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CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
RENASCIMENTO 
AULA4_ CONTEXTO | ASPECTOS DE DESENHO URBANO
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
NÃO EXISTE UMA CIDADE RENASCENTISTA. Existem cidades 
medievais (Siena) e cidades barrocas (Roma). 
O RENASCIMENTO é mais do que a simples retomada de valores 
clássicos. É um amplo e complexo processo de transformação 
cultural, social e religioso que se dá na Europa na formação de uma 
cultura humanista nos séculos XV e XVI.
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
RELAÇÃO ENTRE ARQUITETURA E URBANISMO 
A integração entre ARQUITETURA e URBANÍSTICA existirá desde o início do 
Renascimento até o século XIX. 
A ARQUITETURA absorve primeiro os novas ideais nas realizações, enquanto 
o URBANISMO se desenvolve apenas em termos teóricos, desde a concepção 
da cidade ideal até os tratados de arquitetura e desenho da cidade. 
A aplicação dos PRINCÍPIOS RENASCENTISTAS À URBANÍSTICA foi 
limitada, estabelecia na concepção intelectual de uma cidade ideal, que deveria 
ser projetada sobre o espaço real. 
Por falta de aparato técnico, nas cidades medievais existentes, opta-se por 
TRANSFORMAÇÕES DE RENOVAÇÃO, permitindo que se coloque em 
prática ao menos certos princípios: 
A RETIFICAÇÃO DAS RUAS, 
E A SUA CONVERGÊNCIA PARA UM EDIFÍCIO, ou para UMA 
PRAÇA
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
Piazza Del Campo, Siena – 1293 
CONTEXTUALIZAÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Piazza Del Campo, Siena – 1293
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Mercado e centro social com 
onze acessos. 
Praça inclinada, delimitada e 
definida pela arquitetura. 
Fluxos multidirecionais. 
Forma irregular desenvolvida 
ao longo do tempo, 
intervenção de paginação 
adequando aos princípios do 
renascimento
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Piazza Ducalle, Vigevano – 1498,
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
A prática efetiva da planificação urbana vai se dar no 
século XVI , com a criação de cidades novas, por razões 
militares ou de poder, onde se aplicam os princípios 
urbanísticos renascentistas. A dimensão militar conduz a 
estruturas em forma de estrela que permitem um melhor 
controle da cidade. 
Diretrizes morfológicas: 
planos geométricos, radiais ou ortogonais.
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE MANIFESTARÁ: 
Construção de sistemas de fortificação (expansões marítimas) 
Scamozzi, Fortaleza de 
Palmanova, 1593 
Sabbioneta, cidade 
italiana fundada em 1560.
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE TRANSFORMARÁ: 
Modificação de Zonas na cidade: 
Criação de espaços públicos, praças e 
ruas retilíneas. 
Papa Sixto V, Plano 
Regulador para Roma, 1585- 
1590
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE DESENVOLVERÁ: 
Reestruturação urbana com novas redes viárias, novos bairros. 
Expansão urbana (quadras regulares) 
Cristopher Wren, Plano para a reconstrução de 
Londres, 1666.
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
A PARTIR DO SÉCULO XVII todas as realizações serão 
influenciadas pelo Renascimento. 
(URBANISMO BARROCO) 
A Europa entra em definitivo numa nova era cultural e 
estética cujos princípios no campo urbanístico e 
arquitetônico só seriam definitivamente abandonados no 
século XX, com o movimento moderno. 
CIDADE TRADICIONAL VS CIDADE MODERNA
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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PREOCUPAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA 
1) RECUSA AO GIGANTISMO URBANO: 
As cidades não podem ultrapassar uma certa dimensão. Paris 
500.000 habitantes: são estabelecidas normas para evitar o 
crescimento urbano. Evoca-se as dificuldades de 
abastecimento, as dificuldades de assegurar a ordem pública 
e o bom funcionamento da administração, as dificuldades de 
comunicação quando a cidade torna-se muito extensa. 
2) OS IMPERATIVOS DA CIRCULAÇÃO: 
Necessidade de ruas largas e retas através das quais possa se 
estabelecer uma comunicação entre os diferentes bairros.
