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Professor Doutor Artur Filipe dos Santos,
Universidade Sénior Contemporânea
Usc.no.sapo.pt
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1História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
Usc.no.sapo.pt
Artursantos.no.sapo.pt 2História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
O Palácio dos Terenas é uma
importante casa senhorial
setecentista da cidade do Porto,
em Portugal.
Erguido no final do século
XVIII pelos Marqueses de
Terena, este palácio é um dos
mais importantes da cidade do
Porto.
3História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Marquês de Terena foi um
título nobiliárquico criado em 1
de Julho de 1848 pela rainha D.
Maria II de Portugal a favor de
Sebastião Correia de Sá, 1.º
Marquês e Conde de Terena e
1.º Visconde de São Gil de
Perre.
4História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Sebastião Correia de Sá,
1º marquês de Terena
* 20.02.1766 + 04.07.1849
Fonte: Geneall
 Titulares
 {{Sebastião Correia de Sá]] (1766-1849), 1.º
Marquês e Conde de Terena e 1.º Visconde de São
Gil de Perre
 Maria Emília Jácome Correia de Sá (1793-1856),
2ª condessa de Terena, 2ª viscondessa de São Gil
de Perre
 Luís Brandão de Melo Cogominho Pereira de
Lacerda (1815-1866), 2.º Marquês de Terena
 Eugénia Maria Brandão de Melo
Cogominho (1840-1900), 3.º Marquesa de Terena
e 3.º Viscondessa de São Gil de Perre
5História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Em 1919 foi adquirido pela
Diocese do Porto que lá
instalou o seu paço episcopal
na sequência das
nacionalizações que se
seguiram à implantação da
República e que causaram o seu
desalojamento do morro da Sé.
6História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O palácio foi restaurado entre
1999 e 2000, removendo-se um
revestimento em azulejo
colocado nos anos 30.
7História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 8
 A sua obra Nobres Casas de
Portugal, António Lambert
Pereira da Silva, abordando a
agora denominada Torre da
Marca, refere tratar-se de um
edifício do século XVIII sem
grande valor arquitectónico.
9História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Chamou-se-lhe, em eras campónias que o
Tempo soterrou, Quinta da Boavista.
Ainda o Porto se remetia à Sé e a S.
Nicolau e à Vitória, situava-se aquela
gran-ja no então Couto e Honra de
Cedofeita. É um rosário de gerações até
hoje, em que a localizamos na confluência
das Ruas de D. Manuel II e de Júlio Diniz -
cuja abertura, em 1934, lhe ratou um
apreciável naco de terreno.
10História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Os Docem, ou do Sem, estirpe de
doutores
 Foi a partir de uma escritura datada
de 1312 que se comprovou a
passagem pelo mundo de Martim
Docem, cavaleiro nobre de origem
aragonesa radicado no Porto, ou
talvez nas redondezas, visto a cidade
ser então, consabidamente, pouco
receptiva a fidalguias.
11História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Martim Docem, alvitra-se, teria entrado em
Portugal integrando o séquito da Rainha
Santa Isabel, de cuja Casa o seu filho Pedro
Docem, ou Pêro do Sem, foi Cavaleiro. Este
último há-de ter sido personagem grada na
Corte de D. Afonso IV, onde exerceu as
funções de Ouvidor (nomeado em 1327) e,
posteriormente, de Chanceler-mor. E imputa-
se-lhe ainda a construção da velha torre,
naquela Quinta da Boavista, pelos anos de
1336 a 1341.
12História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Posteriormente, veio a ser conhecida com
outras designações, nomeadamente Torre
da Marca, por confusão com a estrutura
de cariz militar, muito perto desta,
mandada construir por D. João III em
1542 para orientação "dos navios que
demandavam a barra do Douro”,.
Chamada ainda Torre do Palácio dos
Terenas, em referência ao palácio que lhe
foi associado em finais do século XVIII.
