O documento discute a linguagem humana e sua relação com a socialização. Em três frases:
1) Aristóteles definiu o homem como político devido à sua capacidade de linguagem, que permite a vida social.
2) A linguagem humana é fruto da razão e permite a expressão consciente de ideias, diferentemente da comunicação instintiva de animais.
3) A linguagem permite a representação de ideias por meio de sistemas de signos e possibilita a leitura e a dinâmica da comunicação e socialização
O documento discute a necessidade de alfabetismo visual universal à luz da invenção da câmera e das novas tecnologias visuais. Argumenta-se que da mesma forma que a invenção da imprensa levou ao desenvolvimento da linguagem escrita, as novas mídias visuais requerem o desenvolvimento de uma sintaxe visual para controlar seu potencial. O livro pretende explorar os elementos, técnicas e meios visuais básicos para promover o entendimento e uso da expressão visual.
O documento discute a interação verbal e variação linguística. Apresenta como a interação entre pessoas provoca mudanças nos interlocutores e como as variantes linguísticas se adequam à situação comunicativa. Detalha os principais tipos de dialetos e registros e como eles variam de acordo com fatores como idade, gênero e situação social. Por fim, aborda os elementos coesivos que dão unidade a um texto.
O documento discute a sintaxe como o estudo das regras que determinam como as palavras podem ser combinadas em orações. A sintaxe organiza a estrutura das unidades linguísticas e como elas se combinam em sentenças para transmitir significados compreensíveis. Relações sintáticas e funções sintáticas definem as estruturas possíveis nas línguas.
Este documento contém informações sobre uma aula de português ministrada pelo professor Josimar Porto. Inclui uma análise de um poema de Carlos Drummond de Andrade, um roteiro de estudo sobre concepções de linguagem e elementos da comunicação, e respostas para exercícios propostos na aula.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. Apresenta três perspectivas: 1) a língua como atividade mental; 2) a língua como estrutura abstrata de signos; 3) a língua como sistema de signos assumido no discurso.
O documento discute a comunicação verbal e suas implicações na modalidade oral e escrita da linguagem. Apresenta conceitos como texto, discurso, língua e comunicação. Aborda também a Teoria das Faces de Goffman e aspectos linguísticos relacionados à produção de textos acadêmicos e profissionais.
1. A linguagem pode não corresponder totalmente aos pensamentos internos devido ao fosso entre o pensamento vivido e expresso.
2. A linguagem também pode revelar pensamentos inconscientes através da escolha de palavras e símbolos.
3. O pensamento depende da linguagem para se desenvolver e se tornar consciente, portanto a linguagem não trai o pensamento, mas sim o condiciona.
1. O documento discute os conceitos de signo, significante e significado segundo Saussure e Guiraud.
2. Saussure define o signo como uma entidade psíquica de duas faces que une um conceito e uma imagem acústica.
3. Guiraud define o signo como um estímulo cuja imagem mental está associada a outro estímulo que evoca com fins comunicativos.
O documento discute a necessidade de alfabetismo visual universal à luz da invenção da câmera e das novas tecnologias visuais. Argumenta-se que da mesma forma que a invenção da imprensa levou ao desenvolvimento da linguagem escrita, as novas mídias visuais requerem o desenvolvimento de uma sintaxe visual para controlar seu potencial. O livro pretende explorar os elementos, técnicas e meios visuais básicos para promover o entendimento e uso da expressão visual.
O documento discute a interação verbal e variação linguística. Apresenta como a interação entre pessoas provoca mudanças nos interlocutores e como as variantes linguísticas se adequam à situação comunicativa. Detalha os principais tipos de dialetos e registros e como eles variam de acordo com fatores como idade, gênero e situação social. Por fim, aborda os elementos coesivos que dão unidade a um texto.
O documento discute a sintaxe como o estudo das regras que determinam como as palavras podem ser combinadas em orações. A sintaxe organiza a estrutura das unidades linguísticas e como elas se combinam em sentenças para transmitir significados compreensíveis. Relações sintáticas e funções sintáticas definem as estruturas possíveis nas línguas.
Este documento contém informações sobre uma aula de português ministrada pelo professor Josimar Porto. Inclui uma análise de um poema de Carlos Drummond de Andrade, um roteiro de estudo sobre concepções de linguagem e elementos da comunicação, e respostas para exercícios propostos na aula.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. Apresenta três perspectivas: 1) a língua como atividade mental; 2) a língua como estrutura abstrata de signos; 3) a língua como sistema de signos assumido no discurso.
O documento discute a comunicação verbal e suas implicações na modalidade oral e escrita da linguagem. Apresenta conceitos como texto, discurso, língua e comunicação. Aborda também a Teoria das Faces de Goffman e aspectos linguísticos relacionados à produção de textos acadêmicos e profissionais.
1. A linguagem pode não corresponder totalmente aos pensamentos internos devido ao fosso entre o pensamento vivido e expresso.
2. A linguagem também pode revelar pensamentos inconscientes através da escolha de palavras e símbolos.
3. O pensamento depende da linguagem para se desenvolver e se tornar consciente, portanto a linguagem não trai o pensamento, mas sim o condiciona.
1. O documento discute os conceitos de signo, significante e significado segundo Saussure e Guiraud.
2. Saussure define o signo como uma entidade psíquica de duas faces que une um conceito e uma imagem acústica.
3. Guiraud define o signo como um estímulo cuja imagem mental está associada a outro estímulo que evoca com fins comunicativos.
O documento discute linguagem e língua. Define linguagem como uma atividade humana que revela aspectos históricos, sociais e culturais, e ocorre na interação social. Define língua como um sistema de representação socialmente construído constituído por signos linguísticos. Explora os elementos da comunicação e as funções da linguagem, incluindo função emotiva, referencial, conativa, fática, metalinguística e poética.
1) O documento discute conceitos fundamentais sobre linguagem, discurso, texto, leitura, sentido e sujeito.
2) A linguagem é apresentada como essencial para atribuir sentido à experiência humana e participar da vida social.
3) Três abordagens teóricas sobre linguagem, texto e leitor são descritas, focando no autor, no texto ou na interação entre estes.
