Este guia fornece recomendações sobre protocolos de biossegurança para profissionais de odontologia, incluindo cuidados com equipamentos de proteção individual, limpeza e esterilização de instrumentos, e medidas a serem tomadas em caso de acidentes.
Devemos ter algumas precauções no ambiente hospitalar. O vestuário adequado para cada setor é um dos primeiros passos para a prevenção de contaminação. Utilizar os EPI sempre que houver risco de contato com material contaminado e em procedimentos que possam gerar respingos de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções, para nossa proteção e dos demais pacientes.
Manual de biossegurança da clínica Dental Care desenvolvido em 2014 com o intuito de padronizar os processos de biossegurança e aumentar o cuidado com a segurança da equipe profissional e paciente.
Devemos ter algumas precauções no ambiente hospitalar. O vestuário adequado para cada setor é um dos primeiros passos para a prevenção de contaminação. Utilizar os EPI sempre que houver risco de contato com material contaminado e em procedimentos que possam gerar respingos de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções, para nossa proteção e dos demais pacientes.
Manual de biossegurança da clínica Dental Care desenvolvido em 2014 com o intuito de padronizar os processos de biossegurança e aumentar o cuidado com a segurança da equipe profissional e paciente.
Apresentação sobre processo a biossegurança na podologia, aborda os principais riscos ambientais dentro da área e alerta para a forma correta de esterilizar os instrumentais críticos, usando a autoclave.
Confira tudo que aconteceu no Stand KaVo durante o 30º
Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, realizado de
28 a 31 de janeiro de 2012, no Expo Center Norte em São Paulo/SP.
Apresentação sobre processo a biossegurança na podologia, aborda os principais riscos ambientais dentro da área e alerta para a forma correta de esterilizar os instrumentais críticos, usando a autoclave.
Confira tudo que aconteceu no Stand KaVo durante o 30º
Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, realizado de
28 a 31 de janeiro de 2012, no Expo Center Norte em São Paulo/SP.
Revista OdontoMagazine - Especial Peças de MãoKaVo do Brasil
Confira a matéria especial da Revista OdontoMagazine (Ed. 10 - Novembro/2011) sobre a esterilização de peças de mão e que ainda comenta a nova linha de instrumentos da KaVo, a KaVo 500.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Este guia de Biossegurança foi elaborado pela KaVo para oferecer
aos profissionais de odontologia a oportunidade de adequar
suas rotinas no consultório odontológico.
A preocupação não é exclusiva com o atendimento ao paciente,
os protocolos de biossegurança são para prevenção e cuidados
com a saúde do dentista e equipe também.
Guia de Biossegurança 01
3. Recomendações segundo a ANVISA
Utilize Equipamentos de Proteção Individual - EPI. Mantenha as caixas de descarte dispostas em
locais visíveis e de fácil acesso. Não preencha-as
Lave as mãos sempre: antes de calçar as luvas e
acima do limite de 2/3 de sua capacidade total.
depois de retirá-las.
Efetue o transporte dos resíduos com cautela
Antes de utilizar os artigos em outro paciente, para evitar acidentes.
submeta-os à limpeza, desinfecção e/ou esterilização.
Durante os procedimentos com luvas,
Transfira os materiais e artigos, durante o não atenda telefone, abra portas usando
trabalho a quatro mãos, com toda a atenção maçanetas, nem toque com as mãos em
e, sempre que possível, utilizando uma bandeja. locais passíveis de contaminação.
Manipule cuidadosamente o material Utilize luvas grossas de borracha ou nitrílica
perfuro-cortante. Não reencape, entorte, de cano longo durante os processos de limpeza
quebre ou retire as agulhas das seringas. de instrumentais e superfícies.