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PREOCUPAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA 
3) AS EXIGÊNCIAS DE SALUBRIDADE: 
a) a circulação de ar, para a qual devem ser alargadas as ruas 
e limitada a altura das casas, devem ser também 
construídos jardins e passeios públicos que facilitem a 
circulação do ar. 
b) a higiene urbana: identificação de atividades que são 
fontes de poluição do ar e estabelecimento de normas 
para localizá-las em lugares específicos; criação de redes 
de esgoto. 
c) c) separação dos vivos e dos mortos- criação de cemitérios 
4) OS EQUIPAMENTOS URBANOS: igrejas, hospitais, 
administração pública, mercados, teatros; (NEOCLÁSSICO)
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E A CIDADE CONTEMPORÂNEA
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sob os princípios do renascimento 
URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO 
GRANDE EXPRESSÃO> Roma, com as grandes obras 
empreendidas pelo Papa Sisto V (1585-1590), que demonstram 
uma vvvvoooonnnnttttaaaaddddeeee ddddeeee oooorrrrggggaaaannnniiiizzzzaaaaççççããããoooo ddddoooo eeeessssppppaaaaççççoooo nnnnaaaa eeeessssccccaaaallllaaaa gggglllloooobbbbaaaallll de uma 
cidade. 
Em meados do século XV, Roma era uma cidade menor, 40.000 
habitantes, marcada pelas ruínas da metrópole antiga. Até 
então, sucessivas tentativas de recuperar a cidade, que seria a 
capital mundial do cristianismo (capital espiritual da Europa), 
sede da Igreja Católica, realizava-se nas reconstruções e 
construção de monumentos.
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O URBANISMO BARROCO 
No final do século XVI, as obras visam organizar um organismo 
heterogêneo, onde convivem ruínas antigas, bairros medievais e 
monumentos modernos. 
AÇÕES: aberturas de duas vias radiais, um com vértice na Porta 
do Povo e outra em Santa Maria Maior, que cruzam a cidade, 
mais um conjunto de diagonais que procura reunir os pontos 
mais significativos, por meio de alinhamentos retos 
Segundo Pierre Lavedan: não existe de fato uma diferenciação 
com relação aos princípios do urbanismo renascentista, as 
dimensões das realizações é que são maiores.
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O URBANISMO BARROCO Papa Sixto V, Plano Regulador para 
Roma, 1585-1590
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO 
•Amplas artérias; 
•Colocação de obeliscos, esculturas e fontes com jogos de água; 
•Aberturas de praças, destacando-se a igreja como símbolo da 
comunidade. 
•OBJETIVO: Roma como cidade-espetáculo, símbolo do poder papal.
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO 
Características Gerais – RECURSOS PROJETUAIS: 
1. estimular a convergência do olhar através da perspectiva - 
PAISAGEM 
2. valorização de monumentos – ARTE URBANA 
3. espaço estruturado em elipse ou meio círculo - COMPOSIÇÃO 
4. jogo plástico das fachadas / simetria na arquitetura – RELAÇÃO 
ARQ/CIDD 
5. programa, uniformidade - FUNCIONALISMO 
6. cenografia dos ambientes, palco do poder – CIDADE ARTEFATO
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O URBANISMO BARROCO 
Reforma do Campidóglio por Michelângelo, 1536.
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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O URBANISMO BARROCO
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sob os princípios do renascimento 
URBANISMO CLÁSSICO
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O URBANISMO CLÁSSICO 
Na França o URBANISMO CLÁSSICO fez tudo para eliminar a 
cidade medieval, pois a questiona sobre a "ausência" de ordem. 
No século XVI, a cidade ultrapassa os muros e chega a 300.000 
habitantes. 
Reflete uma vontade de criar conjuntos urbanos completos, ou 
mesmo novas cidades, perfeitamente coerentes com princípios 
de ordem e de racionalismo.
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O URBANISMO CLÁSSICO 
Obras realizadas ao longo dos séculos XVII –XVIII: 
-Cenografia dos ambientes - montada para exaltar o príncipe 
-Ampliação do Palácio do Louvre (Louis XIII e Louis XIV) 
-Louis XIV, maiores reformas, longo reinado: 
-Novas edificações, Place des Victoires, Place Vendome, Palácio 
dos Invalides, derrubada das muralhas, substituída por uma 
coroa de árvores, 500.000 habitantes. 
- Construção progressiva do Palácio de Versalhes para onde se 
transfere a Corte.
