à natureza e ao sagrado. Em 1976, o coreógrafo alemão/polonês Bernhard Wosien visitou a Comunidade de Findhorn no norte da Escócia e, começou a ensinar coletâneas de Danças 23
  • 37. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Folclóricas para os residentes. Vivenciou a alegria, a amizade e o amor, tanto para consigo mesmo como para com os outros e sentiu que a Dança de Roda possibilitava uma comunicação sem palavras e mais amorosa entre as pessoas. Até os dias de hoje foram incorporadas centenas de Danças que passaram a se chamar “Danças Circulares Sagradas”, ou somente “Danças Circulares”, espalhando esse trabalho pelo mundo todo. Esse movimento resgatou as Danças Circulares dos Povos. Em São Paulo essas vivências surgiram a partir de 1983 em Nazaré Paulista, crescendo sua aceitação por inúmeros grupos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Bahia. Na Rede Publica de São Paulo a Dança Circular tem sido incentivada como forma de propiciar vivências coletivas saudáveis que tragam alívio nas tensões, alegria no conviver e melhor equilíbrio corporal, mental e emocional tanto para mulheres como para homens. A Dança Circular é uma dessas maneiras ancestrais de propiciar a interação do ser humano como indivíduo atuante no grupo, trabalhando o aprimoramento e a aceitação do seu ritmo individual dentro do ritmo grupal. Auxilia na recupera- ção da energia física, emocional e mental na medida em que despertam senti- mentos de pura alegria e felicidade. As Danças Circulares utilizam músicas regionais, folclóricas dos diversos povos, além de músicas clássicas, e new age, entrando em contato com a alma de cada povo, através de sua mais livre expressão, a música. As mãos dadas na roda relembram símbolos arquétipos gravados em nosso inconsciente fazendo contato com o que existe de melhor dentro de nós. Os passos vãos dos mais simples aos mais elaborados. Mas o enfoque da Dança Circular não é a técnica, e sim o sentimento de união de grupo, o espírito comunitário que se instala a partir do momento que todos, de mão dada, apóiam e auxiliam os companheiros. Suavemente, em meio a muita alegria e também a muitos momentos de introspecção, a pessoa que está na roda se percebe como ser humano íntegro. 24
  • 38. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Portanto a Dança Circular auxilia o indivíduo a tomar consciência do seu corpo físico, acalmar seu emocional, trabalhar sua concentração e memória e, princi- palmente, entrar em contato com uma linguagem simbólica, metafórica e transcendental. É uma maneira alegre e suave de preparar o ser humano para uma nova etapa da humanidade onde harmonia e paz serão reflexos de atitudes de cooperação e comunhão. Sabemos que mais de 75 % de nossa demanda esta relacionada a Algias de forma geral ou localizadas principalmente na região da coluna vertebral e arti- culações dos membros. Da mesma forma que as demais demandas estão re- lacionadas principalmente a estados de depressão, tristeza, insônia e doenças crônicas como a HAS e Diabetes. Como forma de responder aos desafios da saúde pública em São Paulo, e mais especificamente as demandas do Ambulatório da MTC deste serviço, a Acupuntura e as práticas corporais e meditativas favorecem a promoção de saúde, humanização nas relações sociais e melhoria na qualidade do serviço e da população atendida. 11. HOMEOPATIA 11.1. A HOMEOPATIA É uma ciência médica que vê o ser humano como uma unidade indivisível de mente e corpo, mantidos harmonicamente através do funcionamento da ener- gia vital íntegra e harmonizada. Esta ciência médica busca através de estu- dos profundos dos sinais e sintomas físicos e mentais do paciente, medicar o conjunto mente corpo e energia vital, com toques sutis de medicamentos diluídos e dinamizados, permitindo assim que os mecanismos naturais de cura (VIS MEDICATRIX NATURAE) venham a agir retornando o estado de saúde. Sabe-se que o conceito de cura pelos iguais - SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR (o igual cura o igual) vem de Hipócrates na Grécia, 400 anos antes de Cristo. 25
