O documento discute os aspectos do urbanismo renascentista e barroco. Aborda como os princípios renascentistas foram aplicados de forma limitada às cidades medievais existentes, com transformações como a retificação de ruas. Também descreve características do urbanismo barroco como amplas artérias e praças com igrejas, visando transformar Roma em cidade-espetáculo.
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RENASCIMENTO
AULA4_ CONTEXTO | ASPECTOS DE DESENHO URBANO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
NÃO EXISTE UMA CIDADE RENASCENTISTA. Existem cidades
medievais (Siena) e cidades barrocas (Roma).
O RENASCIMENTO é mais do que a simples retomada de valores
clássicos. É um amplo e complexo processo de transformação
cultural, social e religioso que se dá na Europa na formação de uma
cultura humanista nos séculos XV e XVI.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
RELAÇÃO ENTRE ARQUITETURA E URBANISMO
A integração entre ARQUITETURA e URBANÍSTICA existirá desde o início do
Renascimento até o século XIX.
A ARQUITETURA absorve primeiro os novas ideais nas realizações, enquanto
o URBANISMO se desenvolve apenas em termos teóricos, desde a concepção
da cidade ideal até os tratados de arquitetura e desenho da cidade.
A aplicação dos PRINCÍPIOS RENASCENTISTAS À URBANÍSTICA foi
limitada, estabelecia na concepção intelectual de uma cidade ideal, que deveria
ser projetada sobre o espaço real.
Por falta de aparato técnico, nas cidades medievais existentes, opta-se por
TRANSFORMAÇÕES DE RENOVAÇÃO, permitindo que se coloque em
prática ao menos certos princípios:
A RETIFICAÇÃO DAS RUAS,
E A SUA CONVERGÊNCIA PARA UM EDIFÍCIO, ou para UMA
PRAÇA
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Piazza Del Campo, Siena – 1293
CONTEXTUALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Piazza Del Campo, Siena – 1293
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Mercado e centro social com
onze acessos.
Praça inclinada, delimitada e
definida pela arquitetura.
Fluxos multidirecionais.
Forma irregular desenvolvida
ao longo do tempo,
intervenção de paginação
adequando aos princípios do
renascimento
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Piazza Ducalle, Vigevano – 1498,
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CONTEXTUALIZAÇÃO
A prática efetiva da planificação urbana vai se dar no
século XVI , com a criação de cidades novas, por razões
militares ou de poder, onde se aplicam os princípios
urbanísticos renascentistas. A dimensão militar conduz a
estruturas em forma de estrela que permitem um melhor
controle da cidade.
Diretrizes morfológicas:
planos geométricos, radiais ou ortogonais.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE MANIFESTARÁ:
Construção de sistemas de fortificação (expansões marítimas)
Scamozzi, Fortaleza de
Palmanova, 1593
Sabbioneta, cidade
italiana fundada em 1560.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE TRANSFORMARÁ:
Modificação de Zonas na cidade:
Criação de espaços públicos, praças e
ruas retilíneas.
Papa Sixto V, Plano
Regulador para Roma, 1585-
1590
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CONTEXTUALIZAÇÃO
O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE DESENVOLVERÁ:
Reestruturação urbana com novas redes viárias, novos bairros.
Expansão urbana (quadras regulares)
Cristopher Wren, Plano para a reconstrução de
Londres, 1666.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
A PARTIR DO SÉCULO XVII todas as realizações serão
influenciadas pelo Renascimento.
(URBANISMO BARROCO)
A Europa entra em definitivo numa nova era cultural e
estética cujos princípios no campo urbanístico e
arquitetônico só seriam definitivamente abandonados no
século XX, com o movimento moderno.
CIDADE TRADICIONAL VS CIDADE MODERNA
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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PREOCUPAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA
1) RECUSA AO GIGANTISMO URBANO:
As cidades não podem ultrapassar uma certa dimensão. Paris
500.000 habitantes: são estabelecidas normas para evitar o
crescimento urbano. Evoca-se as dificuldades de
abastecimento, as dificuldades de assegurar a ordem pública
e o bom funcionamento da administração, as dificuldades de
comunicação quando a cidade torna-se muito extensa.
2) OS IMPERATIVOS DA CIRCULAÇÃO:
Necessidade de ruas largas e retas através das quais possa se
estabelecer uma comunicação entre os diferentes bairros.
