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Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Artur Filipe dos Santos
MARIANTES DO RIO DOURO
Festas do Povo de
Campo Maior
Património Imaterial
da Humanidade
Artur Filipe dos Santos
• Artur Filipe dos Santos
• Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de
Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto
no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de
Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na
Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências
Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património.
Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da
Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios
Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório
Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-
Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da
Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da
Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de
Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES),
organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens
culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola,
Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
2
Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com
•https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue)
•https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue)
•https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico)
•https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico)
•Email: artursantos.com.pt@gmail.com
• Foi a 15 de dezembro
de 2021 que as Festas
do Povo de Campo
Maior foram
classificadas pela
UNESCO como
Património Imaterial da
Humanidade.
3
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
4
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Festas cuja maior
característica cultural é
o de se enfeitarem
dezenas de ruas com
milhares de flores de
papel feitas pela
população.
5
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Campo Maior é uma
vila do do distrito de
Portalegre. Com 245
km² e apenas 8400
habitantes (2011), é
limitado a norte leste
por Espanha a sueste
pelo município de Elvas
e a oeste por
Arronches.
• É a localidade onde
nasceu Santa Beatriz da
Silva, a fundadora da
Ordem da Imaculada
Conceição, e o seu
irmão Beato Amadeu
da Silva.
6
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
Santa Beatriz nasceu em 1424, na cidade portuguesa de Campo Maior. Era descendente de família real.
Foi agraciada com uma surpreendente beleza física e grandes qualidades morais. Foi educada pelos
franciscanos, que fizeram brotar em seu coração uma forte devoção a Nossa Senhora. Desde menina
Beatriz rezava para que a Igreja proclamasse o dogma da Imaculada Conceição de Maria. A beleza, as
virtudes e a devoção a Maria serão determinantes no caminho de Santa Beatriz.
7
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• A Ordem da Imaculada
Conceição (Ordo
Inmaculatae Conceptionis,
abreviado O.I.C.) é uma
ordem religiosa de clausura
feminina, ligada à Igreja
Católica e de vida
contemplativa, fundada por
Santa Beatriz da Silva e
inicialmente debaixo da
regra de São Bento, tendo
posteriormente assumido a
Regra de Santa Clara de
Assis até à aprovação de
uma Regra própria em
1511..
• Os seus membros
designam-se com o nome
de Monjas Concepcionistas.
Actualmente a Ordem
conta com cerca de 165
mosteiros e conventos. A
Ordem está presente em
Espanha com 75 mosteiros
e em mais 14 países:
Argentina, Bélgica, Bolívia,
Brasil, Colômbia, Equador,
El Salvador, Guiné
Equatorial, Honduras, Índia,
México, Peru, Portugal e
Venezuela
8
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Lendas da origem de
Campo Maior
• “Aqui será o nosso
Campo Maior!”
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
Adossada Igreja Matriz de Campo Maior, a Capela dos Ossos é a segunda maior do País,
datada de 1766, foi construída após uma explosão num paiol, tragédia onde desapareceu
mais de dois terços da população, em 1732.
O seu interior está totalmente revestido com as ossadas das vítimas desta tragédia, sendo o
pavimento datado já do século XX.
10
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Diz-se, desde tempos
de antanho, que no
Reino de D. Dinis,
quando aquelas Terras
passaram para a posse
de Portugal, o monarca
mandou que
edificassem um castelo,
ali mesmo, para
defender e dominar as
fronteiras.
Depois de ocupação sucessiva por Celtas, Romanos e
Muçulmanos, a vila de Campo Maior foi reconquistada
no ano de 1230, integrando definitivamente o território
português com o Tratado de Alcanices (1297)
• Assim um grupo de
fidalgos, encarregados de
escolher o local ideal,
acabou por encontrar um
vasto terreno, que lhes
pareceu óptimo, sob
todos os aspectos, para a
construção do castelo.
