O documento discute a lógica proposicional e sua formalização. Em poucas frases:
A lógica proposicional surgiu no século XIX para estudar linguagens formais simbólicas. Ela representa proposições por variáveis e conectivas lógicas para determinar a validade de argumentos de forma rigorosa. A formalização traduz proposições da linguagem natural para a linguagem simbólica da lógica proposicional usando variáveis, conectivas e um dicionário.
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
O documento discute os três atos de fala: o ato locutório que se refere à pronúncia de palavras, o ato ilocutório que produz uma ação ao enunciar algo, e o ato perlocutório que refere-se aos efeitos produzidos no interlocutor. Também aborda atos ilocutórios indiretos que expressam algo diferente do sentido literal.
Este documento discute a natureza e objetivos da filosofia em três seções. Primeiro, define filosofia como uma procura racional e interpretativa do conhecimento que questiona ideias comuns. Segundo, descreve a filosofia como tendo dimensões teórica e prática. Terceiro, analisa a filosofia como uma atividade conceptual e crítica.
O documento discute as filosofias morais de Kant e Mill. A moral de Kant se baseia no dever e na intenção pura, representada pelo Imperativo Categórico. Já a moral de Mill é utilitarista, julgando ações por suas consequências, com a felicidade como supremo bem e o prazer como seu critério.
Kant estabelece critérios para avaliar a moralidade das ações. Uma ação só é moralmente boa se a intenção for pura, ou seja, se for motivada apenas pelo respeito pelo dever e não por inclinações sensíveis. O critério é se a máxima subjacente à ação puder ser universalizada como uma lei universal da natureza. A autonomia da vontade, ou seja, a capacidade de agir de acordo com leis morais racionais que a própria razão estabelece, é o fundamento da moralidade segundo Kant.
Este documento resume cinco cantigas de amigo e uma cantiga de bailia em língua galego-portuguesa da Idade Média. Cada cantiga é analisada em termos de personagens, enredo, estrutura, estado de espírito do sujeito lírico e simbologia. As cantigas descrevem cenas de amor, saudade, espera, angústia e desespero vividas por donzelas em relação aos seus amados. A natureza é retratada como testemunha, confidente ou ameaça nestas narrativas lí
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
O documento discute os três atos de fala: o ato locutório que se refere à pronúncia de palavras, o ato ilocutório que produz uma ação ao enunciar algo, e o ato perlocutório que refere-se aos efeitos produzidos no interlocutor. Também aborda atos ilocutórios indiretos que expressam algo diferente do sentido literal.
Este documento discute a natureza e objetivos da filosofia em três seções. Primeiro, define filosofia como uma procura racional e interpretativa do conhecimento que questiona ideias comuns. Segundo, descreve a filosofia como tendo dimensões teórica e prática. Terceiro, analisa a filosofia como uma atividade conceptual e crítica.
O documento discute as filosofias morais de Kant e Mill. A moral de Kant se baseia no dever e na intenção pura, representada pelo Imperativo Categórico. Já a moral de Mill é utilitarista, julgando ações por suas consequências, com a felicidade como supremo bem e o prazer como seu critério.
Kant estabelece critérios para avaliar a moralidade das ações. Uma ação só é moralmente boa se a intenção for pura, ou seja, se for motivada apenas pelo respeito pelo dever e não por inclinações sensíveis. O critério é se a máxima subjacente à ação puder ser universalizada como uma lei universal da natureza. A autonomia da vontade, ou seja, a capacidade de agir de acordo com leis morais racionais que a própria razão estabelece, é o fundamento da moralidade segundo Kant.
Este documento resume cinco cantigas de amigo e uma cantiga de bailia em língua galego-portuguesa da Idade Média. Cada cantiga é analisada em termos de personagens, enredo, estrutura, estado de espírito do sujeito lírico e simbologia. As cantigas descrevem cenas de amor, saudade, espera, angústia e desespero vividas por donzelas em relação aos seus amados. A natureza é retratada como testemunha, confidente ou ameaça nestas narrativas lí
O documento discute o problema do livre-arbítrio e as teorias deterministas. Apresenta o determinismo radical, que defende que as ações humanas são determinadas e não há livre-arbítrio, visto que tudo resulta de causas anteriores fora do nosso controle. Aponta objeções a esta teoria, como a responsabilidade moral e a impossibilidade da vida social sem livre-arbítrio.
Este documento descreve as Cantigas de Amor, uma forma lírica trovadoresca portuguesa influenciada pela Provença. Resume suas origens, características, vocabulário, estrutura e regras do amor cortês, no qual o trovador serve sua dama de forma idealizada e passa por provações para conquistar seus favores.
O documento discute várias formas de inferência válida na lógica, incluindo Modus Ponens, Modus Tollens, silogismos hipotéticos e disjuntivos, as leis de Morgan e como testar a validade de argumentos usando tabelas de verdade.
Este documento analisa a representação da amada na lírica de Camões. O poeta retrata a mulher de duas formas: de modo realista, nas redondilhas, seguindo o modelo de Vénus; e de modo idealizado, nos sonetos, seguindo o modelo petrarquista de Laura. Camões combina estes modelos e inova ao elogiar a beleza exótica.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
Este documento resume as Cantigas de Amigo, uma forma poética da Idade Média portuguesa. 1) São cantigas populares que expressam os sentimentos amorosos de uma donzela em relação ao seu amigo ausente. 2) Possuem uma estrutura simples com refrão e paralelismo. 3) Abordam temas como saudade, espera, alegria e natureza.
As Cantigas de Amigo são canções portuguesas da Idade Média que expressam os sentimentos de amor de uma donzela por seu amado ausente. Geralmente possuem estrutura simples com refrão e paralelismo, e descrevem ambientes rurais e populares. Abordam temas como saudade, espera, alegria e sofrimento amoroso.
Este documento discute os critérios de verificabilidade e falsificabilidade na demarcação entre ciência e pseudociência. Resume as críticas de Karl Popper ao indutivismo e ao critério da verificabilidade, defendendo em vez disso o critério da falsificabilidade: uma teoria só é científica se for possível refutá-la através de testes empíricos. Discute também a noção de graus de falsificabilidade e fornece exemplos.
1) As questões filosóficas são existenciais e valorativas, exigindo reflexão sobre como nos relacionamos com o mundo e os outros.
2) Diferentemente de questões científicas ou técnicas, questões filosóficas não têm soluções definitivas.
3) Questões filosóficas versam sobre temas mais amplos do que fatos ou leis, abordando valores morais e o significado da existência humana.
Filosofia 10º Ano
Rede Concetual da Ação
(ação, acontecimento, agente, ato voluntário vs. ato involuntário, motivo vs. intenção, deliberação, decisão, execução)
O determinismo moderado defende que:
1) Temos livre-arbítrio mesmo que nossas ações sejam determinadas
2) Nossas ações são livres se resultam de nossos desejos e crenças internos, não de forças externas
3) Somos responsáveis por ações causadas por estados mentais internos como desejos e crenças
O poema descreve o amor como um sentimento contraditório através de uma série de metáforas e antíteses. O poeta questiona como o amor, sendo tão contrário a si mesmo, pode causar conformidade nos corações humanos.
Padre António Vieira prega o "Sermão de Santo António" em São Luís do Maranhão em 1634. No sermão, ele usa uma alegoria comparando os peixes aos homens para criticar os colonos. Ele elogia as virtudes dos peixes como obediência e respeito a Deus, contrastadas com os defeitos dos homens como fúria e obstinação. Vieira planeja "pregar aos peixes" se os homens não ouvirem a mensagem, como fez Santo António.
O documento compara a ética deontológica de Kant e a ética utilitarista de Stuart Mill, analisando dois casos: 1) a decisão de Truman de lançar a bomba atômica em Hiroshima e 2) pescadores holandeses mentindo para nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A teoria de Kant defende que uma ação só tem valor moral se for correta em si mesma, independente das consequências, enquanto Mill avalia a moralidade de acordo com as consequências das ações.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)InesTeixeiraDuarte
O documento discute a teoria da justiça de John Rawls, incluindo sua posição original hipotética e os princípios da justiça que as pessoas racionais escolheriam nessa situação: o princípio da liberdade igual, o princípio da oportunidade justa e o princípio da diferença. A teoria também inclui a regra da maximização do mínimo. A crítica de Robert Nozick à teoria é discutida, questionando a redistribuição de riqueza devido ao direito à propriedade.
Hume defende que o conhecimento se origina a partir da experiência sensível através das impressões, e que as ideias nada mais são do que cópias fracas das impressões. Ele propõe uma "anatomia da mente" para investigar as capacidades e limites do entendimento humano, concluindo que só há conhecimento daquilo que é experienciado através das impressões, rejeitando assim a existência de ideias inatas.
Este documento descreve três tipos de conhecimento e perspectivas sobre a linguagem como instrumento de conhecimento de acordo com a filosofia analítica. Os três tipos de conhecimento são: saber fazer, conhecimento por contato e conhecimento proposicional. As perspectivas sobre a linguagem incluem a perspectiva analítica, o pragmatismo e o perspectivismo. O documento também discute a refutação de Platão às teses sobre o conhecimento no diálogo Teeteto.
Este documento resume estrofes de um poema que discutem o poder corrupto do dinheiro. O poema usa exemplos da mitologia para mostrar como o desejo por ouro levou à traição no passado. Também lista várias maneiras como o dinheiro pode corromper, incluindo corromper amigos, nobres, e distorcer a justiça e religião.
A filosofia moral utilitarista de stuart millFilazambuja
O documento discute a ética utilitarista de Stuart Mill. Segundo Mill, uma ação é boa se promover a felicidade geral, entendida como prazer e ausência de dor. Ele distingue prazeres físicos e espirituais, defendendo que os prazeres intelectuais e morais são superiores aos meramente sensoriais. O critério para julgar a moralidade de uma ação são suas consequências previsíveis para a felicidade global.
O documento introduz os conceitos básicos da lógica, incluindo: (1) a lógica estuda as leis do raciocínio e condições de verdade, (2) existem diferentes tipos de lógica como proposicional e de primeira ordem, (3) a lógica proposicional usa símbolos para representar proposições, conectivos e valores lógicos.
O documento introduz conceitos básicos de lógica, incluindo validade versus verdade, silogismos, dedução versus indução, e tipos de discurso. Exemplos ilustram conceitos como silogismos categóricos, termos distribuídos, e técnicas para traduzir argumentos da linguagem comum para a lógica formal.
O documento discute o problema do livre-arbítrio e as teorias deterministas. Apresenta o determinismo radical, que defende que as ações humanas são determinadas e não há livre-arbítrio, visto que tudo resulta de causas anteriores fora do nosso controle. Aponta objeções a esta teoria, como a responsabilidade moral e a impossibilidade da vida social sem livre-arbítrio.
Este documento descreve as Cantigas de Amor, uma forma lírica trovadoresca portuguesa influenciada pela Provença. Resume suas origens, características, vocabulário, estrutura e regras do amor cortês, no qual o trovador serve sua dama de forma idealizada e passa por provações para conquistar seus favores.
O documento discute várias formas de inferência válida na lógica, incluindo Modus Ponens, Modus Tollens, silogismos hipotéticos e disjuntivos, as leis de Morgan e como testar a validade de argumentos usando tabelas de verdade.
Este documento analisa a representação da amada na lírica de Camões. O poeta retrata a mulher de duas formas: de modo realista, nas redondilhas, seguindo o modelo de Vénus; e de modo idealizado, nos sonetos, seguindo o modelo petrarquista de Laura. Camões combina estes modelos e inova ao elogiar a beleza exótica.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
Este documento resume as Cantigas de Amigo, uma forma poética da Idade Média portuguesa. 1) São cantigas populares que expressam os sentimentos amorosos de uma donzela em relação ao seu amigo ausente. 2) Possuem uma estrutura simples com refrão e paralelismo. 3) Abordam temas como saudade, espera, alegria e natureza.
As Cantigas de Amigo são canções portuguesas da Idade Média que expressam os sentimentos de amor de uma donzela por seu amado ausente. Geralmente possuem estrutura simples com refrão e paralelismo, e descrevem ambientes rurais e populares. Abordam temas como saudade, espera, alegria e sofrimento amoroso.
Este documento discute os critérios de verificabilidade e falsificabilidade na demarcação entre ciência e pseudociência. Resume as críticas de Karl Popper ao indutivismo e ao critério da verificabilidade, defendendo em vez disso o critério da falsificabilidade: uma teoria só é científica se for possível refutá-la através de testes empíricos. Discute também a noção de graus de falsificabilidade e fornece exemplos.
1) As questões filosóficas são existenciais e valorativas, exigindo reflexão sobre como nos relacionamos com o mundo e os outros.
2) Diferentemente de questões científicas ou técnicas, questões filosóficas não têm soluções definitivas.
3) Questões filosóficas versam sobre temas mais amplos do que fatos ou leis, abordando valores morais e o significado da existência humana.
Filosofia 10º Ano
Rede Concetual da Ação
(ação, acontecimento, agente, ato voluntário vs. ato involuntário, motivo vs. intenção, deliberação, decisão, execução)
O determinismo moderado defende que:
1) Temos livre-arbítrio mesmo que nossas ações sejam determinadas
2) Nossas ações são livres se resultam de nossos desejos e crenças internos, não de forças externas
3) Somos responsáveis por ações causadas por estados mentais internos como desejos e crenças
O poema descreve o amor como um sentimento contraditório através de uma série de metáforas e antíteses. O poeta questiona como o amor, sendo tão contrário a si mesmo, pode causar conformidade nos corações humanos.
Padre António Vieira prega o "Sermão de Santo António" em São Luís do Maranhão em 1634. No sermão, ele usa uma alegoria comparando os peixes aos homens para criticar os colonos. Ele elogia as virtudes dos peixes como obediência e respeito a Deus, contrastadas com os defeitos dos homens como fúria e obstinação. Vieira planeja "pregar aos peixes" se os homens não ouvirem a mensagem, como fez Santo António.
O documento compara a ética deontológica de Kant e a ética utilitarista de Stuart Mill, analisando dois casos: 1) a decisão de Truman de lançar a bomba atômica em Hiroshima e 2) pescadores holandeses mentindo para nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A teoria de Kant defende que uma ação só tem valor moral se for correta em si mesma, independente das consequências, enquanto Mill avalia a moralidade de acordo com as consequências das ações.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)InesTeixeiraDuarte
O documento discute a teoria da justiça de John Rawls, incluindo sua posição original hipotética e os princípios da justiça que as pessoas racionais escolheriam nessa situação: o princípio da liberdade igual, o princípio da oportunidade justa e o princípio da diferença. A teoria também inclui a regra da maximização do mínimo. A crítica de Robert Nozick à teoria é discutida, questionando a redistribuição de riqueza devido ao direito à propriedade.
Hume defende que o conhecimento se origina a partir da experiência sensível através das impressões, e que as ideias nada mais são do que cópias fracas das impressões. Ele propõe uma "anatomia da mente" para investigar as capacidades e limites do entendimento humano, concluindo que só há conhecimento daquilo que é experienciado através das impressões, rejeitando assim a existência de ideias inatas.