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PREOCUPAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA
3) AS EXIGÊNCIAS DE SALUBRIDADE:
a) a circulação de ar, para a qual devem ser alargadas as ruas
e limitada a altura das casas, devem ser também
construídos jardins e passeios públicos que facilitem a
circulação do ar.
b) a higiene urbana: identificação de atividades que são
fontes de poluição do ar e estabelecimento de normas
para localizá-las em lugares específicos; criação de redes
de esgoto.
c) c) separação dos vivos e dos mortos- criação de cemitérios
4) OS EQUIPAMENTOS URBANOS: igrejas, hospitais,
administração pública, mercados, teatros; (NEOCLÁSSICO)
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E A CIDADE CONTEMPORÂNEA
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sob os princípios do renascimento
URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
GRANDE EXPRESSÃO> Roma, com as grandes obras
empreendidas pelo Papa Sisto V (1585-1590), que demonstram
uma vvvvoooonnnnttttaaaaddddeeee ddddeeee oooorrrrggggaaaannnniiiizzzzaaaaççççããããoooo ddddoooo eeeessssppppaaaaççççoooo nnnnaaaa eeeessssccccaaaallllaaaa gggglllloooobbbbaaaallll de uma
cidade.
Em meados do século XV, Roma era uma cidade menor, 40.000
habitantes, marcada pelas ruínas da metrópole antiga. Até
então, sucessivas tentativas de recuperar a cidade, que seria a
capital mundial do cristianismo (capital espiritual da Europa),
sede da Igreja Católica, realizava-se nas reconstruções e
construção de monumentos.
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O URBANISMO BARROCO
No final do século XVI, as obras visam organizar um organismo
heterogêneo, onde convivem ruínas antigas, bairros medievais e
monumentos modernos.
AÇÕES: aberturas de duas vias radiais, um com vértice na Porta
do Povo e outra em Santa Maria Maior, que cruzam a cidade,
mais um conjunto de diagonais que procura reunir os pontos
mais significativos, por meio de alinhamentos retos
Segundo Pierre Lavedan: não existe de fato uma diferenciação
com relação aos princípios do urbanismo renascentista, as
dimensões das realizações é que são maiores.
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O URBANISMO BARROCO Papa Sixto V, Plano Regulador para
Roma, 1585-1590
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
•Amplas artérias;
•Colocação de obeliscos, esculturas e fontes com jogos de água;
•Aberturas de praças, destacando-se a igreja como símbolo da
comunidade.
•OBJETIVO: Roma como cidade-espetáculo, símbolo do poder papal.
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
Características Gerais – RECURSOS PROJETUAIS:
1. estimular a convergência do olhar através da perspectiva -
PAISAGEM
2. valorização de monumentos – ARTE URBANA
3. espaço estruturado em elipse ou meio círculo - COMPOSIÇÃO
4. jogo plástico das fachadas / simetria na arquitetura – RELAÇÃO
ARQ/CIDD
5. programa, uniformidade - FUNCIONALISMO
6. cenografia dos ambientes, palco do poder – CIDADE ARTEFATO
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O URBANISMO BARROCO
Reforma do Campidóglio por Michelângelo, 1536.
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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sob os princípios do renascimento
URBANISMO CLÁSSICO
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O URBANISMO CLÁSSICO
Na França o URBANISMO CLÁSSICO fez tudo para eliminar a
cidade medieval, pois a questiona sobre a "ausência" de ordem.
No século XVI, a cidade ultrapassa os muros e chega a 300.000
habitantes.
Reflete uma vontade de criar conjuntos urbanos completos, ou
mesmo novas cidades, perfeitamente coerentes com princípios
de ordem e de racionalismo.
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O URBANISMO CLÁSSICO
Obras realizadas ao longo dos séculos XVII –XVIII:
-Cenografia dos ambientes - montada para exaltar o príncipe
-Ampliação do Palácio do Louvre (Louis XIII e Louis XIV)
-Louis XIV, maiores reformas, longo reinado:
-Novas edificações, Place des Victoires, Place Vendome, Palácio
dos Invalides, derrubada das muralhas, substituída por uma
coroa de árvores, 500.000 habitantes.
- Construção progressiva do Palácio de Versalhes para onde se
transfere a Corte.
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Plano de Paris, 1717
O URBANISMO CLÁSSICO
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O URBANISMO CLÁSSICO
Jardins de Versailles a partir do eixo de simetria da fachada posterior do palácio
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O URBANISMO CLÁSSICO
Plano do Palácio de Versalhes e dos jardins, desenhado em 1746, pelo abade Delagrive, geógrafo da
Cidade de Paris
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O URBANISMO CLÁSSICO
Palácio (por Le Vau e Hardouin-Mansart) e Jardins (por Le Notre) de Versalles sob
Luís XIV, iniciado em 1660
40. HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss
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A NOVA ESTÉTICA URBANA
-Ruas retilíneas criando PERSPECTIVA MONUMENTAL.
-Os EIXOS destas ruas são ORIENTADOS para pontos
fortes como igrejas, castelos, torres ou grandes
monumentos.
-Aumento da VISIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO, pois
os visitantes e pedestres podem se orientar mais
facilmente no espaço, através das vias e dos pontos de
referência.
41. HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss
PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss
A NOVA ESTÉTICA URBANA
-O traçado urbano SEMPRE deve corresponder a uma
figura geométrica regular.
