O documento discute imunodeficiência congênita e adquirida, abordando tópicos como causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos. É dividido em seções sobre o que são cada tipo de imunodeficiência, seus efeitos na saúde, como são diagnosticadas e os tipos de terapias disponíveis.
Segundo a teoria da seleção clonal, cada ser humano possui uma grande variedade de linfócitos B, cada tipo produzindo um anticorpo específico. Logo, têm de existir milhões de diferentes linfócitos B, cada um exibindo na sua superfície um dado anticorpo. Quando o antigénio “certo” se liga ao anticorpo, o linfócito B é ativado, multiplicando-se para formar um clone (linhagem/tipo) celular, em que todas as células-filhas produzem tal anticorpo. Nem todos os linfócitos B estimulados se diferenciam em plasmócitos. Muitos constituem células memória, células de vida longa que ficam inativas, mas prontas a responder rapidamente caso o antigénio venha a reaparecer no organismo.
Segundo a teoria da seleção clonal, cada ser humano possui uma grande variedade de linfócitos B, cada tipo produzindo um anticorpo específico. Logo, têm de existir milhões de diferentes linfócitos B, cada um exibindo na sua superfície um dado anticorpo. Quando o antigénio “certo” se liga ao anticorpo, o linfócito B é ativado, multiplicando-se para formar um clone (linhagem/tipo) celular, em que todas as células-filhas produzem tal anticorpo. Nem todos os linfócitos B estimulados se diferenciam em plasmócitos. Muitos constituem células memória, células de vida longa que ficam inativas, mas prontas a responder rapidamente caso o antigénio venha a reaparecer no organismo.
Na defesa específica ocorre a produção de anticorpos ou células T, em resposta a antigenes estranhos. É também designada por resposta imunitária adquirida ou adaptativa.
Livro - Imunodeficiências primárias: da suspeita clínica ao tratamentoNatacha Santos
"As Imunodeficiências Primárias (IDP) correspondem a um conjunto de entidades clínicas que têm como traço comum o facto de serem de transmissão genética e de se expressarem por uma maior suscetibilidade a infeções, podendo também ocorrer uma maior incidência de doenças autoimunes e neoclássicas.
Desde o reconhecimento em 1952, por Bruton, da agamaglobulinemia ligada ao X como a primeira IDP, muitos outros defeitos genéticos e síndromes clínicos têm vindo a ser caraterizados. Atualmente, as IDP correspondem a mais de 150 entidades nosológicas, tendo este número uma tendência de crescimento à medida que o conhecimento sobre o funcionamento e desenvolvimento do sistema imunológico vai aumentando.
A forma de transmissão da maioria das IDP segue um padrão monogénico de hereditariedade mendeliana, o que facilita o seu reconhecimento. No entanto, noutros casos menos frequentes, a transmissão hereditária é poligénica, tornando a sua identificação mais complexa.
Com a exceção da IDP mais comum, o défice de IgA, as restantes imunodeficiências apresentam uma prevalência global estimada em um caso por cada 10.000 nascimentos. Esta estimativa, ainda que seja um referencial útil para análise, perde o seu significado, pois a sua frequência na população difere entre as várias IDP, e depende de fatores como a consanguinidade e a quebra da diversidade genética encontrada em regiões remotas de baixa densidade populacional, situações em que as prevalências encontradas podem ser superiores às habitualmente descritas.
A expressão clínica das IDP é também variável, refletindo a interação de fatores genéticos e ambientais, os quais contribuem para a sua diversidade fenotípica. Habitualmente, os quadros clínicos são de grande gravidade, com a exceção, uma vez mais, do défice de IgA, tanto pela elevada taxa de mortalidade nos primeiros meses de vida, como pelas morbilidades com que se complicam no seu processo evolutivo.
Tal como para outras patologias, um diagnóstico precoce de IDP permite reconhecer a doença antes de se instalarem complicações, contribuindo assim para a redução e controlo das comorbilidades.
(...)
