O documento descreve a história da Torre da Marca, uma torre medieval localizada na cidade do Porto, Portugal. A torre foi construída no século XIV e passou por várias alterações ao longo dos séculos, servindo como residência de nobres famílias. No século XVIII, foi associada a um palácio construído pelos Marqueses de Terena. Posteriormente, a torre abrigou o paço episcopal da Diocese do Porto e atualmente abriga a Fundação SPES.
Fortaleza de Valença
Está numa das maiores e mais bem conservadas fortalezas do mundo. Aqui sente-se a história de Portugal e Espanha e da Europa, numa Fortaleza viva e multicultural e candidata a Património da Humanidade.
Fortaleza de Valença
Está numa das maiores e mais bem conservadas fortalezas do mundo. Aqui sente-se a história de Portugal e Espanha e da Europa, numa Fortaleza viva e multicultural e candidata a Património da Humanidade.
Tavira, o Marquês de Pombal e a fábrica de TapeçariasJosé Mesquita
A acção política do marquês de Pombal na 2ª metade do séc. XVIII teve como objectivo a centralização do poder no Estado-Pessoa. Porém, quase em simultâneo, desenvolveu iniciativas de fomento económico que, em grande parte, contribuíram para um vasto programa de reformas, quer na organização da administração pública, quer no ordenamento social, introduzindo ideias e projectos que se assemelham, em certa medida, à revolução iluminista. O fomento do sector industrial foi um dos sectores de maior sucesso e grande dinamismo económico durante o seu consulado. A cidade de Tavira foi contemplada com o apoio à instalação de uma unidade fabril dedicada à produção de tapeçarias. Razões de vária ordem, nomeadamente o afastamento do Marquês do poder, contribuíram para o insucesso mercantil e encerramento desta unidade industrial, única em toda a História do Algarve.
Trabalho de investigação sobre a preservação das terras de degredo mais de um século depois de terem sido extintos os Coutos de homiziados em Portugal. O Algarve, e nomeadamente a vila de Castro Marim, foi uma das primeiras regiões de Portugal a receber cartas de Couto para obstar ao fenómeno socioeconómico do ermamento demográfico.
Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do séc. XIXJosé Mesquita
O Algarve na primeira metade deste século mantinha uma estrutura económica muito semelhante à do século passado. Quer isto dizer que os alicerces da sua economia regional permaneciam ainda assentes na agricultura, na pesca e indústria conserveira, no pequeno comércio e na manufactura artesanal. Todavia, a escassez dos recursos hidrográficos e as descontinuidades geomorfológicas, que numa espécie de anfiteatro decrescem de Norte para Sul, geraram assimetrias de desenvolvimento que mantiveram a serra adstrita a uma economia de subsistência, enquanto o litoral progredia no aumento da produção agro-industrial, na diversificação da oferta e na senda duma economia de mercado, ainda que incipiente.
Artigo científico sobre a importância da Etnoeconomia do Algarve nos primórdios do século XX. Conferência proferida em homenagem ao Prof. Doutor Manuel Viegas Guerreiro.
Felipa de Sousa, algarvia condenada na Inquisição pelo "pecado nefando da sod...José Mesquita
O suplício e a humilhação pública infligidos a Felipa de Sousa, pelo horrendo Tribunal do Santo Ofício, não podem ser esquecidos, merecendo ser sempre rememorado como algo que avilta e indigna a liberdade de género, que oblitera a opção sexual, que agride a tolerância e impede a integração social, que, em suma, impossibilita o direito à diferença. Foi através do sacrifício de muitas mulheres que, como Felipa de Sousa, sofreram a opressão sexista e foram ostracizadas ou estigmatizadas devido às suas opções sexuais, que as mentalidades avançaram no sentido da tolerância, da integração e do reformismo no mundo.
Felizmente, na civilização ocidental o processo histórico avançou no sentido da conquista das liberdades e direitos individuais – desde a luta do sufragismo e do feminismo até à igualdade plena de género. Todavia, é de todos sabido que ainda existem por esse mundo muitas centenas de milhões de mulheres, que se sentem privadas da sua liberdade sexual e da sua opção de género. É para essas mulheres, que nunca puderam revelar o seu desejo nem expressar livremente a sua preferência sexual, que escrevi este artigo, personificando na memória de Felipa de Sousa, uma homenagem a todas as mulheres dos cinco continentes que ainda não desfrutam do direito de poderem expressar livremente as suas afeições, as suas preferências sexuais e o livre arbítrio no amor. A 18 de Dezembro de 1591, em Salvador da Bahia – uma das mais ricas e mais prósperas cidades do Brasil –, os esbirros da Inquisição após persistente interrogatório, conseguiram obter da cristã-velha, Paula de Siqueira, de 38 anos de idade, a denúncia de haver praticado o “abominável pecado nefando” da «sodomia foeminarum», isto é, o sacrilégio da contranatura, com uma mulher de 35 anos, chamada Felipa de Sousa, natural de Tavira, no reino do Algarve. Deste modo, tão imprevisto quanto surpreendente, emergiu ao conhecimento público o primeiro caso de perseguição sexual e de condenação da prática de lesbianismo pelo Tribunal do Santo Ofício em terras de Vera Cruz. A singularidade deste tipo de flagício herético, o modo como o processo foi dirimido pelo Inquisidor, e sobretudo o facto da principal vítima ser uma mulher algarvia, de quem se ignorava a própria existência, mas que é hoje um símbolo universal da liberdade de género e da opção sexual, levou-me a escrever este trabalho, não apenas por curiosidade académica, mas também por solidariedade com os que sofrem a exclusão, o opróbrio e o estigma da diferença.
Já sabemos que há várias maneiras de conhecer a cidade do Porto. Existem vários locais para ver o Porto nas alturas, de perto e de longe. Conheça-os neste trabalho apresentado no âmbito da cadeira de História da Cidade e dos Monumentos Portuenses, da Universidade Sénior Contemporânea, lecionada pelo Prof. Artur Filipe dos Santos
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online.
Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses fe...Artur Filipe dos Santos
Dos Santos, Artur Filipe (2014). “Manual de Hlistoria de Porto”. Porto: Edições Universidade Sénior Contemporânea, ISBN: 978-989-99005-0-9
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Tavira, o Marquês de Pombal e a fábrica de TapeçariasJosé Mesquita
A acção política do marquês de Pombal na 2ª metade do séc. XVIII teve como objectivo a centralização do poder no Estado-Pessoa. Porém, quase em simultâneo, desenvolveu iniciativas de fomento económico que, em grande parte, contribuíram para um vasto programa de reformas, quer na organização da administração pública, quer no ordenamento social, introduzindo ideias e projectos que se assemelham, em certa medida, à revolução iluminista. O fomento do sector industrial foi um dos sectores de maior sucesso e grande dinamismo económico durante o seu consulado. A cidade de Tavira foi contemplada com o apoio à instalação de uma unidade fabril dedicada à produção de tapeçarias. Razões de vária ordem, nomeadamente o afastamento do Marquês do poder, contribuíram para o insucesso mercantil e encerramento desta unidade industrial, única em toda a História do Algarve.
