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

A administração de medicamentos é
uma das mais sérias responsabilidades
que pesam sobre os profissionais da
área de saúde.


A fim de evitar erros na administração de
medicações, é importante que tenhamos em
mente constantemente, incansavelmente, os 5
certos que devem nos guiar:



1- Paciente certo
2- Medicamento certo
3- Dose certa
4- Hora certa
5- Via certa









Vias para administração de medicações:
Oral, sub lingual, nasal, ocular, auricular,
tópica, venosa, subcutânea,
intradérmica, intramuscular, retal,
vaginal, intraóssea, intratecal.
Vantagens da via oral: reversibilidade, econômica, segura.
Desvantagem: Auto-medicação, diminuição da absorção pela
ação do suco gástrico.
Vantagens: Nesta via medicamentos são colocados sob a língua e
absorvidos pela mucosa oral.Estas medicações,agem
rapidamente,devido á abundante vascularização da mucosa oral.
Desvantagens: Absorção é, em geral, incompleta e errática.
A administração parenteral de
fármacos apresenta algumas
vantagens nítidas em relação à via
oral. A disponibilidade é mais rápida e
mais previsível. Além disso, a dose
eficaz pode ser escolhida de forma
mais precisa. No tratamento de
emergências, esse tipo de
administração é extensamente valioso.
Seringa 1 ml – Insulina
Seringa 1 ml – Tuberculina ou Vacina
Seringa 3 ml
Seringa 5 ml
Seringa 10 ml
Seringa 20 ml
Seringa 60 ml
25x8 e 30x8 – Intramuscular
25x7 e 30x7 – Intramuscular
40x12 – Endovenosa (usada para retirar medicamentos do
frasco/ampola)
13x3,8 – Subcutânea / Intradérmica
13x4 - Subcutânea / Intradérmica
13x4,5 - Subcutânea / Intradérmica
20x5,5 - Subcutânea / Intradérmica
20x6 - Subcutânea / Intradérmica
Intradérmico: 0,1 a 0,5 ml
Subcutâneo: 0,5 a 2 ml
Muscular: Até 5 ml em músculos de maior porte, e 3 ml em
músculos de menor porte.
A
única
vacina
atualmente administrada
por via intradérmica é a
BCG. Por esta via também
é
realizado
o
teste
tuberculínico (PPD).
O volume estabelecido
para ambos é de 0,1 ml.
Não se recomenda a
assepsia com álcool, para
evitar a interação entre os
líquidos.
A seringa utilizada deve ser
de 0,3 ou 1,0 mL. A região
a ser utilizada para a
aplicação
deve
estar
levemente distendida com
o uso dos dedos indicador
e polegar da mão não
dominante. O bisel deve
ser introduzido voltado
para cima, paralelamente
à superfície da pele. O
líquido deve ser injetado
suavemente, observandose a formação de uma
pápula esbranquiçada.


Para injeções subcutâneas, os locais
adequados devem ser pobres em
terminações nervosas e pouco
vascularizados. Dentre os locais que
podem ser usados estão as nádegas, a
região superior e externa da coxa e a
região posterior dos braços. Em
crianças com fraldas, a região das
nádegas não é recomendada devido
à possível contaminação por
eliminações fisiológicas. A agulha mais
adequada é a 13x4,5.
• Utilizar apenas dois dedos para
formar a “prega” do subcutâneo, e
não toda a mão, para evitar levantar a
fáscia muscular nessa manobra;
• Fazer a aplicação em ângulo de
90° com a pele em adultos e entre 45°
e 60° em crianças.
• Aspirar para certificar-se de que
não atingiu vaso sanguíneo, caso isto
ocorra, mude o local de aplicação,
reiniciando o procedimento;
• Injetar o líquido lentamente, a
infusão abrupta provoca dor;
• Retirar a seringa e a agulha em
movimento único.


Nas administrações intramusculares, a agulha utilizada
deve ser longa o bastante para atingir o músculo. Cada
caso deve ser avaliado individualmente, levando-se em
conta a idade do paciente, sua massa muscular e a
espessura do tecido subcutâneo, veja no quadro abaixo.
Ventro glúteo

25x6 ou 30x7 ou 40x7

Dorso glúteo
Vasto lateral da coxa
Deltóide

30x7 ou 40x7
20x5,5 ou 25x6
20x5,5 em crianças e
25x6 ou 30x7 em
adultos

Em crianças menores de 2 anos de idade, o local mais adequado
para aplicação é o vasto lateral da coxa, por ser mais
desenvolvido, menos vascularizado e inervado. Após esta idade,
pode-se utilizar o deltóide, dorso ou ventro glúteo ou, ainda, o
vasto lateral da coxa.


