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“Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa
inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do
efeito” Allan Kardec.
Hoje em dia, ainda ouvimos algum espírita falar em “débito kármico”,
quando alguém passa por determinado sofrimento. E o que é o Karma? Esta
expressão não consta da Codificação. Ela pertence ao hinduísmo e ao
budismo. Essa palavra define as consequências de nossas ações, boas ou
más, que geram reações que nos atingem na mesma intensidade, nesta
encarnação ou nas próximas. A palavra Karma tem um sentido passivo. A
pessoa deve sujeitar-se aos males que lhe são impostos, sem reagir, para
fazer jus a algo melhor no futuro.
A partir daí, temos situações lamentáveis, como o sistema de castas que vige
na Índia, a consagrar a discriminação, principalmente dos párias, a casta
inferior. Essa lei do Karma é muito mais uma lei de reação do que de ação.
Em nossas vidas há, entre outras, certa lei funcionando constantemente: a
“Lei de Causa e Efeito”. Ela é muito semelhante à Lei da Física descoberta
por Isaac Newton, que diz que toda ação causa uma reação e que a ação e a
reação são iguais e opostas. E qual é a relação entre essas duas leis? Tais leis
têm um princípio semelhante; entretanto, são leis diferentes. A semelhança
entre elas baseia-se no fundamento de que, para cada ação, existirá uma
reação; e, para cada causa, tem-se um efeito.
Esse fundamento é algo lógico, para tudo na vida; entretanto, as maneiras
como a “Lei de Causa e Efeito” e a Lei de Ação e Reação se processam são
completamente diferentes. A “Lei de Causa e Efeito” não foi descoberta,
mas revelada para todos nós, de forma verossímil, através da Doutrina
Espírita, no século XIX. Allan Kardec adotou o princípio de causa e efeito e
não de ação e reação para estudar e explicar as razões da dor e das aflições.
Conhecia, sem sombra de dúvida, a Terceira Lei de Newton, mas não a usou
na apreciação das coisas espirituais. O objetivo deste estudo é mostrar que o
acaso não existe. E o futuro promissor depende das boas ações praticadas no
presente. São muitas as vezes em que nós nos perguntamos por que certas
situações aparentemente sem motivo ocorrem em nossas vidas.
Para entender é preciso saber que ações em desacordo com as leis da vida,
consciente ou inconscientemente, em nossas vivências passadas precisam
ser reparadas. Será que Deus é culpado por nossa vida não correr da forma
que gostaríamos? Será que Deus nos pune? Ou será que a sorte anda
desviando do nosso caminho? Relacionamentos amorosos sem sucesso, vida
financeira difícil, saúde corporal lastimável, entre tantas outras dificuldades
que surgem em nossa vida. Quem será o culpado por tantas infelicidades?
Geralmente procuramos identificar sempre alguém ou algo para nós
apontarmos. “Eles” são o nosso problema. E então quem é o culpado? No
universo, tudo está intimamente relacionado, numa sequência de ações que
desencadeiam reações de igual intensidade.
Deus é infinitamente justo e bom, e nada ocorre que não seja a Seu desígnio.
Não existe ocorrência do acaso ou sem uma causa justa. Cada evento ocorre
de forma natural, planejada e lógica. E como sabemos que o Universo é
regido por Leis. Seria melhor estudarmos a respeito de uma lei muito
conhecida. A tão falada Lei de Causa e Efeito. Nesta lei encontremos quem
é o responsável por termos uma vida repleta de alegrias ou tristezas. Todos
somos responsáveis por cada um dos eventos que ocorrem em nossas vidas,
sejam estes eventos bons, ou aparentemente terríveis. Neste contexto, não
existem vítimas. O que aparentemente não tem explicação é porque nos falta
alcance para compreensão da real origem de cada acontecimento.
