1) O documento discute a morfologia da língua portuguesa, incluindo processos morfológicos de formação de palavras como derivação afixal e não afixal e composição.
2) Também aborda as classes de palavras abertas e fechadas, e suas subclasses, assim como as funções sintáticas ao nível da frase e dentro do grupo verbal e nominal.
3) Fornece exemplos detalhados de cada tópico discutido.
Este documento analisa a representação da amada na lírica de Camões. O poeta retrata a mulher de duas formas: de modo realista, nas redondilhas, seguindo o modelo de Vénus; e de modo idealizado, nos sonetos, seguindo o modelo petrarquista de Laura. Camões combina estes modelos e inova ao elogiar a beleza exótica.
O poeta faz um balanço autobiográfico da sua vida desventurada, atribuindo a culpa aos seus erros, má sorte e amor, que se conjuraram contra ele. Apesar de ter passado por muitas dificuldades, mantém viva a dor das experiências passadas, o que o leva a não querer mais ter esperanças ou ser feliz.
Padre António Vieira prega o "Sermão de Santo António" em São Luís do Maranhão em 1634. No sermão, ele usa uma alegoria comparando os peixes aos homens para criticar os colonos. Ele elogia as virtudes dos peixes como obediência e respeito a Deus, contrastadas com os defeitos dos homens como fúria e obstinação. Vieira planeja "pregar aos peixes" se os homens não ouvirem a mensagem, como fez Santo António.
Este documento fornece contexto histórico e literário sobre a obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Apresenta detalhes sobre o período histórico em que a obra se passa, incluindo a batalha de Alcácer Quibir e a disputa pelo trono português entre liberais e absolutistas. Também resume as características românticas presentes na obra como o sebastianismo, o patriotismo e o uso do escapismo religioso.
Este documento descreve processos de formação de palavras em português, incluindo derivação por prefixação, sufixação ou ambos. Discute composição morfossintática e morfológica. Também aborda conceitos lexicológicos como léxico, vocabulário, expressões idiomáticas e processos irregulares como empréstimo e acrônimo.
O documento descreve três categorias de modalidade em frases: modalidade epistémica (expressão de crença), modalidade deôntica (expressão de obrigação ou permissão) e modalidade apreciativa (expressão de avaliação subjetiva). Cada modalidade pode ser expressa por verbos, advérbios, adjetivos e outros meios linguísticos e transmite um valor modal como certeza, possibilidade, probabilidade, obrigação ou permissão.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Este resumo cobre os principais eventos dos primeiros 16 capítulos do romance "Os Maias". 1) Carlos se apaixona por Maria Eduarda, mas descobre que ela na verdade é Madame Mac Gren e não é casada com Castro Gomes. 2) Dâmaso escreve uma carta anônima para Castro Gomes no Brasil tentando separá-los. 3) Apesar dos problemas, Carlos pede Maria Eduarda em casamento, mas decide esperar até o avô falecer para se casar.
Este documento analisa a representação da amada na lírica de Camões. O poeta retrata a mulher de duas formas: de modo realista, nas redondilhas, seguindo o modelo de Vénus; e de modo idealizado, nos sonetos, seguindo o modelo petrarquista de Laura. Camões combina estes modelos e inova ao elogiar a beleza exótica.
O poeta faz um balanço autobiográfico da sua vida desventurada, atribuindo a culpa aos seus erros, má sorte e amor, que se conjuraram contra ele. Apesar de ter passado por muitas dificuldades, mantém viva a dor das experiências passadas, o que o leva a não querer mais ter esperanças ou ser feliz.
Padre António Vieira prega o "Sermão de Santo António" em São Luís do Maranhão em 1634. No sermão, ele usa uma alegoria comparando os peixes aos homens para criticar os colonos. Ele elogia as virtudes dos peixes como obediência e respeito a Deus, contrastadas com os defeitos dos homens como fúria e obstinação. Vieira planeja "pregar aos peixes" se os homens não ouvirem a mensagem, como fez Santo António.
Este documento fornece contexto histórico e literário sobre a obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Apresenta detalhes sobre o período histórico em que a obra se passa, incluindo a batalha de Alcácer Quibir e a disputa pelo trono português entre liberais e absolutistas. Também resume as características românticas presentes na obra como o sebastianismo, o patriotismo e o uso do escapismo religioso.
Este documento descreve processos de formação de palavras em português, incluindo derivação por prefixação, sufixação ou ambos. Discute composição morfossintática e morfológica. Também aborda conceitos lexicológicos como léxico, vocabulário, expressões idiomáticas e processos irregulares como empréstimo e acrônimo.
O documento descreve três categorias de modalidade em frases: modalidade epistémica (expressão de crença), modalidade deôntica (expressão de obrigação ou permissão) e modalidade apreciativa (expressão de avaliação subjetiva). Cada modalidade pode ser expressa por verbos, advérbios, adjetivos e outros meios linguísticos e transmite um valor modal como certeza, possibilidade, probabilidade, obrigação ou permissão.
1) O documento discute as reflexões do poeta Camões em sua obra épica "Os Lusíadas".
2) Camões critica a sociedade portuguesa por seu desprezo pelas artes e letras e pela ingratidão para com aqueles que louvam Portugal.
3) O poeta também lamenta a decadência de Portugal e alerta para os perigos do materialismo e do mau exercício do poder.
Este resumo cobre os principais eventos dos primeiros 16 capítulos do romance "Os Maias". 1) Carlos se apaixona por Maria Eduarda, mas descobre que ela na verdade é Madame Mac Gren e não é casada com Castro Gomes. 2) Dâmaso escreve uma carta anônima para Castro Gomes no Brasil tentando separá-los. 3) Apesar dos problemas, Carlos pede Maria Eduarda em casamento, mas decide esperar até o avô falecer para se casar.
O documento descreve diferentes recursos expressivos da linguagem literária como a aliteração, assonância, onomatopeia, anáfora e outros como a metáfora, hipérbole, ironia e alegoria que podem ser usados para tornar o texto mais belo ou expressivo.