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Plano de Paris, 1717 
O URBANISMO CLÁSSICO
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O URBANISMO CLÁSSICO 
Jardins de Versailles a partir do eixo de simetria da fachada posterior do palácio
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O URBANISMO CLÁSSICO 
Plano do Palácio de Versalhes e dos jardins, desenhado em 1746, pelo abade Delagrive, geógrafo da 
Cidade de Paris
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O URBANISMO CLÁSSICO 
Palácio (por Le Vau e Hardouin-Mansart) e Jardins (por Le Notre) de Versalles sob 
Luís XIV, iniciado em 1660
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PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss 
A NOVA ESTÉTICA URBANA 
-Ruas retilíneas criando PERSPECTIVA MONUMENTAL. 
-Os EIXOS destas ruas são ORIENTADOS para pontos 
fortes como igrejas, castelos, torres ou grandes 
monumentos. 
-Aumento da VISIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO, pois 
os visitantes e pedestres podem se orientar mais 
facilmente no espaço, através das vias e dos pontos de 
referência.
HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss 
PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss 
A NOVA ESTÉTICA URBANA 
-O traçado urbano SEMPRE deve corresponder a uma 
figura geométrica regular. 
-regularidade através de um modelo arquitetural 
obrigatório ao qual devem obedecer todas as 
construções de uma rua, de uma praça , ou mesmo de 
uma cidade inteira.
Place Dauphine - planta 
Estátua eqüestre de Henrique IV
HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss 
PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss
Place des Vosges – dedicada a Luis XIII - exemplo de ordenamento urbano europeu, por Baptiste du 
Cerceau sob Henrique IV (Paris, 1612)
HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss 
PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss 
A CCCCOOOOMMMMPPPPOOOOSSSSIIIIÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO UUUURRRRBBBBAAAANNNNAAAA CCCCLLLLÁÁÁÁSSSSSSSSIIIICCCCAAAA: 
complementaridade entre os três elementos geradores 
principais: O TRAÇADO RETILÍNEO, a QUADRÍCULA 
(quarteirão) e a PRAÇA (ágora). 
COMO FAZEMOS CIDADE HOJE?
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AS FORTIFICAÇÕES: 
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
Sistemas de fortificações com fossos rampas, baluartes e muralhas, 
mais sofisticadas que as muralhas medievais. A forma da cidade 
renascentista é condicionada pelas fortificações que assumiram 
grande importância física e visual. Elas impedem o crescimento da 
cidade, tendo como conseqüência a elevação das densidades, 
favorecendo a urbanidade e a vida social. 
REFLEXÕES ATUAIS: 
DENSIDADE | CONCENTRAÇÃO | DIVERSIDADE
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A RUA RENASCENTISTA 
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
terá um percurso retilíneo, que mantém a função de acesso aos 
edifícios, mas será pela primeira vez, eixo de perspectiva, traço de 
união e de valorização entre os elementos urbanos. Ela deixa de 
ser apenas um percurso funcional, para se tornar um percurso 
visual, decorativo, organizador de efeitos cênicos e estéticos. 
REFLEXÕES ATUAIS: 
PAISAGEM | LEGIBILIDADE | IMAGEABILIDADE
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ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
O TRAÇADO RETICULAR, A QUADRÍCULA: 
o uso da quadrícula geométrica vai constituir um outro 
elemento importante da forma urbana; ela serve as necessidades 
distributivas, de organização habitacional e de divisão cadastral, 
e adapta-se com perfeição ao ideal renascentista de 
uniformização estética e disciplina racional 
REFLEXÕES ATUAIS: 
URBANIZAÇÃO | QUESTÕES FUNDIÁRIAS | 
DIMENSIONAMENTOS | URBANIDADE
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A FACHADA: 
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
A fachada dos edifícios vai definir-se como elemento do espaço 
urbano, em razão do cuidado no seu desenho e organização. 
SIMETRIA E RITMO. Estes princípios, aplicados a vários lotes, 
conferirão ao espaço urbano uma grande unidade, produzindo 
requintados e elegantes conjuntos, unidade estética e visual. Um 
planejamento que garante a unidade da fachada, e deixa liberdade 
arquitetônica para o interior. 
REFLEXÕES ATUAIS: 
LEI DE USO E OCUPAÇÃO | NOVA UTOPIA | COLETIVO VS. INDIV.
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ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
EDIFÍCIOS SINGULARES: 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
torna-se uma peça fundamental do sistema urbano, pela sua 
individualidade , expressão e posicionamento de destaque no 
espaço urbano. 
