Reforma protestante um resumo dos principais movimentosCarlos132Silva
Há de se afirmar, e de forma categórica, que o tema central de toda a Reforma Protestante do século XVI é o da liberdade. Portanto, diante de tal constatação, torna-se imperativo conhecer um pouco sobre a Reforma, como movimento fundamentalmente “religioso”, porém, com profundas consequências sociais, institucionais, políticas, econômicas e culturais. O propósito do estudo em foco é lançar um olhar histórico-analítico sobre o período da Reforma Protestante, considerando seu pano de fundo, de forma bastante concisa, especificamente suas bases e condições políticas, econômicas, culturais, sociais e religiosas através dos principais expoentes da reforma: os pré-reformadores, os reformadores propriamente ditos e os movimentos (contrarreforma, luteranismo, calvinismo e anglicanismo).
Os legados da reforma protestante 1 de 9Pedro Siena
31 de outubro de 1517, quase 500 anos atrás, Martinho Lutero, através da publicação de suas 95 teses na porta do Igreja do Castelo de Wittemberg protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Avaliaremos o impacto destas teses no pensamento da igreja e da sociedade naquele momento, bem como, nesta nossa geração.
pps preparado com o objetivo de partilhar em meu blog com os vários pregadores e professores de Escola Dominical sobre o tema da Reforma Protestante. Ele está sendo postado às vesperas dos 493 anos da celebração do evento para servir como subsídio para elaboração de sermões ou aulas da escola dominical.
1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
Reforma protestante um resumo dos principais movimentosCarlos132Silva
Há de se afirmar, e de forma categórica, que o tema central de toda a Reforma Protestante do século XVI é o da liberdade. Portanto, diante de tal constatação, torna-se imperativo conhecer um pouco sobre a Reforma, como movimento fundamentalmente “religioso”, porém, com profundas consequências sociais, institucionais, políticas, econômicas e culturais. O propósito do estudo em foco é lançar um olhar histórico-analítico sobre o período da Reforma Protestante, considerando seu pano de fundo, de forma bastante concisa, especificamente suas bases e condições políticas, econômicas, culturais, sociais e religiosas através dos principais expoentes da reforma: os pré-reformadores, os reformadores propriamente ditos e os movimentos (contrarreforma, luteranismo, calvinismo e anglicanismo).
Os legados da reforma protestante 1 de 9Pedro Siena
31 de outubro de 1517, quase 500 anos atrás, Martinho Lutero, através da publicação de suas 95 teses na porta do Igreja do Castelo de Wittemberg protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Avaliaremos o impacto destas teses no pensamento da igreja e da sociedade naquele momento, bem como, nesta nossa geração.
pps preparado com o objetivo de partilhar em meu blog com os vários pregadores e professores de Escola Dominical sobre o tema da Reforma Protestante. Ele está sendo postado às vesperas dos 493 anos da celebração do evento para servir como subsídio para elaboração de sermões ou aulas da escola dominical.
1. Reforma Protestante e Contra-Reforma:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista
2. A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
3. Causas da Reforma:
Desenvolvimento do comércio e da burguesia: a Igreja condenava a acumulação de riquezas e a livre empresa. Os burgueses desejavam uma Igreja que aprovasse a obtenção de lucros.
Formação dos Estados Nacionais: muitos reis apoiavam a Reforma para livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos.
Renascimento: a releitura dos textos do Antigo e do Novo Testamento propiciou uma comparação entre os ensinamentos de Cristo e as doutrinas da Igreja Católica. A idéia de Santo Agostinho de salvação pela fé passou a ser defendida pelos humanistas.
Crise na igreja católica: apegada aos bens materiais, a Igreja recorria a práticas abusivas, como a simonia (comércio de objetos religiosos), a venda de cargos eclesiásticos e a venda de indulgências (perdão dos pecados sob pagamento em espécie).
Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, influenciado pela obra de Santo Agostinho, construiu em 1517 uma doutrina própria. Publicou 95 teses atacando a venda de indulgências e expondo uma nova doutrina. Rejeitou a hierarquia religiosa, o celibato e o uso do latim nos cultos. Manteve apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia. No caso da comunhão, porém, rejeita o conceito de que o pão e o vinho se transformavam no corpo e sangue de Cristo, mantendo-o apenas como um rito simbólico
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
Aula sobre as Reformas Religiosas do Século XVI para o 3º Ano do Colégio Militar de Brasília. É permitido o uso do material, desde que a fonte seja citada.
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatalSamir Isac Dantas
Antes da Reforma Protestante, houveram eventos que são de extrema importância para se entender como estava a decadência espiritual de uma igreja dominada pelo Estado!