  • 39. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Muitos homens de ciência tentaram implantar o uso desta modalidade de me- dicina, mas o espírito belicista e guerreiro do ser humano o levaram a acreditar ser mais eficaz “matar” a doença através de métodos agressivos, dando então mais ênfase à alopatia, o que nos fez chegar à medicina atual. Enquanto a homeopatia gera reações naturais no organismo através do estímulo aos meios naturais de cura, a alopatia ataca diretamente as doenças eliminando- as, daí o aforismo CONTRARIAS CONTRARIAS CURENTUR - o diferente cura o diferente. É fácil de compreender, quando usamos alopatia, geralmente faze- mos uso de um anti qualquer coisa, como antifebril, anti-álgico, anti-diarreico, e por ai vai. Quando usamos homeopatia usamos uma substância que quando administrada de forma especial e a pessoas sensíveis, provocam os mesmos sintomas das doenças que são capazes de curar. Quando Samuel Hahnemann no século XVII intuiu os possíveis efeitos dos semelhantes no tratamento de doenças e fez as primeiras pesquisas científicas nos modelos atuais, descobriu o enorme campo da homeopatia e os incontáveis benefícios que poderia trazer a humanidade. Ao longo destes 200 anos, muitos tentaram destruir a idéia e a prática da homeopatia, alguns por má fé, outros por ignorância, e independente da ação deletéria destes a homeopatia continua crescendo em todo o mundo, com um número crescente de médicos e universidades que praticam e ensinam os fundamentos desta fantástica ciência médica. Pesquisas com Física Quântica demonstram cada vez mais que as teorias homeopáticas estão corretas, mesmo tendo sido estas teorias formuladas há mais de 200 anos. 11.2. DA IMPLANTAÇÃO DO ATENDIMENTO HOMEOPÁTICO NO HOSPITAL MUNICIPAL, MATERNIDADE ESCOLA DR. MARIO ALTENFELDER SILVA A partir de agosto de 1999, a homeopatia foi oferecida aos Funcionários deste Hospital. 26
  • 40. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS Com esse atendimento, melhorou consideravelmente as condições de saúde física, mental e emocional dos funcionários, repercutindo na melhora do trabalho de cada um. Com o passar do tempo o atendimento foi estendido aos funcionários de outros serviços, atendendo a solicitações de algumas chefias, estando hoje integrado com a MTC da maternidade, passando a atender pacientes externos da deman- da do Hospital, não interrompendo a assistência aos funcionários. 11.3. COMO OS PACIENTES SÃO ENCAMINHADOS Pacientes são encaminhados pelos colegas do Ambulatório e da Medicina Tra- dicional Chinesa, para receberem terapia de apoio, principalmente em casos de obesidade que não conseguiram emagrecer com orientação nutricional e neces- sitam perder peso para poder fazer cirurgia; pacientes que já fazem acompanha- mento psicológico e psiquiátrico e necessitam reduzir antidepressivos tradicio- nais para minimizar a depressão sem efeitos colaterais comuns às drogas indicadas para tais casos; gestantes com históricos depressivos; depressão pós parto;pacientes que não podem tomar medicação alopática. O Ambulatório de Homeopatia não é referência da Região para o público em geral, apenas para os pacientes do Hospital e Maternidade, atendendo às nor- mas vigentes; sendo abertas algumas exceções, quando encaminhadas por colegas de outros Serviços. 11.4. DO AGENDAMENTO O agendamento é feito por funcionários do Ambulatório, conforme encaminha- mentos, pacientes do Hospital e funcionários. São agendadas 4 consultas novas e 6 retornos diários. 27