Este documento discute conceitos fundamentais de comunicação e linguagem, incluindo elementos da comunicação como código, mensagem, referente e canal de comunicação. Também aborda as funções da linguagem de acordo com Jakobson, e conceitos de texto e textualidade. Por fim, apresenta as principais superestruturas textuais como descrição, narração e dissertação.
O documento discute três concepções da linguagem: como código, expressão do pensamento e forma de interação. Argumenta que a linguagem é principalmente um processo de interação entre pessoas, através do qual negociam significados e constroem conhecimento de forma compartilhada.
TCC AS CONCEPÇÕES DE LÍNGUAGEM: Diagnóstico para proposta de intervenção no c...Joyce Nascimento
O documento discute a importância da interação na relação professor-aluno e as dificuldades encontradas nessa relação em algumas escolas. Apresenta teorias sócio-interacionistas que defendem a importância da linguagem e da interação social no processo de aprendizagem. Argumenta que atividades que estimulem a participação dos alunos e sua interação com problemas sociais reais podem melhorar o ensino e a aprendizagem.
O documento discute as propriedades fundamentais de um texto, incluindo que um texto é uma unidade de sentido onde o significado de cada parte depende das outras partes e do todo. Além disso, um texto é produzido em um determinado contexto histórico e social e reflete as ideias e concepções desse contexto.
O documento discute os tipos de linguagem verbal e não verbal, e as diferentes funções da linguagem. As funções incluem a função emotiva (expressar emoções), apelativa (persuadir), referencial (transmitir informações), metalinguística (falar sobre a linguagem), fática (confirmar comunicação), poética (enfatizar sonoridade ou impacto visual), e o poder das palavras.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Turma Olímpica
O documento discute a filosofia da linguagem, começando com Platão explorando a relação entre nomes e coisas no Crátilo. Também aborda o significado linguístico, uso, compreensão e aprendizagem da linguagem. Finalmente, define linguagem como a capacidade humana de comunicação por meios vocais ou língua que envolve habilidades corporais e funcionais cerebrais.
O documento discute os conceitos de signo, significante, significado, léxico e sintaxe na linguagem. Explica que um signo possui um elemento tangível (significante) e um conceito abstrato (significado) e que os signos só adquirem sentido no contexto social e cultural. Também define o léxico como o vocabulário de uma língua e a sintaxe como o conjunto de regras que organizam os elementos linguísticos.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento discute os elementos e funções da comunicação. Em três frases:
Discutem-se os elementos da comunicação como emissor, receptor, mensagem, código e canal. Cada elemento possui uma função da linguagem associada: referencial, emotiva, conativa, poética, metalinguística ou fática. A ênfase dada a cada elemento determina a função de linguagem predominante no ato comunicativo.
1) O documento discute como a linguagem é influenciada por estereótipos através da generalização de experiências que formam conceitos prévios.
2) O pensamento depende da linguagem para ser comunicado, e diferentes culturas desenvolvem sistemas lingüísticos únicos.
3) A linguagem é modelada pelo meio social e cultural, levando ao desenvolvimento de diferentes dialetos e níveis de fala.
Esse material foi construído para o curso de extensão realizado na Faculdade Joaquim Nabuco e oferecido aos alunos do 7º e 8º período do curso de administração.
O documento apresenta um resumo sobre diferentes abordagens gramaticais ao longo da história:
1) A gramática tradicional tem uma visão normativa e não consegue explicar completamente a natureza da linguagem;
2) A gramática histórico-comparativa analisa as semelhanças entre línguas para identificar estruturas originais, mas foca apenas no aspecto histórico;
3) A gramática estrutural vê a língua como um sistema autônomo regido por leis internas, porém exclui aspectos
O documento discute a importância da linguagem para a sociedade humana e como ela influencia o pensamento. A linguagem distingue os humanos dos outros animais e permite a expressão de conceitos complexos como o bem, o mal, o justo e o injusto. Embora a capacidade de linguagem seja natural aos humanos, as línguas específicas são convenções sociais que variam entre culturas.
O documento discute a evolução do ensino de Língua Portuguesa no Brasil. Explica que antigamente focava na "linguagem pela linguagem" com ênfase na palavra isolada, diferente do atual enfoque nos conceitos de língua, discurso e texto em contexto. Também destaca a importância de estudar a gramática na perspectiva dos gêneros textuais e não como fim em si mesma.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas. Ailton Moreira
O documento discute a linguagem humana ao longo da história, desde a Grécia Antiga até teorias modernas. Aborda visões de Aristóteles, Platão, Rousseau e Chomsky, além de conceitos como LAD, período crítico e funções da linguagem de acordo com Jakobson. Também apresenta a abordagem CLT para ensino de línguas.
O documento discute três pontos principais: 1) Como os textos são constituídos a partir de outros textos e discursos, contendo vozes e pontos de vista diferentes; 2) Os diferentes tipos de discurso direto e indireto presentes nos textos; 3) As variações linguísticas presentes em textos e discursos.
Língua e linguagem, código linguístico, funções da linguagemÉric Santos
O documento discute conceitos fundamentais sobre língua, linguagem e gramática. Define língua como um sistema de signos que serve de meio de comunicação entre membros de uma comunidade linguística. Explora as diferenças entre língua falada e escrita, fala como o uso individual da língua, e níveis de fala de acordo com o meio sociocultural. Também define linguagem como a capacidade comunicativa humana e gramática como a descrição do sistema de uma língua.
O documento discute conceitos fundamentais da linguagem humana como linguagem, língua e fala. A linguagem é exclusivamente humana e permite a comunicação de ideias através de símbolos. A língua é o código linguístico de um povo, enquanto a fala é o uso individual da língua por cada falante.
O documento discute conceitos fundamentais sobre língua, linguagem e fala. Apresenta que a linguagem é a capacidade humana de se comunicar por meio de uma língua. Explica que língua é um sistema de signos convencionais usados por uma comunidade, enquanto a fala é o uso individual da língua por um indivíduo. Por fim, define o signo linguístico como formado por dois elementos: o significante (material) e o significado (conceitual).
