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Café, escravos e crise doCafé, escravos e crise do
ImpérioImpério
2º Reinado 1840/18892º Reinado 1840/1889
Economia e SociedadeEconomia e Sociedade
Família Real, um imperadorFamília Real, um imperador
democrata num governo autoritáriodemocrata num governo autoritário
Economia baseada no caféEconomia baseada no café
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os cafezais seos cafezais se
estendiam a perderestendiam a perder
de vista, o uso dade vista, o uso da
mão de obra escravamão de obra escrava
e uma aristocraciae uma aristocracia
conservadora econservadora e
monarquista eram asmonarquista eram as
característicascaracterísticas
básicas da região. Obásicas da região. O
café não recebiacafé não recebia
nenhum tipo denenhum tipo de
tratamento no solo,tratamento no solo,
o que fazia com queo que fazia com que
o solo se cansasseo solo se cansasse
ao longo do tempo,ao longo do tempo,
diminuindo adiminuindo a
produtividade.produtividade.
Caminho do café do Vale doCaminho do café do Vale do
Paraíba ao Oeste PaulistaParaíba ao Oeste Paulista
• No Vale do Paraíba, o café incentivou aNo Vale do Paraíba, o café incentivou a
instalação das ferrovias que levavam o caféinstalação das ferrovias que levavam o café
da lavoura ao Porto.da lavoura ao Porto.
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Paulista, o CaféPaulista, o Café
seguiu o caminhoseguiu o caminho
de São Carlos,de São Carlos,
Pinda-Pinda-
monhangaba,monhangaba,
Ribeirão Preto,Ribeirão Preto,
Campinas, RioCampinas, Rio
Claro, Piracicaba,Claro, Piracicaba,
cidades quecidades que
compõem ocompõem o
centro produtorcentro produtor
de café de Sãode café de São
PauloPaulo..
• Quadro mostrandoQuadro mostrando
que a economia bra-que a economia bra-
sileira dependia do ca-sileira dependia do ca-
fé, até mesmo depoisfé, até mesmo depois
da Proclamação da Re-da Proclamação da Re-
pública.pública.
• As fazendas de caféAs fazendas de café
do Vale do Paraíbado Vale do Paraíba
ficavam sempreficavam sempre
perto dos trilhos doperto dos trilhos do
trem. Elementotrem. Elemento
importante naimportante na
integração econômicaintegração econômica
da região, a ferroviada região, a ferrovia
teve importanteteve importante
papel na exportaçãopapel na exportação
do produto. Osdo produto. Os
trabalhadores dotrabalhadores do
Vale do Paraíba eramVale do Paraíba eram
escravos eescravos e
beneficiavam o cafébeneficiavam o café
à “moda antiga”,à “moda antiga”, ouou
seja, ao tempo.seja, ao tempo.
Modelos da Boa SociedadeModelos da Boa Sociedade
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do Vale do Paraíbado Vale do Paraíba
eram monarquistas eeram monarquistas e
apoiavam D. Pedroapoiavam D. Pedro
II. EramII. Eram
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aderiram à ideia deaderiram à ideia de
Abolição no últimoAbolição no último
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Castro Lima. De pé,Castro Lima. De pé,
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mostram como o cafémostram como o café
formou umaformou uma
sociedade de altosociedade de alto
padrão em São Paulo.padrão em São Paulo.
Crescimento da produção deCrescimento da produção de
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desde estaleiros,desde estaleiros,
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iluminação, sabão,iluminação, sabão,
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produtor de café.produtor de café.
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perdeu essa licitação, D.perdeu essa licitação, D.
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• Escravos urbanos eram comuns. A queda noEscravos urbanos eram comuns. A queda no
tráfico de escravos e as várias leistráfico de escravos e as várias leis
abolicionistas fizeram com que os escravosabolicionistas fizeram com que os escravos
fossem “melhor tratados”, eram doceiras,fossem “melhor tratados”, eram doceiras,
quituteiras, alfaiates, barbeiros.quituteiras, alfaiates, barbeiros.
