SlideShare uma empresa Scribd logo
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLÁSSICO 
NEOCLASSICISMO | ACADEMICISMO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
• Movimento cultural europeu | últimas décadas do século 
XVIII e início do século XIX (1780-1830) 
• ACADEMICISMO ou NEOCLASSICISMO - expressou os valores 
próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a 
direção da sociedade européia após a Revolução Francesa e 
principalmente com o império de Napoleão.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
• REVOLUÇÃO FRANCESA > conjunto de acontecimentos 
que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, 
alteraram o quadro político e social da França. 
• Alavancada pelos ideais do Iluminismo e da 
Independência Americana (1776). 
• Acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. 
• Aboliu a servidão e os direitos feudais. Proclamou os 
princípios universais de “Liberdade, Igualdade e 
Fraternidade", (Jean-Jacques Rousseau).
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
• Defesa da RETOMADA DA ARTE ANTIGA, especialmente 
greco-romana, considerada modelo de equilíbrio, clareza e 
proporção. 
• Recusa a arte imediatamente anterior - BARROCO e ROCOCÓ, 
associada ao excesso, à desmedida e aos detalhes 
ornamentais. 
• Em contraposição plasticidade sinuosa , o neoclassicismo 
busca o RIGOR FORMAL. 
• Assim, o ideário do Neoclassicismo combate uma concepção 
de arte apoiada na imaginação e no virtuosismo individual.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
• Defesa da supremacia da técnica e a necessidade do 
PROJETO. 
• Com isso, instaura-se o ensino da arte por meio de REGRAS 
COMUNICÁVEIS, efetivado nas ACADEMIAS (escolas). 
• O entusiasmo para uma nova forma de representação e ação 
projetual foi trazido, além das questões sócio-econômicas, 
pela PESQUISA ARQUEOLÓGICA (das descobertas das cidades 
de Herculano em 1738 e Pompéia em 1748)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Pompéia – uma das cidades destruídas pelo 
Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
POMPÉIA – uma das cidades destruídas pelo 
Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
POMPÉIA – uma das cidades destruídas pelo 
Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
HERCULANO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
HERCULANO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
Piranesi – Elementos de arquitetura 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
DESENHOS PIRANESI
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
• OBRAS TEÓRICAS/LITERÁRIAS EMBLEMÁTICAS: 
• As Ruínas dos Mais Belos Monumentos da Grécia (1728), de 
J.-D. Le Roy e de A Antigüidade de Atenas (1762), dos 
ingleses James Stuart e Nicholas Revett. 
• Joachim Johann Winckelmann (1717 
- 1768), principal teórico do 
neoclassicismo. 
• Primeiro a estabelecer distinções 
entre arte Grega, Greco-Romana e 
Romana. Um dos fundadores da 
arqueologia científica moderna, 
sendo o primeiro a sistematizar 
sistemática categorias de estilo 
à história da arte.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
• Na PINTURA, o epicentro do neoclassicismo está na França. 
Jacques-Louis David (1748 - 1825), Nicolas Poussin (1594 - 
1665) e Claude Lorrain (1600-1682). 
• O Juramento dos Horácios (1784) e A Morte de Socrátes 
(1787) são exemplos da gramática neoclássica empregada 
pelo pintor francês, em que convivem o EQUILÍBRIO E 
PRECISÃO DAS FORMAS.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Juramento dos Horácios (1784-1785) 
Mensagem política de unidade e patriotismo
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
• Pintor da Revolução Francesa 
(A Morte de Marat, 1793), 
David foi também defensor de 
Napoleão (Coroação de 
Napoleão, 1805-1807). A 
França encena os modelos da 
Roma Republicana e da Roma 
Imperial, tanto na arte 
quanto na vida social, pela 
recusa do estilo aristocrático 
anterior. 
CONTEXTUALIZAÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
(Coroação de Napoleão, 1805-1807)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
•DDiissccííppuulloo ddee Jacques-Louis David 
•DDoommiinniiqquuee IInnggrreess.. NNaappoolleeããoo eemm 
sseeuu ttrroonnoo IImmppeerriiaall ((11880066)) 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Princess de Broglie Portrait of Bier
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Grega 
• Para os gregos a arquitetura possuía um valor escultórico; 
• As ordens clássicas: dórica, jônica e coríntia; 
• As edificações possuíam plantas retangulares;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Grega 
• O templo era a principal 
edificação, sendo que, na 
tipologia mais freqüente, 
podemos encontrar um espaço 
retangular para a imagem de 
culto, com pórtico de entrada e, 
por vezes, uma estrutura similar 
posterior, rodeado por uma 
colunata (peristilo), todos esses 
elementos apoiados sob uma 
plataforma.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Grega 
• Correções óticas na arquitetura. Ex: Parthenon;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Grega 
• ‘União’ entre urbanismo, arquitetura e paisagem.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Romana 
• Continuaram com o emprego das ordens clássicas; 
• Prática das formas e estruturas curvas, arcos, abóbadas e, com elas, 
superaram as limitações do sistemas de apoios simples.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Romana 
• Domínio das relações entre os espaços internos e externos; 
• Inovação no programa da arquitetura, adequando funcionalmente 
o edifício à sua função (termas, basílicas, aquedutos, entre outros);
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Romana 
• O Pantheon de Roma 
alto nível técnico.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Romana
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O Legado da Arquitetura Romana
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | TERMINOLOGIA 
“Classicismo indica, em sentido amplo, todas as tendências 
artísticas que tomam como modelo a Antigüidade [...]. Numa 
acepção mais estrita ‘Neoclassicismo’ denota o estilo artístico 
próprio da Europa entre 1770 e 1830 influenciado pela 
Antigüidade grega.” (KOCH, 1998, p.59)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | TERMINOLOGIA 
“Prefere claramente a monumentalidade ARTICULADA E 
SIMÉTRICA, a REGULARIDADE DAS PROPORÇÕES obtida 
através das MEDIDAS E CÁLCULOS, a parcimônia nas cores e no 
mobiliário [...].” (Ibidem, p.60)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
“(...) duas evoluções diferentes, (...) que transformaram radicalmente a relação 
entre o homem e a natureza. 
A primeira foi um súbito aumento da capacidade humana de exercer controle 
sobre a natureza, que em meados do século XVII já começara a extrapolar as 
fronteiras técnicas do Renascimento. 
A segunda foi uma mudança fundamental da consciência humana em 
resposta às grandes transformações que ocorriam na sociedade e que deram 
origem a uma nova transformação cultural igualmente apropriada aos estilos 
de vida da aristocracia decadente e da burguesia ascendente.” (FRAMPTON, 
2003, p.3)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES 
• Desde o Renascimento, houve uma corrente clássica, 
inspirada nas regras arquitetônicas da Antigüidade (tratadistas). 
-Palazzo Strozzi.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES 
-ALBERTI: regularidade na superfície. Palazzo Rucelai.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES 
-Tempietto BRAMANTE: Roma
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES 
• O Barroco e seu ‘excesso’ foi um dos pontos de partida para 
um movimento de reação; 
SAN CARLO QUATTRO FONTANE | “CARLINO” | Francesco Borromini
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES 
