Desde os tempos de D. João I que que as relações luso-ingleses influenciaram o desenvolvimento da cidade do Porto além-fronteiras. A relação dos ingleses e do Reino Unido com a cidade Invicta teve o seu ponto alto com incremento do comércio do Vinho do Porto. AUTOR Artur Filipe dos Santos artur.filipe@uvigo.es www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com   Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista. Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal). Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. https://www.facebook.com/arturfilipe.santos https://twitter.com/arturfilipesant https://politicsandflags.wordpress.com https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com http://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com https://pt.linkedin.com/pub/artur-filipe-dos-santos/1a/aa9/b09 http://pt.slideshare.net/arturfilipesantos http://www.doyoubuzz.com/artur-filipe-dos-santos http://orcid.org/0000-0002-5635-0531 http://uvigo.academia.edu/ArturFilipedosSantos

1. Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos

2. A COMUNIDADE BRITÂNICA
DO PORTO (Aula 1)
Artur Filipe dos Santos
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
The British Community of Oporto (1st Lesson)

3. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
3
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es

4. • Desde os tempos de D.
João I que que as
relações luso-ingleses
influenciaram o
desenvolvimento da
cidade do Porto além-
fronteiras.
4
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
O casamento de D. João I com D. Filipa de
Lencastre

5. • A relação dos ingleses e
do Reino Unido com a
cidade Invicta teve o seu
ponto alto com
incremento do comércio
do Vinho do Porto.
5
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

6. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
6

7. • As relações de Portugal
com a Inglaterra têm
mais de oito séculos de
existência.
7
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

8. • Foram muitos os tratados
e os acordos luso-
britânicos, de aliança e
comerciais, que ao longo
dos anos foram
celebrados e retificados.
8
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

9. • Duas das alianças
culminaram com os
célebres casamentos de
D. João com D. Filipe de
Lencastre, em 1387, na
Sé do Porto e de D.
Catarina de Bragança
com Carlos II de
Inglaterra em 1661.
9
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

10. • Mas o primeiro tratado
de cariz comercial, data
de 1294, no reinado de D.
Dinis, entre Eduardo I de
Inglaterra e os
mercadores portugueses,
alguns deles da cidade do
Porto.
10
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

11. • Em 1353 outro tratado
ficou célebre por dar a
conhecer ao mundo o
hábil mercador Afonso
Martins Alho.
11
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

12. • Foi escolhido para ser
procurador do concelho.
Foi, contudo, ao serviço do
país que Afonso Martins
Alho se notabilizou. D.
Afonso IV enviou-o a
Londres, à Corte de
Eduardo III, em 1352, para
negociar e firmar o
primeiro tratado comercial
anglo-luso.
12
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

13. • Voltou a Londres para a
celebração do tratado de
comércio, assinado a 20
de Outubro de 1353.
Afonso Martins Alho foi
tão hábil nas suas
negociações que
associada a ele se
popularizou a expressão
"fino que nem um alho".
13
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

14. • E até 1580 as relações luso-britânicas pautaram-se pelo
domínio português, mercê do prestígio alcançado por
Portugal com as suas descobertas, a sua marinha e as suas
vastas possessões. O poderio naval inglês ainda não tinha
despertado.
14
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

15. Na imagem: Planisfério de Cantino, de 1502 (Módena, Biblioteca
Estense). Inovação exclusivamente Portuguesa, introdução de
escala de latitudes na navegação astronómica levou à criação de
um novo tipo de carta, em projecção cilíndrica quadrada, de que
este planisfério é o exemplar mais antigo que se conhece.
15
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

16. • As relações do Porto com
a Inglaterra, já na Baixa
Idade Média, são
testemunhadas por
algumas construções da
época - velhas casas na
rua da Reboleira e em
Redemoinhos, nas
traseiras da Sé, talvez a
mais antiga.
16
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Construído numa das ruas mais típicas e antigas da
cidade, é um excelente exemplo da arquitectura civil
do fim de Idade média, tem aspetos que podem faze
lo remontar ao século XVI, os portais são góticos.
Fonte: Wikipedia

17. • No burgo portuense, em
meados do séc. XIV, a
cidade e o concelho
conheciam um
progressivo
desenvolvimento
económico.
17
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Estaleiro Naval de Lordelo do Ouro, Séc. XIV

18. • Mas nos séculos XIII e XIV
o número de mercadores
do norte da Europa em
Portugal era pequeno
quando comparado com
o número de mercadores
portuguese no
estrangeiro.
18
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Rua Nova dos Mercadores, Lisboa
Pintura do séc. XVI

19. • Os panos ingleses
aumentaram sem cessar,
tanto em número como
em preços.
19
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