Trabalho de investigação sobre a preservação das terras de degredo mais de um século depois de terem sido extintos os Coutos de homiziados em Portugal. O Algarve, e nomeadamente a vila de Castro Marim, foi uma das primeiras regiões de Portugal a receber cartas de Couto para obstar ao fenómeno socioeconómico do ermamento demográfico.
Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do séc. XIXJosé Mesquita
O Algarve na primeira metade deste século mantinha uma estrutura económica muito semelhante à do século passado. Quer isto dizer que os alicerces da sua economia regional permaneciam ainda assentes na agricultura, na pesca e indústria conserveira, no pequeno comércio e na manufactura artesanal. Todavia, a escassez dos recursos hidrográficos e as descontinuidades geomorfológicas, que numa espécie de anfiteatro decrescem de Norte para Sul, geraram assimetrias de desenvolvimento que mantiveram a serra adstrita a uma economia de subsistência, enquanto o litoral progredia no aumento da produção agro-industrial, na diversificação da oferta e na senda duma economia de mercado, ainda que incipiente.
Artigo científico sobre a importância da Etnoeconomia do Algarve nos primórdios do século XX. Conferência proferida em homenagem ao Prof. Doutor Manuel Viegas Guerreiro.
Felipa de Sousa, algarvia condenada na Inquisição pelo "pecado nefando da sod...José Mesquita
O suplício e a humilhação pública infligidos a Felipa de Sousa, pelo horrendo Tribunal do Santo Ofício, não podem ser esquecidos, merecendo ser sempre rememorado como algo que avilta e indigna a liberdade de género, que oblitera a opção sexual, que agride a tolerância e impede a integração social, que, em suma, impossibilita o direito à diferença. Foi através do sacrifício de muitas mulheres que, como Felipa de Sousa, sofreram a opressão sexista e foram ostracizadas ou estigmatizadas devido às suas opções sexuais, que as mentalidades avançaram no sentido da tolerância, da integração e do reformismo no mundo.
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Já sabemos que há várias maneiras de conhecer a cidade do Porto. Existem vários locais para ver o Porto nas alturas, de perto e de longe. Conheça-os neste trabalho apresentado no âmbito da cadeira de História da Cidade e dos Monumentos Portuenses, da Universidade Sénior Contemporânea, lecionada pelo Prof. Artur Filipe dos Santos
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio
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A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online.
Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses fe...Artur Filipe dos Santos
Dos Santos, Artur Filipe (2014). “Manual de Hlistoria de Porto”. Porto: Edições Universidade Sénior Contemporânea, ISBN: 978-989-99005-0-9
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Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses Capela do Bom Sucesso - Universidade Senior Contemporanea
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HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...Artur Filipe dos Santos
Desde os tempos de D. João I que que as relações luso-ingleses influenciaram o desenvolvimento da cidade do Porto além-fronteiras.
A relação dos ingleses e do Reino Unido com a cidade Invicta teve o seu ponto alto com incremento do comércio do Vinho do Porto.
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
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Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
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HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Po...Artur Filipe dos Santos
A COMUNIDADE BRITÂNICA DO PORTO (Aula 2)
The British Community of Oporto (2st Lesson)
O Porto e o seu Vinho, que se enraizou nos hábitos das classes altas inglesas, tornaram-se assim o Eldorado de numerosas firmas e de muitos britânicos que aqui acorreram e aqui se lançaram, de um modo geral com muito sucesso no comércio internacional deste produto.
O Vinho do Porto tornou-se o grande negócio, sustentado por uma estrutura armazenística localizada em Gaia.
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Artur Filipe dos Santos
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
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Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses ig...Artur Filipe dos Santos
Dos Santos, Artur Filipe (2014). “Manual de Hlistoria de Porto”. Porto: Edições Universidade Sénior Contemporânea, ISBN: 978-989-99005-0-9
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Artur Filipe dos Santos - História do porto Serra do Pilar, Casa Barbot, cam...Artur Filipe dos Santos
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Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
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HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Sinagoga do Porto - Artur ...Artur Filipe dos Santos
A sinagoga Kadoorie - Mekor Haim ("Fonte de Vida"), é a sinagoga e sede da comunidade judaica do Porto, cujo nome oficial é Comunidade Israelita do Porto.
Desde 2015 alberga o Museu Judaico Barros Basto.
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Artur Filipe dos Santos
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Folheto da Visita de Estudo à Assembleia da República, Basílica da Estrela, F...Artur Filipe dos Santos
Folheto da Visita de Estudo da Universidade Sénior Contemporânea à Assembleia da República, Basílica da Estrela, Fundação Medeiros e Almeida e Palácio de Queluz.
Coord.
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos (Património)
Prof. Hugo Nascimento Veloso (Cultura, Política)
História do porto igreja e torre dos clérigos, irmandade dos clérigos pobre...Artur Filipe dos Santos
AUTOR
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Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - guimarães - aula1 - Artur Fi...Artur Filipe dos Santos
Guimarães é uma das mais importantes cidades de Portugal. Com a sua fundação envolta em lendas e milagres, o seu centro histórico foi classificado em 2001, pela UNESCO, como Património da Humanidade. Conhecida como o berço da Nação, a história de Guimarães remonta a tempos bem mais antigos, ao período neolítico, como comprovam os achados arqueológicos da Citânia de Briteiros e de Sabroso e, ainda da Estação Arqueológica da Penha.
Guimarães terra de condes e reis O Património Cultural da cidade do “Fundad...Artur Filipe dos Santos
Guimarães
terra de condes e reis
O Património Cultural
da cidade do “Fundador”
Aula 1
Guimarães é uma das mais importantes cidades de Portugal. Com a sua fundação envolta em lendas e milagres, o seu centro histórico foi classificado em 2001, pela UNESCO, como Património da Humanidade. Conhecida como o berço da Nação, a história de Guimarães remonta a tempos bem mais antigos, ao período neolítico, como comprovam os achados arqueológicos da Citânia de Briteiros e de Sabroso e, ainda da Estação Arqueológica da Penha.
Cadeira de História da Cidade e dos Monumentos Portuenses, da Universidade Sénior Contemporânea do Porto, lecionada pelo Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
Artur Filipe dos Santos - História da cidade e dos monumentos portuenses esta...Artur Filipe dos Santos
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História do porto palacete conde silva monteiro - artur filipe dos santosArtur Filipe dos Santos
O Palacete Silva Monteiro é a atual sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes no Porto. Foi em tempos considerada a “Casa mais luxuosa” do Porto. É um dos maiores exemplos arquitetónicos deixados pelos “brasileiros do Porto”
Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros, antigos paços do Concelho da Cidade do Porto.