E um dos Fidalgos
exclamou mesmo,
apontando à sua volta:
-Vêde! Que maravilha! É
o Campo Maior que
existe nestas redondezas.
11
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
O castelo foi mandado construir alguns
anos mais tarde, em 1310, pelo rei D. Dinis
ao mesmo tempo que concedeu carta de
foral à povoação.
12
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Não há outro mais
adequado para o efeito.
El-Rei optará pela nossa
escolha!?
E assim aconteceu, de
facto, tal como reza a
lenda velhinha. D. Dinis
mandou erguer ali um
poderoso castelo e
passou a chamar à
Povoação ? A Terra de
Campo Maior.
Nos finais do século XV, pela importância estratégica
de Campo Maior na defesa fronteiriça, D. João II
mandou edificar um novo conjunto de muralhas que
albergasse todo o perímetro urbano, que, em cerca de
200 anos, se expandira consideravelmente.
• Aqui será o nosso
Campo Maior!
• Uma lenda, muito
divulgada na região,
refere-se ao facto desta
região ser vítima de
muitos assaltos por
parte dos mouros,
mesmo depois de
reconquistada
pelos cristãos.
13
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
Depois da Restauração da Independência,
em 1640, todo o sistema defensivo do país
foi reforçado, com a construção de
grandes conjuntos fortificados, como
Elvas, ou a reconstrução e ampliação de
antigos castelos e fortalezas.
14
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Deste modo, as famílias
da região passavam
grandes provações de
terror e, muitas vezes,
sofriam sérios dolorosos
e fatais ataques.
Resolveram, por isso
mesmo, reunir-se num
local amplo, onde todos
se pudessem albergar,
segundo o velho ditado
de que "a união faz a
força".
Em meados do século XVIII, depois de uma
violenta tempestade e um incêndio danificarem
significativamente o castelo, D. João V ordenou
a sua reconstrução, transformando as antigas
ruínas medievais numa fortaleza mais pequena,
mas de maior operacionalidade. No interior da
cerca do castelo foi ainda edificada, no século
XVIII, a Capela do Senhor dos Aflitos.
• E, de todos os que se lançaram
na aventura de escolher o sítio
desejado, um deles foi mais
feliz, ao descobrir um terreno
magnífico, pela grandeza e
pelo aspecto natural e
paisagístico. Logo, chamou
pelos outros: "Companheiros!
Aqui será o nosso Campo
Maior! Nele poderemos caber
à vontade e dele faremos um
reduto contra os nossos
inimigos!"
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Lenda de Nossa Senhora da
Enxara
• Reza a tradição que estava
uma mulher da vila a lavar a
roupa no rio, acompanhada
por uma filha pequena. A
dado passo, a criança afastou-
se para brincar, e, pouco
tempo depois regressou
trazendo um brinco em ouro
que disse ter-lhe sido
ofertado, para brincar, por
uma senhora muito bonita.
•
• A mãe acompanhou a criança
ao local onde esta disse estar
a Senhora, e lá se deparou
com a imagem de Nossa
Senhora sobre uma pedra
redonda que ainda hoje se
encontra na capela. Espalhada
a notícia do achado, a
população acorreu em massa
e devotamente transportou
para a vila a Imagem,
decidindo erigir
uma capela na margem direita
do rio, a meio caminho entre
a citada pedra e a vila.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
18
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Porém, todas as
manhãs a imagem
desaparecia e voltava a
surgir sobre a pedra em
que originalmente
havia sido vista.
Concluíram então ser
esse o local escolhido
para nele erguerem a
Capela.
• As Festas do Povo de
Campo Maior
•
As Festas do
Povo consistem na
ornamentação das ruas
de Campo Maior,
maioritariamente no
Centro Histórico;
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
20
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Para o enfeite das ruas são usadas flores de papel e
outros objectos em cartão e papel, feitos
artesanalmente pela população.
