SlideShare uma empresa Scribd logo
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
ARQUITETURA E URBANISMO
IZIS FERREIRA PAIXÃO
RESENHA
ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES: SUA CRIAÇÃO E SEUS ARQUITETOS
HOIRISCH, Marisa Hoirisch e Rosina Trevisan M. Ribeiro
SANTO ANDRÉ – SP
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo
Prof.: Enrique Staschower
Aluna: Izis Ferreira Paixão RA: 718682
RESENHA
ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES: SUA CRIAÇÃO E SEUS ARQUITETOS
HOIRISCH, Marisa Hoirisch e Rosina Trevisan M. Ribeiro
SANTO ANDRÉ – SP
2017
RESENHA
HOIRISCH, Marisa; Arquiteta; RIBEIRO, Rosina Trevisan M.; Academia Imperial de
Belas Artes: sua criação e seus arquitetos (pg – 252 a 271)- Universidade
Federal do Rio de Janeiro; Rio de Janeiro; Brasil – 2010.
Por Izis Ferreira Paixão, estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro
Universitário Fundação Santo André
Com o intuito da divulgação sobre o histórico da primeira faculdade de
arquitetura brasileira, cujo o principal percussor foi o renomado arquiteto francês
Grandjean de Montigny que com sua abordagem neoclássica reformulou a paisagem
carioca, reconfigurando o cenário imperial para o mundo civilizado, o artigo
contextualiza esse período de transformações com a vinda da família real e a corte
ao Brasil em 1808, ocupando edifícios e até mesmo residências de moradores.
Segundo as autoras, após a mudança de colônia para Império, o Rio de
Janeiro passou por diversas mudanças políticas, sociais e econômicas, uma vez que
passou a ser cenário de grandes celebrações reais e movimentação em seus portos,
no entanto, as cidades se desenvolviam de forma lenta e uma vez que não haviam
escolas grande parte da população era analfabeta.
Como solução, o príncipe regente decidiu criar um centro de aprendizagem
artística e técnico-profissional com o intuito de civilizar e transformar a nova capital,
uma revolução artística que ficou conhecida como a Missão Artística Francesa,
desembarcando no Brasil em 1816 trazendo diversos artistas e artífices,
desprotegidos após a restauração francesa (HOIRISCH, RIBEIRO, p. 256, 2010).
Entre os ilustres profissionais, se encontrava Auguste Henri Victor Grandjean
de Montigny, prestigiado arquiteto francês que iria comandar a arquitetura
acadêmica em solo brasileiro. Assim que se estabeleceu no novo pais, o arquiteto foi
encarregado de projetar a futura Academia Imperial de Belas Artes, concluída em
1826, mas que recebeu outros fins até que uma década mais tarde recebeu o curso
de Arquitetura, dada a demora das condições intelectuais locais e a não-aceitação
da cultura francesa por parte dos integrantes lusos da corte real. Segundo
HOIRISCH e RIBEIRO (2010 apud ROCHA-PEIXOTO, 2000b, p.61), após a vinda
da Missão Francesa, podia-se dividir a arquitetura brasileira em duas: as
construções de origem portuguesa e de influência francesa.
As opiniões são controvérsias em relação aos benefícios da introdução
artística francesa. Alguns autores, como Darcy Ribeiro (apud ROCHA-PEIXOTO,
2000b, p.45) a enxergam como uma interrupção na magnifica produção barroca que
poderiam ter perpetuado e produzido diversas outras obras se não fosse a vinda da
Missão Francesa. Já o autor citado SANTOS, alega que as construções civis em
Lisboa após o terremoto já esboçavam características neoclássicas, antes de chegar
ao Brasil e também antes da chegada da corte portuguesa, já com os arquitetos
portugueses Manuel da Costa e José da Costa e Silva, em 1808.
O neoclassicismo foi o estilo arquitetônico escolhido como propagando do
Império em solo brasileiro, que junto com suas fundamentações racionais e
funcionais demonstravam o poder e a modernidade no período oitocentista.
Grandjean de Montigny foi o grande percussor dessa arquitetura, realizando
diversos projetos arquitetônicos e efêmeros para a corte. Alguns que se pode citar
são o Templo Consagrado de Minerva, antiga Praça do Comércio do Rio de Janeiro
e a sua casa, hoje conhecida como Solar de Montigny, na Gávea, reunindo aspectos
nacionais (varandas) e colunas gregas (HOIRISCH, RIBEIRO, p. 263, 2010).
O emprego dessa arquitetura – uma mescla dos ensinamentos de Montigny
Beaux-Arts com o da Academia Francesa de Belas Artes em Roma – era uma
ferramenta de civilizar e criar costumes cortesãos e de proporcionar a alta corte
construções condizentes à sua posição.
Os arquitetos derivados desses ensinamentos acadêmicos, pode-se citar o
arquiteto Manuel de Araújo Porto-Alegre, realizaram projetos de reformas, projetos
de edifícios civis e de arquitetura efêmera no Rio de Janeiro, como a antiga sede do
Banco do Brasil e da Alfandega; o matemático e engenheiro José Maria Rebello,
responsável pela obra do Hospital-geral da Santa Casa da Misericórdia (1852) e o
Hospício de São Pedro II (1852) juntamente com engenheiro-militar Joaquim
Cândido Guillobel, autor do Palácio Imperial de Petrópolis.
Infelizmente, pouquíssimas são as obras neoclássicas brasileiras construídas
fora dos limites do Rio de Janeiro, por ser a capital do país e moradia da monarquia,
foco de todo o desenvolvimento e sofisticação.
Por ser um artigo que relata acontecimentos históricos, as autoras se mantem
concentradas em transmitir informações de caráter acadêmico, consultando diversos
autores, a maioria apoiados na tese que o neoclássico importado pela Missão
Francesa e principalmente por Grandjean de Montigny, foi um grande instrumento de
difusão de cultura, costumes e modernização das práticas arquitetônicas e urbanas.
Embora a arquitetura barroca tenha tido uma maior divulgação em todo o pais, as
intenções simétricas e organizacionais solucionadas de maneira racional de fato
foram de grande valia e adequadas para o desenvolvimento econômico e social da
época e com a inauguração da Academia Imperial de Belas Artes, também foi fonte
de conhecimento e disseminação de diversas técnicas para o pais em formação.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
Carlos Pinheiro
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres
hcaslides
 