Este documento descreve o predicativo do complemento direto, que é um elemento que qualifica o complemento direto de certos verbos transitivos. Ele fornece exemplos de verbos que requerem um predicativo do complemento direto e exemplos de frases com esse elemento. Também explica que na voz passiva, o predicativo do complemento direto passa a ser o predicativo do sujeito.
1) O documento descreve diferentes funções sintáticas desempenhadas por constituintes da frase, incluindo sujeito, predicado, complemento, modificador, predicativo e vocativo.
2) São descritos tipos de sujeito e complementos como complemento direto, indireto, oblíquo e agente da passiva.
3) Também são explicados complementos do nome e do adjetivo.
Este documento resume um poema de Camões que critica a ingratidão dos portugueses e seus defeitos. O poeta lamenta os sofrimentos que enfrentou ao escrever sobre os feitos portugueses sem receber reconhecimento. Ele lista os tipos de nobres portugueses indignos, incluindo aqueles que são ambiciosos, corruptos ou aplicam a lei de forma injusta. No final, elogia aqueles que arriscam suas vidas por Deus e pelo rei.
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulosClaudiaSacres
Este documento resume o conteúdo de quatro capítulos de um sermão de Santo António aos peixes. No capítulo 1, o pregador usa argumentos lógicos e exemplos bíblicos para defender seu ponto. No capítulo 2, os peixes são usados como metáfora para criticar os vícios humanos. No capítulo 3, peixes específicos são comparados a Santo António. No capítulo 4, o pregador usa lógica implacável para mostrar como os homens se devoram uns aos outros
1) O documento descreve dois níveis de ação no romance Os Maias: a crónica de costumes e a intriga principal e secundária;
2) A ação do romance tem um cariz trágico devido aos temas do fatalismo e incesto, à importância dada ao destino e aos presságios;
3) Os capítulos I e II resumem a apresentação das personagens e ambientes principais, como a casa Ramalhete e a família Maia, e os acontecimentos iniciais da intriga, incluindo o casamento e problemas de Pedro
Este documento resume um sermão do Padre António Vieira em 1654. Ele critica os peixes por se comerem uns aos outros, com os grandes comendo os pequenos, e por sua ignorância e cegueira. Ele também critica os homens por se comportarem da mesma maneira, se comendo uns aos outros através de várias formas de exploração, e por sua própria ignorância e cegueira.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoRui Oliveira
O documento descreve três tipos de deixis: pessoal, temporal e espacial. A deixis pessoal refere-se ao uso de pronomes para indicar quem fala. A deixis temporal utiliza locuções adverbiais e tempos verbais para indicar quando algo ocorreu. A deixis espacial usa locuções adverbiais para indicar onde algo ocorreu.
O documento fornece um resumo da obra Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Apresenta o contexto histórico e literário do século XIX em Portugal, com ênfase no Romantismo. Fornece também informações sobre a estrutura, linguagem, personagens e enredo da obra, que aborda temas como o patriotismo, o Sebastianismo e a tragédia dos protagonistas.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
O documento descreve os atos ilocutórios, que são os atos linguísticos realizados pelo falante com determinadas intenções em um contexto comunicativo. Fornece exemplos de atos assertivos, diretivos, compromissivos e declarativos, e explica que os declarativos assertivos reúnem objetivos dos declarativos e assertivos, com o interlocutor reconhecendo a autoridade do locutor. Por fim, pede para identificar os atos ilocutórios em exemplos.
O documento discute os conceitos de coesão textual, que se refere aos meios pelos quais um texto liga seus componentes para transmitir corretamente a ideia apresentada. A coesão textual baseia-se na retoma de elementos, articulação da informação e progressão temática por meio de conectores. Ela pode ser gramatical, lexical ou temporal.
O poema descreve o sujeito poético sentado junto ao mar ouvindo seu lamento enquanto interroga as forças da natureza em busca de respostas para suas inquietações, mas só encontra silêncio.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
O autor resume o filme Os Mercenários 2 em três frases:
1) O filme reúne astros da ação dos anos 80 e 90, como Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis, para a alegria dos fãs do gênero.
2) Diferentemente do primeiro filme, Os Mercenários 2 entrega sequências de ação bem feitas e um vilão à altura, além de muitos momentos cômicos.
3) Apesar de a trama não ser o foco, o filme agrada principalmente os fãs
O documento discute os modificadores nominais restritivos e apositivos, explicando que ambos modificam nomes em vez de verbos. Modificadores restritivos limitam o escopo do nome enquanto modificadores apositivos fornecem comentários avaliativos sobre o nome. Exemplos ilustram os diferentes tipos de modificadores nominais.
O documento resume as principais funções sintáticas ao nível da frase e do grupo verbal em português, incluindo o sujeito, predicado, complementos e modificadores. Também aborda testes para identificar complementos e deixis, atos ilocutórios, e as diferenças entre frase simples e complexa.
_Verbo_ conjugações, flexão e subclasses.pptxmanuelaborges
O documento discute os verbos, incluindo suas subclasses, conjugações, flexões e modos. Descreve como os verbos expressam acontecimentos no tempo e constituem o núcleo das frases. Explica subclasses de verbos como principais, copulativos e auxiliares, e como os verbos variam em tempo, modo, número e pessoa através da flexão verbal.
O documento descreve diferentes recursos expressivos da linguagem literária como a aliteração, assonância, onomatopeia, anáfora e outros como a metáfora, hipérbole, ironia e alegoria que podem ser usados para tornar o texto mais belo ou expressivo.
Este documento descreve o predicativo do complemento direto, que é um elemento que qualifica o complemento direto de certos verbos transitivos. Ele fornece exemplos de verbos que requerem um predicativo do complemento direto e exemplos de frases com esse elemento. Também explica que na voz passiva, o predicativo do complemento direto passa a ser o predicativo do sujeito.
1) O documento descreve diferentes funções sintáticas desempenhadas por constituintes da frase, incluindo sujeito, predicado, complemento, modificador, predicativo e vocativo.
2) São descritos tipos de sujeito e complementos como complemento direto, indireto, oblíquo e agente da passiva.
3) Também são explicados complementos do nome e do adjetivo.