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A pressão inglesa fez decair o tráfico deA pressão inglesa fez decair o tráfico de
escravos. À medida que leis abolicionistasescravos. À medida que leis abolicionistas
eram sancionadas, o tráfico diminuía, maseram sancionadas, o tráfico diminuía, mas
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escravos eram frequentes.escravos eram frequentes.
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Ventre Livre (1871),Ventre Livre (1871),
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• Lei do Ventre Livre ouLei do Ventre Livre ou
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• Lei dos Sexagenários, ouLei dos Sexagenários, ou
Saraiva Cotegype, 1885Saraiva Cotegype, 1885
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mãozinha da Inglaterramãozinha da Inglaterra
• A Inglaterra exigia fazia tempo que o ImpérioA Inglaterra exigia fazia tempo que o Império
acabasse de vez com a escravidão, visto que oacabasse de vez com a escravidão, visto que o
escravo não é consumidor. D. Pedro II queriaescravo não é consumidor. D. Pedro II queria
que a escravidão acabasse de maneira “lenta eque a escravidão acabasse de maneira “lenta e
gradual”, para que os senhores nãogradual”, para que os senhores não
percebessem que a mão-de-obra havia sepercebessem que a mão-de-obra havia se
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• Os membros do Partido Republicano de SãoOs membros do Partido Republicano de São
Paulo eram caifazes, libertadores de escravos,Paulo eram caifazes, libertadores de escravos,
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série de leis que declara ilegal o tráfico de escravos. Nosérie de leis que declara ilegal o tráfico de escravos. No
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• 1844 –1844 – TARIFA ALVES BRANCOTARIFA ALVES BRANCO,, incentiva aincentiva a
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aumentar a arrecadação de impostos, mas teve como efeitoaumentar a arrecadação de impostos, mas teve como efeito
colateral o crescimento industrial);colateral o crescimento industrial);
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• 1885 –1885 – LEI SARAIVA COTEGYPE OU LEI DOSLEI SARAIVA COTEGYPE OU LEI DOS
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que os fazendeiros do Vale do Paraíba ficaram do diaque os fazendeiros do Vale do Paraíba ficaram do dia
para a noite sem mão-de-obra e deixaram de apoiar opara a noite sem mão-de-obra e deixaram de apoiar o
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O Dia da Mãe Preta comemora a Lei doO Dia da Mãe Preta comemora a Lei do
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Pedro II não dá oPedro II não dá o
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2º reinado economia e sociedade

  • 1. Café, escravos e crise doCafé, escravos e crise do ImpérioImpério 2º Reinado 1840/18892º Reinado 1840/1889 Economia e SociedadeEconomia e Sociedade
  • 2. Família Real, um imperadorFamília Real, um imperador democrata num governo autoritáriodemocrata num governo autoritário
  • 3. Economia baseada no caféEconomia baseada no café • Entrou no Brasil pelo Pará, por volta deEntrou no Brasil pelo Pará, por volta de 1727;1727; • Chegou no Rio de Janeiro por volta deChegou no Rio de Janeiro por volta de 1760;1760; • Cultivado primeiramente entre outrasCultivado primeiramente entre outras culturas para o mercado interno;culturas para o mercado interno; • Desenvolveu-se primeiro no Vale doDesenvolveu-se primeiro no Vale do Paraíba (RJ) e expandiu-se pelo OesteParaíba (RJ) e expandiu-se pelo Oeste Paulista.Paulista.
  • 5. • No Vale do Paraíba,No Vale do Paraíba, os cafezais seos cafezais se estendiam a perderestendiam a perder de vista, o uso dade vista, o uso da mão de obra escravamão de obra escrava e uma aristocraciae uma aristocracia conservadora econservadora e monarquista eram asmonarquista eram as característicascaracterísticas básicas da região. Obásicas da região. O café não recebiacafé não recebia nenhum tipo denenhum tipo de tratamento no solo,tratamento no solo, o que fazia com queo que fazia com que o solo se cansasseo solo se cansasse ao longo do tempo,ao longo do tempo, diminuindo adiminuindo a produtividade.produtividade.