• E o Rococó valida os novos ideais a serem alcançados.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
• A Revolução Francesa > Ascensão da Burguesia > início da 
Revolução Industrial na Inglaterra > modificam radicalmente 
a posição do artista na sociedade. 
• O modelo clássico adquire sentido ético e moral, em busca de 
uma ordem simples e pura. 
• A retomada de uma ideal estético da Antigüidade vem 
acompanhada da retomada de ideais de justiça e civismo. A 
arte passa a responder a necessidades sociais e econômicas. 
• A construção de EDIFÍCIOS PÚBLICOS - escolas, hospitais, 
museus, mercados, etc. - e as INTERVENÇÕES NO TRAÇADO 
DAS CIDADES evidenciam a exigência de uma nova 
racionalidade na arquitetura e urbanismo.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
ARCO DO TRIUNFO, Paris. Raymond/Chalgrin. 
Iniciado em 1805 e concluído em 1837. 
Napoleão encomendou uma série de projetos 
arquitetônicos comemorativos das suas vitórias.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
• Obra de arte e a noção do belo > migrou da imitação das 
formas da natureza para a imitação dos elementos 
arquiteturais da Grécia antiga e dos tratadistas italianos. 
(Renascimento). 
• Esse trabalho de imitação só era possível través de um 
cuidadoso aprendizado das técnicas e convenções da arte 
clássica. LINGUAGEM E MÉTODO. 
• ESCOLA – ENSINO: Beaux-arts | Belas Artes. 
• São criadas várias academias para a formação de artistas.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
• Expedições são organizadas para estudar de perto as ruínas 
da Antigüidade. As escavações em Herculano (1738) e 
Pompéia (1748) estimularam essas expedições para sítios mais 
distantes, e logo se visitaram sítios gregos antigos na Sicília e 
na Grécia. (FRAMPTON, 2002, p.4) 
• Os escritos de Vitrúvio, uma espécie de catecismo do 
Classicismo poderia agora ser cotejado (comparado de forma 
analítica) com as ruínas descobertas. 
• Surgiram os ‘críticos especializados’, os quais, por meio da 
análise da obra, mostravam a evolução de certo artista. 
HISTORIOGRAFIA DA ARQUITETURA | MEMÓRIA.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
• Livros foram amplamente ilustrados sobre a Acrópole de 
Atenas. Os achados de Herculano e Pompéia foram publicados 
na Inglaterra e na França. 
• Com isso surgiu uma nova abordagem da decoração de interior, 
tendo seu expoente máximo o inglês Robert Adam (1728-92), e 
seu trabalho no salão da Home House.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
Home House, Londres (1772-73). Robert Adam
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
Robert Adam 
Syon House 
1760s 
Syon House 
The Red Salon
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO 
•Foi uma adaptação dos ornamentos romanos de estuque e recorda o 
caráter delicado dos interiores rococó, mas com uma abordagem 
neoclássica nas superfícies planas, com simetria e exatidão geométrica. 
(JANSON, 1992, p. 577) 
Estuque Poméia – Terma. sem 
data
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
Três correntes identificadas com o ideal clássico: 
•1. aqueles cujo interesse estava no ‘retorno’ ao classicismo; 
•2. um segundo grupo menor que pretendia a ‘racionalização da 
forma’ - “arquitetos visionários” (origens do Mov. Moderno) 
•3. e o terceiro grupo, com tendência ‘romântica’, atraído pelos 
mundos oriental e medieval.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
Inglaterra > anos de 1720 > ressurgimento do palladianismo, 
patrocinado por Lord Burlington. 
Chiswick House. Edifício compacto, simples e geométrico – 
antítese clara ao barroca, ligação forte com o renascimento.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
Vila Rotonda - Palladio
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
Fachada principal – superfícies planas e contínuas, 
poucos ornatos, o pórtico de ‘templo’ projeta-se 
bruscamente do bloco do edifício. Inserção da edificação 
nos jardins ingleses. 
Chiswick House.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
•O ”jardim à inglesa” era 
cuidadosamente planejado 
para não parecer artificial, 
com caminhos serpenteados, 
arbustos e árvores 
irregularmente dispostos e 
pequenos lagos em vez de 
tanques e canais com traçado 
geométrico. 
•O jardim “racional” deveria 
ser tão rico de surpresas e 
variedade como a própria 
Natureza. 
•SIMULACRO - SIMULAÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
Chiswick House.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
Vila Chiswick House. Rotonda - Palladio
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
- Na Inglaterra destacam-se James Stuart e John Nash. 
Na Grã Bretanha, as construções neogóticas e 
neoclássicas coincidiram, e se deu uma versão britânica 
do Estilo Império Napoleônico. 
Crescent Park, Londres. J. Nash, 1825,
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
Crescent Park, Londres. J. Nash, 1812-1825,
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
-Na França, o abade Cordemoy no seu Novo tratado de toda a arquitetura 
(1706) substituiu os atributos vitruvianos da arquitetura: utilidade, solidez e 
beleza, por sua trindade própria: ORDEM, DISTRIBUIÇÃO E CONVENIÊNCIA. 
ordem e distribuição: “proporção correta das ordens clássicas e sua 
distribuição apropriada”; 
COMPOSIÇÃO – REGRA > INTERPRETAÇÃO 
conveniência: “introduzia a noção de adequação, com a qual 
Cordemoy alertava contra a aplicação inadequada dos elementos clássicos às 
estruturas utilitárias ou comerciais.” (FRAMPTON, 2003, p.5) 
- Baseado nestes princípios, o arquiteto Jacques Germain Souflot (1713- 
1780), vai fazer uma estrutura translúcida na “Igreja de Sainte–Geneviève” 
(1755-90) em Paris.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
• a cúpula deriva daquela da 
Igreja de São Paulo, em 
Londres; 
•superfícies lisas e pouco 
decoradas, atestam certo rigor; 
•O enorme pórtico se inspirou 
diretamente nos templos 
romanos; 
Igreja de Santa Genoveva que foi transformada posteriormente em 
Pantheon de Paris, foi projetada por Jacques Germain Souflot(1713-1780). 
No frontal encontra-se trabalhos escultóricos de David d’Angers(1788-1856)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
•Souflot inspirou-se nas igrejas góticas, 
já que as admirava pela sua elegância 
estrutural (pode-se considerar que o 
Panteão traga características 
“racionalistas” das construções góticas). 
•O seu ideal era de fato combinar as 
ordens clássicas com a leveza admirável 
de alguns edifícios góticos. (JANSON, 
1992 p. 576) 
Sainte_Geneviève (1755-90) – hoje, Panthéon – Soufflot 
à direita – planta baixa
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | OBRAS 
A IIIIggggrrrreeeejjjjaaaa ddddeeee MMMMaaaarrrriiiiaaaa 
MMMMaaaaddddaaaalllleeeennnnaaaa, foi projetada 
por Pierre 
Barthelmy Vignon (1762 
- 1828), com inspirações 
clássicas 
como os templos 
coríntios romanos.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | OBRAS
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
AAAArrrrccccoooo ddddoooo TTTTrrrriiiiuuuuNNNNffffoooo (francês: Arc de 
Triomphe) é um monumento, 
localizado na cidade de Paris, 
construído em comemoração às 
vitórias militares de Napoleão 
Bonaparte, o qual ordenou a sua 
construção em 1806. Inaugurado 
em 1836, a monumental obra 
detém, gravados, os nomes 
de 128 batalhas e 558 generais. 
Em sua base, situa-se o Túmulo 
do soldado desconhecido (1920). 
O arco localiza-se na praça Charles 
de Gaulle, uma das duas 
extremidades da avenida 
Champs-Élysées. 
O NEOCLASSICISMO | OBRAS
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
- Blondel integrou a teoria de Cordemoy e Soufflot, na sua 
escola de arquitetura (1743), convertendo-se no mestre da 
chamada “geração visionária” de arquitetos. 
-Essa “Arquitetura Visionária” foi uma das correntes da segunda 