A cidade do Porto tem uma longa tradição em celebrar as datas mais importantes do calendário religioso relacionadas com a Sagrada Família. Existem registos de festejos em honra da Natividade de Nossa Senhora, que se celebra a oito de setembro, estando a memória deste efeméride gravada na história toponímica da cidade do Porto. •Antes da Praça da Liberdade, o lugar que hoje conhecemos teve muitos nomes, como por exemplo Campo das Hortas, Praça Nova ou ainda Praça D. Pedro IV. As festas em honra aos Reis Magos eram de tal maneira importantes que chegavam a ombrear com os festejos de S. João e durante mais de 200 anos houve uma capela evocativa, onde é hoje a Praça da Liberdade, mais precisamente onde se encontra a estátua da “Menina Nua”. •Nesse local, foi erguido por volta de 1717 um palacete, mandado construir pela família do fidalgo José Monteiro Moreira, casado com Josefa Joana de Salazar. Era uma capela particular de Inácio Leite Pereira de Almada, que a vendeu, juntamente com o palacete, à Câmara do Porto. Nos dias de vereação era lá celebrada missa. Ao lado do edifício que assim se viria a tornar a sede da edilidade portuense, mais concretamente do lado direito, encontrava-se a Capela dos Reis Magos, também conhecida como a “Capela dos Gaiteiros”, pois era habitual grupos de tocadores deste ancestral instrumento aqui se juntarem para celebrarem.
Desde tempos imemoriais, os transportes desempenham um papel fundamental na evolução das cidades.
A cidade do Porto, em Portugal, não é exceção. Ao longo da sua rica história, esta cidade costeira tem testemunhado uma transformação notável nos seus sistemas de transporte.
A história dos transportes no Porto remonta aos tempos romanos, quando a cidade era conhecida como "Portus Cale".
Naquela época, as estradas eram de fundamental importância para o comércio e a mobilidade. A rede de estradas ligava a cidade ao interior, facilitando a circulação de mercadorias e pessoas.
A importância dos transportes para a cidade ao longo dos séculos.
Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
Assis Não fosse a figura eterna de S. Francisco e Assis seria, provavelmente, apenas mais uma pequena vila pitoresca no centro de Itália Para sempre marcada pela história do fundador da Ordem Franciscana, Assis será sempre a cidade de São Francisco e de Santa Clara, um dos lugares mais visitados da cristandade, apenas superada por Roma, Jerusalém, Santiago de Compostela, Lourdes, Fátima e Nossa Senhora da Aparecida (Brasil). A cidade de Assis está localizada na encosta noroeste do Monte Subasio , numa posição moderadamente elevada em relação ao norte do Vale da Úmbria , cerca de 26 km a sudeste de Perugia. Numerosos achados arqueológicos atestam que Assis tem a sua origem num pequeno povoado habitado pelos úmbrios já no chamado período Villanovano (séculos IX - VIII aC ). Os Úmbrios eram um dos povos que fundaram a cultura romana, em conjunto com os látios, os etruscos e os ítalos. Aqui viveu e morreu S. Francisco de Assis, padroeiro de Itália.
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxArtur Filipe dos Santos
O Património Cultural da Itália Romana e Pontifícia A Itália é um país rico em história e cultura, e uma das épocas mais fascinantes de sua história é o período romano e pontifício. Ao longo dos séculos, várias cidades italianas foram testemunhas do poder e da influência dos imperadores romanos e dos papas, resultando num tesouro de património cultural que ainda pode ser apreciado até hoje. Nas próximas aulas vamos explorar algumas das cidades mais notáveis dessa era, com destaque para Roma, Assis, Florença, Ravena, Pádua, Veneza e Verona. A Itália é um país abençoado por uma riqueza cultural extraordinária, tanto em termos de arte e arquitetura quanto de paisagens naturais deslumbrantes. Não é de admirar que tantos dos seus bens tenham sido classificados como Património da Humanidade pela UNESCO. Itália | 58 sítios Com 58, a Itália é a líder em número de Patrimónios Mundiais da UNESCO. A região centro-norte do país concentra a maior parte deles, mas dê uma volta pelo sul e você também pode encontrar alguns. A Sicília, ilha na ponta da bota, também guarda seis deles. Grande parte dos patrimônios é de caráter cultural, como a Cidade de Verona, fundada no primeiro século antes de Cristo, ou os centros históricos de Roma e Florença. Cinco deles, no entanto, são patrimónios naturais, sendo o mais famoso o Monte Etna, o mais alto vulcão ativo da Europa. Na lista segue-se a China com 55, Espanha com 48, França com 46, Alemanha com 46, Índia com 36, México com 38 e o Reino Unido com 31.
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
Próxima paragem: Ravena Ravenna é uma cidade encantadora localizada no nordeste da Itália, na região da Emília-Romanha. Conhecida pela sua rica herança cultural e artística, Ravenna é um destino imperdível para os amantes de história e arte. Esta cidade pitoresca, situada a poucos quilómetros do mar Adriático, possui uma história fascinante e um legado de impressionantes monumentos e mosaicos. Ravena, terceira e última capital do Império Romano do Ocidente conserva uma coleção de mosaicos pictóricos iconoclastas que se encontram em alguns dos seus mais importantes monumentos. Alguns dos lugares imperdíveis para apreciar estas obras de arte incluem a Basílica de San Vitale, o Batistério Neoniano e o Mausoléu de Galla Placidia. Basílica de San Vitale: É um dos tesouros mais valiosos de Ravenna. Sua arquitetura impressionante e seus mosaicos deslumbrantes fazem dela um Património Mundial da UNESCO. Construída no século VI, essa igreja bizantina é um exemplo notável da fusão de influências arquitetónicas orientais e ocidentais. Batistério Neoniano: É outro local impressionante em Ravenna. Considerado um dos batistérios mais antigos da Itália, remonta ao século V e é conhecido por seus mosaicos deslumbrantes. Os mosaicos retratam cenas religiosas, incluindo o batismo de Jesus. Mausoléu de Galla Placidia: Joia da arte cristã e bizantina. Construído no século V, este mausoléu é famoso por seus mosaicos intrincados e bem preservados. Centro Histórico de Ravenna: Além dos tesouros artísticos, o centro histórico de Ravenna também oferece uma atmosfera encantadora. Ruas de paralelepípedos, praças pitorescas e edifícios medievais criam um ambiente singular no contexto das cidades italianas. Pádua A sua história encontra-se intimamente ligada a Santo António, nascido Fernando de Bulhões. Nasceu em 1195 em Lisboa. Ingressou inicialmente na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e,inspirado por S. Francisco de Assis e pelos Mártires de Marrocos, vestiu, anos mais tarde, o hábito franciscano. Fernando de Bulhões viria a mudar o seu nome em homenagem a Santo Antão do Egipto (Antonius em Latim) Após ser ordenado sacerdote, dedicou-se à pregação e à vida de penitência. A sua eloquência, conhecimento teológico e a sua simplicidade conquistaram as pessoas, tornando-se um pregador popular em toda a Europa. Santo António faleceu em 1231, na cidade italiana de Pádua, onde é venerado como um santo especial. Milagres atribuídos a Santo António: Santo António é amplamente conhecido como o "santo dos milagres". Durante sua vida e após sua morte, inúmeros relatos de milagres foram atribuídos à sua intercessão. Entre os milagres mais famosos associados a ele estão a cura de doenças, a restauração de objetos perdidos, a proteção contra perigos e até mesmo a ressurreição de pessoas. A reputação de Santo António como um santo milagroso atraiu fiéis de todo o mundo, buscando sua intercessão em momentos de necessidade.