  • 6. Caminho do café do Vale doCaminho do café do Vale do Paraíba ao Oeste PaulistaParaíba ao Oeste Paulista
  • 7. • No Vale do Paraíba, o café incentivou aNo Vale do Paraíba, o café incentivou a instalação das ferrovias que levavam o caféinstalação das ferrovias que levavam o café da lavoura ao Porto.da lavoura ao Porto.
  • 8. • No OesteNo Oeste Paulista, o CaféPaulista, o Café seguiu o caminhoseguiu o caminho de São Carlos,de São Carlos, Pinda-Pinda- monhangaba,monhangaba, Ribeirão Preto,Ribeirão Preto, Campinas, RioCampinas, Rio Claro, Piracicaba,Claro, Piracicaba, cidades quecidades que compõem ocompõem o centro produtorcentro produtor de café de Sãode café de São PauloPaulo..
  • 9. • Quadro mostrandoQuadro mostrando que a economia bra-que a economia bra- sileira dependia do ca-sileira dependia do ca- fé, até mesmo depoisfé, até mesmo depois da Proclamação da Re-da Proclamação da Re- pública.pública.
  • 10. • As fazendas de caféAs fazendas de café do Vale do Paraíbado Vale do Paraíba ficavam sempreficavam sempre perto dos trilhos doperto dos trilhos do trem. Elementotrem. Elemento importante naimportante na integração econômicaintegração econômica da região, a ferroviada região, a ferrovia teve importanteteve importante papel na exportaçãopapel na exportação do produto. Osdo produto. Os trabalhadores dotrabalhadores do Vale do Paraíba eramVale do Paraíba eram escravos eescravos e beneficiavam o cafébeneficiavam o café à “moda antiga”,à “moda antiga”, ouou seja, ao tempo.seja, ao tempo.
  • 11. Modelos da Boa SociedadeModelos da Boa Sociedade • Os barões do caféOs barões do café do Vale do Paraíbado Vale do Paraíba eram monarquistas eeram monarquistas e apoiavam D. Pedroapoiavam D. Pedro II. EramII. Eram conservadores e sóconservadores e só aderiram à ideia deaderiram à ideia de Abolição no últimoAbolição no último minuto, sendominuto, sendo conhecidos comoconhecidos como Republicanos do 13Republicanos do 13 de maio.de maio.
  • 12. Cenas do beneficiamento do café noCenas do beneficiamento do café no Vale do ParaíbaVale do Paraíba
  • 13. Escravos FluminensesEscravos Fluminenses • A população escravaA população escrava fluminense à frentefluminense à frente da senzala.da senzala. • InstrumentosInstrumentos simples de trabalhosimples de trabalho levavam estalevavam esta produção aoprodução ao crescimentocrescimento econômico doeconômico do Sudeste.Sudeste.
  • 14. • Fazenda de caféFazenda de café do Vale dodo Vale do Paraíba em 1890.Paraíba em 1890. EscravosEscravos trabalhando notrabalhando no beneficiamentobeneficiamento do café. Aodo café. Ao fundo, vê-sefundo, vê-se palmeiras e opalmeiras e o prédio do galpão.prédio do galpão.
  • 15. São Paulo - CaféSão Paulo - Café • São Paulo utiliza mão-de-obra assalariadaSão Paulo utiliza mão-de-obra assalariada imigrante, não escrava, o que a diferencia doimigrante, não escrava, o que a diferencia do Vale do Paraíba;Vale do Paraíba; • Sua plantação usava a mais moderna maneiraSua plantação usava a mais moderna maneira de plantio, com rotação de culturas e uso dede plantio, com rotação de culturas e uso de insumos, o que aumentava a produção;insumos, o que aumentava a produção; • O aumento do preço do café no exterior criaO aumento do preço do café no exterior cria uma aristocracia diferente, mais liberal euma aristocracia diferente, mais liberal e republicana do que a do Vale. Para eles, orepublicana do que a do Vale. Para eles, o Império era um empecilho ao crescimentoImpério era um empecilho ao crescimento econômico.econômico.