Este documento descreve três tipos de conhecimento e perspectivas sobre a linguagem como instrumento de conhecimento de acordo com a filosofia analítica. Os três tipos de conhecimento são: saber fazer, conhecimento por contato e conhecimento proposicional. As perspectivas sobre a linguagem incluem a perspectiva analítica, o pragmatismo e o perspectivismo. O documento também discute a refutação de Platão às teses sobre o conhecimento no diálogo Teeteto.
Este documento resume estrofes de um poema que discutem o poder corrupto do dinheiro. O poema usa exemplos da mitologia para mostrar como o desejo por ouro levou à traição no passado. Também lista várias maneiras como o dinheiro pode corromper, incluindo corromper amigos, nobres, e distorcer a justiça e religião.
A filosofia moral utilitarista de stuart millFilazambuja
O documento discute a ética utilitarista de Stuart Mill. Segundo Mill, uma ação é boa se promover a felicidade geral, entendida como prazer e ausência de dor. Ele distingue prazeres físicos e espirituais, defendendo que os prazeres intelectuais e morais são superiores aos meramente sensoriais. O critério para julgar a moralidade de uma ação são suas consequências previsíveis para a felicidade global.
O documento introduz os conceitos básicos da lógica, incluindo: (1) a lógica estuda as leis do raciocínio e condições de verdade, (2) existem diferentes tipos de lógica como proposicional e de primeira ordem, (3) a lógica proposicional usa símbolos para representar proposições, conectivos e valores lógicos.
O documento introduz conceitos básicos de lógica, incluindo validade versus verdade, silogismos, dedução versus indução, e tipos de discurso. Exemplos ilustram conceitos como silogismos categóricos, termos distribuídos, e técnicas para traduzir argumentos da linguagem comum para a lógica formal.
O documento apresenta uma introdução ao curso de Lógica Computacional ministrado por Diego Silveira Costa Nascimento no Instituto Federal do Rio Grande do Norte. A ementa do curso inclui tópicos como lógica proposicional, tabelas-verdade, implicação lógica e quantificadores. O objetivo é apresentar os conceitos básicos da lógica formal e discutir sua aplicação no raciocínio computacional e desenvolvimento de sistemas e programas.
O documento discute as interfaces entre semântica e pragmática. Ele argumenta que a natureza da interface interna (entre semântica, sintaxe e pragmática) depende da interface externa escolhida (com lógica, ciências cognitivas etc.). Também discute a visão de que a semântica é indeterminada sem fatores pragmáticos, mas que isso pode levar à trivialização da pragmática.
O documento apresenta uma aula introdutória sobre lógica matemática. A aula discute conceitos como proposições, argumentação, silogismos, falácias e classificação de problemas. O professor também apresenta a importância da lógica no cotidiano e define o que é lógica.
1. O documento discute os conceitos fundamentais da lógica formal, incluindo sua origem na Grécia Antiga e seu estudo por Aristóteles.
2. A lógica é usada para estudar raciocínios válidos e validar argumentos, servindo como ferramenta para formular discursos e organizar pensamentos.
3. O documento explica elementos da lógica como silogismos, analogia, dedução, indução, falácias e conectivos lógicos como negação, conjunção, disjunção, con
O documento discute os conceitos fundamentais da lógica proposicional clássica, incluindo variáveis proposicionais, operadores lógicos, formalização de proposições e argumentos, funções de verdade e avaliação da validade de argumentos.
Dicionario basico de filosofia hilton japiassu e danilo marcondes (2)José Luiz Costa
Este documento é um prefácio de um dicionário básico de filosofia que resume: 1) A filosofia vem tecendo uma história ao longo dos séculos através da reflexão e da descoberta das leis do pensamento humano; 2) O dicionário tem como objetivo definir termos filosóficos de maneira acessível para leigos; 3) Os autores buscam dar uma visão geral da filosofia e de seus principais pensadores, sem pretensões de completude.
O documento descreve as primeiras lições de alfabetização do narrador, ensinadas pelo pai em um paiol onde armazenava suprimentos de guerra. O irmão do narrador rouba o lápis do pai para que ele possa escrever, e oferece um baralho de cartas para que ele use como "caderno escolar" para esconder de seu pai caso ele apareça.
1. O documento discute vários tipos de formação de palavras na língua portuguesa, incluindo derivação, composição, redução, hibridismo, onomatopeia e acrônimos.
2. São descritos processos de derivação como prefixação, sufixação, afixação e derivação parassintética que formam novas palavras a partir de raízes existentes.
3. A composição é explicada como a junção de radicais para formar palavras compostas, enquanto a redução encurta palavras
O documento descreve as principais características dos verbos na língua portuguesa. Os verbos indicam ações e estados e variam de acordo com pessoa, número, tempo, modo e tipo de conjugação. Existem verbos regulares e irregulares que se conjugam de forma diferente.
O documento discute as funções da metáfora de acordo com Ronald Landheer. Ele identifica seis funções principais: denominativa, estética, expressiva, cognitiva, didática e teórica. A função denominativa refere-se ao uso de metáforas para nomear novos conceitos ou inovações. A função cognitiva trata da compreensão de conceitos abstratos por meio de comparações metafóricas com conceitos concretos. A função didática usa metáforas para explicar fenômenos complexos relacionando-os a fenômenos
O documento discute as interfaces entre ontologias e recursos léxicos, destacando que: (1) ontologias representam conceitos enquanto recursos léxicos representam palavras; (2) existem diferentes tipos de ontologias como ontologias formais, linguísticas e de domínio; (3) é importante distinguir conceitos e termos na interface entre ontologias e léxicos.
Aula 03 predicação verbal e complementos verbaisJonatas Carlos
O documento discute os tipos de verbos e complementos verbais em português. Apresenta os verbos transitivos diretos e indiretos, intransitivos e de ligação. Explica que os complementos verbais completam o sentido dos verbos e podem ser objetos diretos ou indiretos. Fornece exemplos para ilustrar essas categorias gramaticais.
Dicionario de Filosofia, de José Ferrater Moraluvico
O documento apresenta informações sobre José Ferrater Mora, um filósofo espanhol que escreveu um dicionário de filosofia. O texto descreve a carreira acadêmica de Ferrater Mora, seu trabalho no Dicionário de Filosofia, e fornece detalhes sobre uma versão resumida do dicionário traduzida para português e publicada no Brasil em 1978.
1) O documento discute a morfologia da língua portuguesa, incluindo processos morfológicos de formação de palavras como derivação afixal e não afixal e composição.
2) Também aborda as classes de palavras abertas e fechadas, e suas subclasses, assim como as funções sintáticas ao nível da frase e dentro do grupo verbal e nominal.
3) Fornece exemplos detalhados de cada tópico discutido.
1. O documento é um plano de curso para uma oficina sobre raciocínio lógico ministrada por duas professoras.
2. A oficina tem como objetivo ensinar técnicas de raciocínio lógico para resolução de problemas e questões encontradas em concursos e exames.
3. O conteúdo aborda lógica proposicional, lógica de argumentação, diagramas lógicos e outras noções básicas de lógica clássica.
É Lógico? ensina o que é e como construir argumentos demonstrativos tecnicamente corretos. Destina-se principalmente a professores e alunos do colégio. Mas também pode ser lido e estudado com proveito por estudantes de jornalismo, direito e política, que, no dia a dia de suas vidas, são frequentemente desafiados a argumentar.
Este documento discute a evolução da língua portuguesa a partir do latim, abordando fenômenos fonéticos, semânticos e de formação de palavras. Apresenta os principais fenômenos fonéticos de adição, queda e permuta de fonemas na passagem do latim para o português e exemplos de evolução semântica. Também explica processos de renovação lexical como neologismos, estrangeirismos e arcaísmos, além de relações lexicais e formas de derivação de pal
Semelhante a Ii lógica proposicional - formalização de proposições e argumentos (7) (20)
O documento discute o conceito de ação humana e liberdade. Apresenta que uma ação é um evento voluntário, consciente e intencional com base em motivos e fins. Discutem-se também os conceitos de ação determinada versus ação condicionada e as teorias do determinismo radical, libertismo e determinismo moderado sobre a compatibilidade entre livre arbítrio e determinismo.
O documento consiste em páginas repetidas de um livro didático de Inglês para o 10o ano com direitos autorais da Santillana-Constância. As páginas vão de 226 a 264 e contêm apenas informações sobre os créditos do material.
Este documento apresenta um livro de Economia para o 10o ano de escolaridade. O livro aborda vários temas como a atividade económica, necessidades e consumo, produção de bens e serviços, preços e mercados, moeda e inflação, rendimentos e distribuição de rendimentos e utilização de rendimentos. O livro inclui explicações dos conteúdos, esquemas resumos, sínteses, avaliações e simuladores de exames para ajudar os alunos a estudar.
Livro de preparação para os testes completoAidaCunha73
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial sugerido abaixo do modelo anterior.
Este documento apresenta um resumo de um livro de Economia para o 10o ano. O livro aborda vários temas como a atividade económica, necessidades e consumo, produção de bens e serviços, preços e mercados, moeda e inflação, rendimentos e distribuição de rendimentos e utilização de rendimentos. Inclui também explicações dos principais conceitos, esquemas resumos, sínteses e avaliações para cada tema, além de simuladores de exames e respostas de provas anteriores.
O documento discute a relação entre ação e valor, definindo valor como aquilo que orienta nossas preferências e decisões. Explora a experiência valorativa como atribuição de valor às coisas, e características dos valores como polaridade, diversidade e hierarquia. Por fim, aborda como valores se expressam nas ações e juízos, e perspectivas objetivistas e subjetivistas sobre a natureza dos valores.
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)AidaCunha73
Este documento discute os conceitos de valores e juízos. Apresenta diferentes tipos de valores como valores vitais, estéticos, éticos, políticos e religiosos. Explora as características dos valores como polaridade, hierarquia e historicidade. Distingue entre juízos de facto, que descrevem a realidade, e juízos de valor, que avaliam a realidade de forma subjetiva.
O documento discute o problema filosófico da compatibilidade entre determinismo e livre-arbítrio. Apresenta as principais teorias: Determinismo Radical defende que não há livre-arbítrio; Libertismo defende livre-arbítrio e indeterminismo; Compatibilismo defende a compatibilidade entre determinismo e livre-arbítrio. Não há consenso sobre qual teoria é mais plausível.
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)AidaCunha73
Este documento fornece uma introdução à filosofia no 10o ano, abordando o significado etimológico de filosofia, as origens históricas na Grécia Antiga e as características dos principais filósofos pré-socráticos e pós-socráticos como Sócrates, Platão e Aristóteles.
1) O documento apresenta uma prova de avaliação sobre temas relacionados à demografia e à geografia de Portugal.
2) A prova inclui questões sobre a União Europeia, a CPLP, níveis de escolaridade da população portuguesa e a distribuição populacional em Portugal.
3) As questões abordam tópicos como a evolução da taxa de natalidade e mortalidade infantil em Portugal e suas causas e consequências.
1) O documento resume conceitos geográficos sobre a organização territorial de Portugal e sua posição na Europa e no mundo. 2) Portugal continental está dividido em 18 distritos subdivididos em concelhos e freguesias, enquanto os Açores e Madeira têm concelhos e freguesias próprios. 3) A estrutura populacional portuguesa tem envelhecido nos últimos anos devido à baixa natalidade e aumento da esperança de vida.
Ii lógica proposicional - formalização de proposições e argumentos (7)
1.
2. O que é a
Lógica?
02
Argumentação e Lógica Formal
3.
4. A lógica é uma ciência dedutiva criada por Aristóteles que permite distinguir
os argumentos válidos dos inválidos. Durante muitos séculos, a lógica usou a
linguagem natural como meio de se exprimir (lógica aristotélica), no entanto,
a partir do século XIX, desenvolveu-se a chamada Lógica Proposicional.
A Lógica Proposicional surge nos finais do séc. XIX e inícios do século XX, com
filósofos e matemáticos como Frege (1848-1925), Bertrand Russel (1872-1970),
entre outros, e desenvolveu-se aplicada ao estudo das linguagens formais ou
simbólicas.
A primeira inspiração foi a linguagem utilizada pela matemática. Uma
linguagem formal é uma linguagem artificial de natureza simbólica (a partir de
símbolos).
Esta lógica esteve na origem do desenvolvimento dos computadores, da
programação computacional.
Friedrich Frege
(1848-1925)
5. Para se conseguir determinar com rigor se um argumento é dedutivamente
válido ou inválido é importante estudar lógica proposicional clássica.
Na lógica proposicional ignora-se o conteúdo específico, ou seja, o que é dito
nas proposições e atende-se às operações lógicas existentes definidas pelas
conetivas. Cada proposição simples ou elementar que constitui um argumento é
representada por letras como P, Q, R, e assim sucessivamente, a que se chamam
variáveis proposicionais e por símbolos que são chamadas de conetivas ou
operadores verofuncionais (∨, ∧, →, ↔, entre outros.).
O seu significado de cada letra (P, Q, R..) é fixado por meio de um dicionário
(interpretação) que estabelece a correspondência (decompondo) entre cada letra
ou variável proposicional e a proposição simples ou elementar específica que
esta representa ou expõe.
As proposições simples ou elementares são aquelas proposições que não têm
qualquer conectiva proposicional (“se… então”, “e”, “ou”, “não”, entre outras).
6. Proposições
SIMPLES COMPOSTAS
Uma proposição é aquilo que se pode definir como verdadeiro ou falso expresso por
uma frase declarativa.
As proposições simples são aquelas que
não se podem decompor noutras
proposições mais simples. Na linguagem
da lógica proposicional estas
proposições não têm conetivas.
As proposições compostas ou complexas
são aquelas se podem decompor noutras
proposições mais simples. Na linguagem
proposicional são aquelas que possuem
pelo menos uma ou mais
conetiva/operadores.
7. Proposições simples
Ricardo é bombeiro. Ricardo é estudante de Filosofia.
O João é inteligente. O João é ignorante.
O Afonso sabe ler. O Afonso é analfabeto.
A Maria vai vencer a prova. A Maria vai treinar todos os dias.
O Lourenço consegue o bilhete. O Lourenço vai ao concerto.
8. Proposições compostas
Ricardo é bombeiro e estudante de Filosofia.
O João é inteligente ou ignorante.
Ou o Afonso sabe ler ou é analfabeto.
A Maria vai vencer a prova se e só se treinar todos os dias.
Se o Lourenço conseguir bilhete, então irá ao concerto.
«e», «ou», «ou…ou», «se e só se», «se… então»
As proposições compostas são aquelas em que duas proposições simples se encontram
interligadas por aquilo que chamámos de conetivas ou operadores verofuncionais.
9.
10. O quadro seguinte mostra, com exemplos, como representar a forma lógica de proposições:
Designação Exemplo de Proposição Dicionário (interpretação)
Formalização
Forma lógica
Proposição simples Sócrates é filósofo. P: Sócrates é filósofo. P
Podemos referir esta
proposição a partir de
uma letra, por exemplo:
P ou Q ou R
(Normalmente utilizamos
consoantes)
O dicionário serve como
legenda, de forma a que
possa compreender o que
é expresso por cada letra
utilizada.
No dicionário as
proposições surgem
sempre na afirmativa.
Na formalização é a
substituição das frases
em linguagem corrente ou
natural por uma letra à
nossa escolha.
Em vez de P podemos
escolher outras como: Q,
R, S, T (…).
Uma proposição simples
ou elementar traduzem
uma unidade de sentido
sem recorrer a conetivas,
ou seja, não
necessitamos de utilizar
conetivas.