13História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 14
 João Afonso Machado, em O Tripeiro 7ª
série 22/1 (2003) 6-8, afirma que “mais
correcto seria chamar-lhe «Torre dos
Brandões», pois papéis há em que assim é
identificada”. Tudo devido a uma suposta
alienação , aos pais do Dr. António
Sanches Brandão e de Rui Brandão
Sanches.
15História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Um depois do outro e a descendência do
por último mencionado continuaram a
Casa. Voam as gerações dos Brandões,
muito ufanas do seu foro de Fidalgos da
Casa Real (desde, pelo menos, 1583). No
Sul vão enriquecendo os anais da sua
estirpe com casamentos de peso e esse é
o caminho por que entram na sua esfera
patrimonial a Quinta de Carvalho de Arca
(junto a Guimarães) e as imemoriais
Torre dos Coelheiros (em Évora) e Honra
de Farelães (no termo de Barcelos).
16História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Em 4 de Abril de 1743 nasce Luís
Brandão de Melo Pereira de Lacerda,
finalmente quem venha morar para a
Torre da Marca. É ele que planeja e
ordena a edificação da actual residência,
sobre cujo portal de entrada é mais tarde
colocado o brasão de armas, um escudo
esquartelado de Brandões, Meneses (de
Cantanhede), Portugal e Melos.
17História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 De Luís Brandão foi primogénito e
sucessor José Maria Brandão de Meio
Cogominho Correia Pereira de Lacerda,
que casou em 1814 com D. Maria Emília
Correia de Sá, filha herdeira de Sebastião
Correia de Sá, 1.º Conde e 1.ºMarquês de
Terena e 1.0 Visconde de S. Gil de Perre.
Também estes títulos, por isso,
transitaram para os Brandões da Torre da
Marca.
18História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Por sua vez, José Maria Brandão e D.
Maria Emília Correia de Sá tiveram como
filho Luís Brandão de Meio Cogominho
Correia de Sá Pereira e Figueiroa,
10.0 Senhor do vínculo da Torre da Marca,
20.0 do da Torre dos Coelheiros (Évora),
15.º da Honra de Farelães, 8.0 do Morgado
e S. Paio e Carvalho de Arca, Par do Reino
e continuador dos títulos nobiliárquicos
maternos: foi o 3.° Conde e o 2.° Marquês
de Terena. Casou com D. Maria Ana de
Sousa Holstein, filha dos 1.os Duques de
Palmela.
19História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Está para breve o fim da dinastia Brandão.
Os 2.os Marqueses de Terena têm apenas a
D. Eugénia Maria Filomena Brandão de
Melo Cogominho Correia de Sá Pereira de
Lacerda do Lago Bezerra e Figueiroa que,
prosseguindo aquela multissecular e
nobre Casa, se consorcia com o seu tio,
o 1.º Marquês de Monfalim, D. Filipe
Maria José Pedro Estevão Evangelista
Francisco Sales Xavier de Assis de Borja
de Paula de Sousa Holstein.
20História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 É uma união sem geração que conduz a Torre da
Marca por meandros testamentários até uma
sobrinha do casal, D. Eugénia de Jesus Maria José
Ana Joa-quim de Sousa Holstein, que professará
na Ordem das Irmãs de Santa Doroteia.
Logicamente, são as Doroteias as futuras
proprietárias da Torre, antes ainda do
falecimento da irmãzinha D. Eugénia de Jesus,
ocorrido em 1937. Atentemos na proclamação da
República e na sequente posição de
incomodidade, dela resultante, para o clero em
geral e as Ordens religiosas em particular.

21História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O primitivo espaço, periférico em relação
à cidade, estava já sob pressão urbanística
e a antiga Quinta da Boa Vista (como era
conhecida no século XV) transformou-se
numa propriedade urbana, vinculada
urbanisticamente ao Porto. É neste
contexto que se inscreve a construção do
Palácio setecentista, obra de arquitectura
urbana, de fachada monumental a dois
andares e abrindo para uma ampla praça.