  • 16. Centro de Pindamonhangaba, cidadeCentro de Pindamonhangaba, cidade cafeeira.cafeeira.
  • 17. Imigrantes, a nova mão-de-Imigrantes, a nova mão-de- obra do Brasilobra do Brasil • Senador Vergueiro,Senador Vergueiro, defensor dadefensor da imigraçãoimigração • ImigrantesImigrantes substituindosubstituindo escravosescravos
  • 18. Uma nova mão-de-obraUma nova mão-de-obra • Vindos da Itália,Vindos da Itália, Espanha, regiõesEspanha, regiões pobres da Europa, opobres da Europa, o Brasil era visto comoBrasil era visto como um paraíso na terra,um paraíso na terra, muita terra, muitomuita terra, muito trabalho, muita riqueza.trabalho, muita riqueza. A propaganda era feitaA propaganda era feita na Europa para que osna Europa para que os imigrantes viessem paraimigrantes viessem para cá. Desciam na Estaçãocá. Desciam na Estação da Luz em SP e eramda Luz em SP e eram remanejados pararemanejados para fazendas da região.fazendas da região.
  • 19. • • Família de Barões doFamília de Barões do café do Oestecafé do Oeste Paulista.Paulista. • No centro da foto, oNo centro da foto, o pater família, Barãopater família, Barão Castro Lima. De pé,Castro Lima. De pé, seu irmão gêmeo,seu irmão gêmeo, conde Moreira Lima.conde Moreira Lima. A riqueza e o faustoA riqueza e o fausto mostram como o cafémostram como o café formou umaformou uma sociedade de altosociedade de alto padrão em São Paulo.padrão em São Paulo.
  • 20. Crescimento da produção deCrescimento da produção de café no RJ e SPcafé no RJ e SP
  • 21. Era Mauá- a indústria chega aoEra Mauá- a indústria chega ao BrasilBrasil • Irineu Evangelista deIrineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá.Souza, o Barão de Mauá. Patrono daPatrono da industrialização doindustrialização do Império.Império. • Mais rico que o próprioMais rico que o próprio imperador, teveimperador, teve inúmeras indústrias,inúmeras indústrias, desde estaleiros,desde estaleiros, companhias decompanhias de iluminação, sabão,iluminação, sabão, navegação, bancos etc .navegação, bancos etc .
  • 22. Estradas de ferro cortam o eixoEstradas de ferro cortam o eixo cafeeirocafeeiro • Mauá ganhou a licitação para aMauá ganhou a licitação para a construção da estrada de ferroconstrução da estrada de ferro Santos-Jundiaí, grande centroSantos-Jundiaí, grande centro produtor de café.produtor de café. • Ele e D. Pedro II viviam àsEle e D. Pedro II viviam às turras, pensavam de modoturras, pensavam de modo diferente quanto ao crescimentodiferente quanto ao crescimento industrial. Mauá eraindustrial. Mauá era internacional, D. Pedro II,internacional, D. Pedro II, nacionalista. Muitas vezesnacionalista. Muitas vezes chegou a boicotar Mauá.chegou a boicotar Mauá.
  • 23. Estrada de ferro D. Pedro IIEstrada de ferro D. Pedro II • Localizada no centro doLocalizada no centro do RJ (Central do Brasil), aRJ (Central do Brasil), a Pedro II foi construídaPedro II foi construída para remodelar o centro,para remodelar o centro, afastando deles osafastando deles os escravos, que viviam noescravos, que viviam no Campo de Santana. MauáCampo de Santana. Mauá perdeu essa licitação, D.perdeu essa licitação, D. Pedro II não queria quePedro II não queria que ele construísse essaele construísse essa ferrovia, que deu aosferrovia, que deu aos ingleses. A estaçãoingleses. A estação Leopoldina é sua co-irmã.Leopoldina é sua co-irmã.