-regularidade através de um modelo arquitetural
obrigatório ao qual devem obedecer todas as
construções de uma rua, de uma praça , ou mesmo de
uma cidade inteira.
44. Place des Vosges – dedicada a Luis XIII - exemplo de ordenamento urbano europeu, por Baptiste du
Cerceau sob Henrique IV (Paris, 1612)
45. HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss
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A CCCCOOOOMMMMPPPPOOOOSSSSIIIIÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO UUUURRRRBBBBAAAANNNNAAAA CCCCLLLLÁÁÁÁSSSSSSSSIIIICCCCAAAA:
complementaridade entre os três elementos geradores
principais: O TRAÇADO RETILÍNEO, a QUADRÍCULA
(quarteirão) e a PRAÇA (ágora).
COMO FAZEMOS CIDADE HOJE?
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AS FORTIFICAÇÕES:
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
Sistemas de fortificações com fossos rampas, baluartes e muralhas,
mais sofisticadas que as muralhas medievais. A forma da cidade
renascentista é condicionada pelas fortificações que assumiram
grande importância física e visual. Elas impedem o crescimento da
cidade, tendo como conseqüência a elevação das densidades,
favorecendo a urbanidade e a vida social.
REFLEXÕES ATUAIS:
DENSIDADE | CONCENTRAÇÃO | DIVERSIDADE
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A RUA RENASCENTISTA
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
terá um percurso retilíneo, que mantém a função de acesso aos
edifícios, mas será pela primeira vez, eixo de perspectiva, traço de
união e de valorização entre os elementos urbanos. Ela deixa de
ser apenas um percurso funcional, para se tornar um percurso
visual, decorativo, organizador de efeitos cênicos e estéticos.
REFLEXÕES ATUAIS:
PAISAGEM | LEGIBILIDADE | IMAGEABILIDADE
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ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
O TRAÇADO RETICULAR, A QUADRÍCULA:
o uso da quadrícula geométrica vai constituir um outro
elemento importante da forma urbana; ela serve as necessidades
distributivas, de organização habitacional e de divisão cadastral,
e adapta-se com perfeição ao ideal renascentista de
uniformização estética e disciplina racional
REFLEXÕES ATUAIS:
URBANIZAÇÃO | QUESTÕES FUNDIÁRIAS |
DIMENSIONAMENTOS | URBANIDADE
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A FACHADA:
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
A fachada dos edifícios vai definir-se como elemento do espaço
urbano, em razão do cuidado no seu desenho e organização.
SIMETRIA E RITMO. Estes princípios, aplicados a vários lotes,
conferirão ao espaço urbano uma grande unidade, produzindo
requintados e elegantes conjuntos, unidade estética e visual. Um
planejamento que garante a unidade da fachada, e deixa liberdade
arquitetônica para o interior.
REFLEXÕES ATUAIS:
LEI DE USO E OCUPAÇÃO | NOVA UTOPIA | COLETIVO VS. INDIV.
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ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
EDIFÍCIOS SINGULARES:
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
torna-se uma peça fundamental do sistema urbano, pela sua
individualidade , expressão e posicionamento de destaque no
espaço urbano.
REFLEXÕES ATUAIS:
CIDADE ESPETÁCULO | ACUMULO DE ICONES | PERDA DA
HIERARQUIA
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MONUMENTOS:
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
peça individual, arquitetônica ou escultórica, com
posicionamento destacado e gerador de forma urbana, o
monumento é de certo modo, uma invenção renascentista.
A escultura, o obelisco, a fonte , o arco do triunfo serão
utilizados para o embelezamento urbano, unindo as vezes uma
significação utilitária, ou apenas com significações religiosas,
sociais, políticas e culturais. É a partir do renascimento e do
barroco que a cidade se tornam lugar de significações e da
ostentação do poder.
REFLEXÕES ATUAIS:
ARTE PÚBLICA | CULTURA URBANA | ESPAÇO PÚBLICO
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O QUARTEIRÃO:
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
delimitado por vias que se subdivide em lotes e edificações,
assume formas, dimensões e volumes diferentes de acordo com
seu posicionamento na estrutura urbana:
. quarteirão irregular, com resultado intersticial ou
resíduo ocasional dos traçados, assumindo formas irregulares.
. quarteirão regular, elemento morfológico de base,
gerador do espaço urbano por multiplicação ou por repetição.
REFLEXÕES ATUAIS:
NOVOS AGRUPAMENTOS | EXPANSÃO URBANA |
PARCELAMENTO DO SOLO
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OS JARDINS:
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX....
é no período clássico/barroco que se estrutura a arte do
PAISAGISMO. Os elementos vegetais apoiados em elementos
construídos estão presentes nas composições urbanas.
REFLEXÕES ATUAIS:
PROJETO URBANÍSTICO PAISAGISTICO
PAISAGEM NATURAL VS PAISAGEM ARTIFICIAL
ESPAÇO PÚBLICO | VITALIDADE | SOCIEDADE | COMUNIDADE