22História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O impacto urbanístico do paço relegou a
velha torre medieval para um plano
secundário; em todo o caso, ela foi
preservada pelo projecto tardo-barroco,
sinal da sua importância simbólica
(enquanto marca de prestígio
residencial), muitos séculos depois de
Pedro Sem..
23História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 A torre, apesar das múltiplas adulterações
por que passou, mantém um figurino
geral medieval. A fachada principal,
virada a nascente e única frente visível,
está organizada em três andares,
apreensíveis do exterior pela disposição
das janelas, as do terceiro registo de
feição neo-gótica, reflectindo as
sucessivas alterações efectuadas. A
entrada principal apresenta um arco
apontado ao centro, e outra entrada
secundária, em arco recto, foi aberta mais
para Norte.
24História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Entre os dois primeiros andares, algumas
janelas, dispostas assimetricamente,
provam as diferentes organizações
espaciais do interior, ao longo dos séculos.
Infelizmente, pouco sabemos acerca da
organização interior inicial.
25História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Em 1919, o imóvel foi adquirido pela
Diocese do Porto, que aqui instalou o seu
paço episcopal, por haver sido desalojada
do morro da Sé pelas nacionalizações a
seguir à implantação da República.
26História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Mais recentemente, em 1986, a torre foi
adaptada a área residencial da diocese,
por projecto do Arquitecto Abrunhosa de
Brito, transformando-se integralmente
toda e qualquer estrutura medieval ou
moderna que, à época, ainda subsistisse.
Em 1995, aqui veio a instalar-se a
Fundação SPES, organismo criado por
disposição testamentária de D. António
Ferreira Gomes, Bispo do Porto de 1952 a
1982, para o desenvolvimento "de uma
civilização do Amor e da Beleza" Cit.
Testamento
27História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Aspectos curiosos: a primeira missa
celebrada aplicou-se pela alma dos
Marqueses de Monfalim. O empório
comercial do Comendador Domingos
Gonçalves de Sá & Filhos financiou a
transacção, emprestando a quantia dopreço
sem juros nem outras garantias além da
palavra dos clérigos outorgantes. Houve que
proceder a obras, ali ia residir o Bispo, ali se
fixaram diversas repartições eclesiásticas,
ali funcionou - o edifício quase rebentando
pelas costuras - o Seminário de Estudos
Preparatórios, depois levado para a Rua do
Vilar.
28História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Somente em 1964 o Paço Episcopal
tornou às origens. O que significa que a
Torre da Marca acolheu sucessivamente
D. António de Barbosa Leão, D. António
Augusto de Castro Meireles, D. Agostinho
de Jesus e Sousa, D. António Ferreira
Gomes (enquanto não experimentou as
agruras do desterro) e o seu substituto, D.
Florentino de Andrade e Silva. Mas,
quando a casa vagou, imediatamente
houve que pensar na ocupação a dar-lhe.
29História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 30
História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 31
 Somente em 1964 o Paço Episcopal
tornou às origens. O que significa que a
Torre da Marca acolheu sucessivamente
D. António de Barbosa Leão, D. António
Augusto de Castro Meireles, D. Agostinho
de Jesus e Sousa, D. António Ferreira
Gomes (enquanto não experimentou as
agruras do desterro) e o seu substituto, D.
Florentino de Andrade e Silva. Mas,
quando a casa vagou, imediatamente
houve que pensar na ocupação a dar-lhe.
32História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Desde o século XVII que o lugar de
Massarelos foi muito procurado por
negociantes, que aqui mandaram
construir as suas quintas. Entre estes,
destacaram-se os de origem estrangeira,
sobretudo flamengos, alemães e
ingleses.
33História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Nas suas quintas, acumulavam-se
as caraterísticas de espaços de recreio e
de produção económica, com os seus
pomares, hortas, matas...