O documento discute linguagem e língua. Define linguagem como uma atividade humana que revela aspectos históricos, sociais e culturais, e ocorre na interação social. Define língua como um sistema de representação socialmente construído constituído por signos linguísticos. Explora os elementos da comunicação e as funções da linguagem, incluindo função emotiva, referencial, conativa, fática, metalinguística e poética.
1) O documento discute conceitos fundamentais sobre linguagem, discurso, texto, leitura, sentido e sujeito.
2) A linguagem é apresentada como essencial para atribuir sentido à experiência humana e participar da vida social.
3) Três abordagens teóricas sobre linguagem, texto e leitor são descritas, focando no autor, no texto ou na interação entre estes.
Este documento discute conceitos fundamentais de comunicação e linguagem, incluindo elementos da comunicação como código, mensagem, referente e canal de comunicação. Também aborda as funções da linguagem de acordo com Jakobson, e conceitos de texto e textualidade. Por fim, apresenta as principais superestruturas textuais como descrição, narração e dissertação.
O documento discute três concepções da linguagem: como código, expressão do pensamento e forma de interação. Argumenta que a linguagem é principalmente um processo de interação entre pessoas, através do qual negociam significados e constroem conhecimento de forma compartilhada.
TCC AS CONCEPÇÕES DE LÍNGUAGEM: Diagnóstico para proposta de intervenção no c...Joyce Nascimento
O documento discute a importância da interação na relação professor-aluno e as dificuldades encontradas nessa relação em algumas escolas. Apresenta teorias sócio-interacionistas que defendem a importância da linguagem e da interação social no processo de aprendizagem. Argumenta que atividades que estimulem a participação dos alunos e sua interação com problemas sociais reais podem melhorar o ensino e a aprendizagem.
O documento discute as propriedades fundamentais de um texto, incluindo que um texto é uma unidade de sentido onde o significado de cada parte depende das outras partes e do todo. Além disso, um texto é produzido em um determinado contexto histórico e social e reflete as ideias e concepções desse contexto.
O documento discute os tipos de linguagem verbal e não verbal, e as diferentes funções da linguagem. As funções incluem a função emotiva (expressar emoções), apelativa (persuadir), referencial (transmitir informações), metalinguística (falar sobre a linguagem), fática (confirmar comunicação), poética (enfatizar sonoridade ou impacto visual), e o poder das palavras.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Turma Olímpica
O documento discute a filosofia da linguagem, começando com Platão explorando a relação entre nomes e coisas no Crátilo. Também aborda o significado linguístico, uso, compreensão e aprendizagem da linguagem. Finalmente, define linguagem como a capacidade humana de comunicação por meios vocais ou língua que envolve habilidades corporais e funcionais cerebrais.
O documento discute os conceitos de signo, significante, significado, léxico e sintaxe na linguagem. Explica que um signo possui um elemento tangível (significante) e um conceito abstrato (significado) e que os signos só adquirem sentido no contexto social e cultural. Também define o léxico como o vocabulário de uma língua e a sintaxe como o conjunto de regras que organizam os elementos linguísticos.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento discute os elementos e funções da comunicação. Em três frases:
Discutem-se os elementos da comunicação como emissor, receptor, mensagem, código e canal. Cada elemento possui uma função da linguagem associada: referencial, emotiva, conativa, poética, metalinguística ou fática. A ênfase dada a cada elemento determina a função de linguagem predominante no ato comunicativo.
1) O documento discute como a linguagem é influenciada por estereótipos através da generalização de experiências que formam conceitos prévios.
2) O pensamento depende da linguagem para ser comunicado, e diferentes culturas desenvolvem sistemas lingüísticos únicos.
3) A linguagem é modelada pelo meio social e cultural, levando ao desenvolvimento de diferentes dialetos e níveis de fala.
Esse material foi construído para o curso de extensão realizado na Faculdade Joaquim Nabuco e oferecido aos alunos do 7º e 8º período do curso de administração.
O documento apresenta um resumo sobre diferentes abordagens gramaticais ao longo da história:
1) A gramática tradicional tem uma visão normativa e não consegue explicar completamente a natureza da linguagem;
2) A gramática histórico-comparativa analisa as semelhanças entre línguas para identificar estruturas originais, mas foca apenas no aspecto histórico;
3) A gramática estrutural vê a língua como um sistema autônomo regido por leis internas, porém exclui aspectos
O documento discute a importância da linguagem para a sociedade humana e como ela influencia o pensamento. A linguagem distingue os humanos dos outros animais e permite a expressão de conceitos complexos como o bem, o mal, o justo e o injusto. Embora a capacidade de linguagem seja natural aos humanos, as línguas específicas são convenções sociais que variam entre culturas.
O documento discute a evolução do ensino de Língua Portuguesa no Brasil. Explica que antigamente focava na "linguagem pela linguagem" com ênfase na palavra isolada, diferente do atual enfoque nos conceitos de língua, discurso e texto em contexto. Também destaca a importância de estudar a gramática na perspectiva dos gêneros textuais e não como fim em si mesma.
Concepções de linguagem e sua implicação para o ensino de línguas. Ailton Moreira
O documento discute a linguagem humana ao longo da história, desde a Grécia Antiga até teorias modernas. Aborda visões de Aristóteles, Platão, Rousseau e Chomsky, além de conceitos como LAD, período crítico e funções da linguagem de acordo com Jakobson. Também apresenta a abordagem CLT para ensino de línguas.
O documento discute três pontos principais: 1) Como os textos são constituídos a partir de outros textos e discursos, contendo vozes e pontos de vista diferentes; 2) Os diferentes tipos de discurso direto e indireto presentes nos textos; 3) As variações linguísticas presentes em textos e discursos.
Língua e linguagem, código linguístico, funções da linguagemÉric Santos
O documento discute conceitos fundamentais sobre língua, linguagem e gramática. Define língua como um sistema de signos que serve de meio de comunicação entre membros de uma comunidade linguística. Explora as diferenças entre língua falada e escrita, fala como o uso individual da língua, e níveis de fala de acordo com o meio sociocultural. Também define linguagem como a capacidade comunicativa humana e gramática como a descrição do sistema de uma língua.