Este documento resume um poema de Camões que critica a ingratidão dos portugueses e seus defeitos. O poeta lamenta os sofrimentos que enfrentou ao escrever sobre os feitos portugueses sem receber reconhecimento. Ele lista os tipos de nobres portugueses indignos, incluindo aqueles que são ambiciosos, corruptos ou aplicam a lei de forma injusta. No final, elogia aqueles que arriscam suas vidas por Deus e pelo rei.
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulosClaudiaSacres
Este documento resume o conteúdo de quatro capítulos de um sermão de Santo António aos peixes. No capítulo 1, o pregador usa argumentos lógicos e exemplos bíblicos para defender seu ponto. No capítulo 2, os peixes são usados como metáfora para criticar os vícios humanos. No capítulo 3, peixes específicos são comparados a Santo António. No capítulo 4, o pregador usa lógica implacável para mostrar como os homens se devoram uns aos outros
1) O documento descreve dois níveis de ação no romance Os Maias: a crónica de costumes e a intriga principal e secundária;
2) A ação do romance tem um cariz trágico devido aos temas do fatalismo e incesto, à importância dada ao destino e aos presságios;
3) Os capítulos I e II resumem a apresentação das personagens e ambientes principais, como a casa Ramalhete e a família Maia, e os acontecimentos iniciais da intriga, incluindo o casamento e problemas de Pedro
Este documento resume um sermão do Padre António Vieira em 1654. Ele critica os peixes por se comerem uns aos outros, com os grandes comendo os pequenos, e por sua ignorância e cegueira. Ele também critica os homens por se comportarem da mesma maneira, se comendo uns aos outros através de várias formas de exploração, e por sua própria ignorância e cegueira.
O Padre António Vieira analisa a alegoria do "sal da terra" usada por Jesus, notando que apesar dos muitos pregadores a terra continua corrompida. Ele atribui isto ao facto dos pregadores não cumprirem a sua função de impedir a corrupção das almas ou porque os ouvintes não aceitam a doutrina. Tal como Santo António pregou aos peixes em vez dos homens de Arimino, o Padre Vieira pretende também "pregar aos peixes".
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoRui Oliveira
O documento descreve três tipos de deixis: pessoal, temporal e espacial. A deixis pessoal refere-se ao uso de pronomes para indicar quem fala. A deixis temporal utiliza locuções adverbiais e tempos verbais para indicar quando algo ocorreu. A deixis espacial usa locuções adverbiais para indicar onde algo ocorreu.
O documento fornece um resumo da obra Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Apresenta o contexto histórico e literário do século XIX em Portugal, com ênfase no Romantismo. Fornece também informações sobre a estrutura, linguagem, personagens e enredo da obra, que aborda temas como o patriotismo, o Sebastianismo e a tragédia dos protagonistas.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O documento descreve a estrutura e elementos principais da peça Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Cada ato contém uma exposição no início estabelecendo o contexto, um conflito central, e um desenlace no final. A ação segue a família de Manuel de Sousa Coutinho e explora temas como o destino, superstições e lealdades divididas.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
O documento descreve os atos ilocutórios, que são os atos linguísticos realizados pelo falante com determinadas intenções em um contexto comunicativo. Fornece exemplos de atos assertivos, diretivos, compromissivos e declarativos, e explica que os declarativos assertivos reúnem objetivos dos declarativos e assertivos, com o interlocutor reconhecendo a autoridade do locutor. Por fim, pede para identificar os atos ilocutórios em exemplos.
O documento discute os conceitos de coesão textual, que se refere aos meios pelos quais um texto liga seus componentes para transmitir corretamente a ideia apresentada. A coesão textual baseia-se na retoma de elementos, articulação da informação e progressão temática por meio de conectores. Ela pode ser gramatical, lexical ou temporal.
O poema descreve o sujeito poético sentado junto ao mar ouvindo seu lamento enquanto interroga as forças da natureza em busca de respostas para suas inquietações, mas só encontra silêncio.
Os voadores são repreendidos por quererem ser aves apesar de serem peixes, mostrando presunção e ambição desmedidas. O Padre António Vieira aconselha-os a contentarem-se com o que são, evitando querer mais do que lhes é próprio e arriscando perder o que já têm.
O autor resume o filme Os Mercenários 2 em três frases:
1) O filme reúne astros da ação dos anos 80 e 90, como Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis, para a alegria dos fãs do gênero.
2) Diferentemente do primeiro filme, Os Mercenários 2 entrega sequências de ação bem feitas e um vilão à altura, além de muitos momentos cômicos.
3) Apesar de a trama não ser o foco, o filme agrada principalmente os fãs
O documento discute os modificadores nominais restritivos e apositivos, explicando que ambos modificam nomes em vez de verbos. Modificadores restritivos limitam o escopo do nome enquanto modificadores apositivos fornecem comentários avaliativos sobre o nome. Exemplos ilustram os diferentes tipos de modificadores nominais.
O documento resume as principais funções sintáticas ao nível da frase e do grupo verbal em português, incluindo o sujeito, predicado, complementos e modificadores. Também aborda testes para identificar complementos e deixis, atos ilocutórios, e as diferenças entre frase simples e complexa.
_Verbo_ conjugações, flexão e subclasses.pptxmanuelaborges
O documento discute os verbos, incluindo suas subclasses, conjugações, flexões e modos. Descreve como os verbos expressam acontecimentos no tempo e constituem o núcleo das frases. Explica subclasses de verbos como principais, copulativos e auxiliares, e como os verbos variam em tempo, modo, número e pessoa através da flexão verbal.
O documento descreve os principais processos de formação de palavras em português, incluindo derivação, composição, prefixos e sufixos. A derivação envolve a adição de prefixos ou sufixos a radicais ou palavras primitivas, enquanto a composição junta dois ou mais radicais. Processos secundários como hibridismo, onomatopeia e abreviação também são discutidos. Exemplos ilustram cada processo.
O documento descreve os principais processos de formação de palavras na língua portuguesa: derivação, composição e outros como estrangeirismos e gírias. A derivação ocorre pelo acréscimo de prefixos, sufixos ou ambos a uma palavra-base, alterando ou acrescentando significado. A composição une duas ou mais palavras em uma única. Outros processos incluem empréstimos de outras línguas e gírias populares.