metade do século XVIII, e manifestou um importante avanço 
estrutural e compositivo. Poucos projetos desta escola chegaram 
a se realizar, mas influenciaram, depois, o racionalismo do século 
XX, tanto na Bauhaus como em Le Corbusier. 
- Entre os principais arquitetos de esta corrente estão: 
Étiene Louis Boullée, Jacques Gondoin, Pierre Patte, Marie- 
Joseph Peyre, Jean Baptiste Rondelet, e o de maior destaque, 
Claude Nicholas Ledoux.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO 
projeto do cenotáfio para Newton. Boullée, 1785
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
VISIONÁRIOS 
BBBBoooouuuullllllllééééeeee (1111777722228888-99999999) 
•Aluno de Blondel, aprendeu com ele as formas do classicismo 
francês. Com Legay aprendeu todo um mundo de imaginação e 
novas possibilidades da história. Foi como teórico e professor da 
École Nationale des Ponts et Chaussées, entre 1778 e 1788, que 
Boullée causou impacto, desenvolvendo a composição 
geométrica e abstrata, inspirado nas formas clássicas. 
•Construiu pouco, mas pôde criar uma tradição arquitetônica 
visionária, através da combinação de grandes massas simples. A 
maior parte do edifícios que projetou eram de tal escala que 
dificilmente poderiam ser construídos. 
•Discussão ATUAL : DESENHOS – ARQUITETURA UTÓPICA
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
VISIONÁRIOS 
•Removeu toda ornamentação desnecessária, aumentando as formas geométricas para uma 
escala imensa e repetindo elementos como colunas, de forma colossal. 
•Boullée promoveu o conceito de fazer a arquitetura expressar seus propósitos, o que levou seus 
detratores a chamá-la de architecture parlante, mas que se tornou um dos elementos essenciais 
da arquitetura de Belas Artes no século XIX.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
• Arquiteto podia evocar sentimentos por meio das formas dos corpos; 
• Imensidão da perspectiva e a pureza geométrica sem adornos, obcecado com 
a capacidade que tinha a luz de evocar a presença do divino; 
•luz é representada na vasta esfera de alvenaria do cenotáfio* no qual de noite 
se suspendia, para representar o sol. Monumentos para um Estado onipotente. 
*túmulo ou 
monumento 
fúnebre em 
memória de alguém 
cujo corpo não jaz 
ali sepultado; 
túmulo honorário 
VISIONÁRIOS
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
VISIONÁRIOS 
Outro arquiteto revolucionário notável foi Ledoux. Ele se propôs a 
realização de uma cidade industrial utópica totalmente detalhada em 
projetos arquitetônicos, onde tinha como centro a fábrica de sal semicircular. 
Este projeto pode ser visto como um dos primeiros experimentos de 
arquitetura industrial: cada elemento desse complexo era representado de 
acordo ao seu caráter. > FUNÇÃO – ARQUITETURA - COMPOSIÇÃO 
Ledoux- cidade ideal de 
Chaux, 1804. Acima, o 
cemitério da mesma cidade.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
VISIONÁRIOS 
$ Diversos Portais em Paris (1785-1789).
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
VISIONÁRIOS 
Ledoux - Rotunde de la Villette, Paris
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
AAAALLLLEEEEMMMMAAAANNNNHHHHAAAA 
Na arquitetura neoclássica 
alemã, destaca-se Karl Gotthard 
Langhans (1732 - 1808) e seu PPPPoooorrrrttttããããoooo 
BBBBrrrraaaannnnddddeeeennnnbbbbuuuurrrrgggg, em Berlim, construído 
entre 1789 e 1794.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
Karl Friedrich Schinkel 
Alte Nationalgalerie
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
British Museum Sir Robert 
Smirke, 1823-1847
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
British Museum Sir Robert 
Smirke, 1823-1847
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
TEATRO SCALA - MILÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
Nos Estados Unidos o estilo Neoclássico chegou através da Inglaterra e da 
França. Thomas Jefferson > concepção romana da Maison Carré, de Nimes, 
aplicada nos projetos dos capitólios. O classicismo foi reivindicado, por vezes, 
como ‘estilo nacional americano’. 
Maison Carré Girard College – 1833. Filadélfia
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
Casa de montanha de Thomas 
Jefferson na Virg鮊nia
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
CAPITÓLIO – WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
CASA BRANCA - WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
CASA BRANCA - WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
MMMMEEEEMMMMOOOORRRRIIIIAAAALLLL AAAA LLLLIIIINNNNCCCCOOOONNNN - WWWWAAAASSSSHHHHIIIINNNNGGGGTTTTOOOONNNN
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO 
BIBLIOTECA DO SENADO - WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
SÍNTESE DO PERÍODO 
•Busca da pureza da Arte Clássica, baseando-se em observações 
diretas, graças às pesquisas arqueológicas; 
•As ordens clássicas são usadas e as suas proporções padronizadas, 
aparecendo tanto como elementos decorativos nas fachadas, como 
estruturais, em pórticos; 
•Os ornamentos eram baseados na mitologia grega e em motivos 
pagãos; 
•A figura humana não era a unidade de escala, nem para as 
estátuas, nem para as entradas das edificações; edificações 
“monumentais”;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
SÍNTESE DO PERÍODO 
•Dispôs de um ideário de fórmulas, ensinamentos, normas e 
raciocínio lógico, baseados no modelo clássico; 
•Tendência a dar autonomia aos elementos decorativos; 
•Os projetistas procuravam combinar o ideal da “nobre 
simplicidade” com a aplicação racional dos elementos clássicos. 
•As linhas volumétricas dominantes são as horizontais;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
SÍNTESE DO PERÍODO 
•Caráter político nitidamente presente na arquitetura: 
•Autoridade = Grandiosidade; 
•A tipologia inspirada no ‘templo’ converte-se na tipologia do 
‘movimento’: palácios, teatros, câmaras parlamentares, por exemplo, 
têm formas exteriores próprias dos templos clássicos; 
•Nas plantas, a revalorização das formas quadradas, retangulares 
ou centralizadas; desaparecem as plantas irregulares e retornam os 
módulos compositivos;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
SÍNTESE DO PERÍODO 
•Valoriza-se o material em si, sem ‘RECURSOS ÓPTICOS’: o 
tijolo, a pedra, o mármore branco, a pedra calcária e o granito; 
•Caráter fortemente tipológico, em que as formas atendem a 
uma função e uma espacialidade racionalmente calculadas; 
•A arquitetura neoclássica é a ‘arquitetura da razão’, uma arte 
intelectual, sem subjetivismo.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
SEGUNDO ARGAN,: "Todas as nações e cidades têm uma fase 
neoclássica, relacionada à vontade de reformas e de 
planejamento racional correspondentes às transformações 
sociais em curso”
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues 
RRRREEEEFFFFEEEERRRRÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAASSSS 
ARGAN, Giulio C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 
BENEVOLO, Leonardo História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1998. 
______. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1993. 
CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1979. 
CORNELL, Elias. A arquitetura da relação-cidade campo. Tradução Frank Svensson. 1. ed. 
Brasília: Alva, 1998. 
FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 
2003. 
JANSON, H. W. História da Arte. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 
MUMFORD, Lewis. A Cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 
PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. Tradução José Teixeira Coelho Netto & 
Silvana Garcia. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Aula 10 tipo vs modelo
Aula 10   tipo vs modeloAula 10   tipo vs modelo
Aula 10 tipo vs modelo
 