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...Artur Filipe dos Santos
As festas e romarias de Portugal são uma parte importante do património cultural do país. Estas perpetuam os usos, costumes e tradições das gentes portuguesas. As romarias são um costume religioso cujas origens se perdem nos tempos. Já na antiguidade, era costume dos povos antigos deslocarem-se em peregrinação aos seus deuses.
Há muitas festas e romarias que acontecem em todo o país, sobretudo durante o verão. Para além dos santos populares Santo António, S. João (sem esquecer a secuar Bugiada e Mouriscada de Sobrado, Valongo) e S. Pedro, em Maio e Junho há festas que atraem milhares de pessoas como a Festa das Cruzes, em Barcelos, ou o Senhor de Matosinhos.
Já em plena estação quente são as romarias a Santiago um pouco por todo o país e, sobretudo, a Sra. Da Agonia, em Viana do Castelo, no mês e Agosto, que atrai milhares de pessoas.
Muitas destas festas atraem emigrantes, que aproveitam as férias para regressar ao país, às suas cidades e aldeias. Disso são exemplo as romarias a S. Torcato, Guimarães, por alturas de julho, S. Bento de Seixas, também em Viana do Castelo.
Com forte implantação no norte do país, as romarias enchem as cidades e aldeias do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro.
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Artur Filipe dos Santos
As Festas de Santo António de Lisboa e as Marchas Populares têm raízes históricas e culturais profundas na cidade de Lisboa. Como terá surgido esta festa tão popular? E quando começaram a sair para a rua as marchas?
A título de introdução refira-se que As festas dos santos populares, como São João, São António e São Pedro, têm suas origens em tradições católicas e culturais que remontam a séculos atrás. Cada uma dessas festas tem suas próprias raízes históricas e lendárias, mas todas são celebradas de maneira semelhante, com festividades animadas, envoltas em cores e uma gastronomia típica de grande valor cultural. São António é celebrado em 13 de junho e é especialmente popular em Lisboa. São António é um santo muito querido em Portugal, conhecido como o santo casamenteiro e o padroeiro dos pobres.
Fica a curiosidade de sublinhar que Santo António tanto pode ser representado com o menino ao colo do lado direito como do lado esquerdo. Segundo a tradição, quando o santo tem o menino Jesus do lado direito está representado como casamenteiro e quanto tem o menino do lado esquerdo como milagreiro (ou identificado como padroeiro dos comerciantes e ladrões). Refira-se ainda que a simbologia de Santo António como menino Jesus ao colo remete para a enorme devoção do Santo de Lisboa (e de Pádua) à Nossa Senhora. Diz a tradição que Nossa Senhora lhe apareceu oferecendo-lhe o menino. Dizem também que o menino esticou os seus braços e entrelaçou-os ao redor do pescoço do frade, arrebatando o seu coração.
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdfArtur Filipe dos Santos
É a primeira romaria do ano no Minho. A Festa das Cruzes, em Barcelos, é uma celebração com mais de 300 anos, que une religiosidade e profano em torno da Igreja do Bom Jesus da Cruz.
Entre um e três de maio a “cidade do Galo” enche-se para comemorar a primeira grande romaria do ano, a Festa das Cruzes, cujas tradições remontam ao séc. XVI, à lenda de João Pires, o sapateiro.
Cenários de batalhas ou romances, os castelos europeus fazem parte da história – e do imaginário ocidental. Construídas na sua maioria na Idade Média, estas fortificações são hoje alguns dos mais famosos pontos turísticos do Velho Mundo.
Os chapéus têm uma longa história e não há um consenso sobre quando exatamente eles surgiram. Certo é que em Portugal, pelo menos desde 1802, aquele que é o concelho mais pequeno do País (cerca de 8 quilómetros quadrados) notabilizou-se na criação de chapéus: S. João da Madeira.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
A Serra da Estrela não é só neve, covões, lagoas ou rios. A sua riqueza cultural reside nas gentes das cidades e aldeias, num misto de tradição e arte onde o queijo e a lã são testemunho intemporal. De todas as localidades, a Covilhã é a cidade que melhor convive com a história e o seu presente.
Se é verdade que na paisagem serrana as aldeias figuram como pontos turísticos de inegável valor, cidades como a Guarda, Seia, Viseu, Mangualde, Celorico da Beira ou Covilhã guardam a memória da importância histórica da região beirã quanto à manutenção da nacionalidade e a proteção das fronteiras face à ameaça castelhana.
Criado em 1976, o Parque Natural da Serra da Estrela estende-se pelos concelhos de Celorico da Beira, da Covilhã, Gouveia, Guarda e ainda Manteigas e Seia. Uma extensão de 88 850 hectares, constituindo-se como uma das mais extensas áreas protegidas do nosso país. O Parque Nacional é toda uma paisagem feita de planaltos que se estendem desde a cidade da Guarda, a nordeste, até às faldas da serra do Açor, no concelho de Seia. Uma área caracterizada por um relevo de média e alta montanha, testemunho do passado glaciar que esta região já vivenciou.
A principal estrada que serpenteia a serra é a N339, num percurso de aproximadamente 40 km. Há ainda outras vias, secundárias, como a N338 que nos leva a cidade de Manteigas.
A Covilhã é a cidade mais próxima, a cerca de 20 km da Torre.
Pertencente ao distrito de Castelo Branco, a cidade da Covilhã é uma das entradas favoritas da Serra da Estrela. Sede de concelho com 46 mil habitantes é limitada a norte pelos municípios de Seia e Manteigas, a nordeste pela Guarda, a leste por Belmonte, a sul pelo Fundão e a Oeste por Pampilhosa da Serra e Arganil.
Capital da indústria da lã, a Covilhã é uma das cidades mais importantes da Beira, é a sede de uma das mais novas e importantes universidades portuguesas: a Universidade da Beira Interior.