REFLEXÕES ATUAIS: 
CIDADE ESPETÁCULO | ACUMULO DE ICONES | PERDA DA 
HIERARQUIA
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MONUMENTOS: 
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
peça individual, arquitetônica ou escultórica, com 
posicionamento destacado e gerador de forma urbana, o 
monumento é de certo modo, uma invenção renascentista. 
A escultura, o obelisco, a fonte , o arco do triunfo serão 
utilizados para o embelezamento urbano, unindo as vezes uma 
significação utilitária, ou apenas com significações religiosas, 
sociais, políticas e culturais. É a partir do renascimento e do 
barroco que a cidade se tornam lugar de significações e da 
ostentação do poder. 
REFLEXÕES ATUAIS: 
ARTE PÚBLICA | CULTURA URBANA | ESPAÇO PÚBLICO
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O QUARTEIRÃO: 
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
delimitado por vias que se subdivide em lotes e edificações, 
assume formas, dimensões e volumes diferentes de acordo com 
seu posicionamento na estrutura urbana: 
. quarteirão irregular, com resultado intersticial ou 
resíduo ocasional dos traçados, assumindo formas irregulares. 
. quarteirão regular, elemento morfológico de base, 
gerador do espaço urbano por multiplicação ou por repetição. 
REFLEXÕES ATUAIS: 
NOVOS AGRUPAMENTOS | EXPANSÃO URBANA | 
PARCELAMENTO DO SOLO
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OS JARDINS: 
ELEMENTOS MORFOLÓGICOS 
RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... 
é no período clássico/barroco que se estrutura a arte do 
PAISAGISMO. Os elementos vegetais apoiados em elementos 
construídos estão presentes nas composições urbanas. 
REFLEXÕES ATUAIS: 
PROJETO URBANÍSTICO PAISAGISTICO 
PAISAGEM NATURAL VS PAISAGEM ARTIFICIAL 
ESPAÇO PÚBLICO | VITALIDADE | SOCIEDADE | COMUNIDADE

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  • 1. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues RENASCIMENTO AULA4_ CONTEXTO | ASPECTOS DE DESENHO URBANO
  • 2. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO NÃO EXISTE UMA CIDADE RENASCENTISTA. Existem cidades medievais (Siena) e cidades barrocas (Roma). O RENASCIMENTO é mais do que a simples retomada de valores clássicos. É um amplo e complexo processo de transformação cultural, social e religioso que se dá na Europa na formação de uma cultura humanista nos séculos XV e XVI.
  • 3. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO RELAÇÃO ENTRE ARQUITETURA E URBANISMO A integração entre ARQUITETURA e URBANÍSTICA existirá desde o início do Renascimento até o século XIX. A ARQUITETURA absorve primeiro os novas ideais nas realizações, enquanto o URBANISMO se desenvolve apenas em termos teóricos, desde a concepção da cidade ideal até os tratados de arquitetura e desenho da cidade. A aplicação dos PRINCÍPIOS RENASCENTISTAS À URBANÍSTICA foi limitada, estabelecia na concepção intelectual de uma cidade ideal, que deveria ser projetada sobre o espaço real. Por falta de aparato técnico, nas cidades medievais existentes, opta-se por TRANSFORMAÇÕES DE RENOVAÇÃO, permitindo que se coloque em prática ao menos certos princípios: A RETIFICAÇÃO DAS RUAS, E A SUA CONVERGÊNCIA PARA UM EDIFÍCIO, ou para UMA PRAÇA
  • 4. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Piazza Del Campo, Siena – 1293 CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 5. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Piazza Del Campo, Siena – 1293
  • 6. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Mercado e centro social com onze acessos. Praça inclinada, delimitada e definida pela arquitetura. Fluxos multidirecionais. Forma irregular desenvolvida ao longo do tempo, intervenção de paginação adequando aos princípios do renascimento
  • 7. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Piazza Ducalle, Vigevano – 1498,
  • 8. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO A prática efetiva da planificação urbana vai se dar no século XVI , com a criação de cidades novas, por razões militares ou de poder, onde se aplicam os princípios urbanísticos renascentistas. A dimensão militar conduz a estruturas em forma de estrela que permitem um melhor controle da cidade. Diretrizes morfológicas: planos geométricos, radiais ou ortogonais.
  • 9. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE MANIFESTARÁ: Construção de sistemas de fortificação (expansões marítimas) Scamozzi, Fortaleza de Palmanova, 1593 Sabbioneta, cidade italiana fundada em 1560.