20. O Casamento Real
• A 1 de novembro de
1366 D. João I encontra-
se, na Ponte do Mouro,
com o Duque de
Lencastre e estes firmam
um tratado de aliança e
amizade.
20
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
João de Gante, Duque de Lancaster
E D. João I, Rei de Portugal

21. O Casamento Real
• O Duque contaria com o
apoio militar contra o rei
de Castela, ficando
ajustado o casamento do
rei português com a sua
filha primogénita D.
Filipa de Lencastre.
21
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

22. • Ainda segundo o tratado,
o Duque dotava a filha
com uma parte do Reino
de Castela, que seria
incorporada no de
Portugal. O casamento foi
celebrado a 2 de
fevereiro do ano
seguinte, na Sé do Porto.
22
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

23. • A influência inglesa,
que já se fazia sentir
na corte, viu-se
reforçada pela acção
da rainha e dos
súbditos que a
acompanharam.
23
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Estátua de D. Filipa de Lencastre
no Padrão dos Descobrimentos, Lisboa
Desenho de Cottinelli Telmo e
escultura de Leopoldo de Almeida.

24. • Numa sociedade
marcadamente
patriarcal, D. Filipa
parece ter tido
alguma influência na
vida política.
24
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Túmulo de D. João I e D.Filipa de Lencastre
Mosteiro da Batalha

25. • A correspondência que
manteve com Inglaterra,
intercedendo em favor de
protegidos seus, ou o papel
que desempenhou no
casamento de D. Beatriz
com Thomas FitzAlan, 12º
Conde de Arundel, Sussex,
sul de Inglaterra,
contribuíram para o
fortalecimento da aliança
luso-britânica.
25
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
D. Beatriz, filha de D. João I

26. Henrique, neto do
Duque de Lencastre
• A 4 de Março de 1394
nasce no Porto o
Infante D. Henrique, o
Navegador, 3º filho de
D. João I e de D. Filipa
de Lencastre, e neto
de João de Gant.
26
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

27. • A formação obtida durante
a sua juventude revela uma
forte influência dos seus
progenitores; a mãe
contribuiu na sua educação
religiosa e moral, enquanto
o pai lhe transmitiu o gosto
pela vida ativa, tal como, a
equitação, os exercícios
cinegéticos e a prática dos
torneios a cavalo.
27
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

28. • Destas duas
componentes irá o
príncipe receber
estímulo para o
projeto dos
Descobrimentos, que
veio a revolucionar a
História da
Humanidade.
28
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Estátua do Infante D. Henrique.
Padrão dos Descobrimentos, Lisboa

29. • O vinho português,
originário do Minho, foi o
primeiro a ser exportado
para a ilhas britânicas e
era conhecido em
Inglaterra como "tinto de
Portugal" mas era
exportado do porto de
Viana.
29
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
História do Comércio com
os ingleses

30. • A primeira notícia de
remessa para Inglaterra
por um inglês data de
1651.
30
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Excelente bibliografia para saber mais sobre a
história do vinho do Porto:
Martins, João Paulo (2011). O Prazer do Vinho do Porto. Porto: Leya

31. • O seu nome era Richard Perez e exportou
então 56 pipas que mandar comprar acima
Douro.
31
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

32. • A primeira
exportação de vinhos
para Inglaterra
registada na
Alfândega do Porto
data de 1678 e foi de
408 pipas.
32
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Antiga Alfândega do Porto, atual
Casa do Infante
Imagem de finais do séc. XIX

33. • Para Inglaterra, além
do vinho eram
exportados muitos
outros produtos, tais
como sal, frutas,
açúcar, mel,
especiarias, cera,
cortiça.
33
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
O Porto em 1789, gravura de Teodoro
Maldonaldo

34. • Eram importadas
matérias primas e
produtos
manufacturados.
34
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
"Perspectiva das margens do Rio Douro
subindo-se para a Cidade do Porto." S/d (1ª
metade do séc. XIX). Arquivo da APDL.

35. • Em 1648 no Porto, o comércio, com excepção de alguns
sectores, como o do bacalhau, que até aquela data
tinha sido dominado pelos mercadores nacionais,
estava então, na sua maior parte, em mãos
estrangeiras, principalmente britânicas, cidadãos
estabelecidos em Portugal em número crescente.
35
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

36. • Em particular o comércio
do vinho e o dos azeites
foi deixado praticamente
livre aos ingleses, por
ordem de D. Pedro II ao
Senado e Câmara do
Porto, em Carta Régia de
11 de Dezembro de 1693
36
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

37. • O grande produto do século XVIII foi o vinho do
Porto, que propiciou, juntamente com o import-
export de produtos do Continente e do Brasil, em
navios britânicos, a presença na cidade de uma
próspera e influente comunidade mercantil
britânica.
37
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