Aula 4 reform urbanas barcelona
Aula 4   reform urbanas barcelonaAula 4   reform urbanas barcelona
Aula 4 reform urbanas barcelona
 
Aula 8 corbusier
Aula 8   corbusierAula 8   corbusier
Aula 8 corbusier
 
Hau2 aula06
Hau2 aula06Hau2 aula06
Hau2 aula06
 
Arte e ciência
Arte e ciênciaArte e ciência
Arte e ciência
 
O neoclassicismo arquitetura
O neoclassicismo arquiteturaO neoclassicismo arquitetura
O neoclassicismo arquitetura
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Hau2 aula08
Hau2 aula08Hau2 aula08
Hau2 aula08
 
Hau2 aula10
Hau2 aula10Hau2 aula10
Hau2 aula10
 
Arquitetura Neoclássica
Arquitetura NeoclássicaArquitetura Neoclássica
Arquitetura Neoclássica
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Viollet Le Duc
Viollet Le DucViollet Le Duc
Viollet Le Duc
 
31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bj31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bj
 
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da AméricaNeoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
Neoclassicismo Nos Estados Unidos Da América
 
imagens arte neoclássica 8º ano
imagens arte neoclássica 8º anoimagens arte neoclássica 8º ano
imagens arte neoclássica 8º ano
 
Camillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estaçãoCamillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estação
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Trabalho estética história da arte -
Trabalho estética história da arte -Trabalho estética história da arte -
Trabalho estética história da arte -
 
06 arte e função
06 arte  e função06 arte  e função
06 arte e função
 
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. IINeoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
 

Destaque (12)

Hau2 aula01
Hau2 aula01Hau2 aula01
Hau2 aula01
 
Hau2 aula05
Hau2 aula05Hau2 aula05
Hau2 aula05
 
Presentación dirigida a los alumnos cursantes del primer
Presentación dirigida a  los alumnos cursantes del primerPresentación dirigida a  los alumnos cursantes del primer
Presentación dirigida a los alumnos cursantes del primer
 