• Estas festas são
também também
conhecidas como
Festas dos Artistas ou
Festas das Flores.
21
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
22
Festas do Povo de Campo Maior
• História e Origem
• A origem destas festas
tem por base o culto a
S. João Baptista,
constituído padroeiro
de Campo Maior desde
o século XVI.
IGREJA DE S. JOÃO BAPTISTA Da autoria do arquiteto
Sebastião Soares, a igreja tem planta octogonal, no
estilo clássico, e duas torres. Interiormente é
revestido de mármore de duas cores, tem coro e
cinco capelas de pilastras dóricas caneladas.
23
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• O início da tradição de
decorar as ruas começa
no ano de 1897. Este é
o ano que marca o
início das Festas do
Povo.
Trata-se de um belo monumento que data de
1747. As suas fundações assentam sobre os
restos de uma antiga igreja manuelina do século
XVI, vítima da explosão do paiol de pólvora da
torre de menagem do castelo em setembro de
1732. A qualidade, coerência da conceção
arquitetónica e decorativa desta igreja, cuja
fundação se deve a D. João V, simbolizam a
grandeza da religião e do império.
• A origem das Festas do
Povo como hoje é
celebrada com as ruas
ornamentadas,
sobretudo o Centro
Histórico, com flores de
papel e outros objectos
em cartão e papel, feitos
pela população, com uma
relação devocional a S.
João Baptista, santo
padroeiro da Vila de
Campo Maior.
24
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
25
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Trata-se de um evento
tradicional único, e que
já alcançou uma
notoriedade elevada a
nível nacional e
internacional.
• É uma celebração que,
por tradição, só
acontece quando o
povo quer, pois a sua
realização depende do
voluntariado e da força
de vontade dos
campomaiorenses.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• A preparação é feita rua
a rua, sendo que o
trabalho desenvolvido
em cada uma delas fica
em segredo, mesmo
para amigos e
familiares dos
moradores, e só é dado
a conhecer na noite da
“enramação”.
• As Festas do Povo
adquiriram uma maior
dimensão a partir de
1989 quando o número
de visitantes das Festas
do Povo duplicou,
sendo que a edição de
2011 contou com cerca
de 1 milhão de
visitantes, tendo sido
ornamentadas 104
ruas.
28
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
29
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• A realização desta
celebração contou
sempre com grande
irregularidade, quer por
questões políticas, quer
por vontades alheias.
• Tudo começa em
Janeiro (ou antes),
elege-se o “cabeça de
rua” (personagem
encarregada de
organizar os trabalhos),
faz-se o esboço da
obra, escolhe-se a cor
do papel e enceta-se o
trabalho.
30
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
31
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Ao serão, depois de
jantar, juntam-se em
casa de uma das
vizinhas. Graúdos e
miúdos dobram,
cortam e colam papel e,
por entre as conversas
de ocasião e os
comentários à
telenovela, inicia-se a
magia.
• Nasce uma rosa,
floresce uma tulipa,
cresce uma oliveira.
Tudo peças únicas.
Feitas quase em série,
iguais à primeira vista,
mas únicas, cada qual
traz o cunho de quem
as fez, com as mãos e
com o coração.
32
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
33
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• A agitação é muita, o
cansaço também e por
vezes surge o medo de
não ter tudo pronto
para a noite da
“enrramação”.
• Mas é assim mesmo, as
pessoas há já muito que
estão habituadas a sofrer
na pele o nervosismo e as
noites mal dormidas que
as Festas trazem consigo,
no entanto também
trazem a alegria de ver o
encanto nos rostos dos
forasteiros, maravilhados
com tamanha
manifestação de arte
popular.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
35
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• Sentir que o seu trabalho
é reconhecido e elogiado
é a única recompensa
para quem deixou um
pouco de si em cada flor
a que deu forma. Vem ao
de cima um povo
orgulhoso e, porque não,
vaidoso, uma vaidade
consentida por quem
aprecia o mundo de
sonhos em que entrou e,
há que dize-lo, mais do
que merecida.