É preciso conhecer a vida de alguns homens que fizeram a diferença para resgatar o verdadeiro evangelho de Cristo.
Aula sobre as reformas protestantes e católica do século XVI. Prioritariamente, para os alunos e alunas do 1º Ano do colégio Militar de Brasília. Se você quiser utilizar, sem problema, só cite a fonte.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
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3. “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes de vós.” [Jo 15,18]“Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.” [Mt 10,34ss] REFORMA E CONTRA-REFORMA
4. PEDRO VALDO (1140 – 1218), de Lyon Pregava a pobreza e a simplicidade. Atacava os excessos da corte pontifícia e dogmas católicos como o Purgatório e a transubstanciação. Seus seguidores, os valdenses (“pobres de Lyon” ou “pobres de Deus”), aderiam à pobreza voluntária, à pregação leiga e à observância estrita da Bíblia, cujo NT foi traduzido para o Franco-Provençal por iniciativa de Valdo. Suas idéias foram condenadas pelos 3º e 4º Concílios de Latrão (1179 e 1215). Valdo foi excomungado pelo Papa Lúcio III. REFORMA E CONTRA-REFORMA
5. JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire Queria a Bíblia traduzida para o inglês (uma motivação nacionalista, já que o povo era analfabeto e o latim era de uso corrente no meio acadêmico). Defendia que o poder régio também provinha de Deus, logo, os bispos ingleses recebiam sua autoridade do rei, não do Papa (um pré-anglicanismo). “O cristão não precisa de Roma ou de Avignon, pois Deus está em toda parte... Nosso Papa é Cristo ... A verdadeira autoridade emana da Bíblia, que contém o suficiente para governar o mundo”. REFORMA E CONTRA-REFORMA
6. JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire Combateu as ordens religiosas (chamava-as de seitas). Na Boêmia, seus ensinamentos colocaram os hussitas contra os monges, fazendo com que os bens dos monastérios caíssem nas mãos dos senhores feudais. Aceitava uma Igreja sem autoridade visível: líderes naturais, contudo, poderiam surgir aqui ou ali. Rejeitava a transubstanciação, o purgatório, as indulgências e a infabilidade papal. Foi considerado herético pelo Concílio de Constança (1415 – 1416), que também condenou Hus. REFORMA E CONTRA-REFORMA
7. JAN HUS (1369 - 1415), de Husinec Seguiu a linha de Wycliff, acrescentando o combate ao sacerdócio (“O crente não precisa da mediação sacramental ou eclesial para comunicar-se com Deus”). Foi considerado herético e condenado pelo Concílio de Constança (1415 – 1416). Morreu na fogueira. REFORMA E CONTRA-REFORMA
8. A ALEMANHA nos tempos de Lutero Próspera, mas mergulhada numa anarquia política (400 estados) A figura do Sacro Império era quase formal. O poder dividia-se entre os príncipes e a burguesia A burguesia, fortificada pela riqueza das cidades, rivalizava com os seus suseranos Nobreza e clero ricos, povo pobre: pesada carga de impostos, foros, rendas... Pouca instrução religiosa do povo, geralmente inclinado à superstição REFORMA E CONTRA-REFORMA
9. A ALEMANHA nos tempos de Lutero Sentimento anti-Roma disseminado na elite, fruto de um nacionalismo germânico Os bens da Igreja despertavam a cobiça em príncipes e fidalgos arruinados Após a morte do imperador Maximiliano, assume Carlos V, protagonista do saque a Roma, em 1527 Disseminação de novas idéias por meio de uma imprensa vigorosa REFORMA E CONTRA-REFORMA
11. MARTINHO LUTERO Nascido em 1483, em Eisleben , onde morreu em 1546. Graduou-se em teologia na Universidade de Erfurt (1502), onde obteve o grau de mestre (1505). Após sobreviver a uma tempestade, deixou a universidade e tornou-se monge agostiniano, onde tornou-se sacerdote. Em 1508, começa a lecionar na Universidade de Wittenberg, onde obtém o doutorado em teologia, em 1512. REFORMA E CONTRA-REFORMA
12. MARTINHO LUTERO 1516 e 1517 – Controvérsia das indulgências Proferiu sermões contra as indulgências e afixa na porta da capela do castelo de Wittenberg, suas 95 teses, para promover um debate sobre o assunto. REFORMA E CONTRA-REFORMA