O documento discute conceitos fundamentais da linguagem humana como linguagem, língua e fala. A linguagem é exclusivamente humana e permite a comunicação de ideias através de símbolos. A língua é o código linguístico de um povo, enquanto a fala é o uso individual da língua por cada falante.
O documento discute conceitos fundamentais sobre língua, linguagem e fala. Apresenta que a linguagem é a capacidade humana de se comunicar por meio de uma língua. Explica que língua é um sistema de signos convencionais usados por uma comunidade, enquanto a fala é o uso individual da língua por um indivíduo. Por fim, define o signo linguístico como formado por dois elementos: o significante (material) e o significado (conceitual).
O documento discute a linguagem sob diferentes perspectivas: (1) A força criadora da linguagem é evidenciada nos mitos e religiões que narram a origem do mundo. (2) Existem quatro teorias sobre a origem da linguagem: imitação de sons da natureza, gestos, necessidades básicas e emoções. (3) Enquanto empiristas veem a linguagem como associação de sensações, racionalistas a veem como fato de inteligência para comunicar pensamentos.
Análise dos elementos teóricos da semiótica de base greimasiana.
O slide é altamente pedagógico e visa a informa e complementar o conhecimento do leitor estudante da teoria.
Claro, didático, completinho e pronto para ser usado em apresentaçõe spara sala de aula e para o público em geral.
Este documento apresenta um curso sobre comunicação. Ele discute conceitos como símbolos, signos e linguagem. O curso ensina sobre diferentes gêneros textuais e sistemas de comunicação. Ele inclui oito aulas sobre tópicos como leitura, redação de relatórios e organização de seminários.
O documento discute conceitos-chave da linguística como signo linguístico, enunciação, discurso e ideologia de acordo com autores como Jakobson, Benveniste, Orlandi e Pêcheux. Resume três pontos principais: 1) A linguagem é constituída por signos que combinam significante e significado; 2) A enunciação estabelece o locutor e interlocutor no ato da fala; 3) O discurso é determinado pela ideologia que produz sentidos e sujeitos.
O documento discute conceitos-chave da linguística como signo linguístico, enunciação, interdiscurso e ideologia. Aborda teóricos como Jakobson, Benveniste e Orlandi e conceitos como emissor, receptor, código, mensagem, subjetividade, tempo, referente e sujeito discursivo.
Este documento discute diferentes concepções de linguagem ao longo do tempo, desde a visão da linguagem como expressão do pensamento até a visão atual da linguagem como processo de interação. Também aborda os conceitos de linguagem como instrumento de comunicação e a função da língua de acordo com cada concepção.
O documento discute a linguagem humana versus a comunicação animal, destacando que a linguagem humana envolve representação simbólica e abstrata, permitindo que os humanos deem sentido ao mundo de forma diferente dos animais. Também aborda os conceitos de língua versus linguagem e como as línguas variam entre culturas e sociedades.
AULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconharswizzydejesus
O documento discute termos relacionados a discurso e linguística textual. Apresenta as definições de texto, contexto e co-texto. Explora a diferença entre frase e enunciado e discute as funções das unidades conversacionais.
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEveline Sol
[1] O documento discute conceitos de língua, fala e discurso segundo diferentes teóricos como Saussure, Chomsky e Bakhtin. [2] Aborda também as funções da linguagem de acordo com Buhler e Jakobson e a visão sociointeracionista da linguagem a partir da década de 1980. [3] Defende que o ensino do Português deve se organizar em práticas como leitura, produção e análise de textos valorizando a experiência do aluno.
1) A linguagem é um sistema de signos construídos socialmente que permite a comunicação entre os membros de um grupo. 2) Existem diferentes tipos de linguagem como a verbal, visual, sonora, matemática e digital. 3) A linguagem possibilita o pensamento abstrato e a construção da cultura de um povo.
O documento discute a comunicação humana e alternativa, definindo-a como qualquer forma de comunicação que possa complementar ou substituir a fala. A comunicação alternativa envolve o uso de gestos, símbolos e outros meios para permitir a interação de pessoas com deficiências que afetam a fala. O documento também reflete sobre como os professores podem identificar alunos que podem se beneficiar de recursos de comunicação alternativa.
Este documento apresenta as credenciais da professora Gláuci H. Mora Dias, incluindo sua formação acadêmica em Psicologia e Linguagem. Além disso, discute a importância da linguagem para a constituição do ser humano em sociedade e como a linguagem pode promover a emancipação. Por fim, apresenta diferentes tipos de textos e como a escrita pode ser um instrumento de pensamento reflexivo.
O silêncio é de ouro e a palavra é de prata considerações ...Clóvis Gualberto
Somos constituídos eminentemente pela força
criadora da linguagem e é justamente ela que nos caracteriza como “seres humanos”; a criatividade linguística faz com que nos destaquemos em meio a todos os outros animais.
O documento discute os elementos da comunicação e tipos de linguagem. Apresenta os componentes da comunicação como emissor, receptor, mensagem, código e canal. Também aborda linguagem verbal, não-verbal, expressões faciais e corporal como formas de comunicação.
O documento discute os conceitos de leitura, comunicação e produção de textos. Aborda os elementos essenciais da comunicação e da leitura crítica, além de definir os conceitos de texto, coerência e coesão na construção de significado.
O documento discute os conceitos básicos da comunicação e linguagem. A comunicação envolve a interação entre pessoas através da linguagem. A linguagem é o meio pelo qual as ideias e sentimentos são transmitidos. Os elementos essenciais da comunicação incluem um emissor, receptor, mensagem, código e canal.
concepção sociointeracionista no ensinoNadia Biavati
O documento discute a concepção dialógica e interacionista da linguagem e suas contribuições para o ensino. Apresenta os conceitos de dialogismo e interacionismo de Bakhtin e como eles concebem a linguagem como construção social e interativa. Também destaca como essa visão pode orientar a abordagem dos gêneros do discurso no ensino da Língua Portuguesa.