  • 24. • Companhia deCompanhia de Iluminação e Gás,Iluminação e Gás, responsável pelaresponsável pela iluminação do Rio deiluminação do Rio de Janeiro. As ruasJaneiro. As ruas recebiam iluminaçãorecebiam iluminação de óleo de baleia ede óleo de baleia e depois de gás.depois de gás. • A companhia ficavaA companhia ficava às margens do que éàs margens do que é hoje a Avenida Brasil,hoje a Avenida Brasil, assim como a fábricaassim como a fábrica de sabão.de sabão.
  • 25. Mauá, nosso primeiro multinacionalMauá, nosso primeiro multinacional • Mauá teve vários bancos.Mauá teve vários bancos. O banco Mauá, emprestavaO banco Mauá, emprestava dinheiro a pobres que nãodinheiro a pobres que não tinham crédito. Ele diziatinham crédito. Ele dizia que quase sempre recebiaque quase sempre recebia o que emprestava. Seuo que emprestava. Seu crescimento econômicocrescimento econômico fez com que abrisse lojasfez com que abrisse lojas em Londres, Madrid,em Londres, Madrid, Assunção e Buenos Aires,Assunção e Buenos Aires, foi nossa primeira lojafoi nossa primeira loja multinacional.multinacional.
  • 26. Escravidão UrbanaEscravidão Urbana • Escravos urbanos eram comuns. A queda noEscravos urbanos eram comuns. A queda no tráfico de escravos e as várias leistráfico de escravos e as várias leis abolicionistas fizeram com que os escravosabolicionistas fizeram com que os escravos fossem “melhor tratados”, eram doceiras,fossem “melhor tratados”, eram doceiras, quituteiras, alfaiates, barbeiros.quituteiras, alfaiates, barbeiros.
  • 27. Escravos urbanosEscravos urbanos • Ter um escravo eraTer um escravo era fundamental parafundamental para qualquer pessoa. Nãoqualquer pessoa. Não ter um significavater um significava miséria extrema.miséria extrema. • Os escravos sabiamOs escravos sabiam todas as notícias etodas as notícias e fofocas quefofocas que aconteciam. Além deaconteciam. Além de trazer a féria traziam,trazer a féria traziam, notícias ao senhor.notícias ao senhor.
  • 28. Vendedor AmbulanteVendedor Ambulante • No final doNo final do século XIX, osséculo XIX, os negros eramnegros eram conhecidos comoconhecidos como vendedoresvendedores ambulantes. Semambulantes. Sem estudo, semestudo, sem conhecimento,conhecimento, eles não tinhameles não tinham condições decondições de ganhar dinheiroganhar dinheiro
  • 29. A pressão inglesa fez decair o tráfico deA pressão inglesa fez decair o tráfico de escravos. À medida que leis abolicionistasescravos. À medida que leis abolicionistas eram sancionadas, o tráfico diminuía, maseram sancionadas, o tráfico diminuía, mas continuava o movimento inter-provincial e ocontinuava o movimento inter-provincial e o contrabando de escravos.contrabando de escravos.
  • 30. No fim do Império, as fugas deNo fim do Império, as fugas de escravos eram frequentes.escravos eram frequentes. • Apoiados pelos republicanos, líderesApoiados pelos republicanos, líderes abolicionistas incentivam as fugas paraabolicionistas incentivam as fugas para quilombos. Em baixo, repare num “caifaz”, quequilombos. Em baixo, repare num “caifaz”, que leva pela mão alguns negros.leva pela mão alguns negros.
  • 31. Leis abolicionistasLeis abolicionistas • Visconde do Rio Branco.Visconde do Rio Branco. Idealizador da Lei doIdealizador da Lei do Ventre Livre (1871),Ventre Livre (1871), declarava livre o “ventredeclarava livre o “ventre escravo”, porém comoescravo”, porém como indenização ao senhor,indenização ao senhor, permitia que o pequenopermitia que o pequeno liberto trabalhasse paraliberto trabalhasse para pagar sua estadia até ospagar sua estadia até os 18 anos.18 anos.