Aula 6 reform urbanas rio
Aula 6   reform urbanas rioAula 6   reform urbanas rio
Aula 6 reform urbanas rio
 
Planejamento Regional pdf
Planejamento Regional pdfPlanejamento Regional pdf
Planejamento Regional pdf
 
Aula 2 o ambiente da revolução industrial
Aula 2   o ambiente da revolução industrialAula 2   o ambiente da revolução industrial
Aula 2 o ambiente da revolução industrial
 
História do Planejamento Regional
História do Planejamento RegionalHistória do Planejamento Regional
História do Planejamento Regional
 
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1  aula 1 - principios arquitetura modernaThau arq 1  aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
 
Aula 1 arquitetura e composição urbana
Aula 1   arquitetura e composição urbanaAula 1   arquitetura e composição urbana
Aula 1 arquitetura e composição urbana
 
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
 
10. planejamento urbano
10. planejamento urbano10. planejamento urbano
10. planejamento urbano
 
Patrick geddes theory
Patrick geddes theoryPatrick geddes theory
Patrick geddes theory
 

Semelhante a Hau2 aula07

Arquitectura romantica
Arquitectura romanticaArquitectura romantica
Arquitectura romantica
Andreia Ramos
 
Aula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismoAula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismo
Marcio Duarte
 

Semelhante a Hau2 aula07 (20)

Histarte resumos
Histarte resumosHistarte resumos
Histarte resumos
 
11234
1123411234
11234
 
Arthur girotto
Arthur girottoArthur girotto
Arthur girotto
 
História da arte neoclassicismo
História da arte   neoclassicismoHistória da arte   neoclassicismo
História da arte neoclassicismo
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Hca
HcaHca
Hca
 
Texto introdutório corridascença
Texto introdutório   corridascençaTexto introdutório   corridascença
Texto introdutório corridascença
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo Internacional
 
Geografia humana da Europa - Artes - Arquitetura
Geografia humana da Europa - Artes - ArquiteturaGeografia humana da Europa - Artes - Arquitetura
Geografia humana da Europa - Artes - Arquitetura
 
Riqueza cultural brasileira_e_pelot
Riqueza cultural brasileira_e_pelotRiqueza cultural brasileira_e_pelot
Riqueza cultural brasileira_e_pelot
 
A arte renascentista power-point de história. iva leão.
A arte renascentista   power-point de história. iva leão.A arte renascentista   power-point de história. iva leão.
A arte renascentista power-point de história. iva leão.
 
Desenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da Arte
Desenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da ArteDesenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da Arte
Desenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da Arte
 
Arquitetura e cidade no mundo moderno
Arquitetura e cidade no mundo moderno  Arquitetura e cidade no mundo moderno
Arquitetura e cidade no mundo moderno
 
A estética à prova da reciclagem cultural
A estética à prova da reciclagem culturalA estética à prova da reciclagem cultural
A estética à prova da reciclagem cultural
 
Arquitectura romantica
Arquitectura romanticaArquitectura romantica
Arquitectura romantica
 
Aula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismoAula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismo
 
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºBEscola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
 
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdfAula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
 
HGA - Plano de ensino e cronograma 1°S de 2015
HGA - Plano de ensino e cronograma 1°S de 2015HGA - Plano de ensino e cronograma 1°S de 2015
HGA - Plano de ensino e cronograma 1°S de 2015
 

Último

Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
rarakey779
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
tchingando6
 

Último (20)

Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina DireitoObra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
Obra - Curso de Direito Tributário - Doutrina Direito
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 