Com esta monografia pretende-se alertar os clínicos, em particular os dos Cuidados de Saúde Primários, para a necessidade e importância de um trabalho em equipa no sentido do reconhecimento e diagnóstico precoce das IDP. Assim, para além de uma revisão sobre a epidemiologia, classificação, etiopatogenia e tratamento das IDP, incluímos um capítulo sobre os sinais de alerta de IDP e também um capítulo em que são discutidos, a título de exemplo, alguns casos clínicos nos quais foi colocada a IDP como um dos diagnósticos diferenciais, e como se estabeleceu a sua investigação diagnóstica.
Esperamos assim que esta monografia possa ser útil, tanto como instrumento de sensibilização da importância das IDP, como de auxílio aos médicos na sua prática clínica diária."
José Castela Torres da Costa
Na defesa específica ocorre a produção de anticorpos ou células T, em resposta a antigenes estranhos. É também designada por resposta imunitária adquirida ou adaptativa.
Livro - Imunodeficiências primárias: da suspeita clínica ao tratamentoNatacha Santos
"As Imunodeficiências Primárias (IDP) correspondem a um conjunto de entidades clínicas que têm como traço comum o facto de serem de transmissão genética e de se expressarem por uma maior suscetibilidade a infeções, podendo também ocorrer uma maior incidência de doenças autoimunes e neoclássicas.
Desde o reconhecimento em 1952, por Bruton, da agamaglobulinemia ligada ao X como a primeira IDP, muitos outros defeitos genéticos e síndromes clínicos têm vindo a ser caraterizados. Atualmente, as IDP correspondem a mais de 150 entidades nosológicas, tendo este número uma tendência de crescimento à medida que o conhecimento sobre o funcionamento e desenvolvimento do sistema imunológico vai aumentando.
A forma de transmissão da maioria das IDP segue um padrão monogénico de hereditariedade mendeliana, o que facilita o seu reconhecimento. No entanto, noutros casos menos frequentes, a transmissão hereditária é poligénica, tornando a sua identificação mais complexa.
Com a exceção da IDP mais comum, o défice de IgA, as restantes imunodeficiências apresentam uma prevalência global estimada em um caso por cada 10.000 nascimentos. Esta estimativa, ainda que seja um referencial útil para análise, perde o seu significado, pois a sua frequência na população difere entre as várias IDP, e depende de fatores como a consanguinidade e a quebra da diversidade genética encontrada em regiões remotas de baixa densidade populacional, situações em que as prevalências encontradas podem ser superiores às habitualmente descritas.
A expressão clínica das IDP é também variável, refletindo a interação de fatores genéticos e ambientais, os quais contribuem para a sua diversidade fenotípica. Habitualmente, os quadros clínicos são de grande gravidade, com a exceção, uma vez mais, do défice de IgA, tanto pela elevada taxa de mortalidade nos primeiros meses de vida, como pelas morbilidades com que se complicam no seu processo evolutivo.
Tal como para outras patologias, um diagnóstico precoce de IDP permite reconhecer a doença antes de se instalarem complicações, contribuindo assim para a redução e controlo das comorbilidades.
(...)
Com esta monografia pretende-se alertar os clínicos, em particular os dos Cuidados de Saúde Primários, para a necessidade e importância de um trabalho em equipa no sentido do reconhecimento e diagnóstico precoce das IDP. Assim, para além de uma revisão sobre a epidemiologia, classificação, etiopatogenia e tratamento das IDP, incluímos um capítulo sobre os sinais de alerta de IDP e também um capítulo em que são discutidos, a título de exemplo, alguns casos clínicos nos quais foi colocada a IDP como um dos diagnósticos diferenciais, e como se estabeleceu a sua investigação diagnóstica.
Esperamos assim que esta monografia possa ser útil, tanto como instrumento de sensibilização da importância das IDP, como de auxílio aos médicos na sua prática clínica diária."
José Castela Torres da Costa
UTAD, "Viagem da célula ao meio ambiente "Ciência Viva"João Pereira
Ocupação cientifica de jovens nas férias, do Ciência Viva 2014:
» Efeitos prejudiciais do tabaco no desenvolvimento embrionário;
» Observação de uma folha vegetal;
» etc.