38. • E no século XIX os
negociantes britânicos
continuavam a ser uma
classe poderosa, pesem
as invasões, as revoluções
e a liberalização do
comércio de vinhos.
38
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

39. • Os súbditos de Sua Majestade, instalados no
Porto desde há muito, tiveram um papel
determinante na vida social da cidade e no
comércio do vinho.
39
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

40. • De facto, estão ligados à
sua comercialização e à
melhoria das suas
qualidades e
características, o qual se
tornou, deste modo, um
produto apreciado em
todo o mundo.
40
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

41. • A maioria dos ingleses,
residentes no burgo
portuense, eram
negociantes que se
dedicavam a enviar para
Inglaterra o vinho
comprado na região do
Douro.
41
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
A história da Taylor’s começa em
1692 com a chegada a Portugal de
um comerciante inglês chamado Job
Bearsley.

42. • No entanto, a sua
actividade contemplava a
importação de artigos
ligados ao comércio
vinicola, como por exemplo
aguardente, destinada a
fortificação de vinhos,
aduelas, provenientes do
Canadá, e arcos de ferro,
indispensáveis, tanto à
manufactura como à
reparação das pipas.
42
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

43. • A emigração inglesa para
Portugal foi sempre muito
numerosa. Em Lisboa e
depois no Porto tiveram
importantes Feitorias, que
espelhava a dimensão dos
seus negócios,
nomeadamente no Vinho
do Porto e no Vinho da
Madeira (séculos XVIII/XIX).
43
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Feitoria Inglesa do Porto

44. • A influência inglesa que
desde meados do século
XVII se vinha fazendo
sentir, é reforçada pelo
Tratado de Methuen e
com a produção e
comercialização de Vinho
do Porto.
44
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
O nome do Tratado de Methuen
Remete para John Methuen
diplomata inglês negociador do
famoso tratado entre Inglaterra e
Portugal que leva seu nome,
assinado em 1703

45. O Tratado de Methuen
• Em 1703 é assinado, em Lisboa, o
Tratado de Methuen, um acordo
comercial entre Portugal e
Inglaterra, o qual estabelecia que a
entrada de tecidos ingleses
passaria a ser admitida em Portugal
e que os vinhos portugueses
gozariam de um regime de favor
em Inglaterra, pagando apenas dois
terços das tarifas então impostas
aos franceses.
45
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

46. O VINHO DO PORTO
• Este vinho deve a sua fama a
um feliz acaso: dois ingleses
com o intuito de o
conservarem adicionaram-lhe
aguardente, tendo-o
transformado num precioso
néctar que, passado pouco
tempo, se havia de tornar
mundialmente conhecido.
46
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
O processo de obtenção deste licor
levanta polémica quanto a quem
“descobriu” a fórmula que originou tão
magnífica bebida. Produtores ingleses
pretendem que a origem data do séc.
XVII , quando os mercadores britânicos
adicionaram brandy ao vinho da região
do Douro, para que não azedasse.

47. • As características deste
excelente vinho devem-
se, também,
naturalmente, às
condições
geomorfológicas da sua
região de origem, as
encostas xistosas do Alto
Douro.
47
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
No entanto outros defendem que o
processo que caracteriza a obtenção do
Vinho do Porto, já era conhecido na
época dos descobrimentos, portanto,
bem antes da comercialização dos
ingleses.

48. • No XVII assiste-se à
expansão do comércio
do Vinho do Porto
devido, essencialmente,
ao aumento das
importações inglesas.
48
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

49. • As elevadas taxas
impostas ao vinho de
Bordéus, que se
exportava para
Inglaterra, fizeram com
que o rei Carlos II
decretasse o embargo à
importação destes
vinhos.
49
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

50. • Forçados a procurar novos
fornecedores, os comerciantes
de Plymouth, Bristol e Londres
descobrem os vinhos do Vale
do Douro e, favorecidos pelo
tratado de Methuen, que
estabelecera tarifas especiais
para os Vinhos do Porto
destinados ao mercado inglês,
instalam as suas agências
comerciais na cidade do Porto.
50
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

51. • Nesta época consolida-se a prática da
aguardentação dos Vinhos do Douro. Inicialmente,
o Vinho do Douro era seco e encorpado, aromático
e com uma graduação alcoólica natural bastante
elevada.
51
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

52. • Para ajudar o vinho a
suportar as grandes
travessias marítimas,
procedia-se à adição de
aguardente vínica.
52
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

53. • Verificou-se então que,
ao interromper a
fermentação natural, o
vinho perdia alguma da
sua acidez e conservava
parte dos açúcares do
mosto, adquirindo maior
delicadeza e
intensificando-se o
aroma.
53
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto

54. • Nascia o Vinho do Porto. Em 1757, o Marquês
de Pombal manda delimitar as vinhas do Vale
do Douro, criando e regulamentando a primeira
Região Vinícola Demarcada do mundo.
54
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
História do Porto

55. Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
55

56. • Uma sugestão bibliográfica:
• “The Port-Wine Stain”
(“ Mancha de Vinho do Porto)
de Norman Lock
56
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
História do Porto
A Comunidade Britânica do Porto

57. Fontes Bibliogáficas
• https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/27374/2/jorgeribeirodouro1
2000098229.pdf
• http://www.e-cultura.sapo.pt/artigo/19277
• http://www.stjamesoporto.org/atourofthebritishcemetery.
htm
• http://www.stjamesoporto.org/thechurchanditshistory.htm
• http://www.cwgc.org/find-a-
cemetery/cemetery/2086510/Oporto%20(St.%20James)%2
0British%20Churchyard
• http://www.queirozportela.com/cemet.htm
• http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1486.pdf
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
57
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto

58. Fontes Bibliogáficas
• https://www.wook.pt/livro/a-comunidade-
britanica-no-porto-maria-guilhermina-bessa-
goncalves/170291
• http://www.igogo.pt/british-church-of-saint-
james-igreja-do-ingleses/
• http://www.porto.pt/noticias/st.-james-no-x-
ciclo-cultural-dos-cemiterios
• http://www.visitporto.travel/MaisPorto/Pagin
as/Cidade/Cidade.aspx?artigo=173
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
58
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto

59. Fontes Bibliogáficas
• https://www.publico.pt/local/noticia/o-cemiterio-
britanico-podera-ser-uma-uma-perola-do-porto-
1702467
• http://www.ecumenismoporto.org/index.php?option=
com_contact&view=contact&id=10:igreja-anglicana-
de-st-james-porto&catid=84&Itemid=465
• http://www.cnc.pt/artigo/3244
• http://historiauniversal.forumeiros.com/t911-afonso-
martins-alho
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Clube_dos_Ingles
es
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
59
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto

60. Fontes Bibliogáficas
• http://historiauniversal.forumeiros.com/t911-
afonso-martins-alho
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Clube_dos_
Ingleses
• http://www.visitporto.travel/MaisPorto/Paginas/
Cidade/artigo.aspx?artigo=150
• http://www.notapositiva.com/
• http://www.taylor.pt/pt/o-que-e-o-vinho-do-
porto/historia/origens/
• http://www.vortexmag.net/quem-criou-o-vinho-
do-porto-portugueses-ou-ingleses/
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
60
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto

61. Créditos Fotográficos
• www.pt.slideshare.net
• www.frasesdavida.wordpress.com
• www.oportoencanta.com
• www.douroultratrail.com
• www.jn.pt
• www.dinheirovivo.pt
• www.wsj.com
• www.feelporto.com
• www.tovi.blogs.sapo.pt
61

62. Créditos Fotográficos
• historia5alustosa.blogs.sapo.pt
• www.enjoyhopewellvalleywines.co
m
• www.geocities.ws
• www.horntip.com
• www.wikiwand.com
• maltez.info
• www.geocaching.com
• www.monarquiaportuguesa.blogs.sa
po.pt
• www.pt.wikipedia.org
• www.galeria-de-
artistas.blogspot.com
• http://www.cm-porto.pt/historia-
da-cidade
• www.publico.pt
• www.marinhadeguerraportugues
a.blogspot.com
• www.voyagevirtuel.com
• www.patrimoniocultural.pt
• www.estoriasdahistoria12.blogsp
ot.com
• www.calem.pt
• www.taylors.pt
• www.jmbd1945.blogspot.com
• www.visitporto.pt
62

63. 63
Grato pela
sua atenção
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.artursantos.no.sapo.pt

64. Artur Filipe dos Santos – Blogues e Redes Sociais
https://www.facebook.com/arturfilipe.santos
https://twitter.com/arturfilipesant
https://politicsandflags.wordpress.com
https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com
http://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com
https://pt.linkedin.com/pub/artur-filipe-dos-santos/1a/aa9/b09
http://pt.slideshare.net/arturfilipesantos
http://www.doyoubuzz.com/artur-filipe-dos-santos
http://orcid.org/0000-0002-5635-0531
http://uvigo.academia.edu/ArturFilipedosSantos
HASHTAGS: #arturfilipedossantos; #patrimoniomundial; #historiadoporto; #patrimoniocultural, #caminodesantiago;
#patrimoniodahumanidade; #uscontemporanea; #vexilologia; #protocolo; #cerimonial
Facebook
Twitter
Wordpress
Wordpress
Blogia
Linkedin
Slideshare
Doyobuzz
ORCID
Academia.edu