Se buscarmos em nós mesmos, em nossas próprias atitudes, quase sempre
encontraremos a causa de todas as nossas mazelas, porém, caso não a
encontremos a primeira vista, isto não significa que ela não exista, pois não
existe efeito sem causa. Muitas vezes, as causas dos males que nos
acometem podem encontrar-se num passado distante, em existências
anteriores, momentaneamente inacessíveis pelo véu do esquecimento. Pela
lei de causa e efeito, o homem pode compreender a causa de seus
sofrimentos, e de todo o mal que aflige a humanidade, e pode acima de tudo
conhecer e amar um Deus justo e racional, que dá a cada um segundo suas
obras. É neste momento que passa a agir a Lei de Causa e Efeito.
E este é um tema que nós temos que examinar com bastante cuidado, porque
existem várias nuanças e variações que nos demonstram a maravilhosa
Providência Divina atuando em nós. Essa lei bem explicada nos faz
entender por que sofremos; o porquê de nossas limitações nessa encarnação.
Então, é fundamental entender a lei de causa e efeito. A Doutrina Espírita
fala das leis naturais, e tudo o que ocorre conosco está inserido nas leis
naturais. Através desta lei (causa e efeito), Deus nos torna responsáveis por
todos os atos livremente cometidos. Na prática, tudo o que fazemos retorna
a nós mesmos, e retorna de maneira automática. O alcance desta lei é muito
maior. Ela não se limita às ações praticadas na encarnação presente.
A “Lei de Causa e Efeito” liga fatos separados por séculos, por milênios,
entre as inúmeras reencarnações do Espírito, de acordo com o mais perfeito
princípio de justiça. Certa circunstância que cria um sofrimento em nossa
vida presente, cuja causa não identificamos nela mesma, pode ter sido
gerada no passado remoto. Os sofrimentos por causas anteriores são,
frequentemente, como os das faltas atuais, a consequência natural da falta
cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta
o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a seu
turno, tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá
nascer em uma condição humilhante; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau
uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho,
poderá sofrer pelo procedimento de seus filhos, etc.
A Lei de Causa e Efeito, que não é punitiva e sim educativa, existe para o
nosso próprio bem, conforme a questão 964 de O Livro dos Espíritos, na
qual os Espíritos responderam: “Deus tem suas leis que regulam todas as
vossas ações; se as violais é vossa falta. Sem dúvida, quando um homem
comete um excesso, Deus não pronuncia um julgamento contra ele para lhe
dizer, por exemplo: foste guloso e vou te punir. Mas ele traçou um limite; as
doenças e, frequentemente, a morte, são a consequência dos excessos: eis a
punição. Ela é o resultado da infração à lei. Assim é tudo”. Visto isto,
podemos agora analisar segundo os ensinamentos da Doutrina Espírita como
a lei de causa e efeito nos rege a marcha evolutiva.
Sendo Deus, infinitamente justo e bom, a inteligência suprema a gerir todo o
Universo, causa primária de todas as coisas (vide pergunta 1 do Livro dos
Espíritos) temos então nele a justiça sem igual do universo. Sendo então Ele
justo e bom sua lei tem de ser, também, justa e boa. Neste caso imaginemos
que um ato muito danoso seja cometido, não há como desfazer o ato após ter
sido feito, logo seu efeito se dará imediatamente após a causa, com mais ou
menos rapidez conforme cada ato feito. Então, se, por exemplo, lançarmos
uma pedra em outrem o efeito não poderá ser diferente do dano causado.
Em outras palavras o que fazemos corre por nossa conta, mas as
consequências do que fazemos são efeitos involuntários e obrigatórios.
Se em uma encarnação cometemos o assassinato de alguém, a causa foi
nossa escolha – o assassinato – e o efeito é obrigatório – no caso a possível
desencarnação da vítima, a pena da lei humana para este ato e a pena divina
– e sendo obrigatório o efeito juntamente da causa se tornam uma lei da
natureza, uma lei que podemos observar nos estudos de física clássica e nos
demonstra de forma simples como esta lei natural se dá de forma perfeita e
harmoniosa. A todo ato da vida moral do homem corresponderia uma reação
semelhante dirigida a ele, seja nesta encarnação ou numa próxima, Jesus nos
fala que a todos será cobrado aquilo que fizestes durante sua vida. No
evangelho, os espíritos nos trazem a reflexão de como somos responsáveis
por nossos sofrimentos atuais em muitas das circunstancias.