Diagnóstico e tratamento das imunodeficiênciasbenshiromkt
No universo complexo do sistema imunológico, compreender e diagnosticar imunodeficiências é essencial para a saúde a longo prazo. Nesta introdução ao diagnóstico de imunodeficiências, embarcamos em uma jornada esclarecedora, explorando os sinais e sintomas que podem alertar sobre possíveis desafios no sistema de defesa do corpo. Discutimos a importância de reconhecer precocemente esses sinais, destacando a necessidade de testes laboratoriais específicos, como contagem de células sanguíneas e testes de anticorpos, para avaliar a função imunológica.
Além disso, adentramos o intrigante mundo do diagnóstico diferencial, explorando como os profissionais de saúde distinguem entre diferentes tipos de imunodeficiências, considerando condições coexistentes e as características individuais de cada paciente. Este resumo serve como uma introdução convincente à nossa exploração mais ampla das imunodeficiências, prometendo fornecer insights valiosos sobre abordagens terapêuticas e superação de desafios. Junte-se a nós enquanto desvendamos os mistérios e oferecemos orientações essenciais nesse complexo caminho diagnóstico.
Aula sobre neuroimunologia ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para alunos de medicina da cadeira de imunologia da Faculdade de Medicina da UNIFESO. www.estimulacaoneurologica.com.br
Cânticos Domingo de Ramos Na Paixão do SenhorJoão Pereira
Domingo de Ramos na Paixão do Senhor:
Bendito, bendito o que vem -> https://www.youtube.com/watch?v=P-_0ZbmOZM8&ab_channel=CoroSantoAdri%C3%A3o-VilaNovadeFamalic%C3%A3o
Glória, honra e louvor a vós, ó Cristo, Rei e Redentor ->
Lauda Ierusalem Dominum -> https://www.youtube.com/watch?v=F8VTASIEdb8&ab_channel=EnsembleSTA
Jesus Cristo ó Porta do Reino, és o Cordeiro -> https://www.youtube.com/watch?v=n1yJ-kDiB8o&ab_channel=Jo%C3%A3oSantos
Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste -> https://www.youtube.com/watch?v=Mo6_0PkPOtc&ab_channel=CoroJuvenildeS%C3%A3oPedrodoMar-Quarteira
Cantemos ao Redentor -> https://www.youtube.com/watch?v=gbn1zF3xP1M&ab_channel=FarolMusica
Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba -> https://www.youtube.com/watch?v=SRakD9YSKtc&ab_channel=RicardoRamos
Pai, se este cálice de amargura não pode ser afastado de mim -> https://www.youtube.com/watch?v=dSLsOovVZZQ&t=119s&ab_channel=CorodoFortedaCasa
Hossana! Tu reinarás! -> https://www.youtube.com/watch?v=VWkRS_L_y3Q&ab_channel=Pl%C3%A1cidoPereira
Abri as portas, abri as portas ao Redentor -> https://www.youtube.com/watch?v=b53IEqK5O1U&ab_channel=PedroSilva
Vários Autores.
Cânticos quaresmais:
Chegaram os dias de penitência -> https://www.youtube.com/watch?v=qN9oSKWxWnU&ab_channel=FarolMusica
Eis o tempo favorável ->
Escutai, Senhor, a voz do meu clamor -> https://www.youtube.com/watch?v=FDJaz2d0QWk&t=5s&ab_channel=GrupoCoralBidoeiradeCima
Benigno Criador ouvi clemente -> https://www.youtube.com/watch?v=_6x968cxcWo&ab_channel=Mem%C3%B3riasdaM%C3%BAsicaLit%C3%BArgica
Pecámos, Senhor: tende compaixão -> https://www.youtube.com/watch?v=jU2TubbUPco&ab_channel=SANDROMIGUELCARDOSO
Pecámos, Senhor, perdoai-nos -> https://www.youtube.com/watch?v=8FaVJr4canE&ab_channel=CorodoSemin%C3%A1rioMaiordeCristo-ReidosOlivais-Topic
Perdoai, Senhor! Perdoai ao vosso povo -> https://www.youtube.com/watch?v=bwP8whrS50w&ab_channel=RicardoRamos
Clamai pelo Senhor, povos do mundo inteiro -> https://www.youtube.com/watch?v=8QFYuPZXxbE&ab_channel=CorodoSemin%C3%A1rioMaiordeCristo-ReidosOlivais-Topic
Confesso o meu pecado, a Deus e aos irmãos -> https://www.youtube.com/watch?v=1Ylc3-ik7rM&ab_channel=JoaquimdosSantos%2Cocompositor
Aquele que medita dia e noite na Lei do Senhor -> https://www.youtube.com/watch?v=reDDNhFAo6U&ab_channel=RicardoRamos
Crescem nas asperezas do caminho -> https://www.youtube.com/watch?v=BdCNjwU1vIk&ab_channel=DiocesedeVilaReal
Irmãos, convertei o vosso coração à Boa Nova -> https://www.youtube.com/watch?v=tyAFALFo51c&ab_channel=CoroJuvenildeS%C3%A3oPedrodoMar-Quarteira
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livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Imunodeficiência Congénita 12º
1. Um trabalho de:
Cindy Silva nº4
João Pereira nº7
Mélanie Ribeiro nº 12
Ricardo Almeida nº 18
IMUNODEFICIÊNCIA CONGÉNITA
2. O que é a Imunodeficiência Congénita;
Sintomas/sinais da doença;
Diagnóstico (tipo de exames);
Tratamentos possíveis;
Curiosidades;
Conclusão.