  • 41. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS 11.5. DO ATENDIMENTO • Anamenese; • Repertorização; • Diagnóstico Homeopático; • Prescrição do Remédio Homeopático; • Técnicas de Relaxamento; • Técnicas de Meditação. Fornecido receituário em duas vias para retirada do medicamento na Farmácia Homeopática da Secretaria do Estado da Saúde. Retorno entre 30 e 60 dias. 12. PLANTAS MEDICINAIS E HORTA ORGÂNICA COMUNITÁRIA No Município de São Paulo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com base na Lei 14.682de 2008 e implementada pelo Decreto 49.596 de junho de 2008 instituiu o Programa Qualidade de Vida com as Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas em saúde, prevendo o incentivo ao uso de plantas medicinais. A partir disso foi criado o Programa de Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais que incentiva o cultivo e uso de algumas plantas medicinais nas Unidades de Saúde. Um dos passos a ser seguido é a capacitação de profissionais da saúde e implementação de projetos do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis, PAVS, até se chegar à realização de hortas medicinais orgânicas. Em 2012, houve nesta Maternidade o plantio de mudas na área externa do Hospital, por um grupo composto por profissionais da saúde, pacientes e usuários dos serviços. Tem-se procurado desenvolver uma rotina de cuidados com o plantio em espaço destinado a horta orgânica medicinal. Nele podem-se 28
  • 42. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS resgatar qualidades como o reencontro com a natureza, o bem estar e respeito com todos os seres vivos, desenvolvendo atitudes de dedicação e generosidade com o outro. É um espaço terapêutico e que acima de tudo valoriza a vida com toda sua diversidade e peculiaridade, respeitando o conhecimento popular e cultural, passado de geração a geração, incorporando novos princípios científicos a partir de estudos controlados já realizados, que comprovam as propriedades e o uso adequado das plantas medicinais. ANEXO I - CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS - CID Lista das principais indicações da acupuntura Médica: B02.2 Herpes zoster acompanhado de outras manifestações neurológicas. B02.8 Herpes zoster com outras complicações. B02.9 Herpes zoster sem complicações. F32.0 Episódio depressivo leve. F32.1 Episódio depressivo moderado. F41.2 Transtorno misto ansioso e depressivo. F41.3 Outros transtornos ansiosos mistos. F45.3 Transtorno neurovegetativo somatoforme. F48.0 Neurastenia. F51.0 Insônia não-orgânica. F51.2 Transtorno do ciclo vigília-sono devido a fatores não-orgânicos. F51.8 Outros transtornos do sono devido a fatores não-orgânicos. F51.9 Transtorno do sono devido a fatores não-orgânicos não especificados. F52.3 Disfunção orgásmica. F52.5 Vaginismo não-orgânico. F52.6 Dispareunia não-orngânica. 29
  • 43. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS F54 Fatores psicológicos ou comportamentais associados à doença ou a transtornos classificados em outra parte. F59 Síndromes comportamentais associadas a transtornos da funções fisi- ológica e a fatores físicos, não especificadas. F98.0 Enurese de origem não-orgânica. G43 Enxaqueca sem aura (enxaqueca comum). G43.1 Enxaqueca com aura (enxaqueca clássica). G43.2 Estudo de mal exaquecoso. G43.3. Enxaqueca complicada. G43.8. Outras formas de enxaqueca. G43.9. Enxaqueca sem especificação. G44.1 Cefaléia vascular não classificada em outra parte. G44.2 Cefaléia tensional. G44.3 Cefaléia crônica pós traumática. G44.4 Cefaléia induzida por drogas não classificada em outra parte. G44.8 Outras síndromes de cefaléias especificadas. G45.0 Síndrome da artéria vertebro-basilar. G47.0 Distúrbios do início e da manutenção dos sono (insônias). G47.2 Distúrbios do ciclo vigília-sono. G47.9 Distúrbio do sono não especificado. G50.0 Nevralgia do trigêmeo. G50.1 Dor facial atípica. G50.9 Transtorno não especificado do nervo trigêmeo. G51.0 Paralisia de Bell (paralisia facial). G53.0 Nevralgia pós zoster. G54.0 Transtornos do plexo braquial. G54.1 Transtornos do plexo lombosacral. G54.2 Transtornos das raízes cervicais não classificadas em outra parte. 30
