O documento descreve a hiperplasia prostática benigna, uma doença caracterizada pelo aumento do tamanho da próstata relacionado à idade que dificulta o fluxo urinário. Os sintomas incluem frequência urinária e jato fraco. O diagnóstico envolve exame de toque retal e dosagem de PSA. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Complicações como infecção renal podem ocorrer sem tratamento.
O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
Material de 12 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
Material de 12 de junho de 2019
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Monitoria apresentada aos alunos da Disciplina de Práticas Integradoras ingressantes do Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Na Alemanha aprende-se, para surpresa geral, que a mais respeitada
Neurocirurgia era a portuguesa (especificamente, a originária da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto) e, agora, encanta o mundo saber que um
medico português, urologista, pensou em um óbvio, que não havia jamais
ocorrido a nenhum outro...! Veja maisSimplesmente SENSACIONAL. Estamos falando sobre
a terapia de uma doença que ataca 100% dos homens! Daí decorre, pois,
a sua imensa significância.
Slide sobre patologias do sistema urinário (retenção urinária, incontinência urinária e cistite) englobando os seguintes aspectos: definição, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.
Assistência à Crianças em Disfunção Geniturinária e GastrointestinalRanther Rcc
Seminário apresentado a Disciplina de Saúde da Criança, no curso de Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade Estácio Ceut para obtenção de nota na mesma.
Doença celíaca, é mais comum do que se pensava, e pode causar danos sérios a saúde, e o tratamento é a dieta isenta do glutén, presente na farinha de trigo e outros. Você pode ter e não saber!
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Hiperplasia prostática benigna
A próstata é uma glândula do aparelho
reprodutor masculino que desempenha importante
função durante a fase reprodutiva do homem, pois
produz parte do líquido seminal, que serve de meio de
nutrição e veículo para o transporte de
espermatozóides.
A próstata localiza-se logo abaixo da bexiga,
envolve a parte inicial da uretra, o canal pelo qual a
urina armazenada na bexiga é eliminada.
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4. Hiperplasia prostática benigna
A hiperplasia prostática benigna é uma doença caracterizada
pelo aumento do tamanho da próstata, relacionado ao avanço
da idade, cuja característica principal é dificultar o fluxo
urinário normal, devido ao estreitamento que a próstata
provoca na uretra que passa através dela.
Crescimento da glândula prostática promovendo estreitamento da
uretra prostática e dificuldade para urina r
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5. Hiperplasia prostática benigna
É caracterizada por uma hiperplasia das células do estroma
do epitélio, resultando na formação de nódulos na região
periuretral da próstata. Quando suficientemente largos, os
nódulos comprimem o canal uretral causando obstrução
parcial, ou às vezes completa, da uretra, desta maneira
interferindo no fluxo normal da urina.
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8. Epidemiologia
A próstata aumenta de tamanho na maioria dos homens à
medida que eles envelhecem. As taxas de incidência
aumentam de 3 casos por 1000 homens na faixa etária de
45-49 anos, para 38 casos por 1000 por na faixa etária dos
75-79 anos.
Ao passo que as taxas de prevalência são de 2,7% para
homens na faixa etária dos 45-49 anos, aumentando para
24% na idade dos 80 anos.
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10. Sintomas
Nem todos os pacientes que tem HPB terão sintomas, o que torna os
exames preventivos mais importantes.
Os sintomas são:
- necessidade frequente de urinar (intervalos não superiores a duas
horas entre uma micção e a próxima), principalmente durante a noite
(noctúria);
- presença de jato de urina fraco e interrompido durante o ato de urinar;
- dificuldade para conter ou segurar a urina;
- aumento do risco de infecção urinária;
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11. Sintomas
- sangramento na urina
- necessidade de fazer força para começar a urinar;
- gotejamento da urina após o ato de urinar;
- sensação de não esvaziamento completo da bexiga após urinar;
Em casos mais graves, os pacientes não conseguem mais
urinar mesmo estando com a bexiga cheia.
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13. Diagnóstico
A partir dos 50 anos, todos os homens, devem ir ao
urologista fazer exames preventivos.
O médico faz o exame de toque retal para avaliar o
tamanho e a consistência da próstata, além de
investigar nódulos que podem ser indícios de cancêr.
É realizado exame de sangue para dosagem do
antígeno prostático específico (PSA) que pode
aumentar em casos de cancêr de próstata.
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14. Tratamento
O aumento do tamanho da próstata não é por si só, motivo
para tratamento.
A indicação de tratamento depende do:
- comprometimento do funcionamento do trato urinário;
- desconforto causado pelos sintomas.
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15. Tratamento medicamentoso
Bloqueadores α – adrenérgicos (alfazosina,
doxazosina, tansulosina, e terazosina) :
- melhoram rapidamente os sintomas independente do
tamanho da próstata pois relaxam a musculatura lisa da
próstata e da uretra , e assim descomprimem a uretra que
passa através dela.
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16. Tratamento medicamentoso
Inibidores da 5α-redutase (finasterida e dutasterida):
- inibem a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona
(DHT) que é uma forma mais potente do hormônio
masculino.Os hormônios androgênios (testosterona e
hormônios relacionados) são considerados como
ajudantes do processo da hiperplasia prostática benigna;
- atuam por meio da redução do volume da próstata. O início
do alívio depende do tempo que leve para a próstata ficar
menor.
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17. Tratamento cirúrgico
- cirurgias desobstrutivas através da uretra (endoscopia);
- cirurgia por incisão abdominal (cirurgia tradicional ou “a
céu aberto”).
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19. Complicações que podem ocorrer por
não tratamento
- infecção renal (nefrite ou pielonefrite);
- retenção urinária;
- formação de cálculos ou “pedras” (litíase urinária);
- hipertrofia da parede da bexiga (o músculo da bexiga se
torna mais espesso);
- dilatação da bexiga;
- dilatação da pelve renal;
- dilatação dos ureteres,
- neoplasias.
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20. Complicações que podem ocorrer por
não tratamento
A bexiga se esforça em vencer a resistência imposta pelo
crescimento da glândula melhorando seu desempenho contrátil,
às custas de diminuir sua elasticidade. A conseqüência deste
processo é a perda da capacidade vesical funcional, isto é,
quanto a bexiga acomoda de urina dentro de si, antes de dar
sinais insistentes à pessoa de que é preciso urinar. Este
fenômeno resulta num processo inflamatório sub-clínico crônico,
que determina o aparecimento de hiperatividade (irritação) da
bexiga , que se manifesta por espasmos que determinam
intensa urgência para urinar, algumas vezes com micções
involuntárias, que causam grande constrangimento e limitação
social.
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22. Complicações que podem ocorrer por
não tratamento
No segundo pólo de resposta da doença, a bexiga se dilata
gradativamente, em decorrência do resíduo urinário crescente
após cada micção, até o evento máximo de retenção urinária –
incapacidade total de urinar; momento no qual há forte dor
abdominal, e necessidade de sondagem, para se esvaziar a
urina retida na bexiga.
Em alguns casos, a pressão dentro da bexiga pode ficar tão
alta, que afeta diretamente o funcionamento renal, causando
dilatação dos ureteres e dos rins, o que por conseqüência pode
levar a insuficiência renal crônica irreversível.
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