13. MARTINHO LUTERO 1518– Contestação da autoridade do Papa Em sua luta contra a doutrina das indulgências e do purgatório, contesta a bula Unigenitus, do Papa Clemente VI (1343), que dava suporte à doutrina atacada. Colocou-se, então, contra o papado, alegando que não fazia parte essencial da Igreja fundada por Cristo , passando a ser considerado um herege. Lutero pedia a realização de um concílio para discutir o tema. REFORMA E CONTRA-REFORMA
14. MARTINHO LUTERO 1519 e 1520 – Afastamento da Igreja Frustrada a tentativa de Carlos X de resolver a questão amistosamente, Lutero aprofunda a cisão, ao defender que o primado dado por Cristo a Pedro não teria transmitido aos seus sucessores. Disputa de Leipzig, com Johann Eck. Com o sucesso de suas idéias, alarga a distância da ortodoxia, fixando um novo conceito de igreja e dos sacramentos (atribuía à Eucaristia o poder de perdoar os pecados, entre outros). A justificação somente pela fé. REFORMA E CONTRA-REFORMA
15. MARTINHO LUTERO 1520 – Um caminho sem volta Protegido pelos príncipes alemães, Lutero abraça idéias antes defendidas por Hus e chama o Papa de anticristo. Propõe medidas drásticas aos príncipes, como supressão do celibato para os padres, destituição do poder temporal do Papa, o reconhecimento de um governo secular, a abolição das rendas do Papa. Nova teologia dos sacramentos: transubstanciação sim, sacrifício não; batismo eficaz somente com a fé; crisma, matrimônio e unção dos enfermos não são sacramentos. REFORMA E CONTRA-REFORMA
16. MARTINHO LUTERO 1521 – A excomunhão Expirado o prazo dado pelo Papa para que se retratasse, Lutero queima a bula papal (ExsurgeDomini), tendo sido excomungado em 1521. Ante a Dieta de Worms, teria dito: “Estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável." REFORMA E CONTRA-REFORMA
17. MARTINHO LUTERO 1521 – O exílio no Castelo de Wartburg Após seu posicionamento ante a Dieta de Worms, Frederico, o Sábio (príncipe-eleitor da Saxônia) providencia o seqüestro de Lutero, para protegê-lo. Em Wartburg, Lutero traduz a Bíblia para o alemão e elabora os pontos de sua reforma e de sua doutrina (justificação somente pela fé, relativização da confissão, mudança no cânon da missa, retirando o seu caráter imolatório, etc.). REFORMA E CONTRA-REFORMA
18. MARTINHO LUTERO 1523 – Abandono do celibato Casa-se com uma ex-feira cisterciense, Catarina vonBora, reforçando a pregação contrária ao celibato dos padres, movimento crescente entre o clero revoltoso alemão. Constitui família: seis filhos. O seu casamento com uma religiosa selou definitivamente sua ruptura com a Igreja Católica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
19. MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 – Revolução dos camponeses Liderados por Münzer, os camponeses rebelaram-se contra os nobres, tendo sido vencidos pelo duqre de Lorena, que ordenou a execução de 20 mil camponeses rendidos. Lutero escreveu aos príncipes exortando-os a massacrar os revoltosos: “Exterminai, decapitai, que todo aquele que puder, trate de agir!” Até o fim da vida, Lutero foi atormentado pela idéia de que a revolta foi fomentada por sua pregação. REFORMA E CONTRA-REFORMA
20. MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 – Revolução dos camponeses Após a “traição” de Lutero, os camponeses abraçaram a indiferença do cuisregio, eiusreligio, facilitando a futura imposição da fé luterana aos seus domínios pelos príncipes alemães. A revolta camponesa levou Lutero a modificar sua visão de igreja, abandonando um modelo anárquico, por outro fundado na ordem visível materializada nos príncipes. REFORMA E CONTRA-REFORMA
21. MARTINHO LUTERO 1530 – Augsburgo: A Confissão Luterana Melanchthon redige a Confissão, que fixa os pontos da Reforma, que guarda muitos pontos da fé católica, mas afasta-se quanto ao livre-arbítrio do homem, a desnecessidade das obras para a justificação, o livre exame das sagradas escrituras. A fé de Augsburgo transtorna a teologia dos sacramentos e submete os estados alemães a uma fé que não é mais a católica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
22.