  • 10. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE TRANSFORMARÁ: Modificação de Zonas na cidade: Criação de espaços públicos, praças e ruas retilíneas. Papa Sixto V, Plano Regulador para Roma, 1585- 1590
  • 11. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO O URBANISMO NO RENASCIMENTO SE DESENVOLVERÁ: Reestruturação urbana com novas redes viárias, novos bairros. Expansão urbana (quadras regulares) Cristopher Wren, Plano para a reconstrução de Londres, 1666.
  • 12. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DO SÉCULO XVII todas as realizações serão influenciadas pelo Renascimento. (URBANISMO BARROCO) A Europa entra em definitivo numa nova era cultural e estética cujos princípios no campo urbanístico e arquitetônico só seriam definitivamente abandonados no século XX, com o movimento moderno. CIDADE TRADICIONAL VS CIDADE MODERNA
  • 13. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 14. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues PREOCUPAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA 1) RECUSA AO GIGANTISMO URBANO: As cidades não podem ultrapassar uma certa dimensão. Paris 500.000 habitantes: são estabelecidas normas para evitar o crescimento urbano. Evoca-se as dificuldades de abastecimento, as dificuldades de assegurar a ordem pública e o bom funcionamento da administração, as dificuldades de comunicação quando a cidade torna-se muito extensa. 2) OS IMPERATIVOS DA CIRCULAÇÃO: Necessidade de ruas largas e retas através das quais possa se estabelecer uma comunicação entre os diferentes bairros.
  • 15. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues PREOCUPAÇÕES DE ORDEM PRÁTICA 3) AS EXIGÊNCIAS DE SALUBRIDADE: a) a circulação de ar, para a qual devem ser alargadas as ruas e limitada a altura das casas, devem ser também construídos jardins e passeios públicos que facilitem a circulação do ar. b) a higiene urbana: identificação de atividades que são fontes de poluição do ar e estabelecimento de normas para localizá-las em lugares específicos; criação de redes de esgoto. c) c) separação dos vivos e dos mortos- criação de cemitérios 4) OS EQUIPAMENTOS URBANOS: igrejas, hospitais, administração pública, mercados, teatros; (NEOCLÁSSICO)
  • 16. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues E A CIDADE CONTEMPORÂNEA
  • 17. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues sob os princípios do renascimento URBANISMO BARROCO
  • 18. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO GRANDE EXPRESSÃO> Roma, com as grandes obras empreendidas pelo Papa Sisto V (1585-1590), que demonstram uma vvvvoooonnnnttttaaaaddddeeee ddddeeee oooorrrrggggaaaannnniiiizzzzaaaaççççããããoooo ddddoooo eeeessssppppaaaaççççoooo nnnnaaaa eeeessssccccaaaallllaaaa gggglllloooobbbbaaaallll de uma cidade. Em meados do século XV, Roma era uma cidade menor, 40.000 habitantes, marcada pelas ruínas da metrópole antiga. Até então, sucessivas tentativas de recuperar a cidade, que seria a capital mundial do cristianismo (capital espiritual da Europa), sede da Igreja Católica, realizava-se nas reconstruções e construção de monumentos.
  • 19. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO No final do século XVI, as obras visam organizar um organismo heterogêneo, onde convivem ruínas antigas, bairros medievais e monumentos modernos. AÇÕES: aberturas de duas vias radiais, um com vértice na Porta do Povo e outra em Santa Maria Maior, que cruzam a cidade, mais um conjunto de diagonais que procura reunir os pontos mais significativos, por meio de alinhamentos retos Segundo Pierre Lavedan: não existe de fato uma diferenciação com relação aos princípios do urbanismo renascentista, as dimensões das realizações é que são maiores.
  • 20. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO Papa Sixto V, Plano Regulador para Roma, 1585-1590
  • 21. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 22. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO •Amplas artérias; •Colocação de obeliscos, esculturas e fontes com jogos de água; •Aberturas de praças, destacando-se a igreja como símbolo da comunidade. •OBJETIVO: Roma como cidade-espetáculo, símbolo do poder papal.