  • 32. Leis AbolicionistasLeis Abolicionistas • Lei do Ventre Livre ouLei do Ventre Livre ou Barão do Rio Branco,Barão do Rio Branco, 28/09/187128/09/1871 • Lei dos Sexagenários, ouLei dos Sexagenários, ou Saraiva Cotegype, 1885Saraiva Cotegype, 1885
  • 33. Declínio da escravidão, umaDeclínio da escravidão, uma mãozinha da Inglaterramãozinha da Inglaterra • A Inglaterra exigia fazia tempo que o ImpérioA Inglaterra exigia fazia tempo que o Império acabasse de vez com a escravidão, visto que oacabasse de vez com a escravidão, visto que o escravo não é consumidor. D. Pedro II queriaescravo não é consumidor. D. Pedro II queria que a escravidão acabasse de maneira “lenta eque a escravidão acabasse de maneira “lenta e gradual”, para que os senhores nãogradual”, para que os senhores não percebessem que a mão-de-obra havia sepercebessem que a mão-de-obra havia se tornado de escrava a livre;tornado de escrava a livre; • Os membros do Partido Republicano de SãoOs membros do Partido Republicano de São Paulo eram caifazes, libertadores de escravos,Paulo eram caifazes, libertadores de escravos, patrocinavam fugas e quilombos, fazendopatrocinavam fugas e quilombos, fazendo oposição ao Império;oposição ao Império;
  • 34. • 1831 –1831 – LEIS PARA “INGLÊS VERLEIS PARA “INGLÊS VER”, d. Pedro II assina uma”, d. Pedro II assina uma série de leis que declara ilegal o tráfico de escravos. Nosérie de leis que declara ilegal o tráfico de escravos. No entanto essas leis não são seguidas;entanto essas leis não são seguidas; • 1844 –1844 – TARIFA ALVES BRANCOTARIFA ALVES BRANCO,, incentiva aincentiva a industrialização no Brasil ao acabar com os privilégiosindustrialização no Brasil ao acabar com os privilégios alfandegários da Inglaterra. (A tarifa, na verdade, queriaalfandegários da Inglaterra. (A tarifa, na verdade, queria aumentar a arrecadação de impostos, mas teve como efeitoaumentar a arrecadação de impostos, mas teve como efeito colateral o crescimento industrial);colateral o crescimento industrial); • 1845 -1845 - BILL ABERDEENBILL ABERDEEN , Lei inglesa que previa o confisco, Lei inglesa que previa o confisco de navios negreiros e de sua carga. A Inglaterra pressionade navios negreiros e de sua carga. A Inglaterra pressiona o Brasil;o Brasil; • 1850 –1850 – LEI EUSÉBIO DE QUEIROZLEI EUSÉBIO DE QUEIROZ acaba definitivamenteacaba definitivamente com o tráfico de escravos no Brasil;com o tráfico de escravos no Brasil; LEI DE TERRASLEI DE TERRAS, O acesso à terra só pode ser feito, O acesso à terra só pode ser feito pela compra do título de propriedade, afastando os pobrespela compra do título de propriedade, afastando os pobres e negros da terra;e negros da terra;
  • 35. • 1871 –1871 – LEI BARÃO DO RIO BRANCO, OU LEI DOLEI BARÃO DO RIO BRANCO, OU LEI DO VENTRE LIVREVENTRE LIVRE, deixa livre o filho do ventre escravo, deixa livre o filho do ventre escravo a partir da promulgação da lei. Em tese, o pequenoa partir da promulgação da lei. Em tese, o pequeno negro é livre, mas como não tem como se manter devenegro é livre, mas como não tem como se manter deve prestar serviços ao senhor até a maioridade;prestar serviços ao senhor até a maioridade; • 1885 –1885 – LEI SARAIVA COTEGYPE OU LEI DOSLEI SARAIVA COTEGYPE OU LEI DOS SEXAGENÁRIOSSEXAGENÁRIOS, Declarava livre os escravos com, Declarava livre os escravos com mais de 65 anos, o que desobrigava o senhor demais de 65 anos, o que desobrigava o senhor de manter um escravo que já não podia trabalhar;manter um escravo que já não podia trabalhar; • 1888 –1888 – LEI ÁUREALEI ÁUREA – Assinada a 13/05/1888,– Assinada a 13/05/1888, declarava livre TODOS os escravos.declarava livre TODOS os escravos. A lei Áurea aumentou a crise do 2º Reinado, na medidaA lei Áurea aumentou a crise do 2º Reinado, na medida que os fazendeiros do Vale do Paraíba ficaram do diaque os fazendeiros do Vale do Paraíba ficaram do dia para a noite sem mão-de-obra e deixaram de apoiar opara a noite sem mão-de-obra e deixaram de apoiar o Império.Império.