34História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 A Quinta do Sacramento ou da
Macieirinha, foi uma dessas antigas
propriedades, pertencendo sempre a
cidadãos nacionais. Por meados do século
XVIII, era propriedade de Manuel de
Sousa Carvalho, irmão da Confraria do
Santíssimo Sacramento da Igreja
Paroquial de Santo Ildefonso. Poderá vir
desta associação um dos nomes por que a
quinta também foi conhecida: Quinta do
Sacramento.
35História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 36
 Em 1838, a Quinta do
Sacramento estava na
posse de António Ferreira
Pinto Basto, destacado
membro da grande
burguesia do seu tempo.
37História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 Na posse deste último, foi
escolhida pelo Rei Carlos Alberto
de Sabóia, que abdicara do
Principado do Piemonte e Reino
Sardenha e exilara-se no Porto.
Aqui viveu dois escassos meses e
aqui morreu, a 28 de Julho de
1849.
38História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 A casa que o príncipe de Sabóia escolheu
para sua residência era um edifício
simples, com encantadora vista para o
mar e rio Douro. Com o pátio à frente, e de
um lado o bosque, e do outro os jardins e
terrenos agrícolas. Não sabemos como
poderá ter sido a primeira construção,
nem quais os acrescentos e modificações
que ao longo do tempo se fizeram.
39História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O Museu
Foi em 1967, depois de uma consulta feita
ao então professor na Faculdade de Letras
do Porto, Dr. Florido de Vasconcelos, que
a Câmara Municipal desta Cidade
deliberou organizar na casa da Quinta da
Macieirinha um Museu de recordações do
séc. XIX, para nele serem lembrados os
grandes nomes do romantismo portuense
40História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O Museu
Sentia-se a falta, no panorama
museológico português, de um museu que
evocasse uma época ainda próxima do
nosso espírito, mas demasiado afastada
para podermos imaginar perfeitamente
como então se vivia.
Muitas eram as razões para empreender a
tarefa de organizar um museu romântico,
no Porto, por isso a ideia foi aceite por
parte da Câmara, sendo então seu
Presidente o Dr. Nuno Pinheiro Torres.
41História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O Museu
Para além das razões de ordem
cultural, havia um motivo próximo
que vinha acrescentar grande força
ao projeto: na Casa da Quinta tinha
vivido os seus curtos dias de
exilado, e aí falecido, o Rei Carlos
Alberto de Itália, cuja odisseia se
enquadrava no espírito da época, e
fora bem sentida no coração das
gentes do Porto. .
42História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O Museu
Pouco tempo depois de a
Quinta da Macieirinha ter
passado à posse da
Câmara, Humberto de
Sabóia, ofereceu para
mobilar o quarto onde
faleceu seu trisavô, uma
réplica dos móveis que ali
tinham servido ao Rei.
43História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 O Museu
Ao Dr. Florido de Vasconcelos
e à Dr.ª Maria Emília Amaral
Teixeira, à data directora do
Museu Nacional de Soares dos
Reis, encarregados do projeto,
não foi difícil dar corpo a um
programa museográfico,
idealizando uma casa com as
suas salas, quartos e
dependências, como se fora
habitada.
44História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Para refazer os aposentos do Rei havia
desenhos e aguarelas que os
documentavam. Para os outros espaços,
fez-se apelo a toda a documentação
possível – jornais e revistas, ilustrações
de livros e gazetas, pinturas, estampas e
litografias da época.
Foram feitas aquisições de mobiliário
português da época, embora denunciado
a influência francesa, alemã, mas
sobretudo inglesa, que como é sabido,
dominava a região. .
45História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Foram depositadas peças pelo Estado (de
núcleos existentes no Museu Nacional de
Soares dos Reis), e oferecidas ou
depositadas por particulares.
O Museu foi inaugurado a 27 de Julho de
1972. .