1. O documento discute vários tipos de formação de palavras na língua portuguesa, incluindo derivação, composição, redução, hibridismo, onomatopeia e acrônimos.
2. São descritos processos de derivação como prefixação, sufixação, afixação e derivação parassintética que formam novas palavras a partir de raízes existentes.
3. A composição é explicada como a junção de radicais para formar palavras compostas, enquanto a redução encurta palavras
O documento discute regras gramaticais como concordância, crase, acentuação, ortografia oficial, emprego de classes de palavras, flexão nominal e verbal e emprego de tempos e modos verbais no português brasileiro. O texto fornece exemplos e explicações detalhadas sobre essas regras.
O documento discute os tipos de sujeito, predicado e complementos verbais, incluindo: (1) sujeito simples, composto e oculto; (2) predicado verbal, nominal e verbo-nominal; (3) objeto direto e indireto; e (4) adjuntos adverbiais de tempo, lugar e modo.
O documento discute os principais conceitos de fonologia e fonética, incluindo:
1) A fonologia estuda os fonemas de uma língua como unidades sonoras que criam diferença de significado, enquanto a fonética estuda as variações na realização dos fonemas.
2) Os encontros vocálicos incluem ditongos, tritongos e hiatos. Ditongos combinam vogais e semivogais numa sílaba. Tritongos têm três sons vocálicos numa sílaba. Hiatos separam vogais em
Este documento apresenta as principais classes de palavras da língua portuguesa, incluindo nomes, adjetivos, verbos, advérbios, pronomes, determinantes, quantificadores e conjunções. Fornece exemplos e subclasses para cada uma destas classes gramaticais, explicando suas funções e características morfológicas e sintáticas.
Este documento discute a evolução da língua portuguesa a partir do latim, abordando fenômenos fonéticos, semânticos e de formação de palavras. Apresenta os principais fenômenos fonéticos de adição, queda e permuta de fonemas na passagem do latim para o português e exemplos de evolução semântica. Também explica processos de renovação lexical como neologismos, estrangeirismos e arcaísmos, além de relações lexicais e formas de derivação de pal
Este documento resume três tópicos sobre a gramática portuguesa: 1) graus dos adjetivos, 2) derivação de palavras, 3) conjunções e suas classificações. Também descreve grupos de palavras e funções sintáticas.
1. O documento descreve as principais classes de palavras da língua portuguesa, incluindo nomes, adjetivos, verbos, advérbios e outros. 2. São descritas as subclasses e funções de cada classe de palavras, como os tipos de nomes, verbos e advérbios. 3. O documento fornece exemplos para ilustrar cada classe e subclasses de palavras.
O documento fornece informações sobre a língua portuguesa falada no Brasil, destacando alguns de seus aspectos fonéticos, gramaticais e morfológicos. Aborda termos essenciais da oração, como sujeito, predicado, complementos e adjuntos, além de concordância, regência e classes de palavras.
O documento resume os principais aspectos da morfologia da língua portuguesa, incluindo a classificação de palavras em classes gramaticais e a flexão de substantivos e adjetivos de acordo com número, gênero e grau. Aborda em detalhe a classe dos substantivos, suas subclasses e como se flexionam, além de definir e classificar adjetivos.
O documento descreve as principais classes gramaticais da língua portuguesa, incluindo substantivos, adjetivos e verbos. Apresenta suas definições, classificações e flexões de acordo com número, gênero e outros aspectos gramaticais.
O documento discute as formas nominais do verbo (infinitivo, gerúndio e particípio) e fornece um exemplo de cada uma delas em uma tirinha: o infinitivo "querer", o gerúndio "esperando" e o particípio "aprendido".
O documento discute as regras de concordância verbal no português. Apresenta exemplos de frases corretas e incorretas, e explica as regras de concordância para sujeitos simples e compostos, verbos ser e impessoais.
O documento descreve as principais categorias gramaticais do verbo em português, incluindo tempo, modo, voz, pessoa, número, aspecto e classes de verbos. É fornecida uma explicação detalhada de cada categoria com exemplos ilustrativos.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
2. Gramática Portuguesa 11/10/15
2
Morfologia
Morfologia Flexional
Processos morfológicos de formação de palavras
Palavra Simples
1. Uma palavra simples é uma palavra que não tem nenhum afixo nem sufixo e só tem
um radical.
EX: Peixe, flor, casa...
Palavra complexa:
2. Uma palavra complexa é uma palavra formada por sufixos e afixos.
EX: Peixinho, florista
Radical:
3. O radical é a estrutura que dá o significado à palavra e que é invariável. A partir
deste conseguem-se formar novas palavras.
Forma de base:
4. A forma da base de uma palavra é a estrutura que dá forma a outras palavras. A
forma da base inclui o radical e pode ser chamada só de base.
3. Gramática Portuguesa 11/10/15
3
Afixo:
5. O afixo é o constituinte que ocorre a uma forma de base para dar início a uma nova
palavra:
Sufixos Prefixos
a) Palavras derivadas: solário, solar, soleira, ensolar...
b) Palavras compostas: guarda-sol...
Derivação
Afixal: Associação de um afixo a uma forma de base
1. Prefixação: Prefixo + forma de base
EX: Infeliz, descontente, amoral
2. Sufixação: Forma de base + sufixo
Ex: Simplesmente, felizmente, livraria
4. Gramática Portuguesa 11/10/15
4
3. Prefixação + Sufixação: Podemos tirar o prefixo ou sufixo da palavra sem esta
perder o sentido
Ex: Infelizmente, deslealmente
4. Parassíntese: Não podemos tirar o prefixo nem o sufixo
Ex: Aterrorizar, apodrecer, emagrecer
5. Conversão: Processo de formação de palavras em que se altera a classe gramatical
a que a palavra pertence, não havendo alteração da sua forma
EX: Olhar (verbo)
Olhar (nome)
Não Afixal:
1. Processo de formação de palavras que gera nomes deverbais , acrescentando
marcas de flexão nominal a um radical verbal.