Grandejean de montigny ok
Grandejean de montigny okGrandejean de montigny ok
A arte do renascimento
A arte do renascimentoA arte do renascimento
A arte do renascimento
Thais Ribeiro
 
Portugal arte em redor de 1900
Portugal   arte em redor de 1900Portugal   arte em redor de 1900
Portugal arte em redor de 1900Ana Barreiros
 
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
Viollet Le Duc
Viollet Le DucViollet Le Duc
Viollet Le Duc
Chawana Bastos
 
Arquitetura & Urbanismo
Arquitetura & UrbanismoArquitetura & Urbanismo
Arquitetura & Urbanismo
Matheus Erik
 
O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter
O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richterO terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter
O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richterCardeal Costa Nunes
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
IrisC7
 
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"João Couto
 
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalinaMódulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Carla Freitas
 
Manuelino em portugal
Manuelino em portugalManuelino em portugal
Manuelino em portugalAna Luisa
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
Maria Gomes
 
A arte em portugal e o manuelino
A arte em portugal e o manuelinoA arte em portugal e o manuelino
A arte em portugal e o manuelino
nanasimao
 

Mais procurados (19)

O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres
 
Grandejean de montigny ok
Grandejean de montigny okGrandejean de montigny ok
Grandejean de montigny ok
 
A arte do renascimento
A arte do renascimentoA arte do renascimento
A arte do renascimento
 
Portugal arte em redor de 1900
Portugal   arte em redor de 1900Portugal   arte em redor de 1900
Portugal arte em redor de 1900
 
Vila penteado hoje
Vila penteado hojeVila penteado hoje
Vila penteado hoje
 
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
Museu Nacional Machado de Castro - Património Cultural e Paisagístico Portugu...
 