  • 44. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS G54.3 Transtornos das raízes torácicas não classificadas em outra parte. G54.4 Transtornos das raízes lombo sacras não classificadas em outra parte. G54.5 Amiotrofia nevrálgica. G54.6 Síndrome dolorosa de membro fantasma. G54.7 Síndrome do membro fantasma sem manifestação dolorosa. G54.8 Outros transtornos das raízes e dos plexos nervosos. G54.9 Transtorno não especificados doas raízes e dos plexos nervosos. G55.1 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em transtornos dos discos intervertebrais. G55.2 Compressões das raízes e dos plexos nervosos na espondilose. G55.3 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras dorsopatias. G55.8 Compressões das raízes e dos plexos nervosos em outras doenças. classificadas em outra parte. G56.0 Síndrome do túnel do carpo. G56.1 Outras lesões do nervo mediano. G56.2 Lesões do nervo cubital (ulnar) Paralisia tardia do nervo cubital (ulnar). G56.3 Lesão do nervo radial. G56.4 Causalgia. G56.9 Mononeuropatia dos membros superiores, não especificada. G56.8 Outras mononeuropatias dos membros superiores. G57.0 Lesão do nervo ciático. G57.1 Meralgia parestésica/Síndrome do nervo cutâneo lateral da coxa. G57.2 Lesão do nervo femoral. G57.3 Lesão do nervo poplíteo lateral/Paralisia do nervo peronial. G57.4 Lesão do nervo poplíteo medial. G57.5 Síndrome do túnel do tarso. G57.6 Lesão do nervo plantar/Metatarsalgia de Morton. 31
  • 45. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS G57.8 Outras mononeuropatias dos membros inferiores/Neuroma interdigital dos membros inferiores. G57.9 Mononeuropatia dos membros inferiores não especificadas. G58.0 Neuropatia intercostal. G58.7 Mononeurite múltipla. G58.8 Outras mononeuropatias especificadas. G58.9 Neuropatia não especificada. G59.0 Neuropatia diabética. G59.8 Outras mononeuropatias em doenças classificadas em outra parte. G63.0 Polineuropatia em doenças infecciosas e parasitárias classificadas em outra parte. G63.1 Polineuropatia em doenças neoplásicas. G63.2 Polineuropatia diabética. G63.3 Polineuropatia em outra doenças endócrinas e metabólicas. G63.4 Polineuropatia em deficiências nutricionais. G63.5 Polineuropatia em doenças sistêmicas do tecido conjuntivo. G63.6 Polineuropatia em outros transtornos osteomusculares. G63.8 Polineuropatia em outras doenças classificadas em outra parte/Neuropatia urêmica. G64 Outros transtornos do sistema nervoso periférico. G90.8 Outros transtornos do sistema nervoso autônomo. G90.9 Transtorno não especificado do sistema nervoso autônomo. H81.0 Doença de Méniere. H81.1 Vertigem paroxística benigna. H81.2 Neuronite vestibular. H81.3 Outras vertigens periféricas. H81.8 Outros transtornos da função vestibular. H81.9 Transtornos não especificados da função vestibular. 32
  • 46. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS H82 Síndromes vertiginosas em doenças classificadas em outra parte. H83.0 Labirintite. H83.2 Disfunção do labirinto. J30 Rinite alérgica e vaso motora. J31 Rinite, nasofaringite e faringite crônicas. J32 Sinusite crônica . J45.0 Asma predominantemente alérgica. J45.1 Asma não-alégica. J45.8 Asma mista. J45.9 Asma não especificada. K21.0 Doença de refluxo gastresofágico com esofagite. K21.9 Doença de refluxo gastresofágico sem esofagite. K29.3 Gastrite superficial crônica. K29.5 Gastrite crônica sem outra especificação. K29.6 Outras gastrites. K29.7 Gastrite não especificada. K29.8 Duodenite. K29.9 Gastroduodenite, sem outra especificação. K58.0 Síndrome do cólon irritável com diarréia. K58.9 Síndrome do cólon irritável sem diarréia. K59.0 Constipação. K59.1 Diarréia funcional. K59.2 Cólon neurogêncio não classificado em outra parte. K59.4 Espasmo anal. K59.8 Outros transtornos funcionais especificados do intestino. L29.9 Prurido não especificado. L50 Urticária. 33
  • 47. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS M10.0 Gota idiopática. M10.1 Gota induzida por chumbo. M10.2 Gota induzida por drogas. M10.3 Gota devida à disfunção renal. M10.4 Outra gota secundária. M10.9 Gota, não especificada. M11.9 Artropatia por deposição de cristais não especificada. M15 Poliartrose. M16.0 Coxartrose primária bilateral. M16.1 Outras coxartroses primárias. M16.2 Coxartrose bilateral resultante de displasia. M16.3 Outras coxartroses displásicas. M16.4 Coxartrose bilateral pós-traumática. M16.5 Outras coxartroses pós-traumáticas. M16.6 Outras coxartroses secundárias bilaterais. M16.7 Outras coxartroses secundarias. M17.0 Gonartrose primária bilateral. M17.1 Outras gonartroses primárias. M17.2 Gonartrose pós-traumática bilateral. M17.3 Outras gonartroses pós-traumáticas. M17.4 Outras gonartroses secundárias bilaterais. M17.5 Outras gonartroses secundárias. M17.9 Gonartrose não especificada. M18 Artrose da primeira articulação carpo metacarpiana. M19 Outras artroses. M43.4 Outras subluxações atlanto-axiais recidivantes. M43.5 Outras subluxações vertebrais recidivantes. M43.6 Torcicolo. 34