O músculo estriado é dotado
de elevada vascularização,
sendo em contrapartida,
pouco inervado por fibras
sensitivas. Estas duas
características conferem-lhe
facilidade de absorção
medicamentosa e
simultaneamente a
possibilidade duma
administração menos dolorosa.
Habitualmente, o volume de
líquidos administrado não
ultrapassa os 10 ml, sendo na
maioria dos casos bastante
menor (1 a 5 ml). Algumas
injecções intramusculares são
dolorosas, pelo que é frequente
incluir na sua fórmula
anestésicos locais que,
simultaneamente sejam
conservantes, como o álcool
benzílico ou o clorobutanol.


Palpe o trocânter maior do fêmur e as
articulações do joelho, divida a
distância vertical das duas estruturas
em três partes, no terço médio, insira
a agulha na linha imaginária entre o
vinco da calça e a costura lateral.
VANTAGENS

DESVANTAGENS

• Músculo grande e
bem desenvolvido;
• Inexistência de
nervo ou grande
vaso sanguíneo na
região;
• Indicado para
todas as idades;
• Fácil acesso.

• Trombose da
artéria femoral se
injeção na área
mediana da coxa;
• Lesão do nervo
isquiático
por
agulha longa em
crianças.
Utilizar como referência o início do sulco
interglúteo e a linha hemiclavicular,
delimitando o quadrante superior
externo.
VANTAGENS
•
Músculo
bem
desenvolvido, desde
crianças que andam há
pelo menos 1 ano até
adultos;
• Fácil acesso se
paciente em decúbito
ventral ou lateral.

DESVANTAGENS
• Não indicado em
crianças
que
não
andem há pelo menos
1 ano;
• Risco de lesão do
nervo isquiático;
•
Tecido
adiposo
espesso, predispondo
à deposição da solução
no subcutâneo.
Localize o processo acromial, insira
agulha na cerca de 2 polpas digitais
abaixo do acrômio no terço superior do
músculo.
VANTAGENS
• Absorção mais rápida
que a região glútea;
• Fácil acesso, com a
retirada mínima de
roupa;
• Menos dor e efeitos
colaterais
se
comparado ao vasto
lateral da coxa na
aplicação de vacinas.

DESVANTAGENS
•
Massa
muscular
pequena limita o volume a
ser infundido em até 1 mL;
• Margem de segurança
pequena para lesão do
nervo radial e axilar (que
se situa abaixo do
deltóide, na cabeça do
úmero).
Localize o trocânter maior do
fêmur, o tubérculo ilíaco ânterosuperior e a crista ilíaca posterior;
coloque a palma da mão sobre
o trocânter maior, o dedo
indicador sobre o tubérculo
ilíaco ântero-superior e o dedo
médio na crista ilíaca posterior o
mais longe possível; aplique
dentro do centro do V formado
pelos dedos.

VANTAGENS
• Livre de nervos e
estruturas vasculares
importantes;
•
Facilmente
identificada
pelos
marcos
ósseos
proeminentes;
• Camada fina de
tecido
subcutânea
comparado à região
dorso glútea;
• Acomoda volume
maior de líquido;
• Menos doloroso se
comparado ao dorso
glúteo.

DESVANTAGENS
• Indicado para
crianças maiores
de 2 anos;
•
Pouca
familiaridade dos
profissionais
de
saúde.
Vantagens da via endovenosa: efeito imediato e completo, maior
precisão em determinar a dose desejada, administração de grande
volume de medicamento, evita ação do suco gástrico. 
Desvantagens: Dor, risco de adquirir infecção, traumas tissulares
(hematomas, eritema, edema), coágulos








É a via onde se tem a mais rápida ação do fármaco
administrado, em que há a introdução da medicação
diretamente na veia.
Os medicamentos injetados na veia devem ser soluções
solúveis no sangue. Podem ser líquidos hiper, iso ou
hipotônicos, sais orgânicos, eletrólitos, medicamentos não
oleosos e não deve conter cristais visíveis em suspensão.
Deve-se preferir puncionar, inicialmente, membros
superiores, evitando-se articulações. O melhor local é a
face anterior do antebraço “não dominante”. Sempre
iniciando do mais distal para o proximal em caso de
acessos mais difíceis, para que não se inutilize um vaso
sangüíneo na porção proximal, sendo que havia
condições de acesso distalmente. 
As indicações são:
- Necessidade de ação imediata do medicamento;
- Necessidade de injetar grandes volumes (hidratação);
- Introdução de substâncias irritantes de tecidos.
Obrigada!