Viollet Le Duc
Viollet Le DucViollet Le Duc
Viollet Le Duc
 
A cultura da gare
A cultura da gareA cultura da gare
A cultura da gare
 
Arquitetura & Urbanismo
Arquitetura & UrbanismoArquitetura & Urbanismo
Arquitetura & Urbanismo
 
O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter
O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richterO terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter
O terramoto de 1 de novembro de 1755 que obteve grau 9 na escala de richter
 
BH Praça da Liberdade
BH Praça da LiberdadeBH Praça da Liberdade
BH Praça da Liberdade
 
Hau2 aula09
Hau2 aula09Hau2 aula09
Hau2 aula09
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
 
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
 
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalinaMódulo 7   caso pratico 2 lisboa pombalina
Módulo 7 caso pratico 2 lisboa pombalina
 
Manuelino em portugal
Manuelino em portugalManuelino em portugal
Manuelino em portugal
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
 
A arte em portugal e o manuelino
A arte em portugal e o manuelinoA arte em portugal e o manuelino
A arte em portugal e o manuelino
 

Semelhante a Resenha: Academia Imperial de Belas Artes

Arquitectura Em Portugal
Arquitectura Em PortugalArquitectura Em Portugal
Arquitectura Em Portugal
Carlos Vieira
 
Trabalho sobre Haussman
Trabalho sobre HaussmanTrabalho sobre Haussman
Trabalho sobre Haussman
Lizzie Guimaraes
 
Luis Barragan
Luis BarraganLuis Barragan
Luis Barragan
Rochelle Lima
 
05:. Paris
05:. Paris05:. Paris
05:. Paris
ARQ210AN
 
Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa
Andrea Dressler
 
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdfAula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
SilviaRaquelChiarell1
 
Resenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves BruandResenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves Bruand
IZIS PAIXÃO
 
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SPProjeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Luciana Paixão Arquitetura
 
aula 11 - Início séc. XX - parte II
aula 11 - Início séc. XX - parte IIaula 11 - Início séc. XX - parte II
aula 11 - Início séc. XX - parte IIarqbras
 
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de AzevedoResenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
IZIS PAIXÃO
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo Internacional
Carlos Vieira
 
07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de Berlim07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de Berlim
ARQ210AN
 
Patrimônio histórico cultural 1
Patrimônio histórico cultural 1Patrimônio histórico cultural 1
Patrimônio histórico cultural 1
Victor Barizon
 
Apostila urbanismo-ufpr-parte-2
Apostila urbanismo-ufpr-parte-2Apostila urbanismo-ufpr-parte-2
Apostila urbanismo-ufpr-parte-2
Mariana Rossoni
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaLucilia Fonseca
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaLucilia Fonseca
 
Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Lucilia Fonseca
 
História da Arte: Arte brasileira 3
História da Arte: Arte brasileira 3História da Arte: Arte brasileira 3
História da Arte: Arte brasileira 3
Raphael Lanzillotte
 

Semelhante a Resenha: Academia Imperial de Belas Artes (20)

Arquitectura Em Portugal
Arquitectura Em PortugalArquitectura Em Portugal
Arquitectura Em Portugal
 
Trabalho sobre Haussman
Trabalho sobre HaussmanTrabalho sobre Haussman
Trabalho sobre Haussman
 
Monografia Casa Modernista-Santa Cruz-SP
Monografia Casa Modernista-Santa Cruz-SPMonografia Casa Modernista-Santa Cruz-SP
Monografia Casa Modernista-Santa Cruz-SP
 
Luis Barragan
Luis BarraganLuis Barragan
Luis Barragan
 
05:. Paris
05:. Paris05:. Paris
05:. Paris
 
Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa
 
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdfAula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
Aula 2_Ecletismo e Neoclassicismo.pdf
 
Resenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves BruandResenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves Bruand
 
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SPProjeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
 
aula 11 - Início séc. XX - parte II
aula 11 - Início séc. XX - parte IIaula 11 - Início séc. XX - parte II
aula 11 - Início séc. XX - parte II
 