O documento discute os diferentes tipos de linguagem que os humanos usam para se comunicar, incluindo linguagem verbal, gestos, dança, escultura, literatura, música, teatro, cinema, pintura, fotografia e quadrinhos. A linguagem é um método exclusivamente humano de comunicação através de símbolos produzidos intencionalmente.
O documento discute as características e funções dos substantivos na língua portuguesa. Os substantivos são palavras que designam seres, ações, estados e ideias. Eles podem ser comuns ou próprios, concretos ou abstratos, simples ou compostos. Os substantivos flexionam em gênero, número e grau e podem assumir diferentes funções sintáticas na frase, como sujeito ou objeto. Os substantivos são essenciais para nomear entidades e organizar o pensamento.
O documento discute as principais características dos substantivos em português. Os substantivos podem ser comuns ou próprios, concretos ou abstratos, coletivos ou individuais. Eles também se flexionam em gênero, número e grau. Além disso, os substantivos podem ter diferentes funções sintáticas nas frases, como sujeito, objeto ou predicativo.
1. O documento discute as regras de colocação pronominal no português brasileiro, explicando as posições que os pronomes átonos podem assumir em relação ao verbo: próclise, mesóclise e ênclise.
2. São listados os fatores que determinam a próclise, como advérbios, pronomes substantivos e conjunções. A mesóclise ocorre apenas com verbos no futuro, e a ênclise é a posição normal quando nenhum outro fator estiver presente.
3. Regras de
O documento discute os problemas fundamentais da educação no Brasil em três parágrafos: 1) A progressão continuada leva alunos sem preparo para séries avançadas. 2) Professores são mal preparados, com 40% dos professores tirando nota abaixo de 5 em teste. 3) A sociedade abandonou a educação, vendo-a como responsabilidade apenas de educadores, em vez de algo que deve satisfazer alunos e famílias.
I. O documento discute a prova de redação em língua portuguesa, que avalia a capacidade de expressão escrita do candidato através de um texto dissertativo de 30 a 60 linhas sobre um tema determinado.
II. Critérios de avaliação incluem o desenvolvimento do tema, estrutura textual, domínio da expressão escrita e critérios específicos.
III. As últimas seções fornecem dicas sobre a escrita da redação, incluindo estrutura, planejamento, estilo e
O documento fornece instruções para um trabalho de redação sobre a utilização de estratégias e mecanismos pessoais para ascender social e culturalmente em um mundo de desigualdades. Os alunos devem ler dois textos e desenvolver um texto dissertativo de no máximo 30 linhas sobre o tema proposto, utilizando elementos dos textos de forma crítica e reflexiva.
Uso da vígula entre os termos da oração exercíciosprofessorakathia
O documento fornece instruções sobre o uso da vírgula em frases, com exemplos de questões para exercitar a pontuação correta. As questões abordam o uso da vírgula para separar termos da oração, termo intercalado, inversões e justificativas do emprego. Além disso, inclui questões extras sobre vírgula retiradas de vestibulares.
O documento discute os perigos da automedicação no Brasil, apontando que:
1) Cerca de 40% das vendas em farmácias são de pessoas que se automedicam;
2) Isso leva a uso inadequado de antibióticos e riscos à saúde;
3) A automedicação deve ser combatida com alertas sobre os perigos de cada remédio.
O documento apresenta um trecho inicial do romance "Senhora", de José de Alencar, que descreve a personagem Aurélia. O texto também inclui 5 questões sobre o trecho que abordam traços românticos na descrição de Aurélia, a necessidade de uma "mãe de encomenda" na sociedade da época, a personalidade de Aurélia e o tema da degradação moral causada pela posse de dinheiro no romance.
Este documento contém um teste de português com questões sobre gramática, como identificar sujeito e predicado em orações, classificar verbos quanto à transitividade, transformar vozes verbais, e identificar funções sintáticas de termos. O teste inclui também um pequeno texto sobre envio de mensagens em garrafas ao mar para análise.
O documento resume as principais alterações ortográficas introduzidas pelo Acordo Ortográfico, incluindo: 1) Adição de letras ao alfabeto e remoção do trema; 2) Novas regras de acentuação para ditongos, hiatos e formas verbais; 3) Uso restrito do hífen em palavras compostas.
O documento descreve diferentes figuras de linguagem, divididas em três categorias: figuras de palavras, figuras de pensamento e figuras de harmonia. As figuras de palavras incluem metáfora, comparação, sinestesia, catacrese e alegoria. As figuras de pensamento incluem ironia, antítese, paradoxo, personificação e eufemismo. Por fim, as figuras de harmonia incluem aliteração, assonância, paranomásia e onomatopeia.
O documento discute a teoria da comunicação e a diferença entre comunicação recebida e comunicação aceita. Argumenta que comunicar é persuadir e levar o outro a aceitar uma ideia. Também discute os diferentes tipos de argumentos usados para persuadir, incluindo argumentos de autoridade, baseados no consenso e provas concretas.
O documento descreve os elementos estruturais e morfológicos do verbo em português, incluindo o radical, vogal temática, tema, desinências de modo-tempo e número-pessoa. Também explica o emprego dos tempos verbais no modo indicativo e subjuntivo.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. AULA I (1º ANO)
LINGUAGEM E SOCIALIZAÇÃO
“Somente o homem é um animal político, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. A linguagem
permite ao homem exprimir-se e é isso que torna possível a vida social”, disse Aristóteles (384-322 a.C.).
O filósofo grego define o homem como político no sentido do vocábulo grego politikós, ou seja, cidadão, aquele que é
capaz de viver na pólis (ciadade), em sociedade. E ele atribuía à capacidade de linguagem, que nos é inerente, o fato de os
homens conseguirem viver em sociedade.
A linguagem humana é fruto do raciocínio, e a expressão por meio dela é consciente e intencional, não meramente
instintiva. E mais, a linguagem humana é dinâmica e criativa.
Podemos definir a linguagem humana como todo sistema que, por meio da organização de sinais, permite a expressão ou
a representação de ideias, desejos, sentimentos, emoções. Essa representação possibilita leitura, o que concretiza a
dinâmica da interação, da comunicação e, consequentemente, da socialização. Podemos defini-la ainda como a
capacidade inerente ao homem de aprender uma língua e de fazer uso dela.