46História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
 PLANTAS TOPOGRÁFICAS DO PORTO
 http://doportoenaoso.blogspot.pt/2010/0
7/planta-topografica-da-cidade-do-
porto.html
 http://repositorio-
tematico.up.pt/bitstream/10405/2532/1/
17_1CP-16.png 1949
História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 47
MONUMENTOS DESAPARECIDOS
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História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 48

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  • 1. Professor Doutor Artur Filipe dos Santos, Universidade Sénior Contemporânea Usc.no.sapo.pt Artursantos.no.sapo.pt 1História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 2. Professor Doutor Artur Filipe dos Santos Usc.no.sapo.pt Artursantos.no.sapo.pt 2História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 3. O Palácio dos Terenas é uma importante casa senhorial setecentista da cidade do Porto, em Portugal. Erguido no final do século XVIII pelos Marqueses de Terena, este palácio é um dos mais importantes da cidade do Porto. 3História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 4. Marquês de Terena foi um título nobiliárquico criado em 1 de Julho de 1848 pela rainha D. Maria II de Portugal a favor de Sebastião Correia de Sá, 1.º Marquês e Conde de Terena e 1.º Visconde de São Gil de Perre. 4História da Cidade e dos Monumentos Portuenses Sebastião Correia de Sá, 1º marquês de Terena * 20.02.1766 + 04.07.1849 Fonte: Geneall
  • 5.  Titulares  {{Sebastião Correia de Sá]] (1766-1849), 1.º Marquês e Conde de Terena e 1.º Visconde de São Gil de Perre  Maria Emília Jácome Correia de Sá (1793-1856), 2ª condessa de Terena, 2ª viscondessa de São Gil de Perre  Luís Brandão de Melo Cogominho Pereira de Lacerda (1815-1866), 2.º Marquês de Terena  Eugénia Maria Brandão de Melo Cogominho (1840-1900), 3.º Marquesa de Terena e 3.º Viscondessa de São Gil de Perre 5História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 6.  Em 1919 foi adquirido pela Diocese do Porto que lá instalou o seu paço episcopal na sequência das nacionalizações que se seguiram à implantação da República e que causaram o seu desalojamento do morro da Sé. 6História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 7.  O palácio foi restaurado entre 1999 e 2000, removendo-se um revestimento em azulejo colocado nos anos 30. 7História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 8. História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 8
  • 9.  A sua obra Nobres Casas de Portugal, António Lambert Pereira da Silva, abordando a agora denominada Torre da Marca, refere tratar-se de um edifício do século XVIII sem grande valor arquitectónico. 9História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 10.  Chamou-se-lhe, em eras campónias que o Tempo soterrou, Quinta da Boavista. Ainda o Porto se remetia à Sé e a S. Nicolau e à Vitória, situava-se aquela gran-ja no então Couto e Honra de Cedofeita. É um rosário de gerações até hoje, em que a localizamos na confluência das Ruas de D. Manuel II e de Júlio Diniz - cuja abertura, em 1934, lhe ratou um apreciável naco de terreno. 10História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 11.  Os Docem, ou do Sem, estirpe de doutores  Foi a partir de uma escritura datada de 1312 que se comprovou a passagem pelo mundo de Martim Docem, cavaleiro nobre de origem aragonesa radicado no Porto, ou talvez nas redondezas, visto a cidade ser então, consabidamente, pouco receptiva a fidalguias. 11História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 12.  Martim Docem, alvitra-se, teria entrado em Portugal integrando o séquito da Rainha Santa Isabel, de cuja Casa o seu filho Pedro Docem, ou Pêro do Sem, foi Cavaleiro. Este último há-de ter sido personagem grada na Corte de D. Afonso IV, onde exerceu as funções de Ouvidor (nomeado em 1327) e, posteriormente, de Chanceler-mor. E imputa- se-lhe ainda a construção da velha torre, naquela Quinta da Boavista, pelos anos de 1336 a 1341. 12História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 13.  Posteriormente, veio a ser conhecida com outras designações, nomeadamente Torre da Marca, por confusão com a estrutura de cariz militar, muito perto desta, mandada construir por D. João III em 1542 para orientação "dos navios que demandavam a barra do Douro”,. Chamada ainda Torre do Palácio dos Terenas, em referência ao palácio que lhe foi associado em finais do século XVIII. 13História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 14. História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 14