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de AzevedoResenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo Internacional
 
Arthur girotto
Arthur girottoArthur girotto
Arthur girotto
 
07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de Berlim07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de Berlim
 
Patrimônio histórico cultural 1
Patrimônio histórico cultural 1Patrimônio histórico cultural 1
Patrimônio histórico cultural 1
 
Apostila urbanismo-ufpr-parte-2
Apostila urbanismo-ufpr-parte-2Apostila urbanismo-ufpr-parte-2
Apostila urbanismo-ufpr-parte-2
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
 
Arte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporâneaArte portuguesa contemporânea
Arte portuguesa contemporânea
 
Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1Arte portuguesa contemporânea 1
Arte portuguesa contemporânea 1
 
História da Arte: Arte brasileira 3
História da Arte: Arte brasileira 3História da Arte: Arte brasileira 3
História da Arte: Arte brasileira 3
 

Mais de IZIS PAIXÃO

TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande AlvarengaTFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
IZIS PAIXÃO
 
Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
Complexo Cultural e Esportivo Grande AlvarengaComplexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
IZIS PAIXÃO
 
Estudos de Caso: projetos hospitalares
Estudos de Caso: projetos  hospitalaresEstudos de Caso: projetos  hospitalares
Estudos de Caso: projetos hospitalares
IZIS PAIXÃO
 
Estudos de Caso de Projetos de Arquitetura de Interiores
Estudos de Caso de Projetos de Arquitetura de InterioresEstudos de Caso de Projetos de Arquitetura de Interiores
Estudos de Caso de Projetos de Arquitetura de Interiores
IZIS PAIXÃO
 
Estudo de Caso Berklee College of Music - EUA
Estudo de Caso Berklee College of Music - EUAEstudo de Caso Berklee College of Music - EUA
Estudo de Caso Berklee College of Music - EUA
IZIS PAIXÃO
 
Analise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean Nouvel
Analise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean NouvelAnalise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean Nouvel
Analise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean Nouvel
IZIS PAIXÃO
 
Resenha: Desinfectório Central
Resenha: Desinfectório CentralResenha: Desinfectório Central
Resenha: Desinfectório Central
IZIS PAIXÃO
 
Resenha: Residencia Bettega 1949
Resenha: Residencia Bettega 1949Resenha: Residencia Bettega 1949
Resenha: Residencia Bettega 1949
IZIS PAIXÃO
 
Resenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria GamboaResenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria Gamboa
IZIS PAIXÃO
 
Relatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol Báico
Relatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol BáicoRelatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol Báico
Relatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol Báico
IZIS PAIXÃO
 
Relatório de Visita Técnica: Memorial de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Memorial de CuritibaRelatório de Visita Técnica: Memorial de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Memorial de Curitiba
IZIS PAIXÃO
 
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de CuritibaRelatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
IZIS PAIXÃO
 
Relatório de Visita Técnica: Casa de Vidro
Relatório de Visita Técnica: Casa de VidroRelatório de Visita Técnica: Casa de Vidro
Relatório de Visita Técnica: Casa de Vidro
IZIS PAIXÃO
 
Resenha Modernismo Pragmatico
Resenha Modernismo PragmaticoResenha Modernismo Pragmatico
Resenha Modernismo Pragmatico
IZIS PAIXÃO
 
Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)
Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)
Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)
IZIS PAIXÃO
 
Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil
Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil
Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil
IZIS PAIXÃO
 

Mais de IZIS PAIXÃO (16)

TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande AlvarengaTFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
TFG Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
 
Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
Complexo Cultural e Esportivo Grande AlvarengaComplexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
Complexo Cultural e Esportivo Grande Alvarenga
 
Estudos de Caso: projetos hospitalares
Estudos de Caso: projetos  hospitalaresEstudos de Caso: projetos  hospitalares
Estudos de Caso: projetos hospitalares
 
Estudos de Caso de Projetos de Arquitetura de Interiores
Estudos de Caso de Projetos de Arquitetura de InterioresEstudos de Caso de Projetos de Arquitetura de Interiores
Estudos de Caso de Projetos de Arquitetura de Interiores
 