11. A formalização de proposições requer a construção de um dicionário, a partir do qual se podem
interpretar os enunciados da linguagem natural e traduzi-los para a linguagem formalizada e vice-versa.
DICIONÁRIO
P
Q
R
S
Chove.
O linho é uma planta
herbácea.
Há um sapo no jardim.
Estamos no outono.
Exemplos de
proposições
simples:
A escolha da letra
(consoante) é aleatória,
em vez da proposição
«Estamos no outono.»
ser representada pela
letra S, podia ser por
outra letra aqui
apresentada ou outra
consoante como «T».
No dicionário faz-se corresponder a uma variável proposicional que permite representá-la. Note-se também que o
dicionário apenas inclui frases declarativas gramaticalmente completas e que estas surgem geralmente no presente do
indicativo, dado que a lógica proposicional clássica é insensível aos tempos verbais.
13. 1
3
Conetivas Proposicionais Linguagem natural ou corrente Símbolos das Conetivas
Negação Não ¬ou ~
Conjunção e ∧
Disjunção (inclusiva) ou ∨
Disjunção (exclusiva) ou…ou ∨
Condicional se…então… →
Bicondicional … se e só se… ↔
14. A NEGAÇÃO DA PROPOSIÇÕES
Operação lógica
Exemplo de Proposição
(linguagem corrente/natural)
Dicionário (interpretação)
Formalização
Forma lógica
Negação
Sócrates não é filósofo. P: Sócrates é filósofo.
¬ P
ou
~P
Deus não existe. Q: Deus existe
¬ Q
ou
~Q
A Joana não é saudável. R: A Joana é saudável.
¬ R
ou
~R
No dicionário as proposições encontram-se
sempre na afirmativa.
Tradução para linguagem
proposicional
15. A CONJUNÇÃO ENTRE PROPOSIÇÕES
Operação lógica
Exemplo de Proposição
(linguagem corrente/natural)
Dicionário (interpretação)
Formalização
Forma lógica
CONJUNÇÃO
Símbolo:
Sócrates é grego e
filósofo.
P: Sócrates é grego.
Q: Sócrates é filósofo.
(P ∧ Q)
Tanto Deus é omnipotente
como omnisciente.
P: Deus é omnipotente.
R: Deus é omnisciente.
(P ∧ R)
A Joana é saudável mas
também é inteligente.
P: A Joana é saudável.
S: A Joana é inteligente.
(P ∧ S)
Proposições compostas
ou complexas.
Tradução para linguagem
proposicional
∧
O dicionário de uma
proposição composta é a
representação da
decomposição da mesma em
proposições simples.
16. A DISJUNÇÃO (INCLUSIVA) ENTRE PROPOSIÇÕES
Operação lógica
Exemplo de Proposição
(linguagem corrente/natural)
Dicionário (interpretação)
Formalização
Forma lógica
DISJUNÇÃO
(inclusiva)
Símbolo:
Sócrates é grego ou
filósofo.
P: Sócrates é grego.
Q: Sócrates é filósofo.
(P V Q)
Deus é omnipotente ou
omnisciente.
P: Deus é omnipotente.
R: Deus é omnisciente.
(P V R)
A Joana é saudável ou
inteligente.
P: A Joana é saudável.
S: A Joana é inteligente.
(P V S)
Proposições compostas
ou complexas.
Tradução para linguagem
proposicional
V
O dicionário de uma
proposição composta é a
representação da
decomposição da mesma em
proposições simples.
17. A DISJUNÇÃO (EXCLUSIVA) ENTRE PROPOSIÇÕES
Operação lógica
Exemplo de Proposição
(linguagem corrente/natural)
Dicionário (interpretação)
Formalização
Forma lógica
DISJUNÇÃO
(exclusiva)
Símbolo:
Ou Sócrates é grego ou
filósofo.
P: Sócrates é grego.
Q: Sócrates é filósofo.
(P V Q)
Ou Deus é omnipotente ou
omnisciente.
P: Deus é omnipotente.
R: Deus é omnisciente.
(P V R)
Ou cuidamos no nosso
planeta ou estamos
condenados à extinção.
P: Cuidamos do nosso
planeta.
S: Estamos condenados à
extinção.
(P V S)
Tradução para linguagem
proposicional
V
Das duas uma: cuidamos do nosso planeta ou estamos condenados à
extinção. Cuidar do planeta ou extinção, só há uma opção.
18. CONDICIONAL
Operação lógica
Exemplo de Proposição
(linguagem corrente/natural)
Dicionário (interpretação)
Formalização
Forma lógica
CONDICIONAL
Símbolo:
Se Sócrates é grego então
é filósofo.
P: Sócrates é grego.
Q: Sócrates é filósofo.
(P Q)
Deus é omnipotente desde
que seja omnisciente.
P: Deus é omnipotente.
R: Deus é omnisciente.
(P R)
A Joana é saudável só se é
inteligente.
P: Joana é saudável.
S: Joana é inteligente.
(P S)
Tradução para linguagem
proposicional
→
→
→
→
19. BICONDICIONAL
Operação lógica
Exemplo de Proposição
(linguagem corrente/natural)
Dicionário (interpretação)
Formalização
Forma lógica
BICONDICIONAL
Símbolo:
Sócrates é grego se e
somente se é filósofo.
P: Sócrates é grego.
Q: Sócrates é filósofo.
(P Q)
Deus é omnipotente se e
só se for omnisciente.
P: Deus é omnipotente.
R: Deus é omnisciente.
(P R)
A Joana é saudável só e
somente se é inteligente.
P: Joana é saudável.
S: Joana é inteligente.
(P S)
Tradução para linguagem
proposicional
↔
↔
↔
↔
Formada por duas
condições
20. A formalização é então a representação da forma lógica de uma proposição ou, quando é o caso,
de um argumento. A formalização é, assim, uma espécie de radiografia da estrutura lógica da
proposição ou do argumento, revelando apenas o que interessa. Ou seja, exercícios de
formalização é a passagem da linguagem natural/corrente para a forma lógica. Ao processo
inverso de partir de uma fórmula/forma lógica para reconstruímos a proposição expressa na
linguagem natural chama-se interpretação de fórmulas. Ou seja, a passagem da forma lógica para
a linguagem corrente.
Formalização
21. Algumas normas para a formalização:
1.º Representar canonicamente a proposição ou o argumento em análise.
2.º Construir um dicionário que torne claro quais são as variáveis proposicionais que
abreviam as proposições simples ou elementares.
3.º Uma vez feito o dicionário, formalizar em linguagem lógica (isto é, com as
conectivas e as variáveis proposicionais) a proposição ou argumento.
Formalização
22. Exercícios de formalização
Tendo em conta o significado de P, Q, R, formaliza as seguintes proposições complexas.
P: O amor é desejo.
Q: O desejo é falta.
R: O amor é possível.
DICIONÁRIO
1. O amor é desejo e o desejo é falta.
R: P ∧ Q
2. Se o desejo é falta então o amor é possível.
R: Q -> R
3. Ou o amor é desejo ou o amor é impossível.
R: P ˅ ¬R
4. O desejo é falta se e somente se o amor é desejo.
R: Q <-> P
5. O amor é impossível ou o amor não é desejo.
R: ¬ R ˅ ¬ P
6. O amor é desejo e o desejo é falta, se o amor é impossível.
R: ¬ R → (P ˄ Q)
P, Q e R são chamadas de variáveis.
Se… então (Forma canónica)
Se/Caso expressa o (antecedente) então expressa
o (consequente)
23. Exercícios de formalização
• Formalize as seguintes proposições complexas:
P: A Terra é um planeta.
Q: A Terra gira em torno do Sol.
DICIONÁRIO
1. Se a Terra é um planeta então a Terra gira em torno do Sol.
R: P -> Q
2. A Terra gira em torno do Sol se, e somente se, a Terra não é um
planeta.
R: Q <-> ¬ P
3. A Terra não é nem um planeta e nem gira em torno do Sol.
R: ¬ P ∧ ¬Q
4. Não é verdade: que a Terra é um planeta ou gira em torno do Sol.
R: ¬(P V Q)
5. É falso que a Terra é um planeta ou que não gira em torno do Sol.
R: ¬ (P V ¬Q)
Nestas proposições (4. e 5.)
podemos ver que a negação surge
no início do argumento, «Não é
verdade que», «É falso que»,
significa está a negar toda a
fórmula lógica (tem alcance sobre
toda a fórmula).
24. Exercícios de formalização
• Tendo em conta o significado de P, Q, R, passa as seguintes formas lógicas em linguagem
corrente.
P: A Joana ouve Rock.
Q: A Joana ouve Pop.
R: A Joana ouve música clássica.
DICIONÁRIO
1. P V Q
R: A Joana ouve Rock ou ouve Pop.
2. P -> R
R: Se a Joana ouve Rock, então ouve música clássica.
3. R ∧ P
R: A Joana ouve música clássica e ouve Rock.
4. Q ↔ R
R: A Joana ouve Pop se e só se ouve música clássica.
5. Q ∨ P
R: Ou a Joana ouve Pop ou ouve rock.
6. ¬Q
R: A Joana não ouve Pop.
7. P → ¬ (Q ˄ R)
R: Se a Joana ouve Rock, então é falso que ouve Pop e música clássica.
25. Exercícios de formalização
• Tendo em conta o significado de P, Q, R, traduza as seguintes formas lógicas em linguagem corrente.
P: Está frio.
Q: Está a chover.
DICIONÁRIO
1. P V ¬Q
R: Está frio ou não está a chover
2. P -> Q
R: Se está frio, então está a chover.
3. ¬P ∧ ¬Q
R: Não está a frio e não está a chover.
4. P ↔ ¬ Q
R: Está frio se e só se não está a chover.
5. (P ∨ ¬Q) ↔ (Q ˄ ¬P)
R: Está frio ou não está a chover se e só se está a chover e não está frio.
26. É importante realçar que as conectivas não representam apenas aquelas palavras exatas
(“canónicas”), destacadas no quadro seguinte, mas qualquer palavra ou expressão que operem
do mesmo modo.
Assim, uma conjunção tanto pode ser expressa na linguagem natural pela palavra “e” como pela
palavra “mas” ou por expressões como “tanto... como...” e outras. Vejamos, de seguida, alguns
exemplos.
Negação: não
Conjunção: e
Disjunção: ou
Disjunção exclusiva: ou…ou
Condicional: Se… então
Bicondicional: …se e apenas se…
27. 2
7
Conetivas Proposicionais Linguagem natural ou corrente Símbolos das Conetivas
Negação
• “não…”;
• “não é verdade que…”;
• “é falso que…”
¬ou ~
Conjunção
• “…e…”;
• “…tanto… como…”
• “…mas… também…”
∧
Disjunção (inclusiva)
• “…ou…”
• “…a não ser que…”
• “… a menos que…”
∨
Disjunção (exclusiva)
• “…ou…ou…”
• “…ou…mas não ambos” ∨
Condicional
• “se…então…”
• “…desde que…”
• “…só se…”
→
Bicondicional
• “… se e só se…”
• “…se e somente se…”
• “…condição necessária e
suficiente…”
↔
28. Operador: Negação
Proposição Dicionário Formalização
• A arte não tem utilidade. *
• Não é verdade que a arte tem
utilidade.
• É falso que a arte tem utilidade.
P: A arte tem utilidade. ¬P
No dicionário identifica-
se a variável escolhida
(P ou Q ou R).
E a proposição fica
sempre na afirmativa.
Forma lógica – passagem
da linguagem corrente para
a simbólica ou
proposicional.
“não” *
=
forma canónica
29. Operador: Conjunção
Proposição Dicionário Formalização
• Platão e Aristóteles são filósofos. *
• Tanto Platão como Aristóteles são filósofos.
• Quer Platão quer Aristóteles são filósofos.
• Platão é filósofo, mas Aristóteles também.
• Platão é filósofo, embora Aristóteles também
o seja.
• Embora Platão seja filósofo, Aristóteles
também é.
P: Platão é filósofo.
Q: Aristóteles é filósofo.
P ∧ Q
“e” *
=
forma canónica
Operador: Conjunção
30. Operador: Disjunção
(Inclusiva)
Proposição Dicionário Formalização
• O José ou a Vera ganharam o Euromilhões.*
• O José ganhou o Euromilhões a não ser que a
Vera o tenha ganho.
• O José ganhou o Euromilhões a menos que a
Vera o tenha ganho”.
P: A Vera ganhou o
Euromilhões.
Q: O José ganhou o
Euromilhões.
P V Q
“ou” *
=
forma canónica
31. Operador: Disjunção
exclusiva
Proposição Dicionário Formalização
• Ou foste ao restaurante ou jantaste em casa.*
• Foste jantar ou ao restaurante ou a casa.
• Foste jantar ou ao restaurante, mas não em
ambos.
P: Fui ao restaurante.
Q: Jantei em casa.
P V Q
“ou…ou” *
=
forma canónica
32. Operador: Condicional
Proposição Dicionário Formalização
• Se Sócrates era filósofo, então era grego. *
• Se Sócrates era filósofo, era grego.
• Sócrates era grego, se era filósofo.
• Sócrates era grego só se era filósofo.
P: Sócrates era filósofo.
Q: Sócrates era grego.
P → Q
“se…então” *
=
forma canónica
33. Operador:
Bicondicional
Proposição Dicionário Formalização
• Deus perdoa se e só se for bom. *
• Deus perdoa se e apenas se for bom.
• Deus perdoa se for bom, e vice-versa.
• Deus perdoa se e somente se for bom.
• Uma condição necessária e suficiente para
Deus perdoar é ser bom.
P: Deus perdoa.
Q: Deus é bom.
P Q
“…se e só se…” *
=
forma canónica
↔
34. Exercícios de formalização
• Formaliza as seguintes proposições complexas que se seguem:
DICIONÁRIO
1. “Sócrates nasceu em Atenas ou em Roma, mas não em ambos”.
R: Disjunção Exclusiva
2. “Não é verdade que o conhecimento seja sensação”.
R: Negação
P: Sócrates nasceu em Atenas.
Q: Sócrates nasceu em Roma.
P V Q
Formalização:
P: O conhecimento é uma sensação.
¬ P
Formalização:
35. Exercícios de formalização
DICIONÁRIO
4. “Tanto a vida tem sentido como Deus existe.”
R: Conjunção
5. “Os porcos têm conhecimento desde que o conhecimento seja sensação”.
6. “Se uma coisa é ouro, então tem o número atómico 79 e vice-versa”.
R: Bicondicional
P: A vida tem sentido.
Q: Deus existe.
P ∧ Q
Formalização:
P: Os porcos têm conhecimento.
Q: O conhecimento é uma sensação.
P: Uma coisa é ouro.
Q: O ouro tem o número atómico 79.
P → Q
Formalização:
P Q
Formalização: ↔
R: Condicional
36. Exercícios de formalização
DICIONÁRIO
1. A Beatriz vai à praia se e só se não estiver a chover nem fizer vento.
2. Se não estiver a chover nem fizer vento, a Beatriz vai à praia.
3. Se não fizer vento mas estiver a chover, então a Beatriz não vai à praia.
4. Não é verdade que a Beatriz vá à praia se e só se não estiver a chover ou
não fizer vento.
P: Está a fazer vento.
