SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
 O café foi introduzido
no Brasil em 1727,
mas, na época, tinha
pouco valor
comercial. Sendo
usado apenas para
consumo local.
 A revolução industrial
e a carga-horária
imposta pela
indústria levaram a
popularização do
consumo de café nos
EUA e na Europa.
 O consumo de café
era importante para
retardar o sono e
impedir que os
operários
adormecessem
depois de 15/16
horas ininterruptas
de trabalho, de
domingo a domingo.
 O clima e o solo das
regiões Sudeste e Sul
favoreceram o
desenvolvimento do
café para exportação.
No século 19, o Brasil
era o maior produtor
de café do mundo.
 O plantio de café
começou no Vale do
Paraíba (que
compreende partes
de SP, MG e RJ), mas
foi no Oeste Paulista
e Norte do Paraná
que ela alcançou as
condições favoráveis.
 O crescimento do
café trouxe três
consequências
fundamentais:
 Deslocamento do
eixo econômico do
Nordeste (açúcar)
para o Sudeste (café);
 O crescimento do
café foi concomitante
á decadência do
açúcar (principal
produto do NE). Os
usineiros perderam
dinheiro e status.
Tiveram, inclusive,
que se desfazer de
terras e escravos.
 Crescimento em
poder e riqueza dos
cafeicultores, que
passaram a mandar
no país. Eram os
“Barões do Café”;
 O poder dos barões
do café era tão
grande que vários
presidentes do Brasil
por 40 anos foram
cafeicultores – o que
influenciou
politicamente os
rumos do país.
 Muitos barões do
café mandavam seus
filhos para estudar na
Europa e construíram
palácios nas
principais cidades do
país. Até hoje, tais
áreas são áreas
nobres.
 Investimento de
parte da renda obtida
com o café na criação
das primeiras
indústrias do Brasil,
principalmente SP e
RJ;
 As primeiras
indústrias no Brasil
surgiram para suprir
necessidades
momentâneas de
produtos pessoais,
como roupas,
calçados ...
 Como o dinheiro
provinha do café, os
estados cafeicultores
foram pioneiros na
indústria. Não por
coincidência, SP é
ainda hoje o grande
centro industrial do
país.
 As fazendas de café
trouxeram outra
mudança: a
substituição da mão
de obra escrava por
mão de obra
imigrante europeia.
 O pioneiro da
imigração do Brasil
foi o Senador Nicolau
Vergueiro que em
1850 trouxe trezentas
famílias alemãs e
suíças.
 Os imigrantes
vinham
principalmente de
Portugal, Espanha,
Itália, Alemanha,
Japão, Líbano, Síria ...
E vinham trabalhar
nas fazendas e na
indústria.
 Os imigrantes fugiam
da pobreza, das
guerras e da falta de
terras em seus
países. O Brasil
investia em
propagandas
prometendo terras e
possibilidades de
riquezas no Brasil.
 Ao chegar aqui a
realidade era
diferente da
propaganda. Os
sistemas de parceria
e colonato colocavam
os imigrantes em
situação de quase
escravidão.
 Os motivos para a adoção da mão de
obra imigrante foram:
 A diminuição do número de escravos por
causa do fim do tráfico negreiro (1850);
 As críticas a escravidão por grupos
abolicionistas;
 Política de branqueamento da população
brasileira com a chegada de europeus;
 A imigração teve
intenção deliberada
de embranquecer a
população brasileira
mediante o aumento
da população branca
no país. Em alguns
lugares a população
negra foi totalmente
marginalizada.
 A política de
branqueamento
aparece até hoje na
distribuição racial do
país.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilO Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilFelipe de Souza
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Edenilson Morais
 
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesPecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesValéria Shoujofan
 
A mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonialA mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonialMarilia Pimentel
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo ReinadoDaniel Alves Bronstrup
 
A economia açucareira no brasil
A economia açucareira no brasilA economia açucareira no brasil
A economia açucareira no brasilRogerio Alves
 
América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilDouglas Barraqui
 
Abolição da escravatura no Brasil.pptx
Abolição da escravatura no Brasil.pptxAbolição da escravatura no Brasil.pptx
Abolição da escravatura no Brasil.pptxANDRÉA LEMOS
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaJerry Guimarães
 
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil Isabela Espíndola
 
Vinda Da Familia Real Para O Brasil
Vinda Da Familia Real Para O BrasilVinda Da Familia Real Para O Brasil
Vinda Da Familia Real Para O Brasilhenrique.jay
 
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da ÁsiaImperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da ÁsiaPortal do Vestibulando
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilFatima Freitas
 
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)Edenilson Morais
 

Mais procurados (20)

O Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilO Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do Brasil
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)
 
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesPecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
 
2° ano EM - Revolução Industrial.
2° ano EM - Revolução Industrial.2° ano EM - Revolução Industrial.
2° ano EM - Revolução Industrial.
 
A mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonialA mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonial
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
A economia açucareira no brasil
A economia açucareira no brasilA economia açucareira no brasil
A economia açucareira no brasil
 
América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasil
 
Abolição da escravatura no Brasil.pptx
Abolição da escravatura no Brasil.pptxAbolição da escravatura no Brasil.pptx
Abolição da escravatura no Brasil.pptx
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
 
Independência do Brasil
Independência do BrasilIndependência do Brasil
Independência do Brasil
 
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
Aula cfgv - A vinda da família real para o Brasil
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 
Revoluções inglesas
Revoluções inglesasRevoluções inglesas
Revoluções inglesas
 
Vinda Da Familia Real Para O Brasil
Vinda Da Familia Real Para O BrasilVinda Da Familia Real Para O Brasil
Vinda Da Familia Real Para O Brasil
 
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da ÁsiaImperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
 

Destaque

Problemas gerados na produção e manuseio do café
Problemas gerados na produção e manuseio do caféProblemas gerados na produção e manuseio do café
Problemas gerados na produção e manuseio do caféCarlos Trindade
 
Região sudeste
Região sudesteRegião sudeste
Região sudesteCBM
 
Princípios do nazismo
Princípios do nazismoPrincípios do nazismo
Princípios do nazismoSusana Simões
 
Industrialização do brasil
Industrialização do brasilIndustrialização do brasil
Industrialização do brasilgeozecarlos
 
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASILABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASILIsabel Aguiar
 

Destaque (8)

Problemas gerados na produção e manuseio do café
Problemas gerados na produção e manuseio do caféProblemas gerados na produção e manuseio do café
Problemas gerados na produção e manuseio do café
 
Abolição e República
Abolição e RepúblicaAbolição e República
Abolição e República
 
Região sudeste
Região sudesteRegião sudeste
Região sudeste
 
Região Sudeste
Região SudesteRegião Sudeste
Região Sudeste
 
Princípios do nazismo
Princípios do nazismoPrincípios do nazismo
Princípios do nazismo
 
Industrialização do brasil
Industrialização do brasilIndustrialização do brasil
Industrialização do brasil
 
Slides prontos
Slides prontosSlides prontos
Slides prontos
 
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASILABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
 

Semelhante a Como o café moldou a economia e a sociedade brasileira

A imigração no brasil no século XIX
A imigração no brasil no século XIXA imigração no brasil no século XIX
A imigração no brasil no século XIXLarissa Silva
 
Historia ..
Historia ..Historia ..
Historia ..Jonas
 
[Material de aula] região sudeste
[Material de aula] região sudeste[Material de aula] região sudeste
[Material de aula] região sudesteflaviocosac
 
Segundo reinado economia
Segundo reinado economiaSegundo reinado economia
Segundo reinado economiaLúcia Santana
 
2615segundo_reinado_7_ano.pptx
2615segundo_reinado_7_ano.pptx2615segundo_reinado_7_ano.pptx
2615segundo_reinado_7_ano.pptxbenazech1
 
Historia da imigração no brasil
Historia da imigração no brasil Historia da imigração no brasil
Historia da imigração no brasil Alecsandro Ribeiro
 
Imigração
ImigraçãoImigração
ImigraçãoJonas
 
Da cafeicultura ao Brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao Brasil urbano industrialDa cafeicultura ao Brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao Brasil urbano industrialkarolpoa
 
Segundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptxSegundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptxvaleria908734
 
Brasil república velha - Brasil no século XX
Brasil república velha - Brasil no século XXBrasil república velha - Brasil no século XX
Brasil república velha - Brasil no século XXÍtalo Azevedo Araújo
 
12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileira
12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileira12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileira
12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileiraRodrigo Nillo
 
Da cafeicultura ao brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao brasil urbano industrialDa cafeicultura ao brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao brasil urbano industrialSuely Takahashi
 
Economia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIXEconomia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIXedsonfgodoy
 
Brasil do Café Parte I e II.
Brasil do Café Parte I e II.Brasil do Café Parte I e II.
Brasil do Café Parte I e II.Alexson G. Mendes
 
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo IndustrialO Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo Industrialeduardodemiranda
 

Semelhante a Como o café moldou a economia e a sociedade brasileira (20)

A imigração no brasil no século XIX
A imigração no brasil no século XIXA imigração no brasil no século XIX
A imigração no brasil no século XIX
 
Historia ..
Historia ..Historia ..
Historia ..
 
[Material de aula] região sudeste
[Material de aula] região sudeste[Material de aula] região sudeste
[Material de aula] região sudeste
 
Segundo reinado economia
Segundo reinado economiaSegundo reinado economia
Segundo reinado economia
 
2615segundo_reinado_7_ano.pptx
2615segundo_reinado_7_ano.pptx2615segundo_reinado_7_ano.pptx
2615segundo_reinado_7_ano.pptx
 
Historia da imigração no brasil
Historia da imigração no brasil Historia da imigração no brasil
Historia da imigração no brasil
 
Ciclo do café
Ciclo do caféCiclo do café
Ciclo do café
 
Capítulo 3 - Primeira República - dominação e resistência
Capítulo 3 - Primeira República - dominação e resistênciaCapítulo 3 - Primeira República - dominação e resistência
Capítulo 3 - Primeira República - dominação e resistência
 