  • 23. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 24. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 25. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 26. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO Características Gerais – RECURSOS PROJETUAIS: 1. estimular a convergência do olhar através da perspectiva - PAISAGEM 2. valorização de monumentos – ARTE URBANA 3. espaço estruturado em elipse ou meio círculo - COMPOSIÇÃO 4. jogo plástico das fachadas / simetria na arquitetura – RELAÇÃO ARQ/CIDD 5. programa, uniformidade - FUNCIONALISMO 6. cenografia dos ambientes, palco do poder – CIDADE ARTEFATO
  • 27. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO Reforma do Campidóglio por Michelângelo, 1536.
  • 28. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 29. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 30. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 31. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 32. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO BARROCO
  • 33. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues sob os princípios do renascimento URBANISMO CLÁSSICO
  • 34. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO CLÁSSICO Na França o URBANISMO CLÁSSICO fez tudo para eliminar a cidade medieval, pois a questiona sobre a "ausência" de ordem. No século XVI, a cidade ultrapassa os muros e chega a 300.000 habitantes. Reflete uma vontade de criar conjuntos urbanos completos, ou mesmo novas cidades, perfeitamente coerentes com princípios de ordem e de racionalismo.
  • 35. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO CLÁSSICO Obras realizadas ao longo dos séculos XVII –XVIII: -Cenografia dos ambientes - montada para exaltar o príncipe -Ampliação do Palácio do Louvre (Louis XIII e Louis XIV) -Louis XIV, maiores reformas, longo reinado: -Novas edificações, Place des Victoires, Place Vendome, Palácio dos Invalides, derrubada das muralhas, substituída por uma coroa de árvores, 500.000 habitantes. - Construção progressiva do Palácio de Versalhes para onde se transfere a Corte.
  • 36. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Plano de Paris, 1717 O URBANISMO CLÁSSICO
  • 37. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO CLÁSSICO Jardins de Versailles a partir do eixo de simetria da fachada posterior do palácio
  • 38. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO CLÁSSICO Plano do Palácio de Versalhes e dos jardins, desenhado em 1746, pelo abade Delagrive, geógrafo da Cidade de Paris
  • 39. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O URBANISMO CLÁSSICO Palácio (por Le Vau e Hardouin-Mansart) e Jardins (por Le Notre) de Versalles sob Luís XIV, iniciado em 1660
  • 40. HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss A NOVA ESTÉTICA URBANA -Ruas retilíneas criando PERSPECTIVA MONUMENTAL. -Os EIXOS destas ruas são ORIENTADOS para pontos fortes como igrejas, castelos, torres ou grandes monumentos. -Aumento da VISIBILIDADE DO ESPAÇO URBANO, pois os visitantes e pedestres podem se orientar mais facilmente no espaço, através das vias e dos pontos de referência.
  • 41. HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss A NOVA ESTÉTICA URBANA -O traçado urbano SEMPRE deve corresponder a uma figura geométrica regular. -regularidade através de um modelo arquitetural obrigatório ao qual devem obedecer todas as construções de uma rua, de uma praça , ou mesmo de uma cidade inteira.
  • 42. Place Dauphine - planta Estátua eqüestre de Henrique IV
  • 43. HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss
  • 44. Place des Vosges – dedicada a Luis XIII - exemplo de ordenamento urbano europeu, por Baptiste du Cerceau sob Henrique IV (Paris, 1612)
  • 45. HHHHAAAAUUUU IIIIIIII – PPPPoooorrrr uuuummmmaaaa HHHHiiiissssttttóóóórrrriiiiaaaa ddddaaaassss TTTTeeeeoooorrrriiiiaaaassss PPPPrrrrooooffff.... MMMMsssscccc.... RRRRaaaapppphhhhaaaaeeeellll RRRRooooddddrrrriiiigggguuuueeeessss A CCCCOOOOMMMMPPPPOOOOSSSSIIIIÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO UUUURRRRBBBBAAAANNNNAAAA CCCCLLLLÁÁÁÁSSSSSSSSIIIICCCCAAAA: complementaridade entre os três elementos geradores principais: O TRAÇADO RETILÍNEO, a QUADRÍCULA (quarteirão) e a PRAÇA (ágora). COMO FAZEMOS CIDADE HOJE?