36
Festas do Povo de Campo Maior
• Desde o mais pequeno
dos pormenores até à
mais elaborada entrada
de cada rua, tudo isto nos
transporta para um
mundo feito com papel e
com os sonhos de um
povo. Pela originalidade,
pela beleza, pela poesia,
pela arte, por tudo isto e
por muito mais vale a
pena assistir ao
espectáculo que são
estas Festas, únicas no
mundo.
• O modelo das Festas
que hoje podemos
encontrar conta com 20
edições realizadas e o
número de visitantes
tem vindo a crescer
substancialmente.
37
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
38
39
40
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• A diversidade encontrada
nas ruas “enramadas” é
surpreendente, de beleza
inigualável. É sem dúvida
de vangloriar e enaltecer
um trabalho que demora
em média sete meses a ser
realizado, para numa única
noite ser aplicado a cada
rua, correspondentemente.
Na manhã que marca o
início de mais uma edição
das Festas, a vila raiana
acorda transformada num
autêntico jardim em flor.
• Inscrita no Inventário
Nacional do Património
Cultural Imaterial
(INPCI) desde 2018, foi
nesse mesmo ano que
começou a ser
desenvolvido.
41
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
42
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• A candidatura das Festas do
Povo de Campo Maior a
Património Cultural Imaterial da
Humanidade foi aceite pela
Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a
Cultura e foi uma das mais de
60 candidaturas, com origem
em todos os continentes, que
foi analisada no decorrer da 16ª
sessão do Comité do
Património Mundial, realizada
entre 13 e 18 de dezembro, em
Colombo, no Sri Lanka.
43
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
44
Bibliografia
45
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Festas do Povo de Campo Maior
• https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/prote
ger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a-
criatividade/patrimonio-cultural-imaterial-em-
portugal
• https://fortalezasdefronteira.turismodeportugal.pt/
pt-pt/node/67
• https://campomaior.pt/festa-do-povo/
• https://www.youtube.com/watch?v=8pJfnIL16wE
• https://www.youtube.com/watch?v=-xgkotlmGYY
Bibliografia
• https://www.igeoe.pt/index.php?id=5
46
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Património Mundial Natural de África

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Festas do Povo de Campo Maior - Artur Filipe dos Santos - Património Cultural

  • 1. 1 Cadeira de PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL Artur Filipe dos Santos MARIANTES DO RIO DOURO Festas do Povo de Campo Maior Património Imaterial da Humanidade Artur Filipe dos Santos
  • 2. • Artur Filipe dos Santos • Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM- Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia. 2 Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com •https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue) •https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue) •https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico) •https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico) •Email: artursantos.com.pt@gmail.com
  • 3. • Foi a 15 de dezembro de 2021 que as Festas do Povo de Campo Maior foram classificadas pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade. 3 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 4. 4 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Festas cuja maior característica cultural é o de se enfeitarem dezenas de ruas com milhares de flores de papel feitas pela população.
  • 5. 5 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Campo Maior é uma vila do do distrito de Portalegre. Com 245 km² e apenas 8400 habitantes (2011), é limitado a norte leste por Espanha a sueste pelo município de Elvas e a oeste por Arronches.
  • 6. • É a localidade onde nasceu Santa Beatriz da Silva, a fundadora da Ordem da Imaculada Conceição, e o seu irmão Beato Amadeu da Silva. 6 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior Santa Beatriz nasceu em 1424, na cidade portuguesa de Campo Maior. Era descendente de família real. Foi agraciada com uma surpreendente beleza física e grandes qualidades morais. Foi educada pelos franciscanos, que fizeram brotar em seu coração uma forte devoção a Nossa Senhora. Desde menina Beatriz rezava para que a Igreja proclamasse o dogma da Imaculada Conceição de Maria. A beleza, as virtudes e a devoção a Maria serão determinantes no caminho de Santa Beatriz.