Estudo de Caso Berklee College of Music - EUA
Estudo de Caso Berklee College of Music - EUAEstudo de Caso Berklee College of Music - EUA
Estudo de Caso Berklee College of Music - EUA
 
Analise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean Nouvel
Analise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean NouvelAnalise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean Nouvel
Analise Arquitetônica do Serpentine Pavilion (2010) - Londres 2010, Jean Nouvel
 
Resenha: Desinfectório Central
Resenha: Desinfectório CentralResenha: Desinfectório Central
Resenha: Desinfectório Central
 
Resenha: Residencia Bettega 1949
Resenha: Residencia Bettega 1949Resenha: Residencia Bettega 1949
Resenha: Residencia Bettega 1949
 
Resenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria GamboaResenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria Gamboa
 
Relatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol Báico
Relatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol BáicoRelatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol Báico
Relatório de Horas Complementares - língua estrangeira: Espanhol Báico
 
Relatório de Visita Técnica: Memorial de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Memorial de CuritibaRelatório de Visita Técnica: Memorial de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Memorial de Curitiba
 
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de CuritibaRelatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
 
Relatório de Visita Técnica: Casa de Vidro
Relatório de Visita Técnica: Casa de VidroRelatório de Visita Técnica: Casa de Vidro
Relatório de Visita Técnica: Casa de Vidro
 
Resenha Modernismo Pragmatico
Resenha Modernismo PragmaticoResenha Modernismo Pragmatico
Resenha Modernismo Pragmatico
 
Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)
Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)
Resenha: A ARQUITETURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL (Lucio Costa)
 
Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil
Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil
Resumo: Quadro da Arquitetura no Brasil
 

Último

Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
carlaslr1
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 