  • 46. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues AS FORTIFICAÇÕES: ELEMENTOS MORFOLÓGICOS RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... Sistemas de fortificações com fossos rampas, baluartes e muralhas, mais sofisticadas que as muralhas medievais. A forma da cidade renascentista é condicionada pelas fortificações que assumiram grande importância física e visual. Elas impedem o crescimento da cidade, tendo como conseqüência a elevação das densidades, favorecendo a urbanidade e a vida social. REFLEXÕES ATUAIS: DENSIDADE | CONCENTRAÇÃO | DIVERSIDADE
  • 47. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A RUA RENASCENTISTA ELEMENTOS MORFOLÓGICOS RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... terá um percurso retilíneo, que mantém a função de acesso aos edifícios, mas será pela primeira vez, eixo de perspectiva, traço de união e de valorização entre os elementos urbanos. Ela deixa de ser apenas um percurso funcional, para se tornar um percurso visual, decorativo, organizador de efeitos cênicos e estéticos. REFLEXÕES ATUAIS: PAISAGEM | LEGIBILIDADE | IMAGEABILIDADE
  • 48. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues ELEMENTOS MORFOLÓGICOS RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... O TRAÇADO RETICULAR, A QUADRÍCULA: o uso da quadrícula geométrica vai constituir um outro elemento importante da forma urbana; ela serve as necessidades distributivas, de organização habitacional e de divisão cadastral, e adapta-se com perfeição ao ideal renascentista de uniformização estética e disciplina racional REFLEXÕES ATUAIS: URBANIZAÇÃO | QUESTÕES FUNDIÁRIAS | DIMENSIONAMENTOS | URBANIDADE
  • 49. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues A FACHADA: ELEMENTOS MORFOLÓGICOS RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... A fachada dos edifícios vai definir-se como elemento do espaço urbano, em razão do cuidado no seu desenho e organização. SIMETRIA E RITMO. Estes princípios, aplicados a vários lotes, conferirão ao espaço urbano uma grande unidade, produzindo requintados e elegantes conjuntos, unidade estética e visual. Um planejamento que garante a unidade da fachada, e deixa liberdade arquitetônica para o interior. REFLEXÕES ATUAIS: LEI DE USO E OCUPAÇÃO | NOVA UTOPIA | COLETIVO VS. INDIV.
  • 50. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues ELEMENTOS MORFOLÓGICOS EDIFÍCIOS SINGULARES: RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... torna-se uma peça fundamental do sistema urbano, pela sua individualidade , expressão e posicionamento de destaque no espaço urbano. REFLEXÕES ATUAIS: CIDADE ESPETÁCULO | ACUMULO DE ICONES | PERDA DA HIERARQUIA
  • 51. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues MONUMENTOS: ELEMENTOS MORFOLÓGICOS RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... peça individual, arquitetônica ou escultórica, com posicionamento destacado e gerador de forma urbana, o monumento é de certo modo, uma invenção renascentista. A escultura, o obelisco, a fonte , o arco do triunfo serão utilizados para o embelezamento urbano, unindo as vezes uma significação utilitária, ou apenas com significações religiosas, sociais, políticas e culturais. É a partir do renascimento e do barroco que a cidade se tornam lugar de significações e da ostentação do poder. REFLEXÕES ATUAIS: ARTE PÚBLICA | CULTURA URBANA | ESPAÇO PÚBLICO
  • 52. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O QUARTEIRÃO: ELEMENTOS MORFOLÓGICOS RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... delimitado por vias que se subdivide em lotes e edificações, assume formas, dimensões e volumes diferentes de acordo com seu posicionamento na estrutura urbana: . quarteirão irregular, com resultado intersticial ou resíduo ocasional dos traçados, assumindo formas irregulares. . quarteirão regular, elemento morfológico de base, gerador do espaço urbano por multiplicação ou por repetição. REFLEXÕES ATUAIS: NOVOS AGRUPAMENTOS | EXPANSÃO URBANA | PARCELAMENTO DO SOLO
  • 53. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues OS JARDINS: ELEMENTOS MORFOLÓGICOS RENASCIMENTO RRREEENNNAAASSSCCCIIIMMMEEENNNTTTOOO aaaattttéééé oooo ssssééééccccuuuulllloooo XXXXIIIIXXXX.... é no período clássico/barroco que se estrutura a arte do PAISAGISMO. Os elementos vegetais apoiados em elementos construídos estão presentes nas composições urbanas. REFLEXÕES ATUAIS: PROJETO URBANÍSTICO PAISAGISTICO PAISAGEM NATURAL VS PAISAGEM ARTIFICIAL ESPAÇO PÚBLICO | VITALIDADE | SOCIEDADE | COMUNIDADE