O TRABALHO ABORDARÁ OS SEGUINTES TÓPICOS
3. CongénitaAdquirida
» É uma doença pouco comum;
» Está presente desde a nascença
do individuo;
» É provocada por erros no código
genético;
» Há défice de linfócitos B e T o
que provoca híper sensibilidade a
agentes causadores de infeções.
» É mais frequente que a congénita;
» Aparece numa idade mais
avançada;
» É provocada por vírus que causam
a deterioração do sistema imunitário;
» Um exemplo é a SIDA, causada
pelo vírus HIV (vírus da
imunodeficiência humana).
IMUNODEFICIÊNCIA
(Incapacidade ou dificuldade do organismo se defender contra Vírus, Germes e Bactérias)
4. O QUE É A IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
O Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA)
é responsável pela deterioração progressiva do sistema
imunitário, que propicia o desenvolvimento de infeções
oportunistas e cancros potencialmente mortais nos seres
humanos.
A causa deste tipo de imunodeficiência é o Vírus da
Imunodeficiência Humana (VIH) que se veicula a partir de
transferências de sangue, sémen, fluidos genitais e leite materno.
CURIOSIDADE: Fluidos corporais, como saliva e lágrimas, não
transmitem o vírus.
5. DOENÇAS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
Quando infetado pelo VIH, o indivíduo pode passar por um breve
período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe.
Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem
qualquer outro sintoma.
À medida que que o vírus se propaga no organismo, o sistema
imunológico torna-se cada vez mais vulnerável a doenças,
como infeções oportunistas e cancro.
CURIOSIDADE: A elevada fragilidade imunitária pode levar a
que um simples corte de tecido venha a contrair uma grave
infeção possível de ser letal.
6. O QUE É A IMUNODEFICIÊNCIA CONGÉNITA
A imunodeficiência congénita, também conhecida como
imunodeficiência primária, é uma doença do sistema
imunológico, em que o doente nasce com uma diminuição na
capacidade de se defender contra os microrganismos a que o
corpo humano está constantemente exposto.
Esta doença é devida a imperfeições num ou mais genes que
fazem parte dos cromossomas do indivíduo, podendo ser
hereditárias.
7. Quando o organismo entra em contato com bactérias, fungos,
vírus ou outros microrganismos desenvolve uma resposta de
defesa através do sistema imunológico.
As células mais importantes do sistema imunológico são os
neutrófilos que destroem os microrganismos e os linfócitos T e
B que libertam para o sangue, anticorpos, que são defesas
contra o microrganismo agressor.
O QUE É A IMUNODEFICIÊNCIA CONGÉNITA
CURIOSIDADE: Há 5 categorias de anticorpos, também designados por
imunoglobulinas (Ig). São elas a IgG, IgM, IgA, IgE, IgD, cada uma com
funções diferentes.
8. Estão descritas mais de 100 tipos de imunodeficiências primárias
(IDP), com diferentes quadros clínicos e gravidades variáveis.
As imunodeficiências mais graves, na ausência de tratamento
específico, provocam a morte do indivíduo, por infeção grave,
nos primeiros meses de vida.
Nos casos de deficiência imunológica ligeira, os indivíduos
podem viver normalmente tendo, por vezes, apenas de ser
medicados com antibióticos para reforçar a atividade imunitária.
O QUE É A IMUNODEFICIÊNCIA CONGÉNITA
9. As pessoas com elevado grau de imunodeficiência têm de
viver em locais esterilizados
10. Linfócitos
Os linfócitos são responsáveis pelo
reconhecimento do organismo invasor e pela
produção da resposta imune. São produzidos nos
órgãos linfoides centrais. Os linfócitos B são
produzidos na medula óssea e os linfócitos T são
produzidos no timo.
Linfócitos B: os linfócitos B reconhecem o
recetor de superfície do antigénio e
transformam-se em plasmócitos, que produzem
anticorpos que se ligam especificamente com o
antigénio.
Linfócitos T: os linfócitos T interagem com os
linfócitos B. As células T auxiliares, auxiliam os
linfócitos B na produção de anticorpos. Os
linfócitos T citotóxicos destroem células
infetadas pelo antigénio.
Neutrófilos
Os neutrófilos são células
fagocíticas muito numerosas,
compreendendo cerca de 90%
dos granulócitos que circulam
na corrente sanguínea.
É a primeira célula a chegar ao
local de defesa e tem vida
curta.
11. Linfócitos
Os linfócitos são responsáveis pelo
reconhecimento do organismo invasor e pela
produção da resposta imune. São produzidos nos
órgãos linfoides centrais. Os linfócitos B são
produzidos na medula óssea e os linfócitos T são
produzidos no timo.
Linfócitos B: os linfócitos B reconhecem o
recetor de superfície do antigénio e
transformam-se em plasmócitos, que produzem
anticorpos que se ligam especificamente com o
antigénio.
Linfócitos T: os linfócitos T interagem com os
linfócitos B. As células T auxiliares, auxiliam os
linfócitos B na produção de anticorpos. Os
linfócitos T citotóxicos destroem células
infetadas pelo antigénio.
12.
13. oDuas ou mais Pneumonias num ano;
oQuatro ou mais Otites num ano;
oEstomatites de repetição ou Monilíase por mais de dois
meses;
oAbcessos de repetição ou ectima;
oUm episódio de infeção sistémica grave (meningite,
osteoartrite);
oInfeções intestinais repetitivas / diarreia crónica;
oAsma grave, doença do colagénio ou doenças autoimunes;
oFenótipo clínico sugestivo de síndrome associada a
Imunodeficiência (ex. Ataxia-Telangiectasia);
oHistória familiar de imunodeficiência.
SINAIS INDICADORES DA DOENÇA
14.
15. Após o aparecimento de sintomas é necessário recorrer a
exames de sangue (Hemograma, exame que avalia o número
células sanguíneas).
Os exames serão úteis na confirmação da doença e deteção do
grau e tipo da anomalia, possibilitando assim encontrar o
tratamento adequado para esta.
DIAGNÓSTICO
16. Depois do diagnóstico, o paciente começa o tratamento, que
na maioria das vezes (80%) é à base de Imunoglobulina,
indicada quando o paciente não produz anticorpos ou
quando eles não atuam adequadamente.
Há também o uso de antibióticos, que são ministrados de
forma contínua ou sempre que houver uma infeção
oportunista.
Em casos mais graves pode verificar-se a necessidade de
realizar-se um transplante de medula óssea.
TRATAMENTOS POSSÍVEIS
21. » http://www.imunopediatria.org.br/download/10sinais.pdf
» http://pt.wikipedia.org/wiki/Imunodefici%C3%AAncia_cong%C3%AAnita
» Geha R, Notarangelo L, Casanova JL, Conley ME, Chapel ME, Fischer A,
Hammerstrom L, Nonoyama S, Ochs H, Puck J, Roifman C, Seger R, Wedgwood J.
Primary immunodeficiency diseases: an update from the International Union of
Immunological Societies Primary Immunodeficiency Diseases Classification Committee
Meeting. Journal of Allergy and Clinical Immunology 2007; 120(4):776-794.
» Patient & Family Handbook for Primary Immunedeficiency Diseases Produced by
Immune Deficiency Foundation through a grant from Baxter. Fourth Edition. 2007.
BIBLIOGRAFIA