“A linguagem é a capacidade humana de articular significados coletivos e compartilhá-los (...). A principal razão de
qualquer ato de linguagem é a produção de sentido”.
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999. P. 125
LINGUAGEM VERBAL E LINGUAGEM NÃO-VERBAL
“(...) texto, em sentido lato, designa toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser humano (quer se trate de
um poema, quer de uma música, uma pintura, um filme, uma escultura etc.), isto é, qualquer tipo de comunicação
realizada por meio de um sistema de signos”.
FÁVERO, L. F. & KOCH, I. V. Linguística textual: introdução. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
Linguagem é, portanto, todo sistema que permite a expressão ou a representação de ideias, e se concretiza em um texto.
Podemos perceber a existência de diferentes linguagens à nossa volta. Linguagens que apelam a todos os nossos
sentidos.
• A linguagem da pintura explora linhas, cores, formas, luminosidade;
• A linguagem da escultura se vale volumes, tipos de material para a sua expressão.
Diversos são os tipos de textos e os códigos utilizados na interação social, e um dos mais importantes é a língua.
LINGUAGEM VERBAL → Aquela que utiliza a língua (falada ou escrita).
LINGUAGEM NÃO-VERBAL → Aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra.
2. OS SIGNOS VISUAIS
Signos visuais são componentes básicos dos códigos, que possibilitam a expressão de uma ideia substituindo
determinados objetos. Assim, são signos visuais o sinal vermelho do semáforo indicando “pare”; o polegar erguido numa
mão erguido numa mão fechada indicando “sim, ok”; etc.
Segundo a relação com o objeto a que se refere, os signo visual pode assumir diferentes representações do real.
Destacamos três:
• ÍCONE: signo que apresenta relação de semelhança ou analogia com o objeto a que se refere (é metafórico). São
ícones a fotografia, o diagrama, a planta de uma casa, etc.
Na barra de ferramentas de programas de computador, encontramos atalhos para algumas funções em forma de
ícones: o desenho de uma impressora para a função de imprimir; o de um disquete para a função de gravar; um
signo de interrogação para a função de ajuda.
• ÍNDICE: signo que mantém uma relação natural causal, ou de contiguidade física, com o objeto a que se refere (é
metonímico). São índices a fumaça, que indica a presença de fogo; a nuvem negra no céu, indicando chuva; uma
pegada, indicanto a passagem de alguém, a posição do cata-vento, que indica a direção do vento, etc.
• SÍMBOLO: signo que se fundamenta numa convenção social e que, por isso, mantém uma relação convencional
com o objeto a que se refere; é arbitrário, é imotivado. São símbolos o signo linguístico, a pomba branca
(representação da paz), a cor vermelha (representação de perigo), a auréola (representação de santidade,
inocência).
SIGNO LINGUÍSTICO
Ao pensarmos na linguagem verbal, tendo a língua como código, os signos linguísticos são os responsáveis pela
representação das ideias. Esses signos são as próprias palavras, que, por meio da produção oral ou escrita, associamos
com determinadas ideias. Daí afirmar que os signos linguísticos apresentam dois componentes: uma parte material,
concreta (o som ou as letras), que denominamos significante; outra abstrata, conceitual (a ideia), que denominamos
significado.
“(...) signos são entidades em que sons ou sequências de sons – ou as suas correspondências gráficas – estão ligados com
significados ou conteúdos. (....) Os signos são assim instrumentos e comunicação e representação, na medida em que,
com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si”.
VILELA, M. & KOCH, I. V. Gramática da língua portuguesa. Coimbra: Almedina, 2001.
SIGNO LINGUÍSTICO
SIGNIFICANTE + SIGNIFICADO
Sequência sonora ou representação gráfica conceito
3. Por exemplo, a palavra PAPAGAIO nos traz a ideia de “ave da espécie dos psitaciformes psitacídeos, geralmente de penas
verdes, que imita bem a voz humana”. Tal ligação entre representação (significante) e ideia (significado) é totalmente
arbitrária, ou seja, não há nada que indique que deve haver uma relação entre elas. Mas é uma convenção, senão
saberíamos a que a palavra PAPAGAIO faz referência; isso que dizer que a significação tem de ser obrigatoriamente
comum à comunidade que faz uso do mesmo código ou língua, para que a mensagem produzida possa ser entendida.
O signo linguístico, isoladamente, não tem outra finalidade a não ser representar alguma coisa e, por isso, dizemos que a
palavra isolada é neutra. No entanto, por diversas associações, um mesmo significante pode assumir diferentes
significados”.
• O papagaio do Hagar é muito dócil. (ave da espécie ...)
• Essa menina é um papagaio. (menina tagarela ou que repete tudo o que escuta)
• Os meninos brincaram a tarde toda empinando um papagaio. (Brinquedo que consiste e uma armação de varetas
de madeira leve, coberta de papel fino, e que, por meio de uma linha, se empina, mantendo-se no ar).
É o arranjo dessa palavra, sua articulação e combinação num enunciado textual (falado ou escrito) que concretiza e
exterioriza uma ideia e faz com que ela assuma este ou aquele sentido.
LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA
A LÍNGUA é um sistema de representação constituído por palavras e por regras que as combinam, permitindo que
expressemos uma ideia, uma emoção, uma ordem, um apelo, enfim, um enunciado de sentido completo que estabelece
comunicação.
É importante salientar que essas palavras e essas regras são comuns a todos os membros de uma determinada sociedade.
Isso significa que a língua pertence a toda uma comunidade, como é o caso da língua portuguesa.
A FALA é um ato individual e depende de várias circunstâncias: do que vai ser falado e de que forma, da intencionalidade,
do contexto, de quem fala e para quem se está falando. No entanto, o falante vale-se de um código já convencionado e
instituído antes de ele nascer, ou seja, a criatividade de seu uso individual está limitada à estrutura da língua e às
possibilidades que ele oferece.