Q: Está a chover.
R: A Beatriz vai à praia.
R ↔ (¬Q ˄ ¬P)
Formalização:
(¬Q ˄ ¬P) →R
Formalização:
(¬P ˄ Q) → ¬R
Formalização:
• Formaliza as seguintes proposições complexas que se seguem:
Formalização:
¬[R ↔ (¬Q ˅ ¬P)]
37. Exercícios de formalização
• Tendo em conta o significado de P,Q, R e S, formaliza as seguintes proposições.
DICIONÁRIO
a) Se nem o ser humano é perfeito nem a ciência consegue alcançar a
verdade, então, no caso de Deus não existir, o ceticismo é a
corrente filosófica mais correta.
b) Se a ciência alcançar a verdade se e só se Deus existir, então não é
verdade que o ser humano seja perfeito ou a ciência alcance a
verdade, no caso de Deus não existir.
P: A ciência alcança a verdade.
Q: Deus existe.
R: O ser humano é perfeito.
S: O ceticismo é a corrente filosófica
mais correta.
Formalização:
Formalização:
(P ↔ Q) → ¬[ ¬Q → (R ˅ P)]
(¬ R ˄ ¬P) → (¬Q → S)
Neste caso, o consequente pode ler-se “não
é verdade que se Deus não existir, o ser
humano seja perfeito ou a ciência alcance a
verdade”.
38. Exercícios de formalização
• Tendo em conta o significado de P,Q, R e S, formaliza as seguintes proposições.
DICIONÁRIO
c) Ou o ser humano é imperfeito e a ciência pode alcançar a verdade se
e só se Deus existir ou Deus não existe mas a ciência alcança a verdade
se e só se o ser humano for perfeito.
P: A ciência alcança a verdade.
Q: Deus existe.
R: O ser humano é perfeito.
S: O ceticismo é a corrente filosófica
mais correta.
Formalização:
[(¬R ˄ P) ↔ Q] V [(¬Q ˄ P) ↔ R]
Ou o ser humano é imperfeito e a ciência pode alcançar a verdade
se e só se Deus existir ou Deus não existe mas a ciência alcança
a verdade se e só se o ser humano for perfeito.
39. Uso de Parêntesis
Os parêntesis são usados de forma semelhante à da matemática: servem para indicar a
prioridade pela qual as proposições devem ser abordadas e evitar que a simbolização da
proposição transmita uma mensagem diferente da proposição inicial.
Deste modo, a proposição “Vou praticar natação e almoçar fora, ou fico em casa a ver
televisão” simbolizar-se-ia de seguinte forma:
(P ∧ Q) ∨ R
A simbolização correta é esta, pois exprime a alternativa dada na proposição original,
entre (1) “praticar natação e almoçar fora” e (2) “Ficar em casa a ver televisão”.
Dicionário:
P: Pratico natação
Q: Almoço fora
R: Fico em casa a ver televisão.
41. Esta linguagem proposicional tem a vantagem de permitir representar proposições bastante mais
complexas. Apenas é preciso recorrer aos parêntesis para representar adequadamente proposições
com duas ou mais conectivas.
Os parêntesis indicam qual o âmbito (ou alcance) da conectiva que imediatamente os antecede.
O âmbito de uma conetiva numa determinada fórmula lógica é a parte sobre a qual ela opera. Por
exemplo, na fórmula (p ∧ ¬p) a negação aplica-se apenas à variável proposicional “q”, enquanto que
a conetiva da conjunção é a conetiva com maior âmbito – porque se aplica a toda a proposição.
(p v ¬q) -> (q ∧ ¬p)
(p v ¬q) -> (q ∧ ¬p)
Qual é a conetiva com
maior âmbito?
A conetiva condicional, porque
é aquela que se aplica a toda a
proposição.
42. ∧ abrange P ∧ (Q → ¬R)
A conjunção domina sobre
a variável P e (Q → ¬R).
Exemplos/Exercícios
¬ (P → Q)
(P → ¬ Q)
P ∧ (Q → ¬R)
Não é verdade que, se a Ana
estuda, tem boa nota no teste.
Proposição Formalização
Dicionário
P: A Ana estuda.
Q: A Ana tem boa nota no teste.
P: A Ana estuda.
Q: A Ana terá problemas.
P: A Ana estuda.
Q: A Ana está com atenção.
R: A Ana tem problemas com o
teste.
Se a Ana estuda, não terá
problemas.
A Ana estuda e, se estiver com
atenção, não terá problemas com
o teste.
¬ abrange ¬ (P → Q)
A negação domina
sobre o restante.
Qual a conectiva
com maior âmbito?
→ abrange (P → ¬ Q)
A condicional domina
sobre o restante.
A negação apenas
domina Q.
43. Exemplos/Exercícios
(P ∨ Q) ∧ (R → S)
(¬P → Q)
¬ (P → Q)
Trabalhas muito ou tens talento
e, se tiveres sorte, terás sucesso.
Proposição Formalização
Dicionário
P: Trabalhas muito.
Q: Tens talento.
R: Tens sorte.
S: Tens sucesso.
P: A vida tem sentido.
Q: Deus existe.
P: O sonho tem sentido.
Q: A realidade existe.
Se não é verdade que a vida tem
sentido, então Deus existe.
Não é verdade que se o sonho
tem sentido, então a realidade
exista.
∧
A conjunção abrange toda a
fórmula lógica, visto que
une os dois blocos.
Qual a conectiva com maior
âmbito?
A conectiva da negação não
opera apenas sobre a
antecedente mas sobre toda
a condicional.
A negação só afeta a antecedente
da condicional, operando a
conectiva da condicional sobre toda
a proposição. Por isso, neste caso,
a condicional é a conectiva de maior
âmbito.
44. Exemplos/Exercícios
[P ∧ (Q → R)]
[(P ∧ Q) → R]
Deus existe, e se a vida tem
sentido, então há entrega ativa
a projetos de valor.
Proposição Formalização
Dicionário
P: Deus existe.
Q: A vida tem sentido.
R: Existe entrega ativa a
projetos de valor.
P: Deus existe.
Q: A vida tem sentido.
R: Existe entrega ativa a
projetos.
Se Deus existe e a vida tem
sentido, então há entrega ativa a
projetos.
A conjunção abrange
toda a fórmula
proposicional.
Qual a conetiva com maior
âmbito?
A conectiva com maior
âmbito é a condicional. A
conjunção apenas abrange
a relação entre as variáveis:
P e Q.
P: A ciência alcança a verdade.
Q: Deus existe.
R: O ser humano é perfeito.
S: O ceticismo é a corrente
filosófica mais correta.
(¬ R ∧ ¬ P) → (¬ Q → S)
A conectiva com maior
âmbito é a condicional.
Se nem o ser humano é perfeito
nem a ciência consegue alcançar
a verdade, então, no caso de Deus
não existir, o ceticismo é a
corrente filosófica mais correta.
45.
46. O que é uma tabela de verdade? Como construir?
Exemplo
Platão e Aristóteles são filósofos.
Dicionário:
P: Platão é filósofo.
Q: Aristóteles é filósofo.
P ∧ Q
Formalização:
Construir a Tabela de Verdade
Duas:
P e Q
P Q
- Vamos colocar os valores
de verdade (Verdade e
Falsidade) esgotar as
circunstância de valor de
verdade - a disposição é
sempre a mesma.
V
V
V
V
F
F
F
F
- 1.º quantas variáveis temos?
- 2.º Quais são as
conectivas?
Conjunção
P ∧ Q
V
V
F
F
F
F
V
V
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (1.ª COLUNA)
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (2.ª COLUNA)
Para saber o valor de verdade da
conjunção temos de saber a
regra inerente à conectiva
CONJUNÇÃO.
Regra da conjunção:
A proposição só é verdadeira
quando as duas variáveis são
verdadeiras.
V
F
F
F
47.
48. Regras das Conectivas
Para cada conectiva proposicional temos as seguintes funções de verdade:
Negação
- Inverte o valor de verdade. Se o valor de verdade é verdadeiro, passa para falsa. Se for falsa passa para
verdadeiro.
Conjunção
Disjunção
inclusiva
Disjunção
exclusiva
Condicional
Bicondicional
- Só é verdadeira se as proposições que a compõem forem ambas verdadeiras.
- Só é falsa se as proposições que a compõem forem ambas falsas.
- Só é verdadeira quando uma proposição for verdadeira e a outra falsa e vice-versa.
- Só é falsa se a antecedente for verdadeira e a consequente falsa.
- Só é verdadeira se os seus dois lados tiverem o mesmo valor de verdade (as duas falsas ou duas
verdadeiras).
Regras:
Conectivas:
49. Regra da
NEGAÇÃO
¬
O valor de verdade de uma negação é sempre o oposto ao da proposição negada. Se a
proposição original é verdadeira, a sua negação será falsa (e vice-versa).
50. Entre as conetivas da lógica proposicional, só a negação é unária. Todas as restantes conectivas são binárias. A negação
é unária porque opera sobre apenas uma variável ou frase. Por exemplo, obtemos a frase “Não está a chover” tomando
como ponto de partida uma única frase: “Está a chover”. As restantes conectivas são binárias porque operam sobre duas
frases.
• O valor de verdade de uma negação é sempre o oposto ao da proposição negada. Se a
proposição original é verdadeira, a sua negação será falsa e vice-versa.
P ¬ P
A tabela de verdade da
negação é a seguinte:
Regra:
Exemplo:
• O ataque não é a melhor defesa.
Dicionário:
- O ataque é a melhor defesa.
Formalização: ¬ P
- 1.º quantas variáveis
temos?
Uma - «P»
- 2.º Só temos duas
possibilidades de valor de
verdade – ou é verdadeira
ou falsa.
- 3º Qual a regra da
conectiva presente?
Negação
V
F
F
V
51. A tabela (tabela de verdade) seguinte apresenta todas as circunstâncias possíveis na coluna da esquerda e que, neste
caso, são apenas duas: P é verdadeira ou P é falsa. Assim, quando P é verdadeira, a sua negação, ¬P, é falsa; e quando P
é falsa, a sua negação, ¬P, é verdadeira, como se verifica na coluna.
A tabela mostra-nos, então, que a negação de uma proposição altera o valor de verdade da proposição de partida: se esta
é verdadeira, a sua negação é falsa e vice-versa.
Proposição: “Portugal não é uma monarquia.”
Dicionário: P = “Portugal é uma monarquia.” Formalização: ¬P
Em que condições a fórmula ¬P é verdadeira e em que condições é falsa?
P ¬ P
V F
F V
As circunstâncias possíveis:
(valor de verdade ou falsidade)
Aplicando a regra da negação: os
resultados possíveis da negação
da variável a ser analisada,
neste caso de P.
52. Regra da
CONJUNÇÃO
∧
Uma conjunção só é verdadeira se as duas proposições conectadas forem verdadeiras.
Basta que uma das proposições conectadas seja falsa para que a frase composta seja
falsa.
53. Vejamos a seguinte conjunção:
«Sara gosta de lógica e o Miguel gosta de literatura.»
Formalização: P ∧ Q
• Uma conjunção só é verdadeira se as duas proposições conectadas forem também
verdadeiras. Basta que uma das proposições conectadas seja falsa para que a proposição
composta seja falsa.
Regra:
Dicionário:
P: Sara gosta de lógica.
Q: Manuel gosta de literatura.
Para sabermos se a conjunção «P ∧ Q» é verdadeira, basta que conheçamos os valores de verdade de P e Q.
Suponhamos, então que P é falsa e que Q é falsa. Neste caso, «P ∧ Q» será falsa. E se P for falsa, mas Q
verdadeira? Nesse caso «P ∧ Q» também será falsa. Uma 3ª possibilidade, P é verdadeira e Q ser falsa –
nesse caso, uma vez mais «P ∧ Q» será falsa. Ora, resta a possibilidade de P ser verdadeira e Q ser também
verdadeira. Só neste caso «P ∧ Q» será verdadeira.
54. A disposição da coluna
primeira e segunda coluna
é sempre a mesma.
Basta memorizar.
P Q P ∧ Q
V V V V V
V F V F F
F V F F V
F F F F F
Tabela de verdade =
Nesta 4ª coluna o valor
de verdade ou
falsidade é
inferido/resulta da
regra que é aplicada.
Neste caso, tendo em
conta o valor de
verdade de P e Q, a
proposição só é
verdadeira quando as
duas variáveis são
verdadeiras (regra da
conjunção).
1.º colocamos as
variáveis que
identificamos.
A regra é a conjunção
Para inferir o
valor de P
basta ver na
1ª coluna –
fica igual.
Para inferir o
valor de Q
basta ver na
1ª coluna –
fica igual.
55. Exemplo de Proposição:
• Gosto de Mozart, mas também gosto de Metallica.
(ou: Gosto de Mozart e gosto de Metallica.
Gosto de Mozart e de Metallica.
Embora goste de Mozart, gosto de Metallica.
Apesar de gostar de Mozart, também gosto de Metallica.)
P Q P ∧ Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Construção da
Tabela de verdade
Nesta 3ª coluna o valor
de verdade ou
falsidade é
inferido/resulta da
regra que é aplicada.
Neste caso, tendo em
conta o valor de
verdade de P e Q, a
proposição só é
verdadeira quando as
duas variáveis são
verdadeiras (regra da
conjunção).
Dicionário:
P: Gosto de Mozart.
Q: Gosto de Metallica.
Formalização:
P ∧ Q
57. Vejamos a seguinte disjunção inclusiva:
«Sócrates é mortal ou é eterno.»
Formalização: P V Q
• Uma disjunção inclusiva é falsa apenas no caso de ambas as disjuntas serem falsas.
Regra:
Dicionário:
P: Deus é mortal.
Q: Deus é eterno.
Outros exemplos de proposições disjuntivas:
- Sócrates é mortal a não ser que seja eterno.
- Sócrates é mortal a menos que seja eterno.
- Sócrates é mortal ou Sócrates é eterno.
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F
58. TABELA DE VERDADE
Exemplo
Deus é omnipotente ou omnisciente.
Dicionário:
P: Deus é omnipotente.
Q: Deus é omnisciente.
P V Q
Formalização:
Construir a Tabela de Verdade
Duas:
P e Q
P Q
- Vamos colocar os valores
de verdade (Verdade e
Falsidade) - a disposição é
sempre a mesma.
V
V
V
V
F
F
F
F
- 1.º quantas variáveis temos?
- 2.º Quais são as
conectivas?
Disjunção
P V Q
V
V
F
F
F
F
V
V
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (1.ª COLUNA)
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (2.ª COLUNA)
Para saber o valor de verdade da
conjunção temos de saber a
regra inerente à conectiva
DISJUNÇÃO
Regra da Disjunção:
Só é falsa se as proposições
simples que a compõem
forem ambas falsas.
V
V
V
F
59. Regra da
DISJUNÇÃO
EXCLUSIVA
∨
Uma disjunção exclusiva é verdadeira quando as proposições disjuntas têm valores de
verdade diferentes e falsa quando estas têm o mesmo valor de verdade.
60. Vejamos a seguinte disjunção exclusiva:
«Ou o Simão vai à praia ou vai ao campo.»
Formalização: P V Q
• Uma disjunção exclusiva só é verdadeira quando uma das variáveis é verdadeira e a outra
falsa ou vice-versa.