23. Sobre o sacerdócio: “imprime o sinal da besta nos padres”
24. sobre ter celebrado a missa por 15 anos: “seria melhor eu ter-me tornado um rufião”
25. sobre os judeus: “bestas negras”Morreu em 1546. REFORMA E CONTRA-REFORMA
26. JOÃO CALVINO Nascido em Noyon, em 1509 – morto em Genebra, em 1564. Foi o “Lutero dos franceses”. Se Lutero foi o defensor da liberdade germânica , Calvino seria o precursor de Descartes. Em 1521, muda-se para Paris, para estudar. Em 1529, atendendo a pedido de seu pai, começa a estudar Direito em Orleans. Em 1532, obtém o doutorado. Sua conversão à fé protestante: entre 1532 e 1534. Nesse ínterim, ele sai de Paris, fugindo de perseguições a protestantes. REFORMA E CONTRA-REFORMA
27. JOÃO CALVINO 1524 – Publica a "Psychopannychia, untraitésurlesommeil de l'âme“, uma obra contra a crença da mortalidade da alma, pregada por Lutero. Foi sua primeira obra de cunho religioso. 1534 – Cartazes apócrifos são colados nas ruas contra o caráter sacrificial da missa católica. As autoridades francesas reagem com execuções de heréticos nas fogueiras. 1535 – Olivétan, protestante e primo de Calvino, traduz a Bíblia para o francês, direto do hebraico e do grego. REFORMA E CONTRA-REFORMA
28. JOÃO CALVINO 1536 - InstitutioreligionisChristianae. Calvino dirige-se ao rei Francisco I, defendendo a Reforma. Critica a vida religiosa (compara os mosteiros a bordéis) e ataca o rito da missa como idólatra. Calvino chega em Genebra, no auge da rebelião protestante. Profanação de hóstias, proibição de missas, etc. Participa de debates com católicos, após o que foi acusado de heresia em Berna. 1538 – Calvino deixa Genebra, após conflitos com protestantes locais e refugia-se em Estrasburgo. Lá, fixa os pontos de sua doutrina teológica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
29. JOÃO CALVINO 1540 – Casa-se com uma ex-anabatista, com quem tem 2 filhos. 1541 – Volta a Genebra, onde instaura um regime teocrático., com a criação de um tribunal (Consistório) com o objetivo de julgar as condutas individuais “de acordo com a Palavra de Deus”. A excomunhão é a pena mais grave, que poderia levar à prisão, à tortura, ao banimento e à execução. Os nomes de batismo somente poderiam ser aqueles presentes na Bíblia. Toda a pompa e o luxo são extirpados. REFORMA E CONTRA-REFORMA
30. JOÃO CALVINO 1542 – Genebra cresce com imigrantes protestantes advindos da França. 1553 – execução de Miguel Servet na fogueira, por heresia, em Genebra. 1555 – Reação contra Calvino em Genebra. Protestantes franceses dominam o Consistório e esmagam a oposição genebrina, capitaneada por Perrin (Enfants de Genève). Prisões e execuções dos revoltosos: cadáveres esquartejados expostos nas ruas de Genebra. 1564 – Morte do heresiarca. REFORMA E CONTRA-REFORMA
31. DESDOBRAMENTOS TRÁGICOS Imposição do protestantismo em países cujos reinantes aderiram à nova doutrina: estados alemães e escandinavos, partes da Suíça, Países Baixos, etc. O Anglicanismo (a partir da excomunhão de Henrique VIII, em 1533): fruto do pensamento de Wycliff, ficou posteriormente exposto ao protestantismo calvinista, sob Eduardo VI (1547 – 1533). Guerras religiosas na França: massacre dos valdenses (1546); o Calvinismo torna-se um partido, na França; Massacre de São Bartolomeu (1572). REFORMA E CONTRA-REFORMA
32. DANOS À FÉ Deus sim, Cristo sim, Igreja não. A fé sem obras salva. O livre exame das Escrituras. A desnecessidade dos sacramentos. A predestinação dos maus ao Inferno. O determinismo calvinista. REFORMA E CONTRA-REFORMA
33. CONCÍLIO DE TRENTO(1545 a 1563) REFORMA E CONTRA-REFORMA
34. CONCÍLIO DE TRENTO(1545 a 1563) Convocado pelo Papa Paulo III, para definir os pontos fundamentais da fé católica em face dos erros da Reforma Protestante. Organizou a vida da Igreja e fixou a doutrina católica em relação à salvação, aos sacramentos e a liturgia. Refutou os desvios do protestantismo e unificou a liturgia da missa latina, afastando as especificidades dos ritos locais. Aprofunda a doutrina da justificação e do pecado original. Detém-se sobre a remissão das penas temporais dos pecados (questões suscitadas pelas indulgências). REFORMA E CONTRA-REFORMA
35. CONCÍLIO DE TRENTO(1545 a 1563) 1º Período (1545-48) — Decretos sobre a Sagrada Escritura e Tradição, o pecado original, a justificação e os sete sacramentos em geral e vários decretos disciplinares. 2º Período (1551-52) — Decretos sobre os sacramentos, particularmente sobre a eucaristia , a penitência e a extrema-unção. 3º Período (1562-63) — Decretos doutrinais, mas sobretudo decretos eficazes para a reforma da Igreja. REFORMA E CONTRA-REFORMA