Hau2 aula07

  • 1. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLÁSSICO NEOCLASSICISMO | ACADEMICISMO
  • 2. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • Movimento cultural europeu | últimas décadas do século XVIII e início do século XIX (1780-1830) • ACADEMICISMO ou NEOCLASSICISMO - expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o império de Napoleão.
  • 3. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • REVOLUÇÃO FRANCESA > conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. • Alavancada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). • Acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. • Aboliu a servidão e os direitos feudais. Proclamou os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade", (Jean-Jacques Rousseau).
  • 4. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • Defesa da RETOMADA DA ARTE ANTIGA, especialmente greco-romana, considerada modelo de equilíbrio, clareza e proporção. • Recusa a arte imediatamente anterior - BARROCO e ROCOCÓ, associada ao excesso, à desmedida e aos detalhes ornamentais. • Em contraposição plasticidade sinuosa , o neoclassicismo busca o RIGOR FORMAL. • Assim, o ideário do Neoclassicismo combate uma concepção de arte apoiada na imaginação e no virtuosismo individual.
  • 5. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • Defesa da supremacia da técnica e a necessidade do PROJETO. • Com isso, instaura-se o ensino da arte por meio de REGRAS COMUNICÁVEIS, efetivado nas ACADEMIAS (escolas). • O entusiasmo para uma nova forma de representação e ação projetual foi trazido, além das questões sócio-econômicas, pela PESQUISA ARQUEOLÓGICA (das descobertas das cidades de Herculano em 1738 e Pompéia em 1748)
  • 6. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Pompéia – uma das cidades destruídas pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
  • 7. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO POMPÉIA – uma das cidades destruídas pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
  • 8. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO POMPÉIA – uma das cidades destruídas pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
  • 9. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO HERCULANO
  • 10. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO HERCULANO
  • 11. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues Piranesi – Elementos de arquitetura CONTEXTUALIZAÇÃO DESENHOS PIRANESI
  • 12. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • OBRAS TEÓRICAS/LITERÁRIAS EMBLEMÁTICAS: • As Ruínas dos Mais Belos Monumentos da Grécia (1728), de J.-D. Le Roy e de A Antigüidade de Atenas (1762), dos ingleses James Stuart e Nicholas Revett. • Joachim Johann Winckelmann (1717 - 1768), principal teórico do neoclassicismo. • Primeiro a estabelecer distinções entre arte Grega, Greco-Romana e Romana. Um dos fundadores da arqueologia científica moderna, sendo o primeiro a sistematizar sistemática categorias de estilo à história da arte.
  • 13. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • Na PINTURA, o epicentro do neoclassicismo está na França. Jacques-Louis David (1748 - 1825), Nicolas Poussin (1594 - 1665) e Claude Lorrain (1600-1682). • O Juramento dos Horácios (1784) e A Morte de Socrátes (1787) são exemplos da gramática neoclássica empregada pelo pintor francês, em que convivem o EQUILÍBRIO E PRECISÃO DAS FORMAS.
  • 14. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Juramento dos Horácios (1784-1785) Mensagem política de unidade e patriotismo
  • 15. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues • Pintor da Revolução Francesa (A Morte de Marat, 1793), David foi também defensor de Napoleão (Coroação de Napoleão, 1805-1807). A França encena os modelos da Roma Republicana e da Roma Imperial, tanto na arte quanto na vida social, pela recusa do estilo aristocrático anterior. CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 16. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO (Coroação de Napoleão, 1805-1807)
  • 17. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues •DDiissccííppuulloo ddee Jacques-Louis David •DDoommiinniiqquuee IInnggrreess.. NNaappoolleeããoo eemm sseeuu ttrroonnoo IImmppeerriiaall ((11880066)) CONTEXTUALIZAÇÃO Princess de Broglie Portrait of Bier
  • 18. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega • Para os gregos a arquitetura possuía um valor escultórico; • As ordens clássicas: dórica, jônica e coríntia; • As edificações possuíam plantas retangulares;
  • 19. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega • O templo era a principal edificação, sendo que, na tipologia mais freqüente, podemos encontrar um espaço retangular para a imagem de culto, com pórtico de entrada e, por vezes, uma estrutura similar posterior, rodeado por uma colunata (peristilo), todos esses elementos apoiados sob uma plataforma.
  • 20. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega • Correções óticas na arquitetura. Ex: Parthenon;
  • 21. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega • ‘União’ entre urbanismo, arquitetura e paisagem.
  • 22. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana • Continuaram com o emprego das ordens clássicas; • Prática das formas e estruturas curvas, arcos, abóbadas e, com elas, superaram as limitações do sistemas de apoios simples.
  • 23. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana • Domínio das relações entre os espaços internos e externos; • Inovação no programa da arquitetura, adequando funcionalmente o edifício à sua função (termas, basílicas, aquedutos, entre outros);
  • 24. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana • O Pantheon de Roma alto nível técnico.
  • 25. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana
  • 26. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana
  • 27. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | TERMINOLOGIA “Classicismo indica, em sentido amplo, todas as tendências artísticas que tomam como modelo a Antigüidade [...]. Numa acepção mais estrita ‘Neoclassicismo’ denota o estilo artístico próprio da Europa entre 1770 e 1830 influenciado pela Antigüidade grega.” (KOCH, 1998, p.59)
  • 28. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | TERMINOLOGIA “Prefere claramente a monumentalidade ARTICULADA E SIMÉTRICA, a REGULARIDADE DAS PROPORÇÕES obtida através das MEDIDAS E CÁLCULOS, a parcimônia nas cores e no mobiliário [...].” (Ibidem, p.60)
  • 29. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO “(...) duas evoluções diferentes, (...) que transformaram radicalmente a relação entre o homem e a natureza. A primeira foi um súbito aumento da capacidade humana de exercer controle sobre a natureza, que em meados do século XVII já começara a extrapolar as fronteiras técnicas do Renascimento. A segunda foi uma mudança fundamental da consciência humana em resposta às grandes transformações que ocorriam na sociedade e que deram origem a uma nova transformação cultural igualmente apropriada aos estilos de vida da aristocracia decadente e da burguesia ascendente.” (FRAMPTON, 2003, p.3)
  • 30. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES • Desde o Renascimento, houve uma corrente clássica, inspirada nas regras arquitetônicas da Antigüidade (tratadistas). -Palazzo Strozzi.
  • 31. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES -ALBERTI: regularidade na superfície. Palazzo Rucelai.
  • 32. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES -Tempietto BRAMANTE: Roma
  • 33. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES • O Barroco e seu ‘excesso’ foi um dos pontos de partida para um movimento de reação; SAN CARLO QUATTRO FONTANE | “CARLINO” | Francesco Borromini
  • 34. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES • E o Rococó valida os novos ideais a serem alcançados.