  • 48. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS M45 Espondilite ancilosante. M46 Outras espondilopatias inflamatórias. M47.0 Síndromes de compressão da artéria espinhal anterior ou vertebral anterior. M47.1 Outras espondiloses com mielopatia. M47.2 Outras espondiloses com radiculopatias. M47.8 Outras espondiloses. M47.9 Espondilose não especificada. M48.3 Espondilopatia traumática. M48.4 Fratura de fadiga da vértebra. M48.5 Vértebra colapsada não classificada em outra parte. M48.8 Outras espondilopatias especificadas/Ossificação do ligamento longitu- dinal posterior. M48.9 Espondilopatia não especificada. M49.8 Espondilopatia em outras doenças classificadas em outra parte. M50.0 Transtorno do disco cervical com mielopatia. M50.1 Transtorno do disco cervical com radiculopatia. M50.2 outro deslocamento de disco cervical. M50.3 Outra degeneração de disco cervical. M50.8 Outros transtornos de disco cervicais. M50.9 Transtorno não especificado de disco cervical. M51.0 Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com mielopatia. M51.1 Transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia. M51.2 Outros deslocamentos discais intervertebrais especificados. M51.3 Outra degeneração especificada de disco intervertebral. M51.8 Outros transtornos especificados de discos intervertebrais. 35
  • 49. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS M51.9 Transtorno não especificado de disco intervertebral. M53.0 Síndrome cervicocraniana. M53.1 Síndrome cervicobraquial. M53.3 Transtornos sacroccígeos não classificados em outra parte/Coccigodinia. M53.8 Outras dorsopatias especificadas. M53.9 Dorsopatia não especificada. M54.0 Paniculite atingindo regiões do pescoço e do dorso. M54.1 Radiculopatia. M54.2 Cervicalgia. M54.3 Ciática. M54.4 Lumbago com ciática. M54.5 Dor lombar baixa. M54.6 Dor na coluna torácica. M54.8 Outra dorsalgia. M54.9 Dorsalgia não especificada. M62.4 Contratura de músculo. M62.5 Perda e atrofia muscular não classificada em outra parte. M62.6 Distensão muscular. M62.8 Outros transtornos musculares especificados. M62.9 Transtorno muscular não especificado. M65.2 Tendinite calcificada. M65.3 Dedo em gatilho. M65.4 Tenossinovite estilóide radial (de Quervain). M65.8 Outras sinovites e tenossinovites. M65.9 Sinovite e tenossinovite não especificadas. M70.0 Sinovite crepitante crônica da mão e do punho. M70.1 Bursite da mão. M70.2 Bursite do olecrano. 36
  • 50. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS M70.3 Outras bursites do cotovelo. M70.4 Bursite pré-patelar. M70.5 Outras bursites do joelho. M70.6 Bursite trocantérica. M70.7 Outras bursites do quadril. M70.8 Outros transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso/uso excessivo e pressão. M70.9 Transtorno não especificado dos tecidos moles relacionados com o uso/uso excessivo e pressão. M75.0 Capsulite adesiva do ombro. M75.1 Síndrome do manguito rotador. M75.2 Tendinite biciptal. M75.3 Tendinite calcificante do ombro. M75.4 Síndrome de colisão do ombro. M75.5 Bursite do ombro. M75.8 Outras lesões do ombro. M75.9 Lesão não especificada do ombro. M76.0 Tendinite glútea. M76.1 Tendinite do psoas. M76.2 Esporão da crista ilíaca. M76.3 Síndrome da faixa iliotibial. M76.4 Bursite tibial colateral (Pellegrini-Stieda). M76.5 Tendinite patelar. M76.6 Tendinite aquileana. M76.7 Tendinite da fíbula. M76.8 Outras entesopatias do membro inferior, excluindo o pé. M76.9 Entesopatia do membro inferior não especificada. M77.0 Espondilite medial. 37