EX: Troc- troca; troco
Composição:
1. Morfológica: Associação de um radical a outro(s) ou a uma ou mais palavras
EX: Cardiovascular
2. Morfossintática: Associação de duas ou mais palavras .
EX: Guarda-noturno
5. Gramática Portuguesa 11/10/15
5
Classes de Palavras
Existem dois tipos: Classes de Palavras Abertas ou
Fechadas
Classes de Palavras Abertas
São as classes que incluem um número ilimitado de palavras.
Nome Verbo
Adjetivo Advérbio
Interjeição
1. Nome
a) Próprio: é o que designa de forma individualizada um ser ou um objeto
distinguindo-o de todos os outros da mesma espécie ou categoria.
EX: Sebastião, Braga, …
b) Comum: é o que designa seres u objetos da mesma espécie ou categoria sem os
individualizar.
EX: barco, vela, mastro, …
Contável Não contável
c) Comum coletivo: é um nome comum no singular que designa um conjunto de
seres ou objetos.
Ex: bando, pinhal, ninhada, …
6. Gramática Portuguesa 11/10/15
6
2. Adjetivo
a) Relacional: Adjetivo que deriva de um nome, não varia em grau e surge após o
nome
EX: As invasões francesas foram muito violentas.
b) Qualificativo: Exprime qualidade, surgindo após o nome
EX: Está um dia lindo.
c) Numeral: Expressa ordem ou sucessão, surgindo antes do nome
3. Verbo:
Verbo Principal
a) Intransitivo: Verbo principal que seleciona um sujeito mas não seleciona
complementos
EX: O Sérgio sorriu.
b) Transitivo direto: Verbo principal que seleciona um sujeito e um complemento
com função sintática de complemento direto
EX: O Pedro comprou um apartamento.
c) Transitivo indireto: Verbo principal que seleciona um sujeito e um complemento
com função sintática de complemento indireto ou de complemento oblíquo
EX: Ele falou-lhe
Ele mora aqui
7. Gramática Portuguesa 11/10/15
7
d) Transitivo direto e indireto: Verbo principal que seleciona um sujeito e dois
complementos com função sintática de complemento direto e de complemento
indireto ou oblíquo.
EX: A Diana comprou um lindo carro àquele vendedor.
Verbo Auxiliar
a) Verbo (ter, ser, haver e ir que se une a uma forma não finita ( infinitivo, particípio
passado e gerúndio), construindo um complexo verbal.
EX: Ele tem estado aqui
Verbo copulativo
a) Verbo que ocorre na frase em que existe um constituinte com a função de sujeito e
o outro com a função de predicativo de sujeito
EX: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, tornar-se
4. Advérbio
a) De predicado: aqui, agora, suavemente, ali
EX: A Inês mora aqui
b) De frase: felizmente, provavelmente
EX: Felizmente não perdi o relógio.
c) Conetivo: porém, consequentemente, primeiro, seguidamente
EX: Primeiro comprei um telemóvel
a) De negação: não
8. Gramática Portuguesa 11/10/15
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EX: Não digas a ninguém o meu segredo
b) De afirmação: sim
EX: Sim, estou feliz!
c) De quantidade e grau: muito, mais, do que
EX: O rapaz é muito atrevido
d) De inclusão e exclusão: só, apenas, somente
EX: Apenas vinte pessoas foram á palestra
e) Interrogativo: onde, quando, porquê
EX: Quando é que tu foste ao apoio de português?
f) Relativo: onde
EX: Não vou onde ele estiver.
5. Interjeição
9. Gramática Portuguesa 11/10/15
9
6. Locução
abaixo de acima de acerca de
a fim de além de a par de
apesar de antes de depois de
ao invés de diante de em fase de
em vez de graças a junto a
junto com junto de à custa de
defronte de através de em via de
de encontro a em frente de em frente a
Classes de Palavras Fechadas
Definido
EX: O
1. Determinante
Indefinido
EX: UM
a) Demonstrativo
EX: Este
b) Relativo
EX: Cujo
10. Gramática Portuguesa 11/10/15
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c) Interrogativo
EX: Qual
d) Possessivo
EX: Meu
e) Indefinido
EX: Certo
2. Pronome
a) Pessoais
EX: EU
b) Relativos
EX: Que
c) Demonstrativos
EX: Isto
d) Interrogativos
EX: Quem
e) Possessivos
11. Gramática Portuguesa 11/10/15
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EX: Nosso
f) Indefinidos
EX: Ninguém
3. Quantificador
a) Numeral
EX: Dois
b) Universal
EX: Todo
c) Existencial
EX: Alguns
d) Interrogativo
EX: Quantos
e) Relativo
EX: Quanto
14. Gramática Portuguesa 11/10/15
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Funções sintáticas ao nível da frase:
1. Sujeito – elemento que controla a concordância, em pessoa e em número,
relativamente ao núcleo. Pode ser:
a. Simples – constituído apenas por um grupo nominal ou por uma frase.
b. Composto – constituído por duas ou mais expressões nominais ou por
duas ou mais frases.
c. Nulo – não está realizado lexicalmente, sendo possível classificá-lo em:
i. Subentendido – quando é possível identificar no contexto o
referente para o qual remete o sufixo flexional.
EX: «[Tu] Querias crescer depressa, aí tens.»
ii. Indeterminado – quando o verbo se encontra na 3ª pessoa do
plural ou do singular, acompanhado, neste último caso, do pronome
pessoal se com valor impessoal, não sendo possível identificar o
referente do sujeito nulo indeterminado, uma vez que não é
definido nem específico.
EX: «Disseram-me que ia chover.»; «Via-se bem que alguns deles
faziam logo as contas.»
iii. Expletivo – ocorre apenas com verbos impessoais.
EX: «Havia já algumas pessoas à sombra dos toldos ou estendidos
ao sol.»
2. Predicado – função sintática desempenhada pelo grupo verbal.
3. Modificador da frase – grupo preposicional (1) ou adverbial (2) que, ao contrário
dos complementos, não sendo selecionados pelo verbo, modificam-no,
acrescentando informação suplementar. Caracterizam-se essencialmente pela sua
grande mobilidade, podendo ocorrer em várias posições da frase.