  • 36. O Dia da Mãe Preta comemora a Lei doO Dia da Mãe Preta comemora a Lei do Ventre LivreVentre Livre
  • 37. Abolicionismo e políticaAbolicionismo e política • Charge mostrandoCharge mostrando como o escravocomo o escravo era disputadoera disputado pelos políticos dapelos políticos da época. Serépoca. Ser abolicionista nãoabolicionista não era uma “questãoera uma “questão moral”, mas simmoral”, mas sim lucrativalucrativa politicamentepoliticamente
  • 38. Assinatura da Lei ÁureaAssinatura da Lei Áurea 13/05/188813/05/1888
  • 39. A abolição realmente acabouA abolição realmente acabou com a escravidão?com a escravidão? • Despreparados paraDespreparados para a vida livre, sema vida livre, sem formação, semformação, sem instrução einstrução e discriminados peladiscriminados pela sua cor, os negrossua cor, os negros acabaram por fazeracabaram por fazer os mesmos ofíciosos mesmos ofícios que faziam quandoque faziam quando eram escravos. A Leieram escravos. A Lei não trouxe anão trouxe a liberdade sonhada.liberdade sonhada.
  • 40. Crises e mais crisesCrises e mais crises • Questão Militar, o Exército se insurgeQuestão Militar, o Exército se insurge contra a Monarquia;contra a Monarquia; Charges da questão militarCharges da questão militar
  • 41. Em São Paulo, os fazendeirosEm São Paulo, os fazendeiros fundam o Partido Republicanofundam o Partido Republicano
  • 42. A Igreja contra o Império, aA Igreja contra o Império, a Questão ReligiosaQuestão Religiosa • O Padroado dava a D.O Padroado dava a D. Pedro II totalPedro II total interferência nasinterferência nas questões religiosas, emquestões religiosas, em 1864, o Papa decreta a1864, o Papa decreta a Bula Sylabus que afasta oBula Sylabus que afasta o clero das reuniõesclero das reuniões secretas maçônicas, D.secretas maçônicas, D. Pedro II não dá oPedro II não dá o beneplácito a lei e aindabeneplácito a lei e ainda pune com prisão doispune com prisão dois bispos que a seguem. Abispos que a seguem. A Igreja recebe apoio dosIgreja recebe apoio dos políticos contrários a D.políticos contrários a D. Pedro II e deixa dePedro II e deixa de apoiar o Império.apoiar o Império.
  • 43. Alheio à crise, o Império promove oAlheio à crise, o Império promove o último baile do Impérioúltimo baile do Império
  • 44. A República que não foi a dosA República que não foi a dos nossos sonhos 15/11/1889nossos sonhos 15/11/1889 • Deodoro estava febril eDeodoro estava febril e doente no dia 15/11; haviadoente no dia 15/11; havia sido chamado às pressassido chamado às pressas para debelar umpara debelar um movimento contra amovimento contra a monarquia. Eramonarquia. Era monarquista e amigomonarquista e amigo pessoal de D. Pedro II,pessoal de D. Pedro II, mas à noitinha já admitiamas à noitinha já admitia depor a monarquia edepor a monarquia e organizar a REPÚBLICA,organizar a REPÚBLICA, QUE NA VERDADE FOIQUE NA VERDADE FOI UM GOLPE MILITAR.UM GOLPE MILITAR.