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Injetáveis com segurança

  • 1.
  • 2.  A administração de medicamentos é uma das mais sérias responsabilidades que pesam sobre os profissionais da área de saúde.
  • 3.  A fim de evitar erros na administração de medicações, é importante que tenhamos em mente constantemente, incansavelmente, os 5 certos que devem nos guiar:  1- Paciente certo 2- Medicamento certo 3- Dose certa 4- Hora certa 5- Via certa       Vias para administração de medicações: Oral, sub lingual, nasal, ocular, auricular, tópica, venosa, subcutânea, intradérmica, intramuscular, retal, vaginal, intraóssea, intratecal.
  • 4.
  • 5. Vantagens da via oral: reversibilidade, econômica, segura. Desvantagem: Auto-medicação, diminuição da absorção pela ação do suco gástrico.
  • 6. Vantagens: Nesta via medicamentos são colocados sob a língua e absorvidos pela mucosa oral.Estas medicações,agem rapidamente,devido á abundante vascularização da mucosa oral. Desvantagens: Absorção é, em geral, incompleta e errática.
  • 7. A administração parenteral de fármacos apresenta algumas vantagens nítidas em relação à via oral. A disponibilidade é mais rápida e mais previsível. Além disso, a dose eficaz pode ser escolhida de forma mais precisa. No tratamento de emergências, esse tipo de administração é extensamente valioso.
  • 8. Seringa 1 ml – Insulina Seringa 1 ml – Tuberculina ou Vacina Seringa 3 ml Seringa 5 ml Seringa 10 ml Seringa 20 ml Seringa 60 ml
  • 9. 25x8 e 30x8 – Intramuscular 25x7 e 30x7 – Intramuscular 40x12 – Endovenosa (usada para retirar medicamentos do frasco/ampola) 13x3,8 – Subcutânea / Intradérmica 13x4 - Subcutânea / Intradérmica 13x4,5 - Subcutânea / Intradérmica 20x5,5 - Subcutânea / Intradérmica 20x6 - Subcutânea / Intradérmica
  • 10. Intradérmico: 0,1 a 0,5 ml Subcutâneo: 0,5 a 2 ml Muscular: Até 5 ml em músculos de maior porte, e 3 ml em músculos de menor porte.
  • 11. A única vacina atualmente administrada por via intradérmica é a BCG. Por esta via também é realizado o teste tuberculínico (PPD). O volume estabelecido para ambos é de 0,1 ml. Não se recomenda a assepsia com álcool, para evitar a interação entre os líquidos. A seringa utilizada deve ser de 0,3 ou 1,0 mL. A região a ser utilizada para a aplicação deve estar levemente distendida com o uso dos dedos indicador e polegar da mão não dominante. O bisel deve ser introduzido voltado para cima, paralelamente à superfície da pele. O líquido deve ser injetado suavemente, observandose a formação de uma pápula esbranquiçada.
  • 12.  Para injeções subcutâneas, os locais adequados devem ser pobres em terminações nervosas e pouco vascularizados. Dentre os locais que podem ser usados estão as nádegas, a região superior e externa da coxa e a região posterior dos braços. Em crianças com fraldas, a região das nádegas não é recomendada devido à possível contaminação por eliminações fisiológicas. A agulha mais adequada é a 13x4,5. • Utilizar apenas dois dedos para formar a “prega” do subcutâneo, e não toda a mão, para evitar levantar a fáscia muscular nessa manobra; • Fazer a aplicação em ângulo de 90° com a pele em adultos e entre 45° e 60° em crianças. • Aspirar para certificar-se de que não atingiu vaso sanguíneo, caso isto ocorra, mude o local de aplicação, reiniciando o procedimento; • Injetar o líquido lentamente, a infusão abrupta provoca dor; • Retirar a seringa e a agulha em movimento único.
  • 13.  Nas administrações intramusculares, a agulha utilizada deve ser longa o bastante para atingir o músculo. Cada caso deve ser avaliado individualmente, levando-se em conta a idade do paciente, sua massa muscular e a espessura do tecido subcutâneo, veja no quadro abaixo. Ventro glúteo 25x6 ou 30x7 ou 40x7 Dorso glúteo Vasto lateral da coxa Deltóide 30x7 ou 40x7 20x5,5 ou 25x6 20x5,5 em crianças e 25x6 ou 30x7 em adultos Em crianças menores de 2 anos de idade, o local mais adequado para aplicação é o vasto lateral da coxa, por ser mais desenvolvido, menos vascularizado e inervado. Após esta idade, pode-se utilizar o deltóide, dorso ou ventro glúteo ou, ainda, o vasto lateral da coxa.