EX: (1) «O carrinho partiu, com Lourival, por entre a azinhaga.»
(2) «O conselheiro enrolava vagarosamente o seu lenço de seda da
Índia.»
4. Vocativo – constituinte (não obrigatório) que identifica o interlocutor, ocorrendo
em frases imperativas (1), exclamativas (2) e interrogativas (3).
EX: (1) «Fecha a porta, Pedro.»
15. Gramática Portuguesa 11/10/15
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(2) «Dói-me muito o peito, mãe!
(3) «Quando tenho alta, senhor doutor?»
Funções sintáticas internas ao grupo verbal:
1. Complementos – constituintes da frase selecionados pelo verbo:
a. Complemento direto – grupo nominal (1) ou oração substantiva
completiva (2) que pode ser substituído respetivamente pelo pronome
pessoal de 3ª pessoa (o/a, os/as) e pelo pronome demonstrativo átono o.
EX: (1) «Dois homens seguravam o porco.» → «Dois homens
seguravam-no»
(2) «Hão de jurar que não me conhecem.» → «Hão de jurá-lo.»
b. Complemento indireto – grupo preposicional (geralmente introduzido
pela preposição a) que pode ser substituído por um pronome pessoal de 3ª
pessoa (lhe/lhes).
EX: «Perguntem aí ao Gouveia.» → «Perguntem-lhe aí.»
c. Complemento oblíquo – grupo adverbial (1) ou preposicional (2) que, ao
contrário do complemento indireto, não pode ser substituído por um
pronome pessoal (lhe/lhes).
EX: (1) «Faz bem à alma.» →/ «Faz-lhe à alma.»
(2) «Também me lembro do sopro do maçarico.» →/
«Também me lembro-lhe.»
Exemplos de verbos que pedem complemento oblíquo:
a) ir a, vir de, estar em, partir de (nome ou pronome precedido de
preposição; advérbio);
b) comunicar com, concordar com, discordar de, precisar de, necessitar de,
troçar de, casar-se com, divorciar-se de, dispor-se a, arrepender-se de,
interessar-se por (nome ou pronome precedido de preposição).
d. Complemento agente da passiva – grupo preposicional (geralmente
introduzido pela preposição por) que, na frase ativa correspondente, passa
a grupo nominal com função de sujeito.
EX: «Uma Câmara não é eleita pelo povo, é nomeada pelo
Governo.» → «O povo não elege uma Câmara, o Governo nomeia-a.»
2. Predicativos:
16. Gramática Portuguesa 11/10/15
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a. Predicativo do sujeito – grupo nominal (1), adjetival (2), adverbial (3) ou
proposicional (4) ou oração (5) selecionado por um verbo copulativo
(estar, ficar, continuar, parecer, permanecer, revelar-se, ser, tornar-se…) que
atribui uma propriedade ou uma localização (espacial ou temporal) ao
sujeito.
EX: (1) «A mãe era uma criatura desagradável e azeda.»
(2) «Garcia ficou aturdido.»
(3) «Olhe que isto é preciso é que todos fiquem bem.»
(4) «Caeiro era de estatura média.»
(5) «Pensar é estar doente dos olhos.»
b. Predicativo do complemento direto – grupo nominal (1), adjetival (2) ou
preposicional (3), selecionado por um verbo transitivo predicativo (achar,
chamar, considerar, eleger, julgar, nomear, tratar,…) que atribui uma
propriedade ou uma localização (espacial ou temporal) ao complemento
direto.
EX: (1) « […] se o ministro fizer esse ladrão recebedor de
comarca.»
(2) «Todos a achavam simpática.»
(3) «Todos o tinham por tolo.»
3. Modificador do grupo verbal – grupo preposicional (1), adverbial (2) ou oração
subordinada (3) que, ao contrário dos complementos, não sendo selecionados pelo
verbo, modificam-no, acrescentando informação suplementar. Caracterizam-se
essencialmente pela sua grande mobilidade, podendo ocorrer em várias posições
da frase.
EX: (1) «O carrinho partiu, com Lourival, por entre a azinhaga.»
(2) «O conselheiro enrolava vagarosamente o seu lenço de seda da
Índia.»
(3) «Não te posso dar minha filha, porque já não tenho filha.»
Funções sintáticas internas ao grupo nominal:
1. Complemento do nome – grupo preposicional [oracional (1) ou não oracional
(2)] ou, menos frequentemente, adjetival (3) que integra o grupo nominal,
ocorrendo sempre à direita do nome que completa e sendo sempre de
preenchimento opcional.
EX: (1) «Tem curiosidade de saber como é esta pobre máquina por dentro
[…].»
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(2) «Ter pena dele seria como ter pena dum plátano […].»
(3) «A procura turística tem aumentado.»
2. Modificador do nome – função sintática que integra o grupo nominal,
modificando-o através de informações suplementares.
a. Restritivo – grupo preposicional (1), grupo adjetival (2) ou oração relativa
restritiva (3) que modifica o nome, restringindo a sua referência.
EX: (1) «Fechou a porta da cela atrás de si […].»
(2) «De repente, a rapariga loira viu uma criança sair a correr.»
(3) «Há palavras que fazem bater mais depressa o coração
[…].»
b. Apositivo – grupo nominal (1), adjetival (2) ou preposicional (3) ou oração
relativa explicativa (4) que, ao modificarem o nome, não limitam a sua
referência. Na escrita, está sempre separado por vírgulas do nome que
modifica e ocorre normalmente à direita do mesmo.
EX: (1) «Alguma vez a sua Loló, magra e frenética criatura de
olhos verdes, brincara nos jardins dos palacetes […]?»
(2) «Que doença estranha, lenta mas tenaz, matava o Rei?»
(3) «A velha tinha-se dado preparatoriamente um choro, de
grande efeito em corações de viajante.»
(4) «O rapaz, que chegou pelo lado de trás, abriu a cancela de
madeira.»
Funções sintáticas internam ao grupo adjetival:
c. Complemento do adjetivo – grupo preposicional [não oracional (1) ou
oracional (2)] que integra o grupo adjetival, ocorrendo sempre à sua
direita. Não é de preenchimento obrigatório.