Somos consequências de nosso passado, se estamos bem é porque fizemos o
bem, se estamos mal é porque em algum momento fizemos o mal. Ninguém
foge a lei. Se fizeres, pagarás, se não agora noutra vida. Estamos sempre a
contrair ou a subtrair débitos e por isso a importância de reconhecer esta lei
de amor divino e justiça que nos rege rumo a evolução moral do ser. Evitar
contrair mais consequências nefastas devido a nossa invigilância durante a
encarnação se faz mister para um futuro de menos sofrimento. Você conhece
a Lei de causa e efeito. Você sabe que tudo o que você plantou no passado,
você está colhendo agora; e o que você plantar agora vai colher no futuro.
Isso é inquestionável. A Lei de causa e efeito é lei de Deus, é parte da
Justiça Divina.
Citamos abaixo um exemplo da lei de causa e efeito:
Preso por Herodes Antipas pela raiva que despertara nele quando João o
acusou de violar a lei judaica ao casar-se com Herodíades, mulher de seu
meio-irmão Herodes Felipe, João Batista foi degolado num banquete
oferecido por Herodes, quando a filha de Herodíades, Salomé, dançou para
o rei e tanto lhe agradou que este prometeu dar a ela o que pedisse. Instigada
pela mãe, que odiava João pelas acusações feitas a ela, Salomé pediu a
cabeça de João Batista. Embora relutante, mas obrigado a cumprir a palavra,
Herodes mandou cortar a cabeça do profeta e entregou-a à enteada numa
bandeja.
Cumpriu-se, assim, a lei da causa e efeito, pois João, na encarnação como o
profeta Elias, ordenou que decapitassem os profetas de Baal, como podemos
ler no livro de Reis, no velho Testamento, um interessante desafio do profeta
Elias ao então rei de Israel, Acabe. Pediu Elias que fossem amontoadas duas
pilhas de lenha seca e que os sacerdotes de Baal a acendessem pela força de
seu Deus. Após mais de quatro horas de insucesso, o tempo se encerra.
Então, o profeta, que era um notável médium de efeitos físicos, assume sua
parte e em poucos minutos, após pedir ao Deus único, que havia sido
abandonado pelas doze tribos por ordem do rei, as labaredas lambem toda a
lenha. Isso seria o suficiente para que aquelas tribos retomassem sua
devoção ao verdadeiro Deus.
Mas Elias, tomado provavelmente pela indignação do que via naquela
época, quando todos os profetas do Deus único foram perseguidos até a
morte, sendo ele o único sobrevivente, exige que Acabe, o rei, agora
amedrontado, desse cabo da vida daqueles sacerdotes, o que imediatamente
foi feito. Eles foram levados para as margens do ribeirão Quison e todos os
quatrocentos foram decapitados. (1º Livro de Reis, capítulos 17 e 18 – Velho
Testamento.) Conforme ensinamentos da Espiritualidade Superior, sempre
que estejamos em função da justiça devemos exercê-la com misericórdia.
Cremos sinceramente que João Batista, o Precursor, era Elias reencarnado.
O respeito devido ao Evangelho não nos permite anatomizar o problema da
morte de João Batista.
Mas perguntemos a nós mesmos, na intimidade de nossas orações, se ele
não se teria exonerado do rigor do efeito, caso agisse com misericórdia no
exercício do que era considerado de justiça para a família de Herodes. É um
ponto de minhas reflexões na veneração com que cultivo o amor pelos
vultos inesquecíveis do Cristianismo.
CONCLUSÃO:
Deus está na consciência de todos, permitindo discernir entre o bem e o mal.
Somente o bem agrega valor na evolução do homem, porque representa a
conformidade com a Lei de Deus e seu cumprimento na sua forma mais
pura. Todo desvio do caminho que foi previamente apontado, gera aquela
relação de causa e efeito, a necessidade de refazimento.