  • 15.  João Afonso Machado, em O Tripeiro 7ª série 22/1 (2003) 6-8, afirma que “mais correcto seria chamar-lhe «Torre dos Brandões», pois papéis há em que assim é identificada”. Tudo devido a uma suposta alienação , aos pais do Dr. António Sanches Brandão e de Rui Brandão Sanches. 15História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 16.  Um depois do outro e a descendência do por último mencionado continuaram a Casa. Voam as gerações dos Brandões, muito ufanas do seu foro de Fidalgos da Casa Real (desde, pelo menos, 1583). No Sul vão enriquecendo os anais da sua estirpe com casamentos de peso e esse é o caminho por que entram na sua esfera patrimonial a Quinta de Carvalho de Arca (junto a Guimarães) e as imemoriais Torre dos Coelheiros (em Évora) e Honra de Farelães (no termo de Barcelos). 16História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 17.  Em 4 de Abril de 1743 nasce Luís Brandão de Melo Pereira de Lacerda, finalmente quem venha morar para a Torre da Marca. É ele que planeja e ordena a edificação da actual residência, sobre cujo portal de entrada é mais tarde colocado o brasão de armas, um escudo esquartelado de Brandões, Meneses (de Cantanhede), Portugal e Melos. 17História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 18.  De Luís Brandão foi primogénito e sucessor José Maria Brandão de Meio Cogominho Correia Pereira de Lacerda, que casou em 1814 com D. Maria Emília Correia de Sá, filha herdeira de Sebastião Correia de Sá, 1.º Conde e 1.ºMarquês de Terena e 1.0 Visconde de S. Gil de Perre. Também estes títulos, por isso, transitaram para os Brandões da Torre da Marca. 18História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 19.  Por sua vez, José Maria Brandão e D. Maria Emília Correia de Sá tiveram como filho Luís Brandão de Meio Cogominho Correia de Sá Pereira e Figueiroa, 10.0 Senhor do vínculo da Torre da Marca, 20.0 do da Torre dos Coelheiros (Évora), 15.º da Honra de Farelães, 8.0 do Morgado e S. Paio e Carvalho de Arca, Par do Reino e continuador dos títulos nobiliárquicos maternos: foi o 3.° Conde e o 2.° Marquês de Terena. Casou com D. Maria Ana de Sousa Holstein, filha dos 1.os Duques de Palmela. 19História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 20.  Está para breve o fim da dinastia Brandão. Os 2.os Marqueses de Terena têm apenas a D. Eugénia Maria Filomena Brandão de Melo Cogominho Correia de Sá Pereira de Lacerda do Lago Bezerra e Figueiroa que, prosseguindo aquela multissecular e nobre Casa, se consorcia com o seu tio, o 1.º Marquês de Monfalim, D. Filipe Maria José Pedro Estevão Evangelista Francisco Sales Xavier de Assis de Borja de Paula de Sousa Holstein. 20História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 21.  É uma união sem geração que conduz a Torre da Marca por meandros testamentários até uma sobrinha do casal, D. Eugénia de Jesus Maria José Ana Joa-quim de Sousa Holstein, que professará na Ordem das Irmãs de Santa Doroteia. Logicamente, são as Doroteias as futuras proprietárias da Torre, antes ainda do falecimento da irmãzinha D. Eugénia de Jesus, ocorrido em 1937. Atentemos na proclamação da República e na sequente posição de incomodidade, dela resultante, para o clero em geral e as Ordens religiosas em particular.  21História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 22.  O primitivo espaço, periférico em relação à cidade, estava já sob pressão urbanística e a antiga Quinta da Boa Vista (como era conhecida no século XV) transformou-se numa propriedade urbana, vinculada urbanisticamente ao Porto. É neste contexto que se inscreve a construção do Palácio setecentista, obra de arquitectura urbana, de fachada monumental a dois andares e abrindo para uma ampla praça. 22História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 23.  