LINGUAGEM VERBAL LÍNGUA FALA
Sistema composto de código verbal de uma uso individual
Signos linguísticos determinada comunidade do código verbal
LINGUAGEM E ENUNCIAÇÃO
É na enunciação, isto é, na situação real de comunicação que a linguagem se realiza e, consequentemente, a socialização
do homem. A enunciação engloba o processo de comunicação como um todo, abrangendo diversos elementos que o
condicionam e o modificam.
4. AMBIENTE ASSUNTO CÓDIGO
ESPAÇO-TEMPORAL
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
MEIO UTILIZADO PARTICIPANTES
A enunciação é uma complexa interação de diversos fatores.
ENUNCIADO ≠ FRASE
• ENUNCIADO: é o resultado de processo comunicativo efetivo, condicionado por diversos elementos.
• FRASE: é o resultado de uma combinação possível, compreensível e de sentido completo numa determinada
língua, mas não contextualizada.
“(...) tem-se reservado o termo frase (= sentença) para a unidade formal do sistema da língua, estruturada de
acordo com os princípios da gramática, passível de um sem-número de realizações; e o termo enunciado, para a
manifestação concreta de uma frase, em situações de interlocução”. (KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela
linguagem. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2001.)
A ADEQUAÇÃO
Em consequência da complexidade que envolve a enunciação, ou seja, o ato comunicativo efetivo, os conceitos de certo
ou errado ficam muito superficiais. É necessário considerar um novo conceito: a adequação. Um enunciado pode ser
considerado adequado quando é apropriado aos elementos presentes no processo de comunicação.
Entende-se que o uso que cada indivíduo faz da língua depende de várias circunstâncias do que vai ser falado (assunto),
do meio utilizado (canal), do contexto (ambiente espaço-temporal), do nível social e cultural de quem fala e,
importantíssimo, de quem é o interlocutor (ou seja, quem é a pessoa para quem se está falando). Isso significa que a
linguagem do texto deve estar adequada à situação, ao interlocutor e à intencionalidade do falante.
De maneira geral, podemos distinguir dois tipos de registros da língua:
5. • O padrão coloquial: emprego de estruturas da língua de forma espontânea e funcional. Utiliza-se de contextos
informais, íntimos e familiares, que permitem maior liberdade de expressão. Esse padrão mais informal também
é encontrado em propagandas de televisão ou rádio etc.
• O padrão culto: emprego das estruturas da língua de forma mais cuidada e tradicional. Utiliza-se em situações
que exigem maior formalidade, sempre tendo em conta o contexto e o interlocutor. Caracteriza-se pela
conformidade ao conjunto de regras da gramática normativa.
ATIVIDADES
1. (UM-SP)
Para inglês ver
Muita gente usa a expressão “para inglês ver”, mas poucos conhecem sua origem. Costuma ser associada à lei de 1831,
fruto de um tratado de 1826, assinado pelo Brasil e a Inglaterra por pressão desta, que nivelou o tráfico negreiro à
pirataria. Como a proibição não pegou, o dispositivo foi apelidado de “lei para inglês ver”. Outra versão diz que a frase
vem do tempo em D. João, recém chegado ao Brasil, promoveu uma faustosa recepção aos seus aliados britânicos,
totalmente desproporcional aos usos destes tristes trópicos. Tudo “para inglês ver” – malharam os fofoqueiros da corte.
Nossa História
Assinale a alternativa correta.
(a) Pegou (l. 3) é empregado no texto em seu sentido literal, já que a lei não permitiu a prisão daqueles que
praticavam o tráfico de escravos. (E)
(b) Para inglês ver é hoje empregado com o mesmo sentido com que surgiu e aplicado a situações que nos
constranjam perante os ingleses. (E)
(c) Faustosa (l.4) significa “barulhenta” e justifica a inadequação da festa ao ambiente recatado da corte brasileira.
(E)
(d) Para inglês ver, pegou e malharam inserem-se em um mesmo nível de utilização da língua , o informal.(C)
(e) O dispositivo (l. 3) refere-se à forma de aplicação da lei que proibiu a prática da pirataria.(E)
2. (PUC-SP)
Nas orações a seguir, as expressões coloquiais destacadas podem ser substituídas por sinônimas.
“... e beijava tudo que era mulher que passasse dando sopa.”
“... que o Papa de araque...”
“... numa homenagem também aos salgueirenses que, no Carnaval de 1967, entraram pelo cano.”
Indique que opção equivale, do ponto de vista do sentido, a essas expressões:
(a) Descuidando, falso, deram-se mal.x
(b) Reclamando, falso, obstruíram-se.
(c) Descuidando, esperto, saíram-se vitoriosos.
(d) Reclamando, falso, deram-se mal.
(e) Descuidando, esperto, obstruíram-se.
6. 3. (UFF-RJ)
Quinze de Novembro
Dedodoro todo nos trinques
Bate na porta de Dão Pedro Segundo.
“— Seu Imperador, dê o fora
Que nós queremos tomar conta desta buginganga.
Mande vir os músicos.”
O Imperador bocejando responde
“Pois não meus filhos não se vexem
Me deixem calçar as chinelas
Podem entrar à vontade:
Só peço que não me bulam nas obras completas de Víctor Hugo.”
MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa.
O poeta Murilo Mendes apresenta um fato histórico construído também por discursos diretos que refletem a visão crítica
e irônica da Proclamação da República.
Justifique como os diferentes registros da língua, na caracterização da fala das personagens, constroem a visão crítica e
irônica da Proclamação da República.
Leia o texto para responder as questões de 4 a 8.
É um mito a pretensa possibilidade de comunicação igualitária em todos os níveis. Isso é uma idealização. Todas as
línguas apresentam variantes: o inglês, o alemão, o francês, etc. Também as línguas antigas tinham variações. O
português e outras línguas românicas provêm de uma variedade do latim, o chamado latim vulgar, muito diferente do
latim culto. Além disso, as línguas mudam. O português moderno é muito distinto do português clássico. Se fôssemos
aceitar a ideia de estaticidade das línguas, deveríamos dizer que o português inteiro é um erro e, portanto, deveríamos
voltar a falar latim. Ademais, se o português provém do latim vulgar, poder-se-ia afirmar que ele está todo errado.