A dor serve como indicador para reajuste do rumo que cada um escolheu, e
o amor serve como terapia e bálsamo para todas as dores. Esta é lei. Os
desajustes morais, provenientes do descuido no cumprimento da lei, trazem
sofrimentos muito mais intensos e muito mais difíceis de serem superados,
do que as dores físicas, porque se estabelecem na essência do ser, em seu
espírito imortal. Quando atingimos certo grau de esclarecimento, e já
podemos, conscientemente, separar o bem do mal, Deus nos concede a
misericórdia de escolher nossas provas, a fim de satisfazer nossas
necessidades de aprendizado, e de permitir resgatar pela vivência, as dores
que fomos capazes de causar no passado.
O espírito livre, entre o espaço de duas encarnações, afastado da influência
da matéria, é capaz de vislumbrar melhor a natureza de seus atos. Como
somos juízes de nós mesmos, escolhemos nessas oportunidades as provas
que desejamos ser submetidos. Nessas ocasiões costumamos adotar a Lei de
Talião, a do olho por olho, dente por dente, como forma de resgate das faltas
do pretérito. A dor, proveniente da “Lei de Causa e Efeito”, é o instrumento
de reparação das faltas. Mas a misericórdia do Pai é maior do que podemos
imaginar e se distribui em função do merecimento que tenhamos obtido,
como fruto de um trabalho no amor e na caridade. O que importa a Deus é a
certeza da superação das fraquezas e das paixões interiores que ainda
habitam o ser humano.
Deus não nos criou para a dor, mas para o amor, e sempre provê
misericórdia de acréscimo para aquele que sofre. É como se abríssemos uma
conta corrente no céu; para cada falta um débito correspondente à
gravidade; a cada ação meritória um crédito proporcional ao seu efeito,
mesmo que tenhamos escolhido vivenciar provas e sofrer expiações e
dificuldades. Deus reavalia e atualiza a cada instante a nossa conta corrente
e permite amenizar ou agravar as nossas vicissitudes, em função daquilo que
se faz necessário para o nosso aprendizado. Sócrates, um dos filósofos mais
conhecidos da Humanidade, ao dizer: “A justiça conduz aos nossos lábios a
taça que nós mesmos envenenamos”, sintetizou o que hoje entendemos
como causa e efeito.
Aqui ele se referiu apenas aos atos infelizes do ser humano, mas nós
podemos acrescentar que a justiça também nos devolve em forma de
bênçãos todas as boas ações que praticamos.
Muita Paz!
Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é
levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida.
Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec!
O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!

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Lei de causa e efeito

  • 1.
  • 2. “Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do efeito” Allan Kardec. Hoje em dia, ainda ouvimos algum espírita falar em “débito kármico”, quando alguém passa por determinado sofrimento. E o que é o Karma? Esta expressão não consta da Codificação. Ela pertence ao hinduísmo e ao budismo. Essa palavra define as consequências de nossas ações, boas ou más, que geram reações que nos atingem na mesma intensidade, nesta encarnação ou nas próximas. A palavra Karma tem um sentido passivo. A pessoa deve sujeitar-se aos males que lhe são impostos, sem reagir, para fazer jus a algo melhor no futuro.
  • 3. A partir daí, temos situações lamentáveis, como o sistema de castas que vige na Índia, a consagrar a discriminação, principalmente dos párias, a casta inferior. Essa lei do Karma é muito mais uma lei de reação do que de ação. Em nossas vidas há, entre outras, certa lei funcionando constantemente: a “Lei de Causa e Efeito”. Ela é muito semelhante à Lei da Física descoberta por Isaac Newton, que diz que toda ação causa uma reação e que a ação e a reação são iguais e opostas. E qual é a relação entre essas duas leis? Tais leis têm um princípio semelhante; entretanto, são leis diferentes. A semelhança entre elas baseia-se no fundamento de que, para cada ação, existirá uma reação; e, para cada causa, tem-se um efeito.
  • 4. Esse fundamento é algo lógico, para tudo na vida; entretanto, as maneiras como a “Lei de Causa e Efeito” e a Lei de Ação e Reação se processam são completamente diferentes. A “Lei de Causa e Efeito” não foi descoberta, mas revelada para todos nós, de forma verossímil, através da Doutrina Espírita, no século XIX. Allan Kardec adotou o princípio de causa e efeito e não de ação e reação para estudar e explicar as razões da dor e das aflições. Conhecia, sem sombra de dúvida, a Terceira Lei de Newton, mas não a usou na apreciação das coisas espirituais. O objetivo deste estudo é mostrar que o acaso não existe. E o futuro promissor depende das boas ações praticadas no presente. São muitas as vezes em que nós nos perguntamos por que certas situações aparentemente sem motivo ocorrem em nossas vidas.