  • 7. 7 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • A Ordem da Imaculada Conceição (Ordo Inmaculatae Conceptionis, abreviado O.I.C.) é uma ordem religiosa de clausura feminina, ligada à Igreja Católica e de vida contemplativa, fundada por Santa Beatriz da Silva e inicialmente debaixo da regra de São Bento, tendo posteriormente assumido a Regra de Santa Clara de Assis até à aprovação de uma Regra própria em 1511..
  • 8. • Os seus membros designam-se com o nome de Monjas Concepcionistas. Actualmente a Ordem conta com cerca de 165 mosteiros e conventos. A Ordem está presente em Espanha com 75 mosteiros e em mais 14 países: Argentina, Bélgica, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, El Salvador, Guiné Equatorial, Honduras, Índia, México, Peru, Portugal e Venezuela 8 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 9. • Lendas da origem de Campo Maior • “Aqui será o nosso Campo Maior!” 9 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior Adossada Igreja Matriz de Campo Maior, a Capela dos Ossos é a segunda maior do País, datada de 1766, foi construída após uma explosão num paiol, tragédia onde desapareceu mais de dois terços da população, em 1732. O seu interior está totalmente revestido com as ossadas das vítimas desta tragédia, sendo o pavimento datado já do século XX.
  • 10. 10 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Diz-se, desde tempos de antanho, que no Reino de D. Dinis, quando aquelas Terras passaram para a posse de Portugal, o monarca mandou que edificassem um castelo, ali mesmo, para defender e dominar as fronteiras. Depois de ocupação sucessiva por Celtas, Romanos e Muçulmanos, a vila de Campo Maior foi reconquistada no ano de 1230, integrando definitivamente o território português com o Tratado de Alcanices (1297)
  • 11. • Assim um grupo de fidalgos, encarregados de escolher o local ideal, acabou por encontrar um vasto terreno, que lhes pareceu óptimo, sob todos os aspectos, para a construção do castelo. E um dos Fidalgos exclamou mesmo, apontando à sua volta: -Vêde! Que maravilha! É o Campo Maior que existe nestas redondezas. 11 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior O castelo foi mandado construir alguns anos mais tarde, em 1310, pelo rei D. Dinis ao mesmo tempo que concedeu carta de foral à povoação.
  • 12. 12 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Não há outro mais adequado para o efeito. El-Rei optará pela nossa escolha!? E assim aconteceu, de facto, tal como reza a lenda velhinha. D. Dinis mandou erguer ali um poderoso castelo e passou a chamar à Povoação ? A Terra de Campo Maior. Nos finais do século XV, pela importância estratégica de Campo Maior na defesa fronteiriça, D. João II mandou edificar um novo conjunto de muralhas que albergasse todo o perímetro urbano, que, em cerca de 200 anos, se expandira consideravelmente.
  • 13. • Aqui será o nosso Campo Maior! • Uma lenda, muito divulgada na região, refere-se ao facto desta região ser vítima de muitos assaltos por parte dos mouros, mesmo depois de reconquistada pelos cristãos. 13 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior Depois da Restauração da Independência, em 1640, todo o sistema defensivo do país foi reforçado, com a construção de grandes conjuntos fortificados, como Elvas, ou a reconstrução e ampliação de antigos castelos e fortalezas.
  • 14. 14 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Deste modo, as famílias da região passavam grandes provações de terror e, muitas vezes, sofriam sérios dolorosos e fatais ataques. Resolveram, por isso mesmo, reunir-se num local amplo, onde todos se pudessem albergar, segundo o velho ditado de que "a união faz a força". Em meados do século XVIII, depois de uma violenta tempestade e um incêndio danificarem significativamente o castelo, D. João V ordenou a sua reconstrução, transformando as antigas ruínas medievais numa fortaleza mais pequena, mas de maior operacionalidade. No interior da cerca do castelo foi ainda edificada, no século XVIII, a Capela do Senhor dos Aflitos.