Imigração
ImigraçãoImigração
Imigração
 
Da cafeicultura ao Brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao Brasil urbano industrialDa cafeicultura ao Brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao Brasil urbano industrial
 
Segundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptxSegundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptx
 
Brasil república velha - Brasil no século XX
Brasil república velha - Brasil no século XXBrasil república velha - Brasil no século XX
Brasil república velha - Brasil no século XX
 
A economia cafeeira
A economia cafeeiraA economia cafeeira
A economia cafeeira
 
Café no Segundo Reinado
Café no Segundo ReinadoCafé no Segundo Reinado
Café no Segundo Reinado
 
História do café
História do caféHistória do café
História do café
 
12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileira
12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileira12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileira
12596677 principais-ciclos-da-economia-brasileira
 
Da cafeicultura ao brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao brasil urbano industrialDa cafeicultura ao brasil urbano industrial
Da cafeicultura ao brasil urbano industrial
 
Economia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIXEconomia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIX
 
Brasil do Café Parte I e II.
Brasil do Café Parte I e II.Brasil do Café Parte I e II.
Brasil do Café Parte I e II.
 
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo IndustrialO Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
 

Mais de Luís Emílio Racional (6)

Roma antiga (2)
Roma antiga (2)Roma antiga (2)
Roma antiga (2)
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 
Segunda guerra mundial (1939 1945)
Segunda guerra mundial (1939 1945)Segunda guerra mundial (1939 1945)
Segunda guerra mundial (1939 1945)
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
Nazismo
NazismoNazismo
Nazismo
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Último (20)

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

Como o café moldou a economia e a sociedade brasileira

  • 1.
  • 2.  O café foi introduzido no Brasil em 1727, mas, na época, tinha pouco valor comercial. Sendo usado apenas para consumo local.
  • 3.  A revolução industrial e a carga-horária imposta pela indústria levaram a popularização do consumo de café nos EUA e na Europa.
  • 4.  O consumo de café era importante para retardar o sono e impedir que os operários adormecessem depois de 15/16 horas ininterruptas de trabalho, de domingo a domingo.
  • 5.  O clima e o solo das regiões Sudeste e Sul favoreceram o desenvolvimento do café para exportação. No século 19, o Brasil era o maior produtor de café do mundo.
  • 6.  O plantio de café começou no Vale do Paraíba (que compreende partes de SP, MG e RJ), mas foi no Oeste Paulista e Norte do Paraná que ela alcançou as condições favoráveis.
  • 7.  O crescimento do café trouxe três consequências fundamentais:  Deslocamento do eixo econômico do Nordeste (açúcar) para o Sudeste (café);
  • 8.  O crescimento do café foi concomitante á decadência do açúcar (principal produto do NE). Os usineiros perderam dinheiro e status. Tiveram, inclusive, que se desfazer de terras e escravos.
  • 9.  Crescimento em poder e riqueza dos cafeicultores, que passaram a mandar no país. Eram os “Barões do Café”;
  • 10.  O poder dos barões do café era tão grande que vários presidentes do Brasil por 40 anos foram cafeicultores – o que influenciou politicamente os rumos do país.
  • 11.  Muitos barões do café mandavam seus filhos para estudar na Europa e construíram palácios nas principais cidades do país. Até hoje, tais áreas são áreas nobres.
  • 12.  Investimento de parte da renda obtida com o café na criação das primeiras indústrias do Brasil, principalmente SP e RJ;
  • 13.  As primeiras indústrias no Brasil surgiram para suprir necessidades momentâneas de produtos pessoais, como roupas, calçados ...
  • 14.  Como o dinheiro provinha do café, os estados cafeicultores foram pioneiros na indústria. Não por coincidência, SP é ainda hoje o grande centro industrial do país.
  • 15.  As fazendas de café trouxeram outra mudança: a substituição da mão de obra escrava por mão de obra imigrante europeia.
  • 16.  O pioneiro da imigração do Brasil foi o Senador Nicolau Vergueiro que em 1850 trouxe trezentas famílias alemãs e suíças.
  • 17.  Os imigrantes vinham principalmente de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Japão, Líbano, Síria ... E vinham trabalhar nas fazendas e na indústria.
  • 18.  Os imigrantes fugiam da pobreza, das guerras e da falta de terras em seus países. O Brasil investia em propagandas prometendo terras e possibilidades de riquezas no Brasil.
  • 19.  Ao chegar aqui a realidade era diferente da propaganda. Os sistemas de parceria e colonato colocavam os imigrantes em situação de quase escravidão.
  • 20.  Os motivos para a adoção da mão de obra imigrante foram:  A diminuição do número de escravos por causa do fim do tráfico negreiro (1850);  As críticas a escravidão por grupos abolicionistas;  Política de branqueamento da população brasileira com a chegada de europeus;
  • 21.  A imigração teve intenção deliberada de embranquecer a população brasileira mediante o aumento da população branca no país. Em alguns lugares a população negra foi totalmente marginalizada.
  • 22.  A política de branqueamento aparece até hoje na distribuição racial do país.