Regra:
Dicionário:
P: Sara vai à praia.
Q: Simão vai ao campo.
Enquanto que para a disjunção inclusiva ser verdadeira é necessário que as variáveis p e q em (“p v q”) sejam verdadeiras,
pelo contrário, na disjunção exclusiva só é verdadeira quando uma disjunta é verdadeira e a outra é falsa.
P Q P V Q
V V F
V F V
F V V
F F F
61. TABELA DE VERDADE
Exemplo
Ou foste ao restaurante ou jantaste
em casa.
Dicionário:
P: Vou ao restaurante.
Q: Vou jantar em casa.
P V Q
Formalização:
Construir a Tabela de Verdade
Duas:
P e Q
P Q
- Vamos colocar os valores
de verdade (Verdade e
Falsidade) - a disposição é
sempre a mesma.
V
V
V
V
F
F
F
F
- 1.º quantas variáveis temos?
- 2.º Quais são as
conectivas?
Disjunção Exclusiva
P V Q
V
V
F
F
F
F
V
V
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (1.ª COLUNA)
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (2.ª COLUNA)
Para saber o valor de verdade da
conjunção temos de saber a
regra inerente à conectiva
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
Regra da Disjunção Exclusiva:
Só é verdadeira quando uma
proposição elementar for
verdadeira e a outra falsa e
vice-versa.
F
V
V
F
62. Regra da
CONDICIONAL
→
Uma condicional (implicação) é falsa quando o antecedente é verdadeiro e o consequente
é falso. Esta proposição é verdadeira em todas as outras situações.
63. Vejamos a seguinte condicional:
«Se a Saphira é uma gata, então a Saphira é carnívora.»
Formalização: P → Q
• Uma condicional é falsa apenas quando a antecedente é verdadeira e a consequente é falsa.
Regra:
Dicionário:
P: A Saphira é uma gata.
Q: A Saphira é carnívora.
As proposições condicionais têm um antecedente e um consequente. É preciso ter cuidado na formalização,
já que nem sempre é fácil identificar corretamente a antecedente e a consequente.
Exemplos de proposições:
- Saphira é carnívora se é uma gata.
- Desde que Saphira seja uma gata, é carnívora.
- É preciso que Saphira seja carnívora para seja gata.
• Saphira ser uma gata é
condição suficiente para ela
ser carnívora.
• Saphira ser carnívora é
condição necessária para
ser uma gata.
64. TABELA DE VERDADE
Exemplo
Se a Joana é saudável então é
inteligente.
.
Dicionário:
P: A Joana é saudável.
Q: A Joana é inteligente.
P → Q
Formalização:
Construir a Tabela de Verdade
Duas:
P e Q
P Q
- Vamos colocar os valores
de verdade (Verdade e
Falsidade) - a disposição é
sempre a mesma.
V
V
V
V
F
F
F
F
- 1.º quantas variáveis temos?
- 2.º Quais são as
conectivas?
CONDICIONAL
P → Q
V
V
F
F
F
F
V
V
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (1.ª COLUNA)
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (2.ª COLUNA)
Para saber o valor de verdade da
conjunção temos de saber a
regra inerente à conectiva
CONDICIONAL
Regra da Condicional:
Só é falsa se a antecedente
for verdadeira e a
consequente falsa.
V
F
V
V
65. Regra da
BICONDICIONAL
↔
Uma bicondicional (equivalência) é verdadeira quando as duas proposições que a
constituem têm o mesmo valor de verdade, ou seja, quando são ambas verdadeiras ou
ambas falsas.
66. Vejamos a seguinte bicondicional:
«O João perde dinheiro se, e só se, o João perder a carteira.»
Formalização: P ↔ Q
• Uma bicondicional é verdadeira apenas quando as proposições (variáveis) tem o mesmo
valor de verdade.
Regra:
Dicionário:
P: João perde dinheiro.
Q: João perde a carteira.
Outros exemplos de proposições bicondicionais:
- João perde dinheiro, se e apenas se, João perde a carteira.
- João perde dinheiro, se e somente se, João perder a carteira.
- João perde dinheiro é a condição necessária e suficiente para João perder a carteira.
67. TABELA DE VERDADE
Exemplo
Deus perdoa se e só se for bom.
Dicionário:
P: Deus perdoa.
Q: Deus é bom.
P ↔ Q
Formalização:
Construir a Tabela de Verdade
Duas:
P e Q
P Q
- Vamos colocar os valores
de verdade (Verdade e
Falsidade) - a disposição é
sempre a mesma.
V
V
V
V
F
F
F
F
- 1.º quantas variáveis temos?
- 2.º Quais são as
conectivas?
BICONDICIONAL
P ↔ Q
V
V
F
F
F
F
V
V
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (1.ª COLUNA)
Basta verificar qual o valor de
verdade que está
anteriormente. (2.ª COLUNA)
Para saber o valor de verdade da
conjunção temos de saber a
regra inerente à conectiva
BICONDICIONAL
Regra da Bicondicional:
Só é verdadeira se os seus
dois lados tiverem o mesmo
valor de verdade.
V
F
F
V
68. Em síntese,
P Q ¬ P ¬ Q P ∧ Q P V Q P V Q P → Q P ↔ Q
V V F F V V F V V
V F F V F V V F F
F V V F F V V V F
F F V V F F F V V
69. Exercícios
Proposição:
A Catarina estuda e, se estiver com atenção,
Catarina está estudar.
Dicionário:
P: A Catarina estuda.
Q: A Catarina está com atenção.
Formalização:
P ∧ (Q → P)
Quantas variáveis
temos?
2 (P e Q)
P Q P ∧ Q → P
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
V
V
V
V
F
F
F
F
F
F
Regra da conjunção:
Só é verdadeira se as
duas proposições
conectadas forem
também verdadeiras.
V
Regra da condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
F
F
V
V
V
F
V
Qual a conectiva com
maior âmbito?
A conjunção – ora
essa é a última
conectiva que vamos
avaliar.
70. Há um padrão relativamente fico para elaborar tabelas de verdade. Se seguirmos esse padrão, elas serão de
fácil leitura; se não o seguirmos, serão caóticas. Ao construirmos uma tabela de verdade, para que todas as
combinações possíveis (verdadeiro/falso) sejam tidas em consideração, importa saber:
• Se a fórmula for constituída por uma única
proposição simples, teremos duas combinações
possíveis (dois valores de verdade – e uma
proposição):
P
V
F
• Para as fórmulas constituídas por duas
proposições simples, teremos quatro
combinações possíveis:
P Q
V V
V F
F V
F F
71. 3 variáveis (P,Q,R)
• Quando a fórmula incluir três
proposições simples, teremos oito
combinações possíveis:
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Combinações
possíveis para
aferir o valor de
verdades das
proposições
simples.
72. RECONHECER O QUE SÃO
PROPOSIÇÕES/FÓRMULAS LÓGICAS:
TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA
73. TAUTOLOGIA
As fórmulas proposicionais podem ser classificadas como tautológicas, contraditórias ou contingentes:
• Uma tautologia é quando a fórmula proposicional tem valor de verdade “V” em todas as possíveis
combinações de valores de verdades. Ou seja, uma fórmula diz-se tautológica se, e apenas se, resultar
verdadeiras em todas as atribuições de valores de verdade nas suas variáveis.
Exemplo:
Proposição:
A Etiópia é um país
africano ou a Etiópia
não é um país
africano.
Dicionário:
P: A Etiópia é um país
africano.
Formalização:
P V ¬ P
Tabela de Verdade
P
V
F
P ¬ P
V
V V
V
F
F
V
O que se avalia é a
conectiva com maior
âmbito: Neste caso, a
disjunção que revela
que são todas
verdadeiras – ora,
estamos perante uma
tautologia.
74. CONTRADIÇÃO
As fórmulas proposicionais podem ser classificadas como tautológicas, contraditórias ou contingentes:
• Uma contradição é quando a fórmula proposicional tem valor de verdade “F” em todas as possíveis
combinações de valores de verdades. Ou seja, uma fórmula diz-se contraditória se, e apenas se,
resultar falsa em todas as atribuições de valores de verdade nas suas variáveis.
Exemplo:
Proposição:
A Etiópia é um país
africano e não é um
país africano.
Dicionário:
P: A Etiópia é um país
africano.
Formalização:
P∧¬ P
Tabela de Verdade
P
V
F
P ¬ P
∧
V F
F
F
F
V
O que se avalia é a
conectiva com maior
âmbito: Neste caso, a
conjunção que revela
que são todas FALSAS
– ora, estamos perante
uma CONTRADIÇÃO.
75. CONTINGÊNCIA
As fórmulas proposicionais podem ser classificadas como tautológicas, contraditórias ou contingentes:
• Uma contingência é quando a fórmula proposicional tem valor de verdade “V” em algumas
circunstâncias e o valor “F” nas outras circunstâncias. as possíveis combinações de valores de
verdades. Ou seja, uma fórmula diz-se contingente se, e apenas se, existem atribuições de valores de
verdade às variáveis que a tornam verdadeira e outras atribuições que a tornam falsa.
Exemplo:
Proposição:
Não é verdade que a
Etiópia é um país
africano ou não é um
país europeu.
Dicionário:
P: A Etiópia é um país
africano.
Q: A Etiópia é um país
europeu.
Formalização:
¬ (P V ¬Q) Tabela de
Verdade
P Q ¬ ¬Q
V
P
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
F
F
V F
F
V
V
V
V
F
V
1º 2º
3º
4º
Ordem das operações:
V
F
F
F
76. Exercícios
Proposição:
Romeu ama Julieta, mas Julieta
não lhe retribui o amor.
Dicionário:
P: Romeu ama Julieta.
Q: Julieta retribui o amor.
Formalização:
P ∧ ¬ Q
Quantas variáveis
temos?
2 (P e Q)
P Q P ∧ ¬Q
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
F
F
Regra da conjunção:
Só é verdadeira se as
duas proposições
conectadas forem
também verdadeiras.
Regra da negação:
Altera o valor de
verdade da variável. Se
é falsa fica verdadeira,
se é verdadeira fica
falsa.
F
F
Tabela de
Verdade:
Ordem das operações:
1.º 2.º
3.º
F
V
F
V A conjunção é entre
a coluna da variável
«P» e «¬ Q»
F
V
Olhando para a conectiva com maior âmbito – a conjunção – fórmula
contingente.
Qual o tipo de
fórmula?
77. Exercícios
Proposição:
A Catarina estuda e, se estiver com atenção,
Catarina está estudar.
Dicionário:
P: A Catarina estuda.
Q: A Catarina está com atenção.
Formalização:
P ∧ (Q → P)
Quantas variáveis
temos?
2 (P e Q)
P Q P ∧ Q → P
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
V
V
V
V
F
F
F
F
F
F
Regra da conjunção:
Só é verdadeira se as
duas proposições
conectadas forem
também verdadeiras.
V
V
Regra da condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
F
F
V
F
V
V
Tabela de
Verdade:
Olhando para a
conectiva com maior
âmbito – a conjunção –
fórmula contingente.
Qual o tipo de
fórmula?
78. Exercícios
Formalização:
¬ [¬ P → (Q ∧ R)]
Quantas variáveis
temos?
3 (P, Q e R)
P Q R
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
V
V
V
V V
F
F
F
F
F
F
F
F
Ordem das operações:
1.º
V
F
F
F
F
V
V
V
V
V
V
F
F
V
V
F
F
V
F
V
F
V
F
V
F
2.º 3.º
4.º
Regra da
conjunção:
Só é verdadeira se
as proposições
que a compõem
forem ambas
verdadeiras.
V
F
F
F
V
F
F
F
5.º
Regra da
condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
Para aferir a condicionante: o antecedente é “¬ P” e
o consequente a conjunção entre Q e R – (Q ∧ R)
V
V
V
V
V
F
F
F
Para aferir negação: tenho de negar a conetiva que faz ligação
entre todas as variáveis, como a condicionante.
6.º
Conectiva com
maior âmbito
F
F
F
F
F
V
V
V
Qual o tipo da
fórmula?
Basta olhar
para a
conectiva com
maior âmbito:
Contingente
(algumas
verdadeiras,
outras falsas).
¬ ¬ P → Q ∧ R
79. P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Ordem das operações: 1.º 2.º
F
F
F
3.º
Regra da conjunção:
Só é verdadeira se
as proposições que a
compõem forem
ambas verdadeiras.
V
V
F
F
F
F
F
F
F V
V
(P V Q) (pvq) ∧ r ↔
Exercícios
Formalização:
¬[(P V Q) ∧ R] ↔ [(P V Q) ∧ R]
Quantas variáveis temos?
3 (P, Q e R)
F
F
Regra da Bicondicional:
Uma bicondicional é
verdadeira apenas
quando as proposições
(variáveis) tem o
mesmo valor de
verdade.
Regra da disjunção:
Uma disjunção
inclusiva só é falsa
se as proposições
simples que a
compõem forem
ambas falsas.
V
V
V
V
V
F
F
V
V
V
V
V
A negação apenas nega a
primeira fórmula complexa:
[(PVQ) ∧ R].
4.º
F
F
F
F
Conectiva com
maior âmbito -
Contradição
¬
80. Exercícios
Formalização:
[¬ Q ∧ (P → Q)] → ¬P
Quantas
variáveis
temos?
2 (P e Q)
∧
P Q
V
V
V
F
F
Ordem das operações: 1.º 2.º
3.º
4.º
Regra da
conjunção:
Só é verdadeira se
as proposições
que a compõem
forem ambas
verdadeiras.
5.º
Conectiva
com maior
âmbito
Regra da
condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
Para aferir a CONJUNÇÃO: entre
a variável “¬ Q” e a proposição
complexa “(P → Q)”.
Qual o tipo da
fórmula?
Basta olhar para a
conectiva com
maior âmbito -
condicional:
Tautologia (Todas
as proposições
são verdadeiras.)
¬ Q P → Q → ¬P
V
F
F
F
F
V
F
V
F
V
V
F
V
V
V
F
F
F
F
V
Para aferir a CONDICIONAL:
entre a conjunção que reúne a
“¬ Q” e a a proposição complexa
“(P → Q)” e a variável “¬P”-
V
V
V
V
Tabela de
verdade:
82. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Se Deus existe, a vida faz sentido.
Porém, Deus não existe.
Logo, a vida não faz sentido.
Dicionário:
P: Deus existe
Q: A vida faz sentido.
Formalização:
P → Q
¬ P
∴ ¬ Q
(1)
(2)
(3)
TABELA
DE
VERDADE
P Q P → Q ¬ P ∴ ¬ Q
V V
V F
F V
F F
Argumento:
Regra da
condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
F
V
83. Como determinar a validade de um
argumento?
Inspetor de Circunstâncias
Num argumento válido é impossível que de duas premissas verdadeiras a
conclusão seja falsa.
84. Inspetor de Circunstâncias
Podemos determinar a validade de muitos argumentos através de tabelas de verdade. Para determinar a validade
de um desses argumentos, constrói-se uma tabela de verdade que mostre os valores de verdade de cada uma
das premissas e da conclusão em todos os casos possíveis.
A validade é, assim, uma propriedade ou característica dos argumentos como um todo, e não das premissas nem
da conclusão.
Num argumento válido:
- é impossível todas as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa, simultaneamente.
- a conclusão não pode ser falsa, se todas as premissas forem verdadeiras.