EX: (1) «E será o pai feliz com o meu sacrifício?»
(2) «Sou fácil de definir.»
d. Modificador do adjetivo – grupo adverbial que integra o grupo adjetival,
correspondendo a um advérbio colocado à esquerda do adjetivo.
EX: «verão como o elefante se enfrenta com os mais furiosos ventos
contrários.»
19. Gramática Portuguesa 11/10/15
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Lexicologia
Léxico e vocabulário
1. Neologismo: Palavra cujo significante ou cuja relação significante – significado era
inexistente num estádio de língua anterior ao da sua atestação.
2. Arcaísmo: Palavra ou construção cujo uso é considerado antiquado pela
comunidade linguística.
Semântica Lexical- Relações Semânticas entre as
palavras
1. Polissemia: Propriedade semântica característica das palavras ou dos
constituintes morfológicos que possuem mais do que um significado.
EX. Dar á luz
Acender a luz
Relações parte/todo
1. Holonímia: Entre duas palavras pode estabelecer-se uma relação de
significado, em que uma remete para um todo – a palavra holónima – e a outra
é considerada parte daquela – a palavra merónima.
EX: Holónima- corpo
Merónima- braço, coxa
Relações de Hierarquia
20. Gramática Portuguesa 11/10/15
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1. Hiperónimos- Árvore
Flor
2. Hipónimos - Laranjeira
Margarida
Processos irregulares de formação de palavras
1. Empréstimo: Processo de transferência de uma palavra de uma língua para outra
EX: croissant
2. Sigla: Palavra formada através da redução de um grupo de palavras ás suas
iniciais, as quais são pronunciadas de acordo com a designação de cada letra.
EX: RTP, EDP
3. Acrónimo: Palavra formada através da junção de letras pu sílabas inicias de um
grupo de palavras, que se pronuncia como uma palavra só.
EX: ONU (Organização das Nações Unidas), BES ( Banco Espírito Santo)
4. Amálgama: Processo que consiste na criação de uma palavra a partir da junção de
partes de duas ou mais palavras
EX: Informática (informação + automática), Cibernautica (cibernética+ astronauta)
5. Extensão semântica: Processo através do qual uma palavra existente adquireum
novo significado
EX: portal (portão)
Portal (internet)
22. Gramática Portuguesa 11/10/15
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Atos Ilocutórios:
É possível classificar os atos ilocutórios com base nas intenções comunicativas (objetivo
ilocutório) e na função que assumem no contexto da sua enunciação (força ilocutória).
Dois enunciados podem ter o mesmo objetivo ilocutório mas forças ilocutórias distintas.
Por exemplo, uma ordem e um pedido têm o mesmo objetivo ilocutório (levar alguém a
agir), no entanto as suas forças ilocutórias são diferentes, já que o primeiro tem a força
ilocutória de uma ordem e o segundo a de um pedido.
Tipo Objetivo ilocutório
Atos ilocutórios
assertivos
Descrever um determinado estado de coisas e exprimir a
crença na verdade do seu enunciado (1).
Atos ilocutórios
diretivos
Levar o interlocutor* a praticar uma ação futura, que pode ser
de natureza verbal [ato ilocutório diretivo de resposta verbal:
perguntas (2)] ou não verbal [ato ilocutório diretivo de
resposta não verbal (3)].
Atos ilocutórios
compromissivos
Comprometer o locutor*1 relativamente à prática de uma ação
futura (4).
Atos ilocutórios
expressivos
Exprimir o estado psicológico do locutor relativamente ao
conteúdo do seu enunciado, sendo necessário que este seja
sincero naquilo que exprime. Podem ser realizados utilizando
verbos como agradecer (5) ou lamentar (6); frases e
expressões exclamativas com adjetivos valorativos (7) ou
ainda frases exclamativas com verbos de valor afetivo como
adorar (8), gostar, odiar, etc.
Atos ilocutórios
declarativos
Ciar uma nova realidade, capacidade que lhe advém do seu
estatuto institucional (9).
* → a quem a frase se dirige
* → quem anuncia a frase
EX: (1) «Não percebo esta matéria.» (2) «O que pensas deste filme?»
(3) «Conduz mais devagar!» (4) «Prometo que estarei lá.»
(5) «Obrigada pela folha» (6) «Lamento o atraso.»
(7) «Boa noite!» (8) «Adoro viajar!»
(9) «Declaro-vos marido e mulher
23. Gramática Portuguesa 11/10/15
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Marcadores Discursivos
1. Os marcadores discursivos são unidades linguísticas invariáveis que permitem
estabelecer conexões entre enunciados, de modo a construir um discurso coeso e
coerente.
Designação Função Marcadores discursivos
Estruturação da
informação
ordenar a informação
por um lado, por outro lado, em primeiro lugar,
após, antes, depois, em seguida, seguidamente,
até que, por último, para concluir…
Reformuladores
reformular o discurso,
explicando-o ou
retificando-o
ou seja, isto é, quer dizer, por outras palavras,
quer dizer, ou melhor, dizendo melhor, ou
antes, como se pode ver, é o caso de, como
vimos, quer isto dizer, significa isto que, não se
pense que, pelo que referi anteriormente
Operadores
discursivos
reforçar e concretizar
ideias
de facto, na verdade, na realidade, com efeito,
por exemplo, efetivamente, note-se que, atente-
se em, repare-se, veja-se, mais concretamente,
é evidente que, a meu ver, estou em crer que,
em nosso entender, certamente, decerto, com
toda a certeza, naturalmente, evidentemente,
com isto (não), pretendemos, por outras
palavras, ou melhor, ou seja, em resumo, em
suma
Marcadores
conversacionais
ou fáticos
gerir a relação entre os
interlocutores
ouve, olha, presta atenção
24. Gramática Portuguesa 11/10/15
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Conetores discursivos
1. Os conetores ou articuladores têm como função articular, conectar, ligar grupos de
palavras; unir frases simples, formando frases complexas; estabelecer nexos
lógicos entre períodos e parágrafos, de modo a construir textos coesos e coerentes.