  • 35. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO • A Revolução Francesa > Ascensão da Burguesia > início da Revolução Industrial na Inglaterra > modificam radicalmente a posição do artista na sociedade. • O modelo clássico adquire sentido ético e moral, em busca de uma ordem simples e pura. • A retomada de uma ideal estético da Antigüidade vem acompanhada da retomada de ideais de justiça e civismo. A arte passa a responder a necessidades sociais e econômicas. • A construção de EDIFÍCIOS PÚBLICOS - escolas, hospitais, museus, mercados, etc. - e as INTERVENÇÕES NO TRAÇADO DAS CIDADES evidenciam a exigência de uma nova racionalidade na arquitetura e urbanismo.
  • 36. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO
  • 37. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO ARCO DO TRIUNFO, Paris. Raymond/Chalgrin. Iniciado em 1805 e concluído em 1837. Napoleão encomendou uma série de projetos arquitetônicos comemorativos das suas vitórias.
  • 38. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO • Obra de arte e a noção do belo > migrou da imitação das formas da natureza para a imitação dos elementos arquiteturais da Grécia antiga e dos tratadistas italianos. (Renascimento). • Esse trabalho de imitação só era possível través de um cuidadoso aprendizado das técnicas e convenções da arte clássica. LINGUAGEM E MÉTODO. • ESCOLA – ENSINO: Beaux-arts | Belas Artes. • São criadas várias academias para a formação de artistas.
  • 39. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO • Expedições são organizadas para estudar de perto as ruínas da Antigüidade. As escavações em Herculano (1738) e Pompéia (1748) estimularam essas expedições para sítios mais distantes, e logo se visitaram sítios gregos antigos na Sicília e na Grécia. (FRAMPTON, 2002, p.4) • Os escritos de Vitrúvio, uma espécie de catecismo do Classicismo poderia agora ser cotejado (comparado de forma analítica) com as ruínas descobertas. • Surgiram os ‘críticos especializados’, os quais, por meio da análise da obra, mostravam a evolução de certo artista. HISTORIOGRAFIA DA ARQUITETURA | MEMÓRIA.
  • 40. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO • Livros foram amplamente ilustrados sobre a Acrópole de Atenas. Os achados de Herculano e Pompéia foram publicados na Inglaterra e na França. • Com isso surgiu uma nova abordagem da decoração de interior, tendo seu expoente máximo o inglês Robert Adam (1728-92), e seu trabalho no salão da Home House.
  • 41. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO Home House, Londres (1772-73). Robert Adam
  • 42. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO Robert Adam Syon House 1760s Syon House The Red Salon
  • 43. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO •Foi uma adaptação dos ornamentos romanos de estuque e recorda o caráter delicado dos interiores rococó, mas com uma abordagem neoclássica nas superfícies planas, com simetria e exatidão geométrica. (JANSON, 1992, p. 577) Estuque Poméia – Terma. sem data
  • 44. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Três correntes identificadas com o ideal clássico: •1. aqueles cujo interesse estava no ‘retorno’ ao classicismo; •2. um segundo grupo menor que pretendia a ‘racionalização da forma’ - “arquitetos visionários” (origens do Mov. Moderno) •3. e o terceiro grupo, com tendência ‘romântica’, atraído pelos mundos oriental e medieval.
  • 45. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Inglaterra > anos de 1720 > ressurgimento do palladianismo, patrocinado por Lord Burlington. Chiswick House. Edifício compacto, simples e geométrico – antítese clara ao barroca, ligação forte com o renascimento.
  • 46. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Vila Rotonda - Palladio
  • 47. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Fachada principal – superfícies planas e contínuas, poucos ornatos, o pórtico de ‘templo’ projeta-se bruscamente do bloco do edifício. Inserção da edificação nos jardins ingleses. Chiswick House.
  • 48. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO •O ”jardim à inglesa” era cuidadosamente planejado para não parecer artificial, com caminhos serpenteados, arbustos e árvores irregularmente dispostos e pequenos lagos em vez de tanques e canais com traçado geométrico. •O jardim “racional” deveria ser tão rico de surpresas e variedade como a própria Natureza. •SIMULACRO - SIMULAÇÃO
  • 49. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Chiswick House.
  • 50. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Vila Chiswick House. Rotonda - Palladio
  • 51. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO - Na Inglaterra destacam-se James Stuart e John Nash. Na Grã Bretanha, as construções neogóticas e neoclássicas coincidiram, e se deu uma versão britânica do Estilo Império Napoleônico. Crescent Park, Londres. J. Nash, 1825,
  • 52. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Crescent Park, Londres. J. Nash, 1812-1825,
  • 53. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO -Na França, o abade Cordemoy no seu Novo tratado de toda a arquitetura (1706) substituiu os atributos vitruvianos da arquitetura: utilidade, solidez e beleza, por sua trindade própria: ORDEM, DISTRIBUIÇÃO E CONVENIÊNCIA. ordem e distribuição: “proporção correta das ordens clássicas e sua distribuição apropriada”; COMPOSIÇÃO – REGRA > INTERPRETAÇÃO conveniência: “introduzia a noção de adequação, com a qual Cordemoy alertava contra a aplicação inadequada dos elementos clássicos às estruturas utilitárias ou comerciais.” (FRAMPTON, 2003, p.5) - Baseado nestes princípios, o arquiteto Jacques Germain Souflot (1713- 1780), vai fazer uma estrutura translúcida na “Igreja de Sainte–Geneviève” (1755-90) em Paris.
  • 54. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO • a cúpula deriva daquela da Igreja de São Paulo, em Londres; •superfícies lisas e pouco decoradas, atestam certo rigor; •O enorme pórtico se inspirou diretamente nos templos romanos; Igreja de Santa Genoveva que foi transformada posteriormente em Pantheon de Paris, foi projetada por Jacques Germain Souflot(1713-1780). No frontal encontra-se trabalhos escultóricos de David d’Angers(1788-1856)
  • 55. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO •Souflot inspirou-se nas igrejas góticas, já que as admirava pela sua elegância estrutural (pode-se considerar que o Panteão traga características “racionalistas” das construções góticas). •O seu ideal era de fato combinar as ordens clássicas com a leveza admirável de alguns edifícios góticos. (JANSON, 1992 p. 576) Sainte_Geneviève (1755-90) – hoje, Panthéon – Soufflot à direita – planta baixa
  • 56. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
  • 57. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
  • 58. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | OBRAS A IIIIggggrrrreeeejjjjaaaa ddddeeee MMMMaaaarrrriiiiaaaa MMMMaaaaddddaaaalllleeeennnnaaaa, foi projetada por Pierre Barthelmy Vignon (1762 - 1828), com inspirações clássicas como os templos coríntios romanos.
  • 59. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | OBRAS
  • 60. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues AAAArrrrccccoooo ddddoooo TTTTrrrriiiiuuuuNNNNffffoooo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées. O NEOCLASSICISMO | OBRAS
  • 61. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO - Blondel integrou a teoria de Cordemoy e Soufflot, na sua escola de arquitetura (1743), convertendo-se no mestre da chamada “geração visionária” de arquitetos. -Essa “Arquitetura Visionária” foi uma das correntes da segunda metade do século XVIII, e manifestou um importante avanço estrutural e compositivo. Poucos projetos desta escola chegaram a se realizar, mas influenciaram, depois, o racionalismo do século XX, tanto na Bauhaus como em Le Corbusier. - Entre os principais arquitetos de esta corrente estão: Étiene Louis Boullée, Jacques Gondoin, Pierre Patte, Marie- Joseph Peyre, Jean Baptiste Rondelet, e o de maior destaque, Claude Nicholas Ledoux.