- a conclusão tem de ser verdadeira, se todas as premissas forem verdadeiras.
(1) V
(2) V
(3) ∴ F = inválido
85. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Se Deus existe, a vida faz sentido.
Porém, Deus não existe.
Logo, a vida não faz sentido.
Dicionário:
P: Deus existe.
Q: A vida faz sentido.
Formalização:
P → Q
¬ P
∴ ¬ Q
(1)
(2)
(3)
TABELA DE VERDADE
P Q P → Q ¬ P ∴ ¬ Q
V V
V F
F V
F F
Argumento:
Regra da condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
F
V
O argumento é válido?
Não, na 3ª linha
podemos verificar uma
circunstância em que
as premissas são
verdadeiras mas a
conclusão é falsa.
P1 P2 Concl
3
86. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
TABELA DE VERDADE
P Q P → Q ¬ P ∴ ¬ Q
V V
V F
F V
F F
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
F
V
O argumento é válido?
Não, na 3ª linha
podemos verificar uma
circunstância em que
as premissas são
verdadeiras mas a
conclusão é falsa.
NOTA: É incorreto dizer que esta forma argumentativa é inválida na terceira fila e válida na quarta. Um
argumento ou é válido ou não, sendo incorreto afirmar que é válido em algumas circunstâncias e
inválido noutras. Ser válido é não haver qualquer circunstância em que as premissas são verdadeiras e
a conclusão falsa. Basta haver uma circunstância em que as premissas são verdadeiras e a conclusão
falsa para que o argumento seja inválido.
87. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Dicionário:
P: Portugal saiu da crise.
Q: Os Portugueses continuam
desempregados.
Formalização:
P → ¬ Q
Q
∴ ¬ P
(1)
(2)
(3)
P Q
V V
V F
F V
F F
Argumento:
Regra da condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
V
O argumento é válido?
Sim, na 3ª linha
(circunstância)
podemos verificar uma
circunstância em que
as premissas são
verdadeiras e a
conclusão também.
¬ Q Q
V
F
F
F
V
V
F
V
V
V
F
F
F
V
V
1.º
2.º 3.º
4.º
P1 P2 Concl.3
Se Portugal sair da crise, então
os portugueses não vão
continuar desempregados.
Os portugueses continuam
desempregados.
Logo, Portugal não saiu da
crise.
P → ¬Q ∴ ¬ P
88. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Dicionário:
P: A ética depende da vontade de Deus.
Q: Algo só é bom porque é desejado por
Deus.
Formalização:
P ↔ Q
¬ Q
∴ ¬ P
(1)
(2)
(3)
TABELA DE VERDADE
P Q P ↔ Q ¬ Q ∴ ¬ P
V V
V F
F V
F F
Argumento:
Regra da bicondicional:
Só é verdadeira se os
seus dois lados tiverem
o mesmo valor de
verdade (as duas falsas
ou duas verdadeiras).
V
V
F
F
O argumento é válido?
Sim, em nenhuma
circunstância
identificamos premissas
verdadeiras e conclusão
falsa. Na última linha
podemos verificar que de
duas premissas
verdadeiras a conclusão
é igualmente verdadeira.
A ética depende da vontade de
Deus, se e só se, algo só é bom
porque é desejado por Deus. Mas
não é verdade que algo só é bom
porque é desejado por Deus. Assim,
a ética não depende da vontade de
Deus.
V
V
V
V
F
F
F
F
P1 P2 Concl.3
89. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Dicionário:
P: Os marcianos são verdes.
Q: Os marcianos são vermelhos.
Formalização:
(1) P V Q
(2) P → ¬Q
(3) ¬ P
(4) ∴ Q
Os marcianos são verdes ou os
marcianos são vermelhos. Se os
marcianos são verdes, então não
são vermelhos. Os marcianos não
são verdes. Logo, os marcianos
são vermelhos.
Argumento:
Vamos construir a tabela de verdade… Com 2 variáveis (P e Q).
(P V Q); (P →¬ Q); ¬P; ∴ Q
90. TABELA DE VERDADE
P Q P V Q → ¬ Q ¬ P ∴ Q
V V
V F
F V
F F
Regra da condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente falsa.
V
V
F
V
O argumento é
válido?
Sim, em nenhuma
circunstância
identificamos
premissas
verdadeiras e
conclusão falsa.
Na quarta linha
podemos verificar
que de duas
premissas
verdadeiras a
conclusão é
igualmente
verdadeira.
V
V
V
V
F
F
F
F
(P V Q); (P →¬ Q); ¬P; ∴ Q
Ordem das operações: 3.º 1.º
Regra da
disjunção:
Uma disjunção
inclusiva só é
falsa se as
proposições
simples que a
compõem forem
ambas falsas.
4.º 2.º
V
V
V
1P 2P 3P 4
CONCL.
F
V
V
F
F
5.º
91. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Dicionário:
P: Os marinheiros viajam de barco.
Q: Os marinheiros enjoam.
R: Os marinheiros atravessam oceanos.
Formalização:
(1) P → (¬Q ∧ R)
(2) Q ∧ ¬ R
(3) ∴ ¬ P
Se os marinheiros viajam de barco,
então, não enjoam e atravessam
oceanos. Os marinheiros enjoam,
embora não atravessem oceanos.
Por conseguinte os marinheiros
não viajam de barco.
Argumento:
Vamos construir a tabela de verdade… Com 3 variáveis (P, Q, R).
P → (¬Q ∧ R); Q ∧ ¬ R; ∴ ¬ P
92. Tabela de verdade:
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Ordem das operações:
1.º 3.º
2.º
F
V
F
F
V
V
V
V
V
F
F
F
F
F
F
F
F
Regra da
conjunção:
Só é falsa se as
proposições que a
compõem forem
ambas falsas.
V
F
Regra da
condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente
falsa.
4.º
F
F
F
F
F
V
V
F
P1 P2 Concl.3
→ (¬Q ∧ R) ¬ R ∴ ¬P
F V
F
F
V
F
V
V
V
O argumento é
válido?
Sim, basta
verificar na 6ª
circunstância
em que as
premissas são
verdadeiras e
a conclusão
também. Em
nenhum outro
caso as
premissas são
verdadeiras e
a conclusão
falsa.
[P → (¬Q ∧ R)]; Q ∧ ¬ R; ∴ ¬ P
¬Q (Q ∧ ¬R)
V
V
F
F
6.º
F
F
V
V
F
V
V
V
5.º
93. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Dicionário:
P: Há conhecimento.
Q: Algumas coisas são conhecidas sem
provas.
R: Nós podemos provar cada premissa
por argumentos prévios infinitamente.
Formalização:
(1) P → (Q V R)
(2) P
(3) ¬ R
(4) ∴ Q
Se há conhecimento, então algumas
coisas são conhecidas sem provas ou
nós podemos provar cada premissa por
argumentos prévios infinitamente. Ora,
há conhecimento. Porém, nós não
podemos provar todas as premissas por
argumentos prévios infinitamente.
Portanto, algumas coisas são
conhecidas sem provas.
Argumento:
Vamos construir a tabela de verdade… Com 3 variáveis (P, Q, R).
P → (Q V R); P; ¬ R, ∴ Q
94. Tabela de verdade:
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Ordem das operações:
1.º 3.º
2.º
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
F
F
F
F
F
F
F
F
5.º
Conectiva com
maior âmbito
Regra da
conjunção:
Só é falsa se as
proposições que a
compõem forem
ambas falsas.
V
V
F
Regra da
condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente
falsa.
4.º
P1 P3 Concl.4
→ Q V R ¬ R ∴ Q
(1) [P → (Q V R)]; (2) P; (3) ¬ R, (4 Concl.) ∴ Q
F
V
V
F
V
V
V
V
V
O argumento é
válido?
Sim, na
segunda linha
temos uma
circunstância
em que tanto
as premissas
como a
conclusão são
verdadeiras.
P
V
V
V
V
F
F
F
F
P2
95. Argumento
-Determinar as condições de verdade das seguintes fórmulas-
Dicionário:
P: Deus existe no pensamento.
Q: Deus existe na realidade.
R: Um ser mais perfeito do que Deus é
concebível.
Formalização:
(1) P
(2) [(P ∧ ¬ Q) → R]
(3) ¬ R
(4) ∴ Q
Deus existe no pensamento. Ora,
se Deus existe no pensamento e
não na realidade, então um ser
mais perfeito do que Deus é
concebível. Mas, não é concebível
um ser mais perfeito do que Deus.
Deste modo, Deus existe na
realidade.
Argumento:
Vamos construir a tabela de verdade… Com 3 variáveis (P, Q, R).
P, [(P ∧ ¬ Q) → R], ¬ R,∴ Q
96. Tabela de verdade:
(1) P, (2) [(P ∧ ¬ Q) → R], (3) ¬ R, (4)∴ Q
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Ordem das operações:
1.º 3.º
2.º
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F
5.º
Regra da
conjunção:
Só é verdadeira se
as proposições
que a compõem
forem ambas
verdadeiras.
V
V
F
F
F
F
F
F
F
Regra da
condicional:
Só é falsa se a
antecedente for
verdadeira e a
consequente
falsa.
F
V
V
V
V
V
V
V
6.º
Conectiva com
maior âmbito 4.º
F
F
F
F
V
V
V
V
P1 P2 P3 Concl.4
P (P ∧ ¬ Q) ¬ Q → ¬ R ∴ Q
97. Tabela de verdade:
(1) P, (2) [(P ∧ ¬ Q) → R], (3) ¬ R, (4)∴ Q
P Q R P (P ∧ ¬ Q) ¬ Q → ¬ R ∴ Q
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Ordem das operações:
1.º 3.º
2.º
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F
5.º
V
V
F
F
F
F
F
F
F
F
V
V
V
V
V
V
V
6.º
Conectiva com
maior âmbito 4.º
F
F
F
F
V
V
V
V
P1 P2 P3 Concl.4
O argumento é
válido?
Sim, não
existe nenhum
caso em que
as premissas
sejam todas
verdadeiras e a
conclusão
falsa.
98. Formas de
Inferência Válida
Para determinar a validade de um argumento basta saber o seguinte: caso as
premissas sejam verdadeiras é impossível que a conclusão seja falsa – ou seja, é
inválido o argumento que apresente premissas verdadeiras e conclusão falsa.
No entanto, nem sempre necessitamos de construir tabelas de verdade para
verificar a validade dos argumentos. Existem formas/fórmulas lógicas que nos
garantem a sua validade. Quais são?
Modus Ponens; Modus Tollens; Silogismo disjuntivo; Silogismo hipotético;
Contraposição e Leis de De Morgan.
99. (1) (P → ¬Q)
(2) P
(3) ∴ ¬Q
(Se – então =
condicional)
(Afirma o antecedente)
(Afirma o consequente)
(1) (A →B)
(2) A
(3)∴ B
1.º exemplo: 3.º exemplo:
2.º exemplo:
(1) [(¬P → (Q → R)]
(2) ¬ P
(3) ∴ (Q → R)
(1) [(P ∧ Q) → (¬ (R V S ) ∧ Q → T)]
(2) (P ∧ Q)
(3) ∴ (¬ (R V S ) ∧ Q → T)
(1) Condicional
(2) Afirma antecedente
(3) Afirma consequente
na conclusão.
Assim, podemos encontrar outras fórmulas
lógicas mais complexas que estão de acordo
com as regras do Modus Ponens, por exemplo:
Em todos os exemplos cumpre-se a
regra do Modus Ponens, preservando
a validade seja em qual caso for:
Regra do Modus Ponens
«Se P, então Q. P. Então, Q.»
100. Se a justiça é respeitada, os
cidadãos cumprem a lei.
A justiça é respeitada.
Logo, os cidadãos cumprem a
lei.
Dicionário:
P: A justiça é respeitada.
Q: Os cidadãos cumprem a lei.
Formalização:
(1) P → Q
(2) P
(3) ∴ Q
Argumento:
O Modus Ponens é uma forma argumentativa válida em
que:
1. A primeira premissa é uma proposição condicional.
2. A segunda premissa afirma o antecedente do
condicional da primeira premissa.
3. A conclusão afirma o consequente.
1ª Premissa = condicional
2ª Premissa = Afirma o antecedente
A Conclusão = Afirma o consequente
Não necessitamos de recorrer a uma
tabela de verdade para demonstrar
a sua validade. Mas para comprovar
que este forma lógica é sempre e
necessariamente válida, vejamos:
Regra do Modus Ponens
101. Se a justiça é respeitada, os
cidadãos cumprem a lei.
A justiça é respeitada.
Logo, os cidadãos cumprem a
lei.
Dicionário:
P: A justiça é respeitada.
Q: Os cidadãos cumprem a lei.
Formalização:
(1) P → Q
(2) P
(3) ∴ Q
Argumento:
O Modus Ponens é uma forma
válida, dado que satisfaz o teste dos
inspetores de circunstâncias – em
nenhuma das circunstâncias as
premissas são verdadeiras e a
conclusão falsa. Sendo que na 1ª
todas as proposições são
verdadeiras.
TABELA DE VERDADE
P Q P → Q P ∴ Q
V V
V F
F V
F F
F
F
F
F
V
V
V
V
V
V
F
V
Regra do Modus Ponens
102. 2.º exemplo:
(1) [(¬P → (Q → R)]
(2) ¬ P
(3) ∴ (Q → R)
Embora não seja necessário recorrer à tabela de verdade para verificar que o argumento é
válido, vejamos se realmente é com o seguinte argumento:
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
1.º 2.º
V
V
V
V
F
V
F
3.º
V
V
V
F
V
V
F
V
V
V
V
V
V
F
F
F
F
P1
¬ P → ∴ Q → R
P2 CONCL.
Como podemos
verificar o
argumento é
válido e
corresponde à
regra do Modus
Ponens.
103. Assim, podemos encontrar outras fórmulas
lógicas mais complexas que estão de acordo
com as regras do Modus Tollens, por exemplo:
(1) (P → ¬Q)
(2) ¬ ¬ Q
(3) ∴ ¬P
(Se – então =
condicional)
(Nega o consequente)
(Nega o antecedente)
(1) (A →B)
(2) ¬ B
(3)∴ ¬ A
1.º exemplo: 3.º exemplo:
2.º exemplo:
(1) [(¬P → (Q → R)]
(2) ¬ ( Q → R)
(3) ∴ ¬ ¬ P
(1) [(P ∧ Q) → (¬ (R V S ) ∧ (Q → T)]
(2) ¬ (¬ (R V S ) ∧ (Q → T)]
(3) ∴ ¬ (P ∧ Q)
(1) Condicional
(2) Nega o consequente
(3) Nega o antecedente
na conclusão.
Em todos os exemplos cumpre-se a
regra do Modus Tollens, preservando
a validade seja em qual caso for:
Regra do Modus Tollens
«Se P, então Q. Não Q. Então, não P.»
(Se – então =
condicional)
(Nega o consequente)
(Nega o antecedente)
104. Se bebo café, fico desperto.
Não fico desperto.
Logo, não bebo café.
Dicionário:
P: Bebo café.
Q: Fico desperto.
Formalização:
(1) P → Q
(2) ¬ Q
(3) ∴ ¬ P
Argumento:
O Modus Tollens é uma forma
argumentativa válida que:
A 1ª premissa é igualmente uma
proposição condicional;
A 2ª premissa é a negação do
consequente da primeira;
E a conclusão a negação do
antecedente.