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
É o teto de Portugal Continental. Desde tempos imemoriais que a Serra da Estela tem sido porto de abrigo para o homem, berço da transumância, cuja atividade teima em não desaparecer. Envolta em lendas, mistérios e personagens heroicas, as cidades, vilas e aldeias que rodeiam os antigos montes Hermínios guardam um passado comum banhado pelo rio Mondego.
É a cordilheira mais alta de Portugal Continental e, juntamente com a Serra da Lousã, a cordilheira constituinte mais ocidental do Sistema Central e também uma das mais altas do sistema Montejunto-Estrela.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos
Entre a história e a Lenda, a cidade de Vila do Conde construiu o seu passado, presente e, com certeza, o futuro olhando para o Oceano Atlântico.
Em Vila do Conde desagua o Ave, rio que nasce na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho, a 1277 metros de altitude, percorrendo 91 quilómetros até à foz, passando por importantes concelhos como Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.
Vila do Conde, o rio Ave e a serra da Cabreira partilham uma lenda que se perde na raiz do tempo. Descubra nesta apresentação.
Artur Filipe dos Santos
Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
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Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos
As danças guerreiras portuguesas são uma das mais antigas manifestações da cultura ancestral do nosso país.
Desde a Idade do Ferro até aos nossos dias, foram muitos os povos que passaram pelo nosso território e fizeram das danças guerreiras parte da sua cultura, num misto de crenças, superstições e necessidade de defesa.
As mais conhecidas, como a dos Pauliteiros de Miranda, o Jogo do Pau de Cabeceiras de Basto ou o Baile dos Ferreiros, das Festas do Corpo de Deus em Penafiel, conservam ainda muito da sua autenticidade, plasmada nos movimentos e nos trajes.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos
É no outono que Portugal se transforma e ganha cores douradas e vermelhas. Com cheiro a castanha assada, o nosso país abraça uma das estações mais bonitas do ano. As florestas transformam-se e os caminhos ganham um novo colorido. São várias as paisagens, de norte a sul, que podemos descobrir o Outono em Portugal
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
Avignon: a Cidade dos Papas Franceses
Avignon é uma cidade no sul da França , localizada na confluência do Rhône e Durance . É a capital do arrondissement de Avignon e do departamento de Vaucluse , no noroeste da região Provence -Alpes -Côte d'Azur , bem como a sede do conselho da Grande Avignon .
A fama de Avignon vem principalmente de sua ponte e suas muralhas históricas .
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
É uma das paisagens culturais mais extraordinárias da Europa. A história e a riqueza cultural da Occitânia é um misto de línguas, tradições e lendas milenares. A cidade de Carcassonne é um complexo fortificado único na Europa: 3 km de muralhas, 52 torres, um castelo, uma verdadeira fortaleza dentro da fortaleza, uma basílica e uma vila ainda habitada.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos
É um dos monumentos mais visitados de Guimarães. Com uma arquitetura arrojada, o santuário da Senhora da Penha, da autoria de Marques da Silva, é a sua paisagem que torna a construção avassaladora. O Santuário da Penha é um monumento de singular beleza e valia arquitectónica e religiosa, símbolo de fé, e um farol de Guimarães. O Santuário da Penha, situa-se no Monte da Penha, em Guimarães. O seu nome completo oé Santuário de Nossa Senhora do Carmo da Penha, mas habitualmente referido como Santuário de Nossa Senhora da Penha.
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
É uma das paisagens culturais mais extraordinárias da Europa. A história e a riqueza cultural da Occitânia é um misto de línguas, tradições e lendas milenares.
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdf
História da cidade e dos monumentos portuenses palacio dos terenas quinta da macieirinha
1. Professor Doutor Artur Filipe dos Santos,
Universidade Sénior Contemporânea
Usc.no.sapo.pt
Artursantos.no.sapo.pt
1História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
2. Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
Usc.no.sapo.pt
Artursantos.no.sapo.pt 2História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
3. O Palácio dos Terenas é uma
importante casa senhorial
setecentista da cidade do Porto,
em Portugal.
Erguido no final do século
XVIII pelos Marqueses de
Terena, este palácio é um dos
mais importantes da cidade do
Porto.
3História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
4. Marquês de Terena foi um
título nobiliárquico criado em 1
de Julho de 1848 pela rainha D.
Maria II de Portugal a favor de
Sebastião Correia de Sá, 1.º
Marquês e Conde de Terena e
1.º Visconde de São Gil de
Perre.
4História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Sebastião Correia de Sá,
1º marquês de Terena
* 20.02.1766 + 04.07.1849
Fonte: Geneall
5. Titulares
{{Sebastião Correia de Sá]] (1766-1849), 1.º
Marquês e Conde de Terena e 1.º Visconde de São
Gil de Perre
Maria Emília Jácome Correia de Sá (1793-1856),
2ª condessa de Terena, 2ª viscondessa de São Gil
de Perre
Luís Brandão de Melo Cogominho Pereira de
Lacerda (1815-1866), 2.º Marquês de Terena
Eugénia Maria Brandão de Melo
Cogominho (1840-1900), 3.º Marquesa de Terena
e 3.º Viscondessa de São Gil de Perre
5História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
6. Em 1919 foi adquirido pela
Diocese do Porto que lá
instalou o seu paço episcopal
na sequência das
nacionalizações que se
seguiram à implantação da
República e que causaram o seu
desalojamento do morro da Sé.
6História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
7. O palácio foi restaurado entre
1999 e 2000, removendo-se um
revestimento em azulejo
colocado nos anos 30.
7História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
9. A sua obra Nobres Casas de
Portugal, António Lambert
Pereira da Silva, abordando a
agora denominada Torre da
Marca, refere tratar-se de um
edifício do século XVIII sem
grande valor arquitectónico.
9História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
10. Chamou-se-lhe, em eras campónias que o
Tempo soterrou, Quinta da Boavista.
Ainda o Porto se remetia à Sé e a S.
Nicolau e à Vitória, situava-se aquela
gran-ja no então Couto e Honra de
Cedofeita. É um rosário de gerações até
hoje, em que a localizamos na confluência
das Ruas de D. Manuel II e de Júlio Diniz -
cuja abertura, em 1934, lhe ratou um
apreciável naco de terreno.
10História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
11. Os Docem, ou do Sem, estirpe de
doutores
Foi a partir de uma escritura datada
de 1312 que se comprovou a
passagem pelo mundo de Martim
Docem, cavaleiro nobre de origem
aragonesa radicado no Porto, ou
talvez nas redondezas, visto a cidade
ser então, consabidamente, pouco
receptiva a fidalguias.