Resenha: Academia Imperial de Belas Artes

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ ARQUITETURA E URBANISMO IZIS FERREIRA PAIXÃO RESENHA ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES: SUA CRIAÇÃO E SEUS ARQUITETOS HOIRISCH, Marisa Hoirisch e Rosina Trevisan M. Ribeiro SANTO ANDRÉ – SP 2017
  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ ARQUITETURA E URBANISMO Disciplina: História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo Prof.: Enrique Staschower Aluna: Izis Ferreira Paixão RA: 718682 RESENHA ACADEMIA IMPERIAL DE BELAS ARTES: SUA CRIAÇÃO E SEUS ARQUITETOS HOIRISCH, Marisa Hoirisch e Rosina Trevisan M. Ribeiro SANTO ANDRÉ – SP 2017
  • 3. RESENHA HOIRISCH, Marisa; Arquiteta; RIBEIRO, Rosina Trevisan M.; Academia Imperial de Belas Artes: sua criação e seus arquitetos (pg – 252 a 271)- Universidade Federal do Rio de Janeiro; Rio de Janeiro; Brasil – 2010. Por Izis Ferreira Paixão, estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Fundação Santo André Com o intuito da divulgação sobre o histórico da primeira faculdade de arquitetura brasileira, cujo o principal percussor foi o renomado arquiteto francês Grandjean de Montigny que com sua abordagem neoclássica reformulou a paisagem carioca, reconfigurando o cenário imperial para o mundo civilizado, o artigo contextualiza esse período de transformações com a vinda da família real e a corte ao Brasil em 1808, ocupando edifícios e até mesmo residências de moradores. Segundo as autoras, após a mudança de colônia para Império, o Rio de Janeiro passou por diversas mudanças políticas, sociais e econômicas, uma vez que passou a ser cenário de grandes celebrações reais e movimentação em seus portos, no entanto, as cidades se desenvolviam de forma lenta e uma vez que não haviam escolas grande parte da população era analfabeta. Como solução, o príncipe regente decidiu criar um centro de aprendizagem artística e técnico-profissional com o intuito de civilizar e transformar a nova capital, uma revolução artística que ficou conhecida como a Missão Artística Francesa, desembarcando no Brasil em 1816 trazendo diversos artistas e artífices, desprotegidos após a restauração francesa (HOIRISCH, RIBEIRO, p. 256, 2010). Entre os ilustres profissionais, se encontrava Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, prestigiado arquiteto francês que iria comandar a arquitetura acadêmica em solo brasileiro. Assim que se estabeleceu no novo pais, o arquiteto foi encarregado de projetar a futura Academia Imperial de Belas Artes, concluída em 1826, mas que recebeu outros fins até que uma década mais tarde recebeu o curso de Arquitetura, dada a demora das condições intelectuais locais e a não-aceitação da cultura francesa por parte dos integrantes lusos da corte real. Segundo HOIRISCH e RIBEIRO (2010 apud ROCHA-PEIXOTO, 2000b, p.61), após a vinda da Missão Francesa, podia-se dividir a arquitetura brasileira em duas: as construções de origem portuguesa e de influência francesa. As opiniões são controvérsias em relação aos benefícios da introdução artística francesa. Alguns autores, como Darcy Ribeiro (apud ROCHA-PEIXOTO, 2000b, p.45) a enxergam como uma interrupção na magnifica produção barroca que poderiam ter perpetuado e produzido diversas outras obras se não fosse a vinda da Missão Francesa. Já o autor citado SANTOS, alega que as construções civis em Lisboa após o terremoto já esboçavam características neoclássicas, antes de chegar ao Brasil e também antes da chegada da corte portuguesa, já com os arquitetos portugueses Manuel da Costa e José da Costa e Silva, em 1808.
  • 4. O neoclassicismo foi o estilo arquitetônico escolhido como propagando do Império em solo brasileiro, que junto com suas fundamentações racionais e funcionais demonstravam o poder e a modernidade no período oitocentista. Grandjean de Montigny foi o grande percussor dessa arquitetura, realizando diversos projetos arquitetônicos e efêmeros para a corte. Alguns que se pode citar são o Templo Consagrado de Minerva, antiga Praça do Comércio do Rio de Janeiro e a sua casa, hoje conhecida como Solar de Montigny, na Gávea, reunindo aspectos nacionais (varandas) e colunas gregas (HOIRISCH, RIBEIRO, p. 263, 2010). O emprego dessa arquitetura – uma mescla dos ensinamentos de Montigny Beaux-Arts com o da Academia Francesa de Belas Artes em Roma – era uma ferramenta de civilizar e criar costumes cortesãos e de proporcionar a alta corte construções condizentes à sua posição. Os arquitetos derivados desses ensinamentos acadêmicos, pode-se citar o arquiteto Manuel de Araújo Porto-Alegre, realizaram projetos de reformas, projetos de edifícios civis e de arquitetura efêmera no Rio de Janeiro, como a antiga sede do Banco do Brasil e da Alfandega; o matemático e engenheiro José Maria Rebello, responsável pela obra do Hospital-geral da Santa Casa da Misericórdia (1852) e o Hospício de São Pedro II (1852) juntamente com engenheiro-militar Joaquim Cândido Guillobel, autor do Palácio Imperial de Petrópolis. Infelizmente, pouquíssimas são as obras neoclássicas brasileiras construídas fora dos limites do Rio de Janeiro, por ser a capital do país e moradia da monarquia, foco de todo o desenvolvimento e sofisticação. Por ser um artigo que relata acontecimentos históricos, as autoras se mantem concentradas em transmitir informações de caráter acadêmico, consultando diversos autores, a maioria apoiados na tese que o neoclássico importado pela Missão Francesa e principalmente por Grandjean de Montigny, foi um grande instrumento de difusão de cultura, costumes e modernização das práticas arquitetônicas e urbanas. Embora a arquitetura barroca tenha tido uma maior divulgação em todo o pais, as intenções simétricas e organizacionais solucionadas de maneira racional de fato foram de grande valia e adequadas para o desenvolvimento econômico e social da época e com a inauguração da Academia Imperial de Belas Artes, também foi fonte de conhecimento e disseminação de diversas técnicas para o pais em formação.