  • 62. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO projeto do cenotáfio para Newton. Boullée, 1785
  • 63. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS BBBBoooouuuullllllllééééeeee (1111777722228888-99999999) •Aluno de Blondel, aprendeu com ele as formas do classicismo francês. Com Legay aprendeu todo um mundo de imaginação e novas possibilidades da história. Foi como teórico e professor da École Nationale des Ponts et Chaussées, entre 1778 e 1788, que Boullée causou impacto, desenvolvendo a composição geométrica e abstrata, inspirado nas formas clássicas. •Construiu pouco, mas pôde criar uma tradição arquitetônica visionária, através da combinação de grandes massas simples. A maior parte do edifícios que projetou eram de tal escala que dificilmente poderiam ser construídos. •Discussão ATUAL : DESENHOS – ARQUITETURA UTÓPICA
  • 64. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS •Removeu toda ornamentação desnecessária, aumentando as formas geométricas para uma escala imensa e repetindo elementos como colunas, de forma colossal. •Boullée promoveu o conceito de fazer a arquitetura expressar seus propósitos, o que levou seus detratores a chamá-la de architecture parlante, mas que se tornou um dos elementos essenciais da arquitetura de Belas Artes no século XIX.
  • 65. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues • Arquiteto podia evocar sentimentos por meio das formas dos corpos; • Imensidão da perspectiva e a pureza geométrica sem adornos, obcecado com a capacidade que tinha a luz de evocar a presença do divino; •luz é representada na vasta esfera de alvenaria do cenotáfio* no qual de noite se suspendia, para representar o sol. Monumentos para um Estado onipotente. *túmulo ou monumento fúnebre em memória de alguém cujo corpo não jaz ali sepultado; túmulo honorário VISIONÁRIOS
  • 66. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS Outro arquiteto revolucionário notável foi Ledoux. Ele se propôs a realização de uma cidade industrial utópica totalmente detalhada em projetos arquitetônicos, onde tinha como centro a fábrica de sal semicircular. Este projeto pode ser visto como um dos primeiros experimentos de arquitetura industrial: cada elemento desse complexo era representado de acordo ao seu caráter. > FUNÇÃO – ARQUITETURA - COMPOSIÇÃO Ledoux- cidade ideal de Chaux, 1804. Acima, o cemitério da mesma cidade.
  • 67. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS $ Diversos Portais em Paris (1785-1789).
  • 68. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS Ledoux - Rotunde de la Villette, Paris
  • 69. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO AAAALLLLEEEEMMMMAAAANNNNHHHHAAAA Na arquitetura neoclássica alemã, destaca-se Karl Gotthard Langhans (1732 - 1808) e seu PPPPoooorrrrttttããããoooo BBBBrrrraaaannnnddddeeeennnnbbbbuuuurrrrgggg, em Berlim, construído entre 1789 e 1794.
  • 70. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
  • 71. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
  • 72. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO Karl Friedrich Schinkel Alte Nationalgalerie
  • 73. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO British Museum Sir Robert Smirke, 1823-1847
  • 74. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO British Museum Sir Robert Smirke, 1823-1847
  • 75. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO TEATRO SCALA - MILÃO
  • 76. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO Nos Estados Unidos o estilo Neoclássico chegou através da Inglaterra e da França. Thomas Jefferson > concepção romana da Maison Carré, de Nimes, aplicada nos projetos dos capitólios. O classicismo foi reivindicado, por vezes, como ‘estilo nacional americano’. Maison Carré Girard College – 1833. Filadélfia
  • 77. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO Casa de montanha de Thomas Jefferson na Virg鮊nia
  • 78. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO CAPITÓLIO – WASHINGTON
  • 79. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO CASA BRANCA - WASHINGTON
  • 80. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO CASA BRANCA - WASHINGTON
  • 81. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO MMMMEEEEMMMMOOOORRRRIIIIAAAALLLL AAAA LLLLIIIINNNNCCCCOOOONNNN - WWWWAAAASSSSHHHHIIIINNNNGGGGTTTTOOOONNNN
  • 82. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO BIBLIOTECA DO SENADO - WASHINGTON
  • 83. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO •Busca da pureza da Arte Clássica, baseando-se em observações diretas, graças às pesquisas arqueológicas; •As ordens clássicas são usadas e as suas proporções padronizadas, aparecendo tanto como elementos decorativos nas fachadas, como estruturais, em pórticos; •Os ornamentos eram baseados na mitologia grega e em motivos pagãos; •A figura humana não era a unidade de escala, nem para as estátuas, nem para as entradas das edificações; edificações “monumentais”;
  • 84. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO •Dispôs de um ideário de fórmulas, ensinamentos, normas e raciocínio lógico, baseados no modelo clássico; •Tendência a dar autonomia aos elementos decorativos; •Os projetistas procuravam combinar o ideal da “nobre simplicidade” com a aplicação racional dos elementos clássicos. •As linhas volumétricas dominantes são as horizontais;
  • 85. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO •Caráter político nitidamente presente na arquitetura: •Autoridade = Grandiosidade; •A tipologia inspirada no ‘templo’ converte-se na tipologia do ‘movimento’: palácios, teatros, câmaras parlamentares, por exemplo, têm formas exteriores próprias dos templos clássicos; •Nas plantas, a revalorização das formas quadradas, retangulares ou centralizadas; desaparecem as plantas irregulares e retornam os módulos compositivos;
  • 86. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO •Valoriza-se o material em si, sem ‘RECURSOS ÓPTICOS’: o tijolo, a pedra, o mármore branco, a pedra calcária e o granito; •Caráter fortemente tipológico, em que as formas atendem a uma função e uma espacialidade racionalmente calculadas; •A arquitetura neoclássica é a ‘arquitetura da razão’, uma arte intelectual, sem subjetivismo.
  • 87. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 88. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SEGUNDO ARGAN,: "Todas as nações e cidades têm uma fase neoclássica, relacionada à vontade de reformas e de planejamento racional correspondentes às transformações sociais em curso”
  • 89. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 90. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues RRRREEEEFFFFEEEERRRRÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAASSSS ARGAN, Giulio C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BENEVOLO, Leonardo História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1998. ______. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1993. CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1979. CORNELL, Elias. A arquitetura da relação-cidade campo. Tradução Frank Svensson. 1. ed. Brasília: Alva, 1998. FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. JANSON, H. W. História da Arte. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. MUMFORD, Lewis. A Cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 1998. PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. Tradução José Teixeira Coelho Netto & Silvana Garcia. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1982.