  • 5. Para entender é preciso saber que ações em desacordo com as leis da vida, consciente ou inconscientemente, em nossas vivências passadas precisam ser reparadas. Será que Deus é culpado por nossa vida não correr da forma que gostaríamos? Será que Deus nos pune? Ou será que a sorte anda desviando do nosso caminho? Relacionamentos amorosos sem sucesso, vida financeira difícil, saúde corporal lastimável, entre tantas outras dificuldades que surgem em nossa vida. Quem será o culpado por tantas infelicidades? Geralmente procuramos identificar sempre alguém ou algo para nós apontarmos. “Eles” são o nosso problema. E então quem é o culpado? No universo, tudo está intimamente relacionado, numa sequência de ações que desencadeiam reações de igual intensidade.
  • 6. Deus é infinitamente justo e bom, e nada ocorre que não seja a Seu desígnio. Não existe ocorrência do acaso ou sem uma causa justa. Cada evento ocorre de forma natural, planejada e lógica. E como sabemos que o Universo é regido por Leis. Seria melhor estudarmos a respeito de uma lei muito conhecida. A tão falada Lei de Causa e Efeito. Nesta lei encontremos quem é o responsável por termos uma vida repleta de alegrias ou tristezas. Todos somos responsáveis por cada um dos eventos que ocorrem em nossas vidas, sejam estes eventos bons, ou aparentemente terríveis. Neste contexto, não existem vítimas. O que aparentemente não tem explicação é porque nos falta alcance para compreensão da real origem de cada acontecimento.
  • 7. Se buscarmos em nós mesmos, em nossas próprias atitudes, quase sempre encontraremos a causa de todas as nossas mazelas, porém, caso não a encontremos a primeira vista, isto não significa que ela não exista, pois não existe efeito sem causa. Muitas vezes, as causas dos males que nos acometem podem encontrar-se num passado distante, em existências anteriores, momentaneamente inacessíveis pelo véu do esquecimento. Pela lei de causa e efeito, o homem pode compreender a causa de seus sofrimentos, e de todo o mal que aflige a humanidade, e pode acima de tudo conhecer e amar um Deus justo e racional, que dá a cada um segundo suas obras. É neste momento que passa a agir a Lei de Causa e Efeito.
  • 8. E este é um tema que nós temos que examinar com bastante cuidado, porque existem várias nuanças e variações que nos demonstram a maravilhosa Providência Divina atuando em nós. Essa lei bem explicada nos faz entender por que sofremos; o porquê de nossas limitações nessa encarnação. Então, é fundamental entender a lei de causa e efeito. A Doutrina Espírita fala das leis naturais, e tudo o que ocorre conosco está inserido nas leis naturais. Através desta lei (causa e efeito), Deus nos torna responsáveis por todos os atos livremente cometidos. Na prática, tudo o que fazemos retorna a nós mesmos, e retorna de maneira automática. O alcance desta lei é muito maior. Ela não se limita às ações praticadas na encarnação presente.
  • 9. A “Lei de Causa e Efeito” liga fatos separados por séculos, por milênios, entre as inúmeras reencarnações do Espírito, de acordo com o mais perfeito princípio de justiça. Certa circunstância que cria um sofrimento em nossa vida presente, cuja causa não identificamos nela mesma, pode ter sido gerada no passado remoto. Os sofrimentos por causas anteriores são, frequentemente, como os das faltas atuais, a consequência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a seu turno, tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer pelo procedimento de seus filhos, etc.