Se o paciente precisar de complementação
Utilize luvas de látex para atividades
anestésica de uma única seringa, a agulha
clínicas e estéreis para procedimentos
pode ser reencapada pela técnica de deslizar
cirúrgicos. As luvas devem ser descartadas
a agulha para dentro da tampa deixada sobre
a cada paciente.
uma superfície (bandeja do instrumental ou
mesa auxiliar). Quando houver necessidade de manusear
artigos fora do campo de trabalho, utilize
Não toque em olhos, nariz, boca, máscara luvas de plástico, como sobreluvas.
ou cabelo durante a realização dos
procedimentos. No manuseio de artigos esterilizados,
utilize luvas de amianto, couro ou
Não se alimente, beba ou fume no consultório.
aramida.
Guia de Biossegurança 02
4. Manutenção Geral dos Equipamentos
Diariamente:
Realizar a organização, incluindo material de consumo.
A cada 06 meses:
Manutenção preventiva da autoclave.
Anual:
Limpeza da caixa d’água e controle de pragas urbanas.
Dedetização:
A ser realizada por empresa especializada e que emita certificado.
Medidas após exposição ocupacional a material biológico
Em caso de exposição percutânea ou cutânea, lave exaustivamente com água e sabão.
Não esprema o local.
Após exposição em mucosas, a lavagem exaustiva com água ou solução fisiológica
é recomendada.
É contra-indicada a utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído.
Procure o serviço de referência em acidentes com material biológico da sua cidade.
1. Cuidados e rotina com as superfícies
Realize a desinfecção com álcool 70% a cada troca de paciente
Cadeiras
Equipamentos
Periféricos
Bancadas
Guia de Biossegurança 03
5. 2. Limpeza
Realizada manualmente ou por meio de lavadoras automáticas
para remoção da sujidade.
Como fazer a limpeza:
- A limpeza dos artigos deve ocorrer
imediatamente após o uso.
- Faça a imersão dos instrumentos
em recipiente plástico com tampa,
contendo água e detergente enzimático.
- O preparo da solução e o tempo de
imersão devem seguir as orientações
recomendadas pelo fabricante.
O que devo usar?
Escova macia e cabo longo.
Pia com cuba profunda e
específica para este fim.
Torneira com jato direcionável.
Importante!
O profissional responsável por esta etapa do processo deverá usar EPI
(Equipamento de Proteção Individual) completo:
Luva Grossa | Avental Impermeável | Gorro | Óculos | Máscara | Sapato fechado
Antes de passar para a próxima etapa, enxágue o instrumental abundantemente
em água corrente.
Guia de Biossegurança 04
6. 3. Secagem
Deve ser criteriosa para evitar que a umidade interfira nos processos.
O que devo usar?
Pano limpo e seco,
tipo compressa dupla
(exclusivo para esta
finalidade)
Inspeção
Após a secagem, fazer inspeção cuidadosa com
lupa para confirmação da limpeza adequada.
4. Empacotamento
A embalagem deve permitir a penetração do agente esterilizante e proteger
os artigos de modo a assegurar a esterilidade até sua abertura para utilização.
O que posso usar para
embalar o instrumental?
Papel grau cirúrgico
Papel crepado
TNT,
Tyvek
Caixas metálicas perfuradas.
Importante!
As embalagens devem ser identificadas antes da esterilização.
Proibido:
• O uso de papel manilha, papel toalha e papel Kraft
• Reutilizar as embalagens
Guia de Biossegurança 05
7. 5. Esterilização
É obrigatório o uso de Autoclave.
Fluxo para turbinas e instrumentos rotatórios
1. Acione a turbina por 30 segundos para promover o fluxo de água através
das tubulações internas da peça. Utilize um saco plástico na extremidade para
evitar a formação de aerossol.
2. Limpe o instrumento externamente com sabão neutro ou detergente
enzimático.
3. Lubrifique o instrumento com óleo lubrificante UNIspray - de acordo com
as instruções de lubrificação na página seguinte.
4. Após a lubrificação, embale os instrumentos para esterilização.
5. Realize a esterilização em autoclave. Após a esterilização, retire imediatamente
o instrumento da autoclave e armazene-o em local apropriado.
6. Antes de colocar o instrumento em uso, acople-o na mangueira e acione-o
durante alguns segundos, para eliminar o possível excesso de óleo.