TABELA DE VERDADE
P Q P → Q ¬ Q ∴ ¬ P
V V
V F
F V
F F
F
V
F
V
F
V
F
V
V
V
F
V
Regra do Modus Tollens
105. (1) P V Q
(2) ¬ P
(3) ∴ Q
(1) (A V B)
(2) ¬ A
(3)∴ B
1.º exemplo: 2.º exemplo:
(1) ¬ (P ∧ Q) V (R V S )
(2) ¬ (R V S )
(3) ∴ ¬ (P ∧ Q)
(1) Disjunção
(2) Nega uma das disjuntas
(3) Afirma a outra disjunta
Em todos os exemplos cumpre-se a
regra do Silogismo Disjuntivo
preservando a validade seja em
qual caso for:
Regra do Silogismo Disjuntivo
1ª P - (Afirma a disjunção)
2ª P - (Nega uma das disjuntas)
Concl. - (Afirma a outra disjunta)
(1) (A V B)
(2) ¬ B
(3)∴ A
(1) P V Q
(2) ¬ Q
(3) ∴ P
OU
OU OU
(1) ¬ (P ∧ Q) V (R V S )
(2) ¬ ¬ (P ∧ Q)
(3) ∴ (R V S )
106. Deus existe ou a vida é
absurda. Ora, Deus não existe.
Daí que a vida seja absurda.
Dicionário:
P: Deus existe.
Q: A vida é absurda.
Formalização:
(1) P v Q
(2) ¬ P
(3) ∴ Q
Argumento:
O Silogismo disjuntivo é uma forma
argumentativa válida que:
A 1ª premissa é disjunção;
A 2ª premissa é a negação de um dos
disjuntos.
E a conclusão a afirmação do outro.
TABELA DE VERDADE
P Q P V Q ¬ P ∴ Q
V V
V F
F V
F F
V
V
F
F
F
F
V
V
V
F
V
V
Regra do Silogismo Disjuntivo
107. (1) A → B
(2) B → C
(3) ∴ A → C
1.º exemplo: 2.º exemplo:
(1) [¬ (P ∧ Q) → (R V ¬ S )]
(2) (R V ¬ S ) → (T → ¬ M)
(3) ∴ ¬ (P ∧ Q) →(T → ¬ M)
(1) Condicional entre duas variáveis
(2) O consequente da 1 premissa implica uma terceira variável
(3) Na conclusão a primeira variável (antecedente da 1ª premissa
implica a consequente da 2 premissa.
Em todos os exemplos cumpre-se a
regra do Silogismo Hipotético
preservando a validade seja em
qual caso for:
1ª P - (A 1ª variável implica uma 2ª)
2ª P - (A 2ª variável implica uma 3ª)
Concl. - (A 1ª variável implica a 3ª)
Regra do Silogismo hipotético
No Silogismo Hipotético se uma
proposição A implica B, e se essa
proposição B implica C, então daqui se
segue que a proposição A implica a C.
(1) P → Q
(2) Q → R
(3) ∴ P → R
108. Se a arte agrada, então é bela.
Se é bela, tem valor.
Logo, se a arte agrada, tem
valor.
Dicionário:
P: A arte agrada.
Q: A arte é bela.
R: A arte tem valor.
Formalização:
(1) P → Q
(2) Q → R
(3) ∴ P → R
Argumento:
O Silogismo hipotético é uma forma argumentativa válida formada por três
variáveis, dispostas na forma que está presente em «formalização»:
(1) P → Q
(2) Q → R
(3) ∴ P → R
Regra do Silogismo Hipotético
109. Se a arte agrada, então é bela. Se é
bela, tem valor.
Logo, se a arte agrada, tem valor.
Dicionário:
P: A arte agrada.
Q: A arte é bela.
R: A arte tem valor.
Formalização:
(1) P → Q
(2) Q → R
(3) ∴ P → R
Argumento:
TABELA DE VERDADE
P Q R P → Q Q → R ∴ P → R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
F
V
F
V
F
V
F
V
V
V
F
V
F
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
Em nenhuma das
circunstâncias se
verifica que de
premissas
verdadeiras a
conclusão é falsa,
assim sendo o
argumento/a
forma lógica é
válida.
Regra do Silogismo Hipotético
110. Exercícios de aplicação
Considerando as premissas abaixo, escreva a conclusão dos argumentos usando uma das formas válidas de
inferências. Em cada um dos casos, indique a regra utilizada.
A) Se eu mantiver a cabeça fria, não falharei este conjuntos de exercícios. É certo que mantenho a
cabeça fria.
Dicionário:
P: Mantenho a cabeça fria.
Q: Falho o conjunto de
exercícios.
Formalização:
(1) P → ¬ Q
(2) P
(3) ∴ ¬ Q
1ª P – condicional
2.º P – afirmação do antecedente
3ª Concl – Afirma o consequente
Tendo em conta as
premissas dadas, a qual
regra de inferência válida
corresponderá?
REGRA DO MODUS PONENS
Conclusão do argumento: Logo, não falharei o conjunto de exercícios. = ¬ Q
111. Exercícios de aplicação
B) Se não ouvir música então não sinto emoção. Neste momento, não é verdade que não sinto
qualquer emoção.
Dicionário:
P: Ouço música.
Q: Sinto emoção.
Formalização:
(1) ¬ P → ¬ Q
(2) ¬ ¬ Q
(3) ∴ ¬ ¬ P
1ª P – Condicional
2.º P – Nega o consequente
3ª Concl – Nega o antecedente
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de
inferência válida corresponderá?
REGRA DO MODUS TOLLENS
Conclusão do argumento: Logo, não é verdade que não ouço música. = ¬¬ P
112. Exercícios de aplicação
C) Falho este exercício ou é verdade que a lógica é uma disciplina fácil. Não falho de forma
alguma o exercício.
Dicionário:
P: Falho o exercício.
Q: A lógica é uma
disciplina fácil.
Formalização:
(1) P V Q
(2) ¬ P
(3) ∴ Q
1ª P – (Afirma a disjunção)
2.º P – Nega uma das disjuntas
3ª Concl – Afirma a outra disjunta
Tendo em conta as
premissas dadas, a qual
regra de inferência válida
corresponderá?
REGRA DO SILOGISMO
DISJUNTIVO
Conclusão do argumento: Logo, a lógica é uma disciplina fácil. = ∴ Q
113. Exercícios de aplicação
D) Se o preço da gasolina subir, as pessoas tenderão a usar menos o automóvel. Se as pessoas
usarem menos o automóvel, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera diminuem.
Dicionário:
P: O preço da gasolina sobe.
Q: As pessoas tendem a usar
menos o automóvel.
R: Os níveis de dióxido de
carbono na atmosfera
diminuem.
Formalização:
(1) P → Q
(2) Q → R
(3) ∴ P → R
1ª P – A 1ª variável implica uma 2ª
2.º P – A 2ª variável implica uma 3ª
3ª Concl – A 1ª variável implica a 3ª
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de
inferência válida corresponderá?
REGRA DO SILOGISMO HIPOTÉTICO
Conclusão do argumento: Logo, se o preço da gasolina subir, então os
níveis de dióxido de carbono na atmosfera diminuem. = ∴ P → R
114. Exercícios de aplicação
E) Se me atraso, então marcam-me falta. Atraso-me.
Dicionário:
P: Atraso-me.
Q: Marcam falta.
Formalização:
(1) P → Q
(2) P
(3) ∴ Q
1ª P – Condicional
2.º P – Afirmação do antecedente
3ª Concl – Afirmação do consequente.
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de
inferência válida corresponderá?
REGRA DO MODUS PONENS
Concl.: Logo, marcam-me falta.
115. Exercícios de aplicação
F) Se choveu, o pátio está molhado. O pátio não está molhado.
Dicionário:
P: Chove.
Q: O pátio está molhado.
Formalização:
(1) P → Q
(2) ¬ Q
(3) ∴ ¬ P
1ª P – Condicional
2.º P – Nega o consequente
3ª Concl – Nega o antecedente
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de
inferência válida corresponderá?
REGRA DO MODUS TOLLENS
Concl.: Não choveu.
116. Exercícios de aplicação
G) Se choveu, o pátio está molhado. Se está molhado, é porque a humidade do ar aumentou
consideravelmente.
Dicionário:
P: Choveu.
Q: O pátio está molhado.
R: A humidade do ar aumenta
consideravelmente.
Formalização:
(1) P → Q
(2) Q → R
(3) ∴ P → R
1ª P – A 1ª variável implica uma 2ª
2.º P – A 2ª variável implica uma 3ª
3ª Concl – A 1ª variável implica a 3ª
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de inferência
válida corresponderá?
REGRA DO SILOGISMO HIPOTÉTICO
Conclusão do argumento: Logo, se choveu, então a humidade do ar
aumentou consideravelmente. = ∴ P → R
117. EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
Regra da Contraposição Leis de De Morgan
Equivalências lógicas são as regras de substituição que se expressam por formas de
raciocínio válidas que permitem substituir uma fórmula por outra que lhe é
logicamente equivalente. A contraposição e as leis de De Morgan são equivalências
lógicas que tornam possível inferir uma fórmula equivalente a partir de outra mantendo
os valores de verdade.
• Negação da Conjunção (1.ª Lei de De Morgan)
• Negação da Disjunção (2.ª Lei de De Morgan)
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA
118. Regra da Contraposição
Se a justiça é respeitada, os
cidadãos cumprem a lei.
Logo, se os cidadãos não
cumprem a lei, a justiça não é
respeitada.
Dicionário:
P: A justiça é
respeitada.
Q: Os cidadãos
cumprem a lei.
Formalização:
Argumento: Argumento:
Se os cidadãos não cumprem a
lei, a justiça não é respeitada.
Logo, se a justiça é respeitada,
os cidadãos cumprem a lei.
A contraposição é uma forma argumentativa válida em que:
A premissa é uma condicional e a conclusão a mesma condicional com as posições do antecedente
e do consequente trocadas e negadas ou vice-versa. Isto significa que as duas proposições possuem
exatamente o mesmo resultado final, em termos de valores de verdade.
Formalização:
(1) P → Q
(2) ∴ ¬ Q → ¬P
(1) ¬ Q → ¬P
(2) ∴ P → Q
OU
119. Regra da Contraposição
Formalização:
Formalização:
(1) P → Q
(2) ∴ ¬ Q → ¬P
(1) ¬ Q → ¬P
(2) ∴ P → Q
OU
P Q P → Q ¬P ¬Q ∴ ¬ Q → ¬P
V V
V F
F V
F F
F
V
V
V V
V
V
F
1.º 2.º
3.º 4.º
F
V
F
F
V
V
F
V
P Q ¬ Q → ¬P ¬Q ¬P ∴ P → Q
V V
V F
F V
F F
F
V
V
F V
V
V
F
1.º 2.º
3.º 4.º
V
V
F
F
V
V
F
V
Formalização:
120. Regra da Dupla Negação
Não é verdade que o conhecimento
não vem da experiência.
Logo, o conhecimento vem da
experiência.
Dicionário:
P: O conhecimento vem da experiência.
Formalização:
(1) ¬ ¬ P
(2) ∴ P
Argumento:
De acordo com a regra da dupla negação se temos como premissa uma proposição duplamente
negada, podemos inferir como conclusão a sua afirmação, e vice-versa. Por isso P e a dupla
negação de P são proposições equivalentes.
Se não é certo que Deus e os anjos não
são os autores do mundo da matéria.
Então é certo que são os autores do
mundo da matéria.
(1) ¬ (¬ P ∧ ¬ Q)
(2) ∴ P ∧ Q
P: Deus é autor do mundo da matéria.
Q: Os anjos são autores do mundo da matéria.
121. Leis de De Morgan
As duas leis têm como finalidade transformar as conjunções em disjunções e vice-versa.
É falso que a justiça seja
respeitada e que haja paz civil.
Logo, a justiça não é
respeitada ou não haverá paz
civil.
Dicionário:
P: A justiça é
respeitada.
Q: Há paz civil.
Formalização:
Argumento: Argumento:
Corresponde à 1ª Lei de De
Morgan –
Negação da conjunção
Formalização:
(1) ¬ (P ∧ Q)
(2) ∴ (¬ P v ¬Q)
OU
(1) ¬ (P v Q)
(2) ∴ (¬ P ∧ ¬Q)
Corresponde à 2 ª Lei de De
Morgan –
Negação da disjunção
É falso que a justiça seja
respeitada ou que haja paz
civil. Logo, a justiça não é
respeitada e não haverá paz
civil.
122. Leis de De Morgan
As duas leis têm como finalidade transformar as conjunções em disjunções e vice-versa.
Formalização:
Corresponde à 1ª Lei de De
Morgan –
Negação da conjunção
Formalização:
(1) ¬ (P ∧ Q)
(2) ∴ (¬ P v ¬Q)
OU (1) ¬ (P v Q)
(2) ∴ (¬ P ∧ ¬Q)
Corresponde à 2 ª Lei de De
Morgan –
Negação da disjunção
Na 1ª Lei de De Morgan:
A 1ª premissa corresponde a uma negação
que abrange uma conjunção;
A conclusão corresponde a uma disjunção
e pela negação isolada de cada uma das
variáveis.
Na 2ª Lei de De Morgan:
A 1ª premissa corresponde a uma negação
que abrange uma disjunção;
A conclusão corresponde a uma conjunção
e pela negação isolada de cada uma das
variáveis.
123. P Q ¬ (P∧Q) (P∧Q) ¬P ¬Q ∴ (¬ P v ¬Q)
V V
V F
F V
F F
F
V
(1) ¬ (P ∧ Q)
(2) ∴ (¬ P v ¬Q)
OU
(1) ¬ (P v Q)
(2) ∴ (¬ P ∧ ¬Q)
P Q ¬(P V Q) PVQ ¬P ¬Q ∴ (¬ P ∧ ¬Q)
V V
V F
F V
F F
V
V
V
F
F
F
V
F
F
F
V
V
F F
V
V
V
F
V
V
V
V
F
F
F
F F
V
V
V V
V
F
F
F
F
F
V
• Ambas as tabelas são válidas, de uma premissa verdadeira não se infere uma conclusão falsa.
1ª Lei de De Morgan –
Negação da conjunção
2ª Lei de De Morgan –
Negação da disjunção
1.º 2.º
3.º
4.º 5.º
1.º 2.º
3.º
4.º 5.º
125. Regras de Inferência válida com aplicação de Leis de De
Morgan
Modus ponens com Leis de De
Morgan
Formalização:
Corresponde à regra do
Modus Ponens e à 2ª Lei
de De Morgan
Negação da disjunção
Formalização:
(P ∧ Q) → ¬ (R V S)
(P ∧ Q)
∴ (¬ R ∧ ¬ S)
(1) ¬ (P ∧ Q) → (R V S)
(2) ¬ (R V S)
(3) (¬ P V ¬ Q)
(1) Condicional
(2) Afirmação do
antecedente
(3) Afirmação do
consequente com
aplicação de
equivalência lógica
2ª Lei de De Morgan
(negação da
disjunção)
Corresponde à regra do
Modus Tollens e à 1ª Lei
de De Morgan
Negação da conjunção
Modus tollens com Leis de De
Morgan
(1) Condicional
(2) Negação do
consequente
(3) Negação do
antecedente com
aplicação de
equivalência lógica
1ª Lei de De Morgan
(negação da
conjunção)
126. Regras de Inferência válida com aplicação de Equivalências Lógicas (Regra da Contraposição)
Modus ponens com
Contraposição
Formalização:
Corresponde à regra do
Modus Ponens e
contraposição.