  • 10. A Lei de Causa e Efeito, que não é punitiva e sim educativa, existe para o nosso próprio bem, conforme a questão 964 de O Livro dos Espíritos, na qual os Espíritos responderam: “Deus tem suas leis que regulam todas as vossas ações; se as violais é vossa falta. Sem dúvida, quando um homem comete um excesso, Deus não pronuncia um julgamento contra ele para lhe dizer, por exemplo: foste guloso e vou te punir. Mas ele traçou um limite; as doenças e, frequentemente, a morte, são a consequência dos excessos: eis a punição. Ela é o resultado da infração à lei. Assim é tudo”. Visto isto, podemos agora analisar segundo os ensinamentos da Doutrina Espírita como a lei de causa e efeito nos rege a marcha evolutiva.
  • 11. Sendo Deus, infinitamente justo e bom, a inteligência suprema a gerir todo o Universo, causa primária de todas as coisas (vide pergunta 1 do Livro dos Espíritos) temos então nele a justiça sem igual do universo. Sendo então Ele justo e bom sua lei tem de ser, também, justa e boa. Neste caso imaginemos que um ato muito danoso seja cometido, não há como desfazer o ato após ter sido feito, logo seu efeito se dará imediatamente após a causa, com mais ou menos rapidez conforme cada ato feito. Então, se, por exemplo, lançarmos uma pedra em outrem o efeito não poderá ser diferente do dano causado. Em outras palavras o que fazemos corre por nossa conta, mas as consequências do que fazemos são efeitos involuntários e obrigatórios.
  • 12. Se em uma encarnação cometemos o assassinato de alguém, a causa foi nossa escolha – o assassinato – e o efeito é obrigatório – no caso a possível desencarnação da vítima, a pena da lei humana para este ato e a pena divina – e sendo obrigatório o efeito juntamente da causa se tornam uma lei da natureza, uma lei que podemos observar nos estudos de física clássica e nos demonstra de forma simples como esta lei natural se dá de forma perfeita e harmoniosa. A todo ato da vida moral do homem corresponderia uma reação semelhante dirigida a ele, seja nesta encarnação ou numa próxima, Jesus nos fala que a todos será cobrado aquilo que fizestes durante sua vida. No evangelho, os espíritos nos trazem a reflexão de como somos responsáveis por nossos sofrimentos atuais em muitas das circunstancias.
  • 13. Somos consequências de nosso passado, se estamos bem é porque fizemos o bem, se estamos mal é porque em algum momento fizemos o mal. Ninguém foge a lei. Se fizeres, pagarás, se não agora noutra vida. Estamos sempre a contrair ou a subtrair débitos e por isso a importância de reconhecer esta lei de amor divino e justiça que nos rege rumo a evolução moral do ser. Evitar contrair mais consequências nefastas devido a nossa invigilância durante a encarnação se faz mister para um futuro de menos sofrimento. Você conhece a Lei de causa e efeito. Você sabe que tudo o que você plantou no passado, você está colhendo agora; e o que você plantar agora vai colher no futuro. Isso é inquestionável. A Lei de causa e efeito é lei de Deus, é parte da Justiça Divina.
  • 14. Citamos abaixo um exemplo da lei de causa e efeito: Preso por Herodes Antipas pela raiva que despertara nele quando João o acusou de violar a lei judaica ao casar-se com Herodíades, mulher de seu meio-irmão Herodes Felipe, João Batista foi degolado num banquete oferecido por Herodes, quando a filha de Herodíades, Salomé, dançou para o rei e tanto lhe agradou que este prometeu dar a ela o que pedisse. Instigada pela mãe, que odiava João pelas acusações feitas a ela, Salomé pediu a cabeça de João Batista. Embora relutante, mas obrigado a cumprir a palavra, Herodes mandou cortar a cabeça do profeta e entregou-a à enteada numa bandeja.
  • 15. Cumpriu-se, assim, a lei da causa e efeito, pois João, na encarnação como o profeta Elias, ordenou que decapitassem os profetas de Baal, como podemos ler no livro de Reis, no velho Testamento, um interessante desafio do profeta Elias ao então rei de Israel, Acabe. Pediu Elias que fossem amontoadas duas pilhas de lenha seca e que os sacerdotes de Baal a acendessem pela força de seu Deus. Após mais de quatro horas de insucesso, o tempo se encerra. Então, o profeta, que era um notável médium de efeitos físicos, assume sua parte e em poucos minutos, após pedir ao Deus único, que havia sido abandonado pelas doze tribos por ordem do rei, as labaredas lambem toda a lenha. Isso seria o suficiente para que aquelas tribos retomassem sua devoção ao verdadeiro Deus.