A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os
que habitam numa região ou noutra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e
assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma
identidade para sues membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é do
interior de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens,
que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é conhecer
variedades. Um bom falante é “poliglota” em sua própria língua. Saber português não é aprender regras que só existem
numa língua artificial usada pela escola.
As variantes não são feias ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes; são simplesmente diferentes. Como
as línguas são variáveis, elas mudam. “Nosso homem simples do campo” tem dificuldade de comunicar-se nos diferentes
níveis do português não por causa da variação e da mudança linguística, mas porque lhe foi barrado o acesso à escola ou
porque, neste país, se oferece um ensino de baixa qualidade às classes trabalhadoras e porque não se lhes oferece a
oportunidade de participar da vida cultural das camadas dominantes da população.
FIORIN, José Luiz. In: Atas do I Congresso Nacional da ABRALIN, Excertos.
4. (UFPE)
Pela compreensão global do texto, podemos afirmar que o autor (mais de uma alternativa pode estar correta):
(a) Critica, no português moderno, o fato de ele ter-se modificado ao longo do tempo, distanciando-se de sua forma
clássica.
7. (b) Considera que o bom falante do português é aquele que, tendo frequentado a escola, domina as regras da
gramática normativa.
(c) Estabelece uma relação entre um fato linguístico – a existência de variantes linguísticas – e um fato social – a
divisão da sociedade em grupos.x
(d) Considera a variação linguística um fenômeno típico das línguas românicas, o que as diferencia das outras línguas.
(e) Percebe o uso de determinada variante linguística como um dos meios por meio dos quais o indivíduo se
identifica como membro de um grupo.x
5. (UFPE)
Sobre a relação entre o conhecimento linguístico e o ensino escolar, a posição do texto é a de que (mais de uma
alternativa pode estar correta):
(a) A escola é o lugar onde esse conhecimento é sistematizado e apreendido em sua totalidade.
(b) A escola possibilita ao aluno o conhecimento de normas gramaticais, mas isso não significa necessariamente o
domínio de todos os usos de uma língua.x
(c) Há um conjunto de regras que apenas se mantém na língua ensinada na escola. “Saber português” é algo que se
esgota pelo conhecimento dessas regras.
(d) É do ensino escolar que restringe a gramática da língua ao uso padrão que resulta o “indivíduo poliglota em sua
própria língua”.
(e) É no ambiente escolar que as variantes são evidenciadas e trabalhadas.
6. (UFPE)
A análise feita no texto, sobre a variação linguística, permite ao leitor inferir que (mais de uma alternativa pode estar
correta):
(a) A existência da língua portuguesa é uma prova da não-estaticidades das línguas, neste caso do latim.x
(b) As línguas não somente variam com o passar do tempo mas também com as diferenças de grupos sociais.x
(c) Algumas variantes, mais populares, são amostras de como o português é falado fora de um padrão que é correto,
bonito e elegante.
(d) A variação das línguas não é fenômeno exclusivamente linguístico; é também um fenômeno social.x
(e) O fato de camponês apresentar dificuldade de comunicar-se nos diferentes níveis do português deve-se
prioritariamente às variantes linguísticas.
7. (UFPE)
Sobre as relações semânticas estabelecidas entre alguns segmentos do texto, analise as afirmações a seguir (mais de uma
alternativa pode estar correta).
(a) Em “Se fôssemos aceitar a ideia de estaticidade das línguas, deveríamos dizer que o português inteiro é um
erro”, a parte destacada tem a função de levantar uma hipótese.x
(b) Embora o conectivo SE funcione, na maioria das vezes, para explicar uma relação condicional, em “Ademais, se o
português provém do latim vulgar, poder-se-ia afirmar que ele está todo errado”, esse conectivo pode ser
substituído por “uma vez que”.x
(c) O trecho “Quando alguém começa a falar, sabemos se é do interior de São Paulo, gaúcho, carioca ou português, é
introduzido por uma referência temporal.x
(d) No trecho “Como as línguas são variáveis, elas mudam”, apresentam-se a causa e a consequência de um
fenômeno.
8. (e) No último parágrafo, o autor apresenta uma sequência de causas para o fato de o “nosso homem simples do
campo” ter dificuldade de comunicar-se nos diferentes níveis do português.x
8. (UFPE)
Considerando o valor semântico de algumas palavras do texto, analise os comentários seguintes (mais de uma alternativa
pode estar correta).
(a) “É um mito essa pretensa possibilidade de comunicação igualitária em todos os níveis”. Isto é, essa “suposta”, ou
essa “presumida possibilidade de comunicação”.x
(b) “Se fôssemos aceitar a ideia da estaticidade das línguas” quer dizer: “Se fôssemos aceitar que as línguas são
inflexíveis, imutáveis”.x
(c) “A variação é inerente às línguas.” Isto é, “A variação é inseparável, constitutiva das línguas”.
(d) “Um falante poliglota” é um falante que sabe se expressar bem, conforme as normas aprendidas na escola.
(e) “Participar da vida cultural das camadas dominantes” restringe-se a “inserir-se nas atividades intelectuais das
classes que administram o poder”.x
9. (UEL – PR)
“As línguas constituem sistemas de comunicação verbal. Conquanto a fala seja da maior importância, fator fundamental
de humanidade no homem, a nossa capacidade de comunicar conteúdos expressivos não se restringe às palavras; nem
são elas o único modo de comunicação simbólica. Existem, na faixa de mediação significativa entre nosso mundo interno
e o externo, outras linguagens além das verbais”. ( OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis:
Vozes, 1999. p. 24).
Segundo o texto, é correto afirmar:
(a) Nada pode constituir as palavras como forma de comunicação.
(b) A capacidade humana de comunicação limita-se às linguagens não-verbais.
(c) A fala não é o único elemento a considerar em situações de comunicação simbólica.x
(d) A fala é indispensável na mediação entre nosso mundo interno e externo.
(e) Para comunicar conteúdos expressivos, é prioritário dominar as linguagens não-verbais.