11História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
12. Martim Docem, alvitra-se, teria entrado em
Portugal integrando o séquito da Rainha
Santa Isabel, de cuja Casa o seu filho Pedro
Docem, ou Pêro do Sem, foi Cavaleiro. Este
último há-de ter sido personagem grada na
Corte de D. Afonso IV, onde exerceu as
funções de Ouvidor (nomeado em 1327) e,
posteriormente, de Chanceler-mor. E imputa-
se-lhe ainda a construção da velha torre,
naquela Quinta da Boavista, pelos anos de
1336 a 1341.
12História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
13. Posteriormente, veio a ser conhecida com
outras designações, nomeadamente Torre
da Marca, por confusão com a estrutura
de cariz militar, muito perto desta,
mandada construir por D. João III em
1542 para orientação "dos navios que
demandavam a barra do Douro”,.
Chamada ainda Torre do Palácio dos
Terenas, em referência ao palácio que lhe
foi associado em finais do século XVIII.
13História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
15. João Afonso Machado, em O Tripeiro 7ª
série 22/1 (2003) 6-8, afirma que “mais
correcto seria chamar-lhe «Torre dos
Brandões», pois papéis há em que assim é
identificada”. Tudo devido a uma suposta
alienação , aos pais do Dr. António
Sanches Brandão e de Rui Brandão
Sanches.
15História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
16. Um depois do outro e a descendência do
por último mencionado continuaram a
Casa. Voam as gerações dos Brandões,
muito ufanas do seu foro de Fidalgos da
Casa Real (desde, pelo menos, 1583). No
Sul vão enriquecendo os anais da sua
estirpe com casamentos de peso e esse é
o caminho por que entram na sua esfera
patrimonial a Quinta de Carvalho de Arca
(junto a Guimarães) e as imemoriais
Torre dos Coelheiros (em Évora) e Honra
de Farelães (no termo de Barcelos).
16História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
17. Em 4 de Abril de 1743 nasce Luís
Brandão de Melo Pereira de Lacerda,
finalmente quem venha morar para a
Torre da Marca. É ele que planeja e
ordena a edificação da actual residência,
sobre cujo portal de entrada é mais tarde
colocado o brasão de armas, um escudo
esquartelado de Brandões, Meneses (de
Cantanhede), Portugal e Melos.
17História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
18. De Luís Brandão foi primogénito e
sucessor José Maria Brandão de Meio
Cogominho Correia Pereira de Lacerda,
que casou em 1814 com D. Maria Emília
Correia de Sá, filha herdeira de Sebastião
Correia de Sá, 1.º Conde e 1.ºMarquês de
Terena e 1.0 Visconde de S. Gil de Perre.
Também estes títulos, por isso,
transitaram para os Brandões da Torre da
Marca.
18História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
19. Por sua vez, José Maria Brandão e D.
Maria Emília Correia de Sá tiveram como
filho Luís Brandão de Meio Cogominho
Correia de Sá Pereira e Figueiroa,
10.0 Senhor do vínculo da Torre da Marca,
20.0 do da Torre dos Coelheiros (Évora),
15.º da Honra de Farelães, 8.0 do Morgado
e S. Paio e Carvalho de Arca, Par do Reino
e continuador dos títulos nobiliárquicos
maternos: foi o 3.° Conde e o 2.° Marquês
de Terena. Casou com D. Maria Ana de
Sousa Holstein, filha dos 1.os Duques de
Palmela.
19História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
20. Está para breve o fim da dinastia Brandão.
Os 2.os Marqueses de Terena têm apenas a
D. Eugénia Maria Filomena Brandão de
Melo Cogominho Correia de Sá Pereira de
Lacerda do Lago Bezerra e Figueiroa que,
prosseguindo aquela multissecular e
nobre Casa, se consorcia com o seu tio,
o 1.º Marquês de Monfalim, D. Filipe
Maria José Pedro Estevão Evangelista
Francisco Sales Xavier de Assis de Borja
de Paula de Sousa Holstein.
20História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
21. É uma união sem geração que conduz a Torre da
Marca por meandros testamentários até uma
sobrinha do casal, D. Eugénia de Jesus Maria José
Ana Joa-quim de Sousa Holstein, que professará
na Ordem das Irmãs de Santa Doroteia.
Logicamente, são as Doroteias as futuras
proprietárias da Torre, antes ainda do
falecimento da irmãzinha D. Eugénia de Jesus,
ocorrido em 1937. Atentemos na proclamação da
República e na sequente posição de
incomodidade, dela resultante, para o clero em
geral e as Ordens religiosas em particular.
21História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
22. O primitivo espaço, periférico em relação
à cidade, estava já sob pressão urbanística
e a antiga Quinta da Boa Vista (como era
conhecida no século XV) transformou-se
numa propriedade urbana, vinculada
urbanisticamente ao Porto. É neste
contexto que se inscreve a construção do
Palácio setecentista, obra de arquitectura
urbana, de fachada monumental a dois
andares e abrindo para uma ampla praça.
22História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
23. O impacto urbanístico do paço relegou a
velha torre medieval para um plano
secundário; em todo o caso, ela foi
preservada pelo projecto tardo-barroco,
sinal da sua importância simbólica
(enquanto marca de prestígio
residencial), muitos séculos depois de
Pedro Sem..
23História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
24. A torre, apesar das múltiplas adulterações
por que passou, mantém um figurino
geral medieval. A fachada principal,
virada a nascente e única frente visível,
está organizada em três andares,
apreensíveis do exterior pela disposição
das janelas, as do terceiro registo de
feição neo-gótica, reflectindo as
sucessivas alterações efectuadas. A
entrada principal apresenta um arco
apontado ao centro, e outra entrada
secundária, em arco recto, foi aberta mais
para Norte.
24História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
25. Entre os dois primeiros andares, algumas
janelas, dispostas assimetricamente,
provam as diferentes organizações
espaciais do interior, ao longo dos séculos.
Infelizmente, pouco sabemos acerca da
organização interior inicial.
25História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
26. Em 1919, o imóvel foi adquirido pela
Diocese do Porto, que aqui instalou o seu
paço episcopal, por haver sido desalojada
do morro da Sé pelas nacionalizações a
seguir à implantação da República.
26História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
27. Mais recentemente, em 1986, a torre foi
adaptada a área residencial da diocese,
por projecto do Arquitecto Abrunhosa de
Brito, transformando-se integralmente
toda e qualquer estrutura medieval ou
moderna que, à época, ainda subsistisse.
Em 1995, aqui veio a instalar-se a
Fundação SPES, organismo criado por
disposição testamentária de D. António
Ferreira Gomes, Bispo do Porto de 1952 a
1982, para o desenvolvimento "de uma
civilização do Amor e da Beleza" Cit.