  • 15. • E, de todos os que se lançaram na aventura de escolher o sítio desejado, um deles foi mais feliz, ao descobrir um terreno magnífico, pela grandeza e pelo aspecto natural e paisagístico. Logo, chamou pelos outros: "Companheiros! Aqui será o nosso Campo Maior! Nele poderemos caber à vontade e dele faremos um reduto contra os nossos inimigos!" 15 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 16. 16 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Lenda de Nossa Senhora da Enxara • Reza a tradição que estava uma mulher da vila a lavar a roupa no rio, acompanhada por uma filha pequena. A dado passo, a criança afastou- se para brincar, e, pouco tempo depois regressou trazendo um brinco em ouro que disse ter-lhe sido ofertado, para brincar, por uma senhora muito bonita. •
  • 17. • A mãe acompanhou a criança ao local onde esta disse estar a Senhora, e lá se deparou com a imagem de Nossa Senhora sobre uma pedra redonda que ainda hoje se encontra na capela. Espalhada a notícia do achado, a população acorreu em massa e devotamente transportou para a vila a Imagem, decidindo erigir uma capela na margem direita do rio, a meio caminho entre a citada pedra e a vila. 17 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 18. 18 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Porém, todas as manhãs a imagem desaparecia e voltava a surgir sobre a pedra em que originalmente havia sido vista. Concluíram então ser esse o local escolhido para nele erguerem a Capela.
  • 19. • As Festas do Povo de Campo Maior • As Festas do Povo consistem na ornamentação das ruas de Campo Maior, maioritariamente no Centro Histórico; 19 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 20. 20 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Para o enfeite das ruas são usadas flores de papel e outros objectos em cartão e papel, feitos artesanalmente pela população.
  • 21. • Estas festas são também também conhecidas como Festas dos Artistas ou Festas das Flores. 21 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 22. 22 Festas do Povo de Campo Maior • História e Origem • A origem destas festas tem por base o culto a S. João Baptista, constituído padroeiro de Campo Maior desde o século XVI. IGREJA DE S. JOÃO BAPTISTA Da autoria do arquiteto Sebastião Soares, a igreja tem planta octogonal, no estilo clássico, e duas torres. Interiormente é revestido de mármore de duas cores, tem coro e cinco capelas de pilastras dóricas caneladas.
  • 23. 23 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • O início da tradição de decorar as ruas começa no ano de 1897. Este é o ano que marca o início das Festas do Povo. Trata-se de um belo monumento que data de 1747. As suas fundações assentam sobre os restos de uma antiga igreja manuelina do século XVI, vítima da explosão do paiol de pólvora da torre de menagem do castelo em setembro de 1732. A qualidade, coerência da conceção arquitetónica e decorativa desta igreja, cuja fundação se deve a D. João V, simbolizam a grandeza da religião e do império.
  • 24. • A origem das Festas do Povo como hoje é celebrada com as ruas ornamentadas, sobretudo o Centro Histórico, com flores de papel e outros objectos em cartão e papel, feitos pela população, com uma relação devocional a S. João Baptista, santo padroeiro da Vila de Campo Maior. 24 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 25. 25 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Trata-se de um evento tradicional único, e que já alcançou uma notoriedade elevada a nível nacional e internacional.
  • 26. • É uma celebração que, por tradição, só acontece quando o povo quer, pois a sua realização depende do voluntariado e da força de vontade dos campomaiorenses. 26 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 27. 27 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • A preparação é feita rua a rua, sendo que o trabalho desenvolvido em cada uma delas fica em segredo, mesmo para amigos e familiares dos moradores, e só é dado a conhecer na noite da “enramação”.