  • 14.  O músculo estriado é dotado de elevada vascularização, sendo em contrapartida, pouco inervado por fibras sensitivas. Estas duas características conferem-lhe facilidade de absorção medicamentosa e simultaneamente a possibilidade duma administração menos dolorosa. Habitualmente, o volume de líquidos administrado não ultrapassa os 10 ml, sendo na maioria dos casos bastante menor (1 a 5 ml). Algumas injecções intramusculares são dolorosas, pelo que é frequente incluir na sua fórmula anestésicos locais que, simultaneamente sejam conservantes, como o álcool benzílico ou o clorobutanol.
  • 15.  Palpe o trocânter maior do fêmur e as articulações do joelho, divida a distância vertical das duas estruturas em três partes, no terço médio, insira a agulha na linha imaginária entre o vinco da calça e a costura lateral. VANTAGENS DESVANTAGENS • Músculo grande e bem desenvolvido; • Inexistência de nervo ou grande vaso sanguíneo na região; • Indicado para todas as idades; • Fácil acesso. • Trombose da artéria femoral se injeção na área mediana da coxa; • Lesão do nervo isquiático por agulha longa em crianças.
  • 16. Utilizar como referência o início do sulco interglúteo e a linha hemiclavicular, delimitando o quadrante superior externo. VANTAGENS • Músculo bem desenvolvido, desde crianças que andam há pelo menos 1 ano até adultos; • Fácil acesso se paciente em decúbito ventral ou lateral. DESVANTAGENS • Não indicado em crianças que não andem há pelo menos 1 ano; • Risco de lesão do nervo isquiático; • Tecido adiposo espesso, predispondo à deposição da solução no subcutâneo.
  • 17. Localize o processo acromial, insira agulha na cerca de 2 polpas digitais abaixo do acrômio no terço superior do músculo. VANTAGENS • Absorção mais rápida que a região glútea; • Fácil acesso, com a retirada mínima de roupa; • Menos dor e efeitos colaterais se comparado ao vasto lateral da coxa na aplicação de vacinas. DESVANTAGENS • Massa muscular pequena limita o volume a ser infundido em até 1 mL; • Margem de segurança pequena para lesão do nervo radial e axilar (que se situa abaixo do deltóide, na cabeça do úmero).
  • 18. Localize o trocânter maior do fêmur, o tubérculo ilíaco ânterosuperior e a crista ilíaca posterior; coloque a palma da mão sobre o trocânter maior, o dedo indicador sobre o tubérculo ilíaco ântero-superior e o dedo médio na crista ilíaca posterior o mais longe possível; aplique dentro do centro do V formado pelos dedos. VANTAGENS • Livre de nervos e estruturas vasculares importantes; • Facilmente identificada pelos marcos ósseos proeminentes; • Camada fina de tecido subcutânea comparado à região dorso glútea; • Acomoda volume maior de líquido; • Menos doloroso se comparado ao dorso glúteo. DESVANTAGENS • Indicado para crianças maiores de 2 anos; • Pouca familiaridade dos profissionais de saúde.
  • 19. Vantagens da via endovenosa: efeito imediato e completo, maior precisão em determinar a dose desejada, administração de grande volume de medicamento, evita ação do suco gástrico.  Desvantagens: Dor, risco de adquirir infecção, traumas tissulares (hematomas, eritema, edema), coágulos
  • 20.     É a via onde se tem a mais rápida ação do fármaco administrado, em que há a introdução da medicação diretamente na veia. Os medicamentos injetados na veia devem ser soluções solúveis no sangue. Podem ser líquidos hiper, iso ou hipotônicos, sais orgânicos, eletrólitos, medicamentos não oleosos e não deve conter cristais visíveis em suspensão. Deve-se preferir puncionar, inicialmente, membros superiores, evitando-se articulações. O melhor local é a face anterior do antebraço “não dominante”. Sempre iniciando do mais distal para o proximal em caso de acessos mais difíceis, para que não se inutilize um vaso sangüíneo na porção proximal, sendo que havia condições de acesso distalmente.  As indicações são: - Necessidade de ação imediata do medicamento; - Necessidade de injetar grandes volumes (hidratação); - Introdução de substâncias irritantes de tecidos.