Testamento
27História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
28. Aspectos curiosos: a primeira missa
celebrada aplicou-se pela alma dos
Marqueses de Monfalim. O empório
comercial do Comendador Domingos
Gonçalves de Sá & Filhos financiou a
transacção, emprestando a quantia dopreço
sem juros nem outras garantias além da
palavra dos clérigos outorgantes. Houve que
proceder a obras, ali ia residir o Bispo, ali se
fixaram diversas repartições eclesiásticas,
ali funcionou - o edifício quase rebentando
pelas costuras - o Seminário de Estudos
Preparatórios, depois levado para a Rua do
Vilar.
28História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
29. Somente em 1964 o Paço Episcopal
tornou às origens. O que significa que a
Torre da Marca acolheu sucessivamente
D. António de Barbosa Leão, D. António
Augusto de Castro Meireles, D. Agostinho
de Jesus e Sousa, D. António Ferreira
Gomes (enquanto não experimentou as
agruras do desterro) e o seu substituto, D.
Florentino de Andrade e Silva. Mas,
quando a casa vagou, imediatamente
houve que pensar na ocupação a dar-lhe.
29História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
32. Somente em 1964 o Paço Episcopal
tornou às origens. O que significa que a
Torre da Marca acolheu sucessivamente
D. António de Barbosa Leão, D. António
Augusto de Castro Meireles, D. Agostinho
de Jesus e Sousa, D. António Ferreira
Gomes (enquanto não experimentou as
agruras do desterro) e o seu substituto, D.
Florentino de Andrade e Silva. Mas,
quando a casa vagou, imediatamente
houve que pensar na ocupação a dar-lhe.
32História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
33. Desde o século XVII que o lugar de
Massarelos foi muito procurado por
negociantes, que aqui mandaram
construir as suas quintas. Entre estes,
destacaram-se os de origem estrangeira,
sobretudo flamengos, alemães e
ingleses.
33História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
34. Nas suas quintas, acumulavam-se
as caraterísticas de espaços de recreio e
de produção económica, com os seus
pomares, hortas, matas...
34História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
35. A Quinta do Sacramento ou da
Macieirinha, foi uma dessas antigas
propriedades, pertencendo sempre a
cidadãos nacionais. Por meados do século
XVIII, era propriedade de Manuel de
Sousa Carvalho, irmão da Confraria do
Santíssimo Sacramento da Igreja
Paroquial de Santo Ildefonso. Poderá vir
desta associação um dos nomes por que a
quinta também foi conhecida: Quinta do
Sacramento.
35História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
37. Em 1838, a Quinta do
Sacramento estava na
posse de António Ferreira
Pinto Basto, destacado
membro da grande
burguesia do seu tempo.
37História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
38. Na posse deste último, foi
escolhida pelo Rei Carlos Alberto
de Sabóia, que abdicara do
Principado do Piemonte e Reino
Sardenha e exilara-se no Porto.
Aqui viveu dois escassos meses e
aqui morreu, a 28 de Julho de
1849.
38História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
39. A casa que o príncipe de Sabóia escolheu
para sua residência era um edifício
simples, com encantadora vista para o
mar e rio Douro. Com o pátio à frente, e de
um lado o bosque, e do outro os jardins e
terrenos agrícolas. Não sabemos como
poderá ter sido a primeira construção,
nem quais os acrescentos e modificações
que ao longo do tempo se fizeram.
39História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
40. O Museu
Foi em 1967, depois de uma consulta feita
ao então professor na Faculdade de Letras
do Porto, Dr. Florido de Vasconcelos, que
a Câmara Municipal desta Cidade
deliberou organizar na casa da Quinta da
Macieirinha um Museu de recordações do
séc. XIX, para nele serem lembrados os
grandes nomes do romantismo portuense
40História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
41. O Museu
Sentia-se a falta, no panorama
museológico português, de um museu que
evocasse uma época ainda próxima do
nosso espírito, mas demasiado afastada
para podermos imaginar perfeitamente
como então se vivia.
Muitas eram as razões para empreender a
tarefa de organizar um museu romântico,
no Porto, por isso a ideia foi aceite por
parte da Câmara, sendo então seu
Presidente o Dr. Nuno Pinheiro Torres.
41História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
42. O Museu
Para além das razões de ordem
cultural, havia um motivo próximo
que vinha acrescentar grande força
ao projeto: na Casa da Quinta tinha
vivido os seus curtos dias de
exilado, e aí falecido, o Rei Carlos
Alberto de Itália, cuja odisseia se
enquadrava no espírito da época, e
fora bem sentida no coração das
gentes do Porto. .
42História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
43. O Museu
Pouco tempo depois de a
Quinta da Macieirinha ter
passado à posse da
Câmara, Humberto de
Sabóia, ofereceu para
mobilar o quarto onde
faleceu seu trisavô, uma
réplica dos móveis que ali
tinham servido ao Rei.
43História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
44. O Museu
Ao Dr. Florido de Vasconcelos
e à Dr.ª Maria Emília Amaral
Teixeira, à data directora do
Museu Nacional de Soares dos
Reis, encarregados do projeto,
não foi difícil dar corpo a um
programa museográfico,
idealizando uma casa com as
suas salas, quartos e
dependências, como se fora
habitada.
44História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
45. Para refazer os aposentos do Rei havia
desenhos e aguarelas que os
documentavam. Para os outros espaços,
fez-se apelo a toda a documentação
possível – jornais e revistas, ilustrações
de livros e gazetas, pinturas, estampas e
litografias da época.
Foram feitas aquisições de mobiliário
português da época, embora denunciado
a influência francesa, alemã, mas
sobretudo inglesa, que como é sabido,
dominava a região. .
45História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
46. Foram depositadas peças pelo Estado (de
núcleos existentes no Museu Nacional de
Soares dos Reis), e oferecidas ou
depositadas por particulares.
O Museu foi inaugurado a 27 de Julho de
1972. .
46História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
47. História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 47
Fonte: Porto de Agostinho Rebelo, em
Quintas do Porto e Arredores
http://portoarc.blogspot.pt/search/label/Q
uinta%20do%20Vilar
48. "A Quinta do Vilar ou do Pacheco
Pereira, que durante séculos
esteve na posse desta família,
constitui um importante espaço
da memória da cidade, que hoje
se conserva nas suas
características oitocentistas
integrado nos "caminhos do
romântico".
48História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
49. As mais antigas referências
documentais conhecidas sobre a
quinta do Vilar remontam ao
século XVI, quando uma muito
mais vasta propriedade,
denominada Casal do Vilar, que
integrava um grande senhorio
pertencente à Colegiada de
Cedofeita, começou a ser dividida
(SERÉN, Maria do Carmo,
DRP/IPPAR, Processo de
Classificação, 2003).
49História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
50. Esta desintegração do primeiro
senhorio continuou na centúria
seguinte, surgindo no século XVII
várias quintas nesta zona, entre
as quais a do Vilar.
