Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
A oração de Abraão por Sodoma e Gomorra
1.
2. TEXTO DO DIA
• “Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu
vos ouvirei” (Jr 29.12).
3. SÍNTESE
• A vida de Abraão nos traz grandes ensinamentos
sobre a oração como um “estilo de vida”.
4. OBJETIVOS
COMPREENDER o conceito bíblico de paciência e
longanimidade;
MOSTRAR que Abraão foi um intercessor em favor
de Sodoma e Gomorra;
SABER que a oração nos protege de nos enganar a
respeito da vontade de Deus.
5. TEXTO BÍBLICO
Gênesis 18.23-33.
• 23 — E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo
com o ímpio?
• 24 — Se, porventura, houver cinquenta justos na cidade,
destrui-los-ás também e não pouparás o lugar por causa dos
cinquenta justos que estão dentro dela?
• 25 — Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o
ímpio: que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não
faria justiça o Juiz de toda a terra?
6. • 26 — Então, disse o SENHOR: Se eu em Sodoma achar
cinquenta justos dentro da cidade, pouparei todo o lugar por
amor deles.
• 27 — E respondeu Abraão, dizendo: Eis que, agora, me atrevi
a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza.
• 28 — Se, porventura, faltarem de cinquenta justos cinco,
destruirás por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a
destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco.
• 29 — E continuou ainda a falar-lhe e disse: Se, porventura,
acharem ali quarenta? E disse: Não o farei, por amor dos
quarenta.
7. • 30 — Disse mais: Ora. não se ire o Senhor, se eu ainda falar:
se, porventura, se acharem ali trinta? E disse: Não o farei se
achar ali trinta.
• 31 — E disse: Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor: se,
porventura, se acharem ali vinte? E disse: Não a destruirei,
por amor dos vinte.
• 32 — Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais
esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não
a destruirei, por amor dos dez.
• 33 — E foi-se o SENHOR, quando acabou de falar a Abraão: e
Abraão tornou ao seu lugar.
8. INTRODUÇÃO
• Em um tempo marcado pelo paganismo e por práticas
que desagradam ao Senhor, Abraão se destacou por
sua obediência levando-o a sair de sua terra e do meio
de seus parentes (Gn 12.1), passar por escolhas difíceis
(Gn 21.14) chegando ao extremo entre ter que decidir
se obedecia a Deus ou poupava a vida de seu filho (Gn
22.2).
11. • Todos nós buscamos concluir as etapas e os
desafios impostos pelo nosso cotidiano com a
finalidade de alcançar os objetivos de vida. Essa
característica humana é nobre e precisa ser
valorizada. Mas há um detalhe muito importante
que precisamos enfatizar: É no processo que
crescemos e as conquistas são desenhadas e
colocadas em prática.
13. • Abraão ficou conhecido como um homem de grande fé
(Hb 11.8-19). E um dos segredos para tamanha fé
repousa em uma vida de oração. A forma como Deus
falava com o patriarca era impressionante: no seu
chamado para ir para uma terra desconhecida (Gn
12.1), no momento da partilha das terras (Gn 13.14),
no concerto (Gn 17), na intercessão pelos justos (Gn
18.26), na solicitação ao sacrifício de Isaque (Gn 22.2),
entre tantos outros momentos, o Senhor
simplesmente falava! Abraão era sensível a voz de
Deus.
15. • A vida de Abraão foi marcada por diversos momentos
onde a paciência e a longanimidade foram decisivas.
Imagine quantos anos separaram as promessas de
Deus e a concretização delas na vida do patriarca.
Apontemos um exemplo: A promessa de que seria pai
de uma grande nação (Gn 12.2) e a concretização
apenas muitos anos mais tarde.
• A oração nos torna pacientes e longânimes em uma
trajetória onde somente o nosso relacionamento com
Deus permitirá esse amadurecimento.
18. • Interceder diante de Deus em favor daqueles que são
justos e bons parece não ser uma tarefa tão difícil.
Entretanto orar em favor de homens maus e
perversos não é nada fácil. É preciso ter amor, fé em
Deus, obediência, temor, esperança de que o Senhor
pode reverter toda e qualquer situação, por mais
difícil que possa parecer: vemos que Abraão tinha
todas essas qualidades. Os habitantes de Sodoma e
Gomorra eram perversos, pervertidos e cometiam
toda sorte de pecados.
20. • A família de Abraão e de Ló, seu sobrinho estava
vivendo em meio a cidades ímpias. Porém, a fé deles
e certamente a comunhão que mantinham com Deus
mediante a oração não permitiram que se
contaminasse com o pecado que tão de perto os
rodeavam. Sabemos que Deus é paciente e deve ter
dado tempo para que as pessoas se arrependessem.
Porém, o dia do juízo do Deus Santo chegou para as
cidades de Sodoma e Gomorra. Sabemos que Deus é
justo e que um dia nós vamos colher tudo aquilo que
plantamos.
22. • Sabemos que a humanidade, infelizmente, não
consegue compreender o amor, a justiça e o juízo de
Deus. No entanto o Senhor é justo, bom, paciente e
pune o pecado. Até em seus julgamentos Deus é bom,
pois Ele nos dá aquilo que semeamos. Cabe a nós,
Corpo de Cristo, mostrarmos ao mundo quão justo,
santo, agradável e amoroso é o Deus que servimos.
Abraão nos ensina a interceder, com amor, bondade e
persistência, por nossas cidades, pelos ímpios, por
aqueles que zombam da nossa fé e da Igreja do Senhor
e também por aqueles que são justos e bons.
23. •3
• A ORAÇÃO NOS
PROTEGE DE NOS
ENGANAR A
RESPEITO DA
VONTADE DE DEUS
25. • A Bíblia nos revela que a vontade de Deus para as
nossas vidas é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).
Mas, somente em uma caminhada de oração teremos
as condições ideais para experimentarmos tal
bênção. Antes de tudo é necessário viver uma total
transformação através da renovação do
entendimento, que chamamos de “metanoia”. Essa
palavra um pouco desconhecida implica em uma total
e radical mudança de pensamento. É quando alguém
se propõe a ver algo de uma forma completamente
inusitada.
27. • A vontade de Deus é agradável, ou seja, ela gera
um bem-estar a todos os que dela experimentam.
Não importa se tudo vai bem ou não; se passamos
por momentos felizes ou de grandes dificuldades,
se os desafios são pequenos ou gigantescos.
• Se permitirmos que a vontade divina seja
constante em nossa vida, nos sentiremos bem e
em paz.
29. • A vontade de Deus, além de boa e agradável,
também é perfeita. Muitas vezes encontramos
coisas “aparentemente” perfeitas, mas ao
olharmos com maior critério veremos que elas
possuem muitas falhas.
• Outro grande erro cometido pelos homens, é a
inclinação em apontar defeitos nos planos do
Senhor. Precisamos estar atentos acerca desses
equívocos.
30. CONCLUSÃO
• A oração como “estilo de vida” é o segredo para
uma caminhada vitoriosa nos dias atuais. Através
da oração alcançaremos a paciência e a
longanimidade tão necessária em tempos tão
difíceis. Assim como nos dias de Abraão, os
desafios de Sodoma e Gomorra assolam a
humanidade. Mas, guiados pelo Espírito,
venceremos sempre.