O impacto urbanístico do paço relegou a velha torre medieval para um plano secundário; em todo o caso, ela foi preservada pelo projecto tardo-barroco, sinal da sua importância simbólica (enquanto marca de prestígio residencial), muitos séculos depois de Pedro Sem.. 23História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 24.  A torre, apesar das múltiplas adulterações por que passou, mantém um figurino geral medieval. A fachada principal, virada a nascente e única frente visível, está organizada em três andares, apreensíveis do exterior pela disposição das janelas, as do terceiro registo de feição neo-gótica, reflectindo as sucessivas alterações efectuadas. A entrada principal apresenta um arco apontado ao centro, e outra entrada secundária, em arco recto, foi aberta mais para Norte. 24História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 25.  Entre os dois primeiros andares, algumas janelas, dispostas assimetricamente, provam as diferentes organizações espaciais do interior, ao longo dos séculos. Infelizmente, pouco sabemos acerca da organização interior inicial. 25História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 26.  Em 1919, o imóvel foi adquirido pela Diocese do Porto, que aqui instalou o seu paço episcopal, por haver sido desalojada do morro da Sé pelas nacionalizações a seguir à implantação da República. 26História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 27.  Mais recentemente, em 1986, a torre foi adaptada a área residencial da diocese, por projecto do Arquitecto Abrunhosa de Brito, transformando-se integralmente toda e qualquer estrutura medieval ou moderna que, à época, ainda subsistisse. Em 1995, aqui veio a instalar-se a Fundação SPES, organismo criado por disposição testamentária de D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto de 1952 a 1982, para o desenvolvimento "de uma civilização do Amor e da Beleza" Cit. Testamento 27História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 28.  Aspectos curiosos: a primeira missa celebrada aplicou-se pela alma dos Marqueses de Monfalim. O empório comercial do Comendador Domingos Gonçalves de Sá & Filhos financiou a transacção, emprestando a quantia dopreço sem juros nem outras garantias além da palavra dos clérigos outorgantes. Houve que proceder a obras, ali ia residir o Bispo, ali se fixaram diversas repartições eclesiásticas, ali funcionou - o edifício quase rebentando pelas costuras - o Seminário de Estudos Preparatórios, depois levado para a Rua do Vilar. 28História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 29.  Somente em 1964 o Paço Episcopal tornou às origens. O que significa que a Torre da Marca acolheu sucessivamente D. António de Barbosa Leão, D. António Augusto de Castro Meireles, D. Agostinho de Jesus e Sousa, D. António Ferreira Gomes (enquanto não experimentou as agruras do desterro) e o seu substituto, D. Florentino de Andrade e Silva. Mas, quando a casa vagou, imediatamente houve que pensar na ocupação a dar-lhe. 29História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 30. História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 30
  • 31. História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 31
  • 32.  Somente em 1964 o Paço Episcopal tornou às origens. O que significa que a Torre da Marca acolheu sucessivamente D. António de Barbosa Leão, D. António Augusto de Castro Meireles, D. Agostinho de Jesus e Sousa, D. António Ferreira Gomes (enquanto não experimentou as agruras do desterro) e o seu substituto, D. Florentino de Andrade e Silva. Mas, quando a casa vagou, imediatamente houve que pensar na ocupação a dar-lhe. 32História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 33.  Desde o século XVII que o lugar de Massarelos foi muito procurado por negociantes, que aqui mandaram construir as suas quintas. Entre estes, destacaram-se os de origem estrangeira, sobretudo flamengos, alemães e ingleses. 33História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 34.  Nas suas quintas, acumulavam-se as caraterísticas de espaços de recreio e de produção económica, com os seus pomares, hortas, matas... 34História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 35.  A Quinta do Sacramento ou da Macieirinha, foi uma dessas antigas propriedades, pertencendo sempre a cidadãos nacionais. Por meados do século XVIII, era propriedade de Manuel de Sousa Carvalho, irmão da Confraria do Santíssimo Sacramento da Igreja Paroquial de Santo Ildefonso. Poderá vir desta associação um dos nomes por que a quinta também foi conhecida: Quinta do Sacramento. 35História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 36. História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 36