50História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
51. Os Pacheco Pereira possuíam um
palacete na cidade do Porto (o
palacete de Belomonte), pelo que
a casa da quinta era mais
modesta, com os espaços internos
a prolongar-se pelos externos,
principalmente no jardim que, em
socalcos descia até à casa Tait. De
acordo com uma descrição de
1715, o imóvel teria sido edificado
entre 1709 e 1715,
desenvolvendo-se em quatro
frentes, com dois pisos e entrada
ao centro da fachada principal 51História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
53. No século XIX, João Pacheco
Pereira cedeu terrenos para o
Palácio de Cristal, do qual foi um
dos promotores, perdendo muito
dinheiro. O seu filho construiu
dois bairros operários, o de Entre
Quintas em 1880 e o de Vilar em
1890, acabando também por não
rentabilizar o investimento.
53História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
54. Apesar dos problemas
financeiros a casa da quinta do
Vilar foi objecto de várias
alterações no decorrer do século
XIX e, embora muitas deles não
tenham sido concretizadas na
totalidade, a verdade é que
denunciam a preocupação dos
proprietários em conservar e
melhorar o imóvel.
54História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
55. Apesar dos problemas
financeiros a casa da quinta do
Vilar foi objecto de várias
alterações no decorrer do século
XIX e, embora muitas deles não
tenham sido concretizadas na
totalidade, a verdade é que
denunciam a preocupação dos
proprietários em conservar e
melhorar o imóvel.
55História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
56. Em 1865 João Pacheco Pereira
ergueu um corpo mais alto, a
Nascente, uma espécie de torreão.
Em 1889 tentou-se ampliar um
piso, o que nunca veio a acontecer.
Ao lado, e em frente do Bairro do
Vilar, edificou-se em 1886 uma
segunda habitação, que escondia
o bairro. Assim, o imóvel não
conheceu alterações
significativas, conservando as
suas características.
56História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
57. Quanto à Quinta, esta segue a
tipologia das quintas de recreio
que reúnem simultaneamente
uma função lúdica e outra de
cultivo.
57História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
58. A particularidade da Quinta do
Vilar e da Quinta de Recreio Tait
reside no facto de se inscreverem,
hoje, na malha urbana do Porto,
conservando ainda as suas
estruturas, como o sistema hidráulico
que não apenas serviu os espaços de
produção mas também os jogos de
água das fontes e canaletes que se
encontram nos jardins, ou seja, nos
espaços lúdicos que prolongam os
espaços de habitar internos da casa.
58História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
59. A quinta da família do 1º Barão de
Vilar, Cristiano Nicolau Kopke (1763-
1840), sofreu obras de melhoramento
com a sua filha Dorothea Augusta
Kopke, casada com Roberto van
Zeller, tendo sido seu filho Cristiano
van Zeller quem criou as armas
(Kopke/van Zeller).
59História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
60. Em 1984, os herdeiros da família
Kopke van Zeller venderam a casa e
parte da propriedade à congregação
das Religiosas do Amor de Deus. Hoje
encontra-se lá instalado o Colégio de
Nossa Senhora de Lourdes, na Rua
Raínha D. Estefânia.
60História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
62. Na Rua de Vilar, onde hoje está a Casa
Diocesana, existiu o Palácio do Barão
de Lordelo, José Fonseca e Gouveia
(1792-1863).
O edifício serviu de sede ao Mosteiro
da Visitação de Santa Maria, criado
no Porto em finais do século XIX, por
iniciativa da Marquesa de Monfalim,
que habitava o Palácio dos Terenas.
62História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
63. Com a implantação da República, em
1910, e na sequência da lei da
separação, as religiosas viram-se
obrigadas a abandonar a casa. No
mesmo local foi construído o Colégio
das Salésias.
63História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
64. Em 1922 foi comprado por D. António
Barbosa Leão para ali instalar o
Seminário de Nossa Senhora do
Rosário. O edifício do seminário foi
desenhado pelo célebre padre Himalaia,
que se chamava Manuel António Gomes
e tinha aquele apelido devido à sua
altura. Foi uma notável figura com uma
grande paixão pelas Ciências. A igreja
do Seminário é da invocação do
Sagrado Coração de Jesus.
64História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
65. A Casa Diocesana de Vilar, cuja obra
foi lançada em 1989 e concluída em
1993, foi construída nos terrenos do
seminário de Vilar durante o
mandato do Bispo do Porto D. Júlio
Tavares Rebimbas, com a supervisão
do cónego Dr. Virgílio Rezende,
tornou-se no verdadeiro centro de
actividades de todos os movimentos
diocesanos e pólo de grande
actividade cultural religiosa e
profana no Porto.
65História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
67. História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 67
Rua. D. Estefânia
Parte desta rua foi
chamada de
Padrão de Vilar
68. A Casa Tait, ou a
Quinta do Meio, é um
espaço de rara beleza,
situado uma extensa e
agradabilíssima área
verde ajardinada, na
zona central da
Cidade do Porto.
68História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
69. Protegida por muros
altos, a Casa Tait
mantém ainda uma
profunda marca
característica das
famílias inglesas que a
habitaram.
69História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
70. Entre muitas é de destacar quem lhe
deu o nome, William Tait, cidadão
britânico, proprietário e morador nesta
casa a partir de 22 de Abril de 1900,
negociante abastado, ligado ao vinho do
Porto, tornando-se pessoa relevante da
época, estudioso que foi da fauna e
flora, e autor de ""The Birds of
Portugal"" - Londres 1924
70História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
71. Era possuidor de uma
excepcional colecção de ovos
de pássaros e terá sido
introdutor em Portugal de
algumas espécies vegetais. “.
71História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
72. A disposição da casa favorece a
preservação do sossego,
individualidade e gozo de condições
naturais que sempre foram privilégio
dos ingleses, encontra-se de costas
voltadas para uma estrita viela, sem
janelas, abrindo-se contudo
francamente sobre os jardins, belos
arranjos de intimidade e espécies
vegetais neles conservadas, e, para a
bela panorâmica no sentido da barra
do rio Douro.
72História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
74. Sucedeu a William Tait, Miss Muriel
Tait, senhora de fino trato e cultura,
que muito contribuiu para a vida
cultural da cidade. Esta vendeu a sua
propriedade ao município portuense,
condicionando-lhe a função futura a
espaço verde público onde podemos
ainda hoje reviver um pouco esses
tempos e admirar as belas colecções de
rosas, camélias, de brincos de
princesa, ou o majestoso
«liriodendrum tulipifera», árvore
classificada, a qual merece uma
observação atenta.
74História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
75. PLANTAS TOPOGRÁFICAS DO PORTO
http://doportoenaoso.blogspot.pt/2010/0
7/planta-topografica-da-cidade-do-
porto.html
http://repositorio-
tematico.up.pt/bitstream/10405/2532/1/
17_1CP-16.png 1949
História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 75