  • 28. • As Festas do Povo adquiriram uma maior dimensão a partir de 1989 quando o número de visitantes das Festas do Povo duplicou, sendo que a edição de 2011 contou com cerca de 1 milhão de visitantes, tendo sido ornamentadas 104 ruas. 28 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 29. 29 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • A realização desta celebração contou sempre com grande irregularidade, quer por questões políticas, quer por vontades alheias.
  • 30. • Tudo começa em Janeiro (ou antes), elege-se o “cabeça de rua” (personagem encarregada de organizar os trabalhos), faz-se o esboço da obra, escolhe-se a cor do papel e enceta-se o trabalho. 30 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 31. 31 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Ao serão, depois de jantar, juntam-se em casa de uma das vizinhas. Graúdos e miúdos dobram, cortam e colam papel e, por entre as conversas de ocasião e os comentários à telenovela, inicia-se a magia.
  • 32. • Nasce uma rosa, floresce uma tulipa, cresce uma oliveira. Tudo peças únicas. Feitas quase em série, iguais à primeira vista, mas únicas, cada qual traz o cunho de quem as fez, com as mãos e com o coração. 32 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 33. 33 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • A agitação é muita, o cansaço também e por vezes surge o medo de não ter tudo pronto para a noite da “enrramação”.
  • 34. • Mas é assim mesmo, as pessoas há já muito que estão habituadas a sofrer na pele o nervosismo e as noites mal dormidas que as Festas trazem consigo, no entanto também trazem a alegria de ver o encanto nos rostos dos forasteiros, maravilhados com tamanha manifestação de arte popular. 34 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 35. 35 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • Sentir que o seu trabalho é reconhecido e elogiado é a única recompensa para quem deixou um pouco de si em cada flor a que deu forma. Vem ao de cima um povo orgulhoso e, porque não, vaidoso, uma vaidade consentida por quem aprecia o mundo de sonhos em que entrou e, há que dize-lo, mais do que merecida.
  • 36. 36 Festas do Povo de Campo Maior • Desde o mais pequeno dos pormenores até à mais elaborada entrada de cada rua, tudo isto nos transporta para um mundo feito com papel e com os sonhos de um povo. Pela originalidade, pela beleza, pela poesia, pela arte, por tudo isto e por muito mais vale a pena assistir ao espectáculo que são estas Festas, únicas no mundo.
  • 37. • O modelo das Festas que hoje podemos encontrar conta com 20 edições realizadas e o número de visitantes tem vindo a crescer substancialmente. 37 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
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  • 40. 40 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • A diversidade encontrada nas ruas “enramadas” é surpreendente, de beleza inigualável. É sem dúvida de vangloriar e enaltecer um trabalho que demora em média sete meses a ser realizado, para numa única noite ser aplicado a cada rua, correspondentemente. Na manhã que marca o início de mais uma edição das Festas, a vila raiana acorda transformada num autêntico jardim em flor.
  • 41. • Inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI) desde 2018, foi nesse mesmo ano que começou a ser desenvolvido. 41 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
  • 42. 42 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • A candidatura das Festas do Povo de Campo Maior a Património Cultural Imaterial da Humanidade foi aceite pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e foi uma das mais de 60 candidaturas, com origem em todos os continentes, que foi analisada no decorrer da 16ª sessão do Comité do Património Mundial, realizada entre 13 e 18 de dezembro, em Colombo, no Sri Lanka.
  • 43. 43 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior
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  • 45. Bibliografia 45 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Festas do Povo de Campo Maior • https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/temas/prote ger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a- criatividade/patrimonio-cultural-imaterial-em- portugal • https://fortalezasdefronteira.turismodeportugal.pt/ pt-pt/node/67 • https://campomaior.pt/festa-do-povo/ • https://www.youtube.com/watch?v=8pJfnIL16wE • https://www.youtube.com/watch?v=-xgkotlmGYY
  • 46. Bibliografia • https://www.igeoe.pt/index.php?id=5 46 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural Património Mundial Natural de África