Designação Função Articuladores / Conetores do discurso
Aditivos
agrupar, adicionar ideias,
segmentos, sequências,
informação
e, nem (negativa), bem como, não só… mas
também, além disso, mais ainda, igualmente, ainda
Alternativos /
Exclusão
apresentar opções,
alternativas
ou, ou… ou, ora… ora, seja… seja, alternativamente,
em alternativa, opcionalmente
Contrastivos
indicar uma oposição, um
contraste
mas, porém, todavia, contudo, no entanto,
contrariamente, pelo contrário
Concessivos
negar o efeito, a conclusão
exprimir uma concessão
embora, ainda que, mesmo que, conquanto, apesar
de, malgrado, não obstante, mesmo assim, ainda
assim
Temporais
exprimir relações de tempo
entre os segmentos do texto /
discurso
quando, mal, assim que, logo que, enquanto,
entretanto, depois que, desde que, antes de, mais
tarde, ao mesmo tempo
Finais
traduzir o fim, a intenção, o
objetivo
para (que), a fim de, a fim de que, de modo / forma
a, com o objetivo de
Comparativos exprimir uma comparação
como, tal como, assim como, bem como, também,
mais / menos do que
Causais exprimir a causa, a razão
porque, visto que, dado que, como, uma vez que, já
que
Condicionais
introduzir hipóteses ou
condições
se, caso, desde que, a não ser que, contanto que
Consecutivos
exprimir a ideia de
consequência, resultado,
efeito
por isso, daí que, de tal forma… que, tanto… que,
tal… que, tão… que
Conclusivas
expressar uma conclusão,
uma inferência (dedução
lógica a partir do já exposto)
portanto, assim, logo, por conseguinte, concluindo,
para concluir, em conclusão, em consequência, daí,
então, deste modo, por isso, por este motivo
Completivos
completar o sentido do núcleo
do grupo verbal
que, se, para
Confirmativos ou
exemplificativos
documentar
exemplificar
por exemplo, a ilustrar, documentando,
exemplificando
25. Gramática Portuguesa 11/10/15
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Figuras de Estilo
A nível fónico:
1. Aliteração – repetição de sons consonânticos em sílabas próximas. (O
vento vago voltou);
2. Assonância – repetição intencional dos mesmos sons vocálicos (À tona de
águas paradas);
A nível sintático:
1. Anáfora – repetição de uma ou mais palavras no início de uma frase, de um
membro de frase ou de um verbo (nem rei nem lei, nem paz nem guerra);
2. Anástrofe – alteração da ordem direta da frase devido à anteposição de
um complemento ou à deslocação de uma palavra (Às horas em que um
frio vento passa);
3. Assíndeto – supressão da partícula de ligação (Grécia, Roma, cristandade,
Europa);
4. Enumeração – acumulação ou inventariação de elementos da mesma
natureza (Mas o melhor do são as crianças/flores, música, o luar e o sol);
5. Hipérbato – transposição da ordem normal das palavras de uma oração,
donde resulta a separação dos elementos constituintes de um sintagma
(Súbdita a frase o busca);
6. Paralelismo de construção – repetição da estrutura frásica para
memorizar ou destacar ideias (Três vezes do leme as mãos ergueu,/Três
vezes ao leme as reprendeu);
7. Polissíndeto – repetição do elemento de ligação entre frases ou palavras
(E com as mãos e os pés/ E com o nariz e a boca).
A nível interpretativo:
1. Antítese – apresentação de dois conceitos opostos (Julguei que isto era o
fim e afinal é o princípio);
2. Antonomásia – substituição de um nome próprio por uma palavra ou
expressão que o designem de modo inconfundível (Cessem do sábio grego
e do Troiano);
3. Apóstrofe/invocação – interpelação, chamamento de alguém ou de algo
personificado (Ó céu! Ó campo! Ó canção!);
4. Comparação – relação de semelhança entre duas ideias usando uma
partícula comparativa ou verbos como «parecer», «assemelhar-se» (O meu
olhar é nítido como um girassol);
26. Gramática Portuguesa 11/10/15
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5. Disfemismo – apresentação, de forma violenta, de uma ideia que pode ser
expressa de forma suave (Cheiro que não ofende estes narizes, habituados,
que estão ao churrasco do auto de fé);
6. Eufemismo – expressão, de uma ideia chocante, de uma forma suave
(quando a fogueira se apagar tens de te ir embora [= morrer]);
7. Gradação – encadeamento, disposição de palavras/ideias segundo uma
ordem crescente ou decrescente (Sagaz consumidora conhecida/de
fazendas, de Reinos e de Impérios);
8. Hipérbole – exagero da realidade (corre um rio sem fim);
9. Hipálage – transferência de uma impressão causada por um ser para outro
ser, ao qual logicamente não pertence, mas que se encontra relacionado
com o primeiro. (No plaino abandonado.)
10. Interrogação – pergunta retórica que não pretende obter resposta, mas
enfatizar a questão (Quem vem viver a verdade/Que morrer D. Sebastião?);
11. Ironia – afirmação que pretende sugerir ou insinuar o contrário;
12. Metáfora – comparação de dois conceitos sem utilização da partícula
comparativa (Numa onda de alegria);
13. Metonímia – utilização de um vocábulo em vez de outro, com o qual tem
uma relação de contiguidade (o continente pelo conteúdo; o autor pela
obra, por exemplo: Estou a estudar Camões);
14. Oximoro – expressão que inclui contradição (São coisas vestindo nadas);
15. Perífrase – utilização de muitas palavras para dizer o que pode ser
expresso por poucas (Pelo neto gentil do velho Atlante [= Mercúrio]);
16. Personificação – atribuição de qualidades ou de comportamentos
humanos a seres inanimados ou a animais (Quando uma nuvem passa a
mão por cima da luz);
17. Pleonasmo – repetição da mesma ideia (Vi, claramente visto, o lume
vivo);
18. Sinédoque – expressão do todo pela parte ou da parte pelo todo, do
singular pelo plural, do plural pelo singular, do género pelo indivíduo (Vós,
ó novo temor da maura lança [= exército mouro]);
19. Sinestesia – expressão simultânea de sensações diferentes (Brancura
quente da calçada).