  • 51. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS M77.1 Espondilite lateral. M77.2 Periartrite do punho. M77.3 Esporão de calcâneo. M77.4 Metatarsalgia. M77.5 Outra entesopatia do pé. M77.8 Outras entesopatias não classificadas em outra parte. M77.9 Entesopatia não especificada. M79.0 Reumatismo não especificado/fibromialgia/fibrosite. M79.1 Mialgia. M79.2 Nevralgia e neurite não especificada. M79.3 Paniculite não especificada. M79.6 Dor em membro. M79.8 Outros transtornos especificados dos tecidos moles. M79.9 Transtornos dos tecidos moles não especificado. M99.0 Disfunção segmentar somática. M99.1 Complexo de subluxação do canal (vertebral). M99.2 Estenose de subluxação medular. M99.5 Estenose de disco intervertebral do canal medular. M99.6 Estenose óssea e subluxação dos forames intervertebrais. M99.7 Estenose de tecido conjuntivo e do disco dos forames intervertebrais. M99.8 Outras lesões biomecânicas. M99.9 Lesão biomecânica não especificada. N23 Cólica nefrética não especificada. N30.1 Cistite intersticial (crônica). N30.2 Outras cistites crônicas. N30.4 Cistite por radiação. N30.9 Cistite não especificada. 38
  • 52. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS N31.1.Bexiga neuropática reflexa não classificada em outra parte. N31.2 Bexiga neuropática flácida não especificada em outra parte. N31.8 Outra disfunção neuromuscular da bexiga. N31.9 Disfunção neuromuscular não especificada da bexiga. N39.3 Incontinência de tensão (stress). N39.9 Transtornos não especificados do aparelho urinário. N60.8 Outras displasias mamárias benignas. N60.9 Displasia mamária benigna não especificada. N94.0 Ovulação dolorosa (Mittelschmerz). N94.1 Dispareunia. N94.3 Síndrome de tensão pré-menstrual. N94.5 Dismenorréia secundária. N94.6 Dismenorréia não especificada. N94.8 Outras afecções especificadas associadas em os órgãos genitais femi- ninos e com o ciclo menstrual. N94.9 Afecções não especificadas associadas com os órgãos genitais femini- nos e com o ciclo menstrual. N97.0 Infertilidade feminina associada a anovulação. O21.0 Hiperêmese gravídica leve. O21.1 Hiperêmese gravídica com distúrbio metabólico. O21.2 Vômitos tardios da gravidez. O21.8 Outras formas de vômitos complicando a gravidez. O21.9 Vômitos da gravidez não especificados. R06.6 Soluços. R07.0 Dor de garganta. R07.1 Dor torácica ao respirar. R07.2 Dor precordial. R07.3 Outra dor torácica. R07.4 Dor torácica não especificada. 39
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  • 54. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS 41
  • 55. COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 - MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE MEDICINAS TRADICIONAIS, HOMEOPATIA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva Vila Nova Cachoeirinha PMSP-SMS42 BIBLIOGRAFIA WOSIEN, B., Dança Um caminho para a totalidade. São Paulo, Trion. 2000 CIRILO, A. C., Acupuntura, ciência, legalidade e prática médica. Caderno Temático da Medicina Tradicional Chinesa. PMSP/SMS/CEFOR 2002. LEE, M. L., L, Lian Gong em 18 Terapias, forjando um corpo saudável, ed Pensamento. São Paulo, 1997. MACIOCIA, G., A prática da Medicina Chinesa. MING, Z. Y., Lian Gong Shi Ba Fa, em 18 Terapias, São Paulo, ed. Pensamento, 2001. LANGRE, J. de, DO-IN, São Paulo, ed. Ground, 30ª edição. SOCIEDADE MÉDICA BRASILEIRA DE ACUPUNTURA, Acupuntura, Legalida- de e Prática Médica. Pg 76 a 84
  • 56. COLEÇÃO DE PROTOCOLOS - HMEC - 2012 Realizar assistência, ensino e pesquisa da mais alta qualidade em saúde da mulher e do recém-nascido no âmbito do SUS. Ser um centro interdisciplinar de excelência e referência nacional para o SUS em saúde da mulher e do recém-nascido. * O orgulho de ser uma instituição pública, confiável, eficiente e resolutiva. *O compromisso com uma gestão participativa e favorecedora do desenvolvimento das potencialidades humanas, onde o prazer do trabalho em equipe possa ser fonte de inspiração e crescimento pessoal. *A fé no ideal humanista de servir, assumindo decisões clínicas multiprofissionais e interdisciplinares, baseadas na ética e nas melhores evidências científicas, mantendo o espírito sempre aberto a práticas inovadoras. VALORES VISÃO MISSÃO