Formalização:
(P ∧ Q) → (R → S)
(P ∧ Q)
∴ ¬ S → ¬ R
(1) (P → Q) → (R V S)
(2) ¬ (R V S)
(3) ¬ Q → ¬ P
(1) Condicional
(2) Afirmação do
antecedente
(3) Afirmação do
consequente com
aplicação de
equivalência lógica
contraposição
(alteram-se as
posições das
variáveis e nega-se
isoladamente).
Corresponde à regra do
Modus Tollens e
Contraposição
Modus tollens com
Contraposição
(1) Condicional
(2) Negação do
consequente
(3) Negação do
antecedente com
aplicação de
equivalência lógica
contraposição
(alteram-se as
posições das
variáveis e nega-se
isoladamente).
127. Exercícios de aplicação
b) Se chove, o caracol sai.
Dicionário:
P: Chove.
Q: O caracol sai.
Formalização:
(1) P → Q
(2) ∴ ¬ Q → ¬P
1ª P – condicional
2.º Concl. – a mesma condicional
com as posições do antecedente
e do consequente trocadas e
ambas negadas isoladamente.
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de inferência
válida corresponderá?
REGRA DA CONTRAPOSIÇÃO
Conclusão do argumento: Logo, se o caracol não sai, então não chove.
128. Exercícios de aplicação
B)
¬[ (P → Q) ∧ R]
∴ ¬ (P → Q) V ¬ R
Tendo em conta as
premissas dadas, a qual
regra de inferência válida
corresponderá?
LEIS DE DE MORGAN
(NEGAÇÃO DA CONJUNÇÃO)
Identifique as formas de inferência válida presentes nos seguintes argumentos:
C)
(P → Q) V (R ∧ S)
¬ (R ∧ S)
∴ (P → Q)
Tendo em conta as
premissas dadas, a qual
regra de inferência válida
corresponderá?
SILOGISMO DISJUNTIVO
1ª P - (Afirma a disjunção)
2ª P - (Nega uma das disjuntas)
Concl. - (Afirma a outra disjunta)
1ª Lei de De Morgan:
A 1ª premissa corresponde a
uma negação que abrange uma
conjunção;
A conclusão corresponde a uma
disjunção e pela negação
isolada de cada uma das
variáveis.
129. Exercícios de aplicação
a) Se Hitler morreu envenenado, então Hitler suicidou-se, Logo, se Hitler não se suicidou, então
Hitler não morreu envenenado.
Dicionário:
P: Hitler morre envenenado.
Q: Hitler suicida-se.
Formalização:
(1) P → Q
(2) ∴ ¬ Q → ¬ P
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de
inferência válida corresponderá?
REGRA DA CONTRAPOSIÇÃO
Identifique as formas de inferência válida presentes nos seguintes argumentos:
1ª P – condicional
2.º Concl. – a mesma condicional
com as posições do antecedente
e do consequente trocadas e
negadas.
130. Exercícios de aplicação
Dicionário:
P: Ler livros é útil.
Q: Ler livros é interessante.
Formalização:
(1) ¬ (P v Q)
(2) ∴ ¬ P ∧ ¬ Q
Tendo em conta as premissas dadas, a qual regra de
inferência válida corresponderá?
2ª Regra de Lei de De Morgan
O que se segue da afirmação «Não é verdade que é útil ler livros ou interessante.», aplicando uma das
leis de De Morgan?
Na 2ª Lei de De Morgan:
A 1ª premissa corresponde a uma negação
que abrange uma disjunção;
A conclusão corresponde a uma conjunção
e pela negação isolada de cada uma das
variáveis.
Conclusão do argumento: Logo, não é útil ler livros e não é interessante.
131. FORMA DE
INFERÊNCIA VÁLIDA
FORMALIZAÇÃO DA REGRA EXEMPLO
Modus ponens A → B, A ∴ B
Se o dinheiro é papel, então rasga. O dinheiro é papel.
Logo, o dinheiro rasga.
Modus tollens
A → B, ¬ B ∴ ¬ A
Se o dinheiro é papel, então rasga. O dinheiro não
rasga. Logo, o dinheiro não é papel.
Contraposição A → B ∴ ¬ B → ¬A
Se o dinheiro é papel, então rasga. Logo, se o dinheiro
não rasga, então não é papel.
Silogismo
disjuntivo
1. A V B, A ∴ ¬ B
2. A V B, ¬ A ∴ B
1. O dinheiro ou é papel ou rasga. O dinheiro é papel.
Logo, o dinheiro não rasga.
2. O dinheiro ou é papel ou rasga. O dinheiro não é
papel. Logo, o dinheiro rasga.
Silogismo
hipotético
A → B, B → C ∴ A → C
Se o dinheiro é papel, então rasga. Se o dinheiro
rasga, então é lixo. Logo, se o dinheiro é papel, então
é lixo.
Leis de De
Morgan
1. [¬(A ∧ B) → (¬A V ¬B)]
2. ¬(A V B) → (¬A ∧ ¬B)]
1. Afirmar que não é verdade que o dinheiro é
papel e rasga é equivalente a afirmar que o
dinheiro não é papel ou não rasga.
2. Afirmar que não é verdade que o dinheiro é
papel ou rasga é equivalente a afirmar que o
dinheiro não é papel e que não rasga.
132. FALÁCIAS
FORMAIS
Uma falácia é um argumento que aparenta correto mas não o é. Dado que um
argumento tem de ser válido para ser correto, uma das formas de parece correto
sem o ser é parecer que tem uma forma válida sem a ter. Ou seja, uma falácia é um
erro de raciocínio que, muitas vezes, passa despercebido. As falácias formais não
preservam a verdade, uma vez que a estrutura do argumento não garante uma
conclusão verdadeira a partir de premissas verdadeiras.
Frequentemente, as regras do modus ponens e do modus tollens são
indevidamente aplicas, incorrendo-se em erros de raciocínio conhecidos como
falácia da afirmação do consequente e falácia da negação do antecedente.
133. Falácia da Afirmação do Consequente
Se P, então Q. Q. Logo, P
Esta falácia reside na utilização incorreta do modus ponens, ou seja, no facto de se
afirmar o consequente e não o antecedente.
Se estamos em março, o mês tem 31 dias.
O mês tem 31 dias.
Logo, estamos em março.
(1) P → Q
(2) Q
(3) ∴ P
Argumento: Formalização:
Esta forma de inferência é
inválida. Vejamos a partir
da construção de uma
tabela de verdade.
TABELA DE VERDADE
P Q P → Q Q ∴ P
V V
V F
F V
F F
V
F
V
F
V
F
V
F
V
V
F
V
134. Falácia da Negação do Antecedente
Se P, então Q. Não P. Logo, não Q.
Esta falácia reside na utilização incorreta do modus tollens, ou seja, no facto de se ter
negado o antecedente e não o consequente.
Se estamos em março, o mês tem 31 dias.
Não estamos em março.
Logo, o mês não tem 31 dias.
(1) P → Q
(2) ¬ P
(3) ∴ ¬ Q
Argumento: Formalização:
Esta forma de inferência é
inválida. Vejamos a partir
da construção de uma
tabela de verdade.
TABELA DE VERDADE
P Q P → Q ¬ P ∴ ¬ Q
V V
V F
F V
F F
V
V
V
V
F
F
F
F
V
V
F
V
135. Exercícios de aplicação
Considere a forma argumentativa seguinte: (1) (P ∧ Q) → Q
(2) Q
(3) ∴ P ∧ Q
Teste a validade da forma argumentativa, através do método das tabelas de verdade. Caso seja inválida,
identifique a falácia cometida.
P Q P ∧ Q → Q ∴ P∧ Q
V V
V F
F V
F F
V
F
F
F
V
F
V
F
V
F
F
F
V
V
V
V
1.ºP 2.ºP 3. CONCL.
O ARGUMENTO É INVÁLIDO.
Qual é a falácia cometida?
Falácia da afirmação do consequente.
Esta falácia reside na utilização
incorreta do modus ponens, ou
seja, no facto de se afirmar o
consequente e não o antecedente.
136. Exercícios de aplicação
Identifique a forma argumentativa e avalie o argumento seguinte:
Dicionário:
P: O espírito crítico é inerente à
filosofia.
Q: O espírito crítico é essencial ao
homem.
Formalização:
P → Q
¬ P
∴ ¬ Q
P Q
V V
V F
F V
F F
V
V
F
F
V
V
F
V
V
F
V
F
1.ºP 2.ºP 3. CONCL.
Tabela de verdade
¬ P
P → Q ∴ ¬ Q
O ARGUMENTO É INVÁLIDO.
Qual é a falácia cometida?
Falácia da negação do
antecedente.
Esta falácia reside na utilização
incorreta do modus tollens, ou
seja, no facto de se ter negado o
antecedente e não o
consequente.
Argumento:
Se o espírito crítico é inerente à
filosofia, então o espírito critico é
essencial ao homem.
O espírito crítico não é inerente à
filosofia.
Logo, o espírito crítico não é
essencial ao homem.
138. 1. Construa um argumento com a forma modus tollens, cuja conclusão seja «A Rita não foi enganada».
2. Construa um argumento com a forma do silogismo disjuntivo, em que uma das premissas seja «A Rita não foi
enganada».
3. O que se conclui, aplicando a regra do silogismo hipotético, das afirmações «Se conduzires embriagado, vais ter
azar» e «Se tiveres azar, não vais acabar bem o dia»?
4. Construa um argumento com a forma modus ponens, em que uma das premissas seja «O Porto é uma cidade
bonita».
5. Identifique a falácia formal em que se incorre no seguinte argumento, justificando a sua resposta: «Se Lisboa é
uma cidade pequena, é uma cidade bonita. Ora, Lisboa não é uma cidade pequena. Portanto, não é uma cidade
bonita.»
6. Identifique a falácia formal em que se incorre no seguinte argumento, justificando a sua resposta: «Se Lisboa é
uma cidade grande, não é uma cidade bonita. Ora, Lisboa não é uma cidade bonita. Portanto, é uma cidade
grande.»
7. O que se segue da afirmação «Se a prata está cara, então justifica-se vendê-la», aplicando a regra da
contraposição?
139. 1. Construa um argumento com a forma modus tollens, cuja conclusão seja «A Rita não foi enganada».
Dicionário:
P: A Rita é enganada.
Q: A Rita é traída.
Formalização:
P → Q
¬ Q
∴ ¬ P
Argumento:
Se a Rita foi enganada, então a
Rita foi traída. A Rita não foi
traída. Então, a Rita não foi
enganada.
2. Construa um argumento com a forma do silogismo disjuntivo, em que uma das premissas seja «A Saphira
não está a comer».
O Modus Tollens é uma forma
argumentativa válida que:
A 1ª premissa é igualmente uma
proposição condicional;
A 2ª premissa é a negação do
consequente da primeira;
E a conclusão a negação do
antecedente.
Argumento:
A Saphira está a comer ou está a
dormir.
A Saphira não está a comer.
Então, a Saphira está a dormir.
O Silogismo disjuntivo é uma
forma argumentativa válida que:
A 1ª premissa é disjunção;
A 2ª premissa é a negação de um
dos disjuntos.
E a conclusão a afirmação do
outro.
Dicionário:
P: A Saphira está a comer.
Q: A Saphira está a dormir.
Formalização:
P V Q
¬ P
∴ Q
140. 3. O que se conclui, aplicando a regra do silogismo hipotético, das afirmações «Se conduzires embriagado, vais ter
azar» e «Se tiveres azar, não vais acabar bem o dia»?
Dicionário:
P: Conduzo embriagado.
Q: Vou ter azar.
R: Vou acabar bem o dia.
Formalização:
P → Q
Q → ¬ R
∴ P → ¬ R
Argumento:
Se conduzires embriagado, vais ter azar.
Se tiveres azar, não vais acabar bem o
dia. Logo, se conduzires embriagado, não
vais acabar bem o dia.
4. Construa um argumento com a forma modus ponens, em que uma das premissas seja «O Porto é uma cidade
bonita».
Argumento:
Se o Porto é uma cidade bonita,
então vou passar um fim de semana
ao Porto.
O Porto é uma cidade bonita.
Logo, eu vou passar um fim de
semana ao Porto.
Dicionário:
P: O Porto é uma cidade bonita.
Q: Vou passar um fim de
semana ao Porto.
Formalização:
P → Q
P
∴ Q
No Silogismo Hipotético se uma
proposição A implica B, e se essa
proposição B implica C, então daqui
se segue que a proposição A implica a
C.
O Modus Ponens é uma forma
argumentativa válida em que:
1. A primeira premissa é uma proposição
condicional.
2. A segunda premissa afirma o
antecedente do condicional da
primeira premissa.
3. A conclusão afirma o consequente.
141. 5. Identifique a falácia formal em que se incorre no seguinte argumento, justificando a sua resposta: «Se Lisboa é uma
cidade pequena, é uma cidade bonita. Ora, Lisboa não é uma cidade pequena. Portanto não é uma cidade bonita.»
Dicionário:
P: Lisboa é uma cidade
pequena.
Q: Lisboa é uma cidade
bonita.
Formalização:
P → Q
¬ P
∴ ¬ Q
Argumento:
Se Lisboa é uma cidade pequena, é
uma cidade bonita.
Ora, Lisboa não é uma cidade
pequena. Portanto não é uma
cidade bonita.
4. Identifique a falácia formal em que se incorre no seguinte argumento, justificando a sua resposta: «Se Lisboa é uma
cidade grande, não é uma cidade bonita. Ora, Lisboa não é uma cidade bonita. Portanto é uma cidade grande.»
Argumento:
Se Lisboa é uma cidade grande, não é
uma cidade bonita.
Ora, Lisboa não é uma cidade bonita.
Portanto é uma cidade grande.
Dicionário:
P: Lisboa é uma cidade
grande.
Q: Lisboa é uma cidade
bonita.
Formalização:
P → ¬ Q
¬ Q
∴ P
Falácia da Negação do Antecedente
Esta falácia reside na utilização incorreta
do modus tollens, ou seja, no facto de se
ter negado o antecedente e não o
consequente.
Falácia da Afirmação do Consequente
Esta falácia reside na utilização incorreta
do modus ponens, ou seja, no facto de se
afirmar o consequente e não o
antecedente.
142. 8. O que se segue da afirmação «Se a prata está cara, então justifica-se vendê-la», aplicando a regra da
contraposição?
A contraposição é uma forma argumentativa válida em que:
A premissa é uma condicional e a conclusão a mesma condicional com as posições do
antecedente e do consequente trocadas e negadas. Isto significa que as duas proposições
possuem exatamente o mesmo resultado final, em termos de valores de verdade.
Argumento:
Se a prata está cara, então justifica-
se vendê-la.
Logo, se não se justifica vender,
então é porque prata não está cara.
Dicionário:
P: A prata está cara.
Q: Justifica-se vender.
Formalização:
P → Q
∴ ¬ Q → ¬ P