Guia de Biossegurança 06
8. Dicas para lubrificação e conservação dos seus instrumentos
Lubrifique o instrumento com UNIspray, acionando-o por
1 2 a 3 segundos. Lembre-se que o UNIspray deve estar na
posição vertical e o instrumento na posição horizontal.
Lubrifique sempre o instrumento conforme orientado no Identifique o tipo de encaixe
frasco. do seu instrumento
1A
Bico aplicador para
encaixe Borden (com
ponteira). Encaixe
sempre no furo maior.
1B
Bico aplicador para
encaixe INTRA (sem
2 Uma vez ao dia, lubrifique a pinça com UNIspray,
acionando-o de 1 a 2 segundos. Utilize sempre
ponteira).
o bico aplicador para encaixe Borden.
1C
Bico aplicador para
encaixe MULTIflex
(sem ponteira).
Após todos esses cuidados, os
3 instrumentos estão prontos para
esterilização.
Importante!
• Lubrifique os instrumentos, impreterivelmente, antes de cada ciclo de esterilização e a cada
turno de trabalho (no mínimo duas vezes ao dia).
• Não realize submersão do instrumento em banho de desinfecção.
• O UNIspray vem acompanhado de 1 bico aplicador para 2 encaixes - Sistema Borden e INTRA.
•Antes de realizar a lubrificação, identifique o tipo de encaixe correto.
6. Armazenamento
Em local exclusivo: armários fechados, protegidos da poeira e da umidade.
Guia de Biossegurança 07
9. 7. Validação do processo de esterilização
Deverá ser comprovado por meio de monitoramento físico, químico e biológico.
- É necessário realizar testes biológicos para atestar a eficiência do processo de
esterilização, uma vez por semana (ANVISA, 2006).
- Faça testes químicos, por meio de indicadores multiparamétricos e integradores
químicos internos, que monitoram cada pacote para certificar-se de que houve
penetração do agente esterilizante, atingindo os parâmetros necessários a cada
tipo de esterilização.
Controle da Eficácia da Esterilização:
Fazer o registro dos resultados no caderno próprio para anotação
Quem Faz:
Auxiliares Odontológicos: TSBs ou ASBs devidamente capacitados
Quando Faz:
De acordo com o andamento da clínica. Sugerimos fazer o teste
biológico na sexta feira.
Importante!
Colocar o indicador em todos os pacotes, no local de maior dificuldade de
penetração do agente esterilizante (ANVISA, 2006).
8. Descarte de Resíduos
Resíduos contaminados:
- Saco de lixo branco: com identificação
de lixo contaminado.
- Materiais pérfuro-cortantes: descartados
em recipientes estanques com proteção.
- Revelador e fixador: devem ser colocados em frascos
plásticos após o uso e recolhidos por empresas especializadas.
Resíduos comuns:
- São descartados em lixo comum.
Guia de Biossegurança 08
10. Referências Bibliográficas
Documento elaborado por:
Prof. Angela Mª Aly Cecílio-CD/MSc
Prof. Yara Yatiyo Yassuda-CD/MSc
Informe técnico em 01/09: Princípios básicos para limpeza de Instrumental
cirúrgico em serviços de saúde
Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos - Uipea
Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde - GGTES
Guideline for Disinfection and Sterilization in Healthcare Facilities, 2008
William A. Rutala, Ph.D., M.P.H., David J. Weber, M.D., M.P.H.1, 2, and
the Healthcare Infection Control Practices Advisor Committee (HICPAC)
Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos
ANVISA, 2006
Guidelines for Infection Control in Dental Health-Care Settings, 2003
Morbidity and Mortality Weekly Report Recommendations and Reports December 19, 2003 /
Vol. 52 / No. RR-17 department of health and human services Centers for Disease Control
and Prevention
Graziano KU. Processos de Limpeza, desinfecção e esterilização dos
artigos odonto-médico-hospitalares e cuidados com o ambiente em
Centro Cirúrgico
In: Lacerda R. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico. São Paulo; Atheneu 2000. p.163-195
Guia de Biossegurança 09