  • 16. Mas Elias, tomado provavelmente pela indignação do que via naquela época, quando todos os profetas do Deus único foram perseguidos até a morte, sendo ele o único sobrevivente, exige que Acabe, o rei, agora amedrontado, desse cabo da vida daqueles sacerdotes, o que imediatamente foi feito. Eles foram levados para as margens do ribeirão Quison e todos os quatrocentos foram decapitados. (1º Livro de Reis, capítulos 17 e 18 – Velho Testamento.) Conforme ensinamentos da Espiritualidade Superior, sempre que estejamos em função da justiça devemos exercê-la com misericórdia. Cremos sinceramente que João Batista, o Precursor, era Elias reencarnado. O respeito devido ao Evangelho não nos permite anatomizar o problema da morte de João Batista.
  • 17. Mas perguntemos a nós mesmos, na intimidade de nossas orações, se ele não se teria exonerado do rigor do efeito, caso agisse com misericórdia no exercício do que era considerado de justiça para a família de Herodes. É um ponto de minhas reflexões na veneração com que cultivo o amor pelos vultos inesquecíveis do Cristianismo. CONCLUSÃO: Deus está na consciência de todos, permitindo discernir entre o bem e o mal. Somente o bem agrega valor na evolução do homem, porque representa a conformidade com a Lei de Deus e seu cumprimento na sua forma mais pura. Todo desvio do caminho que foi previamente apontado, gera aquela relação de causa e efeito, a necessidade de refazimento.
  • 18. A dor serve como indicador para reajuste do rumo que cada um escolheu, e o amor serve como terapia e bálsamo para todas as dores. Esta é lei. Os desajustes morais, provenientes do descuido no cumprimento da lei, trazem sofrimentos muito mais intensos e muito mais difíceis de serem superados, do que as dores físicas, porque se estabelecem na essência do ser, em seu espírito imortal. Quando atingimos certo grau de esclarecimento, e já podemos, conscientemente, separar o bem do mal, Deus nos concede a misericórdia de escolher nossas provas, a fim de satisfazer nossas necessidades de aprendizado, e de permitir resgatar pela vivência, as dores que fomos capazes de causar no passado.
  • 19. O espírito livre, entre o espaço de duas encarnações, afastado da influência da matéria, é capaz de vislumbrar melhor a natureza de seus atos. Como somos juízes de nós mesmos, escolhemos nessas oportunidades as provas que desejamos ser submetidos. Nessas ocasiões costumamos adotar a Lei de Talião, a do olho por olho, dente por dente, como forma de resgate das faltas do pretérito. A dor, proveniente da “Lei de Causa e Efeito”, é o instrumento de reparação das faltas. Mas a misericórdia do Pai é maior do que podemos imaginar e se distribui em função do merecimento que tenhamos obtido, como fruto de um trabalho no amor e na caridade. O que importa a Deus é a certeza da superação das fraquezas e das paixões interiores que ainda habitam o ser humano.
  • 20. Deus não nos criou para a dor, mas para o amor, e sempre provê misericórdia de acréscimo para aquele que sofre. É como se abríssemos uma conta corrente no céu; para cada falta um débito correspondente à gravidade; a cada ação meritória um crédito proporcional ao seu efeito, mesmo que tenhamos escolhido vivenciar provas e sofrer expiações e dificuldades. Deus reavalia e atualiza a cada instante a nossa conta corrente e permite amenizar ou agravar as nossas vicissitudes, em função daquilo que se faz necessário para o nosso aprendizado. Sócrates, um dos filósofos mais conhecidos da Humanidade, ao dizer: “A justiça conduz aos nossos lábios a taça que nós mesmos envenenamos”, sintetizou o que hoje entendemos como causa e efeito.
  • 21. Aqui ele se referiu apenas aos atos infelizes do ser humano, mas nós podemos acrescentar que a justiça também nos devolve em forma de bênçãos todas as boas ações que praticamos. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso!