SlideShare uma empresa Scribd logo
NOÇÕES GERAIS
DE IMUNOLOGIA
ENF. ALEFY SANTOS DE LIMA
PÓS-GRADUANDO DE URGÊNCIA,
EMERGÊNCIA E UTI
PÓS-GRADUANDO DE AUDITORIA EM
CONCEITO DE IMUNOLOGIA
A Imunologia, como o nome sugere, é a ciência
responsável pelo estudo do sistema imunológico e
suas funções. Ela se atém à análise de processos
relativos à defesa do organismo contra agentes
estranhos (antígenos) e, dessa forma, permite a
prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças e
também de alergias.
2
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Anticorpo (laranja) e antígeno
O sistema imune é complexo e envolve a relação
entre tecidos, células e mediadores químicos, capazes
de responder à presença dos antígenos.
Na grande maioria dos casos, ele os reconhece,
enviando respostas específicas para a sua
neutralização, metabolização e eliminação.
3
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Em um novo contato com o mesmo antígeno, o
sistema age de forma mais rápida e eficiente e, em
alguns casos, por criar resistência a ele, inviabiliza
reinfecções.
Essa ciência é tão importante que, graças a ela,
puderam ser desenvolvidas as vacinas e doenças
alérgicas e autoimunes puderam ser compreendidas.
4
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
A resposta imunológica é desencadeada por uma
sustância estranha ao corpo chamada antígeno.
Este pode ser um vírus ou uma bactéria, ou mesmo
células ou tecidos de outras pessoas, introduzidos por
transfusão de sangue ou transplante. Para os
alérgicos, uma resposta imunológica pode ser
desencadeada por alérgenos, como a caspa de
5
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
No caso de certas doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico
ou a artrite reumatoide, o “auto” (o “eu” corporal) não se reconhece,
considerando a si mesmo como uma substância estranha.
Esses fatos demonstram como é complicado e fascinante o sistema imune.
6
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Os órgãos considerados como parte do sistema
imune incluem os tecidos linfoides; as células
linfoides são encontradas nas amígdalas, adenoides,
timo, baço, placas de Peyer do intestino delgado,
apêndice, gânglios linfáticos e medula óssea.
7
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
As células do sistema imunológico são produzidas
na medula óssea.
Um tipo dessas células, chamadas linfócitos ou
células B, originam os plasmócitos, que fabricam os
anticorpos que lutam contra as substâncias “não-auto”.
Outro tipo de célula, as células T, são importantes
porque migram ao timo e são “educadas”.
8
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
As células T são subdivididas em T auxiliares ou T
supressoras, que ajudam ou suprimem as células B a
fazer anticorpos, ou células T citotóxicas, que ajudam
a matar vírus e tumores.
As células “assassinas” naturais são também
linfócitos e, similarmente às células T citotóxicas,
matam células tumorais e estão envolvidas na
9
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Outras células do sistema imunológico incluem os
leucócitos que comem partículas, ou fagócitos,
também chamados macrófagos. Estes derivam dos
monócitos e neutrófilos, também chamados de
granulócitos.
Estas células têm substâncias em seus grânulos que
podem destruir organismos e ajudar a controlar a
1 0
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Outros granulócitos são os basófilos e os
eosinófilos, que ajudam a combater os parasitas, e
também promovem a inflamação na asma e na rinite
alérgica.
Os mastócitos são outro tipo de células granulares,
sendo encontrados na pele, mucosa nasal, intestinos e
em outros lugares. São células muito importantes da
1 1
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Várias células do sistema imunológico secretam
substâncias chamadas citocinas, que recrutam outras
células, ativam e promovem o crescimento celular e
matam células nocivas.
1 2
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
CÉLULAS DO SISTEMA
IMUNOLÓGICO
Linfócitos B: transformam-se em plasmócitos, que fazem os
anticorpos;
Células T auxiliares (TH): produzem a imunidade celular (mediada
por células);
Células Th6: ajudam no autorreconhecimento;
Células Tb: parece que “ligam” a reação alérgica;
Células NK (“assassinas naturais”): matam células cancerosas;
Macrófagos: comem partículas e processam os antígenos;
Basófilos e mastócitos: glóbulos brancos do sangue que liberam
histamina e outros mediadores, como parte da reação alérgica;
Eosinófilos: glóbulos brancos que ajudam a matar os parasitas, e
1 3
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
1 4
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
1 5
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
1 6
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
OS TRÊS TIPOS DE IMUNIDADE
1. Inata;
2. Adaptativa (Adquirida); e
3. Passiva.
1 8
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
IMUNIDADE INATA
•Todos nós nascemos com algum nível de imunidade
a invasores. O sistema imunológico humano,
semelhante ao de muitos animais, atacará invasores
estrangeiros desde o primeiro dia.
•Essa imunidade inata inclui as barreiras externas do
nosso corpo – a primeira linha de defesa contra
patógenos – como a pele e as membranas mucosas
da garganta e do intestino.
•Essa resposta é mais geral e não específica. Se o
patógeno consegue se esquivar do sistema
1 9
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
IMUNIDADE ADAPTATIVA
(ADQUIRIDA)
•Esta proteção contra patógenos se desenvolve à
medida que passamos pela vida.
•À medida que somos expostos a doenças ou
vacinados, construímos uma biblioteca de anticorpos
para diferentes patógenos. Isso às vezes é chamado
de memória imunológica porque nosso sistema
imunológico se lembra dos inimigos anteriores.
2 0
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
IMUNIDADE PASSIVA
•Esse tipo de imunidade é “emprestado” de outra
fonte, mas não dura indefinidamente. Por exemplo,
um bebê recebe anticorpos da mãe através da
placenta antes do nascimento e no leite materno
após o nascimento.
•Essa imunidade passiva protege o bebê de algumas
infecções durante os primeiros anos de vida.
2 1
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
O QUE É IMUNIDADE?
•A imunidade é conferido pelo sistema imunológico,
uma complexa rede de células, tecidos e produtos
químicos que lutam contra infecções e matam
organismos quando invadem o corpo.
•Existem três categorias de proteção imunológica,
todas as quais ajudam a proteger o corpo contra
doenças infecciosas. Pode ser inato ou adquirido,
ativo ou passivo e natural ou artificial.
•Essas categorias podem se misturar e combinar para
produzir, por exemplo, proteção imunológica passiva
natural ou passiva artificial.
2 2
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Proteção inata ou adquirida refere-se ao tipo de
resposta imune que é montada pelo sistema imune.
Uma resposta imune inata não é específica do
patógeno ao qual o sistema está respondendo e
ocorre quase imediatamente quando um organismo
infeccioso invade o corpo. Em contraste, uma
resposta imune adquirida é específica para o
patógeno e pode levar vários dias para se formar.
A resposta imune adquirida também envolve o
desenvolvimento da memória imunológica, um estado
no qual o sistema imune pode rapidamente montar
uma resposta a um organismo infeccioso que
2 3
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
2 4
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
2 5
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
2 6
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
A proteção imunológica ativa ou passiva é
determinada pela forma como a proteção é conferida.
A proteção ativa é conferida pelo contato com um
organismo infeccioso ou uma vacina.
Isso provoca uma resposta imunológica ativa na
pessoa que entra em contato com o organismo.
A imunidade passiva refere-se ao fato de que um
indivíduo está protegido, mesmo que seu próprio
sistema imunológico não tenha montado uma
resposta. Por exemplo, a transferência
transplacentária de anticorpos da mãe para o filho é
um tipo de proteção imunológica passiva. Outro
2 7
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
2 8
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
A terceira categoria, imunidade natural ou
artificial, refere-se ao fato de a proteção ter se
desenvolvido com ou sem intervenção. Por exemplo, a
transferência transplacentária de anticorpos é um
processo natural, porque ocorreu apenas por meio de
uma interação entre a mãe e o feto.
Se, após o nascimento do bebê, fosse administrada
uma injeção de anticorpos, seria um exemplo de
proteção artificial, pois os anticorpos foram retirados
de um indivíduo, purificados e injetados em outro. A
vacinação é outro exemplo de proteção imunológica
artificial e também um exemplo de proteção adquirida
2 9
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
3 0
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
3 1
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
3 2
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
REFERÊNCIAS
•PLAYFAIR; CHAIN. Imunologia Básica: guia
ilustrado de conceitos fundamentais. 9ª ed.
Barueri/ SP: Manole, 2013. 116 p. ISBN 978-85-204-
5015-4;
3 3
NO
ÇÕES
G
ERAIS
DE
I
M
UNOLOGIA
Noções Gerais de Imunologia.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Noções Gerais de Imunologia.pptx

AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxAULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
JulianeAmorim11
 
Imunologia i completa - arlindo
Imunologia i   completa - arlindoImunologia i   completa - arlindo
Imunologia i completa - arlindo
00net
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
Crismontalvao
 
Imunidade celular
Imunidade celularImunidade celular
Imunidade celular
Alex Lino
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
Messias Miranda
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
Janine Rafael
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
Pelo Siro
 
6 – imunologia anticorpos1
6 – imunologia   anticorpos16 – imunologia   anticorpos1
6 – imunologia anticorpos1
Nuno Lemos
 
Imunologia fiocruz
Imunologia fiocruzImunologia fiocruz
Imunologia fiocruz
Viviane Karolina Vivi
 
Imunologia trab de grupo
Imunologia  trab de grupoImunologia  trab de grupo
Imunologia trab de grupo
Mylla Marques
 
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Salie Rodrigues
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
guest5d7719
 
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
Leonor Vaz Pereira
 
Medresumos 2016 mad ii
Medresumos 2016   mad iiMedresumos 2016   mad ii
Medresumos 2016 mad ii
Jucie Vasconcelos
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
guest08fb138a
 
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologiaApostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Fabiana Costa
 
O que é imunologia
O que é imunologiaO que é imunologia
O que é imunologia
Roberta Irvolino
 
10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico
10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico
10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico
Tookmed
 
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagoImuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
nuria522
 
Sistema imunitario
Sistema imunitarioSistema imunitario
Sistema imunitario
bridges
 

Semelhante a Noções Gerais de Imunologia.pptx (20)

AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxAULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
 
Imunologia i completa - arlindo
Imunologia i   completa - arlindoImunologia i   completa - arlindo
Imunologia i completa - arlindo
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
 
Imunidade celular
Imunidade celularImunidade celular
Imunidade celular
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
 
6 – imunologia anticorpos1
6 – imunologia   anticorpos16 – imunologia   anticorpos1
6 – imunologia anticorpos1
 
Imunologia fiocruz
Imunologia fiocruzImunologia fiocruz
Imunologia fiocruz
 
Imunologia trab de grupo
Imunologia  trab de grupoImunologia  trab de grupo
Imunologia trab de grupo
 
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
Imunologiai completa-arlindo-121204134907-phpapp01
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
 
Medresumos 2016 mad ii
Medresumos 2016   mad iiMedresumos 2016   mad ii
Medresumos 2016 mad ii
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
 
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologiaApostila teoria anatomia_e_ fisiologia
Apostila teoria anatomia_e_ fisiologia
 
O que é imunologia
O que é imunologiaO que é imunologia
O que é imunologia
 
10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico
10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico
10 Melhores Impulsionadores do sistema Imunológico
 
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagoImuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
 
Sistema imunitario
Sistema imunitarioSistema imunitario
Sistema imunitario
 

Último

Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
BeatrizLittig1
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
DavyllaVerasMenezes
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
jhordana1
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
jhordana1
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
WilberthLincoln1
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Ruan130129
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
jhordana1
 

Último (8)

Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
 

Noções Gerais de Imunologia.pptx

  • 1. NOÇÕES GERAIS DE IMUNOLOGIA ENF. ALEFY SANTOS DE LIMA PÓS-GRADUANDO DE URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UTI PÓS-GRADUANDO DE AUDITORIA EM
  • 2. CONCEITO DE IMUNOLOGIA A Imunologia, como o nome sugere, é a ciência responsável pelo estudo do sistema imunológico e suas funções. Ela se atém à análise de processos relativos à defesa do organismo contra agentes estranhos (antígenos) e, dessa forma, permite a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças e também de alergias. 2 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA Anticorpo (laranja) e antígeno
  • 3. O sistema imune é complexo e envolve a relação entre tecidos, células e mediadores químicos, capazes de responder à presença dos antígenos. Na grande maioria dos casos, ele os reconhece, enviando respostas específicas para a sua neutralização, metabolização e eliminação. 3 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 4. Em um novo contato com o mesmo antígeno, o sistema age de forma mais rápida e eficiente e, em alguns casos, por criar resistência a ele, inviabiliza reinfecções. Essa ciência é tão importante que, graças a ela, puderam ser desenvolvidas as vacinas e doenças alérgicas e autoimunes puderam ser compreendidas. 4 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 5. A resposta imunológica é desencadeada por uma sustância estranha ao corpo chamada antígeno. Este pode ser um vírus ou uma bactéria, ou mesmo células ou tecidos de outras pessoas, introduzidos por transfusão de sangue ou transplante. Para os alérgicos, uma resposta imunológica pode ser desencadeada por alérgenos, como a caspa de 5 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 6. No caso de certas doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico ou a artrite reumatoide, o “auto” (o “eu” corporal) não se reconhece, considerando a si mesmo como uma substância estranha. Esses fatos demonstram como é complicado e fascinante o sistema imune. 6 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 7. Os órgãos considerados como parte do sistema imune incluem os tecidos linfoides; as células linfoides são encontradas nas amígdalas, adenoides, timo, baço, placas de Peyer do intestino delgado, apêndice, gânglios linfáticos e medula óssea. 7 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 8. As células do sistema imunológico são produzidas na medula óssea. Um tipo dessas células, chamadas linfócitos ou células B, originam os plasmócitos, que fabricam os anticorpos que lutam contra as substâncias “não-auto”. Outro tipo de célula, as células T, são importantes porque migram ao timo e são “educadas”. 8 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 9. As células T são subdivididas em T auxiliares ou T supressoras, que ajudam ou suprimem as células B a fazer anticorpos, ou células T citotóxicas, que ajudam a matar vírus e tumores. As células “assassinas” naturais são também linfócitos e, similarmente às células T citotóxicas, matam células tumorais e estão envolvidas na 9 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 10. Outras células do sistema imunológico incluem os leucócitos que comem partículas, ou fagócitos, também chamados macrófagos. Estes derivam dos monócitos e neutrófilos, também chamados de granulócitos. Estas células têm substâncias em seus grânulos que podem destruir organismos e ajudar a controlar a 1 0 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 11. Outros granulócitos são os basófilos e os eosinófilos, que ajudam a combater os parasitas, e também promovem a inflamação na asma e na rinite alérgica. Os mastócitos são outro tipo de células granulares, sendo encontrados na pele, mucosa nasal, intestinos e em outros lugares. São células muito importantes da 1 1 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 12. Várias células do sistema imunológico secretam substâncias chamadas citocinas, que recrutam outras células, ativam e promovem o crescimento celular e matam células nocivas. 1 2 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 13. CÉLULAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Linfócitos B: transformam-se em plasmócitos, que fazem os anticorpos; Células T auxiliares (TH): produzem a imunidade celular (mediada por células); Células Th6: ajudam no autorreconhecimento; Células Tb: parece que “ligam” a reação alérgica; Células NK (“assassinas naturais”): matam células cancerosas; Macrófagos: comem partículas e processam os antígenos; Basófilos e mastócitos: glóbulos brancos do sangue que liberam histamina e outros mediadores, como parte da reação alérgica; Eosinófilos: glóbulos brancos que ajudam a matar os parasitas, e 1 3 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 18. OS TRÊS TIPOS DE IMUNIDADE 1. Inata; 2. Adaptativa (Adquirida); e 3. Passiva. 1 8 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 19. IMUNIDADE INATA •Todos nós nascemos com algum nível de imunidade a invasores. O sistema imunológico humano, semelhante ao de muitos animais, atacará invasores estrangeiros desde o primeiro dia. •Essa imunidade inata inclui as barreiras externas do nosso corpo – a primeira linha de defesa contra patógenos – como a pele e as membranas mucosas da garganta e do intestino. •Essa resposta é mais geral e não específica. Se o patógeno consegue se esquivar do sistema 1 9 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 20. IMUNIDADE ADAPTATIVA (ADQUIRIDA) •Esta proteção contra patógenos se desenvolve à medida que passamos pela vida. •À medida que somos expostos a doenças ou vacinados, construímos uma biblioteca de anticorpos para diferentes patógenos. Isso às vezes é chamado de memória imunológica porque nosso sistema imunológico se lembra dos inimigos anteriores. 2 0 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 21. IMUNIDADE PASSIVA •Esse tipo de imunidade é “emprestado” de outra fonte, mas não dura indefinidamente. Por exemplo, um bebê recebe anticorpos da mãe através da placenta antes do nascimento e no leite materno após o nascimento. •Essa imunidade passiva protege o bebê de algumas infecções durante os primeiros anos de vida. 2 1 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 22. O QUE É IMUNIDADE? •A imunidade é conferido pelo sistema imunológico, uma complexa rede de células, tecidos e produtos químicos que lutam contra infecções e matam organismos quando invadem o corpo. •Existem três categorias de proteção imunológica, todas as quais ajudam a proteger o corpo contra doenças infecciosas. Pode ser inato ou adquirido, ativo ou passivo e natural ou artificial. •Essas categorias podem se misturar e combinar para produzir, por exemplo, proteção imunológica passiva natural ou passiva artificial. 2 2 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 23. Proteção inata ou adquirida refere-se ao tipo de resposta imune que é montada pelo sistema imune. Uma resposta imune inata não é específica do patógeno ao qual o sistema está respondendo e ocorre quase imediatamente quando um organismo infeccioso invade o corpo. Em contraste, uma resposta imune adquirida é específica para o patógeno e pode levar vários dias para se formar. A resposta imune adquirida também envolve o desenvolvimento da memória imunológica, um estado no qual o sistema imune pode rapidamente montar uma resposta a um organismo infeccioso que 2 3 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 27. A proteção imunológica ativa ou passiva é determinada pela forma como a proteção é conferida. A proteção ativa é conferida pelo contato com um organismo infeccioso ou uma vacina. Isso provoca uma resposta imunológica ativa na pessoa que entra em contato com o organismo. A imunidade passiva refere-se ao fato de que um indivíduo está protegido, mesmo que seu próprio sistema imunológico não tenha montado uma resposta. Por exemplo, a transferência transplacentária de anticorpos da mãe para o filho é um tipo de proteção imunológica passiva. Outro 2 7 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 29. A terceira categoria, imunidade natural ou artificial, refere-se ao fato de a proteção ter se desenvolvido com ou sem intervenção. Por exemplo, a transferência transplacentária de anticorpos é um processo natural, porque ocorreu apenas por meio de uma interação entre a mãe e o feto. Se, após o nascimento do bebê, fosse administrada uma injeção de anticorpos, seria um exemplo de proteção artificial, pois os anticorpos foram retirados de um indivíduo, purificados e injetados em outro. A vacinação é outro exemplo de proteção imunológica artificial e também um exemplo de proteção adquirida 2 9 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA
  • 33. REFERÊNCIAS •PLAYFAIR; CHAIN. Imunologia Básica: guia ilustrado de conceitos fundamentais. 9ª ed. Barueri/ SP: Manole, 2013. 116 p. ISBN 978-85-204- 5015-4; 3 3 NO ÇÕES G ERAIS DE I M UNOLOGIA