  • 37.  Em 1838, a Quinta do Sacramento estava na posse de António Ferreira Pinto Basto, destacado membro da grande burguesia do seu tempo. 37História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 38.  Na posse deste último, foi escolhida pelo Rei Carlos Alberto de Sabóia, que abdicara do Principado do Piemonte e Reino Sardenha e exilara-se no Porto. Aqui viveu dois escassos meses e aqui morreu, a 28 de Julho de 1849. 38História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 39.  A casa que o príncipe de Sabóia escolheu para sua residência era um edifício simples, com encantadora vista para o mar e rio Douro. Com o pátio à frente, e de um lado o bosque, e do outro os jardins e terrenos agrícolas. Não sabemos como poderá ter sido a primeira construção, nem quais os acrescentos e modificações que ao longo do tempo se fizeram. 39História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 40.  O Museu Foi em 1967, depois de uma consulta feita ao então professor na Faculdade de Letras do Porto, Dr. Florido de Vasconcelos, que a Câmara Municipal desta Cidade deliberou organizar na casa da Quinta da Macieirinha um Museu de recordações do séc. XIX, para nele serem lembrados os grandes nomes do romantismo portuense 40História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 41.  O Museu Sentia-se a falta, no panorama museológico português, de um museu que evocasse uma época ainda próxima do nosso espírito, mas demasiado afastada para podermos imaginar perfeitamente como então se vivia. Muitas eram as razões para empreender a tarefa de organizar um museu romântico, no Porto, por isso a ideia foi aceite por parte da Câmara, sendo então seu Presidente o Dr. Nuno Pinheiro Torres. 41História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 42.  O Museu Para além das razões de ordem cultural, havia um motivo próximo que vinha acrescentar grande força ao projeto: na Casa da Quinta tinha vivido os seus curtos dias de exilado, e aí falecido, o Rei Carlos Alberto de Itália, cuja odisseia se enquadrava no espírito da época, e fora bem sentida no coração das gentes do Porto. . 42História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 43.  O Museu Pouco tempo depois de a Quinta da Macieirinha ter passado à posse da Câmara, Humberto de Sabóia, ofereceu para mobilar o quarto onde faleceu seu trisavô, uma réplica dos móveis que ali tinham servido ao Rei. 43História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 44.  O Museu Ao Dr. Florido de Vasconcelos e à Dr.ª Maria Emília Amaral Teixeira, à data directora do Museu Nacional de Soares dos Reis, encarregados do projeto, não foi difícil dar corpo a um programa museográfico, idealizando uma casa com as suas salas, quartos e dependências, como se fora habitada. 44História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 45. Para refazer os aposentos do Rei havia desenhos e aguarelas que os documentavam. Para os outros espaços, fez-se apelo a toda a documentação possível – jornais e revistas, ilustrações de livros e gazetas, pinturas, estampas e litografias da época. Foram feitas aquisições de mobiliário português da época, embora denunciado a influência francesa, alemã, mas sobretudo inglesa, que como é sabido, dominava a região. . 45História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 46. Foram depositadas peças pelo Estado (de núcleos existentes no Museu Nacional de Soares dos Reis), e oferecidas ou depositadas por particulares. O Museu foi inaugurado a 27 de Julho de 1972. . 46História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
  • 47.  PLANTAS TOPOGRÁFICAS DO PORTO  http://doportoenaoso.blogspot.pt/2010/0 7/planta-topografica-da-cidade-do- porto.html  http://repositorio- tematico.up.pt/bitstream/10405/2532/1/ 17_1CP-16.png 1949 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 47
  • 48. MONUMENTOS DESAPARECIDOS  http://monumentosdesaparecidos.blogspot .pt Porto Antigo  http://www.portoantigo.org História da Cidade e dos Monumentos Portuenses 48